Apresentação pantanal
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O documento descreve as principais características do bioma Pantanal brasileiro, incluindo sua localização, clima, solo, vegetação, fauna, cultura, economia e problemas ambientais atuais.
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- 1. Natália Misquita Tavares Rayla dos Santos Oliveira Dias Rita de Cassia Zuccolotto Biomas Brasileiros Pantanal 1 Sociedade, Meio Ambiente e Ciências Contábeis Prof. José Ricardo M. de Siqueira
- 2. Os Biomas Brasileiros “Os biomas brasileiros são legados vivos dos processos evolutivos biológicos e geológicos ocorridos durante milhões de anos, ao mesmo tempo em que ajudam o povo desta nação a se significar, inspiram nossas artes, contribuem para nossa cultura e fornecem os recursos necessários para a manutenção da vida.” Fonte: Santos, (2018) BIOMA ≠ ECOSSISTEMAS 2
- 3. 3 “Bioma é um conjunto de vida vegetal e animal, constituído pelo agrupamento de tipos de vegetação que são próximos e que podem ser identificados em nível regional, com condições de geologia e clima semelhantes e que, historicamente, sofreram os mesmos processos de formação da paisagem, resultando em uma diversidade de flora e fauna própria”. Fonte: IBGE (2021) Biomas Brasileiros
- 5. Biomas Brasileiros: Pantanal Pantanal e suas características Pantanal no contexto contemporâneo Pantanal e a Contabilidade Reflexões 5
- 7. A Reserva da Biosfera definida pela UNESCO, conhecida como Pantanal, é a maior zona úmida de água doce do mundo (PANTANAL NATURE, 2021). Para Santos (2018), o ciclo de cheias no Pantanal modifica a paisagem e altera a dinâmica da vida. O autor descreve: “(...) tudo sempre retorna ao ponto anterior: a vida se modifica, se renova e continua seu curso”. (SANTOS, 2018 - grifo nosso) É a maior planície inundável do mundo considerando Patrimônio Nacional 7
- 8. ● Localização: centro no continente da América do Sul. ● Planícies alagadas. ● Bioma internacional (Paraguai e da Bolívia). ○ Faz limite com o Chaco - bioma internacional. Planeta Biologia (2021) TERRITÓRIO Fonte: SOS Pantanal (2020) Estado de Mato Grosso do Sul e Estado de Mato Grosso
- 9. CLIMA, SOLO e VEGETAÇÃO CHUVAS - Outubro a Março ● Morte da vegetação ● Aumentos da diversidade aquática e da cadeia alimentar SECA - Abril a Setembro ● Solo úmido e rico em nutrientes ● Rebote da vegetação ● Retorno da Fauna terrestre CLIMA TROPICAL Flutuações da água x processos ecológicos 9 Fonte: SOS Pantanal (2020) Fonte: SOS Pantanal (2020)
- 10. FAUNA O Pantanal também possui relação com outras regiões do Planeta, recebendo espécies que vêm de longe. A passagem das aves migratórias é importante porque elas fazem uma troca muito grande de nutrientes entre os hemisférios Norte e Sul. Exemplos: ● ÁGUIA-PESCADORA (Pandion haliaetus) ● AVE TALHA-MAR (Rynchops niger) ● BATUIRUÇU (Pluvialis dominica) ● MAÇARICO-DO-CAMPO (Bartramia longicauda) Fonte: SOS Pantanal (2021) 10
- 11. A EMBRAPA estimou a presença de: ● 280 espécies de peixes ● 90 espécies de mamíferos ● 600 espécies de aves ● 50 espécies de répteis FAUNA Capivaras - foto: @mariohaberfeld Fonte: SOS Pantanal (2018) Ariranhas - foto: @bichosdopantanal Fonte: SOS Pantanal (2020) Jacaré do Pantanal Fonte: SOS Pantanal (2020) Araras-azuis - foto: @gufigueiroa Fonte: SOS Pantanal (2019)
- 12. + 600 espécies de aves Tuiuiú: ● símbolo do Pantanal ● também conhecida por Jaburu ● maior ave voadora desse bioma. Fonte: SOS Pantanal (2021) 12
- 13. A flora é formada por cerca de 1.700 espécies: ● gramíneas ● leguminosas ● ciperáceas, três das principais famílias forrageiras da região. FLORA foto: @ailton_lara Fonte: SOS Pantanal (2020) Ipês-amarelos que florescem em setembro Fonte: SOS Pantanal (2018) Lagoa das Araras - foto: @thagid_yasmin Fonte: SOS Pantanal (2018) Fonte: SOS Pantanal (2019)
- 14. ● Nativo da região: o Pantaneiro (Peão) Os povos pantaneiros da região de Corumbá (MS), vivem a uma distância que varia de 80 a 140 km da área urbana da cidade, sendo compostos por cerca de 160 famílias. ● Tanto as origens do Pantanal quanto o cotidiano de seus habitantes são moldados pelas águas do rio Paraguai. SANTOS, (2018) Casa pantaneira na região de Poconé - MT (MT, 2021) POPULAÇÃO 14
