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Manual de
Limpeza de
Carpetes
Um Guia para Melhorar os
resultados da Limpeza de Carpetes
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................................................................. 2
OBJETIVO...................................................................................................................................................................................................... 3
FATORES TÉCNICOS ........................................................................................................................................................................................ 6
TIPOS DE FIBRAS............................................................................................................................................................................................ 9
TIPOS DE CARPETES...................................................................................................................................................................................... 11
LIMPEZA E CONSERVAÇÃO DOS CARPETES ........................................................................................................................................................ 12
LIMPEZA PROFISSIONAL................................................................................................................................................................................. 17
REFORÇO - Limpeza Restaurativa..................................................................................................................................................................... 21
INFORMAÇÕES ADICIONAIS............................................................................................................................................................................. 24
CONCLUSÃO ................................................................................................................................................................................................ 26
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INTRODUÇÃO
A tecnologia de limpeza e manutenção de carpetes, tem se desenvolvido muito nos últimos anos. É crescente sua utilização nos mais
variados tipos de ambientes: cinemas, teatros, lojas, escritórios, hotéis, bancos, etc.
Com isso as indústrias de máquinas e produtos químicos desenvolvem técnicas para facilitar o trabalho de conservação, limpeza e
higienização de tapetes e carpetes. Para que o objetivo seja alcançado é fundamental que existam profissionais especializados que
conheçam não só as técnicas de limpeza, mas também os vários tipos de carpetes e que saibam avaliar o tráfego, o tipo de sujeira a que o
carpete ficará exposto e fatores que interferem na conservação dos mesmos. O profissional deve ter em mente que a manutenção dos
carpetes deve ser programada e não esporádica, e estar apto a elaborar esses programas utilizando processos adequados a tecnologia
disponível.
Neste Manual será possível observar que os pisos revestidos com carpetes apresentam muitas vantagens em relação aos pisos frios.
Sendo notória a redução do uso nos ambientes institucionais no Brasil, em nossa opinião em função, da falta de estrutura para a correta
manutenção.
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OBJETIVO
O objetivo da OLEAK ao desenvolver um módulo específico sobre Carpetes é transmitir informações técnicas para aplicação dos métodos e
sistemas disponíveis, visando um trabalho eficiente que possibilite maior durabilidade do carpete e mais qualidade no ar interior, já que a
exposição ao ar contaminado no interior dos edifícios é um tema preocupante para a saúde das pessoas.
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HISTÓRICO DO CARPETE
Surgimento do Tapete
Os dados mais antigos que se tem registro sobre o uso de carpetes datam de 6.000 anos antes de Cristo (A.C.) e foram descobertos em
escavações próximas ao Mar Cáspio.
Os egípcios passaram a usar carpetes de lã 3.000 A.C. influenciados pelos povos da Mongólia e da China.
O carpete turco mais antigo que se tem notícias data de 500 anos A.C.
Durante a Idade Média os mercadores italianos traziam carpetes do Oriente para a Europa, onde foram inicialmente utilizados para decorar
paredes. Até então só eram produzidos no Oriente com uma técnica bastante desenvolvida para a época, apresentando três tipos principais,
o de motivos geométricos originado da arte dos nômades da Ásia Central, o de figuras de influência chinesa e o de motivos florais com
origem no artesanato persa e helenístico.
O uso de carpetes passou a ganhar força na Europa, principalmente na França, por volta do ano 1.600 com incentivo do Rei Henry IV.
Existe um documento do Parlamento Inglês datado de 1.860 que afirma que 4% de toda a lã produzida na Inglaterra era usada para fabricação
de carpetes.
O primeiro aspirador com escovamento e sem uso de eletricidade foi fabricado em 1.875 nos E.U.A.
Evolução
Os tapetes eram constituídos de fios amarrados em milhares de nós, formando desenhos. O fundo do tapete, geralmente de algodão era
composto de fios de urdiura paralelos esticados no sentido vertical sobre o tear e de fios de trama passados transversalmente. A superfície
era na maior parte de fios de lã. Após cada ponto o artesão cortava o fio. Ao terminar uma fileira, passava um ou vários fios de trama e os
comprimia com um pente especial para apertar os pontos, deixando a superfície uniforme.
A partir do século XIX os teares passaram a executar mecanicamente os nós.
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O nylon é a primeira fibra sintética e a mais utilizada nos últimos anos devido a facilidade de limpeza, resistência ao desgaste e à proliferação
de microorganismos. Desde seu surgimento em 1938 é utilizada na fabricação de carpetes. Os filamentos que compõem o fio foram se
modificando de maneira a melhorar a performance de acordo com os requerimentos do uso e da moda.
Todas as modificações deram lugar ao surgimento do que se denomina “As gerações do nylon”.
1a Geração Seção circular e transparente.
2a Geração Seção modificada. Fibra multifaces - (produção de eletricidade estática).
3a Geração Seção modificada e filamentos antiestáticos.
4a Geração
Seção modificada, filamentos antiestáticos e repelentes à sujeira - teflon (tratamento
permanente - se incorpora a matéria prima).
5a Geração
Seção modificada, filamentos antiestáticos, repelentes à sujeira e bloqueadores de
manchas-acrescidos de ação antimicrobial na composição química do fio.
Carpete
É um tipo de revestimento que reúne grande número de vantagens, tais como variedade de cores e textura, conforto ao caminhar, isolamento
térmico e acústico, durabilidade e facilidade de manutenção.
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FATORES TÉCNICOS
Quebra de Paradigmas
Considerações gerais
Resistência ao desgaste: O carpete terá maior ou menor durabilidade, dependendo do tipo de fibra utilizada em sua fabricação,
da capacidade de resistência ao atrito e da tendência das fibras em voltarem à sua posição original depois de pressionadas.
Conforto: O grau de conforto depende da densidade e altura de suas fibras, tanto em termos de maciez ao andar como ao tato.
Controle Estático: Controle permanente da eletricidade estática (filamentos de nylon com alma de carbono).
Isolamento Térmico: Todo carpete possui a propriedade de isolamento térmico atuando como isolante das três formas de
transferência de calor: condução, convecção e radiação. Por reter ar, as fibras são más condutoras de radiação.
Alergia: O “ácaro”, microscópico membro da família dos aracnídeos, é um dos principais responsáveis por processos alérgicos
em ambientes fechados, desencadeados por meio de suas fezes, inaladas pelos seres humanos quando em suspensão no ar. Se
alimentam de escamações da pele e de pêlos de homens e animais. Pesquisas realizadas em residências comprovam maior
incidência de ácaros em roupas de cama e sofás. Para cada ácaro encontrado em um carpete, milhares (ou milhões) vivem e se multiplicam
nas camas. No mundo inteiro nenhum estudo importante conseguiu provar a eficácia clínica da eliminação do carpete. Vale ressaltar que
carpete produzido com fibras sintéticas não favorece a proliferação de fungos, uma das principais fontes de alimentação de ácaros.
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Isolamento acústico: Sua capacidade em absorver sons aéreos é até 10 vezes superior a dos demais revestimentos de piso. Por
serem materiais porosos que retem ar possuem as características necessárias para controlar tres tipos de ruídos: 1) Ruídos
diretos ou transmitidos pelo ar. 2) Ruídos reverberantes (persistência de um som em um recinto limitado depois de haver cessado
sua fonte). 3) Ruídos de impacto.
Resistência ao fogo: Os carpetes devem assegurar serem auto-extinguíveis na Etapa 1 (Ignição e propagação).
Facilidade de manutenção: As fibras sintéticas são mais fáceis de limpar do que as de origem natural e já existem no mercado
brasileiro carpetes protegidos contra manchas e sujeiras. Para prolongar a vida do carpete é necessário evitar acumulação da
sujeira por meio de limpezas sistemáticas e regulares, com produtos e métodos especiais para esse fim.
Terminologia usual
 Carpete: Revestimento têxtil de piso.
 Extrusão: Bombeamento do polímero fundido através de um sistema de filtro e orifícios pequenos
chamados fieiras para formar grupos de filamentos individuais.
 Filamentos: Unidade básica que no conjunto forma o fio.
 Denier: Peso em gramas de 9000 metros de fio ou filamentos (idéia de diâmetro).
 Filamento contínuo: Fio formado por um conjunto de filamentos de comprimento indefinidamente
grande.
 Fibra cortada (Staple) formada por filamentos de comprimento definido entre 10 e 20 cm.
Pontos a serem observados na conservação dos carpetes:
 A limpeza rotineira deve ser feita com aspirador de pó.
 O uso de vassouras rígidas (piaçava) em carpetes do tipo “veludo” (cut) ajuda a manter o aspecto original do carpete. Para os demais
tipos de carpete o uso não é recomendado.
 Nas primeiras semanas de uso, é normal o desprendimento de fibras soltas em alguns tipos de carpetes. Após algumas limpezas isso
não mais acontecerá.
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Situações especiais
Sombreado: É a característica normal de carpetes tipo “veludo” (cut) e “saxony”. Com o tráfego, os tufos assumem diferentes
posições criando áreas “claras e escuras”. Ao passar o aspirador num único sentido o sombreado desaparece
Enrugamento: A presença de umidade elevada, poderá causar enrugamento no carpete. Se mesmo em tempo de umidade normal
o carpete permanecer enrugado é necessário que seja esticado, preferencialmente com a utilização de esticador telescópico.
Penugem: Com o tempo algumas das fibras dos carpetes tipo “bouclê” (loop) podem partir-se, dando origem a uma penugem
em sua superfície. Simplesmente apare as fibras em excesso e o problema estará resolvido.
