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Planejamento Ambiental
Aula 13 – Metodologias de Avaliação de Impactos
Conceito
A formulação de critérios de avaliação serve como
forma de melhorar a compreensão sobre o
planejamento e, com isso, sua execução.
Porém os critérios devem auxiliar os planejadores
e não serem vistos como algo inquestionável a
ser seguido, resultado de uma norma ou teoria da
moda. Os planejadores devem ser estimulados a
formular alterações e adições que julgarem
pertinentes a critérios pré-estabelecidos.
Conceito
As metodologias de avaliação ambiental geralmente
são escolhido devido à facilidade de aplicação e
baixo custo, sendo instrumentos possíveis de
serem aplicados por gestores públicos e
tomadores de decisão em geral. São utilizados
para analisar a tendência a sustentabilidade
ambiental .
Conceito
A seleção de uma determinada metodologia de avaliação,
deverá estar em função da atividade do projeto concreto, dos
seus objetivos, de se avaliarem aspectos parciais ou de se
considerar a totalidade do projeto ou atividade.
Numa primeira fase de elaboração do estudo, a relação causaefeito deve planear-se de forma aberta, com identificação dos
fatores ambientais e delimitação do sistema no sentido
espacial e temporal.
Posteriormente, numa segunda fase, há que determinar a
magnitude do impacto, não existindo em muitos casos uma
relação direta entre esta e o volume da obra ou projeto.
Conceito
São conhecidas mais de 50 metodologias de avaliação de
impacto ambiental, sendo muito poucas as que gozam de
uma aplicação sistemática.
Os instrumentos com que conta no processo de realização dos
EIA podem agrupar-se basicamente em:
- Métodos ou modelos de identificação (questionários, matrizes
etc.);

- Métodos ou modelos de previsão (Modelos matemáticos,
físicos, experimentos etc.);
- Métodos ou modelos de avaliação (cálculos etc.).
Métodos e técnicas

Os métodos e técnicas de avaliação ambiental
podem ser encontrados nas literaturas de
diversas formas como: métodos ad hoc, listas
de controle (checklists), matrizes de impacto
ou de causa-efeito (Matriz de Leopold e outras),
redes de fluxo ou diagramas de interação,
superposição de cartas (SIG) e modelos de
simulação (físicos, matemáticos e ecológicos),
cada um com sua peculiaridade.
Métodos Ad Hoc
Os métodos ad hoc consistem na criação de grupos
de trabalho formados por profissionais
multidisciplinares, em que se organizam em
reuniões técnicas para obterem informações a
respeito dos prováveis impactos ambientais do
projeto, possuindo a vantagem da utilização de um
curto tempo para a tomada de decisões, entretanto,
possui um alto grau de subjetividade, levando a
legislação vigente à não permitir sua utilização como
um método de AIA.
Métodos Ad Hoc
Propõe os seguintes cuidados na sua aplicação:
• as questões devem ser objetivas;
• o consultado deve ser bem informado sobre perguntas e
objetivos a serem discutidos;
• devem-se garantir respostas curtas, se possível na forma de
árvore dicotômica;
• as questões devem ser organizadas de forma a facilitar a
organização de um banco de respostas;

• a linguagem deve ser acessível;
Métodos Ad Hoc
• aconselha-se a existência de mais de um avaliador;
• devem-se criar meios para garantir a devolução dos
questionários;
• deve-se garantir um percentual representativo de cada
grupo envolvido (para representar as diversas opiniões ou
interesses);
• deve-se garantir o anonimato dos consultados; e

• deve-se decidir previamente a proporção de consenso
desejado.
Listagens de controle
Os checklists são listagens de controle que podem ser de
diversas formas como simples, descritivas, escalares ou
escalares ponderadas.
A listagem simples enumera os fatores ou indicadores
ambientais que podem estar associados a parâmetros de
ações do projeto, fazendo um diagnóstico ambiental da
área de influência.
A descritiva lista orientações para análises a partir de
fontes de dados e questionários com isto, além de fazer o
diagnóstico ambiental da área de influência também faz a
análise dos impactos.
Listagens de controle

A escalar faz uma escala de valores com a
lista de fatores de impactos ambientais, com
isto é possível comparar alternativas, também.
E a escalar ponderada, faz o mesmo das
escalares incluindo o grau de importância
dos impactos com a ponderação adotada.
Listagens de controle
Estes checklists são importantes para a enumeração
dos fatores a serem avaliados podendo evitar
impactos ambientais mais graves, porém, não
identificam se os impactos são diretos ou
indiretos, não consideram a relação tempoespaço, não analisam interação entre os fatores
e nem a magnitude dos impactos, sendo assim,
este método também trará resultados subjetivos.
Lista de verificação de características ambientais

Departament of environmental Addairs 1992, apud. Sánchez
Matrizes de interação

As matrizes de interação relacionam
fatores com ações gerando relações de
causa e feito o que identifica os impactos
ambientais diretos, com boa disposição visual,
simplicidade na elaboração e baixo custo, mas
ainda não são consideradas as características
espaciais dos impactos.
Matrizes de interação

Seu exemplo clássico é a matriz desenvolvida
por Leopold et al. (1971; citados por Shopley e
Fuggle, 1984). Nessa matriz são listadas uma
centena de ações em um eixo e oitenta e oito
características ambientais e humanas no outro.
Para sua aplicação, utiliza-se uma escala de 10
pontos para avaliar os impactos das ações sobre
o ambiente.
Matrizes de interação
Os impactos são avaliados segundo sua magnitude e
importância, sendo a primeira referente ao grau,
extensão ou escala do impacto (tamanho da área e
gravidade de seu efeito), e a segunda ao significado
do impacto para a população.

A magnitude, nesse método, refere-se à medida da
extensão do impacto; e a importância, à medida da
relevância do impacto e do fator ambiental afetado
diante de outros impactos e das características
ambientais da área afetada.
Matrizes de interação
As matrizes podem ser divididas em função dos
conteúdos de seus eixos:
• matrizes elementos-atividades, usadas para
apresentar os efeitos que cada atividade causa sobre
elementos do meio, sendo exemplo, a matriz de
Leopold;
• matrizes elementos-elementos, usadas para
relacionar efeitos primários e secundários;
Matrizes de interação
• matrizes atividades-atividades, usadas, por
exemplo, para analisar a possibilidade de atividades
diferentes serem desenvolvidas no mesmo espaço; e
• matrizes de integração de classificação, usadas
para reunir diferentes classificações, por exemplo,
obter uma classificação integrada de classes de
capacidade de uso da terra com classes de impacto
previsto para uma determinada atividade.
Matriz de identificação

Matriz de identificação de impactos
ambientais. Pequena mineração de
bauxita
Matriz de impactos

A matriz de impactos gerada compõe-se dos impactos
ambientais considerados neste trabalho, numerados e
destacadas de forma a melhor identificação dos mesmos

Braz. J. Aquat. Sci. Technol., 2005
Matriz de interação de impactos entre as ações que as funções
urbanas demandam na bacia hidrográfica e os fatores
ambientais

Rutkowski,1999 apud Santos
Matriz de impactos
- Leopold

miliarium.com

1//3-/r/-3
=
(magnitude)/(importância)
(valor
ou
sentido)/
(reversibilidade)/(magnitude
x
importância). Os números São atribuídos
às propriedades dos impactos numa escala
crescente de 0 a 5; magnitude,
Importância. O sinal + ou – refere-se ao
sentido e as letras r e i referem-se à
reversibilidade. O produto Da matriz é
obtido por magnitude x importância, e os
totais, por simples soma dos produtos.
Matriz
Leopold –
Ribeirão
Anhumas

•

Giovana, Mônica e Livia 2012
Matriz de Análise Estratégica
Um exemplo de matriz, proposta
para o planejamento de unidades
de conservação, é apresentada
pelo IBAMA (2002).

