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Lições Adultos

O Santuário

Lição 3 - Sacrifício

12 a 19 de outubro

Sábado à tarde

Ano Bíblico: Mt 24–26

VERSO PARA MEMORIZAR:

“Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a
Deus, que é o vosso culto racional” (Rm 12:1).
Leituras da Semana: Gn 3:9-21; Êx 12:21-27; Lv 2:1-3; Gn 22:1-19; Lv 17:10, 11; Fp 4:18
O conceito de sacrifício é fundamental em todo o evangelho. Nas línguas bíblicas, as palavras para “sacrifício”
frequentemente retratam a ideia de aproximar-se, e de trazer algo para Deus. O significado básico do hebraico para oferta
ou sacrifício descreve o ato de se aproximar, o ato de trazer algo à presença de Deus. O equivalente grego significa
“dádiva” e descreve a apresentação de um sacrifício.
Da mesma forma, a palavra oferta vem do latim offerre, a apresentação de uma dádiva. A palavra sacrifício é uma
combinação do latim sacer (sagrado) e facere (fazer), e se refere ao ato de tornar algo sagrado.
Nesta semana, examinaremos alguns dos sacrifícios que os fiéis ofereceram a Deus. Descobriremos que Deus sempre
pediu sacrifícios, e hoje Ele ainda pede.
Certamente, e acima de tudo, Deus proveu o principal sacrifício, de Si mesmo, na pessoa de Jesus Cristo.
Domingo - O primeiro sacrifício

Ano Bíblico: Mt 27, 28

1. Qual foi a resposta de Deus a Adão e Eva depois que eles pecaram? Gn 3:9-21
E chamou o SENHOR Deus a Adão e disse-lhe: Onde estás? (10) E ele disse: Ouvi a tua voz soar no jardim, e temi, porque
estava nu, e escondi-me. (11) E Deus disse: Quem te mostrou que estavas nu? Comeste tu da árvore de que te ordenei que
não comesses? (12) Então, disse Adão: A mulher que me deste por companheira, ela me deu da árvore, e comi. (13) E disse
o SENHOR Deus à mulher: Por que fizeste isso? E disse a mulher: A serpente me enganou, e eu comi. (14) Então, o
SENHOR Deus disse à serpente: Porquanto fizeste isso, maldita serás mais que toda besta e mais que todos os animais do
campo; sobre o teu ventre andarás e pó comerás todos os dias da tua vida. (15) E porei inimizade entre ti e a mulher e entre
a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar. (16) E à mulher disse: Multiplicarei
grandemente a tua dor e a tua conceição; com dor terás filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará. (17)
E a Adão disse: Porquanto deste ouvidos à voz de tua mulher e comeste da árvore de que te ordenei, dizendo: Não
comerás dela, maldita é a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias da tua vida. (18) Espinhos e cardos
também te produzirá; e comerás a erva do campo. (19) No suor do teu rosto, comerás o teu pão, até que te tornes à terra;
porque dela foste tomado, porquanto és pó e em pó te tornarás. (20) E chamou Adão o nome de sua mulher Eva, porquanto
ela era a mãe de todos os viventes. (21) E fez o SENHOR Deus a Adão e a sua mulher túnicas de peles e os vestiu. Gn 3:921. RC
Adão e Eva viviam em um mundo perfeito, em um jardim semelhante a um santuário, e o Criador mantinha comunhão face
a face com eles. O primeiro pecado deles abriu um abismo quase intransponível em seu relacionamento com Deus. No
entanto, Deus já havia planejado uma forma de superar essa quebra de confiança e, antes mesmo de qualquer julgamento
contra eles, o Senhor lhes deu a esperança de um Salvador (Gn 3:15).
“Adão e Eva se achavam como criminosos diante de seu Deus, aguardando a sentença, que a transgressão havia atraído
sobre eles. Antes, porém, de ouvirem falar nos cardos e espinhos, na dor e na angústia que lhes caberia em quinhão, e do
pó a que deveriam voltar, escutaram palavras que lhes deviam inspirar esperança. Se bem que devessem sofrer [...],
poderiam aguardar no futuro a vitória final.” (Ellen G. White, Para Conhecê-Lo [MM 1965], p. 16).
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O Senhor lhes mostrou o fundamento principal dessa vitória quando, imediatamente depois do pronunciamento de Seu
julgamento, Ele fez para eles vestes de pele para cobrir sua nudez e vergonha. Embora não declarado, pode ser razoável
supor que um animal inocente teve que morrer por isso, e talvez até mesmo que esse ato tenha sido entendido como uma
espécie de sacrifício (Gn 3:21).
A provisão divina de vestes para os culpados se tornou um ato simbólico. Assim como os sacrifícios no santuário do deserto
garantiam o relacionamento especial entre Deus e Seu povo, as vestes no Jardim asseguraram aos culpados a imutável
boa vontade de Deus para com eles.
Portanto, desde os primeiros dias da história humana, os sacrifícios ensinaram que os seres humanos pecadores poderiam
encontrar união com Deus, mas apenas mediante a morte de Jesus, prefigurada nesses sacrifícios.
Releia Gênesis 3:9-21. Mesmo antes de Deus proferir o juízo contra o casal culpado, Ele lhes deu a promessa da “vitória
final”. O que isso diz sobre a atitude de Deus para conosco, mesmo em nossa condição de pecado?
Segunda - Tipos de ofertas

Ano Bíblico: Mc 1–3

Nos tempos do Antigo Testamento, os fiéis podiam trazer ofertas em diferentes ocasiões e em diversas circunstâncias
pessoais. As diferentes ofertas que eles eram autorizados a “apresentar” incluíam animais limpos, cereais, bebidas e outras
coisas. O sacrifício de animais é o elemento mais antigo no serviço do santuário e, com o ministério sacerdotal, está no
centro do culto israelita. Vida religiosa sem sacrifícios era inconcebível.
2. Quais tipos de ofertas são descritas nos textos a seguir? Êx 12:21-27; Lv 2:1-3; Êx 25:2-7; Lv 4:27-31
Chamou, pois, Moisés a todos os anciãos de Israel e disse-lhes: Escolhei, e tomai vós cordeiros para vossas famílias, e
sacrificai a Páscoa. (22) Então, tomai um molho de hissopo, e molhai-o no sangue que estiver na bacia, e lançai na verga da
porta, e em ambas as ombreiras, do sangue que estiver na bacia; porém nenhum de vós saia da porta da sua casa até à
manhã. (23) Porque o SENHOR passará para ferir aos egípcios, porém, quando vir o sangue na verga da porta e em ambas
as ombreiras, o SENHOR passará aquela porta e não deixará ao destruidor entrar em vossas casas para vos ferir. (24)
Portanto, guardai isto por estatuto para vós e para vossos filhos, para sempre. (25) E acontecerá que, quando entrardes na
terra que o SENHOR vos dará, como tem dito, guardareis este culto. (26) E acontecerá que, quando vossos filhos vos
disserem: Que culto é este vosso? (27) Então, direis: Este é o sacrifício da Páscoa ao SENHOR, que passou as casas dos
filhos de Israel no Egito, quando feriu aos egípcios e livrou as nossas casas. Então, o povo inclinou-se e adorou. Ex 12:2127. RC
E, quando alguma pessoa oferecer oferta de manjares ao SENHOR, a sua oferta será de flor de farinha; nela, deitará azeite
e porá o incenso sobre ela. (2) E a trará aos filhos de Arão, os sacerdotes, um dos quais tomará dela um punhado da flor de
farinha e do seu azeite com todo o seu incenso; e o sacerdote queimará este memorial sobre o altar; oferta queimada é, de
cheiro suave ao SENHOR. (3) E o que sobejar da oferta de manjares será de Arão e de seus filhos; coisa santíssima é, de
ofertas queimadas ao SENHOR. Lv 2:1-3. RC
Fala aos filhos de Israel que me tragam uma oferta alçada; de todo homem cujo coração se mover voluntariamente, dele
tomareis a minha oferta alçada. (3) E esta é a oferta alçada que tomareis deles: ouro, e prata, e cobre, (4) e pano azul, e
púrpura, e carmesim, e linho fino, e pêlos de cabras, (5) e peles de carneiros tintas de vermelho, e peles de texugos, e
madeira de cetim, (6) e azeite para a luz, e especiarias para o óleo da unção, e especiarias para o incenso, (7) e pedras
sardônicas, e pedras de engaste para o éfode e para o peitoral. Ex 25:2-7. RC
E, se qualquer outra pessoa do povo da terra pecar por erro, fazendo contra algum dos mandamentos do SENHOR aquilo
que se não deve fazer e assim for culpada; (28) ou se o seu pecado, no qual pecou, lhe for notificado, então, trará por sua
oferta uma cabra fêmea sem mancha, pelo seu pecado que pecou. (29) E porá a sua mão sobre a cabeça da oferta pela
expiação do pecado e a degolará no lugar do holocausto. (30) Depois, o sacerdote com o seu dedo tomará do seu sangue e
o porá sobre as pontas do altar do holocausto; e todo o resto do seu sangue derramará à base do altar. (31) E tirará toda a
gordura, como se tira a gordura do sacrifício pacífico; e o sacerdote a queimará sobre o altar por cheiro suave ao SENHOR;
e o sacerdote fará propiciação por ela, e lhe será perdoado o pecado. Lv 4:27-31. RC
Deus estabeleceu o sistema de sacrifícios para que os fíeis pudessem entrar em íntimo relacionamento com Ele. Por isso,
as ofertas poderiam ser trazidas em diferentes situações: ação de graças, expressão de alegria e celebração, dádiva,
pedido de perdão, apelo penitencial, como símbolo de dedicação, ou para restituição.
Entre os mais importantes tipos de ofertas estavam o holocausto (Lv 1) e as ofertas de cereais (ofertas de manjares; Lv 2),
bem como os sacrifícios pacíficos (ofertas de comunhão; Lv 3), ofertas de purificação (Lv 4), e a oferta de reparação (pela
transgressão ou pela culpa; Lv 5:14–6:7). As três primeiras eram ofertas voluntárias, que deviam lembrar ao doador (e a
nós) que, no fim, tudo o que somos e temos pertence a Deus. O holocausto simboliza a dedicação total de quem faz a
oferta. A oferta de cereais simboliza a dedicação de nossos bens materiais a Deus, sejam eles alimentos, animais, ou
qualquer outra coisa. Os sacrifícios pacíficos eram a única oferta da qual o participante recebia uma parte para consumo
pessoal.
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Os outros dois sacrifícios eram obrigatórios. Relembravam às pessoas que, embora as transgressões tenham
consequências, elas podem ser “curadas”. A oferta de purificação, muitas vezes chamada de “oferta pelo pecado”, era
oferecida após a contaminação ritual ou depois que uma pessoa se tornava consciente de uma contaminação moral pelo
pecado.
A ampla função das ofertas mostra que cada aspecto de nossa vida deve estar sob o controle de Deus. Como você pode
entregar completamente a Ele o que você tem e o que você é? O que acontece quando você não faz isso?
Terça - Sacrifício no Monte Moriá