Variações entre Lotes de Tingimento: Em grandes instalações comerciais é possível notar diferenças entre lotes de tingimento quando são
colocados carpetes lado a lado.
Pelo Virado: Conforme o uso, existem condições em que o pelo se vira em direções opostas, gerando diferenças de cor por efeito de refração
da luz.
Luz Solar: Em determinadas condições de temperatura e tempo, ocorre a perda da cor.
Abrasão: Os filamentos se tornam desgastados por ação do uso e pela sujeira, gerando mudanças de cor que podem ser notadas devido a
difusão da luz.
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TIPOS DE FIBRAS
Naturais (Lã, seda, algodão e juta).
Sintéticas (Rayon, Acetato, Nylon, Poliester, Acrílico e Polipropileno).
Viscose Lã Polipropileno Acrílico Poliester
Poliamida
(Nylon)
Durabilidade BAIXA MÉDIA BAIXA MÉDIA MÉDIA ALTA
Resistência ao
desgaste BAIXA MÉDIA MÉDIA MÉDIA ALTA ALTA
Resistência a
proliferação de
microrganismos
BAIXA BAIXA ALTA ALTA ALTA ALTA
Facilidade de limpeza BAIXA BAIXA ALTA ALTA ALTA ALTA
Comparação entre carpetes com as mesmas características de construção
Das fibras sintéticas a Poliamida (Nylon) é que melhor responde às exigências de qualidade em carpetes.
Forma da Fibra
 Fibra original
 Fibra texturizada (maior volume com menor peso)
 Fibra cortada
 Filamento contínuo
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FABRICAÇÃO DO CARPETE
Teares
Processo semelhante ao de tecelagem de fazendas. Os teares não têm base secundária. Podem ter uma terminação de látex ou outros
tipos de adesivo. Os processos são lentos e caros com projetos e cores limitados.
Tufting
Processo amplamente difundido que consiste em inserir o fio em uma base que pode ser de fios tecidos ou não tecidos (base primária).
Aplica-se uma ou duas camadas de látex para fixar os pontos e para eventualmente aplicar outra camada de base (base secundária) para
melhorar a resistência do produto.
Outras Técnicas
 Termofusão: Semelhante ao sisteme Tufting, mas o fio é fixado diretamente na base usando um polietileno fundido.
 Puncionamento ou Compactação: É produzido por compressão de uma manta densa de fibras previamente coloridas. Aplica-se um
adesivo para dar consistência.
Acabamentos
 Latexação: Aplicação de látex para fixar os pelos da base e eventualmente adesão da base secundária.
 Tratamento Anti-mancha e Anti-sujeira: Diferentes métodos de aplicação de produtos fluoroquimicos e bloqueadores aplicados antes da
latexação sobre a superfície do uso (Pelo).
 Secagem e Cura: Tratamento em rama de secagem com ar quente para eliminar umidade, curar o látex e os produtos antimancha e anti-
sujeira.
 Tosar ou Tondosar: Processo de corte superficial de pelos (precisão) para nivelar a altura dos pelos de superfície (só para pelo cortado).
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TIPOS DE CARPETES
Os principais processos de fabricação de carpetes são o “Tuft” e o “Agulhado” que dão origem a artigos diferenciados em aspecto, conforto,
durabilidade e custo.
Existe também o processo de “tecelagem” (tear) que possibilita desenhos com muitos efeitos e cores, sendo mais utilizado na produção de
tapetes.
Carpetes Tuft
As fibras da superfície são inseridas numa base de tela sintética. Conforme a
apresentação dessas fibras, pode-se obter aspectos e superfície diferenciados:
 Bouclê: A superfície é formada por fibras dispostas em forma de “loops”.
 Veludo (Cut): É o mais usual. A superfície é constituída por tufos fibras cortados na
altura.
 Cut/Loop: A superfície é uma combinação de loops (bouclê) e tufos de fibras cortados
(veludo).
 Bouclê em Relevo (hilo): A superfície apresenta loop de diferentes alturas.
 Saxony: A superfície é composta por tufos de fibras retorcidos entre sí.
 Shag: Semelhante ao Saxony, porém com tufos mais espaçados.
Carpetes Agulhados
Conhecidos como “forração de piso”, são produzidos sem tela de base, através do
simples entrelaçamento das fibras entre sí. São uma alternativa econômica, quando não
se requer o conforto e o aspecto estético dos carpetes tuft.
Agulhado horizontal: Superfície plana, de aspecto compactado.
Agulhado vertical: Busca um aspecto de superfície tipo aveludado ou bouclê.
Uma vez fabricados com fibras de qualidade, associadas a uma construção equilibrada,
o tipo do carpete não limita sua utilização.
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Forração
Finalidades:
 Aumento da elasticidade, minimizando o esmagamento do pelo.
 Aumento da vida útil do carpete.
 Melhorar o conforto.
 Melhorar a segurança em caso de impactos.
 Isolamento (aumentando o isolamento térmico e acústico).
Durabilidade
A durabilidade está diretamente ligada ao tipo e utilização final.
 Artigos densos e produzidos com fibras nobres possuem durabilidade para ambientes mais rígidos.
 Artigos mais leves possuem boa durabilidade para tráfegos residenciais leves e médios.
LIMPEZA E CONSERVAÇÃO DOS CARPETES
Os carpetes, diferentemente dos pisos rígidos, agem como um filtro já que retêm as partículas de pó e sujeira que normalmente se depositam
nos pisos. Atuam dentro de certos limites como acumulador e impedem que o pó torne a circular com o ar, podendo ser eliminado no
processo de aspiração.
Pó e sujeira nos carpetes
A sujeira é definida como uma mistura de minúsculas partículas de substâncias orgânicas e inorgânicas indesejáveis que se depositam em
qualquer tipo de superfície, causando mudanças no aspecto original, má aparência, perda da imagem, danos ao patrimônio e à saúde dos
usuários.
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O pó e a sujeira dentro de qualquer edifício se acumulam progressivamente. O objetivo de uma manutenção programada e de um plano de
limpeza está em reduzir o nível de acumulação da sujeira a níveis aceitáveis para reduzir a frequência de limpezas restaurativas.
Partículas sólidas (insolúveis)
 Areia
 Feldspato (potássio, sódio, cálcio)
 Carvão
 Quartzo
 Carbonatos
 Pelos/Fibras
 Celulose
Partículas solúveis em água
 Açúcares
 Amidos
 Sais
Partículas solúveis em solventes
 Óleo
 Gorduras
 Asfaltos
A qualidade do ar interno muda com os processos de higienização. Os procedimentos e os produtos químicos utilizados são de grande
importância, permitindo a redução da quantidade de matéria particulada existente no ambiente.
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Os ambientes recebem um nível de poluição muito alto, que chega a afetar a saúde dos usuários.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) definiu em 1982 como “Síndrome dos Edifícios Doentes” uma combinação de sintomas gerais que
afeta 20% ou mais dos ocupantes de um determinado prédio, com sintomatologias diversas, sem origem determinada.
Quando os queixosos são afastados do ambiente, apresentam regressão espontânea dos sintomas.
A “Doença do Ambiente Interior” é o estado mórbido ligado às condições do ambiente interior tendo como principais sintomatologias: fadiga
mental, dores de cabeça, tonturas, náuseas, alergias, dores articulares, irritação nos olhos e vários outros sintomas que atingem as vias
respiratórias e a pele. Podendo com o processo de exposição por longo tempo gerar problemas imunológicos, dificuldades reprodutivas,
câncer e defeitos congênitos.
O processo de higienização não pode mais ser encarado como uma simples atividade de limpeza,
mas como uma “Ciência de Qualidade de Vida” Deve assumir avanço tecnológico.
Microorganismos
Os carpetes retêm microorganismos, eliminados por aspiração, mas é recomendável reduzir ao máximo as
condições para seu desenvolvimento.
Os microorganismos requerem para seu crescimento:
 Fonte de alimentação: pele humana seca, papel, juta, lã e sujeira orgânica.
 Umidade: mais de 60% de HR (conforto humano 40-50%).
 Temperatura: faixa de 20 a 30º C.
 Ar estancado.
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Para combater e eliminar os microorganismos:
 Ventilação.
 Aspiração com filtros eficientes e com frequência.
 Aplicação de bactericidas.
 Eliminação de umidade.
 Manter um número limitado de plantas e aquários no ambiente.
 Manter iluminação natural.
 Limpar por métodos profissionais e com a frequência adequada todos os carpetes e cortinas.
Controle da sujeira e pó
Teoria da limpezaConceito primário
“Localizar a sujeira, identificar, conter se possível, remover e descartar de forma apropriada”
 A manutenção diária e rotineira permite eliminar por aspiração a maior parte do pó e das partículas sólidas acumuladas.
 O filtro dos aspiradores deve reter mais de 90% de partículas de menos de 1 micron (milésima parte do milímetro), os sacos devem ser
substituídos quando tiverem ¾ de sua capacidade cheios, as escovas devem estar bem colocadas e sempre limpas sem pelos ou fios
presos.
A vida útil e a aparência dos carpetes são afetadas pelo tipo, qualidade e frequência da realização dos cuidados rotineiros.
 A maior parte das partículas abrasivas de pó acumula-se nos primeiros metros de entrada das casas e edifícios. Essas partículas são
depositadas nos carpetes e estruturas, contribuindo para afetar a qualidade do ar interno.
 Para manter o pó fora dos edifícios, manter a aparência do carpete e prolongar a vida, deve-se usar barreiras de contenção e efetuar a
aspiração rotineira com qualidade, frequência e equipamento adequado.
