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Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia
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Para os mais de 300 mil imigrantes e
refugiados que chegaram à Europa pelo
Mar Mediterrâneo até agosto deste ano,
arriscar a vida em embarcações sem
nenhuma infraestrutura não é pior do
que as circunstâncias que eles vivem em
seus países.
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Ao fluxo mais tradicional de migrantes ilegais que atravessam o Mediterrâneo vindos da África, soma-se hoje uma leva crescente
de pessoas que tentam escapar de conflitos na Ásia Central e no Oriente Médio.
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De todo o contingente que cruzou o Mar Mediterrâneo em direção a Europa durante os primeiros seis meses de 2015,
um terço era formado por homens, mulheres e crianças da Síria, cujos cidadãos têm sido quase universalmente reconhecidos
como refugiados ou elegíveis a outras formas de proteção internacional.
Os outros dois terços são majoritariamente originários de países como Afeganistão e Eritréia.
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia
Em abril de 2015, um barco com 80 migrantes ilegais naufragou na costa da Grécia, matando pelo menos três pessoas.
No mesmo mês, outra embarcação, saída da Líbia, com mais de 850 migrantes de diversas nacionalidades, afundou próximo à
Ilha de Lampedusa, na Itália. Apenas 28 sobreviveram. As arriscadas travessias do Mediterrâneo são a face mais visível de um
fenômeno que, em maior ou menor grau, envolve o mundo todo: as migrações humanas.
RESGATE - Migrantes recebem ajuda na ilha grega de Rodes, em abril de
2015, depois do naufrágio do barco em que atravessavam o Mediterrâneo
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia
Em abril de 2015, um barco com 80 migrantes ilegais naufragou na costa da Grécia, matando pelo menos três pessoas.
No mesmo mês, outra embarcação, saída da Líbia, com mais de 850 migrantes de diversas nacionalidades, afundou próximo à
Ilha de Lampedusa, na Itália. Apenas 28 sobreviveram. As arriscadas travessias do Mediterrâneo são a face mais visível de um
fenômeno que, em maior ou menor grau, envolve o mundo todo: as migrações humanas.
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia
A principal motivação para as migrações é econômica, a busca por melhores condições de trabalho e vida.
Daí que, tradicionalmente, países da União Europeia (UE) e os Estados Unidos (EUA) despertam forte atração.
As nações ricas concentram quase 60% dos migrantes internacionais. Em 2012, eles representavam 10% da
população desses países, de acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
As migrações ocorrem por várias causas: política, religiosa, ambiental, mas a mais decorrente é a econômica...
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia
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Na cidade de Calais, na França, um campo de refugiados, aberto em 1999, abriga imigrantes vindos da África e do Oriente Médio
e cresce diariamente. Mais de 4 mil pessoas já vivem na cidade, um amontoado de barracas que foi batizado de “a selva”.
Desde então, os migrantes continuam chegando a Calais, onde construíram acampamentos improvisados perto do porto.
Muitos dos que chegam ao continente, seguem por quase 3 mil quilômetros em caminhões, trens, a pé, até a cidade de Calais, no norte da
França. Ali, encontram outra barreira: o Canal da Mancha que faz fronteira com a Inglaterra. O jeito de chegar é atravessar os quase 50
quilômetros do Eurotúnel, que passa por baixo do mar, e por onde trafegam trens que carregam carros e caminhões e também um trem de
passageiros, o Eurostar. A estação de Saint Pancras, no centro de Londres, é o ponto final do Eurostar.
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"Encontramos o traficante de pessoas num posto de gasolina às duas da manhã. Os caminhões indo para a Grã-Bretanha
estavam sempre estacionados ali, perto da estação de trem. Normalmente tentávamos entrar neles clandestinamente à
noite, quando os motoristas estavam dormindo e não havia muita polícia à volta.
Éramos 25 pessoas, então o traficante nos dividiu em grupos. Cada grupo seria colocado num caminhão diferente. O
traficante escolheu os sete mais altos. Cinco de nós éramos sírios e os outros dois, egípcios. Com 25 anos, eu era o mais
novo do grupo.
Sabíamos que nosso veículo, um caminhão-tanque, estava indo para a Grã-Bretanha porque o traficante viu essa
informação colocada no para-brisa do veículo. Ele é um iraquiano de origem curda e trabalha com isso há anos. Eu saí da
Síria sem dinheiro algum, então trabalhei com ele em Calais por quase dois meses para pagar a minha "passagem". O
traficante já tinha me dito que caminhões que transportam líquidos entram direto nos trens (que cruzam o Eurotúnel) sem
passar pelo raio-x.
O motorista do caminhão escolhido para o nosso grupo ainda estava dormindo na boleia, então subimos
sobre o tanque em silêncio e o traficante cortou os arames que trancavam a escotilha. Não tínhamos ideia do que estava
no interior, mas assim que a escotilha foi aberta o cheiro chegou até nós. Estávamos entrando num tanque cheio de
chocolate líquido.
Fazia frio em Calais, então quando entramos no chocolate quente foi um sensação gostosa. Mas depois
de 15 minutos o calor começou a ficar desconfortável.
Tenho cerca de 1,85 m de altura, mas não conseguia colocar os pés no fundo. Todos segurávamos o mecanismo de
abertura da escotilha com uma das mãos enquanto apoiávamo-nos uns nos outros com a outra. Tudo isso com chocolate
até o pescoço. Se um de nós perdesse o apoio, afundaria no chocolate e não poderíamos fazer nada para tirá-lo de lá.
Com a escotilha fechada, tínhamos pouco ar para respirar. O calor era terrível e precisávamos mexer as pernas
constantemente para não ficarmos presos no chocolate.
Mas resistimos, na esperança de que o caminhão se movesse logo. Era uma jornada de até meia-hora do
posto de gasolina até o trem e assim que passássemos o controle de segurança poderíamos sair.
Mas o caminhão continuou parado. Ficamos lá por mais de duas horas. Não havia o que dizer. Apenas xingamos (o
presidente da Síria) Bashar al-Assad por nos colocar nessa situação.
Meus companheiros começaram a dizer que estava muito quente, que tínhamos de sair do tanque. Mas se qualquer um de nós deixasse caminhão, haveria marcas de chocolate do lado de fora. Seríamos todos
descobertos. Um ou dois homens começaram a chorar. Decidimos que todos sairíamos, mas o chocolate era tão grudento que foram precisos vários de nós para ajudar a abrir a escotilha e sair.
O último foi o mais complicado, pois não havia ninguém para empurrá-lo para cima. Tentamos puxá-lo, mas ele estava sendo sugado pelo chocolate. Ele teve que se livrar dos sapatos para sair. Ficaram lá (no chocolate).
Foi uma longa caminhada para o nosso acampamento. Estávamos coberto de chocolate da cabeça aos pés - mãos, pés, cabelos e olhos. Mas ao menos era chocolate de qualidade. Ainda estávamos lambendo-o de nossa
pele quando chegamos ao acampamento. Deixamos pegadas de chocolate na estrada. O narrador desta história acabou entrando na Grã-Bretanha posteriormente, escondido em uma carroceria carregando caminhões
novos. Ele, se escondeu na boleia de um que estava com as portas destrancadas. O refugiado sírio hoje trabalha num restaurante árabe na cidade de Sheffield.
http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/03/150331_siria_refugiado_chocolate_fd.shtml
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografiahttp://www.bbc.com/portuguese/noticias/2014/09/140905_carro_imigrante_lab
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Muitos querem solicitar asilo no Reino Unido. Outros querem entrar no país de forma incógnita e permanecer como trabalhadores ilegais.
Natacha Bouchart, prefeita de Calais, diz que os imigrantes ilegais veem o Reino Unido como um bom local para receber
benefícios sociais e um lugar melhor para encontrar emprego que a França - apesar da existência de estudos que não
comprovam isso.
A Cruz Vermelha britânica diz que a maioria dos migrantes quer cruzar o canal porque acredita que há mais chances de encontrar emprego no
Reino Unido ou porque fala inglês e quer usar o idioma.
Outros têm família no Reino Unido, ou têm a impressão de que há melhores condições de vida e de educação no país.
Mas o Reino Unido não é o principal destino dos migrantes na Europa.
Segundo as estatísticas da Eurostat, a Alemanha foi o país que mais recebeu pedidos de asilo em 2014 (quase 203 mil), seguida por Suécia, Itália,
França, Hungria e, só depois, Reino Unido.
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No Eurotúnel, foram bloqueadas 37 mil tentativas desde janeiro passado, segundo o governo britânico.
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A Câmara de Comércio de Calais é a encarregada da segurança do porto. No último trimestre do ano passado, o governo britânico prometeu mais
de US$ 19 milhões nos próximos três anos para ajudar a França a lidar com o problema.
No início deste mês, o Reino Unido anunciou cerca de US$ 3 milhões adicionais para estabelecer em Calais uma nova zona de segurança para os
caminhões que cruzam o canal.
Semanas depois, confirmou que daria mais US$ 11 milhões para medidas de melhoria da segurança em Calais e na entrada do túnel. O Reino
Unido também está enviando uma cerca, conhecida como "National Barrier Asset", para ser colocada ao redor do terminal em Coquelles.
O porto é protegido por uma cerca de cinco metros coberta com arame farpado e câmeras de segurança. As portas e a área externa são vigiadas
por agentes fortemente armados da polícia antidistúrbios da França.
O Eurotúnel já gastou mais de US$ 14 milhões em segurança
nos primeiros seis meses de 2015, incluindo o dinheiro para cercas,
câmeras, detectores infravermelhos e guardas adicionais.
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia
MOMENTOS DISTINTOS:
-1850 a 1950  Europa de EMIGRAÇÃO (Revolução Industrial).
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MOMENTOS DISTINTOS:
-1850 a 1950  Europa de EMIGRAÇÃO (Revolução Industrial).
-Pós 1950 até 1970  Europa atraiu (de 1950 a 1970 o continente quer esse imigrante, pra reconstruir o território, para fazer o
processo de produção andar)
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MOMENTOS DISTINTOS:
-1850 a 1950  Europa de EMIGRAÇÃO (Revolução Industrial).
-Pós 1950 até 1970  Europa atraiu (de 1950 a 1970 o continente quer esse imigrante, pra reconstruir o território, para fazer o
processo de produção andar)
-70 aos dias atuais  Terceira Rev. Industrial (Globalização se acentuando - desindustrialização europeia, as fábricas que ficam
se robotizando.) a Europa não quer mais esse imigrante e o discurso de aceite vira então a XENOFOBIA.
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MOMENTOS DISTINTOS:
-1850 a 1950  Europa de EMIGRAÇÃO (Revolução Industrial).
-Pós 1950 até 1970  Europa atraiu (de 1950 a 1970 o continente quer esse imigrante, pra reconstruir o território, para fazer o
processo de produção andar)
-70 aos dias atuais  Terceira Rev. Industrial (Globalização se acentuando - desindustrialização europeia, as fábricas que ficam
se robotizando.) a Europa não quer mais esse imigrante e o discurso de aceite vira então a XENOFOBIA.
O IMIGRANTE NÃO É MAIS BEM VINDO
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A crise econômica global aberta em 2008 desencadeou uma mudança nas rotas migratórias.
Atingidos, no início, com mais força pela crise, os países ricos mergulharam em recessão – o que afugentou os imigrantes.
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Por outro lado, destinos antes pouco importantes tornaram-se mais atraentes. Um exemplo são países produtores de petróleo do
Golfo Pérsico, como os Emirados Árabes Unidos e o Catar. Com um mercado de trabalho forte no setor da construção civil, esses
países têm hoje os estrangeiros como maioria de sua população.
O México – antes, um ponto de passagem na principal rota de migração em direção aos EUA – passou a atrair mais estrangeiros.
Entre 2000 e 2010, quase dobrou o número de imigrantes legais em território mexicano.
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Outro fator que explica as mudanças no fluxo das migrações é político: as decisões adotadas por vários países desenvolvidos,
mesmo antes de 2008, de fechar cada vez mais severamente as fronteiras à entrada de estrangeiros vindos de nações pobres.
CISJORDÂNIA-ISRAEL: O Muro da Cisjordânia — ou "Muro da Vergonha", como é
chamado pelos críticos da ocupação israelense — começou a ser construído em 2002
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ESPANHA-MARROCOS: MUROS DE CEUTA E MELILLA
Ceuta e Melilla são o enclave espanhol na África e representam o
resquício do colonialismo europeu no continente africano
EUA-MÉXICO
Barreira anti-imigração em fronteira dos Estados Unidos com o México se estende até
a praia
A fronteira entre a Turquia e a Grécia era tida pela UE como a "porta dos fundos" para a
entrada de imigrantes na Europa. Por esse motivo, a Grécia, o país europeu mais afetado pela
crise econômica de 2008 e alvo de severas medidas de austeridade, resolveu investir € 3,2
milhões (R$ 10,15 milhões) para erguer em 2012 um muro de mais de 10 quilômetros de
extensão ao longo de um trecho da margem do rio Evros, fronteira natural que separa a o
território europeu dos vizinhos turcos.
GRÉCIA-TURQUIA: MURO DE EVROS
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A menos que sejam trabalhadores altamente qualificados, as chances de ingresso legal no mercado de trabalho do mundo
desenvolvido diminuem progressivamente.
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Além da concorrência por postos de trabalho, as diferenças culturais ajudam a gerar tensão nos países ricos, onde ganham força
os discursos de políticos da extrema direita, no geral com um viés nacionalista.
Qualificados ou não, diante dos escassos empregos e recursos sociais, os imigrantes são recebidos, em muitos países, com
desconfiança e aversão – xenofobia.