Essa matriz, denominada Matriz de Análise
Estratégica, permite a sistematização dos
fatores que impulsionam ou dificultam a
consecução dos objetivos de criação da
unidade de conservação
Matriz de Análise Estratégica
Os pontos fracos são fenômenos ou condições inerentes
à unidade de conservação que comprometem ou
dificultam seu manejo;
As ameaças são fenômenos ou condições externas à
unidade que comprometem ou dificultam o alcance de
seus objetivos;
As forças restritivas resultam da interação entre os
pontos fracos e ameaças, que debilitam a unidade de
conservação, comprometendo o manejo e alcance das
metas e objetivos de criação.
Matriz de Análise Estratégica
Os pontos fortes são fenômenos ou condições inerentes à
unidade que contribuem ou favorecem seu manejo;

As oportunidades são fenômenos ou condições externos que
contribuem ou favorecem o alcance de seus objetivos; e
As forças impulsoras resultam da interação dos pontos
fortes e oportunidades, que fortalecem a unidade,
contribuindo para o manejo e alcance de seus objetivos de
criação.
Redes de interação

As redes de interação são gráficos ou
diagramas com cadeias de impactos gerados
pelas ações, identificando os fatores diretos e
indiretos facilitando a troca de informações,
mas não considera a relação tempo-espaço e
nem o grau de importância dos impactos.
Superposição de cartas
A superposição de cartas utiliza mapas temáticos para
uma síntese das interações.
A partir do banco de dados obtém um produto final
com informações sobre restrições ou potencialidades
de uso e ocupação do espaço.
As informações são apresentadas de forma
iconográfica, o que facilita a visualização, mas traz
limitações para a utilização de fatores ambientais
não mapeáveis.
Modelos de simulação

Os modelos de simulação são modelos
matemáticos
computadorizados
que
representam o funcionamento dos sistemas
ambientais, fazem diagnósticos da qualidade
ambiental da área de influência, comparação
entre os cenários, relação temporal e atende
projetos de grande porte, mas o custo da
operação é muito elevado.
MÉTODO AMORIM & CORDEIRO –
PESQUISA UNIVERSITÁRIA

O método Amorim & Cordeiro
fundamentou-se, inicialmente, em uma
pesquisa teórica sobre ocupação
comumente encontrada em fundos de
vale nas cidades brasileiras, que
possibilitou a identificação de três
tipologias principais:
Método Amorim & Cordeiro - PESQUISA
UNIVERSITÁRIA
Tipologia 1: Caracterizada por intensa apropriação urbana do
fundo de vale, destacando-se avenidas marginais ou ruas
asfaltadas, loteamentos/edificações e assentamentos informais.
O curso d’água foi observado tanto no estado natural como no
modificado, com intensa impermeabilização.

Ocupação de fundo de
vale
por
avenidas
marginais
e
loteamentos
(curso
d’água não modificado).
Fonte:
AMORIM
(2004).
Método Amorim & Cordeiro - PESQUISA
UNIVERSITÁRIA

Ocupação de fundo de vale por edificações (curso d’água tamponado). Fonte:
AMORIM (2004).

Ocupação de fundo de vale por avenidas marginais e loteamentos (curso d’água
canalizado). Fonte: AMORIM (2004).
Método Amorim & Cordeiro - PESQUISA
UNIVERSITÁRIA
Tipologia 2: Destaque de áreas verdes (parques, bosques,
áreas de lazer, etc), áreas de hortifruticultura, áreas para
eventos itinerantes e áreas para retenção de água. Com o
curso d’água encontrado em seu estado natural ou sem
modificações significativas

Ocupação de fundo de vale por
áreas de lazer e áreas esportivas
(áreas verdes). Fonte: AMORIM
(2004).
Método Amorim & Cordeiro - PESQUISA
UNIVERSITÁRIA
Tipologia 3: Pouco encontrada nas cidades brasileiras, foi
caracterizada por constar mata ciliar nativa pouco
modificada ou com mata reflorestada, ausência de
modificações
no
curso
d’água
e
ausência
de
impermeabilizações

Ocupação de fundo de vale pela
mata ciliar na situação natural.
Fonte: AMORIM (2004).
Método Amorim & Cordeiro - PESQUISA
UNIVERSITÁRIA
A partir destas tipologias foram listados os principais
impactos, com os potenciais positivos e negativos. Para
facilitar a avaliação foi utilizado o método de matriz de
interação para identificar a valoração dos impactos e
para a percepção visual foi feita uma escala cromática
ao invés da numeração de 1 a 10. Em conseqüência desta
dinâmica, e posterior discussão dos efeitos, foram criados
doze critérios ambientais, que foram utilizados para o
desenvolvimento do Método Amorim & Cordeiro na
busca de alternativas para ocupação de fundos de vale
em áreas urbanas.
Método Amorim & Cordeiro - PESQUISA
UNIVERSITÁRIA
Estas fichas de avaliação são baseadas em 12 critérios
de ocupação que se subdividem em 15 parâmetros de
avaliação. Sua pontuação está variada entre os
valores 1 e 5, sendo que o número 5 é a situação
ideal, sem impactos negativos para o ambiente
e correspondência máxima ao critério. Já o
número 1 indica os maiores impactos negativos
e o maior distanciamento em relação ao
critério.
Método Amorim & Cordeiro - PESQUISA
UNIVERSITÁRIA
Os parâmetros utilizados para a avaliação são:
• tipo de ocupação do fundo de vale;

• permeabilidade do solo;
• presença de mata ciliar nativa;
• presença de áreas reflorestadas;
• Interconectividade;
• qualidade da água do curso d’água;
• enchentes e inundações urbanas;
Método Amorim & Cordeiro - PESQUISA
UNIVERSITÁRIA
• assoreamento do curso d’água;
• erosão das margens do curso d’água;

• alteração da topografia;
• modificação do curso d’água;
• respeito à legislação incidente;
• permeabilidade da bacia hidrográfica;
• grau de identificação e valorização pela população; e
• qualidade estética e paisagística.
Método Amorim & Cordeiro - PESQUISA
UNIVERSITÁRIA
Método Amorim & Cordeiro - PESQUISA
UNIVERSITÁRIA
Método Amorim & Cordeiro - PESQUISA
UNIVERSITÁRIA
Método Amorim & Cordeiro - PESQUISA
UNIVERSITÁRIA
Método Amorim & Cordeiro - PESQUISA
UNIVERSITÁRIA
Método Batelle-Columbus
Este sistema foi desenvolvido no Laboratório BatelleColumbus nos EUA, 1972, para a avaliação de
impactos relacionados a projetos de recursos hídricos,
inicialmente, usados de forma direta ou
modificados em vários projetos de recursos
hídricos. A abordagem geral pode ser aplicada a
outros tipos de projetos como autoestradas,
usinas nucleares, navegação, transporte por
oleoduto, melhoria de canais e estações de
tratamento de água etc.
Parâmetros ambientais adaptado do método
Battelle
Associa
valores
às
considerações
qualitativas,
formuladas para a avaliação de impactos do projeto,
dividindo o meio ambiente em 4 categorias: ecologia,
contaminação ambiental, aspectos estéticos e
aspectos de interesse humano. Cada categoria
contém um número de componentes, selecionados
especificamente para administração dos recursos
hídricos, totalizando em 18 componentes, que
subdivide em 78 parâmetros.
Parâmetros ambientais adaptado do
método Battelle

4 Categorias
Unidade de impacto ambiental
UIA = 1000
Situação de referência

Componentes 18

Parâmetros
78

Pesos ao parâmetro
Método
A UIP – Unidade de Impacto
ambiental é fixada a priori,
perfazendo um total de 1000
unidades distribuídas por
categorias,
componentes
e
parâmetros através de consulta
prévia de especialistas pelo
Método
Delphi,
sendo
modificadas para cada projeto.

