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Persuasão racional e
manipulação ou os dois
usos da retórica
• Catarina Teixeira nº5;
• Fátima Costa nº7;
• Joana Pinto nº10.
20/01/20151
Introdução
 No discurso retórico-argumentativo está sempre
presente a intenção de influenciar aqueles a quem se
dirige , levando-o a aderir ao ponto de vista que se
considera a melhor e a adotar o comportamento que se
considera preferível. E para isso recorre-se a duas
estratégias: a persuasão e a manipulação.
20/01/20152
Recorda
 O que é a retórica?
Retórica é a aptidão de considerar o que pode ser
adequado para persuadir. Habitualmente, significa tanto a
arte da persuasão como a disciplina que exerce sobre essa
arte. Abrange atitudes não dedutivas e é o objeto de estudo
da lógica informal. É definida, também, como arte da
palavra ou arte de bem falar.
20/01/20153
Persuasão racional e manipulação
 O que é a persuasão racional?
A persuasão (do latim “persuadere”) consiste numa
situação comunicacional que visa operar uma mudança de
comportamento do auditório. Aquele que persuade procura
respeitar os direitos do auditório. Abarca argumentos racionais
e emocionais.
Ex.: A lotaria (pode ser um exemplo de persuasão); A
publicidade para compra de bilhetes de festivais.
 O que é a manipulação?
A manipulação é um ultrapassar de certos limites. Não
existe uso da retórica, mas sim um abuso dela. Ignora as
razões e as estratégias que visam o conhecimento e aposta na
sedução e sugestão. Esta atua de forma astuta, explorando as
fraquezas do auditório ao iludi-lo e ocultando muita
informação. O significado original está relacionado com a ideia
do que pode ser contido na mão.
Ex.: Publicidade enganosa; Propaganda política.
20/01/20154
Persuasão ou bom uso da
retórica
 Visa operar uma mudança no comportamento;
 Pretende levar em conta os legítimos interesses do
auditório, tendo em vista a procura da verdade;
 Utiliza estratégias que validam o convencimento –
ênfase das razões;
 O auditório adere livremente à tese do orador.
20/01/20155
Manipulação ou o mau uso da
retórica
 Visa operar uma mudança no comportamento (tal como
a persuasão);
 Não manifesta o propósito de respeitar os interesses do
auditório não aceitando opiniões nem críticas vindas do
auditório;
 Utiliza estratégias que têm por base a sedução e a
sugestão, tendo em intenção o controlo do auditório;
 A mensagem é imposta, não havendo liberdade na
adesão por parte do auditório à tese do orador;
 É uma forma de persuasão intelectualmente desonesta.
20/01/20156
“Manipular consiste em
paralisar o juízo e em tudo
fazer para que o recetor abra
ele próprio a sua porta mental
a um conteúdo que de outro
modo não aprovaria” –
Philippe Breton
20/01/20157
 Há dois tipos de manipulação: manipulação dos afetos e
manipulação cognitiva.
20/01/20158
Manipulação dos afetos Manipulação cognitiva
Sedução pela pessoa:
Sedução pelo recurso a
comportamentos e atitudes (falsas) que
possam impressionar o auditório.
Enquadramento mentiroso:
Mente-se acerca de factos ou
apresentam-se de uma forma que induz
à distorção, tomando-se o falso por
verdadeiro ou vice-versa.
Sedução pelo estilo:
Recurso às figuras de estilo para fugir
ao conteúdo do discurso e impressionar
pela forma.
Reenquadramento abusivo:
Orientam-se o factos de forma a
deformar a realidade, induzindo à
ilusão.
Esteticização da mensagem:
Recurso frequente à arte por forma a
seduzir.
Enquadramento coercivo:
Dissimulam-se factos, cria-se uma
situação de aceitação de uma primeira
mensagem, sendo uma armadilha.
Recurso ao medo:
Cria-se uma situação de medo pelo uso
abusivo da autoridade, que acaba por
funcionar como condicionadora.
Amálgama:
Mistura da mensagem com elementos
exteriores, sugerindo-se uma conexão
entre ambos.
Repetição da mensagem:
Repetem-se palavras, ideias, sons ou
imagens de forma a parecer aceitável.
Hipnose e sincronização:
Constrói-se uma relação com o auditório
a partir da sincronização de gestos,
ritmo de voz, tom para atingir o
vocabulário, ideias e conceitos. A certa
altura, a pessoa hipnotizada torna-se
incapaz de resistir à entrada da
mensagem no seu espírito.