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Barreiras de contenção
 Item fundamental para redução de custos no processo de limpeza e conservação do carpete, proporcionando maior vida útil e melhor
aparência das entradas.
 Os programas de manutenção que tem melhores resultados dão toda a atenção às barreiras de contenção colocadas nas entradas, tanto
do lado de fora quanto do lado interno.
 Tipos:
a) Fibras Naturais => fibra de coco e sisal
Precursores e líderes de mercado durante décadas. Possuem o inconveniente de propagar fogo, ter a superfície irregular e dificuldade
de limpeza.
Durabilidade: no máximo um ano, dependendo do fluxo de pessoas e se não forem molhados.
b) Fibras sintéticas => vinil
Retém aproximadamente 70% da sujeira, evitam o crescimento de fungos, são laváveis, não emitem odor e não propagam o fogo.
Durabilidade: depende do fluxo de pessoas e dos cuidados com a manutenção:
 Manutenção diária: sacudir o tapete ou aspirar.
 Manutenção periódica: Sacudir ou aspirar, lavar com água e sabão neutro, enxaguar e deixar secar ao ar livre.
Remoção de manchas
A maioria dos derramamentos e respingos pode ser eliminada se for detectada e tratada imediatamente após a ocorrência. Caso contrário
muitas manchas atacarão o fio do carpete e se transformarão em manchas permanentes devido ao tingimento das fibras.
Frequência das limpezas
Em áreas acarpetadas comerciais, para a análise da frequência da limpeza, deve-se levar em conta o tipo de carpete, o tráfego na área, as
condições e tipo de sujeira, atividades desenvolvidas no local, estrutura do edifício e sistema de ar condicionado.
É necessário programar uma manutenção por áreas com base nas necessidades de cada uma.
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Os carpetes instalados próximo às portas de acesso e elevadores necessitam maiores cuidados devido ao alto tráfego e ao volume de sujeira
ao qual ficam expostos. Áreas próximas a cozinhas, refeitórios, copas, etc., também requerem cuidados extras.
A eficácia dos métodos está relacionada diretamente à experiência, ao conhecimento e a atitude profissional com que o técnico encara seu
trabalho.
LIMPEZA PROFISSIONAL
Eliminação de contaminantes ou todo tipo de elementos indesejáveis que se encontram em uma superfície para reduzir a destruição da
mesma, evitar problemas sanitários e resguardar os valores materiais.
“Remover e eliminar toda a substância estranha que não faça parte do carpete”
Programa de manutenção de carpetes:
1. Colocação de barreiras de contenção nas portas de acesso para retenção da sujeira.
2. Aspiração.
3. Remoção de manchas.
4. Limpeza com “Bonnet”.
5. Lavagem com máquina extratora.
Procedimentos Tráfego baixo Tráfego médio Tráfego alto Tráfego severo
Aspiração Diária Diária Diária Diária
Remoção de manchas Diária Diária Diária Diária
Limpeza com Bonnet Trimestral Mensal Quinzenal Semanal
Impeza extrativa Anual Semestral Trimestral Bimensal/mensal
IMPORTANTE
O procedimento da aspiração deve ser feito antes de qualquer outro método de limpeza.
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BARREIRAS DE CONTENÇÃO (Método Preventivo)
A sujeira entra quase sempre pela passagem ou pela corrente de ar que vem de fora, acumulando-se nos primeiros metros de entrada dos
edifícios, daí a importância da colocação das barreiras de contenção, item fundamental no processo de limpeza e higienização. O tamanho
das barreiras deve ser adequado à quantidade de pó, tipo de sujidade e tráfego.
ASPIRAÇÃO (Rotina)
A aspiração diária com utilização de aspiradores adequados para retenção das partículas sólidas é o fator mais importante para redução da
frequência de limpezas restaurativas e aumento da vida útil dos carpetes.
Os aspiradores devem ter filtros que possibilitem a retenção do pó, para que o ar não torne a ser contaminado.
Antes de realizar uma operação de aspiração é necessário verificar o estado de algumas áreas de maior tráfego e se o carpete estiver muito
virado ou amassado deve ser utilizada uma escova no local.
A aspiração deve ser iniciada sempre pelas áreas de maior tráfego. Nos cantos e bordas próximas ao rodapé devem ser utilizados os
acessórios adequados e escovas. É importante que a aspiração seja feita em um só sentido para evitar áreas falhas.
REMOÇÃO DE MANCHAS (Rotina)
A remoção de manchas deve ser diária. Se esse procedimento for ignorado, muitas
manchas atacarão o fio do carpete e se transformarão em manchas permanentes.
A técnica se resume em aplicar o produto sobre a mancha, deixando agir por alguns minutos
e sem esfregar, absorver o produto utilizando pano ou papel absorvente. Caso seja
necessário a operação deve ser repetida.
Sendo a mancha resistente e havendo a necessidade de esfregar a superfície, agir sempre
das bordas da mancha para o centro. Nunca esfregar na horizontal ou vertical, o que
ampliaria o campo da mancha. Nunca esfregar a superfície com força para não causar danos visíveis às fibras.
OBS: Manchas mais claras que a cor original, em geral são difíceis de eliminar e indicam perda de cor ou que o tecido desbotou.
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LIMPEZA COM BONNET (Manutenção intermediária)
A limpeza com “Bonnet” reduz a frequência de aplicação dos métodos restaurativos que exigem mais
tempo e custo. É um sistema rápido na operação e o custo é baixo.
A limpeza com “Bonnet” é indicada para as linhas de tráfego e também pode ser utilizada nas demais
áreas. É uma limpeza superficial, com secagem ultra rápida. Melhora a aparência geral do carpete,
clareando as fibras que parecerão limpas, mas a sujeira acumulada entre as fibras e na parte inferior
não será removida por completo. Não é recomendado para limpeza profunda.
A limpeza consiste na utilização de uma máquina rotativa de baixa velocidade, produto químico e o
“Bonnet” que é uma almofada de fios sintéticos que absorve a sujeira à medida em que a máquina gira.
A área a ser limpa deve ser umedecida previamente com a utilização de aplicador universal ou aplicador costal em grandes áreas.
O bonnet também deve ser umedecido no produto antes da utilização para não haver atrito com o carpete.
O método tem uma eficácia limitada na remoção de manchas.
Para manutenção adequada do carpete, a cada três ou quatro limpezas com “Bonnet” deve ser feita uma limpeza extrativa.
LIMPEZA EXTRATIVA (Restaurativa)
A limpeza extrativa deve ser feita após a aspiração do carpete, remoção de manchas e limpeza das
linhas de tráfego com bonnet.
Em grandes áreas para agilizar o processo é aconselhável a utilização de pulverizador costal para
umedecer as linhas de tráfego.
É o método mais eficiente e o mais completo na limpeza profunda. Limpa a base do carpete,
removendo a sujeira acumulada no interior das fibras.
Possibilita a limpeza de grandes áreas, injetando na base a solução de limpeza. Com o auxílio da
escova rotativa retira a sujidade das fibras. O resíduo do produto e a sujeira são aspirados deixando o carpete limpo e com pouca umidade.
AVALIAÇÃO DA ÀREA ACARPETADA
Para possibilitar definição de atividades, processos e frequências
 Localização da área acarpetada dentro da empresa.
 Uso a que se destina(m) a(s) àrea(s). Ex: Restaurantes, Recepção, Diretoria, etc.
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 Fluxo de pessoas e horário de uso da área.
 Área externa (asfaltada, terra, arborizada ou não, fluxo de veículos, etc).
 Existência de barreiras de contenção (tamanho e tipo).
 Número de portas (acesso) e janelas.
 Existência ou não de ar condicionado.
 Mobiliário.
 Piso (plano, em desnível, existência de buracos, etc).
 Existência ou não de forração (tipo moleton).
 Tipo de carpete (veludo, bouclê, agulhado).
 Instalação (apresenta enrugamento, encolhimento, abertura nas emendas ou laterais).
 Coloração (apresenta desbotamento).
 Existência de manchas já incorporadas ao carpete.
 Nível de sujidade (pó e sujeira nas fibras e base).
 Amassamento das fibras.
OBS: Dividir as áreas acarpetadas por tipo de uso, tráfego e sujidade. Dessa forma a elaboração dos Programas de Manutenção será
facilitada, havendo economia de tempo e produtos e aumento da produtividade e qualidade.
Procedimentos Tráfego baixo Tráfego médio Tráfego alto Tráfego severo
Aspiração Diária Diária Diária Diária
Remoção de manchas Diária Diária Diária Diária
Limpeza com Bonnet Trimestral Mensal Quinzenal Semanal
Limpeza extrativa Anual Semestral Trimestral Bimensal/mensal
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REFORÇO - Limpeza Restaurativa
Suspensão da sujeira:
Muitos sólidos não respondem ao tratamento por aspiração simples.
Um dos motivos pode ser o pó muito fino que não chega a ser levantado pela aspiração e fica preso pela estática ou colado à superfície da
fibra por ação de óleo, graxa ou elementos pegajosos. Por esse motivo os sólidos devem ficar em suspensão antes de serem aspirados para
poderem ser eliminados efetivamente.
Para se conseguir a suspensão dos sólidos, são utilizados quatro princípios básicos:
Ação química (solta a sujeira).
É a utilização de detergentes ou solventes especialmente selecionados para suspender, dissolver e emulsionar todo tipo de substâncias
solúveis ou insolúveis que se encontrem na superfície do carpete.