Categoria

Componentes

Parâmetros

Pesos
Método
O índice de qualidade ambiental
(Nota de
Enquadramento de Situação – situação local) é
determinado a partir da medição dos parâmetros em
suas respectivas unidades e posterior conversão,
através de funções características de cada
parâmetro (escalares), em uma escala intervalar
que varia de 0 a 1. Estas escalas podem variar
conforme a natureza do parâmetro e do ecossistema
considerado.
Método
O conceito básico do Battelle é que um índice expresso nas
unidades de impacto ambiental (EIUs) pode ser desenvolvido para
cada alternativa como base da condição ambiental. A formulação
matemática deste índice é a seguinte:

• UIAi = unidade de impacto ambiental para a alternativa j
• QAij = valor da escala de qualidade ambiental para o fator i e a
alternativa j
• UIPi = unidade de importância do parâmetro para o fator i
Método
Então, a determinação do grau de impacto líquido para cada parâmetro ambiental é dada
pela expressão:

UIA = UIP x Q.A.

Onde:

UIA = 8 x 1 = 8
UIA = 8
Categoria = Contaminação Ambiental
Componente = Atividades poluidoras
Parâmetro = Enchentes e inundações – peso 8

UIA = unidade de impacto ambiental
UIP = unidade de importância
Q.A. = índice de qualidade ambiental
Método
A contabilização final é feita através do cálculo de um índice
global de impacto. UIA (projeto), dado pela diferença entre a
UIA total com a realização do projeto e a UIA sem a
realização do projeto, ou seja:

UIA (por projeto) =
UIA (com projeto) - UIA (sem projeto)
FLUXOGRAMA DE
APLICAÇÃO
DO MÉTODO BATELLECOLUMBUS
Método
Sobre o conjunto de parâmetros utilizados na
avaliação, deve-se ressaltar que o formato original do
método, descreve e propõe 78 parâmetros. No
entanto, nas diversas aplicações práticas desse
método, que se pode ter acesso e que fizeram uso
dessa metodologia para avaliação de impactos
ambientais (AIA), não mais do que 20 itens ou
impactos do projeto em avaliação são considerados.
LIMITAÇÕES DO MÉTODO
• Algumas vantagens:
- efetiva capacidade de valoração e avaliação dos impactos,
tornando-se desta forma, bastante objetiva para
fins de comparação de alternativas;

- disponibilidade de considerar a existência de incertezas;
-

possibilidade de alertar a impactos mais
significativos que deverão ser submetidos a uma
análise qualitativa mais detalhada.
LIMITAÇÕES DO MÉTODO
• Em relação às suas deficiências, são indicadas:

- dificuldades inerentes ao estabelecimento dos
escalares, havendo perda significativa das
informações, como as de natureza social e
cultural, por exemplo;
- impossibilidade de identificar os grupos sociais
afetados;

-

exigem uma quantidade apreciável
informações do ambiente de estudo.

de
•

Ana Clara, Bruna, Camila, Julia, Juliane, Marília, Natália, Tamirirs, Tháis e Suellén . 2013

Avaliação Ambiental – Ribeirão Anhumas
Exemplo 1 – Rio Piabanha
O grau de impacto ambiental obtido para a bacia hidrográfica do rio
Piabanha corresponde ao valor total de 457 unidades.
O índice de qualidade ambiental, Q.A, que varia entre 0 e 1, foram
considerados 1 para todos os parâmetros , exceto os que violaram os
padrões do CONAMA, para qualidade das águas.
UIA = UIP x Q.A., para Q.A = 1, então UIA = UIP
UIA – Unidade de impacto ambiental – UIP – Unidade de importância do
parâmetro QA – Qualidade ambiental
Exemplo 1 – Rio Piabanha
No cálculo do índice global de impacto, considera-se, a unidade
de impacto ambiental por projeto, é dado pela diferença entre
a unidade de impacto ambiental total com a realização do
projeto e a unidade de impacto ambiental sem a realização do
projeto, ou seja:

UIA (com projeto) - UIA (sem projeto) = UIA (por
projeto)
UIA 1000 – UIA 457 = UIA 543
Exemplo 1
O índice global da bacia
hidrográfica
encontrada,
mostra que é necessário que
54,3
%
do
projeto
de
recuperação seja implantado
para melhorar as condições da
bacia, ou que o Plano de
Gestão dos Recursos Hídricos
da bacia seja implementado
para minimizar os pontos
críticos encontrados.
Exemplo 2
Exemplo hipotético de aplicação dessa
metodologia apresentada e detalhada
acima, com o uso de 6 parâmetros ,
envolvendo um conjunto de 5 situações
locais a serem avaliadas. Tratam-se de
5 locais fictícios de nomes: Piraí,
Cocuera, Xixico, Santana e Itaoca.

NES – Nota de enquadramento da
situação local
SR – situação de referência - Peso
Exemplo 2 - Caso hipotético

SR – situação de referência – Peso – Total de 1000 - Especialistas

NES – Nota de enquadramento da situação local – de 0 a 1
Exemplo 2 - Caso hipotético

NES – Nota de enquadramento da situação local
SR – situação de referência - Peso
Exemplo 2 - Caso hipotético

Pontuação final de casa SRL (Situação Real Local) avaliada
L4 – Santana – situação ideal
Exemplo 3 – Aterro sanitário
A instalação de um aterro sanitário em uma área de
cultivo de viníferas contaminou as águas superficiais,
tendo acarretado em aumento do custo de produção.
Durante as diligências o perito efetuou a coleta de
amostras de água na área do aterro sanitário e na
propriedade afetada. A avaliação do impacto na
produção foi realizada pelo método Batelle.
Exemplo 3 – Aterro sanitário
1º Passo: O perito atribuiu as
unidades de importância
aos
parâmetros
de
qualidade da água na área
onde se encontram as
pilhas de lixo e também na
área das viníferas afetada.

Valores das Unidades de Importância (UIP) definidos
pelo perito
Exemplo 3 – Aterro sanitário
2º Passo: Em seguida, o perito definiu os Índices de
Qualidade Ambiental (I.Q.A.) considerado o valor
máximo (100%) com base nos padrões de referencia que
se encontram na Resolução CONAMA 357 para a
classe 1, e definiu o valor (0 a 1) dos parâmetros
considerando os valores máximos permitidos (VMP);
Exemplo 3 – Aterro sanitário
3º Passo: A partir do estabelecimento dos intervalos de valores
dos parâmetros de qualidade da água superficial, o perito
comparou os resultados do laboratório das amostras de água
com os Índices de Qualidade

Valores individual e global do Índice de
Impacto sobre as águas superficiais
Exemplo 3 – Aterro sanitário
Os resultados descritos na tabela indicam que a
qualidade da água afetada pelo aterro é 65,86%,
significando que houve uma redução de 34,14% no
nível de qualidade. Como os índices de Nitrogênio
amoniacal e Coliformes Fecais foram maiores que os
valores máximos permitidos, a água é considerada
não potável, embora o seu índice de qualidade tenha
sido de 65,86%. Portanto, o dano neste caso é total,
pois a propriedade não dispõe de sistema de
tratamento da água contaminada.
ANÁLISE DOS MÉTODOS DE AVALIAÇÃO
AMBIENTAL
a) Confiabilidade, validade científica e padronização dos dados
de entrada.

