How Social Network are an asset to the business growth

Artigo Cientifico
Disciplina Estágio
As Redes Sociais como mais-valia para o
Crescimento das Empresas

Docente: Prof. Dr. João Paulo Peixoto
Aluno: Rui Pedro Monteiro

Instituto de Estudos Superiores Financeiros e Fiscais

As Redes Sociais como mais-valia para o Crescimento das Empresas 2
ÍNDICE

1. RESUMO ............................................................................................................. 4
2. ABSTRACT ......................................................................................................... 5
3. CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO .......................................................................... 6
4. CAPÍTULO 2 - REVISÃO TEÓRICA ................................................................. 8
5. CAPÍTULO 3 - ANÁLISE EMPÍRICA ............................................................. 11
a) Definição do problema ............................................................................................ 11
b) Dados ...................................................................................................................... 11
c) Metodologia ............................................................................................................ 12
d) Hipóteses de Investigação ....................................................................................... 12
e) Análise dos dados .................................................................................................... 13
6. CAPÍTULO 4 - RESULTADOS ......................................................................... 19
7. CAPÍTULO 5 - CONCLUSÕES ........................................................................ 21
8. CAPÍTULO 6 - LIMITAÇÕES E INVESTIGAÇÂO FUTURA ....................... 23
9. CAPÍTULO 7 - IMPLICAÇÕES NA GESTÃO EMPRESARIAL .................... 24
10. AGRADECIMENTOS ..................................................................................... 26
11. REFERÊNCIAS ............................................................................................... 27
ANEXOS ................................................................................................................ 29
ANEXO 1 ....................................................................................................................... 30
APÊNCIDE 1 – RESUMO EXECUTIVO ............................................................. 35
APÊNDICE 2 – REVISÃO DA LITERATURA .................................................... 37

ÍNDICE DE TABELAS

Tabela 1: Modelo Conceptual ................................................................................................... 13
Tabela 2: Idade ......................................................................................................................... 14
Tabela 3: Género ....................................................................................................................... 14
Tabela 4: Tempo de Serviço ...................................................................................................... 15
Tabela 5: Redes Sociais utilizadas ............................................................................................ 16
Tabela 6: Horas/dias nas Redes Sociais .................................................................................... 16
Tabela 7: Vantagens das Redes Sociais ..................................................................................... 17
Tabela 8: Redes Sociais como mais-valia ................................................................................. 17
Tabela 9: Maximização do volume de negócios ........................................................................ 18
Tabela 10: Resultados das Hipóteses ........................................................................................ 22

1. RESUMO
Neste estudo vai ser abordado a temática das redes sociais direcionada para o crescimento
das empresas. Desta forma, com este relatório científico vai-se perceber o papel das redes
sociais no crescimento das empresas e de que forma é que as relações sociais facilitam os
objetivos de crescimento das organizações. O estudo irá focar-se também na relevância
das redes sociais para as empresas que procuram estratégias que as diferenciem no
mercado em que estão integradas.
Temos então, como objetivos apresentados para este estudo conhecer as redes sociais
(youtube, facebook, linkedin, twitter, etc.) e a sua importância e perceber como são
utilizadas para favorecer o crescimento das empresas, ou seja, comprovar se são de facto
uma vantagem para a competitividade das empresas.
A inovação das novas tecnologias tem vindo a modificar o comportamento das pessoas
perante as redes sociais, dentro das organizações também se pode observar uma mudança
em relação às comunicações neste contexto. A evolução das redes sociais levou a que
essas novas tecnologias fossem utilizadas também a nível profissional, transformando
essas redes em mais-valias ao nível de pesquisa de informação, publicidade e trocas de
informação como fator positivo no aumento da produtividade dentro de uma empresa.
Com base na pesquisa realizada foi possível observar que a literatura sobre o tema em
Portugal é praticamente inexistente e a que existe apresenta uma falta de consenso
relacionado ao crescimento empresarial. Ainda assim podemos apresentar várias
perspetivas, tais como, Granovetter (2005) que defende que as organizações estão imersas
em redes de relações sociais e as de Ostgaard e Birley (1996) que fazem alusão à relação
entre o crescimento de uma organização e os recursos que esta tem à sua disposição.
Como conclusão deste estudo foi possível conseiderar a questão, “As Redes Sociais são
uma mais-valia para o crescimento das empresas?”. Foi realizado um estudo empírico
com base na revisão da literatura, que será feita no tópico seguinte, e num inquérito que
será respondido pelos colaboradores do Grupo Mota-Engil.
Palavras-chaves: Internet, Mundo, Redes Sociais, Organizações

2. ABSTRACT
This study will address the issue of social networks focused on business growth. So with
this scientific report, we will realize the role of social networks in business growth and
how social relationships facilitate the growth objectives of organizations. The study will
focus on the relevance of social networking for companies seeking strategies that
differentiate the market in which they are integrated.
As objetives of this study, we have to lern the how the social networks (youtube,
facebook, linkedin, twitter, etc.) and their importance and see how they are used to
promote the growth of enterprises, meaning, check how they are in fact an advantage for
the competitiveness of enterprises.
Innovation of new technologies has been changing the people's behavior to social
networks within organizations may also notice a change in relation to communication in
this context. The evolution of social networks has led to these new Technologies and hw
they were used at the professional level, making such networks gains in search of
information, publicity and exchange of information as a positive factor in increasing the
productivity of a company.
Based on the research, it was observed that the literature on the subject in Portugal is
virtually non-existent and does not show a lack of consensus related to business growth.
We can still present various perspectives, as Granovetter (2005) argues that organizations
are embedded in networks of social relations and Ostgaard and Birley (1996), which refer
to the relationship between the growth of an organization and the resources it has at its
disposal.
As a conclusion of this study, it was possible to conseider the question: "Social networks
are an asset to the business growth?". It is carried out an empirical study based on
literature review, which will be the next topic, and research that will be answered by
employees of the Mota-Engil Group.
Keywords: Internet, World, Social Networks, Organizations

3. CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO

A rede social é uma estrutura composta por pessoas ou organizações, conectadas por um
ou vários tipos de relações, que compartilham valores e objetivos comuns. Uma das
características fundamentais na definição de redes é a sua abertura, possibilitando
relacionamentos horizontais e não hierárquicos entre os participantes. A internet
modificou os processos de trabalho, o acesso e o compartilhamento da informação,
influenciou as formas de aprendizagem e de apreensão da realidade. Atualmente, a
convergência dessas mudanças ocorre nas redes sociais. À primeira vista, a situação
parece ser um motivo de preocupação para as empresas, afinal rata-se de mais um canal
de comunicação para gerenciar o relacionamento com o cliente. Por outro lado, a
possibilidade de aprendizagem com o consumidor nunca esteve tão acessível. Basta
apenas lembrar que o que faz das redes sociais um lugar tão interessante para a marca ou
o seu produto da empresa é que o seu público alvo está lá.
Está aí a chave da importância das redes sociais para as empresas. As pessoas passam um
bom tempo do dia nas redes sociais.
A reação inicial diante desse cenário, que tem entre as suas principais características a
exposição pessoal, a conectividade e a interatividade, é procurar saber sobre os assuntos
e os contextos em que a marca é inserida, entendendo como é a sua perceção dentro das
redes sociais. Essa possibilidade surge, principalmente, porque a todo momento milhares
de usuários deixam informações relevantes no ambiente digital – seja por meio de
comentários em blogs, resenhas em e-commerce, atualizações de status em redes sociais
no qual os quais podem gerar insights e agregar valor aos negócios nas mais diferentes
esferas.
Hoje existem várias redes sociais especificamente criadas para o âmbito empresarial e
que podem ser aliadas à concretização dos objetivos das empresas, contribuindo assim,
para ótimos resultados no nível da produtividade.
Com a evolução tecnológica que surgiu nos últimos anos, o aparecimento dos
smartphones e o “boom” da Internet e das Redes Sociais tornaram-se numa realidade no
dia-a-dia da população mundial. Através disso, foram criadas várias utilidades para as
Redes Sociais, tais como, a partilha de informação e conhecimento a nível individual e
das organizações.

Neste artigo vamos estudar a aplicação das Redes Sociais nas organizações e concluir se
estas representam ou não uma mais-valia para o crescimento das empresas.
Para isso será feita uma revisão literária sobre o assunto, assim como, um estudo empírico
que estará dividido em duas partes, uma em que é explicado o método aplicado no estudo
e a segunda em que é feita uma análise dos resultados obtidos do estudo.
Com este artigo, vai-se concluir que as Redes Sociais são uma mais-valia para o
crescimento das empresas, porque criam mais visibilidade à própria. Vê-se também que
há uma maximização do volume de negócios o que funciona como crescimento
organizacional.
Vai-se concluir também que a existência das Redes Sociais dentro das organizações é um
suporte aos métodos de gestão mais vanguardistas.

4. CAPÍTULO 2 - REVISÃO TEÓRICA

Atualmente, e essencialmente desde o “boom” da Internet que as Redes Sociais se
tornaram uma ferramenta cada vez com mais utilizadores. Tem-se assim, que uma Rede
Social é uma estrutura constituída por pessoas individuais ou por organizações, que se
relacionam de várias formas e que de alguma maneira compartilham objetivos em
comum. Um das características que define as Redes Sociais é a sua abertura, o que
possibilita a formação de relacionamentos não hierárquicos entre os utilizadores. Embora
haja uma abertura é importante que cada um tenha a sua identidade para que haja assim a
conexão. Temos como exemplos de Redes Sociais online o Facebook, o Twitter, o
Instagram, o Google +, o MySpace, o Linkedin, entre outras, que podem operar em
diferentes níveis, a nível profissional, político, militar, ou simplesmente de
relacionamentos que nos permite ver de que forma é que as organizações têm vindo a
desenvolver a sua atividade.
Um ponto comum entre as diversas redes sociais é que permite o compartilhamento de
informação, conhecimento, interesses e objetivos comuns. Com esta abrangência e com
o aparecimento dos tablets e smartphones o consumidor passou a ter acesso ao mundo de
uma forma imediata, como consequência, as empresas sofreram uma revolução na forma
como comunicam com os consumidores, que levou a um ajustamento das técnicas de
marketing que se viu essencialmente no impacto sobre o consumidor, que se tornou
imediato com o efeito das redes sociais.
Atualmente surgiu uma nova forma de olhar para o processo de reestruturação industrial
que se refere às formas de relação intraorganizacionais e interorganizacionais, e isto é
uma prática que se tem vindo a solidificar. Os movimentos de reestruturação levaram a
novas estratégias de reformulação nas grandes empresas, dessa forma, as articulações
entre os agentes económicos passaram a condicionar o aumento da competitividade
industrial, tudo isto é defendido por Coutinho (1992), De Souza (1993) e Yoguel et al.
(1990).
Santos (2007) explica que quando se trata do ambiente intraorganizacional as redes socias
são utilizadas para partilhar informação e conhecimento, ou seja, são locais virtuais ou
presenciais onde indivíduos com mesmos objetivos e interesses trocam experiências,