- 15. ● Lendas: a enigmática e tímida mulher de branco que seduz homens, o Pé de Garrafa, o Negro d’Água, entre outros, povoam a imaginação dos moradores. Festival São Benedito. ● Festas populares e manifestações musicais. ○ Cururu. ○ Siriri. SANTOS, (2018) Fonte: SOS Pantanal (2021) CULTURA 15
- 16. Fonte: Observatório Pantanal (2021) Pesca (profissional e esportiva) Pecuária Turismo ECONOMIA 16
- 17. ECONOMIA 17 IMEA. Instituto Matogrossense de Economia e Agropecuária. Conjuntura Econômica (Abril, 2021)
- 18. 18 ECONOMIA IMEA. Instituto Matogrossense de Economia e Agropecuária. Conjuntura Econômica (Abril, 2021)
- 19. ● Fauna e Flora ● Paisagens naturais ● ‘Safari’ TURISMO Aquário do Pantanal Fonte: AGESUL (2021) Fonte: SOS Pantanal (2020) Cachoeira Boca da Onça Buraco das Araras
- 21. Os agentes da transformação são em grande parte filhos de pantaneiros tradicionais, que assumem uma nova postura para a condução de seus “negócios rurais”. A destruição e fragmentação do hábitat, promovidos pela remoção da vegetação para agricultura e pecuária constituem o principal impacto que assola o bioma. Rosseto e Brasil Jr (2003) Tradição versus Modernidade 21 Travessia do gado no Pantanal. Imagem: Manoel Fernandez de Souza Fonte: Embrapa (2021)
- 22. A busca pela preservação dos recursos naturais, pela diminuição do impacto ambiental, pela produção alternativa de fontes energéticas, pela conservação da tradição e, no caso da arquitetura, pela aplicação de materiais e técnicas construtivas que não agridam o meio ambiente, trata-se de um dos desafios do mundo contemporâneo, o qual pode encontrar na experiência vernacular fortes pontos de contato e referência.
- 23. 23 PROBLEMAS AMBIENTAIS Causas de queimadas: ● Secas ● Aumento do desmatamento ● Diminuição da fiscalização ● Desmatamento de outros biomas ● Crescimento do agronegócio Fonte: SOS Pantanal (2020) LASA (Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais do Departamento de Meteorologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro)
- 24. 24 Em 2019, o INPE divulgou a taxa consolidada de desmatamento para os nove estados componentes da Amazônia Legal Brasileira. Neste ranking, o Mato Grosso ocupou o 2º lugar, contribuindo em 16,80% para o desmatamento (INPE, 2020). Fonte: SOS Pantanal
- 25. ● Integrante de muitos ecossistemas. ● A queima de biomassa afeta o ciclo do carbono, e perturba a química atmosférica global através da liberação de aerossóis e gases causadores do efeito estufa. Zanotta e Novak (2010) 25 PROBLEMAS AMBIENTAIS Pantanal – Incêndios florestais entre Miranda e Corumbá BR 262 e MS 184. Foto: Chico-Ribeiro/Governo Mato Grosso / EBC Fonte: Ecodebate (2020)
- 26. Rolão [et.al.] (2019) descrevem que as organizações modernas devido estarem inseridas no cenário global e competitivo apontam que a lucratividade compreende uma variedade de interesses sociais, ambientais e governamentais, com finalidade de atender os preceitos da sustentabilidade. No entanto, os desembolsos em controles ambientais devem ser vistos como um investimento em longo prazo, como uma garantia de sobrevivência do negócio da empresa e contribuição para um planeta melhor. 26
- 27. Capital Natural 27 O PANTANAL e a CONTABILIDADE Desenvolvimento Sustentável Crédito de Carbono Gestão Ambiental Heritage Asset Bens Culturais Externalidades Custos Ambientais Valoração Econômica do Meio Ambiente ICMS Ecológico Recursos Hídricos
- 28. Análise da Viabilidade Econômico-Financeira do Projeto da Hidrovia Paraguai-Paraná Fundação Centro Brasileiro de Referência e Apoio Cultural - CEBRAC e Instituto Centro de Vida - ICV, com o apoio da seção brasileira do Fundo Mundial para a Natureza - WWF ● Ecoturismo por gerar maior renda na região, criando mais empregos, melhor remunerados, para os habitantes do Centro-Oeste brasileiro. ● Promovendo desenvolvimento social, cultural e econômico, se comparado à agricultura de grãos preconizada pelo citado Projeto. Assim tornar-se-á viável conservar e gerar renda no Pantanal. 28 O PANTANAL e a CONTABILIDADE
