O documento fornece lições sobre Daniel e outros judeus que foram exilados para a Babilônia e se tornaram missionários. Resume três pontos principais:
1) Daniel se recusou a comer a comida e beber o vinho do rei por motivos religiosos, permanecendo fiel aos princípios de Deus.
2) Daniel era conhecido por seu caráter impecável, integridade e fidelidade, o que o tornou um grande missionário na corte pagã.
3) O rei Nabucodonosor reconheceu
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1. Lições Adultos Missionários
Lição 5 - Exilados que se tornaram missionários 25 de julho a 1 de agosto
❉ Sábado à tarde - “Foi-Lhe dado domínio, e glória, e o reino, para que os povos, nações e homens de todas
as línguas O servissem; o Seu domínio é domínio eterno, que não passará, e o Seu reino jamais será
destruído”. Dn 7:14.
Na Bíblia, a herança dos salvos é chamada “uma pátria” (Hb 11:14-16). Ali o Pastor celestial conduz Seu
rebanho às fontes de águas vivas. (O Grande Conflito, p. 675).
Como peregrinos, como estrangeiros em busca das coisas preciosas de Deus, a alegria posta diante de nós,
em busca da cidade cujo construtor é Deus, considerando as provisões feitas para nós – as mansões que Jesus
nos foi preparar – e falando sobre o bendito lar, esquecemo-nos dos aborrecimentos e aflições desta vida.
Parecemos respirar a própria atmosfera daquele país melhor, a pátria celestial. Ficamos aliviados e
confortados. Mais do que isso, regozijamo-nos em Deus. (Olhando Para o Alto [MM 1983], p. 9)
❉ Domingo - O exilado Ano Bíblico: Is 11–14
● 1. Leia Isaías 39:5-7 e Daniel 1:1, 2. Qual é a relação entre essas passagens?
Is 39:5-7, (ACF); 5 Então disse Isaías a Ezequias: Ouve a palavra do SENHOR dos Exércitos: 6 Eis que virão
dias em que tudo quanto houver em tua casa, e o que entesouraram teus pais até ao dia de hoje, será levado
para Babilônia; não ficará coisa alguma, disse o SENHOR. 7 E até de teus filhos, que procederem de ti, e tu
gerares, tomarão, para que sejam eunucos no palácio do rei de Babilônia.
Dn 1:1-3, (ACF); 1 No ano terceiro do reinado de Jeoiaquim, rei de Judá, veio Nabucodonosor, rei de
Babilônia, a Jerusalém, e a sitiou. 2 E o Senhor entregou nas suas mãos a Jeoiaquim, rei de Judá, e uma parte
dos utensílios da casa de Deus, e ele os levou para a terra de Sinar, para a casa do seu deus, e pós os
utensílios na casa do tesouro do seu deus. 3 E disse o rei a Aspenaz, chefe dos seus eunucos, que trouxesse
alguns dos filhos de Israel, e da linhagem real, e dos nobres.
► Resp. 1. Daniel relata o cumprimento da predição feita por Isaías, que já dizia que jovens israelitas seriam
levados cativos para o palácio do rei da Babilônia.
Daniel não era mais que um jovem quando foi levado cativo para a Babilônia. Tinha cerca de quinze ou
dezesseis anos, pois é chamado menino, o que significa que estava em sua juventude. Por que Daniel se
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2. recusou a comer à requintada mesa do rei? Por que rejeitou o vinho como bebida, quando este era por ordem
do rei colocado diante dele? Ele sabia que, mediante o costume, o vinho se lhe tornaria algo agradável, e
preferível à água.
Daniel poderia ter argumentado que, à mesa do rei e por sua ordem, não havia para ele outra atitude a seguir.
Mas ele e seus companheiros se reuniram em conselho. … O vinho, em si, era uma armadilha. Eles estavam
familiarizados com a história de Nadabe e Abiú que haviam conhecido nos pergaminhos. Naqueles homens, o
uso do vinho havia estimulado o amor à bebida. Eles bebiam vinho antes de seus sagrados serviços no
santuário. Seus sentidos ficavam confusos. Não conseguiam distinguir entre o fogo sagrado e o comum…
Uma segunda consideração acerca desses jovens cativos é que o rei sempre pedia uma bênção antes das
refeições, e se dirigia aos seus ídolos como deuses. Ele separava uma porção de sua comida e também uma
porção de seu vinho para oferecer aos ídolos aos quais adorava. De acordo com sua instrução religiosa, esse
ato consagrava tudo ao deus pagão. Sentar-se à mesa onde era praticada tal idolatria, conforme julgavam
Daniel e seus três irmãos, seria desonrar ao Deus do Céu. Aqueles quatro jovens decidiram que não se
sentariam à mesa do rei, para comer o alimento ali colocado nem participariam do vinho, oferecidos aos
deuses… Não havia presunção nesses jovens, mas amor firme pela verdade e pela justiça. Eles não
escolheram ser diferentes, mas precisaram ser, para que se não corrompessem seus caminhos nas cortes de
Babilônia. (Manuscript 122, 10 de março de 1897).