Ano Bíblico: Mc 4–6

3. Leia Gênesis 22:1-19. O que Abraão aprendeu sobre sacrifício?
E aconteceu, depois destas coisas, que tentou Deus a Abraão e disse-lhe: Abraão! E ele disse: Eis-me aqui. (2) E disse:
Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá; e oferece-o ali em holocausto
sobre uma das montanhas, que eu te direi. (3) Então, se levantou Abraão pela manhã, de madrugada, e albardou o seu
jumento, e tomou consigo dois de seus moços e Isaque, seu filho; e fendeu lenha para o holocausto, e levantou-se, e foi ao
lugar que Deus lhe dissera. (4) Ao terceiro dia, levantou Abraão os seus olhos e viu o lugar de longe. (5) E disse Abraão a
seus moços: Ficai-vos aqui com o jumento, e eu e o moço iremos até ali; e, havendo adorado, tornaremos a vós. (6) E
tomou Abraão a lenha do holocausto e pô-la sobre Isaque, seu filho; e ele tomou o fogo e o cutelo na sua mão. E foram
ambos juntos. (7) Então, falou Isaque a Abraão, seu pai, e disse: Meu pai! E ele disse: Eis-me aqui, meu filho! E ele disse:
Eis aqui o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto? (8) E disse Abraão: Deus proverá para si o cordeiro
para o holocausto, meu filho. Assim, caminharam ambos juntos. (9) E vieram ao lugar que Deus lhes dissera, e edificou
Abraão ali um altar, e pôs em ordem a lenha, e amarrou a Isaque, seu filho, e deitou-o sobre o altar em cima da lenha. (10) E
estendeu Abraão a sua mão e tomou o cutelo para imolar o seu filho. (11) Mas o Anjo do SENHOR lhe bradou desde os céus
e disse: Abraão, Abraão! E ele disse: Eis-me aqui. (12) Então, disse: Não estendas a tua mão sobre o moço e não lhe faças
nada; porquanto agora sei que temes a Deus e não me negaste o teu filho, o teu único. (13) Então, levantou Abraão os seus
olhos e olhou, e eis um carneiro detrás dele, travado pelas suas pontas num mato; e foi Abraão, e tomou o carneiro, e
ofereceu-o em holocausto, em lugar de seu filho. (14) E chamou Abraão o nome daquele lugar o SENHOR proverá; donde se
diz até ao dia de hoje: No monte do SENHOR se proverá. (15) Então, o Anjo do SENHOR bradou a Abraão pela segunda
vez desde os céus (16) e disse: Por mim mesmo, jurei, diz o SENHOR, porquanto fizeste esta ação e não me negaste o teu
filho, o teu único, (17) que deveras te abençoarei e grandissimamente multiplicarei a tua semente como as estrelas dos céus
e como a areia que está na praia do mar; e a tua semente possuirá a porta dos seus inimigos. (18) E em tua semente serão
benditas todas as nações da terra, porquanto obedeceste à minha voz. (19) Então, Abraão tornou aos seus moços, e
levantaram-se e foram juntos para Berseba; e Abraão habitou em Berseba. Gn 22:1-19. RC
Qual foi o propósito de Deus nesse incrível desafio à fé do patriarca? A vida de Abraão com Deus sempre foi acompanhada
pelas promessas divinas: a promessa da terra, descendentes e bênçãos; a promessa de um filho e de que Deus cuidaria de
Ismael. Abraão sacrificava, mas sempre à luz de alguma promessa. No entanto, na situação descrita em Gênesis 22,
Abraão não recebeu nenhuma promessa divina. Em vez disso, ele foi instruído a sacrificar a promessa viva, seu filho.
Prosseguindo conforme a ordem de Deus, Abraão mostrou que o Senhor era mais importante para ele do que qualquer
outra coisa.
“Foi para impressionar Abraão com a realidade do evangelho, bem como para lhe provar a fé, que Deus o mandou matar
seu filho. A angústia que ele sofreu durante os dias tenebrosos daquela terrível prova foi permitida para que ele
compreendesse por sua própria experiência algo da grandeza do sacrifício feito pelo infinito Deus para a redenção do
homem. Nenhuma outra prova poderia ter causado a Abraão tal tortura de alma, como fez a oferta de seu filho. Deus deu
Seu Filho a uma morte de angústia e ignomínia” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 154).
Quanto ao sacrifício, Abraão compreendeu dois princípios essenciais. Primeiro, ninguém, senão o próprio Deus pode
oferecer o verdadeiro sacrifício e o meio de salvação. Certamente o Senhor proverá. Abraão eternizou esse princípio ao
chamar o lugar de “YHWH Jireh” [Jeová Jiré], que significa “O Senhor Proverá”. Segundo, o sacrifício real é de substituição,
que salva a vida de Isaque. O carneiro foi oferecido “em lugar de” Isaque (Gn 22:13). Esse animal, que Deus proveu,
prefigurou o Cordeiro de Deus, Jesus Cristo, sobre quem “o Senhor fez cair [...] a iniquidade de nós todos” (Is 53:6, 7; At
8:32).
Todos nós andamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho, mas o SENHOR fez cair sobre ele
a iniquidade de nós todos. (7) Ele foi oprimido, mas não abriu a boca; como um cordeiro, foi levado ao matadouro e, como a
ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca. Is 53:6-7. RC
E o lugar da Escritura que lia era este: Foi levado como a ovelha para o matadouro; e, como está mudo o cordeiro diante do
que o tosquia, assim não abriu a sua boca. At 8:32. RC
Que impressionante entrega a Deus! Podemos imaginar como deve ter sido essa experiência para Abraão? Pense sobre a
última vez que você teve de avançar pela fé pura e fazer algo que lhe causou muita angústia. O que você aprendeu com
suas ações?
Quarta - Vida por vida

Ano Bíblico: Mc 7–9
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4. Leia Levítico 17:10, 11. Que função Deus deu ao sangue?
Também, qualquer homem da casa de Israel, ou dos estrangeiros que peregrinam entre eles, que comer algum sangue,
contra aquela alma porei o meu rosto, e a extirparei do seu povo. (11) Porque a vida da carne está no sangue; pelo que vo-lo
tenho dado sobre o altar, para fazer expiação pelas vossas almas; porquanto é o sangue que faz expiação, em virtude da
vida. Lv 17:10-11. RA
Numa passagem em que Deus instruiu os israelitas a não comer sangue, Ele proveu uma razão interessante para essa
proibição: o sangue representa a vida, e Deus tornou o sangue sacrifical um resgate pela vida humana. Uma vida,
representada pelo sangue, resgata outra vida. O princípio de substituição, que se tornou explícito no Monte Moriá, quando
Abraão ofereceu o sangue do carneiro em lugar do sangue de seu filho, está firmemente ancorado nos requisitos legais de
Deus para o antigo Israel.
Como em Gênesis 22, Deus mostra que Ele mesmo provê o meio para a expiação. Em hebraico, há uma ênfase na palavra
“Eu”, na expressão “Eu o dei a vocês” (Lv 17:11, NVI). Não podemos prover nosso próprio resgate. Deus deve concedê-lo.
O conceito é diferente do de outras religiões que utilizam sacrifícios. Na Bíblia, não é o ser humano que se aproxima de
Deus na tentativa de acalmá-Lo, mas é Deus que oferece o meio para que a pessoa entre em Sua santa presença. Em
Cristo, o próprio Deus oferece o sangue para o resgate.
5. Leia 1 Samuel 15:22 e Miqueias 6:6-8. Quais são alguns dos perigos do sistema de sacrifícios?
Samuel, porém, disse: Tem, porventura, o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça à
voz do Senhor? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar, e o atender, do que a gordura de carneiros. 1 Sm 15:22.
RA
Com que me apresentarei diante do Senhor, e me prostrarei perante o Deus excelso? Apresentar-me-ei diante dele com
holocausto, com bezerros de um ano? (7) Agradar-se-á o Senhor de milhares de carneiros, ou de miríades de ribeiros de
azeite? Darei o meu primogênito pela minha transgressão, o fruto das minhas entranhas pelo pecado da minha alma? (8) Ele
te declarou, ó homem, o que é bom; e que é o que o Senhor requer de ti, senão que pratiques a justiça, e ames a
benevolência, e andes humildemente com o teu Deus? Mq 6:6-8. RA
Deus nunca pretendeu que o sistema de sacrifícios fosse um substituto para a atitude do coração. Ao contrário, os
sacrifícios deviam abrir o coração do fiel para o Senhor. Se perdermos de vista o fato de que os sacrifícios expressam um
relacionamento espiritual entre Deus e as pessoas, e que todos eles apontam para um sacrifício muito maior, Jesus Cristo,
podemos facilmente confundir o ritual de sacrifícios com um aparelho automático para fazer expiação. Além do sacrifício,
Deus deseja realmente que nosso coração esteja em paz com Ele (Sl 51:16, 17). Constantemente, os profetas de Israel
acusaram o povo de falsa piedade e o exortaram a “[praticar] a justiça, e [amar] a misericórdia, e [andar] humildemente com
o [seu] Deus” (Mq 6:6-8; Compare com Is 1:10-17).
Não te deleitas em sacrifícios nem te agradas em holocaustos, se não eu os traria. (17) Os sacrifícios que agradam a Deus
são um espírito quebrantado; um coração quebrantado e contrito, ó Deus, não desprezarás. Sl 51:16-17. NVI
Ouvi a palavra do SENHOR, vós príncipes de Sodoma; prestai ouvidos à lei de nosso Deus, vós, ó povo de Gomorra. (11)
De que me serve a mim a multidão de vossos sacrifícios, diz o SENHOR? Já estou farto dos holocaustos de carneiros e da
gordura de animais nédios; e não folgo com o sangue de bezerros, nem de cordeiros, nem de bodes. (12) Quando vindes
para comparecerdes perante mim, quem requereu isso de vossas mãos, que viésseis pisar os meus átrios? (13) Não tragais
mais ofertas debalde; o incenso é para mim abominação, e também as Festas da Lua Nova, e os sábados, e a convocação
das congregações; não posso suportar iniqüidade, nem mesmo o ajuntamento solene. (14) As vossas Festas da Lua Nova, e
as vossas solenidades, as aborrece a minha alma; já me são pesadas; já estou cansado de as sofrer. (15) Pelo que, quando
estendeis as mãos, escondo de vós os olhos; sim, quando multiplicais as vossas orações, não as ouço, porque as vossas
mãos estão cheias de sangue. (16) Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade de vossos atos de diante dos meus olhos e
cessai de fazer mal. (17) Aprendei a fazer o bem; praticai o que é reto; ajudai o oprimido; fazei justiça ao órfão; tratai da
causa das viúvas. Is 1:10-17. RC
De que forma enfrentamos o mesmo perigo apresentado acima? Por que é tão difícil perceber que podemos estar fazendo
a mesma coisa que os antigos israelitas fizeram? Como podemos evitar esse erro?
Quinta - Sacrifícios hoje: o sacrifício vivo

