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TECNOLOGIA TÊXTIL
Prof.: Antonio Bacelar
TECNOLOGIA DOS MATERIAIS, PROCESSOS E
INOVAÇÕES TÊXTEIS
RESUMO PROFISSIONAL:
Professor dos cursos de Logística; Têxtil e Vestuário; Gestão e Orientador de Projetos.
Supervisor de Produção e Processo Industrial com larga experiência em chão de fábrica. Principal atuação
mercadológica:
 Assessor de Processo e Produção Industrial e Sistema Logístico no Atendimento de Bens e Serviços;
 Especialista Têxtil com Vertente na Cadeia Produtiva do Vestuário;
 Assessor de Serviços Metrológicos Têxteis em Função de Processo de licitação Pública e Privada na Compra e
Venda de Tecidos e Peças do Vestuário no Intuito de Garantir a Qualidade dos Produtos.
FORMAÇÃO ACADÊMICA
1. Pós-Graduando em Engenharia de Suprimentos. União Brasileira de Faculdades (UNIBF/PR).
2. Pós-Graduado em Engenharia de Produção. União Brasileira de Faculdades (UNIBF/PR).
3. Pós-Graduado em Docência do Ensino Superior (Centro Universitário UNIFACEAR/PR).
4. Graduado em BACHAREL EM ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS (Universidade ESTÁCIO DE SÁ).
5. Técnico Têxtil pelo SENAI CETIQT – (Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil/RJ).
6.Técnico em Desenho Arquitetônico (Colégio Estadual Luiz Tarquínio, CELT).
7. Capacitação Docente (SENAI).
8. Capacitação para Coordenador de Curso (SENAI CIMATEC).
9. Qualificação em Auditoria Interna conforme Norma NBR ISO/IEC 17025 (ABS Quality Evaluations/SP).
10. Qualificação em Comércio Exterior e Logística Internacional (UNICAMP/SP).
11. Publicações técnicas e científicas; Publicação em livro; Projetos e Prêmios; Registro de Patentes e Marca, etc.
HISTÓRICO;
ESTUDO DAS FIBRAS TÊXTEIS;
CLASSIFICAÇÃO E PROPRIEDADES FÍSICAS DAS FIBRAS TÊXTEIS;
INTRODUÇÃO A TECNOLOGIA DA FIAÇÃO;
INTRODUÇÃO A TECNOLOGIA DA TECELAGEM;
CLASSIFICAÇÕES DOS TECIDOS PLANOS E MALHA;
NOMENCLATURA DOS TECIDOS COMERCIALMENTE UTILIZADOS E
SUA COMPOSIÇÃO;
ACABAMENTO TÊXTIL;
CONTROLE DE QUALIDADE NA APLICAÇÃO TÊXTIL;
ETIQUETA – RECOMENDAÇÕES.
SUMÁRIO
HISTÓRICO
A indústria têxtil é responsável pela transformação de fibras em
fios, de fios em tecidos e de tecidos em peças de vestuário,
têxteis domésticos (roupa de cama e mesa) ou em artigos para
aplicações técnicas (tecidos técnicos, geotêxteis, cintos de
segurança etc.).
DIVISÃO DOS SETORES
É dividida basicamente em fiação, tecelagem, malharia,
beneficiamento de tecidos e confecção, podendo ser uma indústria
verticalizada, com todos os processos, ou ainda ter somente uma
ou algumas fases da produção.
INTRODUÇÃO
MANUFATURA
A manufatura dos tecidos é uma das mais velhas tecnologias do
homem, os tecidos conhecidos mais antigos datam
aproximadamente do ano de 5.000 AC. As primeiras fibras a
serem transformadas em fios e tecidos foram o linho e o algodão.
A automação da indústria têxtil coincidiu com a revolução
Industrial, quando as máquinas, até então acionadas por força
humana ou animal, passaram a ser acionadas por máquinas à
vapor e, mais tarde, motores elétricos.
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DAS FIBRAS TÊXTEIS
Fibra têxtil: Definição
Termo genérico para vários tipos de materiais, naturais ou
artificiais, que formam os elementos básicos para fins têxteis.
De acordo com ASTM (American Society for Testing and
Materials), fibra têxtil é um material que se caracteriza por
apresentar um comprimento pelo menos 100 vezes superior a
sua largura ou diâmetro.
Além do comprimento e da largura ou diâmetro, é indispensável
existir tais características:
 Resistência à tensão;
 Absorção;
 Alongamento;
 Elasticidade;
 Resistência à abrasão, etc.
A indústria têxtil utiliza diferentes espécies de fibras provenientes
da natureza, havendo ainda as que são artificialmente produzidas
pelo homem, através da utilização de materiais oriundos dos
reinos vegetal e mineral.
FIBRAS TÊXTEIS
MATERIAIS TÊXTEIS E SUAS CARACTERÍSTICAS
Os materiais têxteis são desenvolvidos levando em consideração
a durabilidade, conforto, cuidado e o aspecto estético.
Essas considerações vêm desde a escolha das fibras as quais
serão transformadas em fios pela fiação. Os fios passarão a
tecidos na tecelagem; e o tecido será submetido aos processos de
acabamento os quais lhes proporcionarão:
Cor;
Estampa;
Maciez;
Estabilidade dimensional, etc.
Durabilidade
Indica o período de duração de um tecido. Um produto têxtil
para ser durável precisa ter:
-Resistência a tração;
- Resiliência;
- Resistência à lavagem e ao atrito.
Conforto
Está relacionado com o bem estar.
Fibras Naturais
• Origem Vegetal: Algodão, Linho, Rami, Juta
e Sisal.
• Origem Animal: Lã e Seda.
• Origem Mineral: Amianto e Metálica.
Fibras Artificiais
• Viscose
• Acetato
• Triacetato
• Modal
Fibras Sintéticas
• Poliéster
• Poliamida
• Acrílico
• Poliuretano (elastomérica)
• Polipropileno
Fibras Naturais - Algodão
Definição: O algodão é uma fibra natural vegetal, constituída por
celulose (92,3 a 94,6%).
• Umidade ( % Regain): 8,5 %.
• Efeito da temperatura: estabilidade térmica limitada.
• Ação dos ácidos: sensível.
• Ação dos álcalis: resistente a soda caustica.
• Efeito de micro-organismos: em altas umidades, algumas
bactérias ocasionam a deteriorização da celulose.
• Tolerância ao calor: 150ºC
características e aplicações do algodão
• Alto conforto e absorção de umidade.
• Baixa resistência a graxa.
• Baixa estabilidade dimensional.
• Alta resistência ao pilling.
• Baixa resistência a abrasão.
• Alto poder de fixação da cor.
• Amarrota com facilidade.
• Custo de lavagem e passagem.
Utilizado em: lençol, tecidos para camisaria, jeans, blusas,
saias, calças, meias,moda íntima, uniformes, linhas de costura,
cordões, etc.
Fibras Naturais - Linho
• Fibra de caule.
• Fibra natural celulósica ( 64,1 a 72,8 %).
• Maior resistência a tração do que algodão.
• Comprimento das fibras variando de 25 a 30 mm.
• Quimicamente apresentam quase as mesmas
características do algodão.
• Fisicamente apresentam características diferentes.
• Tolerância ao calor: 150ºC
Características físicas do linho
• Arranjo molecular, no linho mais bem orientadas e paralelizadas.
• Maior resistência quando comparada ao algodão.
• Menor alongamento (3%) quando comparada ao algodão (6,8%).
• Taxa regain: 12 %.
características e aplicações do linho
• Superfície lisa.
• Tem brilho.
• Não suja facilmente.
• Não levanta pêlo.
• Grande poder de absorção.
• Adequado ao verão, pois regula a temperatura do corpo.