A confiabilidade e a validade científica se referem à clareza e
objetividade dos procedimentos descritos para sua obtenção e ainda, à
possibilidade de serem repetidos gerando o mesmo resultado. É
importante que o método para a obtenção dos dados envolvendo a amostragem, a coleta, o registro, análise e seu
resultado final – siga normas e padrões técnicos e científicos
estabelecidos ou, na inexistência de padrões, que o método tenha sido
empregado anteriormente e seus resultados avaliados, também deve
ser analisada a sua fonte.
Análise Dos Métodos De Avaliação Ambiental
b) Exatidão Temporal e capacidade de representar a
evolução e a dinâmica do ambiente.

Considera-se que o critério exatidão temporal é atendido
quando o intervalo de tempo decorrido entre a
aquisição do dado e o momento a ser representado é
julgado adequado, considerando a sua variabilidade ao
longo do tempo no contexto da dinâmica própria da região de
estudo. Já a capacidade de representar a evolução e a
dinâmica do ambiente é analisada de acordo com a seleção de
indicadores de cada método.
Análise Dos Métodos De Avaliação Ambiental
c) Representatividade dos temas e relevância.
A representatividade se refere à abrangência dos dados em relação aos
temas cujo estudo é necessário para atender aos objetivos definidos no
planejamento e para a compreensão dos elementos e processos que
ocorrem na área de estudo. Verificando se os dados atendem quanto
às
questões
legais,
os
aspectos
físicos,
biológicos,
sócioeconômicos e políticos; e se contemplam a compreensão
dos elementos e processos que ocorrem na área de estudo
diante dos objetivos do planejamento. Além de verificar se o
levantamento dos dados é irrelevante diante dos objetivos do
planejamento.
Análise Dos Métodos De Avaliação Ambiental
d) Facilidade de aplicação e custo
Este parâmetro se refere ao tempo utilizado para a aplicação, o tipo
de tecnologia empregada, os recursos e dados disponíveis e o
custo envolvido na aplicação do método, verificando a
viabilidade de um gestor público na sua aplicação. Além de verificar a
complexidade do método para a forma de aplicação do público alvo em
questão, pois muitas vezes a aplicação de um método pode ser
dificultada ou mesmo inviabilizada se não houver, por exemplo, pessoal
treinado para sua execução, equipamentos para levantamentos em
campo ou recursos computacionais para o armazenamento e análise de
dados.
Análise Dos Métodos De Avaliação Ambiental
e) Forma de determinação dos indicadores e a
inter-relação entre os fatores.
Este critério analisa a forma de determinação dos
indicadores, descrevendo qual a técnica utilizada e
a fonte de obtenção e dentre os indicadores
determinados qual a relação entre eles para a
representação da dinâmica do ambiente.
Análise Dos Métodos De Avaliação Ambiental
f) Interpretabilidade.

A interpretabilidade dos indicadores envolve dois
aspectos. Primeiro, a capacidade de informar e
ser compreendido pelo público a que ele se
destina (tomadores de decisão, população ou outros).
Segundo, a capacidade de permitir a distinção entre
condições aceitáveis e críticas.
Análise Dos Métodos De Avaliação Ambiental
g) Acesso ao banco de dados.
É importante analisar se o formato do banco de dados permite
o acesso de dois diferentes tipos de usuários, atendendo a
duas diferentes finalidades: a primeira é voltada à sua
manutenção e execução de atualizações, análises e
elaboração de novos dados e informações, operações
geralmente realizadas por técnicos especializados; e a
outra é voltada à visualização e consulta dos dados
pela maioria de usuários, que não são especialistas e
precisam de ferramentas apropriadas.
ATIVIDADE - FLUXOGRAMA PARA APLICAÇÃO DE UMA
ADAPTAÇÃO DO MÉTODO DE BATELLE À BACIA CÓRREGO
RIBEIRÃO ANHUMAS
Definição do conjunto de itens (i) a serem
avaliados ( > 20 )

Levantamento das informações locais
referentes a cada um dos itens a serem
utilizados na avaliação.

Atribuição das respectivas notas de
enquadramento da situação ambiental atual
(IQA) encontrada na bacia para cada item.
(IQA devem estar entre 0,0 e 1,0 )

Atribuição de pesos aos itens
equipe

pela

Acordos finais do grupo sobre os pesos
P(i) dos itens a serem utilizados na
avaliação de modo que soma seja 1000
pontos

∑ SR(i) = 1000
Situação de Referência (SR) é a base de
comparação com a situação real que está
sendo avaliada  Situação Ideal

Modelagem da avaliação ambiental da bacia
Situação Ambiental Atual = ∑ IQA(i) x P(i)

•Análise dos resultados (Situação
Ideal X Situação Atual)
•Discussão e decisão de cenários
futuros desejados para melhoria
dos itens ambientais existentes
•Proposta de ação envolvendo
decisão de prioridades
Referências
• Kling, Ana Silvia Mendes, Aplicação do Método Battelle na avaliação do impacto
ambiental na bacia hidrográfica do rio Piabanha / Ana Silvia Mendes Kling, Rio de
Janeiro, 2005
• Kaskantzis, Georges. Avaliação de Impactos na Perícia Ambiental – curso de
capacitação profissional. Setembro, 2010
• Estrutura
da
metodologia
de
Batelle
e
Columbus
www.sigrh.sp.gov.br/sigrh/ARQS/RELATORIO/CRH/.../c_cap2.pdf

-
Referências
• Kling, Ana Silvia Mendes, Aplicação do Método Battelle na avaliação do impacto
ambiental na bacia hidrográfica do rio Piabanha / Ana Silvia Mendes Kling, Rio de
Janeiro, 2005
• Análise Comparativa De Métodos De Avaliação Ambiental Aplicáveis Em Áreas De
Fundos De Vales URBANOS– ESTUDO DE CASO DO AMORIM & CORDEIRO E
PESMU - Universidade Federal De São Carlos (Ufscar)
• Fidalgo, Elaine Cristina Cardoso Critérios para a análise de métodos e indicadores
ambientais usados na etapa de diagnóstico de planejamentos ambientais / Elaine
Cristina Cardoso Fidalgo. --Campinas, SP: [s.n.], 2003.
Referências – Para escolha da metodologia ler os
seguintes materiais
• SÁNCHEZ, LUIS ENRIQUE Avaliação de Impacto
Ambiental: conceitos e métodos, São Paulo: Oficina de
Textos, 2007.
• SANTOS, R. F. Planejamento Ambiental: Teoria e
Prática . São Paulo: Oficina de Textos, 2004.
Agenda
• 1º ETAPA – 29/04 – Manhã - Diagnóstico Ambiental
• 1º ETAPA – 30/04 – Noite - Diagnóstico Ambiental

• 2º ETAPA – 06/05 – Manhã - Avaliação Ambiental
• 2º ETAPA – 07/05 – Noite - Avaliação Ambiental
• 3º ETAPA – 13/05 – Manhã - Propostas
• 3º ETAPA – 14/05 – Noite - Propostas
• Apresentação
• 20 e 21 de maio
• 23 e 24 de maio
• 27 e 28 de maio
Agenda
• PROVA – 06 JUNHO - NOITE
• PROVA – 07 JUNHO – MANHÃ