Ano Bíblico: Mc 10–12

Após a morte expiatória de Cristo não havia necessidade de sacrifícios de animais, o Novo Testamento fala, porém, sobre a
necessidade de outro tipo de sacrifício.
6. De acordo com esses textos, que tipo de ofertas que trazemos para Deus hoje? Rm. 12:1, 2, Fl. 4:18, Hb. 13:15, 16, 1
Pe. 2:5.
Rogo-vos pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos como um sacrifício vivo, santo e
agradável a Deus, que é o vosso culto racional. (2) E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação
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da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus. Rm 12:1-2. RA
Recebi tudo, e o que tenho é mais que suficiente. Estou amplamente suprido, agora que recebi de Epafrodito os donativos
que vocês enviaram. Elas são uma oferta de aroma suave, um sacrifício aceitável e agradável a Deus. Fp. 4:18. NVI
Por meio de Jesus, portanto, ofereçamos continuamente a Deus um sacrifício de louvor, que é fruto de lábios que
confessam o seu nome. (16) Não se esqueçam de fazer o bem e de repartir com os outros o que vocês têm, pois de tais
sacrifícios Deus se agrada. Hb 13:15-16. RC
vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecerdes sacrifícios espirituais,
agradáveis a Deus, por Jesus Cristo. 1 Pe. 2:5. RC
A terminologia do sistema de sacrifícios funcionou muito bem ao descrever o conceito cristão primitivo do que significava ter
uma vida totalmente consagrada a Deus. Na verdade, mesmo quando Paulo estava pensando em seu martírio, ele
descreveu a si mesmo como uma libação (oferta de bebida; Fp 2:17; 2Tm 4:6).
Contudo, mesmo que eu esteja sendo derramado como oferta de bebida sobre o serviço que provém da fé que vocês têm,
o sacrifício que oferecem a Deus, estou alegre e me regozijo com todos vocês. Fp 2:17. NVI
Ninguém me assistiu na minha primeira defesa; antes, todos me desampararam. Que isto lhes não seja imputado. 2 Tm.
4:6. RC
7. Que mensagem específica encontramos em Romanos 12:1? De que forma devemos manifestar essa verdade em nossa
vida?
Rogo-vos pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos como um sacrifício vivo, santo e
agradável a Deus, que é o vosso culto racional. Rm 12:1. RA
“Sacrifício vivo” significa que toda a pessoa é consagrada a Deus. Inclui a dedicação do corpo (Rm 12:1), bem como a
transformação do ser interior (v. 2). Devemos ser separados (“santos”) para o propósito único de servir ao Senhor. Os
cristãos se apresentarão inteiramente ao Senhor por causa das “misericórdias de Deus”, descritas em Romanos 12:1-11,
que apresentam Cristo como nosso sacrifício, o meio da nossa salvação.
Nesse contexto, o apelo de Paulo é que os cristãos imitem Cristo. A verdadeira compreensão da graça de Deus leva a uma
vida consagrada a Ele e ao serviço de amor pelos outros. Submeter o próprio eu e os desejos pessoais à vontade de Deus
é a única resposta razoável ao supremo sacrifício de Cristo por nós.
No fim, deve haver harmonia entre nossa compreensão da verdade espiritual e doutrinária e nosso serviço aos outros. Cada
aspecto da vida deve expressar o genuíno compromisso do cristão com Deus. A verdadeira adoração nunca é apenas
interior e espiritual, mas deve abranger atos exteriores de serviço altruísta. Afinal de contas, pense no que o Senhor fez por
nós.
Sexta - Estudo adicional