• Resistente a fricção.
• Mais rígido que algodão.
• Amarrota (material nobre).
• Aplicações: camisaria, blusas, calças, saias, ternos, vestidos,
lençol, toalhas de mesa, etc.
Fibras Naturais - Rami
• Fibra natural celulósica ( 74,2 a 74,3%).
• Fibra de caule.
• Propriedades químicas semelhantes as do linho.
• Propriedades físicas diferentes da do linho.
• Comprimento da fibra: 150 mm.
• Resistência a tensão 4 vezes maior do que a do
linho e oito vezes maior do que a do algodão.
• Tolerância ao calor: 120ºC
Fibras Naturais - Sisal
• Fibra natural celulósica( 69,1%).
• Fibra de folha.
• Utilizada na produção de cordas, tapetes, carpetes
e artesanato.
• Apresenta boa tingibilidade.
Fibras Naturais - Lã
• Comercialmente é a mais importante desse grupo;
• É oriunda basicamente do carneiro.
• Apresenta brilho natural.
• É mais leve do que a fibra de algodão.
• Apresenta baixa resistência, mas alta extensibilidade.
• Tem resiliência.
• Regain (%): 15 a 17 %.
• Vestimentas de inverno.
• Tolerância ao calor: 130ºC
Lã fina: proveniente do carneiro merino, direcionada a alta-costura.
Lã grossa: carpetes e fios para trabalhos manuais como tricô e
tapeçaria.
Seu uso: cobertores, misturados com outras fibras para vestuário
masculino e feminino.
Fibras Naturais - Seda
• Filamento fino e contínuo (Bicho da Seda).
• Essencialmente usada em artigos de luxo.
• Apresenta excelentes características de tingimento.
• Alto Regain.
• Alta conservação térmica, pois, a seda é mal condutor de calor.
• Excelente caimento.
• Não suporta cloro.
• Não suporta exposição a luz solar.
• Tolerância ao calor: 130ºC
Fibras Artificiais - Viscose
• Composta de celulose regenerada.
• Alta capacidade de absorver umidade (11 a 14 % de regain).
• Brilho ou sem brilho.
• Confortável, suave, versátil.
• Bom caimento e de fácil tingimento.
• Tolerância ao calor: 130ºC
Usos em: roupas femininas, roupas masculinas, esportivas,
lingeries, gravatas, entre outros.
Fibras Artificiais - Acetato
• Composta por acetato de celulose.
• É econômico e suave.
• Confortável e flexível.
• Secagem rápida.
• Fácil tingimento.
• Resistência ao encolhimento.
• Excelentes aparência e caimento.
• Geralmente usados em forros, lingeries, malharia e material de
estofamento.
• Tolerância ao calor: 170ºC
Fibras Sintéticas – Poliéster
• Fibra manufaturada cuja matéria prima é o ácido.
• Alta resistência a ruptura, encolhimento e amarrotamento.
• Resistente à ação de produtos químicos.
• Anti-alérgico e anti-mofo.
• De fácil lavagem e rápido tingimento.
• É leve, elástico, permite vincos permanentes.
• Tolerância ao calor: 120 a 140ºC
Fibra de poliéster:
• Baixa capacidade de absorver umidade (Regain: 0,2 a 0,5 %).
• Pilling – Desvantagem.
• Bons resultados: 50/50; 65/35 PES/CO.
• Roupas mais populares, roupas de cama, tecidos que imitam a
seda, micro-fibra, tecidos de enchimento, etc.
Fibras Sintéticas – Poliamida (Nylon)
• Produzida a partir de polímeros poliamídicos.
• Forte, resistente e elástico.
• Fácil lavagem e tingimento.
• Possui brilho natural.
• Baixa absorção de umidade (Regain: 3,5 a 4,5 %).
• Alta resistência a ação de óleos e outros produtos.
• Tecidos leves, macios e elásticos.
• Tolerância ao calor: 120 a 140ºC
Fibras Sintéticas – Acrílico
• Fibra sintética produzida a partir da acrilonitrila, a formação
desse monômero serve para fabricação de tecidos.
• São quentes, leves e não amarrotam com facilidade.
• São resistentes a luz solar.
• São resistentes a produtos oleosos.
• Vinco permanente.
• Fácil manutenção.
• Roupas de inverno, roupas para bebês, Roupas esportivas,
suéteres e meias.
• Tolerância ao calor: 150ºC
Fibras Sintéticas – Polipropileno
• Fibra sintética produzida a partir do gás de polipropileno.
• São resistentes à umidade.
• Utilizadas na produção de filmes e sacarias.
• São leves.
• Resistentes a abrasão e a tenacidade.
• Resistentes à deteriorização por bactérias.
• Resistentes a produtos químicos.
• São de secagem rápida.
• Difíceis de serem tingidos.
Fibras Sintéticas – Poliuretano (Lycra)
• Conhecidas como elastômeros.
• Excelente elasticidade.
• Atingem até cinco vezes o seu tamanho normal sem romper.
• Forte e durável.
• Grande resistência a absorção e a deteriorização pela ação de
detergentes, produtos químicos, loções e transpiração.
• Leveza, maciez, permitindo liberdade de movimentos.
O fio têxtil é o produto final da etapa de fiação, sendo que sua
característica principal é o diâmetro ou espessura.
No que concerne ao tipo de matéria-prima utilizada no Brasil,
constata-se que:
- Cerca de 70% desta fibra é de algodão;
- 25% de fibras artificiais e sintéticas e 5% de linho, lã, seda, e
outras.
Os fios têxteis e a fiação
Introdução a tecnologia da fiação
O processo de fiação, consiste em diversas operações por meio
das quais as fibras são abertas, limpas e orientadas em uma
mesma direção, alinhadas e torcidas de modo a se prenderem
umas às outras por atrito para obtenção de fios.
Fiação têxtil
Etapas das operações:
 Abertura;
 separação das fibras;
 Limpeza;
 Alinhamento parcial e limpeza;
 limpeza e alinhamento final;
 Regularização;
 Afinamento/estiragem;
 Torção e embalagem.
Fiação têxtil
Fiação têxtil
Fluxo Logístico
Fiação têxtil
Fiação têxtil
Fiação têxtil
Fios de algodão
• Fio Cardado;
• Fio Penteado;
• Fio Mercerizado.
O fio é produzido passando pelo processo de penteagem que
retira da matéria-prima as impurezas e fibras curtas. Na fase de
fiar, passa pelo filatório de anéis, apresentando seis fases de
processamento e utiliza mais pessoas, maior número de
máquinas e, também uma maior área construída. Através desse
sistema permite produzir fios de qualquer espessura e com maior
resistência.
Fios Penteados
Fios também produzidos a partir do sistema anel (método
convencional), porém apresenta uma fase a menos do que os fios
penteados, justamente a fase de separação das fibras curtas das
longas. Desta forma, produz fios mais fracos e grossos do que os
fios penteados.
Fios Cardados
Os fios produzidos por esse processo são mais grossos e fracos.
São produzidos pelo menor fluxo produtivo entre os tipos de fios,
passando pela carda, passador e filatório a rotor (open end).
A capacidade produtiva de uma fiação é determinada pelos tipos de
filatórios utilizados.
Fios Cardados Open End
Existem três tipos básicos que se distinguem pela velocidade de
produção, pelos níveis de automação atingidos e pela qualidade e
espessura do fio produzido, a seguir maquinas de fiar:
 Filatórios de anéis;
 Filatórios a rotores ou open end, e;
 Filatórios jet spinner.
Tipos de máquinas da fiação têxtil
Essa tecnologia faz com que as pontas das fibras fiquem mais
próximas do corpo do fio, que exige uma menor torção e ganho de
resistência, elasticidade e brilho. Os tecidos produzidos com esses
fios são mais macios e apresentam estampas e desenhos bem
definidos, diminui na formação de pilling.
