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TRABALHO DE FÍSICA MÉDICA 
TEMA: O OLHO HUMANO. 
SUA ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO. 
MICROSCÓPIO ÓPTICO
SÚMARIO 
1. Introdução…………………………………………………………………. 
2. Fundamentação teorica……………………………………………………. 
3. Anatomia dos olhos humano……………………………………………… 
4. Acomodação visual………………………………………………………. 
5. Formação de imagens no olho humano…………………………………… 
6. Defeitos ópticos………………………………………………………….. 
6.1.Miopia…………………………………………………………………….. 
6.2.Hipermetropia…………………………………………………………….. 
6.3.Astigmatismo…………………………………………………………….. 
6.4.Presbiopia………………………………………………………………… 
6.5.Daltonismo……………………………………………………………….. 
6.6.Estrabismo………………………………………………………………… 
6.7.Catarata……………………………………………………………………. 
7. Lentes corretoras…………………………………………………………. 
Microscópio óptico……………………………………………………….. 
Tipos de microscopio optico…………………………………………….. 
Microscópio optico simples………………………………………………. 
Microscópio optico composto…………………………………………… 
Estruturas do microscópio optico composto…………………………….. 
Funcionamento do microscópio óptico………………………………….. 
Aplicações do microscopio optico……………………………………….. 
Resumo…………………………………………………………………… 
Conclusão………………………………………………………………… 
Recomendações………………………………………………………….. 
Anexos……………………………………………………………………. 
Bibliografia………………………………………………………………..
INTRODUÇÃO 
O presente trabalho a ser abordado fala sobre o olho humano, suas estruturas, 
defeitos, funções e formação de imagens, sendo assim, podemos dizer que o tema é de 
bastante interesse para estudos clínicos, uma vez que fala-se de um órgão que possui 
uma importância única, principalmente para os seres humanos que são totalmente 
dependentes das capacidades deste órgão, sendo que este mesmo órgão é responsável 
pela visão. 
Nosso trabalho também fala sobre o microscópio óptico, seu funcionamento, sua 
importância científica, principalmente nas áreas da saúde.
FUNDAMENTAÇÃO TEORICA 
O olho humano é o órgão responsável pela visão no ser humano. Tem diâmetro 
antero-posterior de aproximadamente 24,15 milímetros, diâmetros horizontal e vertical 
ao nível do equador de aproximadamente 23,48 milímetros, circunferência ao equador 
de 75 milímetros, pesa 7,5 gramas e tem volume de 6,5 cm³. 
Um olho é um órgão que permite detectar a luz. É composto por um sistema 
sensível às mudanças de luz, capaz de as transformar em impulsos eléctricos. Os olhos 
mais simples não fazem mais do que detectar se as zonas ao seu redor estão iluminadas 
ou escuras. Os mais complexos servem para proporcionar o sentido da visão.
ANATOMIA DOS OLHOS HUMANO 
Como qualquer orgão do corpo humano, o olho possui diversas estruturas 
anatomicas, mas nós pretendos apenas citar as de maiores relevancia, sendo assim, 
começariamos por citar as seguintes: 
O globo ocular recebe este nome por ter a forma de um globo, que por sua vez 
fica acondicionado dentro de uma cavidade óssea e protegido pelas pálpebras. Possui 
em seu exterior seis músculos que são responsáveis pelos movimentos oculares, e 
também três camadas concêntricas aderidas entre si com a função de visão, nutrição e 
proteção. A camada externa é constituída pela córnea e a esclera e serve para proteção. 
A camada média ou vascular é formada pela íris, a coróide, o cório ou uvea, e o 
corpo ciliar. A camada interna é constituída pela retina que é a parte nervosa. 
Existe ainda o humor aquoso que é um líquido incolor e que existe entre a 
córnea e o cristalino. O humor vítreo é uma substância gelatinosa que preenche todo o 
espaço interno do globo ocular entre a córnea e a retina. Tudo isso funciona para manter 
a forma esférica do olho. 
O cristalino é uma espécie de lente que fica dentro de nossos olhos. Está situado 
atrás da pupila e orienta a passagem da luz até a retina. A retina é composta de células 
nervosas que levam a imagem através do nervo óptico para que o cérebro as interprete. 
Não importa se o cristalino fica mais delgado ou espesso, estas mudanças 
ocorrem de modo a desviar a passagem dos raios luminosos na direção da mancha 
amarela. À medida que os objetos ficam mais próximos o cristalino fica mais espesso, e 
para objetos a distância fica mais delgado a isso chamamos de acomodação visual. 
O olho ainda representa, as pálpebras, as sobrancelhas, as glândulas lacrimais, os 
cílios e os músculos oculares. A função dos cílios ou pestanas é impedir a entrada de 
poeira e o excesso da luz. As sobrancelhas também têm a função de não permitir que o 
suor da testa entre em contato com os olhos.
Membrana conjuntiva é uma membrana que reveste internamente duas dobras 
da pele que são as pálpebras. São responsáveis pela proteção dos olhos e para espalhar o 
líquido que conhecemos como lágrima. 
O líquido que conhecemos como lágrimas são produzidos nas glândulas 
lacrimais, sua função é espalhar esse líquido através dos movimentos das pálpebras 
lavando e lubrificando o olho. 
O ponto cego é o lugar de onde o nervo óptico sai do olho. É assim chamada 
porque não existem, no local, receptores sensoriais, não havendo, portanto, resposta à 
estimulação. O ponto cego foi descoberto pelo físico francês Edme Mariotte (1620 - 
1684). 