Ano Bíblico: Mt 21–23

“Tinha sido difícil, mesmo para os anjos, apreender o mistério da redenção, isto é, compreender que o Comandante do Céu,
o Filho de Deus, devia morrer pelo homem culpado. Quando foi dada a Abraão a ordem para oferecer seu filho, isso atraiu o
interesse de todos os entes celestiais. Com ânsia intensa, observavam cada passo no cumprimento daquela ordem.
Quando à pergunta de Isaque: “Onde está o cordeiro para o holocausto?”, Abraão respondeu: “Deus proverá para Si o
cordeiro” (Gn 22:7, 8, RC), e quando a mão do pai foi detida estando a ponto de matar seu filho, e foi oferecido o cordeiro
que Deus provera em lugar de Isaque, derramou-se então luz sobre o mistério da redenção, e mesmo os anjos
compreenderam mais claramente a maravilhosa provisão que Deus havia feito para a salvação do homem” (1Pe 1:12; Ellen
G. White, Patriarcas e Profetas, p. 155).
Perguntas para reflexão
1. “Nossos pés andarão em Seus caminhos, nossos lábios falarão a verdade e espalharão o evangelho, nossa língua trará
cura, nossas mãos levantarão os que caíram, e realizarão muitas tarefas comuns, como cozinhar, limpar, digitar e costurar.
Nossos braços abraçarão os solitários e necessitados de amor, nossos ouvidos ouvirão o clamor dos aflitos, e os nossos
olhos olharão com humildade e paciência para Deus” (John Stott, Romans [Romanos]; Downers Grove, Illinois; InterVarsity,
1994, p. 322). De que forma essa citação mostra o significado de ser um “sacrifício vivo”? Por que somente morrendo para
o próprio eu podemos ser capazes de viver assim?
2. Um dos grandes problemas que o povo enfrentou foi considerar o sistema de sacrifícios como fim em si mesmo, e não
como meio para alcançar uma vida consagrada a Deus, manifesta no serviço de amor aos outros. De que forma nós,
adventistas do sétimo dia (que recebemos tanta luz), estamos em perigo de seguir pelo mesmo caminho, talvez ao
pensarmos que as grandes verdades que possuímos sejam um fim em si mesmas, e não um meio para um fim?
3. Pense mais sobre a história de Abraão e Isaque no Monte Moriá. Por mais inquietante que seja essa história, pode-se
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argumentar que ela foi planejada para inquietar e causar consternação e angústia. Por que alguém diria que essa história
foi planejada, entre outras coisas, para evocar essas emoções no leitor?
Respostas sugestivas: 1. Nas vestes de peles, Deus mostrou o perdão dos pecados. 2. Cordeiro pascal; oferta de manjares;
ofertas voluntárias; sacrifício pelo pecado. 3. Sacrifícios humanos não podem resolver o problema do pecado; somente
Deus pode oferecer o verdadeiro sacrifício salvífico; o cordeiro substituiu Isaque; Jesus nos substituiu na cruz. 4. O sangue
representava vida e simbolizava a remissão dos pecados. 5. Separados da justiça, obediência e humildade, os sacrifícios
não têm valor. 6. Consagração do nosso corpo, nossa mente e os recursos a Deus e ao próximo; sacrifícios de louvor e
gratidão. 7. Ao contrário dos animais mortos, nosso sacrifício é nossa vida santa e agradável a Deus. Por isso, é preciso
consagrar tudo que temos: corpo, mente e espírito.
Auxiliar - Resumo
Texto-chave: Gênesis 22:1-19
E aconteceu, depois destas coisas, que tentou Deus a Abraão e disse-lhe: Abraão! E ele disse: Eis-me aqui. (2) E disse:
Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá; e oferece-o ali em holocausto
sobre uma das montanhas, que eu te direi. (3) Então, se levantou Abraão pela manhã, de madrugada, e albardou o seu
jumento, e tomou consigo dois de seus moços e Isaque, seu filho; e fendeu lenha para o holocausto, e levantou-se, e foi ao
lugar que Deus lhe dissera. (4) Ao terceiro dia, levantou Abraão os seus olhos e viu o lugar de longe. (5) E disse Abraão a
seus moços: Ficai-vos aqui com o jumento, e eu e o moço iremos até ali; e, havendo adorado, tornaremos a vós. (6) E
tomou Abraão a lenha do holocausto e pô-la sobre Isaque, seu filho; e ele tomou o fogo e o cutelo na sua mão. E foram
ambos juntos. (7) Então, falou Isaque a Abraão, seu pai, e disse: Meu pai! E ele disse: Eis-me aqui, meu filho! E ele disse:
Eis aqui o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto? (8) E disse Abraão: Deus proverá para si o cordeiro
para o holocausto, meu filho. Assim, caminharam ambos juntos. (9) E vieram ao lugar que Deus lhes dissera, e edificou
Abraão ali um altar, e pôs em ordem a lenha, e amarrou a Isaque, seu filho, e deitou-o sobre o altar em cima da lenha. (10) E
estendeu Abraão a sua mão e tomou o cutelo para imolar o seu filho. (11) Mas o Anjo do SENHOR lhe bradou desde os céus
e disse: Abraão, Abraão! E ele disse: Eis-me aqui. (12) Então, disse: Não estendas a tua mão sobre o moço e não lhe faças
nada; porquanto agora sei que temes a Deus e não me negaste o teu filho, o teu único. (13) Então, levantou Abraão os seus
olhos e olhou, e eis um carneiro detrás dele, travado pelas suas pontas num mato; e foi Abraão, e tomou o carneiro, e
ofereceu-o em holocausto, em lugar de seu filho. (14) E chamou Abraão o nome daquele lugar o SENHOR proverá; donde se
diz até ao dia de hoje: No monte do SENHOR se proverá. (15) Então, o Anjo do SENHOR bradou a Abraão pela segunda
vez desde os céus (16) e disse: Por mim mesmo, jurei, diz o SENHOR, porquanto fizeste esta ação e não me negaste o teu
filho, o teu único, (17) que deveras te abençoarei e grandissimamente multiplicarei a tua semente como as estrelas dos céus
e como a areia que está na praia do mar; e a tua semente possuirá a porta dos seus inimigos. (18) E em tua semente serão
benditas todas as nações da terra, porquanto obedeceste à minha voz. (19) Então, Abraão tornou aos seus moços, e
levantaram-se e foram juntos para Berseba; e Abraão habitou em Berseba. Gn 22:1-19. RC
O aluno deverá...
Conhecer: A importância do sistema sacrifical do Antigo Testamento.
Sentir: Perceber, a partir dos sacrifícios do Antigo Testamento, a natureza terrível do pecado e o grande custo da nossa
salvação.
Fazer: Contemplar regularmente o cumprimento do sistema de sacrifícios em Cristo, o “Cordeiro de Deus”.
Esboço
I. Conhecer: O sistema sacrifical do Antigo Testamento
A. O sistema sacrifical foi introduzido por Deus após a queda (Gn 3:15, 21). Como a primeira promessa evangélica (Gn
3:15) implica a expiação substitutiva do Messias?
B. O significado do sistema sacrifical foi compreendido por Abraão, especialmente em sua experiência no Monte Moriá.
Quais características de Gênesis 22 revelam o amor do Pai em não negar que Seu Filho morresse por nós?
C. O ritual da Páscoa (Êx 12) provê uma das mais abrangentes prefigurações do sacrifício de Cristo. Que elementos
básicos de Seu sacrifício são prenunciados nesse ritual?
II. Sentir: O horror do pecado e o alto custo da expiação retratados nos sacrifícios de animais
Como a visualização dos sacrifícios do Antigo Testamento nos ajuda a avaliar melhor a monstruosidade do pecado e o
custo infinito da morte expiatória de Cristo?
III. Fazer: Contemplar Cristo nas sombras Decidir passar tempo de qualidade na próxima semana contemplando a obra
expiatória de Cristo, prefigurada no sistema sacrifical do Antigo Testamento.
ramos@advir.com
Resumo: O sistema de sacrifícios do Antigo Testamento faz uma poderosa descrição do multifacetado significado da morte
sacrifical de Cristo no Calvário.
Ciclo do Aprendizado
Motivação
Focalizando as Escrituras: João 1:29
Conceito-chave para o crescimento espiritual: O sistema sacrifical do Antigo Testamento proveu um retrato antecipado do
profundo significado do sacrifício de Cristo. Ele também tipificou a experiência dos cristãos que se ofereceriam como
“sacrifício vivo” (Rm 12:1).
Somente para o professor: Uma professora de seminário conta a experiência de quando, na ocasião da Páscoa,
relutantemente acompanhou o marido pela região dilacerada pelo conflito na Terra Santa, em direção ao topo do Monte
Gerizim. Ali, os poucos samaritanos remanescentes ainda sacrificam cordeiros pascais. Quando os cordeiros foram levados
ao matadouro, ela desviou os olhos. Mas no último minuto, ela olhou. Quão terrível foi a morte deles. Enquanto via as
criaturas inocentes lutando contra a faca, ela intimamente se revoltava contra a insensibilidade do sacerdote, que oferecia o
sacrifício. Mas, ainda mais, ela considerou revoltante a ideia do sistema sacrifical. Por que animais inocentes tinham que
morrer a fim de prefigurar a morte de Jesus? No caminho de volta naquela noite, à luz da lua cheia da Páscoa, ela
derramou sua amargura contra Deus, pela crueldade dos sacrifícios de animais, até que subitamente a luz do Céu penetrou
em sua mente obscurecida. Ela finalmente começou a entender o ponto: o pecado é tão terrível que custou a vida do
inocente Cordeiro de Deus. Esse sacrifício foi a única maneira pela qual Deus poderia levar pessoas com o coração
endurecido a ver como o pecado era terrível, como era alto o custo da nossa salvação.
Comentário Bíblico
I. O sistema sacrifical introduzido no Éden (Recapitule com a classe Gn 3:9-21.)
Na primeira promessa evangélica, encontrada em Gênesis 3:15, o sacrifício substitutivo do Messias, Descendente da
mulher, já foi poderosamente retratado. Imagine a cena: O Descendente, Cristo, tira a sandália, por assim dizer, desnuda o
calcanhar, e pisa voluntariamente em uma víbora venenosa. Isso retrata o Descendente voluntariamente entregando a vida
para matar a serpente. Mesmo sabendo que isso custaria Sua vida, Cristo Se ofereceu para conscientemente pisar na
cabeça da víbora mais mortal no Universo: a serpente chamada Satanás.
Gênesis 3:21 indica que Deus vestiu Adão e Eva com peles, o que implica o sacrifício de animais. Como sabemos que esse
ato de vesti-los se refere a algo mais do que apenas cobrir sua nudez física, a fim de mantê-los aquecidos na atmosfera fria
após a queda? O texto deixa claro que sua nudez após o pecado era mais do que a nudez física. Depois que eles se
haviam coberto com folhas de figueira, Adão confessou a Deus que ele ainda estava nu (v. 10). Assim, a nudez era também
da alma, ou seja, a culpa, que precisava ser coberta por algo mais do que vestes físicas. Em vez de folhas de figueira de
suas próprias obras, com as quais eles tentaram em vão cobrir sua nudez, Deus os cobriu com as vestes de um substituto.
Em lugar de seu sangue, o sangue de uma vítima inocente foi derramado (em paralelo com a oferta pelo pecado de Levítico
4:29, os pecadores humanos provavelmente teriam matado o animal sacrifical). Ali foi anunciado o sacrifício substitutivo do
Messias, em favor da humanidade. O próprio Deus instituiu, e instruiu Adão e Eva com relação ao sistema sacrifical.
Pense nisto: Ellen G. White escreveu: “No momento em que o ser humano se rendeu às tentações de Satanás, e fez
precisamente o que Deus lhe havia dito que não fizesse, Cristo o Filho de Deus, Se pôs em pé entre os vivos e os mortos,
dizendo: ‘Caia sobre Mim a penalidade. Ficarei no lugar do homem. Ele terá outra oportunidade’” (Comentários de Ellen G.
White, Comentário Bíblico Adventista, v. 1, p. 1193). Por que o aspecto substitutivo do sacrifício de Cristo é tão importante
em nossa salvação?
II. Abraão e o sistema de sacrifícios (Recapitule com a classe Gn 22:1-19.)
A narrativa de Gênesis 22 descreve a prova divina de Abraão, na qual Deus pediu que ele oferecesse seu filho Isaque no
Monte Moriá. Essa prova pode ser o ápice das prefigurações do evangelho no Antigo Testamento, revelando com
antecedência como o Pai e o Filho estariam envolvidos na angústia do sacrifício expiatório. Jesus disse: “Abraão, vosso pai,
alegrou-se por ver o Meu dia, viu-o e regozijou-se” (Jo 8:56).
Quando Abraão viu o dia de Jesus? O apóstolo Paulo citou Gênesis 22 (v. 18) e, especificamente, indicou que as Escrituras
“[preanunciaram] o evangelho a Abraão” (Gl 3:8). No hebraico de Gênesis 22:17, 18, como em Gênesis 3:15, a palavra para
“Descendente” ou “Semente” (zera’) é usada primeiramente no sentido coletivo para se referir a numerosos descendentes.
Em seguida, restringe-se a um significado singular (marcado por pronomes singulares, embora algumas traduções
modernas não mostrem isso), para focalizar a única Semente Messiânica em quem “serão benditas todas as nações da
Terra” (Gn 22:18). A experiência de Isaque no Monte Moriá estava, portanto, explicitamente ligada ao sacrifício do Messias
vindouro. Paulo também aponta para o espírito de sacrifício do Pai, que “não poupou [não negou] Seu próprio Filho” (Rm
8:32), usando a mesma linguagem que Deus usou duas vezes acerca de Abraão no Monte Moriá (Gn 22:12, 16).
ramos@advir.com
Pense nisto: Como Gênesis 22 e a narrativa do sacrifício de Abraão em Gênesis 15 (especialmente os versos 6-18) nos
ajudam a compreender melhor o evangelho da justificação pela fé?
III. O sistema sacrifical levítico: a Páscoa (Recapitule com a classe Êx 12:21-27.)
Entre os muitos sacrifícios do sistema levítico, talvez nenhum prefigure de modo tão abrangente o sacrifício de Cristo
quanto o ritual multifacetado da Páscoa. Considere os seguintes pontos:
1. Importância fundamental: A Páscoa marca o “princípio dos meses” (Êx 12:2, RC).
2. Foco no cordeiro (símbolo de Jesus) (Êx 12:3; Jo 1:29).
3. Tempo exato (Êx 12:5; Jo 13:1; 18:28; 19:14): Jesus morreu às 3 horas da tarde do décimo quarto dia de Nisan, no
momento em que os primeiros cordeiros pascais deviam ser mortos.
4. Um sacrifício completo e perfeito (Êx 12:5, 46; 1Pe 1:19; Jo 19:33, 36).
5. Um sacrifício amplo, de abrangência plena (Êx 12:4; Jo 3:16; Rm 3:23, 24; 5:6, 8, 18; 1Tm 4:10).
6. Apropriação pessoal do sacrifício (Êx 12:7, 8; Jo 6:53; 1Jo 1:7, 9).
7. Sacrifício propiciatório, substitutivo. O cordeiro devia ser assado no fogo (Êx 12:8). É possível ainda observar os
cordeiros da Páscoa sendo assados sobre as fogueiras no cume do Monte Gerizim, enquanto os samaritanos continuam a
observar esse ritual a cada primavera. As duas varas de madeira, colocadas transversalmente na carcaça do cordeiro a fim
de mantê-lo aberto para assar, tomam a forma de cruz. Os fogos da ira divina (Sl 89:46; Sf 1:18; Hb 12:25, 29) foram
derramados sobre Jesus, quando Ele tomou sobre Si os pecados do mundo e recebeu o castigo que nós merecíamos.
A palavra Páscoa em hebraico encerra o termo pelo qual a festa é chamada, pesach, que significa “passar ou saltar por
cima”. Deus anunciou a Moisés: “Quando Eu vir o sangue, passarei por vós [pasach], e não haverá entre vós praga
destruidora, quando Eu ferir a terra do Egito” (Êx 12:13; comparar com v. 23). Isso era uma prefiguração do sacrifício
substitutivo de Jesus.
(Para mais detalhes, consulte “Ponder the Passover” [Considere a Páscoa], Shabat Shalom [Sábado de Paz] 53, no 1
[2006], p. 4-9, acessível em www.andrews.edu/~davidson/).
Pense nisto: O sacrifício do Messias vindouro segue como um “fio vermelho” em todo o Antigo Testamento. Cite outras
passagens que apresentam esse tema fundamental do evangelho.
Aplicação
Somente para o professor: Ajude a classe a perceber o horror de tirar a vida de um animal inocente – a terrível visão da
morte dos animais, o cheiro de sangue e das carcaças queimando – a fim de avaliar mais o custo da morte de Cristo pelo
nosso pecado.
Atividades práticas
Somente para o professor: Na conhecida passagem de Ellen G. White, citada na semana passada, “Seria bom para nós
passarmos diariamente uma hora a refletir sobre a vida de Jesus” (O Desejado de Todas as Nações, p. 83), ela diz: “Ao
meditar assim em Seu grande sacrifício por nós, nossa confiança nEle será mais constante, nosso amor vivificado, e
seremos mais profundamente imbuídos de Seu espírito.”