Este processo possui uma zona de condensação pneumática após
a estiragem, mantendo as fibras mais unidas antes de receberem
a torção.
Fiação por compactação
Direção da torção do fio
Fio singelo Fio retorcido a dois cabos
Fios retorcido a dois cabos e
novamente retorcido a dois
cabos.
Formação do fio singelo e/ou retorcido na fiação
Fiação por extrusão
Formação da linha de costura na fiação
S
z
S S S S
z
Fios com 2 cabos Fios com 3 cabos
Torção para obtenção da linha de costura no processo
convencional:
É a operação na qual os fios são torcidos e retorcidos, com o
objetivo de conferir à linha, características como: resistência à
tração, resistência ao atrito e ao calor.
Linha de costura
Binagem
Realizada com vários fios, que dá origem aos cabos. Esta primeira
torção é realizada geralmente para direita (torção "S").
Retorção
Realizada após a binagem, com dois ou mais cabos, dando origem
à linha. A 2ª torção (retorção) sempre será o inverso da primeira
(binagem), ou seja, a retorção tem torção esquerda ("Z").
Processo da linda
Indicador de linhas para costuras
Indicador de linhas para costuras
Defeitos dos fios
proveniente do
processo ou
matéria-prima!!!!
O que é tecido?
É um material à base de fios de fibra natural, artificial ou sintética.
Formado por fios cruzados ou entrelaçados, etc.
Introdução a tecnologia da tecelagem
Tecido Plano
É uma estrutura produzida pelo cruzamento de um conjunto de
fios de urdume e outro conjunto de fios de trama, formando
ângulo de (ou próximo) a 90º - ângulo reto.
• Urdume:
Conjunto de fios dispostos na direção longitudinal (comprimento)
do tecido.
• Trama:
Conjunto de fios dispostos na direção transversal (largura) do
tecido.
Tipos de tecidos
Estrutura do tecido plano
Fio de trama
Fio de urdume
Formação do tecido plano (fios de urdume, fios de trama e ourela)
Tela ou tafetá. Sarja. Cetim ou raso
A seguir as três bases (ligamentos)
fundamentais do tecido plano
Base da armação
É o desenho obtido pela representação gráfica do entrelaçamento de alguns
fios de urdume e algumas tramas, para posteriormente determinar-se o
desenho mínimo padrão (raport) para repetição em toda largura do tecido.
BASES E
DERIVADOS DA
SARJA
Representações
gráficas de
sarjas
QUAL É A BASE DA SARJA?
Desenhar a
representação
gráfica da
SARJA espinha
de peixe?
FICHA
TÉCNICA
DE
TECIMENTO
Dados
iniciais???????
Fórmula
Tópico 7 e 7.1. L2-L1/L1X100=
Tópico 8. LTA (100+along. Trama)/100=
Análise e
Desenvolvimento
Tecelagem
Preparação
à tecelagem Fiação
Interface DIRETA das áreas em função do
desenvolvimento do TECIDO.
URDIDEIRAS SECCIONAIS
URDIDEIRA CONVENCIONAL
CÁLCULO DE URDIDEIRA
4.884 fios totais/400 capac. urdideira=
12, 21 +/- = 13 rolos de urdume
4.884 fios totais/13 rolos= 375,69 +/-= 376 fios/rolo
376 fios/rolo x 13 = 4.888 fios
4.888 fios- 4.884 fios totais = + 4 fios
= 12 rolos com 376 fios/rolo + 1 rolo com 372 fios
= 4.884 fios totais
ENGOMADEIRA
ENGOMADEIRA
ENGOMADEIRA
PENTE DE
TEAR
Pua/PENTE
DE TEAR
LAMELA/
TEAR
Fórmula
Tópico 9. LTA em pol” * n. fios urdume cm/passamento pua fundo
Tópico 10. puas totais x passamento pua fundo/LUP em pol
Tópico 11. número pente x LUP’’/ 2 (k)
Tópico 12. puas de ourela x 2/ passamento por pua ourela
Tópico 12.1. puas totais revisadas – puas de ourelas
Quadro LIÇO
DE TEAR
QUADRO liços de tear
liços
Fórmula
Tópico 13. fios de ourela x 2
Tópico 13.1. puas do fundo x passamento fundo
Fórmula
Tópico 14. Fios de fundo + Fios de ourela
Tópico 15. valor da pesagem
Tópico 15.1. tamanho do corpo-de-prova
Gramatura
Cortar amostras na diagonal do tecido, tamanhos (10x10 cm)
G/m2= peso x100
Gramatura Linear: g/m2 x largura
Tópico 16/ 16.1/ 16.2: Gurpo indireto (inglês/métrico):
T= k*comprimento/peso C= peso*título/k P= k*comprimento/título
Fórmula
Tópico 16/ 16.1/ 16.2: Gurpo direto (Denier/tex):
Título?= k*peso/comprimento Comprimento??= k*peso/título
Peso???= título*comprimento/k
Tópico 17/ 17.1: analisar o sentido de torção do fio (distorcendo e
torcendo manualmente) e/ou no Torsiômetro têxtil.
Classificação das estruturas de tecido
Tecidos simples:
· Ligamentos fundamentais;
· Ligamentos derivados;
· Ligamentos derivados indiretos;
· Ligamento derivados em cores;
· Xadrez por ligamento.
Tecidos compostos
· Ligamento dupla face;
· Ligamentos múltiplos;
Tecidos mistos
· Ligamento piquet;
· Ligamento brocado;
· Ligamento matelace.
Gorgurão por? Gorgurão por?
Tecidos especiais:
· Veludo;
· Felpudo;
· Gaze.
Tecidos artísticos:
· Ligamento jacquard.
Classificação das estruturas de tecido
Fluxograma do processo de tecelagem plana.
Fabricação do tecido plano
Defeitos EM
tecido
plano!!!
Tecido Malha :
A laçada é o elemento fundamental deste tipo de tecido,
constitui-se de uma cabeça, duas pernas e dois pés. A carreira
de malhas é a sucessão de laçadas consecutivas no sentido da
largura do tecido. Já a coluna de malha é a sucessão de laçadas
consecutivas no sentido do comprimento do tecido.
Introdução a tecnologia da malharia
São obtidos a partir de um único fio que faz evoluções em diversas
agulhas formando uma carreira de sucessivas laçadas que irão se
entrelaçar com as laçadas da carreira seguinte.
Formação dos tecidos de malha de trama
Partes da malha
Características dos artigos de malha
A estrutura e geometria dos artigos de malha diferenciam-se
substancialmente dos tecidos de tecelagem, em que os fios de
trama e urdume entrelaçam-se formando uma armação bastante
rígida.
Na malha, ao contrário, um fio assume a forma de laçadas as
quais passam por dentro das laçadas de outro fio e assim
sucessivamente.
Diferença entre os entrelaçamentos de tecido
plano e tecido de malha.
os artigos de malha apresentam certa capacidade de “recuperação
elástica”, ou seja, uma vez retirada do corpo, a solicitação
recupera o seu formato inicial, total ou parcialmente. Entretanto,
deve-se notar que, se de um lado as características de
flexibilidade e recuperação elástica são altamente interessantes na
aplicação em determinados artigos, trazem implicitamente uma
consequência bastante negativa em alguns casos que se reflete
em “deformação” e problemas de “estabilidade dimensional”, o que
torna difícil a aplicação de malhas em artigos em que a rigidez, a
não deformação e o bom caimento são importantes.
Propriedades dos Tecidos de Malha
Outra característica importante dos artigos de malha é a
“porosidade” que está diretamente relacionada com conforto
fisiológico térmico.
