Trabalho de avaliação da disciplina Tópicos Aplicados de Recursos Humanos. INDEG/ISCTE - 2010

1. Comunicação e Aprendizagem Organizacional
Tópicos Aplicados de Recursos Humanos
Elton S. Vianna
Lisboa, Janeiro de 2001

2. Vianna, Elton Santos
Comunicação e Aprendizagem Organizacional /Elton Santos Vianna – Lisboa: IUL/INDEG,
2011, 18 f.:il
Monografia (Tópicos Aplicados de Recursos Humanos) - Instituto Universitário de
Lisboa/INDEG;
Curso: Complementos para Grau de Mestre em Gestão, Lisboa, Portugal;
2011. Professora Generosa do Nascimento
1. Comunicação, 2. Organização, 3. Aprendizagem
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3. Conteúdo
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS ................................................................................................ 4
LISTA DE FIGURAS.......................................................................................................................... 5
RESUMO ........................................................................................................................................ 6
1. Introdução ............................................................................................................................. 7
2. A Aprendizagem nas Organizações ....................................................................................... 9
3. A Comunicação Interna ....................................................................................................... 10
4. As Tecnologias de Comunicação Emergentes ..................................................................... 11
4.1. Meios síncronos .............................................................................................................. 11
4.2. Meios assíncronos ........................................................................................................... 11
4.3. Os novos meios de comunicação .................................................................................... 12
5. Uso da Web 2.0 a favor da Comunicação e Aprendizagem Organizacional ....................... 12
5.1. A comunicação Interna utilizando Web 2.0 .................................................................... 13
5.2. A Interactividade Externa com Web 2.0 ......................................................................... 14
6. A Comunicação e Aprendizagem Organizacional com aplicações Web 2.0 ........................ 16
7. Conclusão ............................................................................................................................ 17
Bibliografia .................................................................................................................................. 18
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4. LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS
E-MAIL – Eletronic Mail Service (Serviço de Mensagens Electrónicas)
PHP – Linguagem de Programação utilizada para o desenvolvimento de páginas Web
com conteúdo dinâmico.
SMS – Short Message Service (Serviço de Mensagens Curtas)
WEB – World Wide Web (Rede de Alcance Mundial)
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5. LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Conceitos Fundamentais sobre Organizações de Aprendizagem (YANG et al, 2004)…09
Figura 2: Processos de Comunicação e Aprendizagem Organizacional……………………………………10
Figura 3: Logótipo do MediaWiki………………………………………………………………………………..……….…13
Figura 4: Logótipo do Website LinkedIn………………………………………………………………………………….14
Figura 5: Logótipo do Website Facebook………………………………………………………………………………..15
Figura 6: Logótipo do Website Twitter……………………………………………………………………………………16
Figura 7: A Comunicação e Aprendizagem Organizacional com aplicações Web 2.0……………….17
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6. RESUMO
A rapidez das informações somada às constantes mudanças que caracterizam o
cenário actual é um grande estímulo à reflexão sobre os processos de aprendizagem
organizacional como estratégia para tornar as organizações mais competitivas.
Actualmente tem-se discutido a relação entre a capacidade que as organizações
processam e criam conhecimento, e também como são capazes de distinguir e
aprimorar o papel da comunicação interna na organização.
O objectivo deste trabalho será destacar a utilização das tecnologias de comunicação
emergentes no âmbito das organizações, em busca de compreender algumas
características dessas ferramentas de comunicação em conjunto com a aprendizagem
organizacional.
Palavras-chave: 1. Comunicação, 2. Aprendizagem, 3. Organizações
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7. 1. Introdução
É cada vez mais comum percebermos como os processos de comunicação nas
organizações promovem o desenvolvimento e criação de formas de interacção mais
participativas e comprometidas, tornando as organizações mais flexíveis face a
constante transformação.
Face a estas transformações a comunicação interna nas organizações pode e deve
facilitar a interacção social de forma responsável somando os interesses das
organizações com as condições políticas, económicas e culturais pelas quais se movem
e desenvolvem em torno da sociedade. (MEDRANO, 1998)
Segundo CASTELLS (1999), a nova economia pode ser definida como global e
informacional:
"[…] é informacional porque a produtividade e a competitividade de unidades
ou agentes nessa economia (sejam empresas, regiões ou nações) dependem
basicamente da sua capacidade de gerar, processar e aplicar de forma eficiente
a informação baseada em conhecimento. É global porque as principais
actividades produtivas, o consumo e a circulação, assim como seus
componentes (capital, trabalho, matéria-prima, administração, informação,
tecnologia e mercados) estão organizados em escala global, directamente ou
mediante uma rede de conexões entre agentes económicos. É informacional e
global porque, sob novas condições históricas, a produtividade é gerada e a
concorrência é feita em uma rede global de interacção."
