SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 22
Baixar para ler offline
www.fisicaatual.com.br




        IMPUSLO
           E
QUANTIDADE DE MOVIMENTO
CONCEITO DE IMPULSO                      www.fisicaatual.com.br




                                               O taco está exercendo
                                      F        força     durante    um
                                               intervalo   de    tempo
                                               pequeno.
                                 Δt


Impulso é a grandeza física vetorial relacionada com a força aplicada em um
corpo durante um intervalo de tempo. Quando a força que atuar no corpo for
constante, o impulso é dado pela expressão:

                                
                               I  F .t
              I = impulso (N.s);
              F = força (N);
              Δt = tempo de atuação da força F (s).
Ao empurrarmos um carro, por exemplo, quanto maior a intensidade da força e o
tempo de atuação dessa força, maior será o impulso aplicado no carro.


                                                    v



Canhões de longo alcance possuem canos compridos. Quanto mais longo
este for, maior a velocidade emergente da bala.

Isso ocorre porque a força gerada pela explosão da pólvora atua no cano
longo do canhão por um tempo mais prolongado. Isso aumenta o impulso
aplicado na bala do canhão.

O mesmo ocorre com os rifles em relação aos revólveres.




                                                            www.fisicaatual.com.br
V ANTES               t o
Quando uma bola atinge a
parede, ela se deforma
rapidamente, o que indica
que a força de interação
entre a bola e a parede
aumenta rapidamente com o
tempo.       Quando       a
deformação da bola for
máxima, a força que age
sofre ela é máxima. A força
que a parede exerce na bola
varia.


 V DEPOIS
                              t  t
                                       www.fisicaatual.com.br
Quando a força aplicada não for constante ao longo do tempo,
a intensidade do impulso pode ser calculada através da Área
do gráfico F x t com o eixo do tempo, conforme a seguir.



           |F|                          I = Área



                            A
                       t1          t2
                                          t

                                                   www.fisicaatual.com.br
Comumente, o intervalo de tempo durante o qual uma bola de tênis permanece
em contato com uma raquete é aproximadamente igual a 0,01 s. A bola se achata
por causa da enorme força exercida pela raquete.




 O valor do impulso corresponde à área do gráfico do valor da força em função
 do tempo.




                                                             www.fisicaatual.com.br
www.fisicaatual.com.br




                    mola flexível
                                     F


 F
                                                    mola rígida



                                t                                t
             Δt
ti                        tf                 Δt
                                           ti     tf
     Δt grande, força pequena
                                    Δt pequeno, força grande
CONCEITO DE QUANTIDADE DE MOVIMENTO
                   (MOMENTO LINEAR)
Todos nós sabemos que é muito mais difícil parar um caminhão pesado do que
um carro que esteja se movendo com a mesma rapidez. Isso se deve ao fato do
caminhão ter mais inércia em movimento, ou seja, quantidade de movimento.




                                                            www.fisicaatual.com.br
www.fisicaatual.com.br




                           Quanto maior é a quantidade de movimento
                           de um corpo, mais difícil é travá-lo e maior
                           será o efeito provocado por ele se for
                           posto em repouso por impacto ou colisão.




O caminhão tem quantidade de movimento maior que um carro se movendo
com a mesma velocidade porque ele tem massa maior. Um navio movendo-se
com pequena velocidade pode ter uma quantidade de movimento grande, assim
como uma bala movendo-se com grande velocidade.
www.fisicaatual.com.br
                  TEOREMA DO IMPULSO
Considere um corpo de massa m que se desloca em uma superfície
horizontal com uma velocidade vo. Em um certo instante passa a atuar
nele uma força resultante de intensidade F, durante um intervalo de
tempo Δt.
O impulso produzido pela força F é igual a:


  I  F .t            F  m.a             I  m.a.t

     V  Vo                 V  Vo 
  a                 I  m.        .t        I  m.V  Vo 
       t                   t 
                                                    
  I  m.V  m.Vo             Q  m.v            I  Q
        O IMPULSO MODIFICA A QUANTIDADE DE MOVIMENTO.
www.fisicaatual.com.br




          V1                                         V2

                         t


                   I =ΔQ
                   I = m.V2 - m.V1


Quanto maior o impulso, maior será a velocidade V2 em
relação à velocidade V1.
Quando uma pessoa salta de uma grande altura, ela terá uma grande quantidade
de movimento ao tocar o solo. Essa quantidade de movimento irá variar para
zero. Logo, o chão irá exercer na pessoa um impulso. Se a pessoa dobrar os
joelhos ao fizer contato com o chão, irá aumentar de até 20 vezes o tempo
necessário para reduzir a quantidade de movimento para zero. Isso reduz a força
de impacto com o chão de até 20 vezes.