conseguindo dessa forma gerar informações relevantes para os vários setores em que
estão ativos. Já Brezeale (2008), conclui que a comunicação através das redes sociais tem
a capacidade de expor e expressar várias ideias, seja a nível político como económico,
que são importantes para a inovação que resulta do aparecimento de novos pensamentos,
atitudes e valores.
Atendendo que a literatura sobre a rede empresarial nos leva a ver que as redes sociais
empresariais se refletem de forma positiva no desempenho de uma empresa, segundo
Aldrich, Rosen, Woodward (1987), Salaff (2003),Ostgaard, Birley (1996) a sobrevivência
das empresas dependem das redes sociais.
Segundo Birley (1985) quando ocorre a criação e o desenvolvimento de novos negócios,
os empreendedores mobilizam a sua rede social para obter informações úteis para ter
acesso a determinados recursos e transportarem o que está em papel para a realidade.
Desta forma, segundo Birley e Cromie (1988), há uma maximização das oportunidades e
assim as redes sociais são fundamentais para os criadores dos negócios. Assim nascem as
redes sociais empreendedoras, que são usadas para suportar as atividades de alguns
negócios.
As redes sociais e a sua análise constituem uma importante ferramenta de suporte à gestão
do conhecimento numa organização, na medida em que permite fazer um diagnóstico
dinâmico de partilha de conhecimento. Desta forma, quando adquirem esta informação,
os gestores conseguem resolver os problemas emergentes de forma mais adequada e
melhorar a performance dos grupos e indivíduos ativos dentro de uma organização.
Atualmente, as empresas empreendedoras conseguem-se destacar nos mercados em que
estão enquadradas através da sua capacidade de constante inovação, de permanentemente
contruir e destruir redes, como impacto sobre as estruturas do mercado. Segundo VALE
(2007) as redes organizacionais apresentam um dinamismo que reflete a cada momento a
natureza dos interesses e os limites das possibilidades existentes de cada organização.
O facto das redes sociais se estarem a tornar cada vez mais populares leva a que as
empresas mais ligadas aos avanços tecnológicos comecem a utilizar as redes para tornar
as relações com os seus consumidores mais estreitas, e assim, poderem desenvolver
trabalhos direcionados para o uso das redes sociais. O poder que foi adquirido pelos
consumidores de se poderem manifestar e provocar influência entre eles demonstra o

caminho sem volta que muitas empresas vanguardistas estão a adquirir. Tal como Ellis
et. al. (1991) refere, a consequência disso é que para os membros de um grupo
colaborarem precisam comunicar, coordenar e cooperar nos seus projetos.
Atualmente é comum ver várias empresas, muitas delas multinacionais, a liberalizar o uso
das redes sociais por parte dos seus funcionários. Isto porque existem pesquisas que
revelam que essas empresas são em média nove por cento (9%) mais produtivas do que
as que agem noutro sentido. (Social Networks vs. Manegement? Harness the Power of
Social Media? Fresh Perspetives. Manpowers Inc. New York, 2010).
As redes sociais exploram as opiniões, satisfações, insatisfações e formam grupos contra
e a favor de uma marca e/ou organização. É com base nessas informações que as
organizações devem analisar a forma como o seu estabelecimento se está a comportar,
interna e externamente, englobando os funcionários, clientes, fornecedores para que possa
tomar atitudes no seguimento que é esperado.

5. CAPÍTULO 3 - ANÁLISE EMPÍRICA

a) Definição do problema
No seguimento da revisão da literatura apresenta-se a análise teórica do estudo empírico
com base na problemática apresentada. Com este estudo pretendemos encontrar respostas
para a seguinte problemática:
Verificar se as Redes Sociais são ou não uma mais-valia para o crescimento das
empresas.
O principal objetivo deste estudo é responder às questões impostas através dos dados
recolhidos ao longo do mesmo, para com isto se perceber se as redes sociais são
consideradas mais-valias para as empresas e se colaboram de alguma forma no aumento
do volume de negócios. Pretende-se com este estudo perceber os seguintes tópicos:
- Demonstrar que as Redes Sociais são utilizadas como meio para ajudar o
crescimento das empresas.
- Verificar que as Redes Sociais ajudam na notoriedade da empresa noutros
mercados.
- Demonstrar que as Redes Sociais são uma ferramenta de suporte à Gestão.
b) Dados

1. Neste estudo temos uma amostra por conveniência, à qual também nos podemos
referir como amostra não probabilística. Isto é, os indivíduos que incluem a
amostra deste estudo estavam prontamente disponíveis para responder às questões
que lhe foram colocadas. Por esse motivo, é um tipo de critério estatístico.

2. A amostra utilizada apresenta uma maior facilidade operacional e um baixo custo,
no entanto, não se consegue obter valores rigorosos e estatísticos sobre a
população.
3. Dado o público-alvo escolhido, os colaboradores do Grupo Mota-Engil, a amostra
foi não probabilística, tendo em conta o tempo disponível e os recursos esta foi a
melhor forma de obter os resultados. A recolha de dados foi efetuada durante o
mês de Janeiro de 2015 e foram obtidas 41 respostas válidas ao questionário.
c) Metodologia

O método utilizado foi o método do inquérito por questionário. Este método, quantitativo
contínuo, é utilizado de modo virtual ou físico com a finalidade de recolher dados que
respondam à questão imposta. Este método não apresenta despesas de implementação, o
respondente do inquérito é que tem a ação em várias plataformas possíveis e mantém-se
anónimo para uma maior sinceridade e liberdade nas respostas.
Após a recolha dos dados foi feito o tratamento dos mesmos através da utilização da folha
de cálculo do Microsoft Excel.
d) Hipóteses de Investigação

A seguir são apresentadas as hipóteses baseadas nos objetivos referidos no ponto anterior.
Temos, dessa forma, as seguintes hipóteses:
- Hipótese 1 (H1) – O Linkedin é a Rede Social mais utilizada.
- Hipótese 2 (H2) – As Redes Sociais são uma mais-valia para o crescimento das
empresas.
- Hipótese 3 (H3) – Há uma maximização do volume de negócios através das Redes
Sociais.
- Hipótese 4 (H4) – A Principal vantagem da utilização das Redes Sociais é o
desenvolvimento de Relações Empresariais.

Após a Revisão da Literatura e com base na mesma, procedeu-se à organização e
desenvolvimento de um modelo conceptual do estudo que tem vindo a ser desenvolvido.
Desta forma, como se pode observar na figura seguinte, o modelo começa por caracterizar
o impacto das Redes Sociais em alguns parâmetros da empresa relacionada com o estudo,
a Mota-Engil, e numa segunda parte vemos até que ponto é que os utilizadores utilizam
as redes sociais para estabelecer relações empresariais.

Tabela 1: Modelo Conceptual
e) Análise dos dados

Após a realização da literatura, apresenta-se o estudo empírico cujo objetivo passa por
responder à questão apresentada “As Redes Sociais como mais-valia para o crescimento
das empresas”. Para isso, foi necessária a realização de um inquérito por questionário,
que teve como destinatários os colaboradores do Grupo Mota-Engil, onde exerço funções.