ramos@advir.com

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Sacrifício_Lição_original com textos_342013

  • 1. Lições Adultos O Santuário Lição 3 - Sacrifício 12 a 19 de outubro Sábado à tarde Ano Bíblico: Mt 24–26 VERSO PARA MEMORIZAR: “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional” (Rm 12:1). Leituras da Semana: Gn 3:9-21; Êx 12:21-27; Lv 2:1-3; Gn 22:1-19; Lv 17:10, 11; Fp 4:18 O conceito de sacrifício é fundamental em todo o evangelho. Nas línguas bíblicas, as palavras para “sacrifício” frequentemente retratam a ideia de aproximar-se, e de trazer algo para Deus. O significado básico do hebraico para oferta ou sacrifício descreve o ato de se aproximar, o ato de trazer algo à presença de Deus. O equivalente grego significa “dádiva” e descreve a apresentação de um sacrifício. Da mesma forma, a palavra oferta vem do latim offerre, a apresentação de uma dádiva. A palavra sacrifício é uma combinação do latim sacer (sagrado) e facere (fazer), e se refere ao ato de tornar algo sagrado. Nesta semana, examinaremos alguns dos sacrifícios que os fiéis ofereceram a Deus. Descobriremos que Deus sempre pediu sacrifícios, e hoje Ele ainda pede. Certamente, e acima de tudo, Deus proveu o principal sacrifício, de Si mesmo, na pessoa de Jesus Cristo. Domingo - O primeiro sacrifício Ano Bíblico: Mt 27, 28 1. Qual foi a resposta de Deus a Adão e Eva depois que eles pecaram? Gn 3:9-21 E chamou o SENHOR Deus a Adão e disse-lhe: Onde estás? (10) E ele disse: Ouvi a tua voz soar no jardim, e temi, porque estava nu, e escondi-me. (11) E Deus disse: Quem te mostrou que estavas nu? Comeste tu da árvore de que te ordenei que não comesses? (12) Então, disse Adão: A mulher que me deste por companheira, ela me deu da árvore, e comi. (13) E disse o SENHOR Deus à mulher: Por que fizeste isso? E disse a mulher: A serpente me enganou, e eu comi. (14) Então, o SENHOR Deus disse à serpente: Porquanto fizeste isso, maldita serás mais que toda besta e mais que todos os animais do campo; sobre o teu ventre andarás e pó comerás todos os dias da tua vida. (15) E porei inimizade entre ti e a mulher e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar. (16) E à mulher disse: Multiplicarei grandemente a tua dor e a tua conceição; com dor terás filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará. (17) E a Adão disse: Porquanto deste ouvidos à voz de tua mulher e comeste da árvore de que te ordenei, dizendo: Não comerás dela, maldita é a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias da tua vida. (18) Espinhos e cardos também te produzirá; e comerás a erva do campo. (19) No suor do teu rosto, comerás o teu pão, até que te tornes à terra; porque dela foste tomado, porquanto és pó e em pó te tornarás. (20) E chamou Adão o nome de sua mulher Eva, porquanto ela era a mãe de todos os viventes. (21) E fez o SENHOR Deus a Adão e a sua mulher túnicas de peles e os vestiu. Gn 3:921. RC Adão e Eva viviam em um mundo perfeito, em um jardim semelhante a um santuário, e o Criador mantinha comunhão face a face com eles. O primeiro pecado deles abriu um abismo quase intransponível em seu relacionamento com Deus. No entanto, Deus já havia planejado uma forma de superar essa quebra de confiança e, antes mesmo de qualquer julgamento contra eles, o Senhor lhes deu a esperança de um Salvador (Gn 3:15). “Adão e Eva se achavam como criminosos diante de seu Deus, aguardando a sentença, que a transgressão havia atraído sobre eles. Antes, porém, de ouvirem falar nos cardos e espinhos, na dor e na angústia que lhes caberia em quinhão, e do pó a que deveriam voltar, escutaram palavras que lhes deviam inspirar esperança. Se bem que devessem sofrer [...], poderiam aguardar no futuro a vitória final.” (Ellen G. White, Para Conhecê-Lo [MM 1965], p. 16). ramos@advir.com
  • 2. O Senhor lhes mostrou o fundamento principal dessa vitória quando, imediatamente depois do pronunciamento de Seu julgamento, Ele fez para eles vestes de pele para cobrir sua nudez e vergonha. Embora não declarado, pode ser razoável supor que um animal inocente teve que morrer por isso, e talvez até mesmo que esse ato tenha sido entendido como uma espécie de sacrifício (Gn 3:21). A provisão divina de vestes para os culpados se tornou um ato simbólico. Assim como os sacrifícios no santuário do deserto garantiam o relacionamento especial entre Deus e Seu povo, as vestes no Jardim asseguraram aos culpados a imutável boa vontade de Deus para com eles. Portanto, desde os primeiros dias da história humana, os sacrifícios ensinaram que os seres humanos pecadores poderiam encontrar união com Deus, mas apenas mediante a morte de Jesus, prefigurada nesses sacrifícios. Releia Gênesis 3:9-21. Mesmo antes de Deus proferir o juízo contra o casal culpado, Ele lhes deu a promessa da “vitória final”. O que isso diz sobre a atitude de Deus para conosco, mesmo em nossa condição de pecado? Segunda - Tipos de ofertas Ano Bíblico: Mc 1–3 Nos tempos do Antigo Testamento, os fiéis podiam trazer ofertas em diferentes ocasiões e em diversas circunstâncias pessoais. As diferentes ofertas que eles eram autorizados a “apresentar” incluíam animais limpos, cereais, bebidas e outras coisas. O sacrifício de animais é o elemento mais antigo no serviço do santuário e, com o ministério sacerdotal, está no centro do culto israelita. Vida religiosa sem sacrifícios era inconcebível. 2. Quais tipos de ofertas são descritas nos textos a seguir? Êx 12:21-27; Lv 2:1-3; Êx 25:2-7; Lv 4:27-31 Chamou, pois, Moisés a todos os anciãos de Israel e disse-lhes: Escolhei, e tomai vós cordeiros para vossas famílias, e sacrificai a Páscoa. (22) Então, tomai um molho de hissopo, e molhai-o no sangue que estiver na bacia, e lançai na verga da porta, e em ambas as ombreiras, do sangue que estiver na bacia; porém nenhum de vós saia da porta da sua casa até à manhã. (23) Porque o SENHOR passará para ferir aos egípcios, porém, quando vir o sangue na verga da porta e em ambas as ombreiras, o SENHOR passará aquela porta e não deixará ao destruidor entrar em vossas casas para vos ferir. (24) Portanto, guardai isto por estatuto para vós e para vossos filhos, para sempre. (25) E acontecerá que, quando entrardes na terra que o SENHOR vos dará, como tem dito, guardareis este culto. (26) E acontecerá que, quando vossos filhos vos disserem: Que culto é este vosso? (27) Então, direis: Este é o sacrifício da Páscoa ao SENHOR, que passou as casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu aos egípcios e livrou as nossas casas. Então, o povo inclinou-se e adorou. Ex 12:2127. RC E, quando alguma pessoa oferecer oferta de manjares ao SENHOR, a sua oferta será de flor de farinha; nela, deitará azeite e porá o incenso sobre ela. (2) E a trará aos filhos de Arão, os sacerdotes, um dos quais tomará dela um punhado da flor de farinha e do seu azeite com todo o seu incenso; e o sacerdote queimará este memorial sobre o altar; oferta queimada é, de cheiro suave ao SENHOR. (3) E o que sobejar da oferta de manjares será de Arão e de seus filhos; coisa santíssima é, de ofertas queimadas ao SENHOR. Lv 2:1-3. RC Fala aos filhos de Israel que me tragam uma oferta alçada; de todo homem cujo coração se mover voluntariamente, dele tomareis a minha oferta alçada. (3) E esta é a oferta alçada que tomareis deles: ouro, e prata, e cobre, (4) e pano azul, e púrpura, e carmesim, e linho fino, e pêlos de cabras, (5) e peles de carneiros tintas de vermelho, e peles de texugos, e madeira de cetim, (6) e azeite para a luz, e especiarias para o óleo da unção, e especiarias para o incenso, (7) e pedras sardônicas, e pedras de engaste para o éfode e para o peitoral. Ex 25:2-7. RC E, se qualquer outra pessoa do povo da terra pecar por erro, fazendo contra algum dos mandamentos do SENHOR aquilo que se não deve fazer e assim for culpada; (28) ou se o seu pecado, no qual pecou, lhe for notificado, então, trará por sua oferta uma cabra fêmea sem mancha, pelo seu pecado que pecou. (29) E porá a sua mão sobre a cabeça da oferta pela expiação do pecado e a degolará no lugar do holocausto. (30) Depois, o sacerdote com o seu dedo tomará do seu sangue e o porá sobre as pontas do altar do holocausto; e todo o resto do seu sangue derramará à base do altar. (31) E tirará toda a gordura, como se tira a gordura do sacrifício pacífico; e o sacerdote a queimará sobre o altar por cheiro suave ao SENHOR; e o sacerdote fará propiciação por ela, e lhe será perdoado o pecado. Lv 4:27-31. RC Deus estabeleceu o sistema de sacrifícios para que os fíeis pudessem entrar em íntimo relacionamento com Ele. Por isso, as ofertas poderiam ser trazidas em diferentes situações: ação de graças, expressão de alegria e celebração, dádiva, pedido de perdão, apelo penitencial, como símbolo de dedicação, ou para restituição. Entre os mais importantes tipos de ofertas estavam o holocausto (Lv 1) e as ofertas de cereais (ofertas de manjares; Lv 2), bem como os sacrifícios pacíficos (ofertas de comunhão; Lv 3), ofertas de purificação (Lv 4), e a oferta de reparação (pela transgressão ou pela culpa; Lv 5:14–6:7). As três primeiras eram ofertas voluntárias, que deviam lembrar ao doador (e a nós) que, no fim, tudo o que somos e temos pertence a Deus. O holocausto simboliza a dedicação total de quem faz a oferta. A oferta de cereais simboliza a dedicação de nossos bens materiais a Deus, sejam eles alimentos, animais, ou qualquer outra coisa. Os sacrifícios pacíficos eram a única oferta da qual o participante recebia uma parte para consumo pessoal. ramos@advir.com