 Tensoativos
 Promotores alcalinos
 Solventes
Agitação (distribuição dentro do sistema)
O processo de agitação permite alcançar melhor resultado na distribuição do agente entre os fios, facilitando e acelerando a dissolução ou
suspensão das partículas. A agitação não deve ser demasiadamente agressiva e com pouca umidade para evitar distorções na estrutura dos
pelos do carpete.
 Escova manual
 Escova mecânica
 Jato de spray
Temperatura (aumenta a velocidade da reação)
Permite realizar o processo com menor quantidade de produto e em menos tempo, com um mínimo de resíduo.
 Existem situações em que não se deve passar da temperatura ambiente:
a) Problemas com cores pouco firmes.
b) Carpete sem torções (velour)
c) Carpete de lã.
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Tempo de ação (permite que os produtos atuem).
Tempo de ação dos produtos químicos para conseguir desprender o pó e a sujeira.
Extração da sujeira:
Nas fases anteriores a sujeira foi colocada em suspensão e separada das fibras, mas ainda se
encontra dentro do carpete. A sua remoção pode ser obtida das seguintes maneiras:
 Absorção: utilização de pano (bonnet).
 Aspiração úmida: método de espuma e shampoo.
 Aspiração seca: aspiração de sólidos depois de lavar e secar (aplicável a todos os métodos).
 Lavagem com água: Aplicação depois de lavagem com detergente.
 Lavagem com água quente: método associado ao sistema de lavagem por extração.
Acabamento:
É conveniente após a aplicação do método de limpeza reacomodar o pelo (principalmente em carpetes de pelo cortado) para evitar o
achatamento. Deve ser usada uma escova limpa para tornar a direção do pelo uniformizada.
Secagem:
Deve-se aspirar a umidade o mais rápido possível para evitar proliferação de microorganismos e tornar a área seca para o trânsito.
 Ventilação natural ou forçada.
 Aspiração forçada com equipamentos especiais.
 Secadores de ar quente.
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Frequências de Limpeza
Análise do lay-out
Conhecer a planta, dimensão da área, localização, entradas, saídas, janelas, ar condicionado, etc.
Análise dos fatores interferentes
Atividades, foco de sujidade, tipo de sujidade, fluxo de pessoas, etc.
Divisão por células
Dividir a área em células para poder determinar procedimentos e frequências.
Fluxo de atividades e frequências para cada célula.
Procedimentos Tráfego baixo Tráfego médio Tráfego alto Tráfego severo
Aspiração Diária Diária Diária Diária
Remoção de
manchas
Diária Diária Diária Diária
Limpeza com Bonnet Trimestral Mensal Quinzenal Semanal
Limpeza extrativa Anual Semestral Trimestral Bimensal/mensal
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INFORMAÇÕES ADICIONAIS
TERMOS TÉCNICOS
Base do sistema de limpeza
 Solução: é uma mistura líquida em que um componente dissolve totalmente o outro, mas é possível separá-los e recuperar um por
evaporação do outro. (ex: água e sal).
 Mistura: dois ou mais componentes colocados juntos, mas não sujeitos a reações químicas entre si.
 Solvente: substância que dissolve completamente a outra.
 Emulsão: é uma mistura de dois líquidos não solúveis entre si em que um deles é mantido disperso no outro em forma de partículas muito
pequenas.
 Suspensão: é uma mistura de dois componentes em que um deles (sólido) de partículas muito pequenas e com ajuda de detergentes
mantém-se em suspensão em outros de origem líquida (em geral água).
 Sabão: é produzido através de ácidos graxos. As moléculas têm uma parte hidrofóbica (repelente a água) e outra parte hidrofílica (atrai a
água).
 Detergentes: produzidos artificialmente, derivados de petróleo, são conhecidos como “Tensoativos”. Produzem a redução da pressão
artificial e a desfloculação da sujeira de superfície dos sólidos (fibra). Em solução aquosa tem uma polaridade definida ou neutra.
1. Aniônicos => carga negativa. São os detergentes usados para quase todos os tipos de limpeza de carpetes.
2. Catiônicos => carga positiva. São usados exclusivamente como desinfetantes ou como antiestáticos.
3. Não iônicos => carga zero.
 Promotores alcalinos: substâncias que produzem aumento do pH em água até o nível de 10. A sua reatividade depende da concentração.
Atuam:
1. Isolando a água => eliminam cálcio e magnésio.
2. Transformam as gorduras em sabão => saponificação.
3. Emulsificam as gorduras na água.
4. Suspendem partículas na água.
 Solventes secos: são derivados clorados => emulsionam e dissolvem óleo.
 Antiestático:
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 Branqueador ótico:
 Agente tamponante:
 Sequestrante: Reagente que adicionado a uma solução forma complexo ou quelato estável com um certo ión metálico retirando-o da
solução.
 Microbiocida: germicida.
Vassoura Mágica
A vassoura mágica efetua apenas a limpeza superficial das fibras, não podendo substituir em hipótese alguma o aspirador de pó na limpeza
diária. Seu uso é indicado apenas para limpezas intermediárias e conservação de ambientes durante o uso.
Limpeza com vapor
Não é indicada para a conservação de carpetes mesmo no uso doméstico.
A limpeza das fibras é superficial e a temperatura além de não atingir o nível ideal para eliminação de muitos microorganismos, ainda torna
o ambiente propício à proliferação dos mesmos devido ao calor e umidade gerados no processo.
Limpeza e conservação de estofados e paredes revestidas.
Tanto os estofados quanto as paredes revestidas devem ser aspirados com frequência para evitar o acúmulo de pó e escurecimento do
tecido.
A remoção de manchas também deve ser imediata para evitar que penetre e se fixe no tecido, mas antes de iniciar o processo deve ser feito
um teste em uma área não muito visível para verificar se as cores são firmes.
A lavagem dos estofados deve ser feita com máquina extrativa, sempre com teste prévio para evitar o desbotamento. Alguns tecidos
apresentam problemas com relação à fixação das cores.
A limpeza úmida das paredes também deve passar por um teste prévio em uma pequena área. Existem forros que encolhem e desbotam e
algumas colas soltam com umidade.
A maioria das forrações são laváveis.
Limpeza com máquina rotativa.
É o mais antigo dos métodos, mas causa danos ao carpete e compromete a qualidade da limpeza.
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Pode ocorrer que fiquem encharcados, mas mesmo sendo executado de forma correta, o tempo de secagem do carpete para liberação da
área poderá variar de 10 e 24 horas, dependendo da umidade residual.
É uma técnica agressiva que deixa resíduos, acelerando a resujeira e comprometendo a vida útil do carpete.
Como definir equipamentos e contratar serviços.
Com relação à compra de equipamentos, deve ser feito um levantamento dos tipos existentes no mercado e sua eficiência. O equipamento
deve ser compatível com a necessidade, de fácil manuseio e com boa assistência técnica.
Usuários dos equipamentos devem ser consultados. O fator preço não pode ser esquecido, mas não deve ser o determinante na escolha.
Ao escolher uma empresa prestadora de serviços para executar a limpeza do carpete o cuidado deve ser redobrado. É sabido que existem
várias no mercado e que muitas não utilizam as técnicas, produtos e equipamentos adequados, podendo trazer grandes prejuízos.
A empresa deverá especificar o tipo de limpeza, técnica a ser utilizada e relacionar equipamentos e produtos. A consulta a usuários dos
serviços também é de grande importância.
Preço, qualidade e confiabilidade devem ser os fatores determinantes.
CONCLUSÃO
Todos os carpetes independentemente da fibra utilizada em sua confecção, devem ser limpos e mantidos com a frequência adequada ao
seu padrão de uso.
A conservação de carpetes requer um conhecimento básico de várias etapas. Todas são importantes para elaboração de programas de
trabalho completos, visando a obtenção de bons resultados na limpeza e também o prolongamento da vida útil do carpete. Três pontos são
fundamentais para finalização do processo => Produtos químicos de boa qualidade, equipamentos adequados e mão de obra qualificada.
A Oleak elaborou este módulo, reunindo informações técnicas sobre o assunto com o intuito de colaborar com os profissionais no trabalho
de conservação e limpeza de tapetes e carpetes.
O material foi desenvolvido a partir de pesquisa reunindo informações técnicas de todos os segmentos da indústria de carpetes, de produtos
químicos e equipamentos de limpeza, para que os profissionais utilizem da melhor forma os métodos e sistemas disponíveis.
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AGRADECIMENTOS
ABRIC
ACCERT
DU PONT
INILBRA
NOVELSPUMA
RHODIA
TABACOW
TAPETES SÃO CARLOS
3M do BRASIL

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  • 2. Manual de Limpeza de Carpetes Compartilhe 1www.generalclean.com.br - 0800 771 0399 SUMÁRIO INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................................................................. 2 OBJETIVO...................................................................................................................................................................................................... 3 FATORES TÉCNICOS ........................................................................................................................................................................................ 6 TIPOS DE FIBRAS............................................................................................................................................................................................ 9 TIPOS DE CARPETES...................................................................................................................................................................................... 11 LIMPEZA E CONSERVAÇÃO DOS CARPETES ........................................................................................................................................................ 12 LIMPEZA PROFISSIONAL................................................................................................................................................................................. 17 REFORÇO - Limpeza Restaurativa..................................................................................................................................................................... 21 INFORMAÇÕES ADICIONAIS............................................................................................................................................................................. 24 CONCLUSÃO ................................................................................................................................................................................................ 26
  • 3. Manual de Limpeza de Carpetes Compartilhe 2www.generalclean.com.br - 0800 771 0399 INTRODUÇÃO A tecnologia de limpeza e manutenção de carpetes, tem se desenvolvido muito nos últimos anos. É crescente sua utilização nos mais variados tipos de ambientes: cinemas, teatros, lojas, escritórios, hotéis, bancos, etc. Com isso as indústrias de máquinas e produtos químicos desenvolvem técnicas para facilitar o trabalho de conservação, limpeza e higienização de tapetes e carpetes. Para que o objetivo seja alcançado é fundamental que existam profissionais especializados que conheçam não só as técnicas de limpeza, mas também os vários tipos de carpetes e que saibam avaliar o tráfego, o tipo de sujeira a que o carpete ficará exposto e fatores que interferem na conservação dos mesmos. O profissional deve ter em mente que a manutenção dos carpetes deve ser programada e não esporádica, e estar apto a elaborar esses programas utilizando processos adequados a tecnologia disponível. Neste Manual será possível observar que os pisos revestidos com carpetes apresentam muitas vantagens em relação aos pisos frios. Sendo notória a redução do uso nos ambientes institucionais no Brasil, em nossa opinião em função, da falta de estrutura para a correta manutenção.