                                                             www.fisicaatual.com.br
No “bungee jumping” a grande quantidade de movimento adquirida durante a
queda deve ser reduzida para zero por um impulso de igual valor. O prolongado
tempo de estiramento da corda faz com que uma força média pequena seja capaz
de levar o saltador ao repouso antes de atingir o solo. A corda pode ser
distendida durante a queda até atingir o dobro do seu comprimento original.




                                                            www.fisicaatual.com.br
TESTE DE COLISÃO


                    m  70kg
                   Velocidade inicial: v1  100km/h

                                                  Δt  0.1s

                   Q1  m v1  (70)(27.8)  1946 kg - m
                     Q2  m v 2  0
                   Força horizontal média exercida pelo cinto
                   de segurança no manequim:
CONSERVAÇÃO DA QUANTIDADE DE MOVIMENTO

Considere um sistema formado por dois corpos A e B que se
colidem.




  No sistema, as forças decorrentes de agentes externos ao
  sistema são chamadas de forças externas, como, por exemplo
  o peso P e a normal N. No sistema, a resultante dessas forças
  externas é nula.
www.fisicaatual.com.br



Durante a interação, o corpo A exerce uma força F no corpo B
e este exerce no corpo B uma força -F, de mesmo módulo e
sentido oposto. As forças F e -F correspondem ao par Ação e
Reação. Essas forças são forças internas ao sistema.




Denomina-se sistema isolado de forças externas o sistema
cuja resultante dessas forças é nula, atuando nele somente
as forças internas.
www.fisicaatual.com.br

 Considerando um sistema isolado de forças externas:
         FR  0             I  FR .t           I 0
      Pelo Teorema do Impulso                     I  QF  QI
         Como     I 0              QI  QF
  A quantidade de movimento de um sistema de
  corpos, isolado de forças externas, é constante.

                      QINICIAL  QFINAL
Para alterarmos a quantidade de movimento de um corpo devemos
aplicar-lhe um impulso. O impulso ou a força devem ser exercidos sobre
o corpo ou sistema de corpos por algo exterior ao corpo ou ao sistema.
Forças internas não contam. Uma pessoa sentada dentro de um carro
empurrando o painel, e este empurrando de volta, não altera a quantidade
de movimento do carro, pois essas forças são internas.
RECUO DE ARMA DE FOGO




Antes do disparo a quantidade de movimento do sistema é nula. Com o disparo a
arma exerce força na bala e a bala exerce força no projétil. Essas forças são
internas. Assim, quantidade de movimento se conserva. Se somarmos a
quantidade de movimento da bala e a quantidade de movimento da arma, depois
do disparo, o valor será igual a zero:

                         Q antes = Q depois = 0
                       Q depois = Q arma + Q bala = 0
                        m1 V1 + m2 V2 = 0
                                      m1.V1
                             V2  
                                       m2

    Como m2 > m1, a arma recua com velocidade menor que a da bala.
EXPLOSÃO

Um corpo monolítico é separado em
fragmentos devido a forças internas.




         Acme


                                                    DEPOIS

    ANTES

Uma bomba, originalmente em repouso, explode e voa estilhaços em todas as
direções, cada peça com uma massa e velocidade diferentes. Os vetores de
quantidade de movimento são mostrados.

                                                        www.fisicaatual.com.br
www.fisicaatual.com.br

Como a quantidade de movimento da bomba antes da explosão era nula, se
somarmos a quantidade de movimento de cada fragmento, deveremos encontrar
um valor nulo. Assim, se ligarmos os vetores quantidade de movimento de cada
fragmento origem com extremidade formaremos um polígono fechado, o que
significa que a soma vetorial das quantidades de movimento de cada fragmento é
nula.
Observações
A quantidade de movimento pode permanecer
constante ainda que a energia mecânica
varie. Isto é, os princípios da conservação
de energia e da quantidade de movimento são
independentes.