  • 3. Os outros dois sacrifícios eram obrigatórios. Relembravam às pessoas que, embora as transgressões tenham consequências, elas podem ser “curadas”. A oferta de purificação, muitas vezes chamada de “oferta pelo pecado”, era oferecida após a contaminação ritual ou depois que uma pessoa se tornava consciente de uma contaminação moral pelo pecado. A ampla função das ofertas mostra que cada aspecto de nossa vida deve estar sob o controle de Deus. Como você pode entregar completamente a Ele o que você tem e o que você é? O que acontece quando você não faz isso? Terça - Sacrifício no Monte Moriá Ano Bíblico: Mc 4–6 3. Leia Gênesis 22:1-19. O que Abraão aprendeu sobre sacrifício? E aconteceu, depois destas coisas, que tentou Deus a Abraão e disse-lhe: Abraão! E ele disse: Eis-me aqui. (2) E disse: Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá; e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi. (3) Então, se levantou Abraão pela manhã, de madrugada, e albardou o seu jumento, e tomou consigo dois de seus moços e Isaque, seu filho; e fendeu lenha para o holocausto, e levantou-se, e foi ao lugar que Deus lhe dissera. (4) Ao terceiro dia, levantou Abraão os seus olhos e viu o lugar de longe. (5) E disse Abraão a seus moços: Ficai-vos aqui com o jumento, e eu e o moço iremos até ali; e, havendo adorado, tornaremos a vós. (6) E tomou Abraão a lenha do holocausto e pô-la sobre Isaque, seu filho; e ele tomou o fogo e o cutelo na sua mão. E foram ambos juntos. (7) Então, falou Isaque a Abraão, seu pai, e disse: Meu pai! E ele disse: Eis-me aqui, meu filho! E ele disse: Eis aqui o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto? (8) E disse Abraão: Deus proverá para si o cordeiro para o holocausto, meu filho. Assim, caminharam ambos juntos. (9) E vieram ao lugar que Deus lhes dissera, e edificou Abraão ali um altar, e pôs em ordem a lenha, e amarrou a Isaque, seu filho, e deitou-o sobre o altar em cima da lenha. (10) E estendeu Abraão a sua mão e tomou o cutelo para imolar o seu filho. (11) Mas o Anjo do SENHOR lhe bradou desde os céus e disse: Abraão, Abraão! E ele disse: Eis-me aqui. (12) Então, disse: Não estendas a tua mão sobre o moço e não lhe faças nada; porquanto agora sei que temes a Deus e não me negaste o teu filho, o teu único. (13) Então, levantou Abraão os seus olhos e olhou, e eis um carneiro detrás dele, travado pelas suas pontas num mato; e foi Abraão, e tomou o carneiro, e ofereceu-o em holocausto, em lugar de seu filho. (14) E chamou Abraão o nome daquele lugar o SENHOR proverá; donde se diz até ao dia de hoje: No monte do SENHOR se proverá. (15) Então, o Anjo do SENHOR bradou a Abraão pela segunda vez desde os céus (16) e disse: Por mim mesmo, jurei, diz o SENHOR, porquanto fizeste esta ação e não me negaste o teu filho, o teu único, (17) que deveras te abençoarei e grandissimamente multiplicarei a tua semente como as estrelas dos céus e como a areia que está na praia do mar; e a tua semente possuirá a porta dos seus inimigos. (18) E em tua semente serão benditas todas as nações da terra, porquanto obedeceste à minha voz. (19) Então, Abraão tornou aos seus moços, e levantaram-se e foram juntos para Berseba; e Abraão habitou em Berseba. Gn 22:1-19. RC Qual foi o propósito de Deus nesse incrível desafio à fé do patriarca? A vida de Abraão com Deus sempre foi acompanhada pelas promessas divinas: a promessa da terra, descendentes e bênçãos; a promessa de um filho e de que Deus cuidaria de Ismael. Abraão sacrificava, mas sempre à luz de alguma promessa. No entanto, na situação descrita em Gênesis 22, Abraão não recebeu nenhuma promessa divina. Em vez disso, ele foi instruído a sacrificar a promessa viva, seu filho. Prosseguindo conforme a ordem de Deus, Abraão mostrou que o Senhor era mais importante para ele do que qualquer outra coisa. “Foi para impressionar Abraão com a realidade do evangelho, bem como para lhe provar a fé, que Deus o mandou matar seu filho. A angústia que ele sofreu durante os dias tenebrosos daquela terrível prova foi permitida para que ele compreendesse por sua própria experiência algo da grandeza do sacrifício feito pelo infinito Deus para a redenção do homem. Nenhuma outra prova poderia ter causado a Abraão tal tortura de alma, como fez a oferta de seu filho. Deus deu Seu Filho a uma morte de angústia e ignomínia” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 154). Quanto ao sacrifício, Abraão compreendeu dois princípios essenciais. Primeiro, ninguém, senão o próprio Deus pode oferecer o verdadeiro sacrifício e o meio de salvação. Certamente o Senhor proverá. Abraão eternizou esse princípio ao chamar o lugar de “YHWH Jireh” [Jeová Jiré], que significa “O Senhor Proverá”. Segundo, o sacrifício real é de substituição, que salva a vida de Isaque. O carneiro foi oferecido “em lugar de” Isaque (Gn 22:13). Esse animal, que Deus proveu, prefigurou o Cordeiro de Deus, Jesus Cristo, sobre quem “o Senhor fez cair [...] a iniquidade de nós todos” (Is 53:6, 7; At 8:32). Todos nós andamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho, mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos. (7) Ele foi oprimido, mas não abriu a boca; como um cordeiro, foi levado ao matadouro e, como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca. Is 53:6-7. RC E o lugar da Escritura que lia era este: Foi levado como a ovelha para o matadouro; e, como está mudo o cordeiro diante do que o tosquia, assim não abriu a sua boca. At 8:32. RC Que impressionante entrega a Deus! Podemos imaginar como deve ter sido essa experiência para Abraão? Pense sobre a última vez que você teve de avançar pela fé pura e fazer algo que lhe causou muita angústia. O que você aprendeu com suas ações? Quarta - Vida por vida Ano Bíblico: Mc 7–9 ramos@advir.com
  • 4. 4. Leia Levítico 17:10, 11. Que função Deus deu ao sangue? Também, qualquer homem da casa de Israel, ou dos estrangeiros que peregrinam entre eles, que comer algum sangue, contra aquela alma porei o meu rosto, e a extirparei do seu povo. (11) Porque a vida da carne está no sangue; pelo que vo-lo tenho dado sobre o altar, para fazer expiação pelas vossas almas; porquanto é o sangue que faz expiação, em virtude da vida. Lv 17:10-11. RA Numa passagem em que Deus instruiu os israelitas a não comer sangue, Ele proveu uma razão interessante para essa proibição: o sangue representa a vida, e Deus tornou o sangue sacrifical um resgate pela vida humana. Uma vida, representada pelo sangue, resgata outra vida. O princípio de substituição, que se tornou explícito no Monte Moriá, quando Abraão ofereceu o sangue do carneiro em lugar do sangue de seu filho, está firmemente ancorado nos requisitos legais de Deus para o antigo Israel. Como em Gênesis 22, Deus mostra que Ele mesmo provê o meio para a expiação. Em hebraico, há uma ênfase na palavra “Eu”, na expressão “Eu o dei a vocês” (Lv 17:11, NVI). Não podemos prover nosso próprio resgate. Deus deve concedê-lo. O conceito é diferente do de outras religiões que utilizam sacrifícios. Na Bíblia, não é o ser humano que se aproxima de Deus na tentativa de acalmá-Lo, mas é Deus que oferece o meio para que a pessoa entre em Sua santa presença. Em Cristo, o próprio Deus oferece o sangue para o resgate. 5. Leia 1 Samuel 15:22 e Miqueias 6:6-8. Quais são alguns dos perigos do sistema de sacrifícios? Samuel, porém, disse: Tem, porventura, o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça à voz do Senhor? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar, e o atender, do que a gordura de carneiros. 1 Sm 15:22. RA Com que me apresentarei diante do Senhor, e me prostrarei perante o Deus excelso? Apresentar-me-ei diante dele com holocausto, com bezerros de um ano? (7) Agradar-se-á o Senhor de milhares de carneiros, ou de miríades de ribeiros de azeite? Darei o meu primogênito pela minha transgressão, o fruto das minhas entranhas pelo pecado da minha alma? (8) Ele te declarou, ó homem, o que é bom; e que é o que o Senhor requer de ti, senão que pratiques a justiça, e ames a benevolência, e andes humildemente com o teu Deus? Mq 6:6-8. RA Deus nunca pretendeu que o sistema de sacrifícios fosse um substituto para a atitude do coração. Ao contrário, os sacrifícios deviam abrir o coração do fiel para o Senhor. Se perdermos de vista o fato de que os sacrifícios expressam um relacionamento espiritual entre Deus e as pessoas, e que todos eles apontam para um sacrifício muito maior, Jesus Cristo, podemos facilmente confundir o ritual de sacrifícios com um aparelho automático para fazer expiação. Além do sacrifício, Deus deseja realmente que nosso coração esteja em paz com Ele (Sl 51:16, 17). Constantemente, os profetas de Israel acusaram o povo de falsa piedade e o exortaram a “[praticar] a justiça, e [amar] a misericórdia, e [andar] humildemente com o [seu] Deus” (Mq 6:6-8; Compare com Is 1:10-17). Não te deleitas em sacrifícios nem te agradas em holocaustos, se não eu os traria. (17) Os sacrifícios que agradam a Deus são um espírito quebrantado; um coração quebrantado e contrito, ó Deus, não desprezarás. Sl 51:16-17. NVI Ouvi a palavra do SENHOR, vós príncipes de Sodoma; prestai ouvidos à lei de nosso Deus, vós, ó povo de Gomorra. (11) De que me serve a mim a multidão de vossos sacrifícios, diz o SENHOR? Já estou farto dos holocaustos de carneiros e da gordura de animais nédios; e não folgo com o sangue de bezerros, nem de cordeiros, nem de bodes. (12) Quando vindes para comparecerdes perante mim, quem requereu isso de vossas mãos, que viésseis pisar os meus átrios? (13) Não tragais mais ofertas debalde; o incenso é para mim abominação, e também as Festas da Lua Nova, e os sábados, e a convocação das congregações; não posso suportar iniqüidade, nem mesmo o ajuntamento solene. (14) As vossas Festas da Lua Nova, e as vossas solenidades, as aborrece a minha alma; já me são pesadas; já estou cansado de as sofrer. (15) Pelo que, quando estendeis as mãos, escondo de vós os olhos; sim, quando multiplicais as vossas orações, não as ouço, porque as vossas mãos estão cheias de sangue. (16) Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade de vossos atos de diante dos meus olhos e cessai de fazer mal. (17) Aprendei a fazer o bem; praticai o que é reto; ajudai o oprimido; fazei justiça ao órfão; tratai da causa das viúvas. Is 1:10-17. RC De que forma enfrentamos o mesmo perigo apresentado acima? Por que é tão difícil perceber que podemos estar fazendo a mesma coisa que os antigos israelitas fizeram? Como podemos evitar esse erro? Quinta - Sacrifícios hoje: o sacrifício vivo Ano Bíblico: Mc 10–12 Após a morte expiatória de Cristo não havia necessidade de sacrifícios de animais, o Novo Testamento fala, porém, sobre a necessidade de outro tipo de sacrifício. 6. De acordo com esses textos, que tipo de ofertas que trazemos para Deus hoje? Rm. 12:1, 2, Fl. 4:18, Hb. 13:15, 16, 1 Pe. 2:5. Rogo-vos pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos como um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. (2) E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação ramos@advir.com