O questionário foi enviado e obteve 41 respostas válidas durante o mês de Janeiro de
2015. A primeira parte do questionário incidia na caraterização da população do estudo
efetuado.
Desta forma tem-se que em relação à idade dos respondentes tem-se uma predominância
entre os 30 e os 40 anos, que se representa com uma percentagem de 54%
Idade Frequência absoluta
Frequência Relativa
(%)
Menos de 30 anos 7 17%
Entre 30 e 40 anos 22 54%
Mais de 50 anos 5 12%
Total 41 1
Tabela 2: Idade
Em relação ao género da amostra tem-se em predominância respondentes do sexo
masculino com 59%, apresentando uma pequena diferença em relação aos de sexo
feminino, cerca de 18%.
Género Frequência absoluta Frequência relativa (%)
Masculino 24 59%
Feminino 17 41%
Total 41 1
Tabela 3: Género
Fonte: Inquérito por questionário

Mede-se também através do inquérito o tempo de serviço de cada operário inquirido na
empresa em questão à data de 1 de Dezembro de 2015, para se saber até que ponto é que
os colaboradores estão enquadrados na empresa de modo a conhecerem bem o seu
funcionamento e métodos.
Tempo de serviço a 1/12/2015 Frequência absoluta Frequência relativa (%)
Até 3 anos 16 39%
Entre 4 a 6 anos 2 5%
Mais de 25 anos 1 2%
Total 41 1
Tabela 4: Tempo de Serviço

Do quadro 5 concluímos que 54% dos inquiridos, ou seja, a maioria está enquadrado na
empresa a mais de 7 anos. Desta forma, podemos concluir que conhecem bem o grupo e
o seu funcionamento.
Aqui serão apresentadas as questões relevantes para obter a resposta à problemática
imposta, assim como tabelas com valores apresentados em percentagem que definem a
frequência absoluta e relativa com base no número de respostas obtido.
A questão: “É utilizador de algumas das seguintes redes sociais?”, Em que temos as
respostas apresentadas no quadro 6, apresentado a seguir. Cada respondente pode
escolher mais do que uma opção de resposta.

Redes Sociais utilizadas Frequência absoluta Frequência relativa (%)
Youtube 30 26%
Facebook 34 30%
Linkedin 28 25%
Twitter 11 10%
Outro 9 8%
Não utiliza 2 2%
Total 114 1
Tabela 5: Redes Sociais utilizadas
Deste quadro 6 conclui-se que as redes sociais mais utilizadas são o youtube, o facebook
e o linkedin, com cerca de 30% dos utilizadores. Tal como podemos ver nos quadros 7 e
8 a seguir apresentados cerca de 85% dos inquiridos utilizam menos de duas horas diárias
as redes sociais e utilizam-nas essencialmente para troca de informação, cerca de 44%.
Só 18% dos respondentes é que utilizam as redes sociais para estabelecerem relações
empresariais.
Horas/dia nas Redes Sociais Frequência absoluta Frequência relativa (%)
Menos de 2 horas 35 85%
De 2 a 4 horas 6 15%
De 4 a 6 horas - -
Mais de 6 horas - -
Total 41 1
Tabela 6: Horas/dias nas Redes Sociais

Vantagem Redes Socias Frequência absoluta Frequência relativa (%)
Troca de Informação 27 44%
Estar a par das novidades 17 28%
Novas amizades 2 3%
Relações Empresariais 11 18%
Outra 4 7%
Total 61 1
Tabela 7: Vantagens das Redes Sociais
Na questão “Considera que as Redes Sociais são uma mais-valia para a empresa?” temos
como 83% das respostas positivas, ou seja, a maioria dos inquiridos considera que as
redes sociais são benéficas para a empresa onde operam funções.
Redes Sociais são mais valia para a
empresa Frequência absoluta
Frequência relativa
(%)
Sim 34 83%
Não 7 17%
Total 41 1
Tabela 8: Redes Sociais como mais-valia
Na questão seguinte, apresentada no quadro 10, pode-se ver que 44% dos respondentes
consideram que de certa forma as redes sociais proporcionam uma maximização do
volume de negócios. Ainda assim, 32% defendem que as redes sociais não representam o
mesmo quando se fala da maximização do volume de negócios.

Há maximização do volume de negócios Frequência absoluta
Frequência relativa
(%)
Sim 10 24%
Não 13 32%
De certa forma 18 44%
Total 41 1
Tabela 9: Maximização do volume de negócios

6. CAPÍTULO 4 - RESULTADOS

Hipótese 1 – O Linkedin é a rede social mais utilizada.
Esta hipótese é refutada. Com base no inquérito por questionário, vê-se que na opinião
dos colaboradores da Mota-Engil a rede social mais utilizada é o Facebook, tal como
apresenta o quadro 6. Para apoiar a refutação desta hipótese faz-se ainda alusão à revisão
da literatura apresentada no capítulo II, que se refere ao Linkedin como uma rede social
recente e ao Facebook como “a maior rede social do mundo com cerca de 600 milhões de
utilizadores”.
Hipótese 2 – As redes sociais são uma mais-valia para o crescimento das
empresas.
Esta hipótese é corroborada. Com base no inquérito por questionário temos que 83% dos
respondentes consideram que as redes sociais são uma mais-valia para a empresa. Se se
olhar para a revisão da literatura vê-se que vários autores referem que as redes sociais são
de facto uma mais-valia para o crescimento das organizações, tais como, Smith (2009)
que as vê como um “excelente observatório para o lançamento de serviços e produtos no
mercado” e como Granovetter que considera que as organizações fazem parte das redes
sociais. Por último, temos Aldrich, Rosen, Woodward (1987); Salaff (2003), Ostgaard,
Birley (1996) que afirmam que “a sobrevivência das empresas dependem das redes
sociais”.
Hipótese 3 – Há uma maximização do volume de negócios através das redes
sociais.
Esta hipótese é corroborada. Com base no inquérito vê-se que quarenta e quatro por cento
(44%) dos respondentes acreditam que de certa forma as redes sociais são um suporte
para a maximização do volume de negócios. Analisando a revisão da literatura
apresentada, temos Powell et. al. (2005) que enquadra na definição de redes sociais o