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia
Essa visão xenófoba vem acompanhada de um conteúdo abertamente
racista, pela cor da pele, ou de preconceito religioso – por exemplo,
identificar muçulmanos com o terrorismo. Nas mais recentes eleições do
Parlamento Europeu, em 2014, partidos que defendem posições contrárias
à imigração registraram expressivas votações.
http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=2105764
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia
Nossa liberdade e identidade nacional estão ameaçadas. É uma ameaça interna e externa, que se chama islã." A
afirmação de uma das lideranças do movimento Pegida (sigla em alemão para "Europeus patriotas contra a
islamização do Ocidente") eleva os aplausos entre os cerca de 5 mil manifestantes em frente à igreja
Frauenkirche, na praça principal do centro histórico de Dresden.
A brasileira R. Mildner (*), de 59 anos, grita em coro com a multidão: "Wir sind das Volk" – "Nós somos o povo".
Ela saiu das montanhas de Altenberg, nos arredores de Dresden, com o marido e o filho para participar da
manifestação. "Por três motivos principais: contra a corrupção internacional, pela preservação da cultura alemã
e, principalmente, contra o extremismo religioso", argumenta a advogada.
Os olhares são curiosos e cerceadores. O termo Lügenpresse ("imprensa da mentira"), utilizado pelos nazistas
para criticar a mídia, também ecoa nos protestos do Pegida. No fim da tarde, a polícia já chega para cercar a
área. Todas as segundas-feiras, às 18h, a praça da cidade do leste alemão é tomada pelas cores da bandeira
nacional. A família Mildner carrega uma bandeira antiga do estado da Saxônia.
"Estou emocionada, porque me lembro de quando era jovem e liderava o movimento estudantil na
Universidade Federal do Espírito Santo. Hoje o Brasil passa por uma situação política difícil. Meu coração está
aqui, mas queria estar lá lutando pelo povo brasileiro", diz Mildner, natural de Vila Velha (ES).
Entre cartazes que dizem "Não dê chance ao islã", aparecem outros pedidos: "Amizade com os russos em vez
dos vassalos da América" e "Fora, refugiados".
"A cidade é palco para a expressão de frustrações com a mudança do sistema político depois da Reunificação
alemã. Existe um complexo de inferioridade, e a islamofobia é apenas uma forma de extravasar
descontentamentos mais profundos", analisa o sociólogo Karl-Siegbert Rehberg, da Universidade Técnica de
Dresden.
Os Mildner estão incomodados com os frequentadores de um abrigo para refugiados, que fica próximo à casa
da família. "Eles estão roubando, mijando no ônibus. Não se trata de refugiados. São pessoas da Tunísia, do
Marrocos, do Kosovo", afirma o alemão J. Mildner, marido da brasileira. "Eu penso que essas pessoas não
podem vir para cá. Acho um perigo extremo. Há radicais entre os refugiados, são criminosos. Por isso, estamos
aqui."
"Durante a ditadura militar, professores, engenheiros, jornalistas e sociólogos tiveram uma dificuldade enorme
para conseguir asilo político", pontua a brasileira. "Hoje, qualquer um consegue refúgio aqui na Alemanha. Essa
política precisa ser reformada."
Segundo A. Mildner, filho do casal, o movimento Pegida não tem natureza racista. "As pessoas tomam partido
porque nunca vieram conversar com os manifestantes e saber exatamente o que eles estão fazendo aqui",
afirma o estudante de 25 anos, que tem nacionalidade alemã e brasileira. "Dizem que temos preconceito contra
todo mundo e, como vocês podem ver, somos uma família que poderia ser tratada como estrangeira. Jamais
sofri discriminação."
A mãe diz que, desde que se casou, nunca teve problemas. "Sempre me adaptei e me integrei à sociedade
alemã. Sou bem aceita, até já trouxe uma bandeira do Brasil aqui para o protesto", conta.
O marido destaca que o Pegida é um movimento internacional. "Aqui tem muitos espanhóis, holandeses,
portugueses, poloneses, tchecos, russos. Tudo depende de como você fala, vive e se articula com as pessoas.
Assim você é aceito", diz, ressaltando que o Brasil precisa ter uma versão do Pegida. "Queremos um 'Pegida
Brasil' contra a corrupção, principalmente, e para preservar os valores culturais, educativos e cristãos."
O discurso acaba e, em meio a mais aplausos, começa a marcha nos arredores da praça. J. Mildner levanta a
bandeira da Saxônia, e a família sai em passeata. Um dos manifestantes vem em direção à equipe da DW Brasil e
tenta tapar a lente da câmera com a mão.
A 500 metros do protesto do Pegida, na praça Postplatz, aproximadamente 200 pessoas estão reunidas. Nos
cartazes, uma mensagem diferente: "Refugiados, sejam bem-vindos." A única bandeira empunhada é formada
por retalhos coloridos, representando a diversidade de culturas.
Em frente ao prédio do teatro, do século 19, um telão reproduz o apelo: "Por uma Dresden aberta ao mundo".
"Não é apenas uma contramanifestação, mas um protesto a favor da convivência, da democracia e da
tolerância", diz Eric Hattke, do Movimento Dresden para Todos, grupo foi criado em resposta aos protestos do
Pegida.
Jovens brasileiros já tocaram samba nas contramanifestações. "É apenas uma minoria que apoia ideias
xenófobas. Dresden tem um histórico de racismo, então é importante participar desses eventos", diz o
percussionista Eduardo Mota, de Salvador, que vive há cinco anos na Alemanha.
Às segundas-feiras, grupos se mobilizam para visitar casas e abrigos de refugiados. Eles oferecem amparo num
dia que, para alguns estrangeiros, se tornou sinônimo de apreensão em Dresden.
http://www.cartacapital.com.br/internacional/uma-brasileira-
no-pegida-247.html
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A advogada capixaba de 59 anos faz parte de um movimento extremista de direita que se alastra pela Europa e se declara contra
a entrada de estrangeiros em seus países. Os Mildner relatam à reportagem que estão incomodados com os frequentadores de
um abrigo para refugiados, que fica próximo à casa da família. "Eles estão roubando, mijando no ônibus. Não se trata de
refugiados. São pessoas da Tunísia, do Marrocos, do Kosovo", afirma o alemão J. Mildner, marido da capixaba. "Eu penso que
essas pessoas não podem vir para cá. Acho um perigo extremo. Há radicais entre os refugiados, são criminosos. Por isso, estamos
aqui”, diz o patriarca
Uma imigrante fazendo protesto contra a entrada de imigrantes...
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A Europa vive uma situação contraditória: apesar das políticas para frear a entrada de imigrantes, as nações europeias mais ricas
dependem da mão de obra estrangeira para manter a economia em marcha.
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Isso acontece porque em muitos desses países a população está se reduzindo. Com a queda sistemática na taxa de natalidade
nos países industrializados, o crescimento demográfico dessas populações acontece unicamente pela
entrada de imigrantes.
Nos países mais pobres, ao contrário,
continua ocorrendo o crescimento
natural da população (ou seja, com
mais nascimentos do que mortes),
ainda que num ritmo cada vez menor.
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As barreiras políticas à migração, que aumentaram nos últimos anos, acabaram levando a um crescimento da imigração ilegal em
diversos pontos do globo.
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São situações em que pessoas desesperadas arriscam tudo na tentativa de conseguir um futuro melhor, sujeitando-se, inclusive,
a redes clandestinas de contrabando de imigrantes.
http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=2727471&seccao=%C1frica
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Nos primeiros seis meses do ano, o Acnur (Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados) registra que pelo menos 1.868
pessoas morreram ou desapareceram no Mediterrâneo. O aumento de mortes na região tem sido atribuído ao cancelamento,
em novembro de 2014, do Mare Nostrum, um programa de patrulha e resgate gerido pela Itália, com financiamento da UE.
1.868  Mortos no 1° Semestre 2015Operação Mare Nostrum foi uma operação naval e
aérea do governo italiano iniciada em 18 de
outubro de 2013 para enfrentar o aumento da
imigração para a Europa durante o segundo
semestre de 2013 após o naufrágio migratório off
Lampedusa . Durante a operação, pelo menos
150.000 migrantes, principalmente da África e do
Oriente Médio, conseguiram chegar com
segurança à Europa. A operação foi nomeada de
Mare Nostrum, antigo nome romano para o Mar
Mediterrâneo. A Comissão Europeia concedeu
apoio financeiro para a operação com € 1,8 milhão
do Fundo para as Fronteiras Externas. Mare
Nostrum foi conduzida pela Marinha italiana perto
da costa da Líbia.
O programa também buscava identificar e
punir redes de tráfico humano no
Mediterrâneo.
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia
Entre as centenas de milhões de migrantes no mundo existe um grupo específico, de pessoas desalojadas por guerras ou
perseguições políticas ou étnicas.
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O Acnur calcula que havia no mundo, em 2014, 59,5 milhões de pessoas nessa situação – um número que só encontra
precedente no período que se seguiu à II Guerra Mundial.
PERÍODO PESSOAS DESLOCADAS À FORÇA
2014 59,5 milhões
2013 51,2 milhões
2005 37,5 milhões
1995 14,9 milhões
Fonte: ACNUR. Relatório Tendências Globais. Disponível em:
http://unhcr.org/556725e69.html#_ga=1.135611124.494207447.1422577505. Acesso em: 07 set. 2015.
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Muitos desses migrantes deslocam-se
internamente (mudam de região dentro do
próprio país em que têm cidadania); outros
pedem refúgio ou asilo em países estrangeiros.
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Asilo e refúgio têm um mesmo objetivo – proteger quem foge de seu país por sofrer algum tipo de ameaça à vida ou à liberdade.
O refúgio é direito que consta da Declaração Universal dos Direitos do Homem e de protocolos e convenções da ONU.
Já o asilo é uma decisão soberana de cada nação.
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Asilo e refúgio têm um mesmo objetivo – proteger quem foge de seu país por sofrer algum tipo de ameaça à vida ou à liberdade.
O refúgio é direito que consta da Declaração Universal dos Direitos do Homem e de protocolos e convenções da ONU.
Já o asilo é uma decisão soberana de cada nação.
http://www.justica.gov.br/noticias/entenda-as-diferencas-entre-refugio-e-asilo
O refúgio é concedido ao imigrante por fundado temor de perseguição por
motivos de raça, religião, nacionalidade, grupo social ou opiniões políticas. Enquanto
tramita um processo de refúgio, pedidos de expulsão ou
extradição ficam em suspensos. O refúgio tem regras mundiais bem definidas e
possui regulação pelo organismo internacional ACNUR - Alto Comissariado das Nações Unidas para
os Refugiados. No Brasil, a matéria é regulada pela Lei nº 9.474, de 22 de julho de 1997, que criou o
Comitê Nacional para os Refugiados – Conare, e pela Convenção das Nações Unidas sobre o Estatuto
dos Refugiados , de 28 de julho de 1951.
O Conare (Comitê Nacional para Refugiados) é o órgão colegiado,
vinculado ao Ministério da Justiça, que reúne segmentos da área
governamental, da sociedade civil e das Nações Unidas. Cabe ao Conare
analisar e deliberar sobre o pedido sobre o reconhecimento da
condição de refugiado.
Quanto aos pedidos de asilo, esses estão previstos
na Constituição Federal, no artigo 4º, que coloca o
asilo político como um dos pilares que rege as
relações internacionais. Não existe uma lei
específica para tratar os casos de asilo, que é
avaliado diretamente pela Presidência da República.
No caso do asilo, as garantias são
dadas apenas após a concessão.
Antes disso, a pessoa que estiver em território
nacional estará em situação de ilegalidade. O asilo
pode ser de dois tipos: diplomático – quando o
requerente está em país estrangeiro e pede asilo à
embaixada brasileira - ou territorial – quando o
requerente está em território nacional. Se
concedido, o requerente estará ao abrigo do Estado
brasileiro, com as garantias devidas.
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A Síria, assolada pelos embates que opõem grupos pró e contra o governo de Bashar al-Assad desde 2011, é a maior responsável
pelo enorme crescimento no número de refugiados no mundo.
O país vive uma ditadura, desde a década de 1970 (ditadura familiar)
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A Síria, assolada pelos embates que opõem grupos pró e contra o governo de Bashar al-Assad desde 2011, é a maior responsável
pelo enorme crescimento no número de refugiados no mundo.
O país vive uma ditadura, desde a década de 1970 (ditadura familiar)
-Hafez al-Assad: Governo de 1971 à 2000
-Bashar al-Assad: Governo de 2000 aos dias atuais
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A Síria, assolada pelos embates que opõem grupos pró e contra o governo de Bashar al-Assad desde 2011, é a maior responsável
pelo enorme crescimento no número de refugiados no mundo.
O país vive uma ditadura, desde a década de 1970 (ditadura familiar)
-Hafez al-Assad: Governo de 1971 à 2000
-Bashar al-Assad: Governo de 2000 aos dias atuais
País multireligioso, de maioria muçulmana (que se divide e grupos: sunita (maioria), xiitas e alauitas (subdivisão dos xiitas)
que estão no governo, existem também os cristãos, drusos e até comunidades zoroastristas, da Antiga Pérsia.
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O governo Sírio, é alauita mas não pratica a imposição religiosa (que se trata de uma estratégia para afastar pequenos grupos
religiosos). É um Estado Laico.
As crenças dos alauítas
A doutrina alauíta - uma variante heterodoxa e esotérica do xiismo - foi
elaborada no Iraque no século IX por Mohammad ben Nusseir,
discípulo do 10º imã Ali Hadi, que entrou em dissidência. Assim
como os xiitas, que veneram Ali, primo e genro do
profeta Maomé, os alauítas o idolatram. Para eles, Maomé não é
mais que um véu que esconde "a essência" encarnada por Ali. O
terceiro personagem desta trindade é Salman Pak, um companheiro de
Maomé considerado a "porta" do conhecimento. Seus seguidores
acreditam na reencarnação, em geral carecem de
mesquitas, ignoram o jejum e a peregrinação a Meca,
toleram o álcool e suas mulheres não utilizam véu.