  • 5. da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus. Rm 12:1-2. RA Recebi tudo, e o que tenho é mais que suficiente. Estou amplamente suprido, agora que recebi de Epafrodito os donativos que vocês enviaram. Elas são uma oferta de aroma suave, um sacrifício aceitável e agradável a Deus. Fp. 4:18. NVI Por meio de Jesus, portanto, ofereçamos continuamente a Deus um sacrifício de louvor, que é fruto de lábios que confessam o seu nome. (16) Não se esqueçam de fazer o bem e de repartir com os outros o que vocês têm, pois de tais sacrifícios Deus se agrada. Hb 13:15-16. RC vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecerdes sacrifícios espirituais, agradáveis a Deus, por Jesus Cristo. 1 Pe. 2:5. RC A terminologia do sistema de sacrifícios funcionou muito bem ao descrever o conceito cristão primitivo do que significava ter uma vida totalmente consagrada a Deus. Na verdade, mesmo quando Paulo estava pensando em seu martírio, ele descreveu a si mesmo como uma libação (oferta de bebida; Fp 2:17; 2Tm 4:6). Contudo, mesmo que eu esteja sendo derramado como oferta de bebida sobre o serviço que provém da fé que vocês têm, o sacrifício que oferecem a Deus, estou alegre e me regozijo com todos vocês. Fp 2:17. NVI Ninguém me assistiu na minha primeira defesa; antes, todos me desampararam. Que isto lhes não seja imputado. 2 Tm. 4:6. RC 7. Que mensagem específica encontramos em Romanos 12:1? De que forma devemos manifestar essa verdade em nossa vida? Rogo-vos pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos como um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. Rm 12:1. RA “Sacrifício vivo” significa que toda a pessoa é consagrada a Deus. Inclui a dedicação do corpo (Rm 12:1), bem como a transformação do ser interior (v. 2). Devemos ser separados (“santos”) para o propósito único de servir ao Senhor. Os cristãos se apresentarão inteiramente ao Senhor por causa das “misericórdias de Deus”, descritas em Romanos 12:1-11, que apresentam Cristo como nosso sacrifício, o meio da nossa salvação. Nesse contexto, o apelo de Paulo é que os cristãos imitem Cristo. A verdadeira compreensão da graça de Deus leva a uma vida consagrada a Ele e ao serviço de amor pelos outros. Submeter o próprio eu e os desejos pessoais à vontade de Deus é a única resposta razoável ao supremo sacrifício de Cristo por nós. No fim, deve haver harmonia entre nossa compreensão da verdade espiritual e doutrinária e nosso serviço aos outros. Cada aspecto da vida deve expressar o genuíno compromisso do cristão com Deus. A verdadeira adoração nunca é apenas interior e espiritual, mas deve abranger atos exteriores de serviço altruísta. Afinal de contas, pense no que o Senhor fez por nós. Sexta - Estudo adicional Ano Bíblico: Mt 21–23 “Tinha sido difícil, mesmo para os anjos, apreender o mistério da redenção, isto é, compreender que o Comandante do Céu, o Filho de Deus, devia morrer pelo homem culpado. Quando foi dada a Abraão a ordem para oferecer seu filho, isso atraiu o interesse de todos os entes celestiais. Com ânsia intensa, observavam cada passo no cumprimento daquela ordem. Quando à pergunta de Isaque: “Onde está o cordeiro para o holocausto?”, Abraão respondeu: “Deus proverá para Si o cordeiro” (Gn 22:7, 8, RC), e quando a mão do pai foi detida estando a ponto de matar seu filho, e foi oferecido o cordeiro que Deus provera em lugar de Isaque, derramou-se então luz sobre o mistério da redenção, e mesmo os anjos compreenderam mais claramente a maravilhosa provisão que Deus havia feito para a salvação do homem” (1Pe 1:12; Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 155). Perguntas para reflexão 1. “Nossos pés andarão em Seus caminhos, nossos lábios falarão a verdade e espalharão o evangelho, nossa língua trará cura, nossas mãos levantarão os que caíram, e realizarão muitas tarefas comuns, como cozinhar, limpar, digitar e costurar. Nossos braços abraçarão os solitários e necessitados de amor, nossos ouvidos ouvirão o clamor dos aflitos, e os nossos olhos olharão com humildade e paciência para Deus” (John Stott, Romans [Romanos]; Downers Grove, Illinois; InterVarsity, 1994, p. 322). De que forma essa citação mostra o significado de ser um “sacrifício vivo”? Por que somente morrendo para o próprio eu podemos ser capazes de viver assim? 2. Um dos grandes problemas que o povo enfrentou foi considerar o sistema de sacrifícios como fim em si mesmo, e não como meio para alcançar uma vida consagrada a Deus, manifesta no serviço de amor aos outros. De que forma nós, adventistas do sétimo dia (que recebemos tanta luz), estamos em perigo de seguir pelo mesmo caminho, talvez ao pensarmos que as grandes verdades que possuímos sejam um fim em si mesmas, e não um meio para um fim? 3. Pense mais sobre a história de Abraão e Isaque no Monte Moriá. Por mais inquietante que seja essa história, pode-se ramos@advir.com
  • 6. argumentar que ela foi planejada para inquietar e causar consternação e angústia. Por que alguém diria que essa história foi planejada, entre outras coisas, para evocar essas emoções no leitor? Respostas sugestivas: 1. Nas vestes de peles, Deus mostrou o perdão dos pecados. 2. Cordeiro pascal; oferta de manjares; ofertas voluntárias; sacrifício pelo pecado. 3. Sacrifícios humanos não podem resolver o problema do pecado; somente Deus pode oferecer o verdadeiro sacrifício salvífico; o cordeiro substituiu Isaque; Jesus nos substituiu na cruz. 4. O sangue representava vida e simbolizava a remissão dos pecados. 5. Separados da justiça, obediência e humildade, os sacrifícios não têm valor. 6. Consagração do nosso corpo, nossa mente e os recursos a Deus e ao próximo; sacrifícios de louvor e gratidão. 7. Ao contrário dos animais mortos, nosso sacrifício é nossa vida santa e agradável a Deus. Por isso, é preciso consagrar tudo que temos: corpo, mente e espírito. Auxiliar - Resumo Texto-chave: Gênesis 22:1-19 E aconteceu, depois destas coisas, que tentou Deus a Abraão e disse-lhe: Abraão! E ele disse: Eis-me aqui. (2) E disse: Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá; e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi. (3) Então, se levantou Abraão pela manhã, de madrugada, e albardou o seu jumento, e tomou consigo dois de seus moços e Isaque, seu filho; e fendeu lenha para o holocausto, e levantou-se, e foi ao lugar que Deus lhe dissera. (4) Ao terceiro dia, levantou Abraão os seus olhos e viu o lugar de longe. (5) E disse Abraão a seus moços: Ficai-vos aqui com o jumento, e eu e o moço iremos até ali; e, havendo adorado, tornaremos a vós. (6) E tomou Abraão a lenha do holocausto e pô-la sobre Isaque, seu filho; e ele tomou o fogo e o cutelo na sua mão. E foram ambos juntos. (7) Então, falou Isaque a Abraão, seu pai, e disse: Meu pai! E ele disse: Eis-me aqui, meu filho! E ele disse: Eis aqui o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto? (8) E disse Abraão: Deus proverá para si o cordeiro para o holocausto, meu filho. Assim, caminharam ambos juntos. (9) E vieram ao lugar que Deus lhes dissera, e edificou Abraão ali um altar, e pôs em ordem a lenha, e amarrou a Isaque, seu filho, e deitou-o sobre o altar em cima da lenha. (10) E estendeu Abraão a sua mão e tomou o cutelo para imolar o seu filho. (11) Mas o Anjo do SENHOR lhe bradou desde os céus e disse: Abraão, Abraão! E ele disse: Eis-me aqui. (12) Então, disse: Não estendas a tua mão sobre o moço e não lhe faças nada; porquanto agora sei que temes a Deus e não me negaste o teu filho, o teu único. (13) Então, levantou Abraão os seus olhos e olhou, e eis um carneiro detrás dele, travado pelas suas pontas num mato; e foi Abraão, e tomou o carneiro, e ofereceu-o em holocausto, em lugar de seu filho. (14) E chamou Abraão o nome daquele lugar o SENHOR proverá; donde se diz até ao dia de hoje: No monte do SENHOR se proverá. (15) Então, o Anjo do SENHOR bradou a Abraão pela segunda vez desde os céus (16) e disse: Por mim mesmo, jurei, diz o SENHOR, porquanto fizeste esta ação e não me negaste o teu filho, o teu único, (17) que deveras te abençoarei e grandissimamente multiplicarei a tua semente como as estrelas dos céus e como a areia que está na praia do mar; e a tua semente possuirá a porta dos seus inimigos. (18) E em tua semente serão benditas todas as nações da terra, porquanto obedeceste à minha voz. (19) Então, Abraão tornou aos seus moços, e levantaram-se e foram juntos para Berseba; e Abraão habitou em Berseba. Gn 22:1-19. RC O aluno deverá... Conhecer: A importância do sistema sacrifical do Antigo Testamento. Sentir: Perceber, a partir dos sacrifícios do Antigo Testamento, a natureza terrível do pecado e o grande custo da nossa salvação. Fazer: Contemplar regularmente o cumprimento do sistema de sacrifícios em Cristo, o “Cordeiro de Deus”. Esboço I. Conhecer: O sistema sacrifical do Antigo Testamento A. O sistema sacrifical foi introduzido por Deus após a queda (Gn 3:15, 21). Como a primeira promessa evangélica (Gn 3:15) implica a expiação substitutiva do Messias? B. O significado do sistema sacrifical foi compreendido por Abraão, especialmente em sua experiência no Monte Moriá. Quais características de Gênesis 22 revelam o amor do Pai em não negar que Seu Filho morresse por nós? C. O ritual da Páscoa (Êx 12) provê uma das mais abrangentes prefigurações do sacrifício de Cristo. Que elementos básicos de Seu sacrifício são prenunciados nesse ritual? II. Sentir: O horror do pecado e o alto custo da expiação retratados nos sacrifícios de animais Como a visualização dos sacrifícios do Antigo Testamento nos ajuda a avaliar melhor a monstruosidade do pecado e o custo infinito da morte expiatória de Cristo? III. Fazer: Contemplar Cristo nas sombras Decidir passar tempo de qualidade na próxima semana contemplando a obra expiatória de Cristo, prefigurada no sistema sacrifical do Antigo Testamento. ramos@advir.com