• RECUPERAÇÃO - 13 JUNHO – NOITE
• RECUPERAÇÃO – 14 JUNHO - MANHÃ
MONITORIA

• Quartas-feiras e Sextas feiras das 16:00 às
18:30 – sala A102 - Natália de Q. Martins nataliameioambiente@gmail.com
Avaliação Impactos Ambientais Planejamento

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Avaliação Impactos Ambientais Planejamento

  • 1. Planejamento Ambiental Aula 13 – Metodologias de Avaliação de Impactos
  • 2. Conceito A formulação de critérios de avaliação serve como forma de melhorar a compreensão sobre o planejamento e, com isso, sua execução. Porém os critérios devem auxiliar os planejadores e não serem vistos como algo inquestionável a ser seguido, resultado de uma norma ou teoria da moda. Os planejadores devem ser estimulados a formular alterações e adições que julgarem pertinentes a critérios pré-estabelecidos.
  • 3. Conceito As metodologias de avaliação ambiental geralmente são escolhido devido à facilidade de aplicação e baixo custo, sendo instrumentos possíveis de serem aplicados por gestores públicos e tomadores de decisão em geral. São utilizados para analisar a tendência a sustentabilidade ambiental .
  • 4. Conceito A seleção de uma determinada metodologia de avaliação, deverá estar em função da atividade do projeto concreto, dos seus objetivos, de se avaliarem aspectos parciais ou de se considerar a totalidade do projeto ou atividade. Numa primeira fase de elaboração do estudo, a relação causaefeito deve planear-se de forma aberta, com identificação dos fatores ambientais e delimitação do sistema no sentido espacial e temporal. Posteriormente, numa segunda fase, há que determinar a magnitude do impacto, não existindo em muitos casos uma relação direta entre esta e o volume da obra ou projeto.
  • 5. Conceito São conhecidas mais de 50 metodologias de avaliação de impacto ambiental, sendo muito poucas as que gozam de uma aplicação sistemática. Os instrumentos com que conta no processo de realização dos EIA podem agrupar-se basicamente em: - Métodos ou modelos de identificação (questionários, matrizes etc.); - Métodos ou modelos de previsão (Modelos matemáticos, físicos, experimentos etc.); - Métodos ou modelos de avaliação (cálculos etc.).
  • 6. Métodos e técnicas Os métodos e técnicas de avaliação ambiental podem ser encontrados nas literaturas de diversas formas como: métodos ad hoc, listas de controle (checklists), matrizes de impacto ou de causa-efeito (Matriz de Leopold e outras), redes de fluxo ou diagramas de interação, superposição de cartas (SIG) e modelos de simulação (físicos, matemáticos e ecológicos), cada um com sua peculiaridade.
  • 7. Métodos Ad Hoc Os métodos ad hoc consistem na criação de grupos de trabalho formados por profissionais multidisciplinares, em que se organizam em reuniões técnicas para obterem informações a respeito dos prováveis impactos ambientais do projeto, possuindo a vantagem da utilização de um curto tempo para a tomada de decisões, entretanto, possui um alto grau de subjetividade, levando a legislação vigente à não permitir sua utilização como um método de AIA.
  • 8. Métodos Ad Hoc Propõe os seguintes cuidados na sua aplicação: • as questões devem ser objetivas; • o consultado deve ser bem informado sobre perguntas e objetivos a serem discutidos; • devem-se garantir respostas curtas, se possível na forma de árvore dicotômica; • as questões devem ser organizadas de forma a facilitar a organização de um banco de respostas; • a linguagem deve ser acessível;
  • 9. Métodos Ad Hoc • aconselha-se a existência de mais de um avaliador; • devem-se criar meios para garantir a devolução dos questionários; • deve-se garantir um percentual representativo de cada grupo envolvido (para representar as diversas opiniões ou interesses); • deve-se garantir o anonimato dos consultados; e • deve-se decidir previamente a proporção de consenso desejado.
  • 10. Listagens de controle Os checklists são listagens de controle que podem ser de diversas formas como simples, descritivas, escalares ou escalares ponderadas. A listagem simples enumera os fatores ou indicadores ambientais que podem estar associados a parâmetros de ações do projeto, fazendo um diagnóstico ambiental da área de influência. A descritiva lista orientações para análises a partir de fontes de dados e questionários com isto, além de fazer o diagnóstico ambiental da área de influência também faz a análise dos impactos.
  • 11. Listagens de controle A escalar faz uma escala de valores com a lista de fatores de impactos ambientais, com isto é possível comparar alternativas, também. E a escalar ponderada, faz o mesmo das escalares incluindo o grau de importância dos impactos com a ponderação adotada.
  • 12. Listagens de controle Estes checklists são importantes para a enumeração dos fatores a serem avaliados podendo evitar impactos ambientais mais graves, porém, não identificam se os impactos são diretos ou indiretos, não consideram a relação tempoespaço, não analisam interação entre os fatores e nem a magnitude dos impactos, sendo assim, este método também trará resultados subjetivos.
  • 13. Lista de verificação de características ambientais Departament of environmental Addairs 1992, apud. Sánchez
  • 14. Matrizes de interação As matrizes de interação relacionam fatores com ações gerando relações de causa e feito o que identifica os impactos ambientais diretos, com boa disposição visual, simplicidade na elaboração e baixo custo, mas ainda não são consideradas as características espaciais dos impactos.
  • 15. Matrizes de interação Seu exemplo clássico é a matriz desenvolvida por Leopold et al. (1971; citados por Shopley e Fuggle, 1984). Nessa matriz são listadas uma centena de ações em um eixo e oitenta e oito características ambientais e humanas no outro. Para sua aplicação, utiliza-se uma escala de 10 pontos para avaliar os impactos das ações sobre o ambiente.
  • 16. Matrizes de interação Os impactos são avaliados segundo sua magnitude e importância, sendo a primeira referente ao grau, extensão ou escala do impacto (tamanho da área e gravidade de seu efeito), e a segunda ao significado do impacto para a população. A magnitude, nesse método, refere-se à medida da extensão do impacto; e a importância, à medida da relevância do impacto e do fator ambiental afetado diante de outros impactos e das características ambientais da área afetada.
  • 17. Matrizes de interação As matrizes podem ser divididas em função dos conteúdos de seus eixos: • matrizes elementos-atividades, usadas para apresentar os efeitos que cada atividade causa sobre elementos do meio, sendo exemplo, a matriz de Leopold; • matrizes elementos-elementos, usadas para relacionar efeitos primários e secundários;
  • 18. Matrizes de interação • matrizes atividades-atividades, usadas, por exemplo, para analisar a possibilidade de atividades diferentes serem desenvolvidas no mesmo espaço; e • matrizes de integração de classificação, usadas para reunir diferentes classificações, por exemplo, obter uma classificação integrada de classes de capacidade de uso da terra com classes de impacto previsto para uma determinada atividade.
  • 19. Matriz de identificação Matriz de identificação de impactos ambientais. Pequena mineração de bauxita