Celebram as festas muçulmanas e também as cristãs. A minoria é
tida por herética e mesmo como não-muçulmana por
diversas correntes sunitas.
http://veja.abril.com.br/noticia/mundo/alauitas-a-minoria-siria-que-mata-por-temer-ser-aniquilada/
Em 1971, o alauíta Hafez Assad - pai do atual governante,
Bashar Assad - se tornou presidente, permanecendo como tal
por longos 30 anos. Desde então, os alauítas, que representam
apenas 12% dos 22 milhões de sírios, passaram a
privilegiar outras minorias, fortalecendo sua
relação com os cristãos ortodoxos (10% da
população) e os drusos (3%) e ofuscando a
importância dos sunitas, majoritários (74%) - o que despertou a
ira desses
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia
Outro ponto conflituoso é no campo étnico.
A Síria é de maioria árabe, mas também é formada por curdos e existe o medo de que os curdos consigam independência.
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia
Outro ponto conflituoso é no campo étnico.
A Síria é de maioria árabe, mas também é formada por curdos e existe o medo de que os curdos consigam independência.
Os árabes são o maior grupo étnico do
Oriente Médio. São maioria no Egito,
Jordânia, Síria, Líbano, Iraque, nos
países da península Arábica e nos
territórios sob a Autoridade Palestina.
Também estão presentes nos países do
norte da África, reunindo ao todo 350
milhões de pessoas. O grupo é
originário da península Arábica, de
onde se espalharam, a partir do século
7, em uma grande corrente migratória
provocada pela expansão do islamismo.
O principal fator que os une, porém,
não é a religião, mas a língua, que
pertence ao tronco semítico (assim
como o hebraico).
Os persas são descendentes de
povos indo-europeus que
chegaram à região do Irã
através da Ásia Central por
volta do ano 1000 a.C. A língua
é escrita em caracteres árabes.
“Sendo uma língua indo-
européia, o persa é mais
próximo do português que do
árabe”, afirma Paulo Daniel
Farah, professor de Língua,
Literatura e Cultura Árabes da
Universidade de São Paulo.
Os turcos são originários da Ásia Central,
de onde migraram por volta do século 10.
Eles formam mais de 80% dos habitantes
da Turquia. O idioma era escrito em
caracteres árabes até 1929, quando se
adotou o alfabeto latino. Não confunda
árabe com turco. Durante seis séculos, até
a Primeira Guerra Mundial, os árabes do
Líbano e da Síria foram dominados pelo
Império Turco-Otomano. A confusão veio
dos passaportes que eles usavam para
entrar no Brasil. O passaporte era turco,
mas o portador era árabe.
Os 26 milhões de curdos são o maior
grupo étnico sem Estado do mundo.
Eles ocupam um território de cerca de
500 mil quilômetros quadrados – maior
que o do Iraque – que engloba parte da
Turquia, Irã, Iraque, Síria, Armênia e
Azerbaijão. O idioma curdo é indo-
europeu, como o persa, mas a grafia
varia. “Os curdos da Turquia usam o
alfabeto latino. Os da Síria, Iraque e Irã
usam o árabe”, diz Farah
‫كوردی‬Türk Dil Kurumu
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A ONU não tem se envolvido diretamente, muito pelos vetos da Rússia.
-A Rússia vende armas para a Síria (possuem uma longa tradição militar, com longos contratos)
Aliança favorece a Rússia, que não possui muitas saídas ‘utilizáveis’ para o mar.
As saídas russas para o mar não são fáceis.
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A ONU não tem se envolvido diretamente, muito pelos vetos da Rússia.
-A Rússia vende armas para a Síria (possuem uma longa tradição militar, com longos contratos)
Aliança favorece a Rússia, que não possui muitas saídas ‘utilizáveis’ para o mar.
As saídas russas para o mar não são fáceis.
Existe uma saída pelo mar báltico, pelo mar do norte, mas é
necessário passar nas água de outros países.... cruzar outros
países
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A ONU não tem se envolvido diretamente, muito pelos vetos da Rússia.
-A Rússia vende armas para a Síria (possuem uma longa tradição militar, com longos contratos)
Aliança favorece a Rússia, que não possui muitas saídas ‘utilizáveis’ para o mar.
As saídas russas para o mar não são fáceis.
Outra saída é pelo
Extremo Oriente (próximo
da China)
Mas é muito distante da
Europa
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A ONU não tem se envolvido diretamente, muito pelos vetos da Rússia.
-A Rússia vende armas para a Síria (possuem uma longa tradição militar, com longos contratos)
Aliança favorece a Rússia, que não possui muitas saídas ‘utilizáveis’ para o mar.
As saídas russas para o mar não são fáceis.
Resta uma saída, pelo Mar
Negro, passando por
dentro de Istambul, mas A
Turquia e a Rússia são
inimigas desde os tempos
mais antigos, inimigas
militares e a Turquia pode
fechar o mar para a Rússia
a qualquer momento...
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A ONU não tem se envolvido diretamente, muito pelos vetos da Rússia.
-A Rússia vende armas para a Síria (possuem uma longa tradição militar, com longos contratos)
Aliança favorece a Rússia, que não possui muitas saídas ‘utilizáveis’ para o mar.
As saídas russas para o mar não são fáceis.
Uma base naval na Síria
possibilita à Rússia uma
saída direta para o Mar
Mediterrâneo, mar bem
próximo das principais
potencias europeias e
permite uma serie de
saídas estratégicas
interessantes...
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A Rússia também tem minorias em seu território (ela não pode agir de uma forma em seu interior e de outra em seu exterior)
Como ela vai reprimir esses acontecimentos em outro país se ela mesma pratica isso em seu território?
O país teria complicações em sua política interna..
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia
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Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografiahttp://www1.folha.uol.com.br/mundo/2015/03/1609242-ditador-da-siria-expressa-apoio-a-uma-maior-presenca-militar-russa-no-pais.shtml
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O Kremlin começa a se afastar do regime sírio.
10 jun. 2015.
http://internacional.estadao.com.br/noticias/geral,russia-longe-da-siria---imp-,1703313
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia
O Ocidente não pode (e não quer) entrar em um conflito armado agora.
Não há vontade política para ter soldados ocidentais invadindo países islâmicos.
Não haverá “boots on the ground” (botas no chão), ou seja, invasão terrestre.
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Uma invasão ocidental a um país islâmico seria um grande presente para os radicais que pregam a “guerra santa”.
Profanar solo muçulmano é quase a garantia de que haverá uma resposta, ainda que não seja possível prever sua forma e
intensidade.
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O Conselho de Segurança da ONU, paralisado pelo veto russo (e eventualmente chinês), assiste há dois anos o massacre sem
realmente fazer um esforço para reverter o quadro.
The Destruction Of Aleppo, Seen From Above
http://www.huffingtonpost.com/2013/08/06/aleppo-satellite-images-reveal-destruction_n_3713640.html
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Alguns pontos a serem levados em conta:
1. A vitória dos rebeldes não necessariamente interessa aos EUA e aliados, já que há rebeldes radicais em grande
número que posteriormente podem se voltar contra os EUA/OTAN (vide Afeganistão contra URSS e a
formação do atual Taliban ou a presença de grupos assim na Líbia atual).
O atual governo, com todas as suas falhas e violência, é laico. É o caso de se perguntar até onde realmente interessa enfraquecer
o governo sírio. Um dos maiores grupos opositores é a Brigada Al Nusra, composta de “jihadistas” veteranos de outros conflitos.
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2. A queda de Assad não representa nenhuma garantia de resolução do conflito, já que o que pode se
seguir é um novo Iraque (no Iraque houve invasão e nem assim foi possível manter o país estável).
Nesse caso, o Oriente Médio poderia se desestabilizar como um todo, já que Iraque e Síria são vizinhos e em ambos, de formas
diferentes, estão presentes questões sectárias (sunitas e xiitas) e étnicas (árabes e curdos, os últimos presentes também no Irã e
na Turquia).
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3. Uma guerra prolongada na Síria é algo com um potencial do tipo “caixa de Pandora”, podendo desestabilizar o Líbano,
a fronteira com Israel, o Iraque (que não precisa ser desestabilizado pois já está) e todo o equilíbrio de poder
regional (incluindo a já citada Turquia).
Não é o momento oportuno para algo assim, já que o Egito continua instável, o mundo está em crise (e não precisa de mais crise)
e os desdobramentos da Primavera Árabe ainda não são totalmente previsíveis na Líbia, Tunísia e
outras regiões. Isso sem considerar ainda que Israel vive em permanente tensão com os palestinos e provavelmente prefere ter
sua fronteira norte segura. Já basta o Hizbollah libanês (também presente na Síria).
Fonte: Historia on line, Disponivel em:<http://historiaonline.com.br/2013/08/27/perspectivas-sobre-a-crise-siria/> Acesso em: 08 set. 2015.
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia
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Grupo ultrarradical, sunita, muçulmano, que surgiu como
resultado dos conflitos no Iraque e na Síria.
A maior preocupação atualmente é que não existe uma forma
eficaz de lutar contra o EI, o governo Iraquiano é fraco e a crise
na Síria não parece perto de acabar.
Existe a possibilidade do EI virar o que ele deseja, um estado.
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O grupo surgiu como um grupo terrorista jihadista (jihad, vulgarmente se traduz como guerra santa), os jihadistas do EI
conseguiram conquistar boa parte da Síria e do Iraque, inclusive postos de petróleo, refinarias, bancos, cidades grandes, portanto
esse é um grupo que consegue se financiar...
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia
O EI demonstrou uma grande capacitação de se gerenciar, vende petróleo, cobram impostos, prestam assistência social nas áreas
que eles governam, criaram já, algo como um Estado (se aproxima já de um Talebã, no Afeganistão) mas são muito radicais, eles
atacam os próprios muçulmanos que discordam de suas visões.
A Al-Qaeda considera esse grupo radical.
Imagem do vídeo divulgado na internet que mostra a decapitação de Jame Foley, em
agosto de 2014 (Foto: Reprodução/Archive.org)
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia
Cristãos, Muçulmanos xiitas ou muçulmanos sunitas moderados são alvos do grupo.
O Iraque vive uma crise política e militar, desde a saída americana o Iraque nunca se tornou um país pacífico (já não era com a
presença americana e não conseguiu se tornar depois).
A Guerra do Iraque foi um conflito que começou a 20 de Março de
2003 com a invasão do Iraque, por uma coalizão militar multinacional
liderada pelos Estados Unidos.
Formalmente, foi encerrado a 15 de dezembro de 2011. Soldados americanos e kuwaitianos fechando um portão de fronteira entre o Kuwait e o
Iraque, em 18 de dezembro de 2011.
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia
O governo iraquiano acabou exacerbando as diferenças internas.
Formado basicamente por árabes xiitas (60% da população iraquiana) e ajudados pelos 20% da população curdo-sunitas,
portanto 80% da população.
Os outros 20%, são árabes sunitas que ajudam a compor o EI.
Houve negligência e quase vingança em alguns aspectos pois os árabes sunitas eram o grupo do Saddam Hussein.
Esse grupo cresceu muito no Iraque, baseado num descontentamento da população sunita com o atual governo.
Iraque é composto por:
-árabes xiitas
-árabes sunitas
-curdos sunitas
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia
A crise na Síria permitiu o ressurgimento de alguns focos, líderes da antiga Al-Qaeda romperam com a sua organização por serem
mais radicais do que ela e passaram a disputar na Síria com aquele que é o grupo que a Al-Qaeda apoia na Síria chamada Brigada
Al Nusra, portanto o EI luta contra a Al Qaeda na Síria.
É uma divisão dentro do radicalismo
Militante da Frente al-Nusra participa da tomada de ponto
estratégico para a luta, na Síria
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E conseguiu crescer no Iraque aproveitando esse vácuo de poder e essa negligência do governo curdo/árabe/xiita ao
não fazer um diálogo, ao não conseguir construir um governo de coalisão que incluísse também os árabes sunitas que tinham
apoiado o Saddan.
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia
Atualmente o EI tem atraído radicais dentro mesmo da Europa.
Esse não é um grupo que se possa trazer para uma mesa de negociação.
Não estão atrás de um acordo político. A única solução é militar.
São ultra-radicais, para eles, a única saída é a Guerra Santa.
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia
Sempre houve o medo de uma fragmentação no Iraque.
Existe no norte do Iraque uma região autônoma dos curdos, com
petróleo, com comércio exterior próprio e com sua própria força
de defesa.
A Europa extra-oficialmente tem fornecido armas para os curdos.
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia
O Washington Post, publicou um editorial no início da semana (07/09/15) afirmando que “não se pode esperar que a Europa
consiga resolver sozinha um problema originado no Afeganistão, no Sudão, na Líbia e, acima de tudo, na Síria”. O New York Times
usou o mesmo raciocínio, escrevendo: “As raízes desta catástrofe estão em crises que a União Europeia não pode resolver
sozinha: as guerras na Síria e no Iraque, o caos na Líbia...”
Quais são, por sua vez, as "raízes" das crises nestes países, que deram origem a esta
"catástrofe"?
( )http://cartamaior.com.br/?/Editoria/Internacional/Quem-e-responsavel-pela-crise-de-refugiados-na-Europa-/6/34421
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia
O que o mundo testemunha hoje, com os milhares de refugiados desesperados na tentativa de chegar à Europa, é efeito de uma
política de força, implementada pelas potências ocidentais.
A estratégia foi resumida de forma simplificada numa frase do Wall Street Journal, logo após a primeira guerra contra o Iraque,
em 1991: "O uso da força funciona".
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia
Em mais de uma década, as guerras do Afeganistão e do Iraque, travadas com o pretexto de serem "contra o
terrorismo", e justificadas com mentiras infames sobre "armas iraquianas de destruição em massa", só foram capazes de
devastar sociedades inteiras, matando centenas de milhares de homens, mulheres e crianças.
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia
A AMÉRICA GENEROSA NÃO EXISTE E NUNCA EXISTIU.
Os Estados Unidos têm:
-roubado, pedaço a pedaço, grandes territórios de povos impotentes ou quase
impotentes;
-têm posto sua vontade sobre inúmeras nações, contra o desejo e interesses delas,
-têm violado centenas de tratados e acordos;
-têm cometido crimes de guerras tão chocantes quanto numerosos.