- 29. 29 O PANTANAL e a CONTABILIDADE Em um país megadiverso e cuja economia é diretamente dependente da natureza, é fundamental que o ativo ambiental protegido por essas áreas seja reconhecido. ● benefícios sociais; econômicos; ambientais. ● Impacto econômico: extrativismo e pesca; turismo e uso público, recursos hídricos e solos, carbono e ICMS Ecológico. ● Investir em conservação apresenta uma elevada relação custo-benefício. Carlos Eduardo Frickmann Young Rodrigo Medeiros Economia do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (GEMA-UFRJ)
- 30. “Existe hoje um discurso muito de oposição absoluta ao agronegócio e, ao mesmo tempo, por parte do agronegócio, uma indisposição muito grande ao ambientalismo. Mas falta muitas vezes compreensão de que o agronegócio não é monolítico” José Luiz de Andrade Franco Professor do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Sustentável do Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília (PPGCDS-UnB) 30
- 31. Global Biodiversity Outlook (GBO) Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) O Brasil é o país com a maior biodiversidade do planeta e sua economia depende fortemente dessa riqueza natural, que está cada vez mais ameaçada pela atividade humana e por uma série de fatores, ligados entre si, como exploração excessiva dos recursos hídricos e naturais, uso não sustentável da terra, pressão do aumento demográfico etc. 31
- 33. Manoel de Barros “o Pantanal é obra inacabada. E toda obra inacabada abrange mistérios, abrange prenúncios, abrange duendes (...)” Manoel de Barros: o Poeta Pantaneiro 33
- 34. ABDON, M. de M., Silva, J. dos S. V. da, Souza, Í. de M. e, Romon, V. T., Rampazzo, J., & Ferrari, D. L. (2007). DESMATAMENTO NO BIOMA PANTANAL ATÉ O ANO 2002: RELAÇÕES COM A FITOFISIONOMIA E LIMITES MUNICIPAIS. Revista Brasileira de Cartografia, 59, 8. Almeida, Lúcia Marina Alves de; Rigolin, Tércio Barbosa. Geografia: série novo ensino médio – volume único. 2ª edição. São Paulo: editora Ática, 2005. ARRUDA, S. B. S. de, ANDRADE, L. N. P. da S., SOUZA, C. A. de, CRUZ, J. da S., & LEANDRO, G. R. dos S. (2014). Características Socioeconômicas Dos Ribeirinhos No Rio Paraguai, Município De Cáceres, Pantanal Matogrossense – BRASIL. Geografia em Questão, 7. Cardoso, E. L., Crispim, S. M. A., & Rodrigues, C. A. G. (2003). Efeitos da queima na dinâmica da biomassa aérea de um campo nativo no Pantanal(1). 38(6), 6. CEBRAC - Fundação Centro Brasileiro de Referência e Apoio Cultura; ICV - Instituto Centro de Vida; WWF - Fundo Mundial para a Natureza. Hidrovia Paraguai-Paraná, Quem Paga a Conta? Texto para Discussão, Setembro de 1994. Disponível em: https://ecoa.org.br/wp- content/uploads/2016/03/Hidrovia-Paran%C3%A1-Paraguai-Quem-paga-a-conta.pdf . Acesso em: 24/04/2021. FRANCO, José Luiz de Andrade et al. Biodiversidade e ocupação humana do Pantanal Mato-grossense : conflitos e oportunidades. 1. ed. - Rio de Janeiro : Garamond, 2013. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/320715604_Biodiversidade_e_ocupacao_humana_do_Pantanal_mato- grossense_conflitos_e_oportunidades/link/5a1558aaa6fdccd697bc209e/download. Acesso em 27/04/2021. FERREIRA, Araceli. Contabilidade Ambiental—Uma informação para o desenvolvimento sustentável. 3a. Edição: Atlas: 2011. Hale, T. (2016). “All Hands on Deck”: The Paris Agreement and Nonstate Climate Action. Global Environmental Politics, 16(3), 12–22. https://doi.org/10.1162/GLEP_a_00362 IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Biomas. Disponível em: https://cnae.ibge.gov.br/images/7a12/mapas/Brasil/biomas.pdf Acesso em: 23/04/2021. IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Vamos conhecer o Brasil? nosso território: Biomas. Disponível em: https://cnae.ibge.gov.br/en/component/content/94-7a12/7a12-vamos-conhecer-o-brasil/nosso-territorio/1465-ecossistemas.html?Itemid=101. Acesso em: 22/04/2021. IMASUL. AQUÁRIO DO PANTANAL, Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul, Aquário do Pantanal. Disponível em: https://www.imasul.ms.gov.br/aquario-do-pantanal/. Acesso em: 23/04/2021. Referências 34