Face a este contexto informacional e global, surge a necessidade das organizações criar
estratégias competitivas bem como aprimorar e estimular os processos aprendizagem.
Para PORTER (1986), a estratégia competitiva é definida como “[…] uma combinação
dos fins (metas) que a empresa busca e dos meios (políticas) pelos quais ela está
buscando chegar lá.”
Para SENGE (2000), as organizações de aprendizagem “ […] são mais adaptáveis e mais
competitivas, na medida em que aprendem mais rápido que os seus concorrentes.”
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8. A percepção do conceito de aprendizagem organizacional tem emergido como um
instrumento que permite de alguma forma lidar com todas essas transformações, à
medida que as organizações desenvolvem habilidade para criar, interpretar e
compartilhar a informação, incrementam a sua competitividade.
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9. 2. A Aprendizagem nas Organizações
As organizações que valorizam a aprendizagem contínua bem como a criação de
conhecimento, é um factor emergente e são denominadas como Organizações de
Aprendizagem, são também conhecidas pela literatura da escola de administração
como Organizações Orgânicas (BURNS & STALKER, 1961), onde o capital intelectual das
equipas é a principal estratégia para se atingir a excelência Organizacional. Essa
realidade, onde se é colocada em prova situações de mudanças contínuas, as
Organizações por muitas vezes, encontram-se obrigadas, através de diversos processos
de mudanças, a se adequarem a uma nova maneira de realizar seu trabalho, como
meio de manter a sua eficácia ou ainda como uma potencial oportunidade de elevar
seus níveis de competitividade neste ambiente complexo e em mudança. (EDMONSON,
2002). Duas décadas atrás, SENGE (1990) sugeriu que “[…] as equipas seriam a unidade
fundamental das organizações de aprendizagem.” Embora por mais que se foi escrito
sobre as equipes e sobre as organizações de aprendizagem (BRESÓ et al, 2008), ainda
há evidências de que a compreensão do aprendizado em equipa permanece limitada
(EDMONSON, 1999).
Aprendizagem Contínua Pesquisa e Diálogo Colaboração e Aprendizagem
•Esforço da Organização em criar •Esforço da Organização em criar em Equipa
oportunidades de aprendizagem uma cultura de questionamento, •Espírito de colaboração e
para seus colaboradores feedback e experimentação. competências colaborativas que
sustentam o trabalho em equipa
Dar Poder às Pessoas Sistemas Integrados Conexão do Sistema
•Gerar processos que criam uma •Esforço da Organização em •Pensamento e acção global no
visão partilhada e permitem desenvolver sistemas que sentido de ligar a organização às
obter feedback sobre o gap captem e pemitam a partilha da suas envolventes internas e
entre a visão e o estado actual. aprendizagem externa.
Liderança estratégica
•O grau em que os líderes
pensam de forma estratégica
sobre como usar a aprendizagem
para criar mudança e orientar a
organização para novas
direcções ou novos mercados.
Figura 1: Conceitos Fundamentais sobre Organizações de Aprendizagem (YANG et al, 2004)
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10. 3. A Comunicação Interna
O ser humano por natureza é um interlocutor e em uma organização, o ser humano
pode ser classificado em duas dimensões:
i) Relacionamento social, a qual lhe confere uma condição social humana;
ii) Rácio da tarefa/produção o que lhe confere a sua função dentro da
organização.
Essas características, destacam-se quatro grandes áreas da comunicação: o indivíduo,
o grupo, o colectivo e o social. A gestão da comunicação interna deve buscar
desenvolver dessas dimensões junto aos seus colaboradores, por meio do
desenvolvimento do indivíduo através da manutenção de redes sociais, da construção
de uma identidade coesa e da cultura da organização.
Deve-se criar o espaço e o tempo apropriado, o diálogo e a discussão, a habilidade de
comunicação, através de um roteiro ou planos estratégicos da organização para que se
aprimore os processos de aprendizagem na organização através da comunicação
interna.
Gerar a participação nos processos de socialização.
Criar uma cultura de comunicação, onde a partilha é o valor da comunicação e significados
compartilhados são gerados.