-têm manejado um chicote militar e o dólar como isca para construir um império
jamais visto pela humanidade..(...)
(A FABRICAÇÃO DO IMPÉRIO AMERICANO, p.22)
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia
A AMÉRICA GENEROSA NÃO EXISTE E NUNCA EXISTIU.
Os Estados Unidos têm:
-roubado, pedaço a pedaço, grandes territórios de povos impotentes ou quase
impotentes;
-têm posto sua vontade sobre inúmeras nações, contra o desejo e interesses delas,
-têm violado centenas de tratados e acordos;
-têm cometido crimes de guerras tão chocantes quanto numerosos.
-têm manejado um chicote militar e o dólar como isca para construir um império
jamais visto pela humanidade..(...)
(A FABRICAÇÃO DO IMPÉRIO AMERICANO, p.22)
EFEITO BUMERANG, apoio à déspotas em lugares distantes acaba inevitavelmente
afetando sua própria casa.
-2002 os EUA invadem o Iraque (armas químicas no país)
-EUA haviam ajudado a sustentar Saddam Hussein numa época em que ele usava
armas químicas ativamente (final década 70, início década 80.)
(CORRUPÇÃO À AMERICANA, p.36)
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O revolucionário JOSÉ MARTÍ certa vez afirmou que: “Ver um crime com
calma é cometê-lo.”
Diante dos constantes crimes cometidos contra a humanidade pelo imperialismo americano,
assassinando e matando milhões de inocentes em todos os continentes do planeta, soa
como covardia nosso silêncio um tanto alienado.
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia
Quando eu ingressei como redator na editoria de assuntos internacionais da Folha de S.Paulo, um colega veterano me ensinou como se fazia para definir quais, entre
as centenas de notícias que recebíamos diariamente, seriam merecedoras de destaque no jornal do dia seguinte. "É só olhar os telegramas das agências e ver o que
elas acham mais importante", sentenciou. Pragmático, ele adotava esse método como um meio seguro de evitar que o noticiário da Folha destoasse dos jornais
concorrentes, os quais, por sua vez, se comportavam do mesmo modo. Na realidade, portanto, quem pautava a cobertura internacional da imprensa brasileira era um
restrito grupo de três agência noticiosas -- Reuters, Associated Press e United Press International, todas afinadíssimas com as prioridades geopolíticas dos Estados
Unidos.
Passadas mais de duas décadas, a cobertura internacional da mídia brasileira ainda se orienta por diretrizes estrangeiras. A única diferença é que agora as agências
enfrentam a competição de outros fornecedores de informação, como a CNN e os serviços de empresas como a BBC e o New York Times, oferecidos pela internet. Mas
o conteúdo é o mesmo. O resultado é que as informações internacionais que circulam pelo planeta, reproduzidas com mínimas variações em todos os continentes,
são quase sempre aquelas que correspondem aos interesses de Washingon.
Quem confia nessa agenda está condenado uma visão parcial e distorcida, uma ignorância que só se revela quando ocorrem "surpresas" como a rebelião popular que
derrubou o governo da Tunísia. De repente, o mundo tomou conhecimento de que a Tunísia -- um país totalmente integrado à ordem neoliberal e um dos destinos
favoritos dos turistas europeus -- era governada há 23 anos por um ditador corrupto, odiado pelo seu povo. Como é que ninguém sabia disso?
A mídia silenciou sobre o despotismo na Tunísia porque se tratava de um regime servil aos interesses políticos e econômicos dos EUA. O ditador Ben Ali nunca foi
repreendido por violações aos direitos humanos e, mesmo quando ordenou que suas forças repressivas abrissem fogo contra manifestantes desarmados, matando
dezenas de jovens, o presidente estadunidense Barack Obama e sua secretária de Estado, Hillary Clinton, permaneceram em silêncio. Não abriram a boca nem mesmo
para tentar conter o massacre. Só se manifestaram depois que Ben Ali fugiu do país, como um rato, carregando na bagagem mais de uma tonelada de ouro.
O caso da Tunísia não é o único na região. No vizinho Egito, outro regime vassalo dos EUA, Hosni Mubarak governa ditatorialmente desde 1981. Suas prisões estão
lotadas de opositores políticos e as eleições ocorrem em meio à fraude e à violência, o que garante ao governo quase todas as cadeiras parlamentares. Mas o que
importa, para o "Ocidente", é o apoio da ditadura egípcia às posições estadunidenses no Oriente Médio, em especial sua conivência com o expansionismo israelense.
Por isso, a ausência de democracia em países como a Tunísia e o Egito nunca recebe a atenção da mídia convencional, ao contrário da condenação sistemática de
regimes autoritários não-alinhados com os EUA, como o Irã e o Zimbábue. É sempre assim: dois pesos, duas medidas.
*Artigo publicado originalmente no Brasil de Fato. Igor Fuser é jornalista, doutorando em Ciência Política na USP,
professor na Faculdade Cásper Líbero e membro do Conselho Editorial do Brasil de Fato.
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia
As intervenções predatórias na Líbia e na Síria foram feitas em nome dos "direitos humanos" e
da "democracia", recebendo o apoio de uma série de organizações de pseudo-esquerda que representam camadas
privilegiadas da classe média – o Partido da Esquerda, na Alemanha, o Novo Partido Anticapitalista (NPA), na França, a
Organização Internacional Socialista, nos EUA, entre outros. Alguns chegaram a saudar as ações de milícias islamistas armadas e
financiadas pela CIA e chamá-las de "revoluções".
Quando são os “amigos” os que cometem crimes, o tom das denúncias muda de figura.
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia
A situação atual e a pressão insuportável de morte e destruição que leva centenas de milhares
de pessoas à fuga desesperada e fatal representam a confluência de todos estes crimes do
imperialismo.
A ascensão do ISIS (EI) e as guerras civis sectárias e sangrentas em curso no Iraque e na Síria são o produto da
devastação do Iraque pelos EUA, seguida do apoio da CIA e dos aliados regionais do imperialismo
americano ao ISIS e às milícias islamistas semelhantes na Síria
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia
O tempo não altera a condição de migrante de uma pessoa.
Mesmo que ela tenha migrado ainda bebê, permanecerá
migrante até o final da vida. Por isso, os dados de migração,
quando não definem o número de pessoas em um período de
tempo, são cumulativos.
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia
Depois que os imigrantes forem distribuídos, e se incrustarem, em guetos, ou
forem – ao menos parte deles – integrados, em longo e doloroso processo, que
deverá durar décadas, aos países que os acolherem, a Europa nunca mais será a
mesma.
http://cartamaior.com.br/?/Editoria/Internacional/Europa-colhe-o-que-plantou-no-Oriente-Medio-e-Norte-da-africa/6/34426
Por enquanto, continuarão chegando a suas fronteiras, desembarcando em suas praias, invadindo seus trens, escalando suas montanhas, todas as semanas,
milhares de pessoas, que, cavando buracos, e enfrentando jatos de água, cassetetes e gás lacrimogêneo, não tendo mais bagagem que o seu sangue e o seu
futuro, reunidos nos corpos de seus filhos, irão cobrar seu quinhão de esperança e de destino, e a sua parte da primavera, de um continente privilegiado, que para
chegar aonde chegou, fartou-se de explorar as mais variadas regiões do mundo.
É cedo para dizer quais serão as consequências do Grande Êxodo. Pessoalmente, vemos toda miscigenação como bem-vinda, uma injeção de sangue novo em um
continente conservador, demograficamente moribundo, e envelhecido.
“
”
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia
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Segunda, 30 de novembro de 2009
Suíça proíbe construção de minaretes
Numa decisão política surpreendente, os suíços votaram – em um plebiscito realizado neste
domingo – pela proibição da construção de minaretes no país. A iniciativa de políticos
populistas de direita conquistou o apoio de 57,5% dos eleitores. Além de ter obtido 5
milhões de votos, a proposta de proibição foi aprovada pela maioria necessária de 26 dos 30
cantões da Suíça.
A reportagem é do sítio Deutsche Welle, 29-11-2009.
http://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-anteriores/27962-suica-proibe-construcao-de-
minaretes
A iniciativa popular "Contra a construção de minaretes", lançada pelos conservadores de
direita do Partido Popular Suíço (SVP), parece ter encontrado respaldo da população apesar
dos debates inflamados que precederam a votação. A outra questão a ser decidida no
plebiscito deste domingo, a proibição da exportação de armas requerida por um grupo de
esquerda, foi rejeitada pelos eleitores suíços, segundo indicam as primeiras projeções.
Comprometida a imagem de tolerância da Suíça
Os defensores da proibição da construção de novos minaretes consideram as torres das
mesquitas um sinal político do risco de hegemonia por parte do islamismo. Os opositores,
por outro lado, temem grandes prejuízos para o país, pois a proibição não apenas
compromete a liberdade de religião, mas também pode gerar um conflito com o mundo
árabe e prejudicar a economia do país.
O governo suíço se opõe energicamente à proibição. O presidente Hans-Rudolf Merz
argumentou que a tolerância religiosa tem tradição na Suíça e que a maioria dos
muçulmanos é bem integrada e respeita a ordem social.
A ministra da Justiça, Eveline Widmer-Schlumpf, teme que isso prejudique a imagem da
Suíça no exterior. Ela se remeteu ao exemplo da Dinamarca e às ameaças de morte
motivadas pela publicação das caricaturas de Maomé. Além disso, a ministra conta com
represálias por parte dos parceiros econômicos árabes.
"Uma cruzada contra o islamismo"
O sociólogo suíço Jean Ziegler advertiu do surgimento de uma "atmosfera de pogrom" no
país. Para ele, o plebiscito sobre a proibição de minaretes é, na verdade, um referendo sobre
o islamismo. "Muitos muçulmanos temem atentados, violência e estigmatização", explica o
ex-deputado social-democrata. "Inicialmente só havia um pequeno grupo dentro do Partido
Popular Suíço, beirando ao fascismo, que exigia que se proibisse a construção de minaretes."
E esse grupo acabou iniciando uma campanha gigantesca.
Para Ziegler, o SVP vive do medo das pessoas. Eles sempre precisam da imagem de novos
inimigos. "Agora o partido iniciou uma cruzada contra o islamismo; e os muçulmanos são os
novos bodes expiatórios." O sociólogo prevê que o plebiscito seja só o começo dessa
"cruzada" contra o islã e teme que ela ainda possa se acirrar. Além disso, Ziegler adverte que
isso poderá transformar os suíços nos "novos inimigos" no mundo islâmico.
Quatro minaretes para 340 mil muçulmanos
Na Suíça vivem hoje 340 mil muçulmanos, em grande maioria provindos da antiga Iugoslávia
e da Turquia. De aproximadamente 130 mesquitas e centros religiosos e culturais islâmicos,
apenas quatro têm minarete. Estes se situam em Genebra, Zurique, Winterthur e nas
proximidades de Olten. O que impulsionou a iniciativa de um plebiscito foram novos
requerimentos para construção de minaretes em mesquitas até então pouco aparentes. O
minarete é a torre ou plataforma elevada de onde os muezins chamam os fieis para a oração.
Etimologicamente, a palavra provém do termo árabe "manara" (farol).
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia
http://almanaqueabril.com.br
http://descomplica.com.br
http://historiaonlina.com.br
http://qgdoenem.com.br
http://diplomatiquebrasil.com.br
http://www.brasildefato.com.br/node/32859
http://cartamaior.com.br/?/Editoria/Internacional/Europa-colhe-o-que-plantou-no-Oriente-Medio-e-Norte-da-africa/6/34426
http://www.justica.gov.br/noticias/entenda-as-diferencas-entre-refugio-e-asilo
http://internacional.estadao.com.br/noticias/geral,suica-aprova-proibicao-a-minaretes-e-gera-protestos,473989
http://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-anteriores/27962-suica-proibe-construcao-de-minaretes
http://www.janeladohorizonte.com.br/2014/08/as-5-maiores-pontes-do-brasil.html
http://seculodiario.com.br/21627/12/capixaba-e-criticada-por-defender-movimento-de-extrema-direita-alemao-1
http://www.cartacapital.com.br/internacional/uma-brasileira-no-pegida-247.html
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mundo/230379-macedonia-atira-bombas-contra-imigrantes-que-vinham-da-grecia.shtml
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http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2015-08-29/entenda-a-crise-migratoria-na-europa.html
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http://brasil.elpais.com/brasil/2015/09/03/internacional/1441232434_109669.html
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http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id=4190272
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  • 1. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia
  • 2. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia Para os mais de 300 mil imigrantes e refugiados que chegaram à Europa pelo Mar Mediterrâneo até agosto deste ano, arriscar a vida em embarcações sem nenhuma infraestrutura não é pior do que as circunstâncias que eles vivem em seus países.
  • 3. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia Ao fluxo mais tradicional de migrantes ilegais que atravessam o Mediterrâneo vindos da África, soma-se hoje uma leva crescente de pessoas que tentam escapar de conflitos na Ásia Central e no Oriente Médio.
  • 4. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia De todo o contingente que cruzou o Mar Mediterrâneo em direção a Europa durante os primeiros seis meses de 2015, um terço era formado por homens, mulheres e crianças da Síria, cujos cidadãos têm sido quase universalmente reconhecidos como refugiados ou elegíveis a outras formas de proteção internacional. Os outros dois terços são majoritariamente originários de países como Afeganistão e Eritréia.