- 35. PLANETA NATURE. Sobre o Pantanal. disponível em: http://www.pantanalnature.com.br/br/pantanal-nature/index.asp?id=30&item=sobre_o_pantanal. Acesso em: 23/04/2021. REDAÇÃO PLANETA BIOLOGIA. Bioma Pantanal – Características. Disponível em: https://planetabiologia.com/bioma-pantanal-caracteristicas/. Acesso em: 23/04/2021. Ribeiro, M. A. Trabalho e turismo no Pantanal/MS: Olhares para a comunidade do passo da lontra. ENTRE-LUGAR, 9(18), 150–168, 2018. Disponível em: https://doi.org/10.30612/el.v9i18.8889. Acesso em 28/04/2021. Rodrigues, E., & Garcia, M. . Governança Climática Global: Contribuições Subnacionais do Mato Grosso à Participação Brasileira no Acordo de Paris. 5(3), 23. https://doi.org/DOI: 10.22478/ufpb.2525-5584.2020v5n3.54627 Rolão, K. P., Neto, L. F. F., Morinigo, W. C. R., & Rosa, R. de O. (2019). Custos ambientais na produção de arroz irrigado no Pantanal Sul-mato-grossense. REVISTA DE TECNOLOGIA APLICADA (RTA), 8, 13. SANTOS, Ronenilton Alves dos. BIOMAS BRASILEIROS: Pantanal, Pampa e Caatinga. Livro do professor. 1ª edição. Curitiba: Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, 2018. Disponível em: http://www.fundacaogrupoboticario.org.br/pt/Biblioteca/Livro%20do%20professor%205%C2%BA%20ano%20- %20Biomas%20brasileiros%20%E2%80%93%20Pantanal,%20Pampa%20e%20Caatinga.pdf. Acesso em 23/04/2021. Scheuer, J. M., Neves, S. M. A. da S., Galvanin, E. A. dos S., & Neves, R. J. (2018). Desenvolvimento Humano dos Municípios de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul Contidos no Bioma Pantanal. Desenvolvimento em Questão, 16(45), 82–96. https://doi.org/10.21527/2237-6453.2018.45.82-96 SOS Pantanal. Pantanal: O destino perfeito para as aves migratórias. Disponível em: https://www.sospantanal.org.br/pantanal-o-destino-perfeito-para-as- aves-migratorias/. Acesso em: 23/04/2021. WWF. Pantanal: o Bioma. Disponível em: https://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/areas_prioritarias/pantanal/bioma_pantanal/. Acesso em 24/04/2021 YOUNG, Carlos Eduardo Frickmann; MEDEIROS, Rodrigo. Quanto vale o verde: a importância econômica das unidades de conservação brasileiras. Rio de Janeiro: Conservação Internacional, 2018. 180p.Disponível em: https://www.funbio.org.br/wp-content/uploads/2018/08/Quanto-vale-o-verde.pdf . Acesso em 25/04/2021. Zanotta, D. C., & Novak, T. (2010). Detecção de queimadas no Pantanal a partir de classificação orientada a objeto e informações multiespectrais de sensoriamento remoto. 9. Referências 35
Notas do Editor
- Diferença entre Bioma x ecossistema
- Diferença entre Bioma x ecossistema
- Ao todo, a bacia transfronteiriça, abrange uma área de 624.320 km2, sendo aproximadamente 62% no Brasil, 20% na Bolívia e 18% no Paraguai, com recursos hidrológicos importantes para o abastecimento das cidades, onde vivem aproximadamente três milhões de pessoas.
- Mesmo sendo o menor bioma no Brasil (cobrindo apenas 1,67% do território nacional) o pantanal é a maior planície de inundação do mundo, com cerca de 250 mil km²
- Devido ao seu riquíssimo ecossistema, o Pantanal é considerado pela UNESCO como "Reserva da Biosfera". Além disso, o órgão conferiu à região o título de "Patrimônio Natural Mundial" (título conferido às áreas de fundamental importância do ponto de vista biológico). A região do Pantanal situada exclusivamente no Brasil também é chamada de Pantanal Matogrossense. A área possui cerca de 150 mil km² e é cercada por terrenos de cerca de 600 a 700 metros de altitude, atribuindo à planície um aspecto de “bacia”. Dessa forma, a o bioma tem como principal característica as inundações constantes que modificam radicalmente o cenário local. Como a existência humana, com seus altos e baixos diante das transformações necessárias da vida, o Pantanal também nos ensina sobre mudanças: seu ciclo de cheias que chega a deixar embaixo d’água até 2/3 de sua superfície, modifica a paisagem e altera a dinâmica da vida. E, no entanto, tudo sempre retorna ao ponto anterior: a vida se modifica, se renova e continua seu curso (SANTOS, 2018).
- Localizado no centro no continente da América do Sul, dentro do território brasileiro, o Pantanal compreende cerca de 150.000 km² (65% de sua área é no Estado de Mato Grosso do Sul e 35% no Estado de Mato Grosso) Planícies alagadas (Nos últimos 100 anos, a média de áreas inundadas anualmente ficou próxima de 35 mil km2, mas há condições para chegar ao triplo disso, por volta de 130 mil km²) O Pantanal é um “bioma internacional”, estendendo-se para áreas do Paraguai e da Bolívia. Nesses países, faz limite com o Chaco, outro bioma internacional, que também ocupa partes do Norte da Argentina.