A quantidade de movimento dos corpos que
constituem o sistema mecanicamente isolado
não é necessariamente constante. O que
permanece constante é a quantidade de
movimento total dos sistema.
Observações




Durante uma desfragmentação ou explosão o
centro de massa do sistema não altera o seu
comportamento.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Mais procurados (18)

Forcas de-atrito
Forcas de-atritoForcas de-atrito
Forcas de-atrito
 
Dinâmica
DinâmicaDinâmica
Dinâmica
 
Leis de newton
Leis de newtonLeis de newton
Leis de newton
 
Força e movimento
Força e movimentoForça e movimento
Força e movimento
 
Fisica 001 plano inclinado atrito
Fisica   001 plano inclinado atritoFisica   001 plano inclinado atrito
Fisica 001 plano inclinado atrito
 
Perpectiva em fisíca vol. 1 cap. 7
Perpectiva em fisíca vol. 1 cap. 7Perpectiva em fisíca vol. 1 cap. 7
Perpectiva em fisíca vol. 1 cap. 7
 
AULA1
AULA1AULA1
AULA1
 
Força de atrito
Força de atritoForça de atrito
Força de atrito
 
Fisica 001 movimentos
Fisica   001 movimentosFisica   001 movimentos
Fisica 001 movimentos
 
06. força de atrito
06. força de atrito06. força de atrito
06. força de atrito
 
Impulsoequantidadedemovimento
Impulsoequantidadedemovimento Impulsoequantidadedemovimento
Impulsoequantidadedemovimento
 
Dinâmica
DinâmicaDinâmica
Dinâmica
 
Física 1º ano prof. pedro ivo - (lançamento oblíquo)
Física 1º ano   prof. pedro ivo - (lançamento oblíquo)Física 1º ano   prof. pedro ivo - (lançamento oblíquo)
Física 1º ano prof. pedro ivo - (lançamento oblíquo)
 
Estudo das forças II: Força e Movimento; Leis de Newton 9º Ano - EF UNASP
Estudo das forças II: Força e Movimento; Leis de Newton 9º Ano - EF UNASPEstudo das forças II: Força e Movimento; Leis de Newton 9º Ano - EF UNASP
Estudo das forças II: Força e Movimento; Leis de Newton 9º Ano - EF UNASP
 
Dinâmica
DinâmicaDinâmica
Dinâmica
 
Impulso
ImpulsoImpulso
Impulso
 
Força e Movimento
Força e MovimentoForça e Movimento
Força e Movimento
 
Cinemática - Abril
Cinemática - AbrilCinemática - Abril
Cinemática - Abril
 

Semelhante a 31 impulso

Quantidade de movimento e Impulso
Quantidade de movimento e ImpulsoQuantidade de movimento e Impulso
Quantidade de movimento e ImpulsoMarcelo Franco
 
Estatica corpo-extenso-fisica-2-e.m
Estatica corpo-extenso-fisica-2-e.mEstatica corpo-extenso-fisica-2-e.m
Estatica corpo-extenso-fisica-2-e.mWilsonPassos6
 
Aula05 forças
Aula05 forçasAula05 forças
Aula05 forçascristbarb
 
10 Impulso e quantidade de movimento
10 Impulso e quantidade de movimento10 Impulso e quantidade de movimento
10 Impulso e quantidade de movimentoEletrons
 
Aula 05 mecância - dinâmica - leis de newton
Aula 05   mecância - dinâmica - leis de newtonAula 05   mecância - dinâmica - leis de newton
Aula 05 mecância - dinâmica - leis de newtonBruno San
 
Forca elástica e força de atrito
Forca elástica e força de atritoForca elástica e força de atrito
Forca elástica e força de atritoKayck L Brito
 
Questões Corrigidas, em Word: Impulso, Quantidade de Movimento, Conservação d...
Questões Corrigidas, em Word: Impulso, Quantidade de Movimento, Conservação d...Questões Corrigidas, em Word: Impulso, Quantidade de Movimento, Conservação d...
Questões Corrigidas, em Word: Impulso, Quantidade de Movimento, Conservação d...Rodrigo Penna
 
Aula 4 leis de newton
Aula 4   leis de newtonAula 4   leis de newton
Aula 4 leis de newtonFisicaefacil
 
Aula 10 mecânica - impulso e quantidade de movimento
Aula 10   mecânica - impulso e quantidade de movimentoAula 10   mecânica - impulso e quantidade de movimento
Aula 10 mecânica - impulso e quantidade de movimentoJonatas Carlos
 