Recurso ao tato:
O contacto físico pode ser utilizado com
intuito de aumentar a adesão à
mensagem.
20/01/20159
Comenta a seguinte afirmação:
“Não é a retórica que manipula, mas o
manipulador.”
Apesar da manipulação fazer parte de uma das
maneiras de persuadir um auditório pela retórica, não
é a retórica que manipula, mas sim o manipulador, ou
seja, o que discursa, pois a retórica apresenta o seu
bom uso pela persuasão racional, mostrando que a
retórica consegue ter “duas facetas”, não sendo ela a
persuasora ou manipuladora.
20/01/201510
Exemplos de persuasão racional
20/01/201511
Exemplos de manipulação
20/01/201512
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20/01/201513
Manipulação
Manipulação
Exercício:
20/01/201514
Persuasão Racional
Persuasão Racional
Conclusão
 O desenvolvimento dos meios de comunicação e das
técnicas de marketing levaram a um aumento da
manipulação em geral. Estes produtos tentam manipular
o auditório a aceitar uma falsa verdade, ou seja, a
acreditarem em algo que na realidade não transmite o
que diz.
Ex.: Publicidade enganosa em que nela estão
incorporados os produtos dietéticos, entre outros.
20/01/201515
Conclusão
 A propaganda política enquadra-se perfeitamente no
tema da manipulação, pois estes, quando se encontram
nas eleições, prometem mundos e fundos sabendo que
não o poderão fazer, apenas para tentar mudar a opinião
das pessoas para atingir o seu fim, que é ganhar as
eleições.
20/01/201516
Conclusão
 Também na internet aparecem anúncios enganosos que
são mais um exemplo de manipulação, são em maior
número sobre perda de peso devido ao aumento de
obesidade, ou então sobre a oferta de carros ou
equipamentos tecnológicos, devido ao peso que agora
estes representam na sociedade.
20/01/201517
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Persuasão racional e manipulação ou os dois usos da retórica

  • 1. Persuasão racional e manipulação ou os dois usos da retórica • Catarina Teixeira nº5; • Fátima Costa nº7; • Joana Pinto nº10. 20/01/20151
  • 2. Introdução  No discurso retórico-argumentativo está sempre presente a intenção de influenciar aqueles a quem se dirige , levando-o a aderir ao ponto de vista que se considera a melhor e a adotar o comportamento que se considera preferível. E para isso recorre-se a duas estratégias: a persuasão e a manipulação. 20/01/20152
  • 3. Recorda  O que é a retórica? Retórica é a aptidão de considerar o que pode ser adequado para persuadir. Habitualmente, significa tanto a arte da persuasão como a disciplina que exerce sobre essa arte. Abrange atitudes não dedutivas e é o objeto de estudo da lógica informal. É definida, também, como arte da palavra ou arte de bem falar. 20/01/20153
  • 4. Persuasão racional e manipulação  O que é a persuasão racional? A persuasão (do latim “persuadere”) consiste numa situação comunicacional que visa operar uma mudança de comportamento do auditório. Aquele que persuade procura respeitar os direitos do auditório. Abarca argumentos racionais e emocionais. Ex.: A lotaria (pode ser um exemplo de persuasão); A publicidade para compra de bilhetes de festivais.  O que é a manipulação? A manipulação é um ultrapassar de certos limites. Não existe uso da retórica, mas sim um abuso dela. Ignora as razões e as estratégias que visam o conhecimento e aposta na sedução e sugestão. Esta atua de forma astuta, explorando as fraquezas do auditório ao iludi-lo e ocultando muita informação. O significado original está relacionado com a ideia do que pode ser contido na mão. Ex.: Publicidade enganosa; Propaganda política. 20/01/20154
  • 5. Persuasão ou bom uso da retórica  Visa operar uma mudança no comportamento;  Pretende levar em conta os legítimos interesses do auditório, tendo em vista a procura da verdade;  Utiliza estratégias que validam o convencimento – ênfase das razões;  O auditório adere livremente à tese do orador. 20/01/20155
  • 6. Manipulação ou o mau uso da retórica  Visa operar uma mudança no comportamento (tal como a persuasão);  Não manifesta o propósito de respeitar os interesses do auditório não aceitando opiniões nem críticas vindas do auditório;  Utiliza estratégias que têm por base a sedução e a sugestão, tendo em intenção o controlo do auditório;  A mensagem é imposta, não havendo liberdade na adesão por parte do auditório à tese do orador;  É uma forma de persuasão intelectualmente desonesta. 20/01/20156