  • 5. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia Em abril de 2015, um barco com 80 migrantes ilegais naufragou na costa da Grécia, matando pelo menos três pessoas. No mesmo mês, outra embarcação, saída da Líbia, com mais de 850 migrantes de diversas nacionalidades, afundou próximo à Ilha de Lampedusa, na Itália. Apenas 28 sobreviveram. As arriscadas travessias do Mediterrâneo são a face mais visível de um fenômeno que, em maior ou menor grau, envolve o mundo todo: as migrações humanas. RESGATE - Migrantes recebem ajuda na ilha grega de Rodes, em abril de 2015, depois do naufrágio do barco em que atravessavam o Mediterrâneo
  • 6. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia Em abril de 2015, um barco com 80 migrantes ilegais naufragou na costa da Grécia, matando pelo menos três pessoas. No mesmo mês, outra embarcação, saída da Líbia, com mais de 850 migrantes de diversas nacionalidades, afundou próximo à Ilha de Lampedusa, na Itália. Apenas 28 sobreviveram. As arriscadas travessias do Mediterrâneo são a face mais visível de um fenômeno que, em maior ou menor grau, envolve o mundo todo: as migrações humanas.
  • 7. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia A principal motivação para as migrações é econômica, a busca por melhores condições de trabalho e vida. Daí que, tradicionalmente, países da União Europeia (UE) e os Estados Unidos (EUA) despertam forte atração. As nações ricas concentram quase 60% dos migrantes internacionais. Em 2012, eles representavam 10% da população desses países, de acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). As migrações ocorrem por várias causas: política, religiosa, ambiental, mas a mais decorrente é a econômica...
  • 8. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia
  • 9. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia Na cidade de Calais, na França, um campo de refugiados, aberto em 1999, abriga imigrantes vindos da África e do Oriente Médio e cresce diariamente. Mais de 4 mil pessoas já vivem na cidade, um amontoado de barracas que foi batizado de “a selva”. Desde então, os migrantes continuam chegando a Calais, onde construíram acampamentos improvisados perto do porto. Muitos dos que chegam ao continente, seguem por quase 3 mil quilômetros em caminhões, trens, a pé, até a cidade de Calais, no norte da França. Ali, encontram outra barreira: o Canal da Mancha que faz fronteira com a Inglaterra. O jeito de chegar é atravessar os quase 50 quilômetros do Eurotúnel, que passa por baixo do mar, e por onde trafegam trens que carregam carros e caminhões e também um trem de passageiros, o Eurostar. A estação de Saint Pancras, no centro de Londres, é o ponto final do Eurostar.
  • 10. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia "Encontramos o traficante de pessoas num posto de gasolina às duas da manhã. Os caminhões indo para a Grã-Bretanha estavam sempre estacionados ali, perto da estação de trem. Normalmente tentávamos entrar neles clandestinamente à noite, quando os motoristas estavam dormindo e não havia muita polícia à volta. Éramos 25 pessoas, então o traficante nos dividiu em grupos. Cada grupo seria colocado num caminhão diferente. O traficante escolheu os sete mais altos. Cinco de nós éramos sírios e os outros dois, egípcios. Com 25 anos, eu era o mais novo do grupo. Sabíamos que nosso veículo, um caminhão-tanque, estava indo para a Grã-Bretanha porque o traficante viu essa informação colocada no para-brisa do veículo. Ele é um iraquiano de origem curda e trabalha com isso há anos. Eu saí da Síria sem dinheiro algum, então trabalhei com ele em Calais por quase dois meses para pagar a minha "passagem". O traficante já tinha me dito que caminhões que transportam líquidos entram direto nos trens (que cruzam o Eurotúnel) sem passar pelo raio-x. O motorista do caminhão escolhido para o nosso grupo ainda estava dormindo na boleia, então subimos sobre o tanque em silêncio e o traficante cortou os arames que trancavam a escotilha. Não tínhamos ideia do que estava no interior, mas assim que a escotilha foi aberta o cheiro chegou até nós. Estávamos entrando num tanque cheio de chocolate líquido. Fazia frio em Calais, então quando entramos no chocolate quente foi um sensação gostosa. Mas depois de 15 minutos o calor começou a ficar desconfortável. Tenho cerca de 1,85 m de altura, mas não conseguia colocar os pés no fundo. Todos segurávamos o mecanismo de abertura da escotilha com uma das mãos enquanto apoiávamo-nos uns nos outros com a outra. Tudo isso com chocolate até o pescoço. Se um de nós perdesse o apoio, afundaria no chocolate e não poderíamos fazer nada para tirá-lo de lá. Com a escotilha fechada, tínhamos pouco ar para respirar. O calor era terrível e precisávamos mexer as pernas constantemente para não ficarmos presos no chocolate. Mas resistimos, na esperança de que o caminhão se movesse logo. Era uma jornada de até meia-hora do posto de gasolina até o trem e assim que passássemos o controle de segurança poderíamos sair. Mas o caminhão continuou parado. Ficamos lá por mais de duas horas. Não havia o que dizer. Apenas xingamos (o presidente da Síria) Bashar al-Assad por nos colocar nessa situação. Meus companheiros começaram a dizer que estava muito quente, que tínhamos de sair do tanque. Mas se qualquer um de nós deixasse caminhão, haveria marcas de chocolate do lado de fora. Seríamos todos descobertos. Um ou dois homens começaram a chorar. Decidimos que todos sairíamos, mas o chocolate era tão grudento que foram precisos vários de nós para ajudar a abrir a escotilha e sair. O último foi o mais complicado, pois não havia ninguém para empurrá-lo para cima. Tentamos puxá-lo, mas ele estava sendo sugado pelo chocolate. Ele teve que se livrar dos sapatos para sair. Ficaram lá (no chocolate). Foi uma longa caminhada para o nosso acampamento. Estávamos coberto de chocolate da cabeça aos pés - mãos, pés, cabelos e olhos. Mas ao menos era chocolate de qualidade. Ainda estávamos lambendo-o de nossa pele quando chegamos ao acampamento. Deixamos pegadas de chocolate na estrada. O narrador desta história acabou entrando na Grã-Bretanha posteriormente, escondido em uma carroceria carregando caminhões novos. Ele, se escondeu na boleia de um que estava com as portas destrancadas. O refugiado sírio hoje trabalha num restaurante árabe na cidade de Sheffield. http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/03/150331_siria_refugiado_chocolate_fd.shtml
  • 11. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografiahttp://www.bbc.com/portuguese/noticias/2014/09/140905_carro_imigrante_lab
  • 12. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia Muitos querem solicitar asilo no Reino Unido. Outros querem entrar no país de forma incógnita e permanecer como trabalhadores ilegais. Natacha Bouchart, prefeita de Calais, diz que os imigrantes ilegais veem o Reino Unido como um bom local para receber benefícios sociais e um lugar melhor para encontrar emprego que a França - apesar da existência de estudos que não comprovam isso. A Cruz Vermelha britânica diz que a maioria dos migrantes quer cruzar o canal porque acredita que há mais chances de encontrar emprego no Reino Unido ou porque fala inglês e quer usar o idioma. Outros têm família no Reino Unido, ou têm a impressão de que há melhores condições de vida e de educação no país. Mas o Reino Unido não é o principal destino dos migrantes na Europa. Segundo as estatísticas da Eurostat, a Alemanha foi o país que mais recebeu pedidos de asilo em 2014 (quase 203 mil), seguida por Suécia, Itália, França, Hungria e, só depois, Reino Unido.
  • 13. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia No Eurotúnel, foram bloqueadas 37 mil tentativas desde janeiro passado, segundo o governo britânico.
  • 14. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia A Câmara de Comércio de Calais é a encarregada da segurança do porto. No último trimestre do ano passado, o governo britânico prometeu mais de US$ 19 milhões nos próximos três anos para ajudar a França a lidar com o problema. No início deste mês, o Reino Unido anunciou cerca de US$ 3 milhões adicionais para estabelecer em Calais uma nova zona de segurança para os caminhões que cruzam o canal. Semanas depois, confirmou que daria mais US$ 11 milhões para medidas de melhoria da segurança em Calais e na entrada do túnel. O Reino Unido também está enviando uma cerca, conhecida como "National Barrier Asset", para ser colocada ao redor do terminal em Coquelles. O porto é protegido por uma cerca de cinco metros coberta com arame farpado e câmeras de segurança. As portas e a área externa são vigiadas por agentes fortemente armados da polícia antidistúrbios da França. O Eurotúnel já gastou mais de US$ 14 milhões em segurança nos primeiros seis meses de 2015, incluindo o dinheiro para cercas, câmeras, detectores infravermelhos e guardas adicionais.
  • 15. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia MOMENTOS DISTINTOS: -1850 a 1950  Europa de EMIGRAÇÃO (Revolução Industrial).
  • 16. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia MOMENTOS DISTINTOS: -1850 a 1950  Europa de EMIGRAÇÃO (Revolução Industrial). -Pós 1950 até 1970  Europa atraiu (de 1950 a 1970 o continente quer esse imigrante, pra reconstruir o território, para fazer o processo de produção andar)
  • 17. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia MOMENTOS DISTINTOS: -1850 a 1950  Europa de EMIGRAÇÃO (Revolução Industrial). -Pós 1950 até 1970  Europa atraiu (de 1950 a 1970 o continente quer esse imigrante, pra reconstruir o território, para fazer o processo de produção andar) -70 aos dias atuais  Terceira Rev. Industrial (Globalização se acentuando - desindustrialização europeia, as fábricas que ficam se robotizando.) a Europa não quer mais esse imigrante e o discurso de aceite vira então a XENOFOBIA.
  • 18. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia MOMENTOS DISTINTOS: -1850 a 1950  Europa de EMIGRAÇÃO (Revolução Industrial). -Pós 1950 até 1970  Europa atraiu (de 1950 a 1970 o continente quer esse imigrante, pra reconstruir o território, para fazer o processo de produção andar) -70 aos dias atuais  Terceira Rev. Industrial (Globalização se acentuando - desindustrialização europeia, as fábricas que ficam se robotizando.) a Europa não quer mais esse imigrante e o discurso de aceite vira então a XENOFOBIA. O IMIGRANTE NÃO É MAIS BEM VINDO
  • 19. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia A crise econômica global aberta em 2008 desencadeou uma mudança nas rotas migratórias. Atingidos, no início, com mais força pela crise, os países ricos mergulharam em recessão – o que afugentou os imigrantes.
  • 20. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia Por outro lado, destinos antes pouco importantes tornaram-se mais atraentes. Um exemplo são países produtores de petróleo do Golfo Pérsico, como os Emirados Árabes Unidos e o Catar. Com um mercado de trabalho forte no setor da construção civil, esses países têm hoje os estrangeiros como maioria de sua população. O México – antes, um ponto de passagem na principal rota de migração em direção aos EUA – passou a atrair mais estrangeiros. Entre 2000 e 2010, quase dobrou o número de imigrantes legais em território mexicano.
  • 21. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia Outro fator que explica as mudanças no fluxo das migrações é político: as decisões adotadas por vários países desenvolvidos, mesmo antes de 2008, de fechar cada vez mais severamente as fronteiras à entrada de estrangeiros vindos de nações pobres. CISJORDÂNIA-ISRAEL: O Muro da Cisjordânia — ou "Muro da Vergonha", como é chamado pelos críticos da ocupação israelense — começou a ser construído em 2002
  • 22. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia ESPANHA-MARROCOS: MUROS DE CEUTA E MELILLA Ceuta e Melilla são o enclave espanhol na África e representam o resquício do colonialismo europeu no continente africano EUA-MÉXICO Barreira anti-imigração em fronteira dos Estados Unidos com o México se estende até a praia A fronteira entre a Turquia e a Grécia era tida pela UE como a "porta dos fundos" para a entrada de imigrantes na Europa. Por esse motivo, a Grécia, o país europeu mais afetado pela crise econômica de 2008 e alvo de severas medidas de austeridade, resolveu investir € 3,2 milhões (R$ 10,15 milhões) para erguer em 2012 um muro de mais de 10 quilômetros de extensão ao longo de um trecho da margem do rio Evros, fronteira natural que separa a o território europeu dos vizinhos turcos. GRÉCIA-TURQUIA: MURO DE EVROS
  • 23. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia A menos que sejam trabalhadores altamente qualificados, as chances de ingresso legal no mercado de trabalho do mundo desenvolvido diminuem progressivamente.
  • 24. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia Além da concorrência por postos de trabalho, as diferenças culturais ajudam a gerar tensão nos países ricos, onde ganham força os discursos de políticos da extrema direita, no geral com um viés nacionalista. Qualificados ou não, diante dos escassos empregos e recursos sociais, os imigrantes são recebidos, em muitos países, com desconfiança e aversão – xenofobia.
