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Grandes Navegações
Felipe e Pietro
Turma : 52
Professora : Thailisi
Instrumentos
A expansão portuguesa obrigou a uma evolução bastante rápida
da Ciência Náutica, uma vez que se tornou necessário superar
novos obstáculos. Os Portugueses praticavam uma navegação de
cabotagem, utilizando a barca e o barinel, embarcações pequenas
e frágeis, até ao século XV, altura em que foram substituidos pela
Caravela e pela Nau. O desenvolvimento da navegação
astronómica com novos instrumentos e técnicas de navegação e
os progressos da Cartografia permitiram que os portugueses se
aventurassem «por mares nunca dantes navegados».
O astrolábio era um instrumento naval antigo, usado para medir a
altura dos astros acima do horizonte e para determinar a posição
dos astros no céu, tendo sido usado, durante muito tempo, como
instrumento para a navegação marítima.
O quadrante, que tinha a forma de um quarto de círculo graduado
de 0º a 90º e um fio de prumo no centro, tinha duas pínulas com
um orifício, por onde se fazia pontaria à Estrela Polar. Este
instrumento permitia determinar a distância entre o ponto de
partida e o lugar onde a embarcação se encontrava, cujo o cálculo
se baseava na altura desse astro.
Bússola
A bússola foi provavelmente o instrumento de
navegação e orientação mais usado durante os
descobrimentos. Esta “pequena caixa” de madeira
é compostas por uma agulha magnetizada
colocada num plano horizontal e suspensa pelo
seu centro de gravidade, que aponta sempre para
o eixo norte-sul, ao seguir a direcção do norte
magnético da Terra, indicando-nos o Norte.
Balestilha
Este instrumento, que se supõe ter sido inventado
pelos portugueses, é extremamente simples,
sendo constituído por uma vara de madeira de
secção quadrada e tendo cerca de 80 centímetros
de comprimento. A sua função era medir a altura
(em graus) que une o horizonte ao astro e, dessa
forma, determinar os azimutes, antes e depois da
sua passagem meridiana.
Caravela
A caravela foi uma embarcação criada pelos
portugueses e usada durante a época dos
descobrimentos nos séculos XV e XVI. Era uma
embarcação rápida, de fácil manobra, capaz de
bolinar e que, em caso de necessidade, podia ser
movida a remos. Com cerca de 25 m de
comprimento, 7 m de boca e 3 m de calado
deslocava cerca de 50 toneladas, tinha 2 ou 3
mastros, convés único e popa sobrelevada. As
velas latinas (triangulares) permitiam-lhe bolinar
(navegar em ziguezague contra o vento).
Nau
Nau é uma denominação genérica dada a navios
de grande porte até o século XV usados em
viagens de grande percurso. Durante a época dos
Descobrimentos, houve uma evolução dos tipos
de navio utilizados.
De grande porte, como castelos de proa e de
popa, com dois, três ou quatro mastros, e com
duas ou três ordens de velas sobrepostas, as
naus eram imponentes e de armação
arredondada, chegando a ter 600 toneladas no
auge da Carreira da Índia.
Mapa - portulano
Um portulano (do latim "portus", porto), ou
portolano, é uma antiga carta náutica Europeia,
datada do século XIII ou posterior. Estes mapas
primitivos de origem italiana eram manuscritos em
pergaminho. Não dispunham de um sistema de
coordenadas geográficas (latitude e longitude),
mas sim de rectas direcionais (linhas
loxodrómicas ou de rumo) a partir de uma rosa-
dos-ventos principal. Este tipo de traçado permitia
calcular os pontos de acerto de rota de
navegação com o simples auxílio da bússola.
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Grandes Navegações e os Instrumentos dos Descobrimentos

  • 1. Grandes Navegações Felipe e Pietro Turma : 52 Professora : Thailisi Instrumentos
  • 2. A expansão portuguesa obrigou a uma evolução bastante rápida da Ciência Náutica, uma vez que se tornou necessário superar novos obstáculos. Os Portugueses praticavam uma navegação de cabotagem, utilizando a barca e o barinel, embarcações pequenas e frágeis, até ao século XV, altura em que foram substituidos pela Caravela e pela Nau. O desenvolvimento da navegação astronómica com novos instrumentos e técnicas de navegação e os progressos da Cartografia permitiram que os portugueses se aventurassem «por mares nunca dantes navegados». O astrolábio era um instrumento naval antigo, usado para medir a altura dos astros acima do horizonte e para determinar a posição dos astros no céu, tendo sido usado, durante muito tempo, como instrumento para a navegação marítima. O quadrante, que tinha a forma de um quarto de círculo graduado de 0º a 90º e um fio de prumo no centro, tinha duas pínulas com um orifício, por onde se fazia pontaria à Estrela Polar. Este instrumento permitia determinar a distância entre o ponto de partida e o lugar onde a embarcação se encontrava, cujo o cálculo se baseava na altura desse astro.
  • 3. Bússola A bússola foi provavelmente o instrumento de navegação e orientação mais usado durante os descobrimentos. Esta “pequena caixa” de madeira é compostas por uma agulha magnetizada colocada num plano horizontal e suspensa pelo seu centro de gravidade, que aponta sempre para o eixo norte-sul, ao seguir a direcção do norte magnético da Terra, indicando-nos o Norte.
  • 4. Balestilha Este instrumento, que se supõe ter sido inventado pelos portugueses, é extremamente simples, sendo constituído por uma vara de madeira de secção quadrada e tendo cerca de 80 centímetros de comprimento. A sua função era medir a altura (em graus) que une o horizonte ao astro e, dessa forma, determinar os azimutes, antes e depois da sua passagem meridiana.
  • 5. Caravela A caravela foi uma embarcação criada pelos portugueses e usada durante a época dos descobrimentos nos séculos XV e XVI. Era uma embarcação rápida, de fácil manobra, capaz de bolinar e que, em caso de necessidade, podia ser movida a remos. Com cerca de 25 m de comprimento, 7 m de boca e 3 m de calado deslocava cerca de 50 toneladas, tinha 2 ou 3 mastros, convés único e popa sobrelevada. As velas latinas (triangulares) permitiam-lhe bolinar (navegar em ziguezague contra o vento).
  • 6. Nau Nau é uma denominação genérica dada a navios de grande porte até o século XV usados em viagens de grande percurso. Durante a época dos Descobrimentos, houve uma evolução dos tipos de navio utilizados. De grande porte, como castelos de proa e de popa, com dois, três ou quatro mastros, e com duas ou três ordens de velas sobrepostas, as naus eram imponentes e de armação arredondada, chegando a ter 600 toneladas no auge da Carreira da Índia.
  • 7. Mapa - portulano Um portulano (do latim "portus", porto), ou portolano, é uma antiga carta náutica Europeia, datada do século XIII ou posterior. Estes mapas primitivos de origem italiana eram manuscritos em pergaminho. Não dispunham de um sistema de coordenadas geográficas (latitude e longitude), mas sim de rectas direcionais (linhas loxodrómicas ou de rumo) a partir de uma rosa- dos-ventos principal. Este tipo de traçado permitia calcular os pontos de acerto de rota de navegação com o simples auxílio da bússola.