  • 4. Manual de Limpeza de Carpetes Compartilhe 3www.generalclean.com.br - 0800 771 0399 OBJETIVO O objetivo da OLEAK ao desenvolver um módulo específico sobre Carpetes é transmitir informações técnicas para aplicação dos métodos e sistemas disponíveis, visando um trabalho eficiente que possibilite maior durabilidade do carpete e mais qualidade no ar interior, já que a exposição ao ar contaminado no interior dos edifícios é um tema preocupante para a saúde das pessoas.
  • 5. Manual de Limpeza de Carpetes Compartilhe 4www.generalclean.com.br - 0800 771 0399 HISTÓRICO DO CARPETE Surgimento do Tapete Os dados mais antigos que se tem registro sobre o uso de carpetes datam de 6.000 anos antes de Cristo (A.C.) e foram descobertos em escavações próximas ao Mar Cáspio. Os egípcios passaram a usar carpetes de lã 3.000 A.C. influenciados pelos povos da Mongólia e da China. O carpete turco mais antigo que se tem notícias data de 500 anos A.C. Durante a Idade Média os mercadores italianos traziam carpetes do Oriente para a Europa, onde foram inicialmente utilizados para decorar paredes. Até então só eram produzidos no Oriente com uma técnica bastante desenvolvida para a época, apresentando três tipos principais, o de motivos geométricos originado da arte dos nômades da Ásia Central, o de figuras de influência chinesa e o de motivos florais com origem no artesanato persa e helenístico. O uso de carpetes passou a ganhar força na Europa, principalmente na França, por volta do ano 1.600 com incentivo do Rei Henry IV. Existe um documento do Parlamento Inglês datado de 1.860 que afirma que 4% de toda a lã produzida na Inglaterra era usada para fabricação de carpetes. O primeiro aspirador com escovamento e sem uso de eletricidade foi fabricado em 1.875 nos E.U.A. Evolução Os tapetes eram constituídos de fios amarrados em milhares de nós, formando desenhos. O fundo do tapete, geralmente de algodão era composto de fios de urdiura paralelos esticados no sentido vertical sobre o tear e de fios de trama passados transversalmente. A superfície era na maior parte de fios de lã. Após cada ponto o artesão cortava o fio. Ao terminar uma fileira, passava um ou vários fios de trama e os comprimia com um pente especial para apertar os pontos, deixando a superfície uniforme. A partir do século XIX os teares passaram a executar mecanicamente os nós.
  • 6. Manual de Limpeza de Carpetes Compartilhe 5www.generalclean.com.br - 0800 771 0399 O nylon é a primeira fibra sintética e a mais utilizada nos últimos anos devido a facilidade de limpeza, resistência ao desgaste e à proliferação de microorganismos. Desde seu surgimento em 1938 é utilizada na fabricação de carpetes. Os filamentos que compõem o fio foram se modificando de maneira a melhorar a performance de acordo com os requerimentos do uso e da moda. Todas as modificações deram lugar ao surgimento do que se denomina “As gerações do nylon”. 1a Geração Seção circular e transparente. 2a Geração Seção modificada. Fibra multifaces - (produção de eletricidade estática). 3a Geração Seção modificada e filamentos antiestáticos. 4a Geração Seção modificada, filamentos antiestáticos e repelentes à sujeira - teflon (tratamento permanente - se incorpora a matéria prima). 5a Geração Seção modificada, filamentos antiestáticos, repelentes à sujeira e bloqueadores de manchas-acrescidos de ação antimicrobial na composição química do fio. Carpete É um tipo de revestimento que reúne grande número de vantagens, tais como variedade de cores e textura, conforto ao caminhar, isolamento térmico e acústico, durabilidade e facilidade de manutenção.
  • 7. Manual de Limpeza de Carpetes Compartilhe 6www.generalclean.com.br - 0800 771 0399 FATORES TÉCNICOS Quebra de Paradigmas Considerações gerais Resistência ao desgaste: O carpete terá maior ou menor durabilidade, dependendo do tipo de fibra utilizada em sua fabricação, da capacidade de resistência ao atrito e da tendência das fibras em voltarem à sua posição original depois de pressionadas. Conforto: O grau de conforto depende da densidade e altura de suas fibras, tanto em termos de maciez ao andar como ao tato. Controle Estático: Controle permanente da eletricidade estática (filamentos de nylon com alma de carbono). Isolamento Térmico: Todo carpete possui a propriedade de isolamento térmico atuando como isolante das três formas de transferência de calor: condução, convecção e radiação. Por reter ar, as fibras são más condutoras de radiação. Alergia: O “ácaro”, microscópico membro da família dos aracnídeos, é um dos principais responsáveis por processos alérgicos em ambientes fechados, desencadeados por meio de suas fezes, inaladas pelos seres humanos quando em suspensão no ar. Se alimentam de escamações da pele e de pêlos de homens e animais. Pesquisas realizadas em residências comprovam maior incidência de ácaros em roupas de cama e sofás. Para cada ácaro encontrado em um carpete, milhares (ou milhões) vivem e se multiplicam nas camas. No mundo inteiro nenhum estudo importante conseguiu provar a eficácia clínica da eliminação do carpete. Vale ressaltar que carpete produzido com fibras sintéticas não favorece a proliferação de fungos, uma das principais fontes de alimentação de ácaros.
  • 8. Manual de Limpeza de Carpetes Compartilhe 7www.generalclean.com.br - 0800 771 0399 Isolamento acústico: Sua capacidade em absorver sons aéreos é até 10 vezes superior a dos demais revestimentos de piso. Por serem materiais porosos que retem ar possuem as características necessárias para controlar tres tipos de ruídos: 1) Ruídos diretos ou transmitidos pelo ar. 2) Ruídos reverberantes (persistência de um som em um recinto limitado depois de haver cessado sua fonte). 3) Ruídos de impacto. Resistência ao fogo: Os carpetes devem assegurar serem auto-extinguíveis na Etapa 1 (Ignição e propagação). Facilidade de manutenção: As fibras sintéticas são mais fáceis de limpar do que as de origem natural e já existem no mercado brasileiro carpetes protegidos contra manchas e sujeiras. Para prolongar a vida do carpete é necessário evitar acumulação da sujeira por meio de limpezas sistemáticas e regulares, com produtos e métodos especiais para esse fim. Terminologia usual  Carpete: Revestimento têxtil de piso.  Extrusão: Bombeamento do polímero fundido através de um sistema de filtro e orifícios pequenos chamados fieiras para formar grupos de filamentos individuais.  Filamentos: Unidade básica que no conjunto forma o fio.  Denier: Peso em gramas de 9000 metros de fio ou filamentos (idéia de diâmetro).  Filamento contínuo: Fio formado por um conjunto de filamentos de comprimento indefinidamente grande.  Fibra cortada (Staple) formada por filamentos de comprimento definido entre 10 e 20 cm. Pontos a serem observados na conservação dos carpetes:  A limpeza rotineira deve ser feita com aspirador de pó.  O uso de vassouras rígidas (piaçava) em carpetes do tipo “veludo” (cut) ajuda a manter o aspecto original do carpete. Para os demais tipos de carpete o uso não é recomendado.  Nas primeiras semanas de uso, é normal o desprendimento de fibras soltas em alguns tipos de carpetes. Após algumas limpezas isso não mais acontecerá.
  • 9. Manual de Limpeza de Carpetes Compartilhe 8www.generalclean.com.br - 0800 771 0399 Situações especiais Sombreado: É a característica normal de carpetes tipo “veludo” (cut) e “saxony”. Com o tráfego, os tufos assumem diferentes posições criando áreas “claras e escuras”. Ao passar o aspirador num único sentido o sombreado desaparece Enrugamento: A presença de umidade elevada, poderá causar enrugamento no carpete. Se mesmo em tempo de umidade normal o carpete permanecer enrugado é necessário que seja esticado, preferencialmente com a utilização de esticador telescópico. Penugem: Com o tempo algumas das fibras dos carpetes tipo “bouclê” (loop) podem partir-se, dando origem a uma penugem em sua superfície. Simplesmente apare as fibras em excesso e o problema estará resolvido. Variações entre Lotes de Tingimento: Em grandes instalações comerciais é possível notar diferenças entre lotes de tingimento quando são colocados carpetes lado a lado. Pelo Virado: Conforme o uso, existem condições em que o pelo se vira em direções opostas, gerando diferenças de cor por efeito de refração da luz. Luz Solar: Em determinadas condições de temperatura e tempo, ocorre a perda da cor. Abrasão: Os filamentos se tornam desgastados por ação do uso e pela sujeira, gerando mudanças de cor que podem ser notadas devido a difusão da luz.