Propriedades dos tecidos de malha
Em temperaturas elevadas, a transpiração é facilitada, permitindo
ao suor o evaporamento pelos espaços existente no artigo. Em
baixas temperaturas, a porosidade aliada ao aspecto volumoso
com que são constituídos os produtos de malha para inverno,
permite formar dentro do artigo, um colchão de ar que atua como
isolante térmico, dificultando a perda do calor do corpo para o
meio ambiente.
INTERAÇÃO
DOS TECIDOS
DE MALHA
COM OS
INTEMPÉRIES.
 A fibra utilizada;
 O fio utilizado (título, torção, fiação, texturização);
 O tipo de contextura da malha;
 A máquina utilizada.
Os tecidos de malha variam de acordo alguns parâmetros
Vantagens e desvantagens dos artigos de malha
VANTAGENS:
Elasticidade e Flexibilidade: os artigos de malha adaptam-se ao
movimento do corpo: collant, meias, roupas de banho, artigos
esportivos, roupas íntimas;
Facilidade de Fabricação: com exceção da malharia de urdume,
não necessita de urdideira; com poucos cônicas pode-se testar um
fio ou uma nova contextura. Adapta-se muito facilmente à moda;
Variedade de Contexturas: pode-se obter facilmente, variadas
contexturas de características bem diferentes uma das outras,
muitas vezes com pequenas alterações;
Conforto fisiológico: Conforme o esquema apresentado.
DESVANTAGENS:
Deformação: A flexibilidade característica essencial da malha, pode
ocasionar, quando mal controlada, encolhimentos ou alargamentos do tecido;
Enrolamento: Alguns tecidos, devido à sua contextura, apresentam uma
tendência a enrolar-se nas bordas, fenômeno que é prejudicial na confecção.
Tal propriedade só é possível de ser corrigida recorrendo-se a técnicas como
a termofixação ou encolhimento;
Estrutura Helicoidal: As máquinas de malharia circular de grande diâmetro,
podem apresentar uma estrutura em forma de espiral, o que facilita a
distorção da malha quando submetida a lavagem ocasionando instabilidade;
Emprego Limitado: As malhas, algumas vezes, não se adaptam a certos
tipos de aplicação em que requer tecidos de grande consistência.
Classificação da malharia
Dorso da malha (avesso)
Face da malha (direito)
Malha por trama
A malharia de trama é um método de converter o fio em malhas
através de entrelaçamento que tomam forma com a ajuda de
agulhas. Os tecidos de malha de trama são obtidos a partir de um
único fio que faz evoluções em diversas agulhas formando uma
carreira de sucessivas laçadas que irão se entrelaçar com as
laçadas da carreira seguinte.
No processo de malha por trama é utilizado apenas um tipo de
fio, denominado fio de malharia, que é mais fino, baixa torção e
tem maior resistência mecânica.
Os equipamentos empregados para a realização desse trabalho
denominam-se:
- Teares circulares.
E os teares RETILÍNEOS produzem as partes acessórias, como
golas e punhos, dentre outras.
Processo malha por trama
Tear circular
Tear retilíneo - malharia
Defeitos EM
tecido de
malha!
Defeitos devido à falta de uniformidade do fio
Introdução a tecnologia do acabamento têxtil
O Beneficiamento têxtil visa de uma forma geral, melhorar as
características físico-químicas do substrato, esteja ela na forma
que estiver. Contribuído na estética, toque, caimento, brilho,
rigidez, resistência, etc.
Exemplos dos substratos:
 Fibras;
 Fios;
 Tecidos.
Classificação do beneficiamento têxtil
a) Beneficiamento Primário: É conjunto de operações realizadas
sobre o substrato têxtil visando colocá-lo em condições de receber tintura
(parcial ou total).
b) Beneficiamento Secundário: Conjunto de operações realizadas sobre o
substrato têxtil visando fornecer-lhe coloração parcial (estampagem) ou total
(tingimento).
c) Beneficiamento Terciário: Conjunto de operações realizadas sobre o
substrato têxtil visando melhorar suas características tais como, brilho, toque,
aspecto físico, etc., estas melhorias fazem com que o consumidor se sinta
atraído pelo produto.
Fluxograma do processo de beneficiamento têxtil
Chamuscagem
Mercerização
É um tratamento físico-químico que envolve a impregnação do
material têxtil, sob tensão, com soluções alcalinas em condições
de temperatura e concentração rigorosamente controladas. Seu
objetivo é o aumento do brilho e da absorção de água e de
corantes, além da melhoria da resistência à tração e da
estabilidade dimensional.
Tipos de corantes
Corantes Ácidos
São corantes bastante solúveis em água, cuja aplicação se dá em
fibras nitrogenadas como a lã, seda, couro e algumas fibras
acrílicas. Não são recomendados para algodão, uma vez que não
possuem afinidade com fibras celulósicas, entretanto, largamente
empregados para o nylon. Possuem
uma ampla gama de coloração e, também, as mais diversas
propriedades com relação ao tipo de tingimento e solidez.
Corantes Dispersos
Classe especial de corantes para acetato de celulose, um material
recém-lançado na época. Tecnicamente, os corantes dispersos
são definidos como substâncias insolúveis em água, que têm
afinidade com fibras hidrófobas, a exemplo do acetato de
celulose, geralmente aplicado a partir de uma fina dispersão
aquosa. São também empregados para tingir nylon, triacetato,
acrílicos e, principalmente poliéster.
Corantes Diretos
São corantes que foram originalmente concebidos para tingir
algodão.
Os corantes diretos apresentam a maneira mais simples de colorir
materiais celulósicos, uma vez que aplicados a partir de um banho
neutro ou levemente alcalino, próximo ou no ponto de ebulição, no
qual são aplicados cloreto ou sulfato de sódio em quantidade e
intervalo de tempo apropriados.
Corantes Básicos
São corantes solúveis em água que produzem soluções coloridas
catiônicas devido à presença de grupamento amino (NH2). Suas
aplicações são para a lã, seda, fibras acrílicas e acetato de
celulose. Os corantes básicos apresentam cores bastante vivas e
alguns são mesmo fluorescentes. Entretanto, devido à pouca
solidez (principalmente à luz) e também à existência de produtos
no mercado com propriedades muito superiores, seu uso têxtil é
bastante reduzido.
Corantes ao Enxofre
São produtos insolúveis em água, lançados comercialmente em
1.873. A aplicação dos corantes ao enxofre assemelha-se à dos
corantes à tina, devendo ser inicialmente reduzidos a uma forma
solúvel, quando passam a ter afinidade com fibras celulósicas.
Após o tingimento, são trazidos à sua forma original, insolúvel por
oxidação. Possuem boa solidez à lavagem, mas resistem muito
pouco ao cloro.
Corantes à Mordente
Podem ser considerados uma subclasse dos corantes ácidos.
Combinam-se simultaneamente com a fibra do substrato e com
uma substância mordente (geralmente um complexo metálico de
alumínio, cromo, estanho ou ferro), formando ligação bastante
forte.
A cor não é uma propriedade intrínseca das substâncias, mas
sim uma sensação produzida no olho, segundo as condições da
luz refletida por essas substâncias. Por isso, a cor depende, em
grande parte, da natureza da luz que ilumina a substância,
variando-se com a mesma, ou seja, sem luz não há cor.
Cor e luz
A luz branca, como por exemplo, a luz solar
ordinária, é o resultado de uma série de rápidos movimentos
vibratórios. Esta luz compõe-se de um número determinado de
oscilações ou vibrações de diversas intensidades. Ao passar um
raio de luz branca através de um prisma, a luz se abre em forma
de uma banda multicolor denominada espectro. As cores vão
desde o violeta, com a longitude de onda mais curta e a máxima
refração, passando pelo azul, verde, amarelo, alaranjado, até o
vermelho, com a maior longitude de onda e a mínima refração.