● 2. Leia Daniel 1:8-13; 5:12; 6:4; 9:3-19. O que esses textos dizem sobre os aspectos do caráter de Daniel
que o tornaram um grande missionário?
Dn 1:8-13, (JFA-RC); 8 E Daniel assentou no seu coração não se contaminar com a porção do manjar do rei,
nem com o vinho que ele bebia; portanto, pediu ao chefe dos eunucos que lhe concedesse não se
contaminar. ...
Dn 5:12, (JFA-RC); 12 Porquanto se achou neste Daniel um espírito excelente, e ciência, e entendimento,
interpretando sonhos, e explicando enigmas, e solvendo dúvidas, ao qual o rei pôs o nome de Beltessazar;
chame-se, pois, agora Daniel, e ele dará interpretação.
Dn 6:4, (JFA-RC); 4 Então, os príncipes e os presidentes procuravam achar ocasião contra Daniel a respeito
do reino; mas não podiam achar ocasião ou culpa alguma; porque ele era fiel, e não se achava nele nenhum
vício nem culpa.
Dn 9:3-19, (JFA-RC); … 9 Ao Senhor, nosso Deus, pertence a misericórdia e o perdão; pois nos rebelamos
contra ele 10 e não obedecemos à voz do SENHOR, nosso Deus, para andarmos nas suas leis, que nos deu
pela mão de seus servos, os profetas. 11 Sim, todo o Israel transgrediu a tua lei, desviando-se, para não
obedecer à tua voz; por isso, a maldição, o juramento que está escrito na Lei de Moisés, servo de Deus, se
derramou sobre nós; porque pecamos contra ele. 12 E ele confirmou a sua palavra, que falou contra nós e
contra os nossos juízes que nos julgavam, trazendo sobre nós um grande mal; porquanto nunca debaixo de
todo o céu aconteceu como em Jerusalém. 13 Como está escrito na Lei de Moisés, todo aquele mal nos
sobreveio; apesar disso, não suplicamos à face do SENHOR, nosso Deus, para nos convertermos das nossas
iniquidades e para nos aplicarmos à tua verdade. 14 Por isso, o SENHOR vigiou sobre o mal e o trouxe sobre
nós; porque justo é o SENHOR, nosso Deus, em todas as suas obras, que fez, pois não obedecemos à sua
voz. ...
► Resp. 2. Daniel tomou a firme decisão de permanecer leal aos princípios de Deus. Era conhecido por seu
espírito excelente, conhecimento, inteligência, fidelidade e integridade absolutas. Sua atitude foi colocar-se
como participante do pecado da nação, e não como alguém superior.
Os jovens devem colocar-se em condições em que seu coração seja inteiramente do Senhor; em que estejam
honrando a Deus com suas forças. Ele os honrará então, dando-lhes conhecimento e sabedoria. Assim fez
Daniel nas cortes de Babilônia, ficando fiel ao princípio entre a corrupção pagã. "Daniel assentou no seu
coração não se contaminar com a porção do manjar do rei, nem com o vinho que ele bebia." Dan. 1:8. The
Youth's Instructor, 25 de outubro de 1894.
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3. Daniel e seus companheiros não sabiam qual seria o resultado de sua decisão; não sabiam se isso não lhes
custaria a vida; mas resolveram seguir o caminho direito da estrita temperança, mesmo na corte da licenciosa
Babilônia. The Youth's Instructor, 18 de agosto de 1898.
Pelo exemplo de Daniel e seus companheiros em Babilônia, vemos ser impossível atingir a norma que o
Senhor quer que Seus filhos alcancem, praticando uma fácil e acomodatícia espécie de religião que deixa fora
os princípios, e é regida pelas circunstâncias. Os jovens que querem servir ao Deus do Céu, não podem se
entregar às diversões mundanas, comer iguarias enervantes, ou beber bebida forte, por essas coisas lhes serem
postas adiante pelos ricos e honrados do mundo, a quem temem ofender com uma recusa a seus favores.