facto de permitir estabelecer contacto entre o mercado e as empresas, é apresentado
também Smith (2009) que considera as redes sociais uma excelente forma de lançamento
de produtos e serviços para o mercado, e por último temos Birley e Cromie (1988) que
afirmam que as redes sociais são fundamentais para a maximização das oportunidades de
negócio.
Hipótese 4 - A principal vantagem da utilização das redes sociais é o
desenvolvimento das relações empresariais.
Esta hipótese é refutada. Para suportar isto pode-se ver através do inquérito, em que só
dezoito por cento (18%) dos inquiridos é que consideram que a principal vantagem das
redes sociais é o desenvolvimento de relações empresariais. A refutação desta hipótese
acontece como consequência da corroboração das hipóteses dois (H2) e três (H3), em que
é afirmado que as redes sociais são uma mais-valia para o crescimento das empresas
porque permitem o lançamento de novos produtos para o mercado, o reconhecimento de
uma marca e o contacto direto com clientes e fornecedores, assim como, uma
maximização do volume de negócios. Estas são as principais vantagens da utilização das
redes sociais no ambiente organizacional, anulando o facto das relações empresariais
serem a principal vantagem adquirida da utilização das mesmas.

7. CAPÍTULO 5 - CONCLUSÕES

Este artigo teve origem na vontade de perceber de que forma é que as Redes Sociais eram
enquadradas no ambiente organizacional, tendo em conta que estão tão presentes nos
hábitos diários das pessoas e oferecem tantas funcionalidades.
O que se pretendeu estudar com este artigo foi se as Redes Socais funcionam ou não como
mais-valia para o crescimento das empresas, tal como foi referido na Introdução
apresentada no capítulo I.
No capítulo II, é apresentada a Análise do Estudo Empírico, na qual é exposta a
problemática em estudo, assim como, a metodologia de trabalho e também as hipóteses
criadas para a investigação.
Foram formuladas quatro hipóteses que iriam ser corroboradas ou refutadas após a análise
dos resultados obtidos do inquérito por questionário respondido por 41 colaborados do
Grupo Mota-Engil, onde exerço funções.
O Estudo Empírico apresenta-se dividido em duas partes, a primeira já previamente
apresentada e a segunda onde se procede ao tratamento dos resultados obtidos. Esses
resultados passaram por definir a amostra em estudo e consideraram as respostas mais
significativas para o estudo em questão.
Com as respostas às hipóteses, que foram formuladas por informação obtida da revisão
da literatura em conjunto com a análise dos resultados dos inquéritos, temos que:

Hipóteses Definição Conclusão
Hipótese 1 O linkedin é a Rede Social mais utilizada. Refutada
Hipótese 2 As Redes Sociais são uma mais-valia para o
Corroborada
Hipótese 3 Há uma maximização do volume de negócios através
das Redes Sociais.
Corroborada
Hipótese 4 A principal vantagem da utilização das Redes
Sociais é o desenvolvimento de Relações
Empresariais.
Refutada
Tabela 10: Resultados das Hipóteses
Desta forma, pode-se concluir que as Redes Sociais são de facto uma mais-valia para o
crescimento das empresas, na medida em que são utilizadas para criar mais visibilidade à
própria empresa, tendo em conta que as Redes Sociais conectam pessoas e organizações
por todo o mundo. Vê-se também que há uma ligação mais direta e momentânea entre
possíveis clientes e fornecedores e, através disso, há uma maximização do volume de
negócios o que funciona como facto de crescimento organizacional.
Podemos concluir também que a existência das Redes Sociais dentro das organizações
são um suporte aos métodos de gestão mais vanguardista porque permitem conhecer a
opinião, preferência e objetivos dos colaboradores, clientes e fornecedores. Desta forma,
permite as organizações criarem o produto de modo a irem de encontro às preferências já
conhecidas do público-alvo, assim como, conhecer os colaboradores de forma a motiva-
los para trabalharem em conjunto para o crescimento da empresa.
Para concluir, pode-se então afirmar que este estudo respondeu à problemática imposta,
desta forma podemos afirmar o sucesso do artigo.
Fonte: Fonte Própria

8. CAPÍTULO 6 - LIMITAÇÕES E INVESTIGAÇÂO
FUTURA

Durante a elaboração deste artigo científico foram encontradas algumas limitações que
de uma forma mais ou menos profunda influenciaram os resultados do mesmo. Pode-se
então apresentar como limitação, o tempo que os respondentes tiveram para
preenchimento do inquérito por questionário, que levou a uma amostra pouco superior a
30 respostas válidas, que apesar de ser uma amostra aceitável e considerável, sabe-se que
quanto maior a amostra mais veracidade apresentam os resultados.
Outra limitação encontrada foi a falta de referências literárias sobre a problemática em
estudo. Não existem muitos autores a estudar aprofundadamente o impacto nas redes
sociais no ramo empresarial, esta limitação tem como consequência a falta de
conhecimento aprofundado para refutar o corroborar as hipóteses de forma mais segura.
Por último, pode-se apresentar como limitação à elaboração deste artigo a falta de tempo
devido à minha atividade profissional paralela aos estudos. Como é óbvio e facilmente
deduzível, caso tivesse a possibilidade de dedicar grande parte do meu tempo a este artigo
científico poderia procurar suportar as hipóteses de forma muito mais segura, e as
limitações apresentadas em cima, seguramente não existiriam.
Caso continuasse a desenvolver a problemática futuramente, tendo em conta as
conclusões obtidas no capítulo cinco, provavelmente seriam desenvolvidos vários
inquéritos por questionário direcionados aos colaboradores do Grupo Mota-Engil com
base nas suas funções, para que fosse possível estudar os benefícios e malefícios das
Redes Sociais na Gestão da Empresa. Seria desenvolvido também um estudo que
permitisse responder na prática à proximidade ao cliente, se de facto as Redes Sociais
estão a criar uma relação mais estreita com o cliente e quão estreita é, tendo em conta os
parâmetros a melhorar.