Portanto, para que se possa ver um determinado material colorido
são necessários, uma fonte de luz, o material colorido e o olho
humano.
Defeitos
de
acabamen
to têxtil!!
CONTATO:
Professor: Antonio Carlos Barbosa Bacelar.
E-mail: antoniobtex@hotmail.com
Professor/CV-Lattes: http://lattes.cnpq.br/4378582315566175
Site: https://a2iclick.wixsite.com/2iclick

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TECNOLOGIA TÊXTIL (Antonio Bacelar)

  • 2. TECNOLOGIA DOS MATERIAIS, PROCESSOS E INOVAÇÕES TÊXTEIS
  • 3. RESUMO PROFISSIONAL: Professor dos cursos de Logística; Têxtil e Vestuário; Gestão e Orientador de Projetos. Supervisor de Produção e Processo Industrial com larga experiência em chão de fábrica. Principal atuação mercadológica:  Assessor de Processo e Produção Industrial e Sistema Logístico no Atendimento de Bens e Serviços;  Especialista Têxtil com Vertente na Cadeia Produtiva do Vestuário;  Assessor de Serviços Metrológicos Têxteis em Função de Processo de licitação Pública e Privada na Compra e Venda de Tecidos e Peças do Vestuário no Intuito de Garantir a Qualidade dos Produtos. FORMAÇÃO ACADÊMICA 1. Pós-Graduando em Engenharia de Suprimentos. União Brasileira de Faculdades (UNIBF/PR). 2. Pós-Graduado em Engenharia de Produção. União Brasileira de Faculdades (UNIBF/PR). 3. Pós-Graduado em Docência do Ensino Superior (Centro Universitário UNIFACEAR/PR). 4. Graduado em BACHAREL EM ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS (Universidade ESTÁCIO DE SÁ). 5. Técnico Têxtil pelo SENAI CETIQT – (Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil/RJ). 6.Técnico em Desenho Arquitetônico (Colégio Estadual Luiz Tarquínio, CELT). 7. Capacitação Docente (SENAI). 8. Capacitação para Coordenador de Curso (SENAI CIMATEC). 9. Qualificação em Auditoria Interna conforme Norma NBR ISO/IEC 17025 (ABS Quality Evaluations/SP). 10. Qualificação em Comércio Exterior e Logística Internacional (UNICAMP/SP). 11. Publicações técnicas e científicas; Publicação em livro; Projetos e Prêmios; Registro de Patentes e Marca, etc.
  • 4. HISTÓRICO; ESTUDO DAS FIBRAS TÊXTEIS; CLASSIFICAÇÃO E PROPRIEDADES FÍSICAS DAS FIBRAS TÊXTEIS; INTRODUÇÃO A TECNOLOGIA DA FIAÇÃO; INTRODUÇÃO A TECNOLOGIA DA TECELAGEM; CLASSIFICAÇÕES DOS TECIDOS PLANOS E MALHA; NOMENCLATURA DOS TECIDOS COMERCIALMENTE UTILIZADOS E SUA COMPOSIÇÃO; ACABAMENTO TÊXTIL; CONTROLE DE QUALIDADE NA APLICAÇÃO TÊXTIL; ETIQUETA – RECOMENDAÇÕES. SUMÁRIO
  • 5. HISTÓRICO A indústria têxtil é responsável pela transformação de fibras em fios, de fios em tecidos e de tecidos em peças de vestuário, têxteis domésticos (roupa de cama e mesa) ou em artigos para aplicações técnicas (tecidos técnicos, geotêxteis, cintos de segurança etc.). DIVISÃO DOS SETORES É dividida basicamente em fiação, tecelagem, malharia, beneficiamento de tecidos e confecção, podendo ser uma indústria verticalizada, com todos os processos, ou ainda ter somente uma ou algumas fases da produção. INTRODUÇÃO
  • 6. MANUFATURA A manufatura dos tecidos é uma das mais velhas tecnologias do homem, os tecidos conhecidos mais antigos datam aproximadamente do ano de 5.000 AC. As primeiras fibras a serem transformadas em fios e tecidos foram o linho e o algodão. A automação da indústria têxtil coincidiu com a revolução Industrial, quando as máquinas, até então acionadas por força humana ou animal, passaram a ser acionadas por máquinas à vapor e, mais tarde, motores elétricos.
  • 7. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DAS FIBRAS TÊXTEIS Fibra têxtil: Definição Termo genérico para vários tipos de materiais, naturais ou artificiais, que formam os elementos básicos para fins têxteis. De acordo com ASTM (American Society for Testing and Materials), fibra têxtil é um material que se caracteriza por apresentar um comprimento pelo menos 100 vezes superior a sua largura ou diâmetro.
  • 8. Além do comprimento e da largura ou diâmetro, é indispensável existir tais características:  Resistência à tensão;  Absorção;  Alongamento;  Elasticidade;  Resistência à abrasão, etc. A indústria têxtil utiliza diferentes espécies de fibras provenientes da natureza, havendo ainda as que são artificialmente produzidas pelo homem, através da utilização de materiais oriundos dos reinos vegetal e mineral. FIBRAS TÊXTEIS
  • 9. MATERIAIS TÊXTEIS E SUAS CARACTERÍSTICAS Os materiais têxteis são desenvolvidos levando em consideração a durabilidade, conforto, cuidado e o aspecto estético. Essas considerações vêm desde a escolha das fibras as quais serão transformadas em fios pela fiação. Os fios passarão a tecidos na tecelagem; e o tecido será submetido aos processos de acabamento os quais lhes proporcionarão: Cor; Estampa; Maciez; Estabilidade dimensional, etc.
  • 10. Durabilidade Indica o período de duração de um tecido. Um produto têxtil para ser durável precisa ter: -Resistência a tração; - Resiliência; - Resistência à lavagem e ao atrito. Conforto Está relacionado com o bem estar.
  • 11.
  • 12. Fibras Naturais • Origem Vegetal: Algodão, Linho, Rami, Juta e Sisal. • Origem Animal: Lã e Seda. • Origem Mineral: Amianto e Metálica.
  • 13. Fibras Artificiais • Viscose • Acetato • Triacetato • Modal
  • 14. Fibras Sintéticas • Poliéster • Poliamida • Acrílico • Poliuretano (elastomérica) • Polipropileno
  • 15. Fibras Naturais - Algodão Definição: O algodão é uma fibra natural vegetal, constituída por celulose (92,3 a 94,6%). • Umidade ( % Regain): 8,5 %. • Efeito da temperatura: estabilidade térmica limitada. • Ação dos ácidos: sensível. • Ação dos álcalis: resistente a soda caustica. • Efeito de micro-organismos: em altas umidades, algumas bactérias ocasionam a deteriorização da celulose. • Tolerância ao calor: 150ºC
  • 16. características e aplicações do algodão • Alto conforto e absorção de umidade. • Baixa resistência a graxa. • Baixa estabilidade dimensional. • Alta resistência ao pilling. • Baixa resistência a abrasão. • Alto poder de fixação da cor. • Amarrota com facilidade. • Custo de lavagem e passagem. Utilizado em: lençol, tecidos para camisaria, jeans, blusas, saias, calças, meias,moda íntima, uniformes, linhas de costura, cordões, etc.
  • 17. Fibras Naturais - Linho • Fibra de caule. • Fibra natural celulósica ( 64,1 a 72,8 %). • Maior resistência a tração do que algodão. • Comprimento das fibras variando de 25 a 30 mm. • Quimicamente apresentam quase as mesmas características do algodão. • Fisicamente apresentam características diferentes. • Tolerância ao calor: 150ºC
  • 18. Características físicas do linho • Arranjo molecular, no linho mais bem orientadas e paralelizadas. • Maior resistência quando comparada ao algodão. • Menor alongamento (3%) quando comparada ao algodão (6,8%). • Taxa regain: 12 %.