  • 20. Matriz de impactos A matriz de impactos gerada compõe-se dos impactos ambientais considerados neste trabalho, numerados e destacadas de forma a melhor identificação dos mesmos Braz. J. Aquat. Sci. Technol., 2005
  • 21. Matriz de interação de impactos entre as ações que as funções urbanas demandam na bacia hidrográfica e os fatores ambientais Rutkowski,1999 apud Santos
  • 22. Matriz de impactos - Leopold miliarium.com 1//3-/r/-3 = (magnitude)/(importância) (valor ou sentido)/ (reversibilidade)/(magnitude x importância). Os números São atribuídos às propriedades dos impactos numa escala crescente de 0 a 5; magnitude, Importância. O sinal + ou – refere-se ao sentido e as letras r e i referem-se à reversibilidade. O produto Da matriz é obtido por magnitude x importância, e os totais, por simples soma dos produtos.
  • 24. Matriz de Análise Estratégica Um exemplo de matriz, proposta para o planejamento de unidades de conservação, é apresentada pelo IBAMA (2002). Essa matriz, denominada Matriz de Análise Estratégica, permite a sistematização dos fatores que impulsionam ou dificultam a consecução dos objetivos de criação da unidade de conservação
  • 25. Matriz de Análise Estratégica Os pontos fracos são fenômenos ou condições inerentes à unidade de conservação que comprometem ou dificultam seu manejo; As ameaças são fenômenos ou condições externas à unidade que comprometem ou dificultam o alcance de seus objetivos; As forças restritivas resultam da interação entre os pontos fracos e ameaças, que debilitam a unidade de conservação, comprometendo o manejo e alcance das metas e objetivos de criação.
  • 26. Matriz de Análise Estratégica Os pontos fortes são fenômenos ou condições inerentes à unidade que contribuem ou favorecem seu manejo; As oportunidades são fenômenos ou condições externos que contribuem ou favorecem o alcance de seus objetivos; e As forças impulsoras resultam da interação dos pontos fortes e oportunidades, que fortalecem a unidade, contribuindo para o manejo e alcance de seus objetivos de criação.
  • 27. Redes de interação As redes de interação são gráficos ou diagramas com cadeias de impactos gerados pelas ações, identificando os fatores diretos e indiretos facilitando a troca de informações, mas não considera a relação tempo-espaço e nem o grau de importância dos impactos.
  • 28. Superposição de cartas A superposição de cartas utiliza mapas temáticos para uma síntese das interações. A partir do banco de dados obtém um produto final com informações sobre restrições ou potencialidades de uso e ocupação do espaço. As informações são apresentadas de forma iconográfica, o que facilita a visualização, mas traz limitações para a utilização de fatores ambientais não mapeáveis.
  • 29. Modelos de simulação Os modelos de simulação são modelos matemáticos computadorizados que representam o funcionamento dos sistemas ambientais, fazem diagnósticos da qualidade ambiental da área de influência, comparação entre os cenários, relação temporal e atende projetos de grande porte, mas o custo da operação é muito elevado.
  • 30.
  • 31.
  • 32. MÉTODO AMORIM & CORDEIRO – PESQUISA UNIVERSITÁRIA O método Amorim & Cordeiro fundamentou-se, inicialmente, em uma pesquisa teórica sobre ocupação comumente encontrada em fundos de vale nas cidades brasileiras, que possibilitou a identificação de três tipologias principais:
  • 33. Método Amorim & Cordeiro - PESQUISA UNIVERSITÁRIA Tipologia 1: Caracterizada por intensa apropriação urbana do fundo de vale, destacando-se avenidas marginais ou ruas asfaltadas, loteamentos/edificações e assentamentos informais. O curso d’água foi observado tanto no estado natural como no modificado, com intensa impermeabilização. Ocupação de fundo de vale por avenidas marginais e loteamentos (curso d’água não modificado). Fonte: AMORIM (2004).
  • 34. Método Amorim & Cordeiro - PESQUISA UNIVERSITÁRIA Ocupação de fundo de vale por edificações (curso d’água tamponado). Fonte: AMORIM (2004). Ocupação de fundo de vale por avenidas marginais e loteamentos (curso d’água canalizado). Fonte: AMORIM (2004).
  • 35. Método Amorim & Cordeiro - PESQUISA UNIVERSITÁRIA Tipologia 2: Destaque de áreas verdes (parques, bosques, áreas de lazer, etc), áreas de hortifruticultura, áreas para eventos itinerantes e áreas para retenção de água. Com o curso d’água encontrado em seu estado natural ou sem modificações significativas Ocupação de fundo de vale por áreas de lazer e áreas esportivas (áreas verdes). Fonte: AMORIM (2004).
  • 36. Método Amorim & Cordeiro - PESQUISA UNIVERSITÁRIA Tipologia 3: Pouco encontrada nas cidades brasileiras, foi caracterizada por constar mata ciliar nativa pouco modificada ou com mata reflorestada, ausência de modificações no curso d’água e ausência de impermeabilizações Ocupação de fundo de vale pela mata ciliar na situação natural. Fonte: AMORIM (2004).
  • 37. Método Amorim & Cordeiro - PESQUISA UNIVERSITÁRIA A partir destas tipologias foram listados os principais impactos, com os potenciais positivos e negativos. Para facilitar a avaliação foi utilizado o método de matriz de interação para identificar a valoração dos impactos e para a percepção visual foi feita uma escala cromática ao invés da numeração de 1 a 10. Em conseqüência desta dinâmica, e posterior discussão dos efeitos, foram criados doze critérios ambientais, que foram utilizados para o desenvolvimento do Método Amorim & Cordeiro na busca de alternativas para ocupação de fundos de vale em áreas urbanas.
  • 38. Método Amorim & Cordeiro - PESQUISA UNIVERSITÁRIA Estas fichas de avaliação são baseadas em 12 critérios de ocupação que se subdividem em 15 parâmetros de avaliação. Sua pontuação está variada entre os valores 1 e 5, sendo que o número 5 é a situação ideal, sem impactos negativos para o ambiente e correspondência máxima ao critério. Já o número 1 indica os maiores impactos negativos e o maior distanciamento em relação ao critério.
  • 39. Método Amorim & Cordeiro - PESQUISA UNIVERSITÁRIA Os parâmetros utilizados para a avaliação são: • tipo de ocupação do fundo de vale; • permeabilidade do solo; • presença de mata ciliar nativa; • presença de áreas reflorestadas; • Interconectividade; • qualidade da água do curso d’água; • enchentes e inundações urbanas;
  • 40. Método Amorim & Cordeiro - PESQUISA UNIVERSITÁRIA • assoreamento do curso d’água; • erosão das margens do curso d’água; • alteração da topografia; • modificação do curso d’água; • respeito à legislação incidente; • permeabilidade da bacia hidrográfica; • grau de identificação e valorização pela população; e • qualidade estética e paisagística.
  • 41. Método Amorim & Cordeiro - PESQUISA UNIVERSITÁRIA
  • 42. Método Amorim & Cordeiro - PESQUISA UNIVERSITÁRIA
  • 43. Método Amorim & Cordeiro - PESQUISA UNIVERSITÁRIA
  • 44. Método Amorim & Cordeiro - PESQUISA UNIVERSITÁRIA
  • 45. Método Amorim & Cordeiro - PESQUISA UNIVERSITÁRIA
  • 46. Método Batelle-Columbus Este sistema foi desenvolvido no Laboratório BatelleColumbus nos EUA, 1972, para a avaliação de impactos relacionados a projetos de recursos hídricos, inicialmente, usados de forma direta ou modificados em vários projetos de recursos hídricos. A abordagem geral pode ser aplicada a outros tipos de projetos como autoestradas, usinas nucleares, navegação, transporte por oleoduto, melhoria de canais e estações de tratamento de água etc.