Talvez pensem que foram especialmente honrados, e que a cortesia requer que aceitem os favores que lhes são
oferecidos; a lealdade a Deus, porém, deve ter precedência, e temer ofender ao Senhor do Céu é que deve
reger o cristão. O rei de Babilônia pensava estar concedendo grandes favores a Daniel, e a seus
companheiros; porém eles respeitavam mais os mandamentos de Deus do que os favores do rei. ... Deus
honrou a Daniel, e honrará todo jovem que seguir a orientação tomada por ele em honrar a Deus. The
Youth's Instructor, 25 de outubro de 1894.
❉ Segunda - Testemunhas (Daniel 2–5) Ano Bíblico: Is 15–19
Dn 2:20-23, (ACF); 20 Falou Daniel, dizendo: Seja bendito o nome de Deus de eternidade a eternidade,
porque dele são a sabedoria e a força; 21 E ele muda os tempos e as estações; ele remove os reis e estabelece
os reis; ele dá sabedoria aos sábios e conhecimento aos entendidos. 22 Ele revela o profundo e o escondido;
conhece o que está em trevas, e com ele mora a luz. 23 O Deus de meus pais, eu te dou graças e te louvo,
porque me deste sabedoria e força; e agora me fizeste saber o que te pedimos, porque nos fizeste saber este
assunto do rei.
● 3. Quais palavras do rei mostram que ele sabia algo a respeito do verdadeiro Deus? Dn 2:47
Dn 2:47, (JFA-RC); 47 Respondeu o rei a Daniel e disse: Certamente, o vosso Deus é Deus dos deuses, e o
Senhor dos reis, e o revelador dos segredos, pois pudeste revelar este segredo.
Nabucodonosor sentiu que devia aceitar aquela interpretação como uma revelação divina; pois a Daniel
tinha sido revelado cada detalhe do sonho. As solenes verdades transmitidas pela interpretação daquela visão
noturna causaram profunda impressão à mente do soberano e, em assombro e humildade, ele se prostrou e
adorou… Nabucodonosor viu claramente a diferença entre a sabedoria de Deus e a sabedoria dos mais
eruditos homens de seu reino. (The Youth’s Instructor, 8 de setembro de 1903).
O rei estava convencido da verdade da interpretação, e em humildade e temor "caiu sobre o seu rosto e
adorou", dizendo: "Certamente, o vosso Deus é Deus dos deuses, e o Senhor dos reis, e o revelador dos
segredos, pois pudeste revelar este segredo."
Nabucodonosor revogou o decreto de eliminação dos sábios. A vida deles fora poupada em virtude da união
de Daniel com o Revelador dos segredos. E "o rei engrandeceu a Daniel, e lhe deu muitos e grandes dons e o
pôs por governador de toda a província de Babilônia, como também por principal governador de todos os
sábios de Babilônia. E pediu Daniel ao rei, e constituiu ele sobre os negócios da província de Babilônia a
Sadraque, Mesaque e Abede-Nego; mas Daniel estava às portas do rei". Dan. 2:46-49.
Nos anais da história humana, o desenvolvimento das nações, o nascimento e queda dos impérios, aparecem
como que dependendo da vontade e proeza do homem; a configuração dos acontecimentos parece determinada
em grande medida pelo seu poder, ambição ou capricho. Mas na Palavra de Deus a cortina é afastada, e
podemos ver acima, para trás e pelos lados as partidas e contrapartidas do interesse, poder e paixões humanos
- os agentes do Todo-misericordioso - executando paciente e silenciosamente os conselhos de Sua própria
vontade. (Profetas e Reis, 499-500).
► Resp. 3. Ele se referiu ao Deus de Daniel como o Deus dos deuses e o Senhor dos reis, o que mostra que ele
reconhecia o Deus vivo como superior aos outros deuses.
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4. ● 4. Em Daniel 4, que confissão o rei Nabucodonosor fez novamente a respeito do Deus verdadeiro, graças ao
testemunho de Daniel? Dn 4:37
Dn 4:37, (JFA-RC); 37 Agora, pois, eu, Nabucodonosor, louvo, e exalço, e glorifico ao Rei dos céus; porque
todas as suas obras são verdades; e os seus caminhos, juízo, e pode humilhar aos que andam na soberba.