  • 19. características e aplicações do linho • Superfície lisa. • Tem brilho. • Não suja facilmente. • Não levanta pêlo. • Grande poder de absorção. • Adequado ao verão, pois regula a temperatura do corpo. • Resistente a fricção. • Mais rígido que algodão. • Amarrota (material nobre). • Aplicações: camisaria, blusas, calças, saias, ternos, vestidos, lençol, toalhas de mesa, etc.
  • 20. Fibras Naturais - Rami • Fibra natural celulósica ( 74,2 a 74,3%). • Fibra de caule. • Propriedades químicas semelhantes as do linho. • Propriedades físicas diferentes da do linho. • Comprimento da fibra: 150 mm. • Resistência a tensão 4 vezes maior do que a do linho e oito vezes maior do que a do algodão. • Tolerância ao calor: 120ºC
  • 21. Fibras Naturais - Sisal • Fibra natural celulósica( 69,1%). • Fibra de folha. • Utilizada na produção de cordas, tapetes, carpetes e artesanato. • Apresenta boa tingibilidade.
  • 22. Fibras Naturais - Lã • Comercialmente é a mais importante desse grupo; • É oriunda basicamente do carneiro. • Apresenta brilho natural. • É mais leve do que a fibra de algodão. • Apresenta baixa resistência, mas alta extensibilidade. • Tem resiliência. • Regain (%): 15 a 17 %. • Vestimentas de inverno. • Tolerância ao calor: 130ºC
  • 23. Lã fina: proveniente do carneiro merino, direcionada a alta-costura. Lã grossa: carpetes e fios para trabalhos manuais como tricô e tapeçaria. Seu uso: cobertores, misturados com outras fibras para vestuário masculino e feminino.
  • 24. Fibras Naturais - Seda • Filamento fino e contínuo (Bicho da Seda). • Essencialmente usada em artigos de luxo. • Apresenta excelentes características de tingimento. • Alto Regain. • Alta conservação térmica, pois, a seda é mal condutor de calor. • Excelente caimento. • Não suporta cloro. • Não suporta exposição a luz solar. • Tolerância ao calor: 130ºC
  • 25. Fibras Artificiais - Viscose • Composta de celulose regenerada. • Alta capacidade de absorver umidade (11 a 14 % de regain). • Brilho ou sem brilho. • Confortável, suave, versátil. • Bom caimento e de fácil tingimento. • Tolerância ao calor: 130ºC Usos em: roupas femininas, roupas masculinas, esportivas, lingeries, gravatas, entre outros.
  • 26. Fibras Artificiais - Acetato • Composta por acetato de celulose. • É econômico e suave. • Confortável e flexível. • Secagem rápida. • Fácil tingimento. • Resistência ao encolhimento. • Excelentes aparência e caimento. • Geralmente usados em forros, lingeries, malharia e material de estofamento. • Tolerância ao calor: 170ºC
  • 27. Fibras Sintéticas – Poliéster • Fibra manufaturada cuja matéria prima é o ácido. • Alta resistência a ruptura, encolhimento e amarrotamento. • Resistente à ação de produtos químicos. • Anti-alérgico e anti-mofo. • De fácil lavagem e rápido tingimento. • É leve, elástico, permite vincos permanentes. • Tolerância ao calor: 120 a 140ºC
  • 28. Fibra de poliéster: • Baixa capacidade de absorver umidade (Regain: 0,2 a 0,5 %). • Pilling – Desvantagem. • Bons resultados: 50/50; 65/35 PES/CO. • Roupas mais populares, roupas de cama, tecidos que imitam a seda, micro-fibra, tecidos de enchimento, etc.
  • 29. Fibras Sintéticas – Poliamida (Nylon) • Produzida a partir de polímeros poliamídicos. • Forte, resistente e elástico. • Fácil lavagem e tingimento. • Possui brilho natural. • Baixa absorção de umidade (Regain: 3,5 a 4,5 %). • Alta resistência a ação de óleos e outros produtos. • Tecidos leves, macios e elásticos. • Tolerância ao calor: 120 a 140ºC
  • 30. Fibras Sintéticas – Acrílico • Fibra sintética produzida a partir da acrilonitrila, a formação desse monômero serve para fabricação de tecidos. • São quentes, leves e não amarrotam com facilidade. • São resistentes a luz solar. • São resistentes a produtos oleosos. • Vinco permanente. • Fácil manutenção. • Roupas de inverno, roupas para bebês, Roupas esportivas, suéteres e meias. • Tolerância ao calor: 150ºC
  • 31. Fibras Sintéticas – Polipropileno • Fibra sintética produzida a partir do gás de polipropileno. • São resistentes à umidade. • Utilizadas na produção de filmes e sacarias. • São leves. • Resistentes a abrasão e a tenacidade. • Resistentes à deteriorização por bactérias. • Resistentes a produtos químicos. • São de secagem rápida. • Difíceis de serem tingidos.
  • 32. Fibras Sintéticas – Poliuretano (Lycra) • Conhecidas como elastômeros. • Excelente elasticidade. • Atingem até cinco vezes o seu tamanho normal sem romper. • Forte e durável. • Grande resistência a absorção e a deteriorização pela ação de detergentes, produtos químicos, loções e transpiração. • Leveza, maciez, permitindo liberdade de movimentos.
  • 33. O fio têxtil é o produto final da etapa de fiação, sendo que sua característica principal é o diâmetro ou espessura. No que concerne ao tipo de matéria-prima utilizada no Brasil, constata-se que: - Cerca de 70% desta fibra é de algodão; - 25% de fibras artificiais e sintéticas e 5% de linho, lã, seda, e outras. Os fios têxteis e a fiação Introdução a tecnologia da fiação
  • 34. O processo de fiação, consiste em diversas operações por meio das quais as fibras são abertas, limpas e orientadas em uma mesma direção, alinhadas e torcidas de modo a se prenderem umas às outras por atrito para obtenção de fios. Fiação têxtil
  • 35. Etapas das operações:  Abertura;  separação das fibras;  Limpeza;  Alinhamento parcial e limpeza;  limpeza e alinhamento final;  Regularização;  Afinamento/estiragem;  Torção e embalagem. Fiação têxtil
  • 40. Fios de algodão • Fio Cardado; • Fio Penteado; • Fio Mercerizado.
  • 41. O fio é produzido passando pelo processo de penteagem que retira da matéria-prima as impurezas e fibras curtas. Na fase de fiar, passa pelo filatório de anéis, apresentando seis fases de processamento e utiliza mais pessoas, maior número de máquinas e, também uma maior área construída. Através desse sistema permite produzir fios de qualquer espessura e com maior resistência. Fios Penteados
  • 42. Fios também produzidos a partir do sistema anel (método convencional), porém apresenta uma fase a menos do que os fios penteados, justamente a fase de separação das fibras curtas das longas. Desta forma, produz fios mais fracos e grossos do que os fios penteados. Fios Cardados
  • 43. Os fios produzidos por esse processo são mais grossos e fracos. São produzidos pelo menor fluxo produtivo entre os tipos de fios, passando pela carda, passador e filatório a rotor (open end). A capacidade produtiva de uma fiação é determinada pelos tipos de filatórios utilizados. Fios Cardados Open End
  • 44. Existem três tipos básicos que se distinguem pela velocidade de produção, pelos níveis de automação atingidos e pela qualidade e espessura do fio produzido, a seguir maquinas de fiar:  Filatórios de anéis;  Filatórios a rotores ou open end, e;  Filatórios jet spinner. Tipos de máquinas da fiação têxtil
  • 45. Essa tecnologia faz com que as pontas das fibras fiquem mais próximas do corpo do fio, que exige uma menor torção e ganho de resistência, elasticidade e brilho. Os tecidos produzidos com esses fios são mais macios e apresentam estampas e desenhos bem definidos, diminui na formação de pilling. Este processo possui uma zona de condensação pneumática após a estiragem, mantendo as fibras mais unidas antes de receberem a torção. Fiação por compactação
  • 46.