Cap13 movimentocorposrigidos
Cap13 movimentocorposrigidosCap13 movimentocorposrigidos
Cap13 movimentocorposrigidosjperceu
 

Semelhante a 31 impulso (20)

Quantidade de movimento e Impulso
Quantidade de movimento e ImpulsoQuantidade de movimento e Impulso
Quantidade de movimento e Impulso
 
Estatica corpo-extenso-fisica-2-e.m
Estatica corpo-extenso-fisica-2-e.mEstatica corpo-extenso-fisica-2-e.m
Estatica corpo-extenso-fisica-2-e.m
 
Aula05 forças
Aula05 forçasAula05 forças
Aula05 forças
 
10 Impulso e quantidade de movimento
10 Impulso e quantidade de movimento10 Impulso e quantidade de movimento
10 Impulso e quantidade de movimento
 
Colisoes.ppt
Colisoes.pptColisoes.ppt
Colisoes.ppt
 
8a série as leis de newton
8a série   as leis de newton8a série   as leis de newton
8a série as leis de newton
 
13 forças da mecânica
13   forças da mecânica13   forças da mecânica
13 forças da mecânica
 
Slideharedinamica
SlideharedinamicaSlideharedinamica
Slideharedinamica
 
Dinâmica parte 3
Dinâmica parte 3Dinâmica parte 3
Dinâmica parte 3
 
Aula 05 mecância - dinâmica - leis de newton
Aula 05   mecância - dinâmica - leis de newtonAula 05   mecância - dinâmica - leis de newton
Aula 05 mecância - dinâmica - leis de newton
 
Forca elástica e força de atrito
Forca elástica e força de atritoForca elástica e força de atrito
Forca elástica e força de atrito
 
Dinâmica parte 3
Dinâmica parte 3Dinâmica parte 3
Dinâmica parte 3
 
Questões Corrigidas, em Word: Impulso, Quantidade de Movimento, Conservação d...
Questões Corrigidas, em Word: Impulso, Quantidade de Movimento, Conservação d...Questões Corrigidas, em Word: Impulso, Quantidade de Movimento, Conservação d...
Questões Corrigidas, em Word: Impulso, Quantidade de Movimento, Conservação d...
 
Aula 4 leis de newton
Aula 4   leis de newtonAula 4   leis de newton
Aula 4 leis de newton
 
Aula 10 mecânica - impulso e quantidade de movimento
Aula 10   mecânica - impulso e quantidade de movimentoAula 10   mecânica - impulso e quantidade de movimento
Aula 10 mecânica - impulso e quantidade de movimento
 
Cinética
CinéticaCinética
Cinética
 
Leis de newton 1 e 2
Leis de newton 1 e 2Leis de newton 1 e 2
Leis de newton 1 e 2
 
Força de atrito
Força de atritoForça de atrito
Força de atrito
 
9 ano leis de newton
9 ano leis de newton9 ano leis de newton
9 ano leis de newton
 
Cap13 movimentocorposrigidos
Cap13 movimentocorposrigidosCap13 movimentocorposrigidos
Cap13 movimentocorposrigidos
 

Mais de Bruno De Siqueira Costa (20)

Mudanas de Fase
Mudanas de FaseMudanas de Fase
Mudanas de Fase
 
Efeito Estufa
Efeito EstufaEfeito Estufa
Efeito Estufa
 
Propagação de Calor
Propagação de CalorPropagação de Calor
Propagação de Calor
 
10 consumo de energia
10  consumo de energia10  consumo de energia
10 consumo de energia
 
34 física no futebol
34  física no futebol34  física no futebol
34 física no futebol
 
Talentos rio info
Talentos rio infoTalentos rio info
Talentos rio info
 
Sinergia
SinergiaSinergia
Sinergia
 
Presentation pt br
Presentation pt brPresentation pt br
Presentation pt br
 
Moodle faag
Moodle faagMoodle faag
Moodle faag
 
Gide
GideGide
Gide
 
Ideb 2011
Ideb 2011Ideb 2011
Ideb 2011
 
Gide escolas
Gide escolasGide escolas
Gide escolas
 
Comperj
ComperjComperj
Comperj
 
Boas praticas moodle
Boas praticas moodleBoas praticas moodle
Boas praticas moodle
 
Moodle
MoodleMoodle
Moodle
 
32 colisões
32  colisões32  colisões
32 colisões
 
27 transmissão da informação
27  transmissão da informação27  transmissão da informação
27 transmissão da informação
 