  • 47. Parâmetros ambientais adaptado do método Battelle Associa valores às considerações qualitativas, formuladas para a avaliação de impactos do projeto, dividindo o meio ambiente em 4 categorias: ecologia, contaminação ambiental, aspectos estéticos e aspectos de interesse humano. Cada categoria contém um número de componentes, selecionados especificamente para administração dos recursos hídricos, totalizando em 18 componentes, que subdivide em 78 parâmetros.
  • 48. Parâmetros ambientais adaptado do método Battelle 4 Categorias Unidade de impacto ambiental UIA = 1000 Situação de referência Componentes 18 Parâmetros 78 Pesos ao parâmetro
  • 49. Método A UIP – Unidade de Impacto ambiental é fixada a priori, perfazendo um total de 1000 unidades distribuídas por categorias, componentes e parâmetros através de consulta prévia de especialistas pelo Método Delphi, sendo modificadas para cada projeto. Categoria Componentes Parâmetros Pesos
  • 50. Método O índice de qualidade ambiental (Nota de Enquadramento de Situação – situação local) é determinado a partir da medição dos parâmetros em suas respectivas unidades e posterior conversão, através de funções características de cada parâmetro (escalares), em uma escala intervalar que varia de 0 a 1. Estas escalas podem variar conforme a natureza do parâmetro e do ecossistema considerado.
  • 51. Método O conceito básico do Battelle é que um índice expresso nas unidades de impacto ambiental (EIUs) pode ser desenvolvido para cada alternativa como base da condição ambiental. A formulação matemática deste índice é a seguinte: • UIAi = unidade de impacto ambiental para a alternativa j • QAij = valor da escala de qualidade ambiental para o fator i e a alternativa j • UIPi = unidade de importância do parâmetro para o fator i
  • 52. Método Então, a determinação do grau de impacto líquido para cada parâmetro ambiental é dada pela expressão: UIA = UIP x Q.A. Onde: UIA = 8 x 1 = 8 UIA = 8 Categoria = Contaminação Ambiental Componente = Atividades poluidoras Parâmetro = Enchentes e inundações – peso 8 UIA = unidade de impacto ambiental UIP = unidade de importância Q.A. = índice de qualidade ambiental
  • 53. Método A contabilização final é feita através do cálculo de um índice global de impacto. UIA (projeto), dado pela diferença entre a UIA total com a realização do projeto e a UIA sem a realização do projeto, ou seja: UIA (por projeto) = UIA (com projeto) - UIA (sem projeto)
  • 55. Método Sobre o conjunto de parâmetros utilizados na avaliação, deve-se ressaltar que o formato original do método, descreve e propõe 78 parâmetros. No entanto, nas diversas aplicações práticas desse método, que se pode ter acesso e que fizeram uso dessa metodologia para avaliação de impactos ambientais (AIA), não mais do que 20 itens ou impactos do projeto em avaliação são considerados.
  • 56. LIMITAÇÕES DO MÉTODO • Algumas vantagens: - efetiva capacidade de valoração e avaliação dos impactos, tornando-se desta forma, bastante objetiva para fins de comparação de alternativas; - disponibilidade de considerar a existência de incertezas; - possibilidade de alertar a impactos mais significativos que deverão ser submetidos a uma análise qualitativa mais detalhada.
  • 57. LIMITAÇÕES DO MÉTODO • Em relação às suas deficiências, são indicadas: - dificuldades inerentes ao estabelecimento dos escalares, havendo perda significativa das informações, como as de natureza social e cultural, por exemplo; - impossibilidade de identificar os grupos sociais afetados; - exigem uma quantidade apreciável informações do ambiente de estudo. de
  • 58. • Ana Clara, Bruna, Camila, Julia, Juliane, Marília, Natália, Tamirirs, Tháis e Suellén . 2013 Avaliação Ambiental – Ribeirão Anhumas
  • 59. Exemplo 1 – Rio Piabanha O grau de impacto ambiental obtido para a bacia hidrográfica do rio Piabanha corresponde ao valor total de 457 unidades. O índice de qualidade ambiental, Q.A, que varia entre 0 e 1, foram considerados 1 para todos os parâmetros , exceto os que violaram os padrões do CONAMA, para qualidade das águas. UIA = UIP x Q.A., para Q.A = 1, então UIA = UIP UIA – Unidade de impacto ambiental – UIP – Unidade de importância do parâmetro QA – Qualidade ambiental
  • 60. Exemplo 1 – Rio Piabanha No cálculo do índice global de impacto, considera-se, a unidade de impacto ambiental por projeto, é dado pela diferença entre a unidade de impacto ambiental total com a realização do projeto e a unidade de impacto ambiental sem a realização do projeto, ou seja: UIA (com projeto) - UIA (sem projeto) = UIA (por projeto) UIA 1000 – UIA 457 = UIA 543
  • 61. Exemplo 1 O índice global da bacia hidrográfica encontrada, mostra que é necessário que 54,3 % do projeto de recuperação seja implantado para melhorar as condições da bacia, ou que o Plano de Gestão dos Recursos Hídricos da bacia seja implementado para minimizar os pontos críticos encontrados.
  • 62. Exemplo 2 Exemplo hipotético de aplicação dessa metodologia apresentada e detalhada acima, com o uso de 6 parâmetros , envolvendo um conjunto de 5 situações locais a serem avaliadas. Tratam-se de 5 locais fictícios de nomes: Piraí, Cocuera, Xixico, Santana e Itaoca. NES – Nota de enquadramento da situação local SR – situação de referência - Peso
  • 63. Exemplo 2 - Caso hipotético SR – situação de referência – Peso – Total de 1000 - Especialistas NES – Nota de enquadramento da situação local – de 0 a 1
  • 64. Exemplo 2 - Caso hipotético NES – Nota de enquadramento da situação local SR – situação de referência - Peso
  • 65. Exemplo 2 - Caso hipotético Pontuação final de casa SRL (Situação Real Local) avaliada L4 – Santana – situação ideal
  • 66. Exemplo 3 – Aterro sanitário A instalação de um aterro sanitário em uma área de cultivo de viníferas contaminou as águas superficiais, tendo acarretado em aumento do custo de produção. Durante as diligências o perito efetuou a coleta de amostras de água na área do aterro sanitário e na propriedade afetada. A avaliação do impacto na produção foi realizada pelo método Batelle.
  • 67. Exemplo 3 – Aterro sanitário 1º Passo: O perito atribuiu as unidades de importância aos parâmetros de qualidade da água na área onde se encontram as pilhas de lixo e também na área das viníferas afetada. Valores das Unidades de Importância (UIP) definidos pelo perito
  • 68. Exemplo 3 – Aterro sanitário 2º Passo: Em seguida, o perito definiu os Índices de Qualidade Ambiental (I.Q.A.) considerado o valor máximo (100%) com base nos padrões de referencia que se encontram na Resolução CONAMA 357 para a classe 1, e definiu o valor (0 a 1) dos parâmetros considerando os valores máximos permitidos (VMP);
  • 69. Exemplo 3 – Aterro sanitário 3º Passo: A partir do estabelecimento dos intervalos de valores dos parâmetros de qualidade da água superficial, o perito comparou os resultados do laboratório das amostras de água com os Índices de Qualidade Valores individual e global do Índice de Impacto sobre as águas superficiais