  • 7. Resumo: O sistema de sacrifícios do Antigo Testamento faz uma poderosa descrição do multifacetado significado da morte sacrifical de Cristo no Calvário. Ciclo do Aprendizado Motivação Focalizando as Escrituras: João 1:29 Conceito-chave para o crescimento espiritual: O sistema sacrifical do Antigo Testamento proveu um retrato antecipado do profundo significado do sacrifício de Cristo. Ele também tipificou a experiência dos cristãos que se ofereceriam como “sacrifício vivo” (Rm 12:1). Somente para o professor: Uma professora de seminário conta a experiência de quando, na ocasião da Páscoa, relutantemente acompanhou o marido pela região dilacerada pelo conflito na Terra Santa, em direção ao topo do Monte Gerizim. Ali, os poucos samaritanos remanescentes ainda sacrificam cordeiros pascais. Quando os cordeiros foram levados ao matadouro, ela desviou os olhos. Mas no último minuto, ela olhou. Quão terrível foi a morte deles. Enquanto via as criaturas inocentes lutando contra a faca, ela intimamente se revoltava contra a insensibilidade do sacerdote, que oferecia o sacrifício. Mas, ainda mais, ela considerou revoltante a ideia do sistema sacrifical. Por que animais inocentes tinham que morrer a fim de prefigurar a morte de Jesus? No caminho de volta naquela noite, à luz da lua cheia da Páscoa, ela derramou sua amargura contra Deus, pela crueldade dos sacrifícios de animais, até que subitamente a luz do Céu penetrou em sua mente obscurecida. Ela finalmente começou a entender o ponto: o pecado é tão terrível que custou a vida do inocente Cordeiro de Deus. Esse sacrifício foi a única maneira pela qual Deus poderia levar pessoas com o coração endurecido a ver como o pecado era terrível, como era alto o custo da nossa salvação. Comentário Bíblico I. O sistema sacrifical introduzido no Éden (Recapitule com a classe Gn 3:9-21.) Na primeira promessa evangélica, encontrada em Gênesis 3:15, o sacrifício substitutivo do Messias, Descendente da mulher, já foi poderosamente retratado. Imagine a cena: O Descendente, Cristo, tira a sandália, por assim dizer, desnuda o calcanhar, e pisa voluntariamente em uma víbora venenosa. Isso retrata o Descendente voluntariamente entregando a vida para matar a serpente. Mesmo sabendo que isso custaria Sua vida, Cristo Se ofereceu para conscientemente pisar na cabeça da víbora mais mortal no Universo: a serpente chamada Satanás. Gênesis 3:21 indica que Deus vestiu Adão e Eva com peles, o que implica o sacrifício de animais. Como sabemos que esse ato de vesti-los se refere a algo mais do que apenas cobrir sua nudez física, a fim de mantê-los aquecidos na atmosfera fria após a queda? O texto deixa claro que sua nudez após o pecado era mais do que a nudez física. Depois que eles se haviam coberto com folhas de figueira, Adão confessou a Deus que ele ainda estava nu (v. 10). Assim, a nudez era também da alma, ou seja, a culpa, que precisava ser coberta por algo mais do que vestes físicas. Em vez de folhas de figueira de suas próprias obras, com as quais eles tentaram em vão cobrir sua nudez, Deus os cobriu com as vestes de um substituto. Em lugar de seu sangue, o sangue de uma vítima inocente foi derramado (em paralelo com a oferta pelo pecado de Levítico 4:29, os pecadores humanos provavelmente teriam matado o animal sacrifical). Ali foi anunciado o sacrifício substitutivo do Messias, em favor da humanidade. O próprio Deus instituiu, e instruiu Adão e Eva com relação ao sistema sacrifical. Pense nisto: Ellen G. White escreveu: “No momento em que o ser humano se rendeu às tentações de Satanás, e fez precisamente o que Deus lhe havia dito que não fizesse, Cristo o Filho de Deus, Se pôs em pé entre os vivos e os mortos, dizendo: ‘Caia sobre Mim a penalidade. Ficarei no lugar do homem. Ele terá outra oportunidade’” (Comentários de Ellen G. White, Comentário Bíblico Adventista, v. 1, p. 1193). Por que o aspecto substitutivo do sacrifício de Cristo é tão importante em nossa salvação? II. Abraão e o sistema de sacrifícios (Recapitule com a classe Gn 22:1-19.) A narrativa de Gênesis 22 descreve a prova divina de Abraão, na qual Deus pediu que ele oferecesse seu filho Isaque no Monte Moriá. Essa prova pode ser o ápice das prefigurações do evangelho no Antigo Testamento, revelando com antecedência como o Pai e o Filho estariam envolvidos na angústia do sacrifício expiatório. Jesus disse: “Abraão, vosso pai, alegrou-se por ver o Meu dia, viu-o e regozijou-se” (Jo 8:56). Quando Abraão viu o dia de Jesus? O apóstolo Paulo citou Gênesis 22 (v. 18) e, especificamente, indicou que as Escrituras “[preanunciaram] o evangelho a Abraão” (Gl 3:8). No hebraico de Gênesis 22:17, 18, como em Gênesis 3:15, a palavra para “Descendente” ou “Semente” (zera’) é usada primeiramente no sentido coletivo para se referir a numerosos descendentes. Em seguida, restringe-se a um significado singular (marcado por pronomes singulares, embora algumas traduções modernas não mostrem isso), para focalizar a única Semente Messiânica em quem “serão benditas todas as nações da Terra” (Gn 22:18). A experiência de Isaque no Monte Moriá estava, portanto, explicitamente ligada ao sacrifício do Messias vindouro. Paulo também aponta para o espírito de sacrifício do Pai, que “não poupou [não negou] Seu próprio Filho” (Rm 8:32), usando a mesma linguagem que Deus usou duas vezes acerca de Abraão no Monte Moriá (Gn 22:12, 16). ramos@advir.com
  • 8. Pense nisto: Como Gênesis 22 e a narrativa do sacrifício de Abraão em Gênesis 15 (especialmente os versos 6-18) nos ajudam a compreender melhor o evangelho da justificação pela fé? III. O sistema sacrifical levítico: a Páscoa (Recapitule com a classe Êx 12:21-27.) Entre os muitos sacrifícios do sistema levítico, talvez nenhum prefigure de modo tão abrangente o sacrifício de Cristo quanto o ritual multifacetado da Páscoa. Considere os seguintes pontos: 1. Importância fundamental: A Páscoa marca o “princípio dos meses” (Êx 12:2, RC). 2. Foco no cordeiro (símbolo de Jesus) (Êx 12:3; Jo 1:29). 3. Tempo exato (Êx 12:5; Jo 13:1; 18:28; 19:14): Jesus morreu às 3 horas da tarde do décimo quarto dia de Nisan, no momento em que os primeiros cordeiros pascais deviam ser mortos. 4. Um sacrifício completo e perfeito (Êx 12:5, 46; 1Pe 1:19; Jo 19:33, 36). 5. Um sacrifício amplo, de abrangência plena (Êx 12:4; Jo 3:16; Rm 3:23, 24; 5:6, 8, 18; 1Tm 4:10). 6. Apropriação pessoal do sacrifício (Êx 12:7, 8; Jo 6:53; 1Jo 1:7, 9). 7. Sacrifício propiciatório, substitutivo. O cordeiro devia ser assado no fogo (Êx 12:8). É possível ainda observar os cordeiros da Páscoa sendo assados sobre as fogueiras no cume do Monte Gerizim, enquanto os samaritanos continuam a observar esse ritual a cada primavera. As duas varas de madeira, colocadas transversalmente na carcaça do cordeiro a fim de mantê-lo aberto para assar, tomam a forma de cruz. Os fogos da ira divina (Sl 89:46; Sf 1:18; Hb 12:25, 29) foram derramados sobre Jesus, quando Ele tomou sobre Si os pecados do mundo e recebeu o castigo que nós merecíamos. A palavra Páscoa em hebraico encerra o termo pelo qual a festa é chamada, pesach, que significa “passar ou saltar por cima”. Deus anunciou a Moisés: “Quando Eu vir o sangue, passarei por vós [pasach], e não haverá entre vós praga destruidora, quando Eu ferir a terra do Egito” (Êx 12:13; comparar com v. 23). Isso era uma prefiguração do sacrifício substitutivo de Jesus. (Para mais detalhes, consulte “Ponder the Passover” [Considere a Páscoa], Shabat Shalom [Sábado de Paz] 53, no 1 [2006], p. 4-9, acessível em www.andrews.edu/~davidson/). Pense nisto: O sacrifício do Messias vindouro segue como um “fio vermelho” em todo o Antigo Testamento. Cite outras passagens que apresentam esse tema fundamental do evangelho. Aplicação Somente para o professor: Ajude a classe a perceber o horror de tirar a vida de um animal inocente – a terrível visão da morte dos animais, o cheiro de sangue e das carcaças queimando – a fim de avaliar mais o custo da morte de Cristo pelo nosso pecado. Atividades práticas Somente para o professor: Na conhecida passagem de Ellen G. White, citada na semana passada, “Seria bom para nós passarmos diariamente uma hora a refletir sobre a vida de Jesus” (O Desejado de Todas as Nações, p. 83), ela diz: “Ao meditar assim em Seu grande sacrifício por nós, nossa confiança nEle será mais constante, nosso amor vivificado, e seremos mais profundamente imbuídos de Seu espírito.” ramos@advir.com