26 ondas sonoras
26  ondas sonoras26  ondas sonoras
26 ondas sonoras
 
25 espectro das ondas eletromagnéticas
25   espectro das ondas eletromagnéticas25   espectro das ondas eletromagnéticas
25 espectro das ondas eletromagnéticas
 
24 classificação das ondas
24  classificação das ondas24  classificação das ondas
24 classificação das ondas
 

Último

PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfHELENO FAVACHO
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxedelon1
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxLusGlissonGud
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...HELENO FAVACHO
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasSocorro Machado
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxTailsonSantos1
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 

Último (20)

PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 

31 impulso

  • 1. www.fisicaatual.com.br IMPUSLO E QUANTIDADE DE MOVIMENTO
  • 2. CONCEITO DE IMPULSO www.fisicaatual.com.br O taco está exercendo F força durante um intervalo de tempo pequeno. Δt Impulso é a grandeza física vetorial relacionada com a força aplicada em um corpo durante um intervalo de tempo. Quando a força que atuar no corpo for constante, o impulso é dado pela expressão:   I  F .t I = impulso (N.s); F = força (N); Δt = tempo de atuação da força F (s).
  • 3. Ao empurrarmos um carro, por exemplo, quanto maior a intensidade da força e o tempo de atuação dessa força, maior será o impulso aplicado no carro. v Canhões de longo alcance possuem canos compridos. Quanto mais longo este for, maior a velocidade emergente da bala. Isso ocorre porque a força gerada pela explosão da pólvora atua no cano longo do canhão por um tempo mais prolongado. Isso aumenta o impulso aplicado na bala do canhão. O mesmo ocorre com os rifles em relação aos revólveres. www.fisicaatual.com.br
  • 4. V ANTES t o Quando uma bola atinge a parede, ela se deforma rapidamente, o que indica que a força de interação entre a bola e a parede aumenta rapidamente com o tempo. Quando a deformação da bola for máxima, a força que age sofre ela é máxima. A força que a parede exerce na bola varia. V DEPOIS t  t www.fisicaatual.com.br
  • 5. Quando a força aplicada não for constante ao longo do tempo, a intensidade do impulso pode ser calculada através da Área do gráfico F x t com o eixo do tempo, conforme a seguir. |F| I = Área A t1 t2 t www.fisicaatual.com.br
  • 6. Comumente, o intervalo de tempo durante o qual uma bola de tênis permanece em contato com uma raquete é aproximadamente igual a 0,01 s. A bola se achata por causa da enorme força exercida pela raquete. O valor do impulso corresponde à área do gráfico do valor da força em função do tempo. www.fisicaatual.com.br
  • 7. www.fisicaatual.com.br mola flexível F F mola rígida t t Δt ti tf Δt ti tf Δt grande, força pequena Δt pequeno, força grande
  • 8. CONCEITO DE QUANTIDADE DE MOVIMENTO (MOMENTO LINEAR) Todos nós sabemos que é muito mais difícil parar um caminhão pesado do que um carro que esteja se movendo com a mesma rapidez. Isso se deve ao fato do caminhão ter mais inércia em movimento, ou seja, quantidade de movimento. www.fisicaatual.com.br
  • 9. www.fisicaatual.com.br Quanto maior é a quantidade de movimento de um corpo, mais difícil é travá-lo e maior será o efeito provocado por ele se for posto em repouso por impacto ou colisão. O caminhão tem quantidade de movimento maior que um carro se movendo com a mesma velocidade porque ele tem massa maior. Um navio movendo-se com pequena velocidade pode ter uma quantidade de movimento grande, assim como uma bala movendo-se com grande velocidade.
  • 10. www.fisicaatual.com.br TEOREMA DO IMPULSO Considere um corpo de massa m que se desloca em uma superfície horizontal com uma velocidade vo. Em um certo instante passa a atuar nele uma força resultante de intensidade F, durante um intervalo de tempo Δt. O impulso produzido pela força F é igual a: I  F .t F  m.a I  m.a.t V  Vo  V  Vo  a I  m. .t I  m.V  Vo  t  t    I  m.V  m.Vo Q  m.v I  Q O IMPULSO MODIFICA A QUANTIDADE DE MOVIMENTO.
  • 11. www.fisicaatual.com.br V1 V2 t I =ΔQ I = m.V2 - m.V1 Quanto maior o impulso, maior será a velocidade V2 em relação à velocidade V1.