  • 48. Fio singelo Fio retorcido a dois cabos Fios retorcido a dois cabos e novamente retorcido a dois cabos. Formação do fio singelo e/ou retorcido na fiação
  • 50. Formação da linha de costura na fiação S z S S S S z Fios com 2 cabos Fios com 3 cabos
  • 51. Torção para obtenção da linha de costura no processo convencional: É a operação na qual os fios são torcidos e retorcidos, com o objetivo de conferir à linha, características como: resistência à tração, resistência ao atrito e ao calor. Linha de costura
  • 52. Binagem Realizada com vários fios, que dá origem aos cabos. Esta primeira torção é realizada geralmente para direita (torção "S"). Retorção Realizada após a binagem, com dois ou mais cabos, dando origem à linha. A 2ª torção (retorção) sempre será o inverso da primeira (binagem), ou seja, a retorção tem torção esquerda ("Z"). Processo da linda
  • 53. Indicador de linhas para costuras
  • 54. Indicador de linhas para costuras
  • 55. Defeitos dos fios proveniente do processo ou matéria-prima!!!!
  • 56. O que é tecido? É um material à base de fios de fibra natural, artificial ou sintética. Formado por fios cruzados ou entrelaçados, etc. Introdução a tecnologia da tecelagem
  • 57. Tecido Plano É uma estrutura produzida pelo cruzamento de um conjunto de fios de urdume e outro conjunto de fios de trama, formando ângulo de (ou próximo) a 90º - ângulo reto. • Urdume: Conjunto de fios dispostos na direção longitudinal (comprimento) do tecido. • Trama: Conjunto de fios dispostos na direção transversal (largura) do tecido. Tipos de tecidos
  • 58. Estrutura do tecido plano Fio de trama Fio de urdume
  • 59. Formação do tecido plano (fios de urdume, fios de trama e ourela)
  • 60. Tela ou tafetá. Sarja. Cetim ou raso A seguir as três bases (ligamentos) fundamentais do tecido plano
  • 61. Base da armação É o desenho obtido pela representação gráfica do entrelaçamento de alguns fios de urdume e algumas tramas, para posteriormente determinar-se o desenho mínimo padrão (raport) para repetição em toda largura do tecido.
  • 64.
  • 65.
  • 66. QUAL É A BASE DA SARJA?
  • 70. Fórmula Tópico 7 e 7.1. L2-L1/L1X100= Tópico 8. LTA (100+along. Trama)/100=
  • 71.
  • 72. Análise e Desenvolvimento Tecelagem Preparação à tecelagem Fiação Interface DIRETA das áreas em função do desenvolvimento do TECIDO.
  • 75. CÁLCULO DE URDIDEIRA 4.884 fios totais/400 capac. urdideira= 12, 21 +/- = 13 rolos de urdume 4.884 fios totais/13 rolos= 375,69 +/-= 376 fios/rolo 376 fios/rolo x 13 = 4.888 fios 4.888 fios- 4.884 fios totais = + 4 fios = 12 rolos com 376 fios/rolo + 1 rolo com 372 fios = 4.884 fios totais
  • 79.
  • 82.
  • 83.
  • 84.
  • 85. Fórmula Tópico 9. LTA em pol” * n. fios urdume cm/passamento pua fundo Tópico 10. puas totais x passamento pua fundo/LUP em pol Tópico 11. número pente x LUP’’/ 2 (k) Tópico 12. puas de ourela x 2/ passamento por pua ourela Tópico 12.1. puas totais revisadas – puas de ourelas
  • 86. Quadro LIÇO DE TEAR QUADRO liços de tear liços
  • 87.
  • 88. Fórmula Tópico 13. fios de ourela x 2 Tópico 13.1. puas do fundo x passamento fundo
  • 89. Fórmula Tópico 14. Fios de fundo + Fios de ourela Tópico 15. valor da pesagem Tópico 15.1. tamanho do corpo-de-prova
  • 90. Gramatura Cortar amostras na diagonal do tecido, tamanhos (10x10 cm) G/m2= peso x100 Gramatura Linear: g/m2 x largura
  • 91. Tópico 16/ 16.1/ 16.2: Gurpo indireto (inglês/métrico): T= k*comprimento/peso C= peso*título/k P= k*comprimento/título Fórmula Tópico 16/ 16.1/ 16.2: Gurpo direto (Denier/tex): Título?= k*peso/comprimento Comprimento??= k*peso/título Peso???= título*comprimento/k Tópico 17/ 17.1: analisar o sentido de torção do fio (distorcendo e torcendo manualmente) e/ou no Torsiômetro têxtil.
  • 92. Classificação das estruturas de tecido Tecidos simples: · Ligamentos fundamentais; · Ligamentos derivados; · Ligamentos derivados indiretos; · Ligamento derivados em cores; · Xadrez por ligamento. Tecidos compostos · Ligamento dupla face; · Ligamentos múltiplos; Tecidos mistos · Ligamento piquet; · Ligamento brocado; · Ligamento matelace.
  • 94. Tecidos especiais: · Veludo; · Felpudo; · Gaze. Tecidos artísticos: · Ligamento jacquard. Classificação das estruturas de tecido
  • 95. Fluxograma do processo de tecelagem plana.
  • 98. Tecido Malha : A laçada é o elemento fundamental deste tipo de tecido, constitui-se de uma cabeça, duas pernas e dois pés. A carreira de malhas é a sucessão de laçadas consecutivas no sentido da largura do tecido. Já a coluna de malha é a sucessão de laçadas consecutivas no sentido do comprimento do tecido. Introdução a tecnologia da malharia
  • 99. São obtidos a partir de um único fio que faz evoluções em diversas agulhas formando uma carreira de sucessivas laçadas que irão se entrelaçar com as laçadas da carreira seguinte. Formação dos tecidos de malha de trama
  • 101. Características dos artigos de malha A estrutura e geometria dos artigos de malha diferenciam-se substancialmente dos tecidos de tecelagem, em que os fios de trama e urdume entrelaçam-se formando uma armação bastante rígida. Na malha, ao contrário, um fio assume a forma de laçadas as quais passam por dentro das laçadas de outro fio e assim sucessivamente.
  • 102. Diferença entre os entrelaçamentos de tecido plano e tecido de malha.
  • 103. os artigos de malha apresentam certa capacidade de “recuperação elástica”, ou seja, uma vez retirada do corpo, a solicitação recupera o seu formato inicial, total ou parcialmente. Entretanto, deve-se notar que, se de um lado as características de flexibilidade e recuperação elástica são altamente interessantes na aplicação em determinados artigos, trazem implicitamente uma consequência bastante negativa em alguns casos que se reflete em “deformação” e problemas de “estabilidade dimensional”, o que torna difícil a aplicação de malhas em artigos em que a rigidez, a não deformação e o bom caimento são importantes.
  • 104. Propriedades dos Tecidos de Malha Outra característica importante dos artigos de malha é a “porosidade” que está diretamente relacionada com conforto fisiológico térmico.
  • 105. Propriedades dos tecidos de malha Em temperaturas elevadas, a transpiração é facilitada, permitindo ao suor o evaporamento pelos espaços existente no artigo. Em baixas temperaturas, a porosidade aliada ao aspecto volumoso com que são constituídos os produtos de malha para inverno, permite formar dentro do artigo, um colchão de ar que atua como isolante térmico, dificultando a perda do calor do corpo para o meio ambiente.