Diálogo e discussão ao nível do grupo e toda a organização.
Compartilhar experiências diárias que permitem a interação social eo desenvolvimento mútuo.
Implantação da cultura organizacional: princípios, valores e filosofia, e políticas.
Ensinar pelo exemplo diário.
Manutenção de canais e formas de comunicação informal, em tempo útil, ágil e flexível
Treinamento em manuseio de novos meios de comunicação
Figura 2: Processos de Comunicação e Aprendizagem Organizacional
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11. A gestão da comunicação deve ser desenvolvida face o tamanho da organização, e
deverá sempre considerar o desenvolvimento de seus colaboradores, através de
informações fiáveis e credíveis, assim como também a considerar responsabilidade
com seus clientes e também o mercado, apoiando-se na direcção estratégica, no
modelo organizacional e na cultura organizacional.
Negar o papel da comunicação interna pode ser de facto, um dos principais problemas
para qualquer tipo organização e representa um grande custo e em detrimento dos
seus resultados.
4. As Tecnologias de Comunicação Emergentes
Na última década temos assistido a constante mudança na forma das pessoas se
comunicarem, seja dentro ou fora das empresas. A internet pode ser distinguida como
o meio que proporciona meios interactivos e de comunicação que mudaram e estão
mudando a forma das pessoas interagirem e trocar informação.
4.1. Meios síncronos
Os meios síncronos de comunicação requerem que ambos os interlocutores estejam
disponíveis para estabelecer a comunicação. Um meio síncrono de comunicação muito
conhecido é o telefone. No contexto das tecnologias emergentes, temos os Telemóveis,
Smartphones entre outros, que além de herdarem as características do velho telefone,
ou seja, requer um emissor e receptor para estabelecer uma comunicação, estes novos
aparelhos também dispõe de meios de assíncronos de comunicação.
4.2. Meios assíncronos
Os meios assíncronos de comunicação não requerem que ambos os interlocutores
estejam disponíveis. Os meios assíncronos mais conhecidos são o Email1, o Messenger2,
Skype3 entre outros. Estes meios de comunicação favorecem uma comunicação mais
flexível através de mensagens. Um interlocutor pode informar um indivíduo ou um
grupo de indivíduos sem a necessidade de estabelecer o contacto directo com cada um
em um dado instante. Esta característica dá mais elasticidade para a comunicação,
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
1
Eletronic Mail Message Service – Serviço de Mensagens Electrónicas
2
Windows Live Messenger – Programa de mensagens instantâneas da Microsoft
3
Skype – Programa que permite utilizadores fazerem chamadas telefónicas pela Internet
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12. onde o receptor pode definir quando ou se quer responder a uma determinada
mensagem.
4.3. Os novos meios de comunicação
A cada dia é assistido um crescimento exponencial das redes sociais, micro-blogs e
wikies. Estes três tipos de aplicação surgiram logo após a criação do conceito Web 2.04,
termo criando em 2004 pela empresa norte americana O’Reilly Media5.
Segundo O’REILLY6, Web 2.0 é:
“[…] a mudança para uma internet como plataforma, e um entendimento das
regras para obter sucesso nesta nova plataforma. Entre outras, a regra mais
importante é desenvolver aplicativos que aproveitem os efeitos de rede para se
tornarem melhores quanto mais são usados pelas pessoas, aproveitando a
inteligência colectiva"
Estes novos conceito de aplicações Web tem crescido tanto fora como dentro das
empresas e desde que sejam implementados de forma que os colaboradores recebam
a formação adequada, podem trazer mais interactividade e também serem usados
como ferramentas compartilhar o conhecimento, contribuindo assim para a
aprendizagem organizacional.
5. Uso da Web 2.0 a favor da Comunicação e Aprendizagem
Organizacional
As Organizações devem preparar os colaboradores para a utilização dos meios mais
apropriados de comunicação para tomarem a decisão mais apropriada entre o meio
Síncrono versus o meio Assíncrono, ou seja, os colaboradores devem escolher o meio
mais adequados para transmitir um determinado tipo de informação.
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4
Web 2.0 – Conceito de aplicações Web criado por Tim O’Reilly
5
O’Reilly Media – Empresa de média norte americana, fundada em 1978 por Tim O’Reilly, publica livros e conteúdo
em seu Web site sobre computação.