9. CAPÍTULO 7 - IMPLICAÇÕES NA GESTÃO
EMPRESARIAL

Neste capítulo vão-se apresentar quais os efeitos, relacionados com as conclusões
apresentadas, nas condições da Gestão da Empresa. Vai-se estudar o impacto em cada
agente envolvido.
Tem-se a seguir apresentado aquilo que se depreende como efeitos nas condições de
Gestão da Empresa:
1. Aumento da Visibilidade da Empresa;
2. Ligação Direta e Imediata a Clientes e Fornecedores;
3. Maximização do Volume de Negócios;
4. Crescimento Organizacional;
5. Maior conhecimento dos Colaboradores, Clientes e Fornecedores;
6. Maior conhecimento dos Gostos e Opções do Público-Alvo;
7. Maior conhecimento das ambições dos colaboradores.
Com base nas conclusões, pode-se afirmar que as Redes Sociais nos permitem usufruir
dos sete efeitos acima apresentados. De seguida, apresenta-se de uma forma geral, de que
maneira é que cada agente (Empresários, consumidores, entidades supervisoras,
colaboradores) é influenciado por os benefícios retirados das Redes Sociais.
(a) Empresários: estes agentes empresariais podem tirar partido dos efeitos
apresentados acima através da maximização dos lucros que podem ser gerados,
da valorização das suas quotas, na negociação dos preços das matérias-primas, no
menor risco de atraso de produção e também numa relação mais estreita com os
clientes e público-alvo.
(b) Consumidores: estes tiram usufruto através do maior conhecimento da empresa,
assim como, dos seus serviços e produtos, do acesso a produtos que preenchem as
suas necessidades, e também, na criação de uma relação estreita com os
representantes da empresa.

(c) Entidade Supervisoras: estes agentes de alguma forma têm o trabalho facilitado,
porque através das redes sociais há uma grande exposição do funcionamento da
empresa, o que leva na facilidade de supervisionar qualquer tipo de produto,
serviço ou comportamento menos adequado.
(d) Colaboradores: podem ou não beneficiar, tendo em conta que estão expostos, que
permite à empresa conhecê-los e direcionar ou não o trabalho com base nas
ambições e interesses dos colaboradores.

10. AGRADECIMENTOS

Quero em primeiro lugar agradecer ao Orientador deste trabalho, Professor Doutor João
Paulo Peixoto. Pela disponibilidade, colaboração, conhecimentos transmitidos e
capacidade de estímulo demonstrados ao longo de todo o processo de desenvolvimento
do presente artigo científico.
Agradeço ao IESF – Instituto de Estudos Superiores Financeiros e Fiscais, ao corpo
docente, à direção e administração pelo acolhimento, pela formação prestada e qualidade
dos conhecimentos transmitidos indispensáveis à minha vida académica e profissional.
Agradeço a todos os inquiridos, que dedicando uma pequena parte do seu tempo através
da resposta ao inquérito enviado contribuíram para a veracidade, qualidade e eficiência
deste artigo.
Por fim, mas não menos importante, agradeço aos meus colegas pelos momentos
vivenciados, pelo apoio e entreajuda sempre demonstrados. Aos meus colegas de trabalho
que também revelaram o seu apoio e espírito de equipa nos momentos fulcrais. E ainda
aos meus familiares, pela paciência e compreensão revelados durante esta importante
etapa da minha vida.
A todos os que direta e indiretamente fizeram parte da minha formação, o meu muito
obrigado.

11. REFERÊNCIAS

RIBEIRO, PEDRO (2013), “O Papel das Redes Sociais no Crescimento Empresarial”
http://www1.eeg.uminho.pt/economia/mangelo/researchday/apresentacoes/210/PedroRi
beiro.pdf
Data de Consulta: 04 de Dezembro de 2015
SOUZA, FLAVIA IVAR DE (2012), “Redes Sociais e os Impactos Dessa Inovação nas
Organizações: estudo de caso da rede corporativa “comunidade de negócios””
http://www.fumec.br/anexos/cursos/mestrado/dissertacoes/completa/flavia-ivar-de-
souza.pdf
JUNIOR, ANTÓNIO CARLOS BRATEFIXE (2010), “As Redes Sociais e o ambiente
de trabalho”
http://www.cgimoveis.com.br/tecnologia/as-redes-sociais-e-o-ambiente-de-trabalho
SOUSA, ALCILENE D. DE; SOUSA, AISLAN RAFAEL RODRIGUES DE (2011),
“Redes Sociais nas Corporações: uma Ferramenta que pode Aumentar a Produtividade”
http://www.webartigos.com/artigos/redes-sociais-nas-corporacoes-uma-ferramenta-que-
pode-aumentar-a-produtividade/62545/

DUCCI, NORMA PIMENTA CIRILO; TEIXEIRA, RIVANDA MEIRA (2010),
“Articulação de Redes Sociais por Empreendedores na Formação de Capital Social”
file:///C:/Users/Rita%20Moreira/Downloads/Ducci_Teixeira_2010_Articulacao-de-
redes-sociais-p_6114.pdf
OLAVE, MARIA ELENA LEÓN; NETO, JOÃO AMATO (2001), “Redes de
Cooperação Produtiva: Uma Estratégia de Competitividade e Sobrevivência Para as
Pequenas e Médias Empresas”
http://www.scielo.br/pdf/gp/v8n3/v8n3a06
Data de Consulta: 4 de Janeiro de 2015
MARTA, FERNANDO (2010), “Análise de Redes Sociais”
http://rcc.gov.pt/Mediateca/artigos/Paginas/An%C3%A1lise-de-Redes-Sociais.aspx
Data de Consulta: 4 de Janeiro de 2015


ANEXOS

ANEXO 1

Inquérito por Questionário
Com este questionário pretende-se recolher informações acerca das redes sociais como
mais-valia para o crescimento das empresas, nomeadamente nesta empresa.
Este instrumento metodológico enquadra-se na investigação para a realização do estudo
empírico do artigo cientifico do curso de Gestão da Atlântico Business School.
Todas as informações recolhidas são estritamente confidenciais, os dados de identificação
solicitados servem apenas para efeitos de interpretação das outras respostas.
Por favor responda com toda a sinceridade pois não há respostas corretas ou incorretas.
A sua opinião é muito importante. Obrigado pela colaboração.
Preencha sempre que possível fazendo um círculo à volta da alínea da resposta que
considera mais apropriada. Nas questões de resposta livre, responda com um breve texto
no espaço destinado.
1 – Idade
a) Menos de 30 anos
b) Entre 30 e 40
c) Entre 41 e 50
d) Mais de 50 anos
2 – Género
a) Masculino
b) Feminino