- Essa enorme bacia hidrográfca tem como rio principal o rio Paraguai, sendo seus principais afluentes os rios Taquari, Cuiabá, Piquiri e Miranda. O seu desnível na direção norte-sul é extremamente pequeno, o que provoca uma lenta drenagem da água, tendo por consequência uma alternância de enchentes (outubro a março) e vazantes (junho a agosto). conforme a intensidade das chuvas nas cabeceiras dos rios e a defasagem entre o afluxo das águas e a sua vazante. Os solos da planície pantaneira são, na maioria, arenosos nas partes mais altas, e argilosos, junto às margens de rios e de corpos d’água (baías e vazantes) O clima é tropical, com temperaturas médias anuais em torno de 25°C, com médias de 15°C, para as mínimas, e de 34°C, para as máximas. Nos meses mais quentes, dezembro a janeiro, registra-se, freqüentemente, temperaturas de 40 a 45°C, e, às vezes, mais. Nos meses mais frios, junho e julho, por outro lado, a temperatura pode cair, repentinamente, durante a noite, para próximo de 0°C e ocorrer geadas (Embrapa,1997). O período seco, época mais fria, ocorre entre maio e setembro. Nesta época, criadores que não dispõem de estrutura para a manutenção de bebedouros artificiais, tais como pilhetas ou açudes, podem perder animais por falta de água, uma vez que os solos arenosos, característicos do Pantanal, perdem umidade muito rapidamente. No período chuvoso e quente, de outubro a maio, por sua vez, acontece a inundação da planície, em função do pequeno desnível na calha do rio Paraguai (2 a 5 cm por km, no sentido norte-sul) e de seus afluentes (5 a 10 cm por km, no sentido leste-oeste) somando-se, à precipitação pluviométrica local, toda a água coletada pela bacia hidrográfica. Este complexo de clima, solo e regime hidrológico, que revigora, periodicamente, todo o ecossistema, proporciona à região pantaneira uma grande riqueza em termos de recursos naturais Em alguns locais mais elevados onde o solo não retém água a vegetação pode apresentar a vegetação típica de caatinga como cactus Inundações ocorrem por alguns fatores: passagem do Rio Paraguai pelo estado do Mato Grosso, fazendo com que seus afluentes atravessem a região do Pantanal, inundando grandes áreas altíssimos índices de chuva durante o verão suas planícies possuem baixa altitude (não ultrapassam 200 metros acima do nível do mar) e são rodeadas por chapadas e serras, formando uma espécie de "bacia" baixo nível de inclinação nos sentidos norte-sul e leste-oeste. Isso faz com que a água do Rio Paraguai e da chuva não escoa rapidamente pela região, resultando em inundações que duram até quatro meses o solo arenoso das planícies tem baixa absorção, contribuindo para o acúmulo de água
- https://www.sospantanal.org.br/pantanal-o-destino-perfeito-para-as-aves-migratorias/ Além dessa complexa dinâmica interna de interações, que depende do ciclo de inundações, o Pantanal também possui relação com outras regiões do Planeta, recebendo espécies que vêm de longe. A passagem das aves migratórias é importante porque elas fazem uma troca muito grande de nutrientes entre os hemisférios Norte e Sul.
- O Pantanal possui uma rica biodiversidade. É o berço 4.700 espécies entre animais e plantas. Entre as espécies levantadas estão 3.500 plantas (árvores e vegetações aquáticas e terrestres), 325 peixes, 53 anfíbios, 98 répteis, 656 aves e 159 mamíferos. (Mittermeier, 2002; PCBAP, 1997; Azurduy ed., 2008). https://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/areas_prioritarias/pantanal/bioma_pantanal/ Por esta razão, o Pantanal é considerado Patrimônio Nacional, desde a Constituição de 1988, cuja exploração é condicionada à conservação dos seus recursos naturais, tendo sido também reconhecido pela UNESCO, no ano 2000, como Reserva da Biosfera (CPAP, 2006). https://www.significados.com.br/pantanal/ Espécies ameaçadas de extinção: tamanduá-bandeira, veado-mateiro, onça pintada, entre outros. Maior peixe do Pantanal é o Jaú que pode medir 1,5 metros e pesar até 120kg.
- Possui uma larga faixa vermelha na base do pescoço que a torna inconfundível. É uma ave silenciosa e que caminha a passos largos por capinzais e águas rasas, nos quais se alimenta de peixes, rãs, cobras e até de jacarés jovens. Segundo o portal Wikiaves, é encontrada desde o México até o Paraguai, o Uruguai e o norte da Argentina. Pode alcançar 1,5 de altura e envergadura de até 3 metros.
- O Pantanal possui uma rica biodiversidade. É o berço 4.700 espécies entre animais e plantas. Entre as espécies levantadas estão 3.500 plantas (árvores e vegetações aquáticas e terrestres), 325 peixes, 53 anfíbios, 98 répteis, 656 aves e 159 mamíferos. (Mittermeier, 2002; PCBAP, 1997; Azurduy ed., 2008). https://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/areas_prioritarias/pantanal/bioma_pantanal/ Por esta razão, o Pantanal é considerado Patrimônio Nacional, desde a Constituição de 1988, cuja exploração é condicionada à conservação dos seus recursos naturais, tendo sido também reconhecido pela UNESCO, no ano 2000, como Reserva da Biosfera (CPAP, 2006). https://www.significados.com.br/pantanal/ Espécies ameaçadas de extinção: tamanduá-bandeira, veado-mateiro, onça pintada, entre outros. Maior peixe do Pantanal é o Jaú que pode medir 1,5 metros e pesar até 120kg.
