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“ EXEMPLO DE INICIATIVA QUE TRANSFORMA? ”
Informativo Mensal - Volume 31
CIENTISTA UTILIZA NANOTECNOLOGIA PARA
DESPOLUIR LAGOA EM HUARAL, NO PERU
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Para o cientista Marino Morikawa, despoluir a lagoa "El Cascajo", no
Peru, é como preservar memórias de infância. O local, transformado em
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20 anos. Adulto e biocientista, Morikawa usou nanotecnologia para
recuperar o manancial.
O trabalho teve início em 2010, com recursos próprios. O primeiro passo,
foi analisar a qualidade da água, para ter uma ideia da real situação. Com
o passar dos anos, El Cascajo foi tomada pelo lixo e espécies aquáticas
invasoras, além de ter a mata ciliar desmatadas.
"Lembro-me da lagoa como uma área cercada por áreas verdes e uma
variedade de aves e peixes. Depois de 22 anos decido voltar e fico
surpreso porque este espaço natural não estava protegido e em
situação de emergência ambiental"
Relata o cientista.
A VOZ DO TIETÊ
Desde 2005 o Instituto Navega
São Paulo tem o objetivo de
atrair a atenção da população
para o rio Tietê a partir do seu
trecho mais degradado que é a
região metropolitana de São
Paulo. Conseguimos atingir
nosso proposito por meio das
navegações monitoradas na
embarcação Almirante do Lago,
entre as pontes dos Remédios e
das Bandeiras. Agora nossa
proposta com este informativo
mensal é atrair sua atenção,
levando até você informações
sobre o nosso Tietê para que
juntos identifiquemos o que
fazer para revitalizar tão
precioso patrimônio ambiental.
DIA DO TIETÊ 22.09.2011 – PTE. DAS BANDEIRAS
O passo seguinte, foi o trabalho manual, que
envolveu a comunidade, para retirar lixo e
plantas aquáticas da água. Por fim o cientista
criou bombas e biofiltros, que usam
nanotecnologia, para despoluir a lagoa. Em
dois meses surgiram os primeiros resultados.
Nascido no Peru, na província de Huaral, a 80
quilômetros da capital, Lima, Morikawa e os
pais frequentavam a lagoa para pescar e
nadar na década de 1980. Ele deixou o Peru,
para estudar no Japão e retornou em 2010,
aos 27 anos, como pesquisador e professor
na Universidade de Tsukuba, no país da Ásia.
Baseado em suas experiências como
professor no Japão, Morikawa resolveu
lançar mão da nanotecnologia utilizando um
sistema que produz bolhas e biofiltros. Para
aplicar a tecnologia, utilizou bombas de ar
que passam por um dispositivo, criado por
ele mesmo, e gera nanobolhas, que são
bolhas de ar tão pequenas que não podem
ser vistas a olho nu.
O mecanismo funciona da seguinte maneira:
as bactérias que poluem a água ficam presas
nas bolhas e morrem, pois não conseguem se
alimentar. Mas o esforço de limpeza não
ficou por conta apenas das máquinas: as
plantas aquáticas foram retiradas da água
manualmente.
A iniciativa foi tão importante, que resultou em um relatório que foi encaminhado ao Congresso Nacional do Peru.
RESULTADOS
Os primeiros resultados apareceram na química da
água na lagoa. Os níveis de contaminantes diminuíram
e a quantidade de matéria orgânica, que retirava o
oxigênio da água, foi drasticamente reduzida. Em sete
meses, peixes e aves começaram a ressurgir no local.
"Ações humanas diretas e indiretas foram prejudiciais
para o meio ambiente e a atmosfera. Não fazer nada
para a recuperação ou pior, nenhuma ação para evitar
sua destruição levaria à perda total. No entanto, a mãe
natureza não só é sábia, mas também grata e responde
positivamente ao nosso pequeno estímulo baseado em
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parte do ambiente que se acreditava perdido", diz.