  • 7. “Manipular consiste em paralisar o juízo e em tudo fazer para que o recetor abra ele próprio a sua porta mental a um conteúdo que de outro modo não aprovaria” – Philippe Breton 20/01/20157
  • 8.  Há dois tipos de manipulação: manipulação dos afetos e manipulação cognitiva. 20/01/20158 Manipulação dos afetos Manipulação cognitiva Sedução pela pessoa: Sedução pelo recurso a comportamentos e atitudes (falsas) que possam impressionar o auditório. Enquadramento mentiroso: Mente-se acerca de factos ou apresentam-se de uma forma que induz à distorção, tomando-se o falso por verdadeiro ou vice-versa. Sedução pelo estilo: Recurso às figuras de estilo para fugir ao conteúdo do discurso e impressionar pela forma. Reenquadramento abusivo: Orientam-se o factos de forma a deformar a realidade, induzindo à ilusão. Esteticização da mensagem: Recurso frequente à arte por forma a seduzir. Enquadramento coercivo: Dissimulam-se factos, cria-se uma situação de aceitação de uma primeira mensagem, sendo uma armadilha. Recurso ao medo: Cria-se uma situação de medo pelo uso abusivo da autoridade, que acaba por funcionar como condicionadora. Amálgama: Mistura da mensagem com elementos exteriores, sugerindo-se uma conexão entre ambos. Repetição da mensagem: Repetem-se palavras, ideias, sons ou imagens de forma a parecer aceitável. Hipnose e sincronização: Constrói-se uma relação com o auditório a partir da sincronização de gestos, ritmo de voz, tom para atingir o vocabulário, ideias e conceitos. A certa altura, a pessoa hipnotizada torna-se incapaz de resistir à entrada da mensagem no seu espírito. Recurso ao tato: O contacto físico pode ser utilizado com intuito de aumentar a adesão à mensagem.
  • 10. Comenta a seguinte afirmação: “Não é a retórica que manipula, mas o manipulador.” Apesar da manipulação fazer parte de uma das maneiras de persuadir um auditório pela retórica, não é a retórica que manipula, mas sim o manipulador, ou seja, o que discursa, pois a retórica apresenta o seu bom uso pela persuasão racional, mostrando que a retórica consegue ter “duas facetas”, não sendo ela a persuasora ou manipuladora. 20/01/201510
  • 11. Exemplos de persuasão racional 20/01/201511
  • 15. Conclusão  O desenvolvimento dos meios de comunicação e das técnicas de marketing levaram a um aumento da manipulação em geral. Estes produtos tentam manipular o auditório a aceitar uma falsa verdade, ou seja, a acreditarem em algo que na realidade não transmite o que diz. Ex.: Publicidade enganosa em que nela estão incorporados os produtos dietéticos, entre outros. 20/01/201515
  • 16. Conclusão  A propaganda política enquadra-se perfeitamente no tema da manipulação, pois estes, quando se encontram nas eleições, prometem mundos e fundos sabendo que não o poderão fazer, apenas para tentar mudar a opinião das pessoas para atingir o seu fim, que é ganhar as eleições. 20/01/201516
  • 17. Conclusão  Também na internet aparecem anúncios enganosos que são mais um exemplo de manipulação, são em maior número sobre perda de peso devido ao aumento de obesidade, ou então sobre a oferta de carros ou equipamentos tecnológicos, devido ao peso que agora estes representam na sociedade. 20/01/201517

Notas do Editor

  1. Neste trabalho iremos falar sobre o mau e o bom uso da rétorica. No discurso rétorico-argumentativo está sempre presente a intenção de influenciar aqueles a quem se dirige, levando-o a aderir ao ponto de vista que se considera a melhor É um instrumento moralmente neutro. É uma técnica de persuasão e argumentação do que é plausível, indispensável à comunidade e ao encontro de razões. O que está em causa é a ação humana e os valores que a organizam ou dirigem.
  2. Colocar exemplos de persuasão racional e sua explicação.
  3. Colocar exemplos de manipulação e sua explicação.
  4. Colocar exemplos de persuasão racional e de manipulação para a turma responder e as respostas.