- As imagens feitas pelos artesãos a partir da terra molhada vão desde espécies da fauna, passando por pessoas comuns e até santos da Igreja Católica, como a Nossa Senhora do Pantanal, representada com camalotes desenhados no manto. http://www.cultura.mt.gov.br/web/mt/visualiza-imagem?uuidImagem=dc5481f7-15a5-40e6-9413-09a11d385c67&categoria=Geral Em geral, as comunidades vivem de forma bastante simples e a partir de uma relação de interdependência mútua com os ecossistemas naturais. Uma típica casa pantaneira, por exemplo, é coberta geralmente por palha de acuri, uma palmeira da região.
- http://www.cultura.mt.gov.br/web/mt/visualiza-imagem?uuidImagem=dc5481f7-15a5-40e6-9413-09a11d385c67&categoria=Geral http://www.pantanalnature.com.br/br/pantanal-nature/index.asp?id=30&item=sobre_o_pantanal
- A pecuária faz parte da tradição pantaneira há mais de 200 anos e continua sendo a principal atividade econômica da região. Com um rebanho estimado em 22 milhões de cabeças de gado, é responsável por cerca de 65% da atividade econômica nos estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Segundo estudos da Embrapa Pantanal, a pesca constitui a segunda maior atividade econômica do Pantanal, gerando recursos da ordem de 40 milhões de reais ao ano. O turismo é outra atividade econômica no Pantanal. O WWF-Brasil acredita que essa atividade, quando desenvolvida de maneira responsável, pode contribuir para a sustentabilidade econômica da região. A sustentabilidade econômica dessas atividades depende, diretamente, da manutenção da sustentabilidade ambiental, ou seja, da conservação dos recursos naturais da região. Famílias de pescadores também possuem outra fonte de renda além da pesca, por meio da produção de artesanato a partir do couro de peixe. As escamas que poderiam ir para o lixo acabam se tornando bijuterias, cintos, bolsas, roupas, carteiras e uma infinidade de outros produtos artesanais. https://www.embrapa.br/busca-de-publicacoes/-/publicacao/785060/pecuaria-de-corte-no-pantanal-brasileiro-realidade-e-perspectivas-futuras-de-melhoramento https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/785060/1/DOC93.pdf http://www.observatorioturismo.ms.gov.br/wp-content/uploads/2018/07/2002-segmentacao-do-turismo-no-pantanal-sul-mato-grossense.pdf O estado do Mato Grosso é o terceiro maior do Brasil em extensão territorial, e possui, como sua maior atividade econômica, a agropecuária. Faz-se necessário destacar que o estado, no Brasil, é o único a conter três biomas em seu território (Mato Grosso, 2020). Apesar de ocupar somente 7,2% do estado, o Pantanal reúne um elevado número de fauna endêmica; o Cerrado ocupa 32,29% do território e a Amazônia está presente em aproximadamente 50% do território do estado (RODRIGUES; GARCIA, 2020).
- https://www.greenpeace.org.br/hubfs/Relatorio_Fazendo_Picadinho_do_Pantanal_2021.pdf Em Mato Grosso, o Instituto Mato-grossense de economia Agropecuária (Imea) estima que a atividade tenha respondido por quase 82% do Valor Bruto da Produção Agropecuária dos quinze municípios pantaneiros do Estado em 2019, gerando quase 11 mil empregos diretos e indiretos. O número responde por quase 5% da população local. https://bucket-xiruexterno-2.s3.sa-east-1.amazonaws.com/5/809881640863047682/1115891987931668480-.pdf?X-Amz-Expires=432000&X-Amz-Algorithm=AWS4-HMAC-SHA256&X-Amz-Credential=AKIAIOZVUSV4HGV74RLA/20210427/sa-east-1/s3/aws4_request&X-Amz-Date=20210427T194414Z&X-Amz-SignedHeaders=host&X-Amz-Signature=88d4c96518fe38b62213a0af134017a91bf0c7ae9936232539d054e06b4452bc
- Em Mato Grosso, o Instituto Mato-grossense de economia Agropecuária (Imea) estima que a atividade tenha respondido por quase 82% do Valor Bruto da Produção Agropecuária dos quinze municípios pantaneiros do Estado em 2019, gerando quase 11 mil empregos diretos e indiretos. O número responde por quase 5% da população local. https://bucket-xiruexterno-2.s3.sa-east-1.amazonaws.com/5/809881640863047682/1115891987931668480-.pdf?X-Amz-Expires=432000&X-Amz-Algorithm=AWS4-HMAC-SHA256&X-Amz-Credential=AKIAIOZVUSV4HGV74RLA/20210427/sa-east-1/s3/aws4_request&X-Amz-Date=20210427T194414Z&X-Amz-SignedHeaders=host&X-Amz-Signature=88d4c96518fe38b62213a0af134017a91bf0c7ae9936232539d054e06b4452bc
- https://observatoriopantanal.org/wp-content/uploads/crm_perks_uploads/5cb0f734750a11456042675850236/2019/08/2014_Caracteristicas_socioeconomicas_dos_ribeirinhos_no_rio_Paraguai_municipio_de_Caceres_Pantanal_Mato_Grossense_Brasil.pdf https://www.momondo.com.br/discover/turismo-no-pantanal http://www.observatorioturismo.ms.gov.br/wp-content/uploads/2018/07/2002-segmentacao-do-turismo-no-pantanal-sul-mato-grossense.pdf
- 1). https://www.youtube.com/watch?v=vpm5ygA0nb0 2). https://www.youtube.com/watch?v=88Hetf5PZcs 3). https://www.youtube.com/watch?v=gNXwqMjorJA 4). https://www.youtube.com/watch?v=RUxgZl1_fRw