3 – Função na Empresa
__________________________________________________
4 – Tempo de serviço a 1/12/2015
a) Até 3 anos
b) Entre 4 a 6 anos
c) Entre 7 a 25 anos
d) Mais de 25 anos
5 – Situação Profissional
a) Efetivo
b) Contrato
6 – Habilitações
a) Doutoramento
b) Mestrado
c) Licenciatura
d) Outro
7 – Frequenta algum curso atualmente?
a) Sim
b) Não
8 – Há quanto anos consecutivos trabalha nesta empresa?
_______________________________________________

9 – É utilizador de alguma das seguintes redes sociais?
a) Youtube
b) Facebook
c) Linkedin
d) Twitter
e) Outro
f) Todas
10 – É utilizador de smartphones?
a) Sim
b) Não
11 – Em média quanto tempo por dia dedica às redes sociais?
a) Menos de 2 horas
b) De 2 a 4 Horas
c) De 4 a 6 Horas
d) Mais de 6 Horas
12 – Qual a finalidade da sua utilização das redes sociais?
a) Lazer e Entretenimento
b) Comunicação
c) Trabalho
d) Outros
e) Não utilizo

13 – Quantos dias por semana é que utiliza as redes sociais?
a) 1 ou 2 dias
b) 3 ou 4 dias
c) 5 ou mais
d) Não utilizo
14 – Qual é a sua rede social favorita?
____________________________________
15 – Qual é o principal uso que dá à sua rede social favorita?
____________________________________
16 – Acredita que as redes sociais influenciam as opiniões das pessoas?
a) Sim
b) Não
17 – Acredita que as redes sociais são uma boa via de divulgação, como publicidade e
marketing em geral?
a) Sim
b) Não
18 – Na sua opinião, qual é a maior vantagem de ter um perfil numa rede social?
a) Troca de informação
b) Estar a par das novidades
c) Novas amizades
d) Relações Empresariais
e) Outra

19 – Considera que as redes sociais são uma mais-valia para a empresa onde trabalha?
a) Sim
b) Não
20 – Em que é que as redes sociais favoreceram a empresa onde trabalha?
__________________________________
21 – Concorda que há uma maximização do volume de negócios da sua empresa através
das redes sociais?
a) Sim
b) Não
c) De certa forma

APÊNCIDE 1 – RESUMO EXECUTIVO

Este artigo teve origem na vontade de perceber de que forma é que as Redes Sociais eram
enquadradas no ambiente organizacional, tendo em conta que estão tão presentes nos
hábitos diários das pessoas e oferecem tantas funcionalidades.
O que se pretendeu estudar com este artigo foi se as Redes Socais funcionam ou não como
mais-valia para o crescimento das empresas, tal como foi referido na Introdução
apresentada no capítulo I.
O estudo realizado apresenta como problemática as redes socias como mais-valia para o
Com base nisso, pretende-se mostrar que as redes sociais são utilizadas como forma de
crescimento das empresas. Pretende-se também provar que as mesmas ajudam no
aumento da notoriedade das empresas noutros mercados, assim como demonstrar que as
redes sociais são uma ferramenta de suporte à gestão.
Este estudo apoiou-se numa amostra não probabilística dos colaboradores do grupo Mota-
Engil, que responderam a um inquérito por questionário que levou à formulação de
hipóteses que ajudaram a caracterizar o impacto das redes sociais em alguns parâmetros
da empresa.
Em conformidade com as hipóteses referidas neste artigo, as redes sociais são uma mais-
valia no desenvolvimento das grandes corporações
Com base no estudo realizado, as redes sociais são uma mais valia para o crescimento das
empresas, em que 83% afirmam esta hipótese. Segundo alguns autores, as redes sociais
são um lançamento de serviços e produtos no mercado e afirmam que a sobrevivência das
empresas depende das redes sociais.
Apesar de serem uma mais-valia para as empresas, não podemos objetivar as redes sociais
como unicamente direcionadas às cooperações. São consideradas uma vantagem para o
crescimento das empresas ao permitir o lançamento de novos produtos para o mercado,
anulando o facto de as relações empresariais serem a principal vantagem adquirida da
utilização das mesmas como resultado do estudo.

Além disso, as redes sociais estão diretamente relacionadas com o Volume de Negócios.
Analisando o estudo em que a maior parte dos inquiridos consideram que de certa forma
as redes sociais são um suporte para a maximização do Volume de Negócios. Ao
estabelecer contacto entre o mercado e as empresas, podemos maximizar as
oportunidades de negócios.
Com base nessas hipóteses, o estudo concluiu que as redes sociais para além de
funcionarem como mais-valia para o crescimento das empresas criam também mais
visibilidade à própria e permitem criar ligações e contactos que bem aproveitados por
parte da empresa, levam ao seu crescimento.
Desta forma, pode-se concluir que as Redes Sociais são de facto uma mais-valia para o
crescimento das empresas, na medida em que são utilizadas para criar mais visibilidade à
própria empresa, tendo em conta que as Redes Sociais conectam pessoas e organizações
por todo o mundo. Vê-se também que há uma ligação mais direta e momentânea entre
possíveis clientes e fornecedores e, através disso, há uma maximização do volume de
negócios o que funciona como facto de crescimento organizacional.
Podemos concluir também que a existência das Redes Sociais dentro das organizações
são um suporte aos métodos de gestão mais vanguardista porque permitem conhecer a
opinião, preferência e objetivos dos colaboradores, clientes e fornecedores. Desta forma,
permite as organizações criarem o produto de modo a irem de encontro às preferências já
conhecidas do público-alvo, assim como, conhecer os colaboradores de forma a motiva-
los para trabalharem em conjunto para o crescimento da empresa.
Como conclusão deste estudo conseguimos dar resposta à problemática imposta - “As
Redes Sociais são uma mais-valia para o crescimento das empresas?”. Para responder a
esta questão vai-se realizar um estudo empírico com base na revisão da literatura, que
será feita no tópico seguinte, e num inquérito que será respondido pelos colaboradores do
Grupo Mota-Engil.
Para concluir, pode-se então afirmar que este estudo respondeu à problemática imposta,
desta forma podemos afirmar o sucesso do artigo.
Keywords: Redes Sociais; Organizações; Crescimento das Empresas; Facebook;
Linkdin; Twitter.