  • 25. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia Essa visão xenófoba vem acompanhada de um conteúdo abertamente racista, pela cor da pele, ou de preconceito religioso – por exemplo, identificar muçulmanos com o terrorismo. Nas mais recentes eleições do Parlamento Europeu, em 2014, partidos que defendem posições contrárias à imigração registraram expressivas votações. http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=2105764
  • 26. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia Nossa liberdade e identidade nacional estão ameaçadas. É uma ameaça interna e externa, que se chama islã." A afirmação de uma das lideranças do movimento Pegida (sigla em alemão para "Europeus patriotas contra a islamização do Ocidente") eleva os aplausos entre os cerca de 5 mil manifestantes em frente à igreja Frauenkirche, na praça principal do centro histórico de Dresden. A brasileira R. Mildner (*), de 59 anos, grita em coro com a multidão: "Wir sind das Volk" – "Nós somos o povo". Ela saiu das montanhas de Altenberg, nos arredores de Dresden, com o marido e o filho para participar da manifestação. "Por três motivos principais: contra a corrupção internacional, pela preservação da cultura alemã e, principalmente, contra o extremismo religioso", argumenta a advogada. Os olhares são curiosos e cerceadores. O termo Lügenpresse ("imprensa da mentira"), utilizado pelos nazistas para criticar a mídia, também ecoa nos protestos do Pegida. No fim da tarde, a polícia já chega para cercar a área. Todas as segundas-feiras, às 18h, a praça da cidade do leste alemão é tomada pelas cores da bandeira nacional. A família Mildner carrega uma bandeira antiga do estado da Saxônia. "Estou emocionada, porque me lembro de quando era jovem e liderava o movimento estudantil na Universidade Federal do Espírito Santo. Hoje o Brasil passa por uma situação política difícil. Meu coração está aqui, mas queria estar lá lutando pelo povo brasileiro", diz Mildner, natural de Vila Velha (ES). Entre cartazes que dizem "Não dê chance ao islã", aparecem outros pedidos: "Amizade com os russos em vez dos vassalos da América" e "Fora, refugiados". "A cidade é palco para a expressão de frustrações com a mudança do sistema político depois da Reunificação alemã. Existe um complexo de inferioridade, e a islamofobia é apenas uma forma de extravasar descontentamentos mais profundos", analisa o sociólogo Karl-Siegbert Rehberg, da Universidade Técnica de Dresden. Os Mildner estão incomodados com os frequentadores de um abrigo para refugiados, que fica próximo à casa da família. "Eles estão roubando, mijando no ônibus. Não se trata de refugiados. São pessoas da Tunísia, do Marrocos, do Kosovo", afirma o alemão J. Mildner, marido da brasileira. "Eu penso que essas pessoas não podem vir para cá. Acho um perigo extremo. Há radicais entre os refugiados, são criminosos. Por isso, estamos aqui." "Durante a ditadura militar, professores, engenheiros, jornalistas e sociólogos tiveram uma dificuldade enorme para conseguir asilo político", pontua a brasileira. "Hoje, qualquer um consegue refúgio aqui na Alemanha. Essa política precisa ser reformada." Segundo A. Mildner, filho do casal, o movimento Pegida não tem natureza racista. "As pessoas tomam partido porque nunca vieram conversar com os manifestantes e saber exatamente o que eles estão fazendo aqui", afirma o estudante de 25 anos, que tem nacionalidade alemã e brasileira. "Dizem que temos preconceito contra todo mundo e, como vocês podem ver, somos uma família que poderia ser tratada como estrangeira. Jamais sofri discriminação." A mãe diz que, desde que se casou, nunca teve problemas. "Sempre me adaptei e me integrei à sociedade alemã. Sou bem aceita, até já trouxe uma bandeira do Brasil aqui para o protesto", conta. O marido destaca que o Pegida é um movimento internacional. "Aqui tem muitos espanhóis, holandeses, portugueses, poloneses, tchecos, russos. Tudo depende de como você fala, vive e se articula com as pessoas. Assim você é aceito", diz, ressaltando que o Brasil precisa ter uma versão do Pegida. "Queremos um 'Pegida Brasil' contra a corrupção, principalmente, e para preservar os valores culturais, educativos e cristãos." O discurso acaba e, em meio a mais aplausos, começa a marcha nos arredores da praça. J. Mildner levanta a bandeira da Saxônia, e a família sai em passeata. Um dos manifestantes vem em direção à equipe da DW Brasil e tenta tapar a lente da câmera com a mão. A 500 metros do protesto do Pegida, na praça Postplatz, aproximadamente 200 pessoas estão reunidas. Nos cartazes, uma mensagem diferente: "Refugiados, sejam bem-vindos." A única bandeira empunhada é formada por retalhos coloridos, representando a diversidade de culturas. Em frente ao prédio do teatro, do século 19, um telão reproduz o apelo: "Por uma Dresden aberta ao mundo". "Não é apenas uma contramanifestação, mas um protesto a favor da convivência, da democracia e da tolerância", diz Eric Hattke, do Movimento Dresden para Todos, grupo foi criado em resposta aos protestos do Pegida. Jovens brasileiros já tocaram samba nas contramanifestações. "É apenas uma minoria que apoia ideias xenófobas. Dresden tem um histórico de racismo, então é importante participar desses eventos", diz o percussionista Eduardo Mota, de Salvador, que vive há cinco anos na Alemanha. Às segundas-feiras, grupos se mobilizam para visitar casas e abrigos de refugiados. Eles oferecem amparo num dia que, para alguns estrangeiros, se tornou sinônimo de apreensão em Dresden. http://www.cartacapital.com.br/internacional/uma-brasileira- no-pegida-247.html
  • 27. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia A advogada capixaba de 59 anos faz parte de um movimento extremista de direita que se alastra pela Europa e se declara contra a entrada de estrangeiros em seus países. Os Mildner relatam à reportagem que estão incomodados com os frequentadores de um abrigo para refugiados, que fica próximo à casa da família. "Eles estão roubando, mijando no ônibus. Não se trata de refugiados. São pessoas da Tunísia, do Marrocos, do Kosovo", afirma o alemão J. Mildner, marido da capixaba. "Eu penso que essas pessoas não podem vir para cá. Acho um perigo extremo. Há radicais entre os refugiados, são criminosos. Por isso, estamos aqui”, diz o patriarca Uma imigrante fazendo protesto contra a entrada de imigrantes...
  • 28. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia
  • 29. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia A Europa vive uma situação contraditória: apesar das políticas para frear a entrada de imigrantes, as nações europeias mais ricas dependem da mão de obra estrangeira para manter a economia em marcha.
  • 30. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia
  • 31. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia
  • 32. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia Isso acontece porque em muitos desses países a população está se reduzindo. Com a queda sistemática na taxa de natalidade nos países industrializados, o crescimento demográfico dessas populações acontece unicamente pela entrada de imigrantes. Nos países mais pobres, ao contrário, continua ocorrendo o crescimento natural da população (ou seja, com mais nascimentos do que mortes), ainda que num ritmo cada vez menor.
  • 33. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia As barreiras políticas à migração, que aumentaram nos últimos anos, acabaram levando a um crescimento da imigração ilegal em diversos pontos do globo.
  • 34. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia São situações em que pessoas desesperadas arriscam tudo na tentativa de conseguir um futuro melhor, sujeitando-se, inclusive, a redes clandestinas de contrabando de imigrantes. http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=2727471&seccao=%C1frica
  • 35. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia Nos primeiros seis meses do ano, o Acnur (Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados) registra que pelo menos 1.868 pessoas morreram ou desapareceram no Mediterrâneo. O aumento de mortes na região tem sido atribuído ao cancelamento, em novembro de 2014, do Mare Nostrum, um programa de patrulha e resgate gerido pela Itália, com financiamento da UE. 1.868  Mortos no 1° Semestre 2015Operação Mare Nostrum foi uma operação naval e aérea do governo italiano iniciada em 18 de outubro de 2013 para enfrentar o aumento da imigração para a Europa durante o segundo semestre de 2013 após o naufrágio migratório off Lampedusa . Durante a operação, pelo menos 150.000 migrantes, principalmente da África e do Oriente Médio, conseguiram chegar com segurança à Europa. A operação foi nomeada de Mare Nostrum, antigo nome romano para o Mar Mediterrâneo. A Comissão Europeia concedeu apoio financeiro para a operação com € 1,8 milhão do Fundo para as Fronteiras Externas. Mare Nostrum foi conduzida pela Marinha italiana perto da costa da Líbia. O programa também buscava identificar e punir redes de tráfico humano no Mediterrâneo.
  • 36. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia Entre as centenas de milhões de migrantes no mundo existe um grupo específico, de pessoas desalojadas por guerras ou perseguições políticas ou étnicas.
  • 37. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia O Acnur calcula que havia no mundo, em 2014, 59,5 milhões de pessoas nessa situação – um número que só encontra precedente no período que se seguiu à II Guerra Mundial. PERÍODO PESSOAS DESLOCADAS À FORÇA 2014 59,5 milhões 2013 51,2 milhões 2005 37,5 milhões 1995 14,9 milhões Fonte: ACNUR. Relatório Tendências Globais. Disponível em: http://unhcr.org/556725e69.html#_ga=1.135611124.494207447.1422577505. Acesso em: 07 set. 2015.
  • 38. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografiahttp://imgms.almanaque.abril.com.br/81/03-uniao-europeia1.jpg?1332959580 Muitos desses migrantes deslocam-se internamente (mudam de região dentro do próprio país em que têm cidadania); outros pedem refúgio ou asilo em países estrangeiros.
  • 39. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia Asilo e refúgio têm um mesmo objetivo – proteger quem foge de seu país por sofrer algum tipo de ameaça à vida ou à liberdade. O refúgio é direito que consta da Declaração Universal dos Direitos do Homem e de protocolos e convenções da ONU. Já o asilo é uma decisão soberana de cada nação.
  • 40. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia Asilo e refúgio têm um mesmo objetivo – proteger quem foge de seu país por sofrer algum tipo de ameaça à vida ou à liberdade. O refúgio é direito que consta da Declaração Universal dos Direitos do Homem e de protocolos e convenções da ONU. Já o asilo é uma decisão soberana de cada nação. http://www.justica.gov.br/noticias/entenda-as-diferencas-entre-refugio-e-asilo O refúgio é concedido ao imigrante por fundado temor de perseguição por motivos de raça, religião, nacionalidade, grupo social ou opiniões políticas. Enquanto tramita um processo de refúgio, pedidos de expulsão ou extradição ficam em suspensos. O refúgio tem regras mundiais bem definidas e possui regulação pelo organismo internacional ACNUR - Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados. No Brasil, a matéria é regulada pela Lei nº 9.474, de 22 de julho de 1997, que criou o Comitê Nacional para os Refugiados – Conare, e pela Convenção das Nações Unidas sobre o Estatuto dos Refugiados , de 28 de julho de 1951. O Conare (Comitê Nacional para Refugiados) é o órgão colegiado, vinculado ao Ministério da Justiça, que reúne segmentos da área governamental, da sociedade civil e das Nações Unidas. Cabe ao Conare analisar e deliberar sobre o pedido sobre o reconhecimento da condição de refugiado. Quanto aos pedidos de asilo, esses estão previstos na Constituição Federal, no artigo 4º, que coloca o asilo político como um dos pilares que rege as relações internacionais. Não existe uma lei específica para tratar os casos de asilo, que é avaliado diretamente pela Presidência da República. No caso do asilo, as garantias são dadas apenas após a concessão. Antes disso, a pessoa que estiver em território nacional estará em situação de ilegalidade. O asilo pode ser de dois tipos: diplomático – quando o requerente está em país estrangeiro e pede asilo à embaixada brasileira - ou territorial – quando o requerente está em território nacional. Se concedido, o requerente estará ao abrigo do Estado brasileiro, com as garantias devidas.
  • 41. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia A Síria, assolada pelos embates que opõem grupos pró e contra o governo de Bashar al-Assad desde 2011, é a maior responsável pelo enorme crescimento no número de refugiados no mundo. O país vive uma ditadura, desde a década de 1970 (ditadura familiar)
  • 42. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia A Síria, assolada pelos embates que opõem grupos pró e contra o governo de Bashar al-Assad desde 2011, é a maior responsável pelo enorme crescimento no número de refugiados no mundo. O país vive uma ditadura, desde a década de 1970 (ditadura familiar) -Hafez al-Assad: Governo de 1971 à 2000 -Bashar al-Assad: Governo de 2000 aos dias atuais
  • 43. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia A Síria, assolada pelos embates que opõem grupos pró e contra o governo de Bashar al-Assad desde 2011, é a maior responsável pelo enorme crescimento no número de refugiados no mundo. O país vive uma ditadura, desde a década de 1970 (ditadura familiar) -Hafez al-Assad: Governo de 1971 à 2000 -Bashar al-Assad: Governo de 2000 aos dias atuais País multireligioso, de maioria muçulmana (que se divide e grupos: sunita (maioria), xiitas e alauitas (subdivisão dos xiitas) que estão no governo, existem também os cristãos, drusos e até comunidades zoroastristas, da Antiga Pérsia.
  • 44. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia O governo Sírio, é alauita mas não pratica a imposição religiosa (que se trata de uma estratégia para afastar pequenos grupos religiosos). É um Estado Laico. As crenças dos alauítas A doutrina alauíta - uma variante heterodoxa e esotérica do xiismo - foi elaborada no Iraque no século IX por Mohammad ben Nusseir, discípulo do 10º imã Ali Hadi, que entrou em dissidência. Assim como os xiitas, que veneram Ali, primo e genro do profeta Maomé, os alauítas o idolatram. Para eles, Maomé não é mais que um véu que esconde "a essência" encarnada por Ali. O terceiro personagem desta trindade é Salman Pak, um companheiro de Maomé considerado a "porta" do conhecimento. Seus seguidores acreditam na reencarnação, em geral carecem de mesquitas, ignoram o jejum e a peregrinação a Meca, toleram o álcool e suas mulheres não utilizam véu. Celebram as festas muçulmanas e também as cristãs. A minoria é tida por herética e mesmo como não-muçulmana por diversas correntes sunitas. http://veja.abril.com.br/noticia/mundo/alauitas-a-minoria-siria-que-mata-por-temer-ser-aniquilada/ Em 1971, o alauíta Hafez Assad - pai do atual governante, Bashar Assad - se tornou presidente, permanecendo como tal por longos 30 anos. Desde então, os alauítas, que representam apenas 12% dos 22 milhões de sírios, passaram a privilegiar outras minorias, fortalecendo sua relação com os cristãos ortodoxos (10% da população) e os drusos (3%) e ofuscando a importância dos sunitas, majoritários (74%) - o que despertou a ira desses
  • 45. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia Outro ponto conflituoso é no campo étnico. A Síria é de maioria árabe, mas também é formada por curdos e existe o medo de que os curdos consigam independência.