- Na última década o Pantanal brasileiro sofre importantes transformações quanto às suas práticas centenárias de utilização dos recursos naturais, em particular em relação ao manejo do pasto. A nova geração de fazendeiros e peões pantaneiros que, com concepções diferentes de uso da terra, compartilham o pantanal atual, estabelecem um período de ruptura de tradições. Trata-se de uma ruptura caracterizada pela indução de necessidades de aumento de produtividade, e, conseqüentemente, pela utilização de tecnologias para pecuária utilizando espécies exóticas de forrageiras com intensificação de rebanhos. O agronegócio é frequentemente apontado como um dos culpados pelos incêndios; https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/785060/1/DOC93.pdf
- Na última década o Pantanal brasileiro sofre importantes transformações quanto às suas práticas centenárias de utilização dos recursos naturais, em particular em relação ao manejo do pasto. A nova geração de fazendeiros e peões pantaneiros que, com concepções diferentes de uso da terra, compartilham o pantanal atual, estabelecem um período de ruptura de tradições. Trata-se de uma ruptura caracterizada pela indução de necessidades de aumento de produtividade, e, conseqüentemente, pela utilização de tecnologias para pecuária utilizando espécies exóticas de forrageiras com intensificação de rebanhos. O agronegócio é frequentemente apontado como um dos culpados pelos incêndios;
- O maior impacto das queimadas é a perda da biodiversidade. Tendo em vista que a região é riquíssima em fauna e flora. Os danos são causados pelo fogo e pelos impactos por ele causados e, atingem a vegetação, os animais, a população exposta e a economia. Os especialistas presumem que incêndios foram deliberadamente iniciados para dar lugar a pastagens de gado e plantações de soja. Os incêndios naturais são gerados por raios, que estão sempre associados à estação das chuvas. Mas como não choveu no Pantanal, fica claro que o homem é a causa principal. EcoDebate
- O maior impacto das queimadas é a perda da biodiversidade. Tendo em vista que a região é riquíssima em fauna e flora. Os danos são causados pelo fogo e pelos impactos por ele causados e, atingem a vegetação, os animais, a população exposta e a economia. Os especialistas presumem que incêndios foram deliberadamente iniciados para dar lugar a pastagens de gado e plantações de soja. Os incêndios naturais são gerados por raios, que estão sempre associados à estação das chuvas. Mas como não choveu no Pantanal, fica claro que o homem é a causa principal. EcoDebate
- Conforme (Zanotta & Novak, 2010) Técnicas de monitoramento eficientes são necessárias para investigar o cenário ecológico após o impacto do fogo. Diversos estudos têm investigado a capacidade do sensoriamento remoto para produzir estimativas precisas sobre as áreas queimadas. Dados de sensoriamento remoto podem contribuir para uma melhor relação custo-método gerando economia de tempo ao caracterizar a intensidade e a extensão de áreas queimadas. Chuvieco (1999) Cardoso et al. (2003) desenvolveram uma pesquisa sobre como as queimadas afetam a biomassa. Os resultados evidenciaram que: 1. A queima do campo nativo reduz a matéria seca e elimina quase totalmente a fitomassa seca, durante os meses subseqüentes à queima. 2. A produção de biomassa do componente outras espécies é diferentemente influenciada pela queima; espécies cespitosas são prejudicadas e estoloníferas, favorecidas. 3. A queima reduz expressivamente a cobertura do solo e somente sete meses após são obtidos valores semelhantes aos da área sem queima. https://www.ecodebate.com.br/2020/09/08/o-pantanal-em-chamas-mudancas-climaticas-e-agronegocio-brasileiro-ameacam-maior-area-alagada-do-mundo/
- Ele mensura os custos ambientais na produção de arroz irrigado numa propriedade localizada no município de Miranda – MS. A contribuição parte da demonstração de um modelo prático de aplicabilidade da teoria com a prática e assessorar na determinação de metas a curto e em longo prazo, no que tange aos produtores de arroz irrigado, para fins de cálculos de custos ambientais desde a implantação até prosseguir com o negócio. Além dos atores internacionais estarem com os olhos voltados para o problemas ambientais brasileiros, atores subnacionais têm se preocupado nesse sentido. (Rodrigues & Garcia, 2020) escreveram, Como é possível a participação de atores subnacionais no cumprimento da Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) do Brasil? Objetivando discutir possibilidades usando como base o conceito da governança multinível na agenda da mudança do clima. O exemplo do estado do Mato Grosso - que, na COP-21, apresentou uma proposta inovadora agregando atores da sociedade civil como foco na de diminuição das emissões de gases de efeito estufa. O estado chama a atenção por sua geografia, composta por três biomas diferentes (Amazônia, Cerrado e Pantanal), e seu caráter econômico de expressivo exportador de commodities.