"Tão logo me tornou a vir o entendimento, também, para a dignidade do meu reino, tornou-me a vir a minha
majestade e o meu resplendor; buscaram-me os meus conselheiros e os meus grandes; fui restabelecido no
meu reino, e a mim se me ajuntou extraordinária grandeza." Dan. 4:34-36.
O outrora orgulhoso rei tinha-se tornado um humilde filho de Deus; o governante tirânico e opressor
tornara-se um rei sábio e compassivo. Aquele que tinha desafiado o Deus do Céu e dEle blasfemado,
reconhecia agora o poder do Altíssimo, e fervorosamente procurou promover o temor de Jeová e a felicidade
dos seus súditos. Sob a repreensão dAquele que é Rei dos reis e Senhor dos senhores, Nabucodonosor tinha
afinal aprendido a lição que todos os reis precisam aprender - de que a verdadeira grandeza consiste na
verdadeira bondade. Ele reconheceu a Jeová como o Deus vivo, dizendo: "Eu, Nabucodonosor, louvo, exalço
e glorifico ao Rei do Céu, porque todas as Suas obras são verdadeiras, e os Seus caminhos, justos, e pode
humilhar aos que andam na soberba." Dan. 4:37.
O propósito de Deus de que o maior reino do mundo mostrasse o Seu louvor, estava agora cumprido. Esta
proclamação pública, em que Nabucodonosor reconhecia a misericórdia, bondade e autoridade de Deus, foi o
último ato de sua vida registrado na história sacra. (Profetas e Reis, p. 521).
► Resp. 4. Ele disse que tudo o que Deus faz é certo e que os Seus caminhos são justos, e que Ele pode
humilhar os arrogantes.
❉ Terça - Daniel na Pérsia Ano Bíblico: Is 20–23
● 5. “Quando ia se aproximando da cova, chamou Daniel com voz que revelava aflição: ‘Daniel, servo do
Deus vivo, será que o seu Deus, a quem você serve continuamente, pôde livrá-lo dos leões?”. (Dn 6:20, NVI).
O rei chamou Daniel de “servo do Deus vivo”. O que está implícito nessas palavras?
► Resp. 5. Está implícito que Daniel, em todos os momentos, lugares e circunstâncias, procurava fazer a
vontade de Deus, e também que o Deus a quem ele servia era vivo, não morto como os ídolos.
Daniel é para os crentes um exemplo do que significa confessar a Cristo. Ele ocupou a posição de
responsabilidade de um primeiro-ministro no reino de Babilônia, e havia pessoas com inveja de Daniel entre
os grandes homens da corte, e queriam encontrar alguma coisa contra ele a fim de apresentarem acusação ao
rei. Porém ele era um estadista fiel, e não podiam encontrar nem um defeito em seu caráter ou vida. ... De
modo que combinaram entre si pedir ao rei que fizesse um decreto ordenando que ninguém, por espaço de
trinta dias, fizesse nenhuma petição, a qualquer Deus ou homem, senão somente ao rei; e que, se alguém
desobedecesse a esse decreto, fosse lançado na cova dos leões.
Deixou, porém, Daniel de orar por causa desse decreto que ia entrar em vigor? - Não, aquele era
justamente o tempo em que ele necessitava orar. ... Daniel não procurou ocultar sua lealdade para com Deus.
Não orou em seu coração, mas em voz alta, com a janela aberta para Jerusalém, fazia ele sua petição ao Céu.
Então os inimigos levaram sua queixa ao rei, e Daniel foi lançado na cova dos leões. Ali, porém, estava o
Filho de Deus. ... Quando o rei foi pela manhã, e chamou: "Daniel, servo do Deus vivo! Dar-se-ia o caso que o
teu Deus, a quem tu continuamente serves, tenha podido livrar-te dos leões? Então, Daniel falou ao rei: Ó rei,
vive para sempre! O meu Deus enviou o Seu anjo e fechou a boca dos leões, para que não me fizessem dano".
Dan. 6:20-22. ...
Podemos saber que se nossa vida está escondida com Cristo em Deus, quando formos levados à provação
por causa de nossa fé, Jesus estará conosco. Quando formos levados perante governadores e dignitários para
responder por nossa fé, o Espírito do Senhor iluminará nosso entendimento, e seremos capazes de dar
testemunho para glória de Deus. E se formos chamados a sofrer por amor de Cristo, seremos capazes de ir para
a prisão confiando nEle como uma criancinha confia em seus pais. Agora é o tempo de cultivar fé em Deus.