6
Tim O’Reilly – (Nascido em 6, 1954 em Country Clock, Irlanda) Fundador da O’Reilly Media
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13. 5.1. A comunicação Interna utilizando Web 2.0
As organizações dispõem de uma imensa gama de aplicações Web 2.0 comerciais e
não comerciais, sendo a sugestão para comunicação Interna das empresas a aplicação
MediaWiki e o Website LinkedIn
 MediaWiki (http://www.mediawiki.org/)
Figura3: Logótipo do MediaWiki
É um software gratuito desenvolvido na linguagem PHP 7, originalmente foi
desenvolvido e utilizado pelo site Wikipedia8.
A aplicação tem características semelhantes aos do site Wikipedia ou seja, permite que
utilizadores criem categorias, subcategorias associando e controlando a versão de
conteúdos de informação.
Este modelo de aplicação pode trazer muitos benefícios para a Organização desde
quando bem implementado e seus conceitos devidamente difundidos os utilizadores,
para que gestão desse conteúdo possa ser utilizado como uma base de conhecimento
para a Organização
Vantagens: É gratuito e como foi concebido para ser uma enciclopédia on-line, adapta-
se perfeitamente como uma base de conhecimento para qualquer área de uma
Organização. Dispõe de mecanismos de buscas, marcadores e controle de versão.
Desvantagens: Requer que os utilizadores estejam familiarizados com marcadores
usados para a formatação dos conteúdos das páginas bem como a Organização bem
estruturada das informações. Não requerer que p utilizador tenha conhecimentos de
programação, mas requer que esteja familiarizado com este tipo de aplicação.
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7
PHP – Linguagem de Programação Orienta à Objectos criada em 1995 por Rasmus Lerdorf.
Website:http://www.php.net
8
Wikipedia – Primeira enciclopédia online pública fundada em 2001 por Jimmy Wales and Larry Sange. Website:
http://www.wikipedia.com/
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14.  LinkedIn (http://www.linkedin.com/)
Figura 4: Logótipo do Website LinkedIn
Site de relacionamentos de profissionais, fundado em Dezembro de 2002 por Reid
Hoffman9 e lançado em Maio de 2003, reúne características que podem ser utilizadas
internamente e externamente pelas Organizações. No contexto Interno da
comunicação, o LinkedIn pode ser usado por Organizações através de grupos privados
e separados geograficamente, página institucional e ferramentas como envio de
mensagens, fóruns de discussões, etc.
Vantagens: A criação do perfil Institucional no Website e a interacção directa com os
utilizadores. Também permite a criação de grupos, fóruns de discussão e difusão de
informação sem custos para a Organização.
Desvantagens: Se mal gerido pode expor informações ou discussões internas quando
estas submetidas em grupos ou fóruns de discussão não privados ou não devidamente
geridos.
5.2. A Interactividade Externa com Web 2.0
A sugestão para as Organizações como meio de interacção externo é a utilização dos
Websites Facebook e Twitter.
 Facebook (http://www.facebook.com/)
Figura 5: Logótipo do Website Facebook
Lançado 4 de Fevereiro de 2004, fundado por Mark Zuckerberg10, inicialmente a
adesão ao Facebook era restrita apenas aos estudantes da Universidade Harvard.
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9
Reid Hoffman (Nascido em 5 de Agosto de 1967 em Stanford, Califórnia) é um empresário norte-americano
fundador do website de relacionamentos LinkedIn
10
Mark Elliot Zuckerberg (Nascido em 14 de Maio de 1984 em White Plains, Nova York) é um norte-americano
formado em Ciências da Computação e fundador do Website Facebook.
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15. Actualmente o Facebook possui mais de 500 milhões de usuários activos, sendo o 7º
site no em tráfego de visitantes do ranking Alexa11. O Facebook também aparece como
1º colocado, com 540 milhões de visitas e um alcance global de 35% registados no mês
de Abril segundo o Ad Planner Top 1000 Sites12.
São inúmeras as organizações que tem adoptado o Facebook como estratégia e meio
de interacção com os utilizadores do Facebook.
Vantagens: As características principais ficam por conta dos recursos de vídeo, álbuns
de imagens bem como a criação da Página Institucional e interacção directa com os
utilizadores sem custos para a Organização.
Desvantagens: Exposição directa da opinião e críticas do clientes de um produto ou
marca de uma determinada Organização para os milhares de seguidores ou visitantes
da página da Instituição. Os erros de grafia ou expressões mal interpretadas podem
causar ou ser alvo longas discussões.