  • 12. Quando uma pessoa salta de uma grande altura, ela terá uma grande quantidade de movimento ao tocar o solo. Essa quantidade de movimento irá variar para zero. Logo, o chão irá exercer na pessoa um impulso. Se a pessoa dobrar os joelhos ao fizer contato com o chão, irá aumentar de até 20 vezes o tempo necessário para reduzir a quantidade de movimento para zero. Isso reduz a força de impacto com o chão de até 20 vezes. www.fisicaatual.com.br
  • 13. No “bungee jumping” a grande quantidade de movimento adquirida durante a queda deve ser reduzida para zero por um impulso de igual valor. O prolongado tempo de estiramento da corda faz com que uma força média pequena seja capaz de levar o saltador ao repouso antes de atingir o solo. A corda pode ser distendida durante a queda até atingir o dobro do seu comprimento original. www.fisicaatual.com.br
  • 14. TESTE DE COLISÃO m  70kg Velocidade inicial: v1  100km/h Δt  0.1s Q1  m v1  (70)(27.8)  1946 kg - m Q2  m v 2  0 Força horizontal média exercida pelo cinto de segurança no manequim:
  • 15. CONSERVAÇÃO DA QUANTIDADE DE MOVIMENTO Considere um sistema formado por dois corpos A e B que se colidem. No sistema, as forças decorrentes de agentes externos ao sistema são chamadas de forças externas, como, por exemplo o peso P e a normal N. No sistema, a resultante dessas forças externas é nula.
  • 16. www.fisicaatual.com.br Durante a interação, o corpo A exerce uma força F no corpo B e este exerce no corpo B uma força -F, de mesmo módulo e sentido oposto. As forças F e -F correspondem ao par Ação e Reação. Essas forças são forças internas ao sistema. Denomina-se sistema isolado de forças externas o sistema cuja resultante dessas forças é nula, atuando nele somente as forças internas.
  • 17. www.fisicaatual.com.br Considerando um sistema isolado de forças externas: FR  0 I  FR .t I 0 Pelo Teorema do Impulso I  QF  QI Como I 0 QI  QF A quantidade de movimento de um sistema de corpos, isolado de forças externas, é constante. QINICIAL  QFINAL Para alterarmos a quantidade de movimento de um corpo devemos aplicar-lhe um impulso. O impulso ou a força devem ser exercidos sobre o corpo ou sistema de corpos por algo exterior ao corpo ou ao sistema. Forças internas não contam. Uma pessoa sentada dentro de um carro empurrando o painel, e este empurrando de volta, não altera a quantidade de movimento do carro, pois essas forças são internas.
  • 18. RECUO DE ARMA DE FOGO Antes do disparo a quantidade de movimento do sistema é nula. Com o disparo a arma exerce força na bala e a bala exerce força no projétil. Essas forças são internas. Assim, quantidade de movimento se conserva. Se somarmos a quantidade de movimento da bala e a quantidade de movimento da arma, depois do disparo, o valor será igual a zero: Q antes = Q depois = 0 Q depois = Q arma + Q bala = 0 m1 V1 + m2 V2 = 0 m1.V1 V2   m2 Como m2 > m1, a arma recua com velocidade menor que a da bala.
  • 19. EXPLOSÃO Um corpo monolítico é separado em fragmentos devido a forças internas. Acme DEPOIS ANTES Uma bomba, originalmente em repouso, explode e voa estilhaços em todas as direções, cada peça com uma massa e velocidade diferentes. Os vetores de quantidade de movimento são mostrados. www.fisicaatual.com.br
  • 20. www.fisicaatual.com.br Como a quantidade de movimento da bomba antes da explosão era nula, se somarmos a quantidade de movimento de cada fragmento, deveremos encontrar um valor nulo. Assim, se ligarmos os vetores quantidade de movimento de cada fragmento origem com extremidade formaremos um polígono fechado, o que significa que a soma vetorial das quantidades de movimento de cada fragmento é nula.
  • 21. Observações A quantidade de movimento pode permanecer constante ainda que a energia mecânica varie. Isto é, os princípios da conservação de energia e da quantidade de movimento são independentes. A quantidade de movimento dos corpos que constituem o sistema mecanicamente isolado não é necessariamente constante. O que permanece constante é a quantidade de movimento total dos sistema.
  • 22. Observações Durante uma desfragmentação ou explosão o centro de massa do sistema não altera o seu comportamento.