  • 10. Manual de Limpeza de Carpetes Compartilhe 9www.generalclean.com.br - 0800 771 0399 TIPOS DE FIBRAS Naturais (Lã, seda, algodão e juta). Sintéticas (Rayon, Acetato, Nylon, Poliester, Acrílico e Polipropileno). Viscose Lã Polipropileno Acrílico Poliester Poliamida (Nylon) Durabilidade BAIXA MÉDIA BAIXA MÉDIA MÉDIA ALTA Resistência ao desgaste BAIXA MÉDIA MÉDIA MÉDIA ALTA ALTA Resistência a proliferação de microrganismos BAIXA BAIXA ALTA ALTA ALTA ALTA Facilidade de limpeza BAIXA BAIXA ALTA ALTA ALTA ALTA Comparação entre carpetes com as mesmas características de construção Das fibras sintéticas a Poliamida (Nylon) é que melhor responde às exigências de qualidade em carpetes. Forma da Fibra  Fibra original  Fibra texturizada (maior volume com menor peso)  Fibra cortada  Filamento contínuo
  • 11. Manual de Limpeza de Carpetes Compartilhe 10www.generalclean.com.br - 0800 771 0399 FABRICAÇÃO DO CARPETE Teares Processo semelhante ao de tecelagem de fazendas. Os teares não têm base secundária. Podem ter uma terminação de látex ou outros tipos de adesivo. Os processos são lentos e caros com projetos e cores limitados. Tufting Processo amplamente difundido que consiste em inserir o fio em uma base que pode ser de fios tecidos ou não tecidos (base primária). Aplica-se uma ou duas camadas de látex para fixar os pontos e para eventualmente aplicar outra camada de base (base secundária) para melhorar a resistência do produto. Outras Técnicas  Termofusão: Semelhante ao sisteme Tufting, mas o fio é fixado diretamente na base usando um polietileno fundido.  Puncionamento ou Compactação: É produzido por compressão de uma manta densa de fibras previamente coloridas. Aplica-se um adesivo para dar consistência. Acabamentos  Latexação: Aplicação de látex para fixar os pelos da base e eventualmente adesão da base secundária.  Tratamento Anti-mancha e Anti-sujeira: Diferentes métodos de aplicação de produtos fluoroquimicos e bloqueadores aplicados antes da latexação sobre a superfície do uso (Pelo).  Secagem e Cura: Tratamento em rama de secagem com ar quente para eliminar umidade, curar o látex e os produtos antimancha e anti- sujeira.  Tosar ou Tondosar: Processo de corte superficial de pelos (precisão) para nivelar a altura dos pelos de superfície (só para pelo cortado).
  • 12. Manual de Limpeza de Carpetes Compartilhe 11www.generalclean.com.br - 0800 771 0399 TIPOS DE CARPETES Os principais processos de fabricação de carpetes são o “Tuft” e o “Agulhado” que dão origem a artigos diferenciados em aspecto, conforto, durabilidade e custo. Existe também o processo de “tecelagem” (tear) que possibilita desenhos com muitos efeitos e cores, sendo mais utilizado na produção de tapetes. Carpetes Tuft As fibras da superfície são inseridas numa base de tela sintética. Conforme a apresentação dessas fibras, pode-se obter aspectos e superfície diferenciados:  Bouclê: A superfície é formada por fibras dispostas em forma de “loops”.  Veludo (Cut): É o mais usual. A superfície é constituída por tufos fibras cortados na altura.  Cut/Loop: A superfície é uma combinação de loops (bouclê) e tufos de fibras cortados (veludo).  Bouclê em Relevo (hilo): A superfície apresenta loop de diferentes alturas.  Saxony: A superfície é composta por tufos de fibras retorcidos entre sí.  Shag: Semelhante ao Saxony, porém com tufos mais espaçados. Carpetes Agulhados Conhecidos como “forração de piso”, são produzidos sem tela de base, através do simples entrelaçamento das fibras entre sí. São uma alternativa econômica, quando não se requer o conforto e o aspecto estético dos carpetes tuft. Agulhado horizontal: Superfície plana, de aspecto compactado. Agulhado vertical: Busca um aspecto de superfície tipo aveludado ou bouclê. Uma vez fabricados com fibras de qualidade, associadas a uma construção equilibrada, o tipo do carpete não limita sua utilização.
  • 13. Manual de Limpeza de Carpetes Compartilhe 12www.generalclean.com.br - 0800 771 0399 Forração Finalidades:  Aumento da elasticidade, minimizando o esmagamento do pelo.  Aumento da vida útil do carpete.  Melhorar o conforto.  Melhorar a segurança em caso de impactos.  Isolamento (aumentando o isolamento térmico e acústico). Durabilidade A durabilidade está diretamente ligada ao tipo e utilização final.  Artigos densos e produzidos com fibras nobres possuem durabilidade para ambientes mais rígidos.  Artigos mais leves possuem boa durabilidade para tráfegos residenciais leves e médios. LIMPEZA E CONSERVAÇÃO DOS CARPETES Os carpetes, diferentemente dos pisos rígidos, agem como um filtro já que retêm as partículas de pó e sujeira que normalmente se depositam nos pisos. Atuam dentro de certos limites como acumulador e impedem que o pó torne a circular com o ar, podendo ser eliminado no processo de aspiração. Pó e sujeira nos carpetes A sujeira é definida como uma mistura de minúsculas partículas de substâncias orgânicas e inorgânicas indesejáveis que se depositam em qualquer tipo de superfície, causando mudanças no aspecto original, má aparência, perda da imagem, danos ao patrimônio e à saúde dos usuários.
  • 14. Manual de Limpeza de Carpetes Compartilhe 13www.generalclean.com.br - 0800 771 0399 O pó e a sujeira dentro de qualquer edifício se acumulam progressivamente. O objetivo de uma manutenção programada e de um plano de limpeza está em reduzir o nível de acumulação da sujeira a níveis aceitáveis para reduzir a frequência de limpezas restaurativas. Partículas sólidas (insolúveis)  Areia  Feldspato (potássio, sódio, cálcio)  Carvão  Quartzo  Carbonatos  Pelos/Fibras  Celulose Partículas solúveis em água  Açúcares  Amidos  Sais Partículas solúveis em solventes  Óleo  Gorduras  Asfaltos A qualidade do ar interno muda com os processos de higienização. Os procedimentos e os produtos químicos utilizados são de grande importância, permitindo a redução da quantidade de matéria particulada existente no ambiente.
  • 15. Manual de Limpeza de Carpetes Compartilhe 14www.generalclean.com.br - 0800 771 0399 Os ambientes recebem um nível de poluição muito alto, que chega a afetar a saúde dos usuários. A Organização Mundial de Saúde (OMS) definiu em 1982 como “Síndrome dos Edifícios Doentes” uma combinação de sintomas gerais que afeta 20% ou mais dos ocupantes de um determinado prédio, com sintomatologias diversas, sem origem determinada. Quando os queixosos são afastados do ambiente, apresentam regressão espontânea dos sintomas. A “Doença do Ambiente Interior” é o estado mórbido ligado às condições do ambiente interior tendo como principais sintomatologias: fadiga mental, dores de cabeça, tonturas, náuseas, alergias, dores articulares, irritação nos olhos e vários outros sintomas que atingem as vias respiratórias e a pele. Podendo com o processo de exposição por longo tempo gerar problemas imunológicos, dificuldades reprodutivas, câncer e defeitos congênitos. O processo de higienização não pode mais ser encarado como uma simples atividade de limpeza, mas como uma “Ciência de Qualidade de Vida” Deve assumir avanço tecnológico. Microorganismos Os carpetes retêm microorganismos, eliminados por aspiração, mas é recomendável reduzir ao máximo as condições para seu desenvolvimento. Os microorganismos requerem para seu crescimento:  Fonte de alimentação: pele humana seca, papel, juta, lã e sujeira orgânica.  Umidade: mais de 60% de HR (conforto humano 40-50%).  Temperatura: faixa de 20 a 30º C.  Ar estancado.
  • 16. Manual de Limpeza de Carpetes Compartilhe 15www.generalclean.com.br - 0800 771 0399 Para combater e eliminar os microorganismos:  Ventilação.  Aspiração com filtros eficientes e com frequência.  Aplicação de bactericidas.  Eliminação de umidade.  Manter um número limitado de plantas e aquários no ambiente.  Manter iluminação natural.  Limpar por métodos profissionais e com a frequência adequada todos os carpetes e cortinas. Controle da sujeira e pó Teoria da limpezaConceito primário “Localizar a sujeira, identificar, conter se possível, remover e descartar de forma apropriada”  A manutenção diária e rotineira permite eliminar por aspiração a maior parte do pó e das partículas sólidas acumuladas.  O filtro dos aspiradores deve reter mais de 90% de partículas de menos de 1 micron (milésima parte do milímetro), os sacos devem ser substituídos quando tiverem ¾ de sua capacidade cheios, as escovas devem estar bem colocadas e sempre limpas sem pelos ou fios presos. A vida útil e a aparência dos carpetes são afetadas pelo tipo, qualidade e frequência da realização dos cuidados rotineiros.  A maior parte das partículas abrasivas de pó acumula-se nos primeiros metros de entrada das casas e edifícios. Essas partículas são depositadas nos carpetes e estruturas, contribuindo para afetar a qualidade do ar interno.  Para manter o pó fora dos edifícios, manter a aparência do carpete e prolongar a vida, deve-se usar barreiras de contenção e efetuar a aspiração rotineira com qualidade, frequência e equipamento adequado.