APÊNDICE 2 – REVISÃO DA LITERATURA

Neste artigo científico sabe-se que a problemática imposta é se as Redes Sociais seriam
uma mais-valia para as organizações. Na Revisão Teórica viu-se o Papel das Redes
Sociais nas organizações. Neste apêndice, iremos perceber o tema deste artigo, ou seja,
as Redes Sociais.
Para definirmos o que é uma Rede Social, pelo senso comum, sabe-se que esta é composta
por pessoas ou organizações/empresas, que se encontram conectadas por algum tipo de
relação. Desta forma, podem partilhar objetivos ou valores que encontrem em comum.
Uma característica fundamental das redes sociais é a sua abertura, que possibilita
relacionamentos não hierárquicos entre os utilizadores. No entanto, ao longo dos anos
foram sendo elaborados vários conceitos sobre as redes sociais. Com base na literatura, e
como este estudo se baseia essencialmente na relação entre as redes sociais e as
organizações, tem-se a seguir alguns exemplos de conceitos:
- Powell et. al. (2005) define as redes socias como um intermediário que permite o
contacto entre o mercado e as empresas.
- Smith (2009) refere-se às redes sociais como um fenómeno global que tem vindo
a contagiar cada vez mais pessoas, e defende que com isso, se estão a tornar numa
excelente forma de observar o lançamento de novos serviços e produtos para o
mercado.
- WASSERMAN; FAUST (1994); DEGENNE; FORSÉ (1999) definem uma rede
social como um conjunto de dois elementos, que são, as pessoas e as suas
conexões.
- Pinto e Junqueira (2009) fazem alusão às redes sociais como um conjunto de
pessoas e organizações que se encontram conectadas entre si através de relações
pessoais. Desta forma formam grupos de conhecimento.
- Nichols et. al. (2006), refere-se que são conjuntos de contactos que estabelecem
ligações entre vários atores (utilizadores), estas ligações podem ser sociais ou
formais, constantes ou raras, profissionais ou emocionais.

- Recuero (2005) propôs um modelo que permite a análise das redes sociais. Este é
constituído por três elementos: a organização, a estrutura e a dinâmica. O modelo
é apresentado na tabela a seguir:
Elemento Aplicação
Organização Relaciona a interação social no grupo.
Estrutura
Refere-se aos laços sociais e ao capital
social, como resultados da interação e
trocas de informação dentro de um grupo.
Dinâmica Refere-se às modificações sofridas nas
redes ao longo do tempo.
- Granovetter (1973, 2001) defende que o comportamento social que os indivíduos
praticam nas redes sociais em geral é consequência de laços fortes e fracos. Sendo
que, os laços fracos funcionam como pontes entre os utilizadores e geram
conhecimento. Para o autor, fatores como a reciprocidade, a confiança, o fluxo de
informação e os contactos pessoais são essenciais para uma interação em termos
económicos.
Há alguns exemplos de redes sociais que são utilizados diariamente por pessoas de todo
o mundo com várias finalidades. As organizações, quando as utilizam podem adquirir
diversas vantagens, uma delas é a divulgação da sua marca que representa algo muito
importante, assim como, em certos casos a divulgação dos produtos e serviços.
Apresentam-se a seguir dois exemplos de redes sociais, que são as mais utilizadas pelas
organizações:
Quadro 1 - Modelo de Análise das Redes Sociais
Fonte: Recuero (2005)

- Facebook: é a maior rede social do mundo com cerca de 600 milhões de
utilizadores. Este site apresenta uma área dedicada a negócios. Nesta área, é
possível realizar encomendas ou comunicar com um cliente específico e em
privado, assim como é permitido distinguir o público-alvo para cada
produto/serviço. O Facebook permite receber resposta direta de possíveis clientes
e permite criar estatísticas completas do interesse demonstrado por outros
utilizadores para com a página da organização. Esta é uma rede social gratuita.
- Linkedin: É uma rede social recente, foi fundada em 2003 e é uma das primeiras
redes sociais direcionadas para as organizações, isto porque, a constituição dos
perfis é semelhante a um currículo. As empresas utilizam o espaço para divulgar
a sua atividade e promover-se, assim como, procurar profissionais com as
qualificações que consideram necessárias.
No quadro a seguir, será feita a análise das Referências Bibliográficas apresentadas no
Ponto 11, acima apresentado, assim como o seu papel no artigo e nos seus componentes.
Título da Referência Papel no Artigo Componentes no Artigo
“O Papel das Redes
Sociais no Crescimento
Empresarial”
Permitiu perceber o papel
das redes sociais nas
organizações.
Análise dos Resultados
“Redes Sociais e os
Impostos dessa Inovação
nas organizações: Estudo
de caso da Rede
Corporativa.”
Permitiu perceber de que
forma é que as redes
sociais se foram
organizado ao longo do
tempo e de que maneira é
que influenciam as
organizações
Revisão da Literatura
“As Redes Sociais e o
Ambiente de Trabalho.”
Permitiu perceber como é
que o uso das redes sociais
aumentou e quais as mais

utilizadas no ambiente de
trabalho.
“Redes Sociais nas
Corporações: uma
Ferramenta que pode
Aumentar a
Produtividade.”
sociais aumentam a
produtividade das
empresas.
“Articulação de Redes
Sociais por
Empreendedores na
Formação de Capital
Social.”
Permitiu perceber o papel
das redes sociais nas
organizações e o seu
desenvolvimento ao longo
do tempo.
Revisão Teórica
“Redes de Cooperação
Produtiva: Uma
Estratégia de
Competitividade e
Sobrevivência para as
Pequenas e Médias
Empresas.”
Permitiu distinguir as
redes sociais.
Revisão Teórica
“Análise de Redes
Sociais.”
sociais se aplicam à
Gestão.

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