Review and Herald, 3 de maio de 1892.
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5. ● 6. Leia Daniel 6. O que, nesse capítulo, indica que ele já havia sido uma testemunha para o rei? O que, no
decreto do rei, indica que ele conhecia mais sobre o Deus de Daniel do que poderia ter aprendido apenas por
meio desse livramento dramático? O que isso nos diz sobre o testemunho de Daniel para ele?
Deus não impediu os inimigos de Daniel de lançarem-no na cova dos leões; Ele permitiu que anjos maus e
homens ímpios chegassem a realizar o seu propósito; mas isto foi para que pudesse tornar o livramento do
Seu servo mais marcante e mais completa a derrota dos inimigos da verdade e da justiça. "A cólera do homem
redundará em Teu louvor" (Sal. 76:10), o salmista testificou. Graças à coragem deste único homem que
escolheu seguir o direito antes que a astúcia, Satanás devia ser derrotado e o nome de Deus exaltado e
honrado.
Logo na manhã seguinte, o rei Dario dirigiu-se depressa para a cova, e "chamou por Daniel com voz triste":
"Daniel, servo do Deus vivo dar-se-ia o caso que o teu Deus a quem tu continuamente serves, tenha podido
livrar-te dos leões?"
A voz do profeta respondeu: "Ó rei, vive para sempre! O meu Deus enviou o Seu anjo, e fechou a boca dos
leões, para que não me fizessem dano, porque foi achada em mim inocência diante dEle; e também contra ti, ó
rei, não tenho cometido delito algum."
"Então o rei muito se alegrou em si mesmo, e mandou tirar a Daniel da cova, e nenhum dano se achou nele,
porque crera no seu Deus.
"E ordenou o rei, e foram trazidos aqueles homens que tinham acusado Daniel e foram lançados na cova dos
leões, eles, seus filhos e suas mulheres; e ainda não tinham chegado ao fundo da cova quando os leões se
apoderaram deles, e lhes esmigalharam todos os ossos." Dan. 6:20-24.
Uma vez mais foi baixada uma proclamação da parte de um governador gentio, exaltando o Deus de Daniel
como verdadeiro Deus. "O rei Dario escreveu a todos os povos, nações e gentes de diferentes línguas, que
moram em toda a Terra: A paz vos seja multiplicada. Da minha parte é feito um decreto, pelo qual em todo o
domínio do meu reino os homens tremam e temam perante o Deus de Daniel; porque Ele é o Deus vivo e para
sempre permanente, e o Seu reino não se pode destruir; o Seu domínio é até o fim. Ele livra e salva, e opera
sinais e maravilhas no céu e na Terra; Ele livrou Daniel do poder dos leões." Profetas e Reis, pp. 543-545.
► Resp. 6. O capítulo ressalta que o rei já conhecia o Deus de Daniel, pois seu decreto mostra que ele sabia
que o Deus de Daniel permaneceria para sempre, que Seu reino jamais seria destruído e que Seu domínio não
teria fim. Isso deixa implícito que Daniel já havia dado testemunho a ele a respeito de Deus.
❉ Quarta - Daniel e o reino eterno de Deus Ano Bíblico: Ct 5–8
Dn 2:44, (ACF); 44 Mas, nos dias desses reis, o Deus do céu levantará um reino que não será jamais destruído;
e este reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos esses reinos, mas ele mesmo subsistirá
para sempre.
● 7. O que é descrito em Daniel 7:13, 14? Como isso está relacionado com a ideia de levar o evangelho ao
mundo?
Dn 7:13-14, (JFA-RC); 13 Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha nas nuvens do céu
um como o filho do homem; e dirigiu-se ao ancião de dias, e o fizeram chegar até ele. 14 E foi-lhe dado o
domínio, e a honra, e o reino, para que todos os povos, nações e línguas o servissem; o seu domínio é um
domínio eterno, que não passará, e o seu reino, o único que não será destruído.
► Resp. 7. A inauguração do reino eterno de Deus; nesse tempo, todos os povos, nações e homens de todas as
línguas adorarão o Filho do homem. Isso quer dizer que o evangelho terá sido levado a todo o mundo; isso
será feito pelo povo de Deus.