  • 46. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia Outro ponto conflituoso é no campo étnico. A Síria é de maioria árabe, mas também é formada por curdos e existe o medo de que os curdos consigam independência. Os árabes são o maior grupo étnico do Oriente Médio. São maioria no Egito, Jordânia, Síria, Líbano, Iraque, nos países da península Arábica e nos territórios sob a Autoridade Palestina. Também estão presentes nos países do norte da África, reunindo ao todo 350 milhões de pessoas. O grupo é originário da península Arábica, de onde se espalharam, a partir do século 7, em uma grande corrente migratória provocada pela expansão do islamismo. O principal fator que os une, porém, não é a religião, mas a língua, que pertence ao tronco semítico (assim como o hebraico). Os persas são descendentes de povos indo-europeus que chegaram à região do Irã através da Ásia Central por volta do ano 1000 a.C. A língua é escrita em caracteres árabes. “Sendo uma língua indo- européia, o persa é mais próximo do português que do árabe”, afirma Paulo Daniel Farah, professor de Língua, Literatura e Cultura Árabes da Universidade de São Paulo. Os turcos são originários da Ásia Central, de onde migraram por volta do século 10. Eles formam mais de 80% dos habitantes da Turquia. O idioma era escrito em caracteres árabes até 1929, quando se adotou o alfabeto latino. Não confunda árabe com turco. Durante seis séculos, até a Primeira Guerra Mundial, os árabes do Líbano e da Síria foram dominados pelo Império Turco-Otomano. A confusão veio dos passaportes que eles usavam para entrar no Brasil. O passaporte era turco, mas o portador era árabe. Os 26 milhões de curdos são o maior grupo étnico sem Estado do mundo. Eles ocupam um território de cerca de 500 mil quilômetros quadrados – maior que o do Iraque – que engloba parte da Turquia, Irã, Iraque, Síria, Armênia e Azerbaijão. O idioma curdo é indo- europeu, como o persa, mas a grafia varia. “Os curdos da Turquia usam o alfabeto latino. Os da Síria, Iraque e Irã usam o árabe”, diz Farah ‫كوردی‬Türk Dil Kurumu
  • 47. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia A ONU não tem se envolvido diretamente, muito pelos vetos da Rússia. -A Rússia vende armas para a Síria (possuem uma longa tradição militar, com longos contratos) Aliança favorece a Rússia, que não possui muitas saídas ‘utilizáveis’ para o mar. As saídas russas para o mar não são fáceis.
  • 48. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia A ONU não tem se envolvido diretamente, muito pelos vetos da Rússia. -A Rússia vende armas para a Síria (possuem uma longa tradição militar, com longos contratos) Aliança favorece a Rússia, que não possui muitas saídas ‘utilizáveis’ para o mar. As saídas russas para o mar não são fáceis. Existe uma saída pelo mar báltico, pelo mar do norte, mas é necessário passar nas água de outros países.... cruzar outros países
  • 49. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia A ONU não tem se envolvido diretamente, muito pelos vetos da Rússia. -A Rússia vende armas para a Síria (possuem uma longa tradição militar, com longos contratos) Aliança favorece a Rússia, que não possui muitas saídas ‘utilizáveis’ para o mar. As saídas russas para o mar não são fáceis. Outra saída é pelo Extremo Oriente (próximo da China) Mas é muito distante da Europa
  • 50. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia A ONU não tem se envolvido diretamente, muito pelos vetos da Rússia. -A Rússia vende armas para a Síria (possuem uma longa tradição militar, com longos contratos) Aliança favorece a Rússia, que não possui muitas saídas ‘utilizáveis’ para o mar. As saídas russas para o mar não são fáceis. Resta uma saída, pelo Mar Negro, passando por dentro de Istambul, mas A Turquia e a Rússia são inimigas desde os tempos mais antigos, inimigas militares e a Turquia pode fechar o mar para a Rússia a qualquer momento...
  • 51. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia A ONU não tem se envolvido diretamente, muito pelos vetos da Rússia. -A Rússia vende armas para a Síria (possuem uma longa tradição militar, com longos contratos) Aliança favorece a Rússia, que não possui muitas saídas ‘utilizáveis’ para o mar. As saídas russas para o mar não são fáceis. Uma base naval na Síria possibilita à Rússia uma saída direta para o Mar Mediterrâneo, mar bem próximo das principais potencias europeias e permite uma serie de saídas estratégicas interessantes...
  • 52. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia A Rússia também tem minorias em seu território (ela não pode agir de uma forma em seu interior e de outra em seu exterior) Como ela vai reprimir esses acontecimentos em outro país se ela mesma pratica isso em seu território? O país teria complicações em sua política interna..
  • 53. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia
  • 54. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia
  • 55. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografiahttp://www1.folha.uol.com.br/mundo/2015/03/1609242-ditador-da-siria-expressa-apoio-a-uma-maior-presenca-militar-russa-no-pais.shtml
  • 56. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia O Kremlin começa a se afastar do regime sírio. 10 jun. 2015. http://internacional.estadao.com.br/noticias/geral,russia-longe-da-siria---imp-,1703313
  • 57. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia O Ocidente não pode (e não quer) entrar em um conflito armado agora. Não há vontade política para ter soldados ocidentais invadindo países islâmicos. Não haverá “boots on the ground” (botas no chão), ou seja, invasão terrestre.
  • 58. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia Uma invasão ocidental a um país islâmico seria um grande presente para os radicais que pregam a “guerra santa”. Profanar solo muçulmano é quase a garantia de que haverá uma resposta, ainda que não seja possível prever sua forma e intensidade.
  • 59. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia O Conselho de Segurança da ONU, paralisado pelo veto russo (e eventualmente chinês), assiste há dois anos o massacre sem realmente fazer um esforço para reverter o quadro. The Destruction Of Aleppo, Seen From Above http://www.huffingtonpost.com/2013/08/06/aleppo-satellite-images-reveal-destruction_n_3713640.html
  • 60. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia Alguns pontos a serem levados em conta: 1. A vitória dos rebeldes não necessariamente interessa aos EUA e aliados, já que há rebeldes radicais em grande número que posteriormente podem se voltar contra os EUA/OTAN (vide Afeganistão contra URSS e a formação do atual Taliban ou a presença de grupos assim na Líbia atual). O atual governo, com todas as suas falhas e violência, é laico. É o caso de se perguntar até onde realmente interessa enfraquecer o governo sírio. Um dos maiores grupos opositores é a Brigada Al Nusra, composta de “jihadistas” veteranos de outros conflitos.
  • 61. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia 2. A queda de Assad não representa nenhuma garantia de resolução do conflito, já que o que pode se seguir é um novo Iraque (no Iraque houve invasão e nem assim foi possível manter o país estável). Nesse caso, o Oriente Médio poderia se desestabilizar como um todo, já que Iraque e Síria são vizinhos e em ambos, de formas diferentes, estão presentes questões sectárias (sunitas e xiitas) e étnicas (árabes e curdos, os últimos presentes também no Irã e na Turquia).
  • 62. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia 3. Uma guerra prolongada na Síria é algo com um potencial do tipo “caixa de Pandora”, podendo desestabilizar o Líbano, a fronteira com Israel, o Iraque (que não precisa ser desestabilizado pois já está) e todo o equilíbrio de poder regional (incluindo a já citada Turquia). Não é o momento oportuno para algo assim, já que o Egito continua instável, o mundo está em crise (e não precisa de mais crise) e os desdobramentos da Primavera Árabe ainda não são totalmente previsíveis na Líbia, Tunísia e outras regiões. Isso sem considerar ainda que Israel vive em permanente tensão com os palestinos e provavelmente prefere ter sua fronteira norte segura. Já basta o Hizbollah libanês (também presente na Síria). Fonte: Historia on line, Disponivel em:<http://historiaonline.com.br/2013/08/27/perspectivas-sobre-a-crise-siria/> Acesso em: 08 set. 2015.
  • 63. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia
  • 64. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia Grupo ultrarradical, sunita, muçulmano, que surgiu como resultado dos conflitos no Iraque e na Síria. A maior preocupação atualmente é que não existe uma forma eficaz de lutar contra o EI, o governo Iraquiano é fraco e a crise na Síria não parece perto de acabar. Existe a possibilidade do EI virar o que ele deseja, um estado.
  • 65. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia O grupo surgiu como um grupo terrorista jihadista (jihad, vulgarmente se traduz como guerra santa), os jihadistas do EI conseguiram conquistar boa parte da Síria e do Iraque, inclusive postos de petróleo, refinarias, bancos, cidades grandes, portanto esse é um grupo que consegue se financiar...
  • 66. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia O EI demonstrou uma grande capacitação de se gerenciar, vende petróleo, cobram impostos, prestam assistência social nas áreas que eles governam, criaram já, algo como um Estado (se aproxima já de um Talebã, no Afeganistão) mas são muito radicais, eles atacam os próprios muçulmanos que discordam de suas visões. A Al-Qaeda considera esse grupo radical. Imagem do vídeo divulgado na internet que mostra a decapitação de Jame Foley, em agosto de 2014 (Foto: Reprodução/Archive.org)
  • 67. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia Cristãos, Muçulmanos xiitas ou muçulmanos sunitas moderados são alvos do grupo. O Iraque vive uma crise política e militar, desde a saída americana o Iraque nunca se tornou um país pacífico (já não era com a presença americana e não conseguiu se tornar depois). A Guerra do Iraque foi um conflito que começou a 20 de Março de 2003 com a invasão do Iraque, por uma coalizão militar multinacional liderada pelos Estados Unidos. Formalmente, foi encerrado a 15 de dezembro de 2011. Soldados americanos e kuwaitianos fechando um portão de fronteira entre o Kuwait e o Iraque, em 18 de dezembro de 2011.
  • 68. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia O governo iraquiano acabou exacerbando as diferenças internas. Formado basicamente por árabes xiitas (60% da população iraquiana) e ajudados pelos 20% da população curdo-sunitas, portanto 80% da população. Os outros 20%, são árabes sunitas que ajudam a compor o EI. Houve negligência e quase vingança em alguns aspectos pois os árabes sunitas eram o grupo do Saddam Hussein. Esse grupo cresceu muito no Iraque, baseado num descontentamento da população sunita com o atual governo. Iraque é composto por: -árabes xiitas -árabes sunitas -curdos sunitas
  • 69. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia A crise na Síria permitiu o ressurgimento de alguns focos, líderes da antiga Al-Qaeda romperam com a sua organização por serem mais radicais do que ela e passaram a disputar na Síria com aquele que é o grupo que a Al-Qaeda apoia na Síria chamada Brigada Al Nusra, portanto o EI luta contra a Al Qaeda na Síria. É uma divisão dentro do radicalismo Militante da Frente al-Nusra participa da tomada de ponto estratégico para a luta, na Síria
  • 70. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia E conseguiu crescer no Iraque aproveitando esse vácuo de poder e essa negligência do governo curdo/árabe/xiita ao não fazer um diálogo, ao não conseguir construir um governo de coalisão que incluísse também os árabes sunitas que tinham apoiado o Saddan.
  • 71. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia Atualmente o EI tem atraído radicais dentro mesmo da Europa. Esse não é um grupo que se possa trazer para uma mesa de negociação. Não estão atrás de um acordo político. A única solução é militar. São ultra-radicais, para eles, a única saída é a Guerra Santa.
  • 72. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia Sempre houve o medo de uma fragmentação no Iraque. Existe no norte do Iraque uma região autônoma dos curdos, com petróleo, com comércio exterior próprio e com sua própria força de defesa. A Europa extra-oficialmente tem fornecido armas para os curdos.
  • 73. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia O Washington Post, publicou um editorial no início da semana (07/09/15) afirmando que “não se pode esperar que a Europa consiga resolver sozinha um problema originado no Afeganistão, no Sudão, na Líbia e, acima de tudo, na Síria”. O New York Times usou o mesmo raciocínio, escrevendo: “As raízes desta catástrofe estão em crises que a União Europeia não pode resolver sozinha: as guerras na Síria e no Iraque, o caos na Líbia...” Quais são, por sua vez, as "raízes" das crises nestes países, que deram origem a esta "catástrofe"? ( )http://cartamaior.com.br/?/Editoria/Internacional/Quem-e-responsavel-pela-crise-de-refugiados-na-Europa-/6/34421
  • 74. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia O que o mundo testemunha hoje, com os milhares de refugiados desesperados na tentativa de chegar à Europa, é efeito de uma política de força, implementada pelas potências ocidentais. A estratégia foi resumida de forma simplificada numa frase do Wall Street Journal, logo após a primeira guerra contra o Iraque, em 1991: "O uso da força funciona".
  • 75. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia Em mais de uma década, as guerras do Afeganistão e do Iraque, travadas com o pretexto de serem "contra o terrorismo", e justificadas com mentiras infames sobre "armas iraquianas de destruição em massa", só foram capazes de devastar sociedades inteiras, matando centenas de milhares de homens, mulheres e crianças.
  • 76. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia A AMÉRICA GENEROSA NÃO EXISTE E NUNCA EXISTIU. Os Estados Unidos têm: -roubado, pedaço a pedaço, grandes territórios de povos impotentes ou quase impotentes; -têm posto sua vontade sobre inúmeras nações, contra o desejo e interesses delas, -têm violado centenas de tratados e acordos; -têm cometido crimes de guerras tão chocantes quanto numerosos. -têm manejado um chicote militar e o dólar como isca para construir um império jamais visto pela humanidade..(...) (A FABRICAÇÃO DO IMPÉRIO AMERICANO, p.22)
  • 77. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia A AMÉRICA GENEROSA NÃO EXISTE E NUNCA EXISTIU. Os Estados Unidos têm: -roubado, pedaço a pedaço, grandes territórios de povos impotentes ou quase impotentes; -têm posto sua vontade sobre inúmeras nações, contra o desejo e interesses delas, -têm violado centenas de tratados e acordos; -têm cometido crimes de guerras tão chocantes quanto numerosos. -têm manejado um chicote militar e o dólar como isca para construir um império jamais visto pela humanidade..(...) (A FABRICAÇÃO DO IMPÉRIO AMERICANO, p.22) EFEITO BUMERANG, apoio à déspotas em lugares distantes acaba inevitavelmente afetando sua própria casa. -2002 os EUA invadem o Iraque (armas químicas no país) -EUA haviam ajudado a sustentar Saddam Hussein numa época em que ele usava armas químicas ativamente (final década 70, início década 80.) (CORRUPÇÃO À AMERICANA, p.36)
  • 78. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia O revolucionário JOSÉ MARTÍ certa vez afirmou que: “Ver um crime com calma é cometê-lo.” Diante dos constantes crimes cometidos contra a humanidade pelo imperialismo americano, assassinando e matando milhões de inocentes em todos os continentes do planeta, soa como covardia nosso silêncio um tanto alienado.