  • 107.  A fibra utilizada;  O fio utilizado (título, torção, fiação, texturização);  O tipo de contextura da malha;  A máquina utilizada. Os tecidos de malha variam de acordo alguns parâmetros
  • 108. Vantagens e desvantagens dos artigos de malha VANTAGENS: Elasticidade e Flexibilidade: os artigos de malha adaptam-se ao movimento do corpo: collant, meias, roupas de banho, artigos esportivos, roupas íntimas; Facilidade de Fabricação: com exceção da malharia de urdume, não necessita de urdideira; com poucos cônicas pode-se testar um fio ou uma nova contextura. Adapta-se muito facilmente à moda; Variedade de Contexturas: pode-se obter facilmente, variadas contexturas de características bem diferentes uma das outras, muitas vezes com pequenas alterações; Conforto fisiológico: Conforme o esquema apresentado.
  • 109. DESVANTAGENS: Deformação: A flexibilidade característica essencial da malha, pode ocasionar, quando mal controlada, encolhimentos ou alargamentos do tecido; Enrolamento: Alguns tecidos, devido à sua contextura, apresentam uma tendência a enrolar-se nas bordas, fenômeno que é prejudicial na confecção. Tal propriedade só é possível de ser corrigida recorrendo-se a técnicas como a termofixação ou encolhimento; Estrutura Helicoidal: As máquinas de malharia circular de grande diâmetro, podem apresentar uma estrutura em forma de espiral, o que facilita a distorção da malha quando submetida a lavagem ocasionando instabilidade; Emprego Limitado: As malhas, algumas vezes, não se adaptam a certos tipos de aplicação em que requer tecidos de grande consistência.
  • 111. Dorso da malha (avesso)
  • 112. Face da malha (direito)
  • 113. Malha por trama A malharia de trama é um método de converter o fio em malhas através de entrelaçamento que tomam forma com a ajuda de agulhas. Os tecidos de malha de trama são obtidos a partir de um único fio que faz evoluções em diversas agulhas formando uma carreira de sucessivas laçadas que irão se entrelaçar com as laçadas da carreira seguinte.
  • 114. No processo de malha por trama é utilizado apenas um tipo de fio, denominado fio de malharia, que é mais fino, baixa torção e tem maior resistência mecânica. Os equipamentos empregados para a realização desse trabalho denominam-se: - Teares circulares. E os teares RETILÍNEOS produzem as partes acessórias, como golas e punhos, dentre outras. Processo malha por trama
  • 116. Tear retilíneo - malharia
  • 117.
  • 119. Defeitos devido à falta de uniformidade do fio
  • 120. Introdução a tecnologia do acabamento têxtil O Beneficiamento têxtil visa de uma forma geral, melhorar as características físico-químicas do substrato, esteja ela na forma que estiver. Contribuído na estética, toque, caimento, brilho, rigidez, resistência, etc. Exemplos dos substratos:  Fibras;  Fios;  Tecidos.
  • 121. Classificação do beneficiamento têxtil a) Beneficiamento Primário: É conjunto de operações realizadas sobre o substrato têxtil visando colocá-lo em condições de receber tintura (parcial ou total). b) Beneficiamento Secundário: Conjunto de operações realizadas sobre o substrato têxtil visando fornecer-lhe coloração parcial (estampagem) ou total (tingimento). c) Beneficiamento Terciário: Conjunto de operações realizadas sobre o substrato têxtil visando melhorar suas características tais como, brilho, toque, aspecto físico, etc., estas melhorias fazem com que o consumidor se sinta atraído pelo produto.
  • 122. Fluxograma do processo de beneficiamento têxtil
  • 124. Mercerização É um tratamento físico-químico que envolve a impregnação do material têxtil, sob tensão, com soluções alcalinas em condições de temperatura e concentração rigorosamente controladas. Seu objetivo é o aumento do brilho e da absorção de água e de corantes, além da melhoria da resistência à tração e da estabilidade dimensional.
  • 125. Tipos de corantes Corantes Ácidos São corantes bastante solúveis em água, cuja aplicação se dá em fibras nitrogenadas como a lã, seda, couro e algumas fibras acrílicas. Não são recomendados para algodão, uma vez que não possuem afinidade com fibras celulósicas, entretanto, largamente empregados para o nylon. Possuem uma ampla gama de coloração e, também, as mais diversas propriedades com relação ao tipo de tingimento e solidez.
  • 126. Corantes Dispersos Classe especial de corantes para acetato de celulose, um material recém-lançado na época. Tecnicamente, os corantes dispersos são definidos como substâncias insolúveis em água, que têm afinidade com fibras hidrófobas, a exemplo do acetato de celulose, geralmente aplicado a partir de uma fina dispersão aquosa. São também empregados para tingir nylon, triacetato, acrílicos e, principalmente poliéster.
  • 127. Corantes Diretos São corantes que foram originalmente concebidos para tingir algodão. Os corantes diretos apresentam a maneira mais simples de colorir materiais celulósicos, uma vez que aplicados a partir de um banho neutro ou levemente alcalino, próximo ou no ponto de ebulição, no qual são aplicados cloreto ou sulfato de sódio em quantidade e intervalo de tempo apropriados.
  • 128. Corantes Básicos São corantes solúveis em água que produzem soluções coloridas catiônicas devido à presença de grupamento amino (NH2). Suas aplicações são para a lã, seda, fibras acrílicas e acetato de celulose. Os corantes básicos apresentam cores bastante vivas e alguns são mesmo fluorescentes. Entretanto, devido à pouca solidez (principalmente à luz) e também à existência de produtos no mercado com propriedades muito superiores, seu uso têxtil é bastante reduzido.
  • 129. Corantes ao Enxofre São produtos insolúveis em água, lançados comercialmente em 1.873. A aplicação dos corantes ao enxofre assemelha-se à dos corantes à tina, devendo ser inicialmente reduzidos a uma forma solúvel, quando passam a ter afinidade com fibras celulósicas. Após o tingimento, são trazidos à sua forma original, insolúvel por oxidação. Possuem boa solidez à lavagem, mas resistem muito pouco ao cloro.
  • 130. Corantes à Mordente Podem ser considerados uma subclasse dos corantes ácidos. Combinam-se simultaneamente com a fibra do substrato e com uma substância mordente (geralmente um complexo metálico de alumínio, cromo, estanho ou ferro), formando ligação bastante forte.
  • 131. A cor não é uma propriedade intrínseca das substâncias, mas sim uma sensação produzida no olho, segundo as condições da luz refletida por essas substâncias. Por isso, a cor depende, em grande parte, da natureza da luz que ilumina a substância, variando-se com a mesma, ou seja, sem luz não há cor. Cor e luz
  • 132. A luz branca, como por exemplo, a luz solar ordinária, é o resultado de uma série de rápidos movimentos vibratórios. Esta luz compõe-se de um número determinado de oscilações ou vibrações de diversas intensidades. Ao passar um raio de luz branca através de um prisma, a luz se abre em forma de uma banda multicolor denominada espectro. As cores vão desde o violeta, com a longitude de onda mais curta e a máxima refração, passando pelo azul, verde, amarelo, alaranjado, até o vermelho, com a maior longitude de onda e a mínima refração. Portanto, para que se possa ver um determinado material colorido são necessários, uma fonte de luz, o material colorido e o olho humano.
  • 134. CONTATO: Professor: Antonio Carlos Barbosa Bacelar. E-mail: antoniobtex@hotmail.com Professor/CV-Lattes: http://lattes.cnpq.br/4378582315566175 Site: https://a2iclick.wixsite.com/2iclick