A pregação do evangelho é o instrumento escolhido por Deus para a salvação das pessoas. Nosso primeiro
trabalho, porém, deve ser pôr o nosso próprio coração em harmonia com Deus, e então estaremos
preparados para trabalhar por outros. Nos primeiros dias houve grande exame de coração entre nossos
fervorosos obreiros. Eles se aconselhavam mutuamente e uniam-se em oração pedindo humilde e
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6. fervorosamente a orientação divina. Tem havido declínio no verdadeiro espírito missionário entre obreiros e
professores. No entanto a vinda de Cristo está mais próxima do que quando a princípio cremos. Cada dia que
passa é um dia a menos para proclamarmos a mensagem de advertência ao mundo. Seria de desejar que
houvesse hoje mais fervorosa intercessão com Deus, maior humildade, maior pureza e maior fé […].
Essa é uma elevada norma que o evangelho coloca diante nós. O cristão coerente não é apenas uma nova,
mas também nobre criatura em Jesus Cristo. Ele é uma permanente luz para mostrar a outros o caminho para
o Céu e para Deus. Aquele que está usufruindo sua vida em Cristo não terá nenhum desejo por prazeres
mundanos, frívolos, que não satisfazem. (Conselhos Sobre Educação, p. 97, 98).
❉ Quinta - Mais exilados que se tornaram missionários Ano Bíblico: Is 27–29
Ester Daniel
1. Não se identificou como membro do povo hebreu 1. Identificou-se como membro do povo hebreu
2. Manteve sua religião para si mesma 2. Tornou conhecidas suas convicções religiosas
3. Deus a protegeu, bem como sua família 3. Deus o protegeu, bem como os seus amigos
4. Testemunhou junto às pessoas de alta posição para
salvar sua vida e a de seu povo
4. Testemunhou junto às pessoas de alta posição para
salvar sua vida e a de outras pessoas
5. Ajudou a estabelecer a liberdade religiosa e o direito
de defesa própria para uma minoria religiosa
5. Influenciou diretamente o rei Ciro a permitir que os
exilados hebreus reconstruíssem o templo de Jerusalém
● 8. Leia o capítulo 41 de Gênesis. De que forma José conseguiu testemunhar aos egípcios? Quais são os
paralelos dessa história com a de Daniel e seus companheiros em Babilônia?
Foi humilhante para Faraó deixar os mágicos e sábios de seu reino para consultar um estrangeiro e
escravo. Mas os sábios e eruditos do reino haviam falhado, e então ele estava pronto para aceitar o mais
humilde serviço caso pudesse seu espírito perturbado encontrar alívio.
“O faraó mandou chamar José, que foi trazido depressa do calabouço. Depois de se barbear e trocar de roupa,
apresentou-se ao faraó. O faraó disse a José: ‘Tive um sonho que ninguém consegue interpretar. Mas ouvi falar
que você, ao ouvir um sonho, é capaz de interpretá-lo.’ Respondeu-lhe José: ‘Isso não depende de mim, mas
Deus dará ao faraó uma resposta favorável.’
A resposta de José ao rei revela sua humildade e fé em Deus. Modestamente, não atribuiu a si mesmo a
honra de ter em si sabedoria superior. “Isso não está em mim.” Unicamente Deus pode explicar esses
mistérios. (Spiritual Gifts, v. 3, p. 149, 150).
► Resp. 8. José conseguiu testemunhar aos egípcios por sua vida e por sua interpretação correta de sonhos
dados por Deus ao rei, ressaltando ao mesmo tempo que essa interpretação não vinha dele, mas do Deus a
quem ele servia. O mesmo ocorreu com Daniel.
❉ Sexta - Estudo adicional Ano Bíblico: Is 5–7
“Multidões serão chamadas para um ministério mais amplo. O mundo todo se está abrindo para o evangelho.
[...] De toda parte deste nosso mundo, vem o clamor de corações feridos pelo pecado em busca de
conhecimento do Deus de amor. [...] Recai sobre nós, que recebemos esse conhecimento, e sobre nossos filhos,
a quem o podemos comunicar, responder ao seu clamor. A toda casa e escola, a todo pai, professor e criança
sobre quem resplandeceu a luz do evangelho, impõe-se, neste momento crítico, a pergunta feita à rainha Ester
naquela grave crise da história de Israel: ‘Quem sabe se para tal tempo como este chegaste a este reino?’” (Et
4:14, ARC; Ellen G. White, O Lar Adventista, p. 484, 485).
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