  • 70. Exemplo 3 – Aterro sanitário Os resultados descritos na tabela indicam que a qualidade da água afetada pelo aterro é 65,86%, significando que houve uma redução de 34,14% no nível de qualidade. Como os índices de Nitrogênio amoniacal e Coliformes Fecais foram maiores que os valores máximos permitidos, a água é considerada não potável, embora o seu índice de qualidade tenha sido de 65,86%. Portanto, o dano neste caso é total, pois a propriedade não dispõe de sistema de tratamento da água contaminada.
  • 71. ANÁLISE DOS MÉTODOS DE AVALIAÇÃO AMBIENTAL a) Confiabilidade, validade científica e padronização dos dados de entrada. A confiabilidade e a validade científica se referem à clareza e objetividade dos procedimentos descritos para sua obtenção e ainda, à possibilidade de serem repetidos gerando o mesmo resultado. É importante que o método para a obtenção dos dados envolvendo a amostragem, a coleta, o registro, análise e seu resultado final – siga normas e padrões técnicos e científicos estabelecidos ou, na inexistência de padrões, que o método tenha sido empregado anteriormente e seus resultados avaliados, também deve ser analisada a sua fonte.
  • 72. Análise Dos Métodos De Avaliação Ambiental b) Exatidão Temporal e capacidade de representar a evolução e a dinâmica do ambiente. Considera-se que o critério exatidão temporal é atendido quando o intervalo de tempo decorrido entre a aquisição do dado e o momento a ser representado é julgado adequado, considerando a sua variabilidade ao longo do tempo no contexto da dinâmica própria da região de estudo. Já a capacidade de representar a evolução e a dinâmica do ambiente é analisada de acordo com a seleção de indicadores de cada método.
  • 73. Análise Dos Métodos De Avaliação Ambiental c) Representatividade dos temas e relevância. A representatividade se refere à abrangência dos dados em relação aos temas cujo estudo é necessário para atender aos objetivos definidos no planejamento e para a compreensão dos elementos e processos que ocorrem na área de estudo. Verificando se os dados atendem quanto às questões legais, os aspectos físicos, biológicos, sócioeconômicos e políticos; e se contemplam a compreensão dos elementos e processos que ocorrem na área de estudo diante dos objetivos do planejamento. Além de verificar se o levantamento dos dados é irrelevante diante dos objetivos do planejamento.
  • 74. Análise Dos Métodos De Avaliação Ambiental d) Facilidade de aplicação e custo Este parâmetro se refere ao tempo utilizado para a aplicação, o tipo de tecnologia empregada, os recursos e dados disponíveis e o custo envolvido na aplicação do método, verificando a viabilidade de um gestor público na sua aplicação. Além de verificar a complexidade do método para a forma de aplicação do público alvo em questão, pois muitas vezes a aplicação de um método pode ser dificultada ou mesmo inviabilizada se não houver, por exemplo, pessoal treinado para sua execução, equipamentos para levantamentos em campo ou recursos computacionais para o armazenamento e análise de dados.
  • 75. Análise Dos Métodos De Avaliação Ambiental e) Forma de determinação dos indicadores e a inter-relação entre os fatores. Este critério analisa a forma de determinação dos indicadores, descrevendo qual a técnica utilizada e a fonte de obtenção e dentre os indicadores determinados qual a relação entre eles para a representação da dinâmica do ambiente.
  • 76. Análise Dos Métodos De Avaliação Ambiental f) Interpretabilidade. A interpretabilidade dos indicadores envolve dois aspectos. Primeiro, a capacidade de informar e ser compreendido pelo público a que ele se destina (tomadores de decisão, população ou outros). Segundo, a capacidade de permitir a distinção entre condições aceitáveis e críticas.
  • 77. Análise Dos Métodos De Avaliação Ambiental g) Acesso ao banco de dados. É importante analisar se o formato do banco de dados permite o acesso de dois diferentes tipos de usuários, atendendo a duas diferentes finalidades: a primeira é voltada à sua manutenção e execução de atualizações, análises e elaboração de novos dados e informações, operações geralmente realizadas por técnicos especializados; e a outra é voltada à visualização e consulta dos dados pela maioria de usuários, que não são especialistas e precisam de ferramentas apropriadas.
  • 78. ATIVIDADE - FLUXOGRAMA PARA APLICAÇÃO DE UMA ADAPTAÇÃO DO MÉTODO DE BATELLE À BACIA CÓRREGO RIBEIRÃO ANHUMAS Definição do conjunto de itens (i) a serem avaliados ( > 20 ) Levantamento das informações locais referentes a cada um dos itens a serem utilizados na avaliação. Atribuição das respectivas notas de enquadramento da situação ambiental atual (IQA) encontrada na bacia para cada item. (IQA devem estar entre 0,0 e 1,0 ) Atribuição de pesos aos itens equipe pela Acordos finais do grupo sobre os pesos P(i) dos itens a serem utilizados na avaliação de modo que soma seja 1000 pontos ∑ SR(i) = 1000 Situação de Referência (SR) é a base de comparação com a situação real que está sendo avaliada  Situação Ideal Modelagem da avaliação ambiental da bacia Situação Ambiental Atual = ∑ IQA(i) x P(i) •Análise dos resultados (Situação Ideal X Situação Atual) •Discussão e decisão de cenários futuros desejados para melhoria dos itens ambientais existentes •Proposta de ação envolvendo decisão de prioridades
  • 79. Referências • Kling, Ana Silvia Mendes, Aplicação do Método Battelle na avaliação do impacto ambiental na bacia hidrográfica do rio Piabanha / Ana Silvia Mendes Kling, Rio de Janeiro, 2005 • Kaskantzis, Georges. Avaliação de Impactos na Perícia Ambiental – curso de capacitação profissional. Setembro, 2010 • Estrutura da metodologia de Batelle e Columbus www.sigrh.sp.gov.br/sigrh/ARQS/RELATORIO/CRH/.../c_cap2.pdf -
  • 80. Referências • Kling, Ana Silvia Mendes, Aplicação do Método Battelle na avaliação do impacto ambiental na bacia hidrográfica do rio Piabanha / Ana Silvia Mendes Kling, Rio de Janeiro, 2005 • Análise Comparativa De Métodos De Avaliação Ambiental Aplicáveis Em Áreas De Fundos De Vales URBANOS– ESTUDO DE CASO DO AMORIM & CORDEIRO E PESMU - Universidade Federal De São Carlos (Ufscar) • Fidalgo, Elaine Cristina Cardoso Critérios para a análise de métodos e indicadores ambientais usados na etapa de diagnóstico de planejamentos ambientais / Elaine Cristina Cardoso Fidalgo. --Campinas, SP: [s.n.], 2003.
  • 81. Referências – Para escolha da metodologia ler os seguintes materiais • SÁNCHEZ, LUIS ENRIQUE Avaliação de Impacto Ambiental: conceitos e métodos, São Paulo: Oficina de Textos, 2007. • SANTOS, R. F. Planejamento Ambiental: Teoria e Prática . São Paulo: Oficina de Textos, 2004.
  • 82. Agenda • 1º ETAPA – 29/04 – Manhã - Diagnóstico Ambiental • 1º ETAPA – 30/04 – Noite - Diagnóstico Ambiental • 2º ETAPA – 06/05 – Manhã - Avaliação Ambiental • 2º ETAPA – 07/05 – Noite - Avaliação Ambiental • 3º ETAPA – 13/05 – Manhã - Propostas • 3º ETAPA – 14/05 – Noite - Propostas • Apresentação • 20 e 21 de maio • 23 e 24 de maio • 27 e 28 de maio
  • 83. Agenda • PROVA – 06 JUNHO - NOITE • PROVA – 07 JUNHO – MANHÃ • RECUPERAÇÃO - 13 JUNHO – NOITE • RECUPERAÇÃO – 14 JUNHO - MANHÃ
  • 84. MONITORIA • Quartas-feiras e Sextas feiras das 16:00 às 18:30 – sala A102 - Natália de Q. Martins nataliameioambiente@gmail.com