  • 17. Manual de Limpeza de Carpetes Compartilhe 16www.generalclean.com.br - 0800 771 0399 Barreiras de contenção  Item fundamental para redução de custos no processo de limpeza e conservação do carpete, proporcionando maior vida útil e melhor aparência das entradas.  Os programas de manutenção que tem melhores resultados dão toda a atenção às barreiras de contenção colocadas nas entradas, tanto do lado de fora quanto do lado interno.  Tipos: a) Fibras Naturais => fibra de coco e sisal Precursores e líderes de mercado durante décadas. Possuem o inconveniente de propagar fogo, ter a superfície irregular e dificuldade de limpeza. Durabilidade: no máximo um ano, dependendo do fluxo de pessoas e se não forem molhados. b) Fibras sintéticas => vinil Retém aproximadamente 70% da sujeira, evitam o crescimento de fungos, são laváveis, não emitem odor e não propagam o fogo. Durabilidade: depende do fluxo de pessoas e dos cuidados com a manutenção:  Manutenção diária: sacudir o tapete ou aspirar.  Manutenção periódica: Sacudir ou aspirar, lavar com água e sabão neutro, enxaguar e deixar secar ao ar livre. Remoção de manchas A maioria dos derramamentos e respingos pode ser eliminada se for detectada e tratada imediatamente após a ocorrência. Caso contrário muitas manchas atacarão o fio do carpete e se transformarão em manchas permanentes devido ao tingimento das fibras. Frequência das limpezas Em áreas acarpetadas comerciais, para a análise da frequência da limpeza, deve-se levar em conta o tipo de carpete, o tráfego na área, as condições e tipo de sujeira, atividades desenvolvidas no local, estrutura do edifício e sistema de ar condicionado. É necessário programar uma manutenção por áreas com base nas necessidades de cada uma.
  • 18. Manual de Limpeza de Carpetes Compartilhe 17www.generalclean.com.br - 0800 771 0399 Os carpetes instalados próximo às portas de acesso e elevadores necessitam maiores cuidados devido ao alto tráfego e ao volume de sujeira ao qual ficam expostos. Áreas próximas a cozinhas, refeitórios, copas, etc., também requerem cuidados extras. A eficácia dos métodos está relacionada diretamente à experiência, ao conhecimento e a atitude profissional com que o técnico encara seu trabalho. LIMPEZA PROFISSIONAL Eliminação de contaminantes ou todo tipo de elementos indesejáveis que se encontram em uma superfície para reduzir a destruição da mesma, evitar problemas sanitários e resguardar os valores materiais. “Remover e eliminar toda a substância estranha que não faça parte do carpete” Programa de manutenção de carpetes: 1. Colocação de barreiras de contenção nas portas de acesso para retenção da sujeira. 2. Aspiração. 3. Remoção de manchas. 4. Limpeza com “Bonnet”. 5. Lavagem com máquina extratora. Procedimentos Tráfego baixo Tráfego médio Tráfego alto Tráfego severo Aspiração Diária Diária Diária Diária Remoção de manchas Diária Diária Diária Diária Limpeza com Bonnet Trimestral Mensal Quinzenal Semanal Impeza extrativa Anual Semestral Trimestral Bimensal/mensal IMPORTANTE O procedimento da aspiração deve ser feito antes de qualquer outro método de limpeza.
  • 19. Manual de Limpeza de Carpetes Compartilhe 18www.generalclean.com.br - 0800 771 0399 BARREIRAS DE CONTENÇÃO (Método Preventivo) A sujeira entra quase sempre pela passagem ou pela corrente de ar que vem de fora, acumulando-se nos primeiros metros de entrada dos edifícios, daí a importância da colocação das barreiras de contenção, item fundamental no processo de limpeza e higienização. O tamanho das barreiras deve ser adequado à quantidade de pó, tipo de sujidade e tráfego. ASPIRAÇÃO (Rotina) A aspiração diária com utilização de aspiradores adequados para retenção das partículas sólidas é o fator mais importante para redução da frequência de limpezas restaurativas e aumento da vida útil dos carpetes. Os aspiradores devem ter filtros que possibilitem a retenção do pó, para que o ar não torne a ser contaminado. Antes de realizar uma operação de aspiração é necessário verificar o estado de algumas áreas de maior tráfego e se o carpete estiver muito virado ou amassado deve ser utilizada uma escova no local. A aspiração deve ser iniciada sempre pelas áreas de maior tráfego. Nos cantos e bordas próximas ao rodapé devem ser utilizados os acessórios adequados e escovas. É importante que a aspiração seja feita em um só sentido para evitar áreas falhas. REMOÇÃO DE MANCHAS (Rotina) A remoção de manchas deve ser diária. Se esse procedimento for ignorado, muitas manchas atacarão o fio do carpete e se transformarão em manchas permanentes. A técnica se resume em aplicar o produto sobre a mancha, deixando agir por alguns minutos e sem esfregar, absorver o produto utilizando pano ou papel absorvente. Caso seja necessário a operação deve ser repetida. Sendo a mancha resistente e havendo a necessidade de esfregar a superfície, agir sempre das bordas da mancha para o centro. Nunca esfregar na horizontal ou vertical, o que ampliaria o campo da mancha. Nunca esfregar a superfície com força para não causar danos visíveis às fibras. OBS: Manchas mais claras que a cor original, em geral são difíceis de eliminar e indicam perda de cor ou que o tecido desbotou.
  • 20. Manual de Limpeza de Carpetes Compartilhe 19www.generalclean.com.br - 0800 771 0399 LIMPEZA COM BONNET (Manutenção intermediária) A limpeza com “Bonnet” reduz a frequência de aplicação dos métodos restaurativos que exigem mais tempo e custo. É um sistema rápido na operação e o custo é baixo. A limpeza com “Bonnet” é indicada para as linhas de tráfego e também pode ser utilizada nas demais áreas. É uma limpeza superficial, com secagem ultra rápida. Melhora a aparência geral do carpete, clareando as fibras que parecerão limpas, mas a sujeira acumulada entre as fibras e na parte inferior não será removida por completo. Não é recomendado para limpeza profunda. A limpeza consiste na utilização de uma máquina rotativa de baixa velocidade, produto químico e o “Bonnet” que é uma almofada de fios sintéticos que absorve a sujeira à medida em que a máquina gira. A área a ser limpa deve ser umedecida previamente com a utilização de aplicador universal ou aplicador costal em grandes áreas. O bonnet também deve ser umedecido no produto antes da utilização para não haver atrito com o carpete. O método tem uma eficácia limitada na remoção de manchas. Para manutenção adequada do carpete, a cada três ou quatro limpezas com “Bonnet” deve ser feita uma limpeza extrativa. LIMPEZA EXTRATIVA (Restaurativa) A limpeza extrativa deve ser feita após a aspiração do carpete, remoção de manchas e limpeza das linhas de tráfego com bonnet. Em grandes áreas para agilizar o processo é aconselhável a utilização de pulverizador costal para umedecer as linhas de tráfego. É o método mais eficiente e o mais completo na limpeza profunda. Limpa a base do carpete, removendo a sujeira acumulada no interior das fibras. Possibilita a limpeza de grandes áreas, injetando na base a solução de limpeza. Com o auxílio da escova rotativa retira a sujidade das fibras. O resíduo do produto e a sujeira são aspirados deixando o carpete limpo e com pouca umidade. AVALIAÇÃO DA ÀREA ACARPETADA Para possibilitar definição de atividades, processos e frequências  Localização da área acarpetada dentro da empresa.  Uso a que se destina(m) a(s) àrea(s). Ex: Restaurantes, Recepção, Diretoria, etc.
  • 21. Manual de Limpeza de Carpetes Compartilhe 20www.generalclean.com.br - 0800 771 0399  Fluxo de pessoas e horário de uso da área.  Área externa (asfaltada, terra, arborizada ou não, fluxo de veículos, etc).  Existência de barreiras de contenção (tamanho e tipo).  Número de portas (acesso) e janelas.  Existência ou não de ar condicionado.  Mobiliário.  Piso (plano, em desnível, existência de buracos, etc).  Existência ou não de forração (tipo moleton).  Tipo de carpete (veludo, bouclê, agulhado).  Instalação (apresenta enrugamento, encolhimento, abertura nas emendas ou laterais).  Coloração (apresenta desbotamento).  Existência de manchas já incorporadas ao carpete.  Nível de sujidade (pó e sujeira nas fibras e base).  Amassamento das fibras. OBS: Dividir as áreas acarpetadas por tipo de uso, tráfego e sujidade. Dessa forma a elaboração dos Programas de Manutenção será facilitada, havendo economia de tempo e produtos e aumento da produtividade e qualidade. Procedimentos Tráfego baixo Tráfego médio Tráfego alto Tráfego severo Aspiração Diária Diária Diária Diária Remoção de manchas Diária Diária Diária Diária Limpeza com Bonnet Trimestral Mensal Quinzenal Semanal Limpeza extrativa Anual Semestral Trimestral Bimensal/mensal
  • 22. Manual de Limpeza de Carpetes Compartilhe 21www.generalclean.com.br - 0800 771 0399 REFORÇO - Limpeza Restaurativa Suspensão da sujeira: Muitos sólidos não respondem ao tratamento por aspiração simples. Um dos motivos pode ser o pó muito fino que não chega a ser levantado pela aspiração e fica preso pela estática ou colado à superfície da fibra por ação de óleo, graxa ou elementos pegajosos. Por esse motivo os sólidos devem ficar em suspensão antes de serem aspirados para poderem ser eliminados efetivamente. Para se conseguir a suspensão dos sólidos, são utilizados quatro princípios básicos: Ação química (solta a sujeira). É a utilização de detergentes ou solventes especialmente selecionados para suspender, dissolver e emulsionar todo tipo de substâncias solúveis ou insolúveis que se encontrem na superfície do carpete.  Tensoativos  Promotores alcalinos  Solventes Agitação (distribuição dentro do sistema) O processo de agitação permite alcançar melhor resultado na distribuição do agente entre os fios, facilitando e acelerando a dissolução ou suspensão das partículas. A agitação não deve ser demasiadamente agressiva e com pouca umidade para evitar distorções na estrutura dos pelos do carpete.  Escova manual  Escova mecânica  Jato de spray Temperatura (aumenta a velocidade da reação) Permite realizar o processo com menor quantidade de produto e em menos tempo, com um mínimo de resíduo.  Existem situações em que não se deve passar da temperatura ambiente: a) Problemas com cores pouco firmes. b) Carpete sem torções (velour) c) Carpete de lã.