 Twitter (http://www.twitter.com/)
Figura 6: Logótipo do Website Twitter
Criado em 2006 por Jack Dorsey13, é uma rede social que permite aos utilizadores
enviarem e receberem textos de até 140 caracteres, conhecidos como "tweets", por
meio do website do serviço, por SMS ou por outros softwares clientes. É conhecido
como o "SMS da Internet"
É um meio que permite a difusão em massa para os interlocutores conhecidos como
seguidores. Estes por sua vez também podem interagir com o emissor através de
mensagens directas ou públicas, uso de marcadores para retransmissão ou
encaminhamento de textos ou ainda a criação de listas de segmentação. O Twitter
também interage com outras aplicações Web 2.0 como o Facebook, LinkedIn entre
outros.
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11
Alexa Internet, Inc fundada em 1996 por Brewster Kahle e Bruce Gilliat e é uma empresa sediada na Califórnia e
subsidiária da companhia Amazon.com. Website: http://www.alexa.com/
12
Lista do Google com os 1000 (mil) sites mais visitados os quais foi utilizado o Google para chegar até eles.
13
Jack Dorsey (Nascido em 19 de Novembro de 1976 em St. Louis, Missouri) é um arquitecto de software e homem
de negócios conhecido como o criador do Twitter.
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16. Vantagens: É uma aplicação que tem sido usada com mais frequência em campanha
de publicidades devido rápida difusão entre os seguidores. Tem sido usada também
como canal de iteração entre as Organizações e clientes.
Desvantagens: Assim como no caso do Facebook a exposição directa da opinião e
críticas do clientes para os milhares de seguidores ou visitantes da página da
Organização. Os erros de grafia ou expressões mal interpretadas podem causar ou ser
alvo longas discussões.
6. A Comunicação e Aprendizagem Organizacional com aplicações
Web 2.0
Cada vez mais, as Organizações e seus colaboradores necessitam aprender a armazenar,
difundir e consolidar o conhecimento, bem como desenvolver o contínuo aprendizado na
interacção com os consumidores e clientes de uma forma nunca dantes possível através dos
meios tradicionais de comunicação. As Organizações estão diante um novo paradigma onde os
Colaboradores desempenham um papel essencial face a Comunicação Organizacional.
Facebook MediaWiki
LinkedIn
Twitter
Comunicação Externa e Iteração Comunicação Interna e Base de
com Consumidores Conhecimentos
Figura 7: A Comunicação e Aprendizagem Organizacional com aplicações Web 2.0
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17. 7. Conclusão
Este trabalho procurou demonstrar a importância da Comunicação face a
Aprendizagem Organizacional e que o resultado desta soma pode ser chave para
aumentar a competitividade e sobrevivência das organizações. Procurou demonstrar
que os meios de comunicação estão mudando a forma das pessoas se comunicarem e
difundir informação. Procurou demonstrar que é necessária a adaptação das
Organizações para esta nova realidade e que as Organizações devem acompanhar as
tendências, lidando com os paradigmas inerentes as constantes mudanças na forma de
se comunicar em função das tecnologias emergentes em uma economia cada vez mais
globalizada e informacional.
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18. Bibliografia
BRESÓ, I., Gracia, F., Latorre, F., Peiró, J. (2008). Development and Validation of the
Team Learning Questionnaire, Comportamento Organizacional e Gestão, 2008, vol. 14,
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BURNS, T., & STALKER, G. M. (1961). The management of innovation. London:
Tavistock.
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sociedade e cultura, v.1) São Paulo: Paz e Terra: 1999
EDMONSON, A. (1999). Psychological safety and learning behaviour in work teams.
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EDMONSON, A. (2002). The local and variegated nature of learning in organizations:
a group-level perspective. Organization Science, 13 (2), 128-146.
MEDRANO, Jorge Arturo Villena (2007). Comunicação Organizacional Integrada,
Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil, 2007
PORTER, Michael (1986). Estratégia competitiva: técnicas para análise de indústrias e
da concorrência. Rio de Janeiro. Campus. 1986
SENGE, Peter (2000). A dança das mudanças: o desafio de manter o crescimento e o
sucesso em organizações que aprendem. Rio de Janeiro: Campus, 2000
SENGE, P. M. (1990). The fifth discipline: the art & practice of the learning
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RAE-eletrônica, v. 3, n. 1, Art. 5, jan./jun. 2004.
YANG, B., Watkins, K. E., & Marsick, V. J. (2004). The construct of the learning
organization: Dimensions, measurement, and validation. Human. Resource
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