  • 79. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia Quando eu ingressei como redator na editoria de assuntos internacionais da Folha de S.Paulo, um colega veterano me ensinou como se fazia para definir quais, entre as centenas de notícias que recebíamos diariamente, seriam merecedoras de destaque no jornal do dia seguinte. "É só olhar os telegramas das agências e ver o que elas acham mais importante", sentenciou. Pragmático, ele adotava esse método como um meio seguro de evitar que o noticiário da Folha destoasse dos jornais concorrentes, os quais, por sua vez, se comportavam do mesmo modo. Na realidade, portanto, quem pautava a cobertura internacional da imprensa brasileira era um restrito grupo de três agência noticiosas -- Reuters, Associated Press e United Press International, todas afinadíssimas com as prioridades geopolíticas dos Estados Unidos. Passadas mais de duas décadas, a cobertura internacional da mídia brasileira ainda se orienta por diretrizes estrangeiras. A única diferença é que agora as agências enfrentam a competição de outros fornecedores de informação, como a CNN e os serviços de empresas como a BBC e o New York Times, oferecidos pela internet. Mas o conteúdo é o mesmo. O resultado é que as informações internacionais que circulam pelo planeta, reproduzidas com mínimas variações em todos os continentes, são quase sempre aquelas que correspondem aos interesses de Washingon. Quem confia nessa agenda está condenado uma visão parcial e distorcida, uma ignorância que só se revela quando ocorrem "surpresas" como a rebelião popular que derrubou o governo da Tunísia. De repente, o mundo tomou conhecimento de que a Tunísia -- um país totalmente integrado à ordem neoliberal e um dos destinos favoritos dos turistas europeus -- era governada há 23 anos por um ditador corrupto, odiado pelo seu povo. Como é que ninguém sabia disso? A mídia silenciou sobre o despotismo na Tunísia porque se tratava de um regime servil aos interesses políticos e econômicos dos EUA. O ditador Ben Ali nunca foi repreendido por violações aos direitos humanos e, mesmo quando ordenou que suas forças repressivas abrissem fogo contra manifestantes desarmados, matando dezenas de jovens, o presidente estadunidense Barack Obama e sua secretária de Estado, Hillary Clinton, permaneceram em silêncio. Não abriram a boca nem mesmo para tentar conter o massacre. Só se manifestaram depois que Ben Ali fugiu do país, como um rato, carregando na bagagem mais de uma tonelada de ouro. O caso da Tunísia não é o único na região. No vizinho Egito, outro regime vassalo dos EUA, Hosni Mubarak governa ditatorialmente desde 1981. Suas prisões estão lotadas de opositores políticos e as eleições ocorrem em meio à fraude e à violência, o que garante ao governo quase todas as cadeiras parlamentares. Mas o que importa, para o "Ocidente", é o apoio da ditadura egípcia às posições estadunidenses no Oriente Médio, em especial sua conivência com o expansionismo israelense. Por isso, a ausência de democracia em países como a Tunísia e o Egito nunca recebe a atenção da mídia convencional, ao contrário da condenação sistemática de regimes autoritários não-alinhados com os EUA, como o Irã e o Zimbábue. É sempre assim: dois pesos, duas medidas. *Artigo publicado originalmente no Brasil de Fato. Igor Fuser é jornalista, doutorando em Ciência Política na USP, professor na Faculdade Cásper Líbero e membro do Conselho Editorial do Brasil de Fato.
  • 80. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia As intervenções predatórias na Líbia e na Síria foram feitas em nome dos "direitos humanos" e da "democracia", recebendo o apoio de uma série de organizações de pseudo-esquerda que representam camadas privilegiadas da classe média – o Partido da Esquerda, na Alemanha, o Novo Partido Anticapitalista (NPA), na França, a Organização Internacional Socialista, nos EUA, entre outros. Alguns chegaram a saudar as ações de milícias islamistas armadas e financiadas pela CIA e chamá-las de "revoluções". Quando são os “amigos” os que cometem crimes, o tom das denúncias muda de figura.
  • 81. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia A situação atual e a pressão insuportável de morte e destruição que leva centenas de milhares de pessoas à fuga desesperada e fatal representam a confluência de todos estes crimes do imperialismo. A ascensão do ISIS (EI) e as guerras civis sectárias e sangrentas em curso no Iraque e na Síria são o produto da devastação do Iraque pelos EUA, seguida do apoio da CIA e dos aliados regionais do imperialismo americano ao ISIS e às milícias islamistas semelhantes na Síria
  • 82. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia O tempo não altera a condição de migrante de uma pessoa. Mesmo que ela tenha migrado ainda bebê, permanecerá migrante até o final da vida. Por isso, os dados de migração, quando não definem o número de pessoas em um período de tempo, são cumulativos.
  • 83. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia Depois que os imigrantes forem distribuídos, e se incrustarem, em guetos, ou forem – ao menos parte deles – integrados, em longo e doloroso processo, que deverá durar décadas, aos países que os acolherem, a Europa nunca mais será a mesma. http://cartamaior.com.br/?/Editoria/Internacional/Europa-colhe-o-que-plantou-no-Oriente-Medio-e-Norte-da-africa/6/34426 Por enquanto, continuarão chegando a suas fronteiras, desembarcando em suas praias, invadindo seus trens, escalando suas montanhas, todas as semanas, milhares de pessoas, que, cavando buracos, e enfrentando jatos de água, cassetetes e gás lacrimogêneo, não tendo mais bagagem que o seu sangue e o seu futuro, reunidos nos corpos de seus filhos, irão cobrar seu quinhão de esperança e de destino, e a sua parte da primavera, de um continente privilegiado, que para chegar aonde chegou, fartou-se de explorar as mais variadas regiões do mundo. É cedo para dizer quais serão as consequências do Grande Êxodo. Pessoalmente, vemos toda miscigenação como bem-vinda, uma injeção de sangue novo em um continente conservador, demograficamente moribundo, e envelhecido. “ ”
  • 84. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia
  • 85. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia
  • 86. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia
  • 87. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia Segunda, 30 de novembro de 2009 Suíça proíbe construção de minaretes Numa decisão política surpreendente, os suíços votaram – em um plebiscito realizado neste domingo – pela proibição da construção de minaretes no país. A iniciativa de políticos populistas de direita conquistou o apoio de 57,5% dos eleitores. Além de ter obtido 5 milhões de votos, a proposta de proibição foi aprovada pela maioria necessária de 26 dos 30 cantões da Suíça. A reportagem é do sítio Deutsche Welle, 29-11-2009. http://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-anteriores/27962-suica-proibe-construcao-de- minaretes A iniciativa popular "Contra a construção de minaretes", lançada pelos conservadores de direita do Partido Popular Suíço (SVP), parece ter encontrado respaldo da população apesar dos debates inflamados que precederam a votação. A outra questão a ser decidida no plebiscito deste domingo, a proibição da exportação de armas requerida por um grupo de esquerda, foi rejeitada pelos eleitores suíços, segundo indicam as primeiras projeções. Comprometida a imagem de tolerância da Suíça Os defensores da proibição da construção de novos minaretes consideram as torres das mesquitas um sinal político do risco de hegemonia por parte do islamismo. Os opositores, por outro lado, temem grandes prejuízos para o país, pois a proibição não apenas compromete a liberdade de religião, mas também pode gerar um conflito com o mundo árabe e prejudicar a economia do país. O governo suíço se opõe energicamente à proibição. O presidente Hans-Rudolf Merz argumentou que a tolerância religiosa tem tradição na Suíça e que a maioria dos muçulmanos é bem integrada e respeita a ordem social. A ministra da Justiça, Eveline Widmer-Schlumpf, teme que isso prejudique a imagem da Suíça no exterior. Ela se remeteu ao exemplo da Dinamarca e às ameaças de morte motivadas pela publicação das caricaturas de Maomé. Além disso, a ministra conta com represálias por parte dos parceiros econômicos árabes. "Uma cruzada contra o islamismo" O sociólogo suíço Jean Ziegler advertiu do surgimento de uma "atmosfera de pogrom" no país. Para ele, o plebiscito sobre a proibição de minaretes é, na verdade, um referendo sobre o islamismo. "Muitos muçulmanos temem atentados, violência e estigmatização", explica o ex-deputado social-democrata. "Inicialmente só havia um pequeno grupo dentro do Partido Popular Suíço, beirando ao fascismo, que exigia que se proibisse a construção de minaretes." E esse grupo acabou iniciando uma campanha gigantesca. Para Ziegler, o SVP vive do medo das pessoas. Eles sempre precisam da imagem de novos inimigos. "Agora o partido iniciou uma cruzada contra o islamismo; e os muçulmanos são os novos bodes expiatórios." O sociólogo prevê que o plebiscito seja só o começo dessa "cruzada" contra o islã e teme que ela ainda possa se acirrar. Além disso, Ziegler adverte que isso poderá transformar os suíços nos "novos inimigos" no mundo islâmico. Quatro minaretes para 340 mil muçulmanos Na Suíça vivem hoje 340 mil muçulmanos, em grande maioria provindos da antiga Iugoslávia e da Turquia. De aproximadamente 130 mesquitas e centros religiosos e culturais islâmicos, apenas quatro têm minarete. Estes se situam em Genebra, Zurique, Winterthur e nas proximidades de Olten. O que impulsionou a iniciativa de um plebiscito foram novos requerimentos para construção de minaretes em mesquitas até então pouco aparentes. O minarete é a torre ou plataforma elevada de onde os muezins chamam os fieis para a oração. Etimologicamente, a palavra provém do termo árabe "manara" (farol).
  • 88. Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES, disciplina de Geografia http://almanaqueabril.com.br http://descomplica.com.br http://historiaonlina.com.br http://qgdoenem.com.br http://diplomatiquebrasil.com.br http://www.brasildefato.com.br/node/32859 http://cartamaior.com.br/?/Editoria/Internacional/Europa-colhe-o-que-plantou-no-Oriente-Medio-e-Norte-da-africa/6/34426 http://www.justica.gov.br/noticias/entenda-as-diferencas-entre-refugio-e-asilo http://internacional.estadao.com.br/noticias/geral,suica-aprova-proibicao-a-minaretes-e-gera-protestos,473989 http://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-anteriores/27962-suica-proibe-construcao-de-minaretes http://www.janeladohorizonte.com.br/2014/08/as-5-maiores-pontes-do-brasil.html http://seculodiario.com.br/21627/12/capixaba-e-criticada-por-defender-movimento-de-extrema-direita-alemao-1 http://www.cartacapital.com.br/internacional/uma-brasileira-no-pegida-247.html http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mundo/230379-macedonia-atira-bombas-contra-imigrantes-que-vinham-da-grecia.shtml http://visao.sapo.pt/a-triste-historia-de-uma-atleta-olimpica-que-morreu-numa-travessia-ilegal-de-barco=f681993 http://www.acnur.org/t3/portugues/informacao-geral/perguntas-e-respostas/ https://bibliblogue.wordpress.com/tag/imigracao/ http://veja.abril.com.br/noticia/mundo/imagem-retrata-grito-de-um-corpo-silencioso-diz-autora-de-foto-do-menino-sirio/ http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2015-08-29/entenda-a-crise-migratoria-na-europa.html http://www.coladaweb.com/wp-content/uploads/mapa-mundi2.jpg http://brasil.elpais.com/brasil/2015/09/03/internacional/1441232434_109669.html http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2015-08-29/entenda-a-crise-migratoria-na-europa.html http://noticias.terra.com.br/mundo/asia/a-historia-por-tras-da-foto-do-menino-sirio-que-chocou-o-mundo,a491948f737fabaedc2b65294952c1d8zbulRCRD.html http://brasil.elpais.com/brasil/2015/09/03/internacional/1441232434_109669.html https://br.noticias.yahoo.com/isl%C3%A2ndia-abre-apenas-50-vagas-para-imigrantes--mas-popula%C3%A7%C3%A3o-decide-liberar-11-mil-casas-124637497.html?linkId=16769131 http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id=4190272 http://oglobo.globo.com/mundo/imigrantes-em-calais-17005241 http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/09/150904_10_imagens_imigracao http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2015/08/acampamento-na-franca-abriga-imigrantes-que-tentam-ir-inglaterra.html http://operamundi.uol.com.br/conteudo/reportagens/38443/israel+eua+coreia+grecia+e+ceuta+conheca+cinco+muros+que+ainda+estao+de+pe.shtml http://www.cartacapital.com.br/internacional/acnur-registra-recorde-de-refugiados-no-mundo-em-2014-1795.html http://unhcr.org/556725e69.html#_ga=1.135611124.494207447.1422577505 http://cartamaior.com.br/?/Editoria/Internacional/Quem-e-responsavel-pela-crise-de-refugiados-na-Europa-/6/34421 http://cartamaior.com.br/?/Editoria/Direitos-Humanos/O-pequenino-afogado-Ayslan-Kurdi-nos-faz-chorar-e-pensar/5/34422 http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/bbc/2015/03/31/desvendado-misterio-de-foto-viral-de-crianca-siria-que-se-rende.htm http://historiaonline.com.br/2014/09/09/estado-islamico-iraque-e-siria/ http://super.abril.com.br/historia/qual-a-diferenca-entre-arabe-curdo-turco-persa-sunita-e-xiita Ceuta e Melilla, dois pequenos enclaves espanhóis na costa mediterrânea do Marrocos, são ambos destinos frequentes de imigrantes interessados em chegar à Europa. A foto feita por José Palazón, mostra um golfista em meio a uma tacada, observado por um grupo de imigrantes (e um policial) sobre a cerca de arame farpado que demarca a fronteira continental. Palazón disse ao jornal espanhol 'El País' que fez a foto ao perceber o simbolismo da imagem.