  • 23. Manual de Limpeza de Carpetes Compartilhe 22www.generalclean.com.br - 0800 771 0399 Tempo de ação (permite que os produtos atuem). Tempo de ação dos produtos químicos para conseguir desprender o pó e a sujeira. Extração da sujeira: Nas fases anteriores a sujeira foi colocada em suspensão e separada das fibras, mas ainda se encontra dentro do carpete. A sua remoção pode ser obtida das seguintes maneiras:  Absorção: utilização de pano (bonnet).  Aspiração úmida: método de espuma e shampoo.  Aspiração seca: aspiração de sólidos depois de lavar e secar (aplicável a todos os métodos).  Lavagem com água: Aplicação depois de lavagem com detergente.  Lavagem com água quente: método associado ao sistema de lavagem por extração. Acabamento: É conveniente após a aplicação do método de limpeza reacomodar o pelo (principalmente em carpetes de pelo cortado) para evitar o achatamento. Deve ser usada uma escova limpa para tornar a direção do pelo uniformizada. Secagem: Deve-se aspirar a umidade o mais rápido possível para evitar proliferação de microorganismos e tornar a área seca para o trânsito.  Ventilação natural ou forçada.  Aspiração forçada com equipamentos especiais.  Secadores de ar quente.
  • 24. Manual de Limpeza de Carpetes Compartilhe 23www.generalclean.com.br - 0800 771 0399 Frequências de Limpeza Análise do lay-out Conhecer a planta, dimensão da área, localização, entradas, saídas, janelas, ar condicionado, etc. Análise dos fatores interferentes Atividades, foco de sujidade, tipo de sujidade, fluxo de pessoas, etc. Divisão por células Dividir a área em células para poder determinar procedimentos e frequências. Fluxo de atividades e frequências para cada célula. Procedimentos Tráfego baixo Tráfego médio Tráfego alto Tráfego severo Aspiração Diária Diária Diária Diária Remoção de manchas Diária Diária Diária Diária Limpeza com Bonnet Trimestral Mensal Quinzenal Semanal Limpeza extrativa Anual Semestral Trimestral Bimensal/mensal
  • 25. Manual de Limpeza de Carpetes Compartilhe 24www.generalclean.com.br - 0800 771 0399 INFORMAÇÕES ADICIONAIS TERMOS TÉCNICOS Base do sistema de limpeza  Solução: é uma mistura líquida em que um componente dissolve totalmente o outro, mas é possível separá-los e recuperar um por evaporação do outro. (ex: água e sal).  Mistura: dois ou mais componentes colocados juntos, mas não sujeitos a reações químicas entre si.  Solvente: substância que dissolve completamente a outra.  Emulsão: é uma mistura de dois líquidos não solúveis entre si em que um deles é mantido disperso no outro em forma de partículas muito pequenas.  Suspensão: é uma mistura de dois componentes em que um deles (sólido) de partículas muito pequenas e com ajuda de detergentes mantém-se em suspensão em outros de origem líquida (em geral água).  Sabão: é produzido através de ácidos graxos. As moléculas têm uma parte hidrofóbica (repelente a água) e outra parte hidrofílica (atrai a água).  Detergentes: produzidos artificialmente, derivados de petróleo, são conhecidos como “Tensoativos”. Produzem a redução da pressão artificial e a desfloculação da sujeira de superfície dos sólidos (fibra). Em solução aquosa tem uma polaridade definida ou neutra. 1. Aniônicos => carga negativa. São os detergentes usados para quase todos os tipos de limpeza de carpetes. 2. Catiônicos => carga positiva. São usados exclusivamente como desinfetantes ou como antiestáticos. 3. Não iônicos => carga zero.  Promotores alcalinos: substâncias que produzem aumento do pH em água até o nível de 10. A sua reatividade depende da concentração. Atuam: 1. Isolando a água => eliminam cálcio e magnésio. 2. Transformam as gorduras em sabão => saponificação. 3. Emulsificam as gorduras na água. 4. Suspendem partículas na água.  Solventes secos: são derivados clorados => emulsionam e dissolvem óleo.  Antiestático:
  • 26. Manual de Limpeza de Carpetes Compartilhe 25www.generalclean.com.br - 0800 771 0399  Branqueador ótico:  Agente tamponante:  Sequestrante: Reagente que adicionado a uma solução forma complexo ou quelato estável com um certo ión metálico retirando-o da solução.  Microbiocida: germicida. Vassoura Mágica A vassoura mágica efetua apenas a limpeza superficial das fibras, não podendo substituir em hipótese alguma o aspirador de pó na limpeza diária. Seu uso é indicado apenas para limpezas intermediárias e conservação de ambientes durante o uso. Limpeza com vapor Não é indicada para a conservação de carpetes mesmo no uso doméstico. A limpeza das fibras é superficial e a temperatura além de não atingir o nível ideal para eliminação de muitos microorganismos, ainda torna o ambiente propício à proliferação dos mesmos devido ao calor e umidade gerados no processo. Limpeza e conservação de estofados e paredes revestidas. Tanto os estofados quanto as paredes revestidas devem ser aspirados com frequência para evitar o acúmulo de pó e escurecimento do tecido. A remoção de manchas também deve ser imediata para evitar que penetre e se fixe no tecido, mas antes de iniciar o processo deve ser feito um teste em uma área não muito visível para verificar se as cores são firmes. A lavagem dos estofados deve ser feita com máquina extrativa, sempre com teste prévio para evitar o desbotamento. Alguns tecidos apresentam problemas com relação à fixação das cores. A limpeza úmida das paredes também deve passar por um teste prévio em uma pequena área. Existem forros que encolhem e desbotam e algumas colas soltam com umidade. A maioria das forrações são laváveis. Limpeza com máquina rotativa. É o mais antigo dos métodos, mas causa danos ao carpete e compromete a qualidade da limpeza.
  • 27. Manual de Limpeza de Carpetes Compartilhe 26www.generalclean.com.br - 0800 771 0399 Pode ocorrer que fiquem encharcados, mas mesmo sendo executado de forma correta, o tempo de secagem do carpete para liberação da área poderá variar de 10 e 24 horas, dependendo da umidade residual. É uma técnica agressiva que deixa resíduos, acelerando a resujeira e comprometendo a vida útil do carpete. Como definir equipamentos e contratar serviços. Com relação à compra de equipamentos, deve ser feito um levantamento dos tipos existentes no mercado e sua eficiência. O equipamento deve ser compatível com a necessidade, de fácil manuseio e com boa assistência técnica. Usuários dos equipamentos devem ser consultados. O fator preço não pode ser esquecido, mas não deve ser o determinante na escolha. Ao escolher uma empresa prestadora de serviços para executar a limpeza do carpete o cuidado deve ser redobrado. É sabido que existem várias no mercado e que muitas não utilizam as técnicas, produtos e equipamentos adequados, podendo trazer grandes prejuízos. A empresa deverá especificar o tipo de limpeza, técnica a ser utilizada e relacionar equipamentos e produtos. A consulta a usuários dos serviços também é de grande importância. Preço, qualidade e confiabilidade devem ser os fatores determinantes. CONCLUSÃO Todos os carpetes independentemente da fibra utilizada em sua confecção, devem ser limpos e mantidos com a frequência adequada ao seu padrão de uso. A conservação de carpetes requer um conhecimento básico de várias etapas. Todas são importantes para elaboração de programas de trabalho completos, visando a obtenção de bons resultados na limpeza e também o prolongamento da vida útil do carpete. Três pontos são fundamentais para finalização do processo => Produtos químicos de boa qualidade, equipamentos adequados e mão de obra qualificada. A Oleak elaborou este módulo, reunindo informações técnicas sobre o assunto com o intuito de colaborar com os profissionais no trabalho de conservação e limpeza de tapetes e carpetes. O material foi desenvolvido a partir de pesquisa reunindo informações técnicas de todos os segmentos da indústria de carpetes, de produtos químicos e equipamentos de limpeza, para que os profissionais utilizem da melhor forma os métodos e sistemas disponíveis.
  • 28. Manual de Limpeza de Carpetes Compartilhe 27www.generalclean.com.br - 0800 771 0399 AGRADECIMENTOS ABRIC ACCERT DU PONT INILBRA NOVELSPUMA RHODIA TABACOW TAPETES SÃO CARLOS 3M do BRASIL