Desde 2010, mais de 40 espécies de aves migratórias voltaram a utilizar a lagoa como local de descanso. Também é
possível encontrar animais às margens da água. Mas Morinawa não pretende parar por aí: seus próximos alvos são o
lago Titicaca e a lagoa Huacachina. Com o exemplo de sucesso, ele conta com o apoio do Governo Peruano e de
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Informativo insp 31

  • 1. “ EXEMPLO DE INICIATIVA QUE TRANSFORMA? ” Informativo Mensal - Volume 31 CIENTISTA UTILIZA NANOTECNOLOGIA PARA DESPOLUIR LAGOA EM HUARAL, NO PERU LOCAL ESTAVA TOMADO PELO LIXO E ESPÉCIES EXÓTICAS INVASORAS... O INDIVIDUO COMO BASE DE TRANSFORMAÇÃO! Para o cientista Marino Morikawa, despoluir a lagoa "El Cascajo", no Peru, é como preservar memórias de infância. O local, transformado em um depósito ilegal de lixo, era frequentado por ele e os pais há mais de 20 anos. Adulto e biocientista, Morikawa usou nanotecnologia para recuperar o manancial. O trabalho teve início em 2010, com recursos próprios. O primeiro passo, foi analisar a qualidade da água, para ter uma ideia da real situação. Com o passar dos anos, El Cascajo foi tomada pelo lixo e espécies aquáticas invasoras, além de ter a mata ciliar desmatadas. "Lembro-me da lagoa como uma área cercada por áreas verdes e uma variedade de aves e peixes. Depois de 22 anos decido voltar e fico surpreso porque este espaço natural não estava protegido e em situação de emergência ambiental" Relata o cientista. A VOZ DO TIETÊ Desde 2005 o Instituto Navega São Paulo tem o objetivo de atrair a atenção da população para o rio Tietê a partir do seu trecho mais degradado que é a região metropolitana de São Paulo. Conseguimos atingir nosso proposito por meio das navegações monitoradas na embarcação Almirante do Lago, entre as pontes dos Remédios e das Bandeiras. Agora nossa proposta com este informativo mensal é atrair sua atenção, levando até você informações sobre o nosso Tietê para que juntos identifiquemos o que fazer para revitalizar tão precioso patrimônio ambiental. DIA DO TIETÊ 22.09.2011 – PTE. DAS BANDEIRAS
  • 2. O passo seguinte, foi o trabalho manual, que envolveu a comunidade, para retirar lixo e plantas aquáticas da água. Por fim o cientista criou bombas e biofiltros, que usam nanotecnologia, para despoluir a lagoa. Em dois meses surgiram os primeiros resultados. Nascido no Peru, na província de Huaral, a 80 quilômetros da capital, Lima, Morikawa e os pais frequentavam a lagoa para pescar e nadar na década de 1980. Ele deixou o Peru, para estudar no Japão e retornou em 2010, aos 27 anos, como pesquisador e professor na Universidade de Tsukuba, no país da Ásia. Baseado em suas experiências como professor no Japão, Morikawa resolveu lançar mão da nanotecnologia utilizando um sistema que produz bolhas e biofiltros. Para aplicar a tecnologia, utilizou bombas de ar que passam por um dispositivo, criado por ele mesmo, e gera nanobolhas, que são bolhas de ar tão pequenas que não podem ser vistas a olho nu. O mecanismo funciona da seguinte maneira: as bactérias que poluem a água ficam presas nas bolhas e morrem, pois não conseguem se alimentar. Mas o esforço de limpeza não ficou por conta apenas das máquinas: as plantas aquáticas foram retiradas da água manualmente. A iniciativa foi tão importante, que resultou em um relatório que foi encaminhado ao Congresso Nacional do Peru. RESULTADOS Os primeiros resultados apareceram na química da água na lagoa. Os níveis de contaminantes diminuíram e a quantidade de matéria orgânica, que retirava o oxigênio da água, foi drasticamente reduzida. Em sete meses, peixes e aves começaram a ressurgir no local. "Ações humanas diretas e indiretas foram prejudiciais para o meio ambiente e a atmosfera. Não fazer nada para a recuperação ou pior, nenhuma ação para evitar sua destruição levaria à perda total. No entanto, a mãe natureza não só é sábia, mas também grata e responde positivamente ao nosso pequeno estímulo baseado em um grande esforço para alcançar a recuperação de parte do ambiente que se acreditava perdido", diz.
  • 3. Desde 2010, mais de 40 espécies de aves migratórias voltaram a utilizar a lagoa como local de descanso. Também é possível encontrar animais às margens da água. Mas Morinawa não pretende parar por aí: seus próximos alvos são o lago Titicaca e a lagoa Huacachina. Com o exemplo de sucesso, ele conta com o apoio do Governo Peruano e de voluntários motivados pelos resultados de El Cascajo. Acreditamos que ações como estas possam inspirar a população, iniciativa privada e governantes a buscar efetivamente uma solução para despoluição e renaturalização de nossos rios e lagos! Carta da Terra – Princípios Avançar o estudo da sustentabilidade ecológica e promover a troca aberta e a ampla aplicação do conhecimento adquirido. Apoiar a cooperação científica e técnica internacional relacionada a sustentabilidade, com especial atenção às necessidades das nações em desenvolvimento.