- Conforme Ferreira (2011) Quando se propõe que esses custos de poluição sejam considerados nos preços dos produtos, há de se imaginar que maiores preços resultem em vendas menores e menos lucros. Entretanto, deve-se também raciocinar que, ao não contemplarmos esses custos na apuração do lucro do período, os acionistas ou sócios da empresa estariam sendo beneficiados com a distribuição do lucro (quando couber), enquanto os custos da despoluição ou recuperação estariam sendo socializados. Exemplos: Derramamento de óleo pela Petrobras na Baia de Guanabara; Desastre de Brumadinho e Mariana A JBS divulgou nessa 4ª feira (11.nov.2020) o balanço do 3º trimestre de 2020. A empresa fechou o período com lucro líquido de R$ 3,1 bilhões. O valor representa quase 9 vezes o registrado no mesmo período de 2019, quando a empresa teve lucro de R$ 356 milhões. https://www.poder360.com.br/ Empresa JBS ( aqui pensei em apresentar o relatorio ambiental da JBS que tem sede em Goias. Por ser uma multinacional que todos conhecem Acho que podemos colocar o link. E aí mostramos só a parte que interessa https://jbs.com.br/sustentabilidade/gestao-ambiental/gestao/ Avaliem
- O texto aqui entregue à discussão demonstra que a operação do projeto será incapaz de gerar recursos que amortizem o investimento proposto. Mas não se limita a essa conclusão, indo além da análise do Projeto da Hidrovia https://ecoa.org.br/wp-content/uploads/2016/03/Hidrovia-Paran%C3%A1-Paraguai-Quem-paga-a-conta.pdf https://mupan.org.br/_files/200001170-653776537a/20191021_Nova-Hidrovia-Paraguai-Parana_uma-analise-abrangente_e-book-3.pdf
- Simpósio sobre Recursos Naturais e Socioeconômicos do Pantanal: Sustentabilidade Regional. Corumbá - MS https://agroemdia.com.br/2020/11/28/unidades-de-conservacao-patrimonio-em-risco/ O texto aqui entregue à discussão demonstra que a operação do projeto será incapaz de gerar recursos que amortizem o investimento proposto. Mas não se limita a essa conclusão, indo além da análise do Projeto da Hidrovia https://ecoa.org.br/wp-content/uploads/2016/03/Hidrovia-Paran%C3%A1-Paraguai-Quem-paga-a-conta.pdf
- A ação humana recente provocou a transformações de monta no equilíbrio ecológico da região pantaneira. O assoreamento dos rios, provocado por desmatamentos nas cabeceiras, a partir dos anos 1970, afetou duramente a principal atividade econômica estabelecida, a pecuária. Ao mesmo tempo, surgiu a alternativa da pesca feita por turistas. Este livro procura medir o impacto dessas duas grandes tendências. Para tanto, os autores comandaram uma pesquisa sociológica com uma amostra ampla dos moradores ribeirinhos da região da Serra do Amolar. Os resultados dessa pesquisa demonstram claramente que população local reagiu à mudança com uma troca radical de atividade econômica, deixando o universo da pecuária decaída para gravitar em torno da pesca. Deixou também a cadeia da subordinação ao grande produtor para uma atividade mercantil na qual detêm parcial autonomia. Ao mesmo tempo, algumas propriedades foram adquiridas com o intuito de conservação da natureza.
- Para a perpetuação da vida nos biomas, é necessário o estabelecimento de políticas públicas ambientais, a identificação de oportunidades para a conservação, uso sustentável e repartição de benefícios da biodiversidade Visando promover o desenvolvimento sustentável e o uso sensato do meio ambiente no país, a missão do PNUMA no Brasil é disseminar, entre parceiros e sociedade, informações sobre acordos ambientais, programas, metodologias e conhecimentos sobre temas ambientais relevantes da agenda global e regional e, também, promover uma maior participação e contribuição de especialistas e instituições brasileiras em foros, iniciativas e ações internacionais. https://www.cbd.int/gbo/gbo5/publication/gbo-5-en.pdf https://www.unep.org/pt-br/regioes/america-latina-e-caribe-brasil?_ga=2.211734551.341279378.1619546858-682234500.1619546858
- https://tede.pucsp.br/bitstream/handle/14687/1/Andreia%20de%20Fatima%20Monteiro%20Gil.pdf