ACOMODAÇÃO VISUAL 
Para que as imagens conjugadas pelo sistema óptico do globo ocular sejam 
nítidas, elas devem formar-se sobre a retina, cuja distância em relação ao cristalino é 
constante. Por outro lado, os objetos visados por um observador estão a diferentes 
distâncias de seu olho. A variação da distância focal do cristalino é feita pelos músculos 
ciliares, através da maior ou menor compressão destes sobre aquele. Esse processo de 
ajuste da distância focal do sistema óptico do globo ocular à visão nítida de objetos 
diferentemente afastados é denominado acomodação visual. 
FORMAÇÃO DE IMAGENS NO OLHO HUMANO 
No corpo humano a formação de imagens nos olhos da-se da seguinte forma: a 
luz atravessa a córnea, o humor aquoso , o cristalino e o humor vítreo e se dirige para a 
retina, que funciona como o filme fotográfico em posição invertida; a imagem formada 
na retina também é invertida. 
O nervo óptico transmite o impulso nervoso provocado pelos raios luminosos ao 
cérebro, que o interpreta e nos permite ver os objetos nas posições em que realmente se 
encontram. E o nosso cérebro reúne em uma só imagem os impulsos nervosos 
provenientes dos dois olhos.
A capacidade do aparelho visual humano para perceber os relevos deve-se ao 
facto de serem diferentes as imagens que cada olho envia ao cérebro. Com somente um 
dos olhos, temos noção de apenas duas dimensões dos objetos: largura e altura. Com os 
dois olhos, passamos a ter noção da terceira dimensão, a profundidade. 
DEFEITOS ÓPTICOS 
Dos diversos defeitos ópticos existentes, podemos de uma forma sucinta citar os 
mais constantes, que são os seguintes: 
MIOPIA 
O míope (portador da doença) vê mal ao longe mas bem ao perto. A distância 
entre a córnea e a retina é grande. O olho é "demasiado longo": a imagem forma-se à 
frente da retina. Para o míope, a distância para uma visão nítida é tanto mais curta, 
quanto mais forte for a miopia. A miopia corrige-se com uma lente divergente 
(côncava), que recoloca a imagem sobre a retina, e restitui uma boa visão até ao infinito. 
Na imagem abaixo vemos a visão de um indivíduo normal e a visão de um míope. 
HIPERMETROPIA 
A hipermetropia ou “visão de longe” é exatamente o oposto da miopia. Ou seja, 
é uma alteração visual causada pelo deslocamento do ponto de focagem provocando a 
não nitidez das imagens quando olhamos para perto. Nestes casos, as imagens forma-se 
depois da retina. Na hipermetropia o globo ocular é mais curto e isso faz com que o foco 
das imagens projetadas pelo cristalino se forme atrás da retina. Esse erro refrativo pode 
ser corrigido com o uso de óculos com lentes convergentes (convexas). Vemos ao lado a 
imagem vista por indivíduo que tem hipermetropia. 
ASTIGMATISMO 
O astigmatismo é uma condição que decorre da diferença de curvatura da córnea 
ou cristalino nas diferentes direções (comparável às curvaturas de um ovo ou de uma 
bola de futebol americano), e disto resultam diferentes profundidades de foco que 
distorcem a visão tanto de longe quanto perto. Pode ser corrigido com lentes cilíndricas. 
A imagem ao lado mostra como é a visão de indivíduo portador de astigmatismo. 
PRESBIOPIA 
Também conhecida como "vista cansada", a presbiopia é uma perda na 
capacidade de acomodação do olho, que resulta na piora da visão de perto. Aparece,
geralmente, após os 40 anos e tende a evoluir com a idade. A pessoa começa precisando 
esticar os braços para conseguir ler e depois, sua correção é feita com lentes 
convergentes. A imagem ao lado mostra a visão de quem tem presbiopia. 
DALTONISMO 
O daltonismo é uma deficiência da visão das cores. Consiste na cegueira para 
algumas cores, principalmente para o vermelho e para o verde. Os daltônicos vêem o 
mundo em tonalidades de amarelo, cinza-azulado e azul. 
ESTRABISMO 
O estrabismo é a perda do paralelismo dos olhos. Os músculos do olho que nos ajudam 
a olhar numa direção, são afetados. O estrabismo pode ocorrer na infância, quando a 
criança já nasce estrábica. O que se pode relacionar com fatores como a hereditariedade, 
sofrimento fetal, infecções, tumores, traumatismos, fatores emocionais, determinados 
graus de visão, baixa visão, graus diferentes entre os olhos e etc. 
CATARATA 
A catarata é a perda da transparência do cristalino, impedindo total ou 
parcialmente os raios de luz de chegarem à retina, prejudicando a visão. Todo ser 
humano adquire catarata com o passar do tempo. Em geral, depois dos 60 anos. Mas 
este processo pode começar antes. O envelhecimento natural das células do cristalino é 
a causa mais comum da catarata. 
LENTES CORRETORAS 
As anomalias descritas anteriormente podem ser corrigidas com lentes corretoras 
(lentes de óculos ou lentes de contato). 
No caso de hipermetropia, a correção se dá com o uso de uma lente convergente 
adequada. Uma lente convergente permite fazer a imagem recair sobre a retina. 
Para a correção da miopia recorre-se a uma lente divergente. O efeito será o 
oposto do caso anterior. Isso permitirá a formação da imagem a uma distância da vértice 
maior do que sem a lente divergente. Permite, assim, corrigir a anomalia. 
A correção da presbiopia deverá ser efetuada com uma lente convergente (como 
na hipermetropia). Se além da dificuldade de ver de perto se superpõe aquela de ver 
longe, tem-se que recorrer a lentes bifocais (duas lentes numa só).
MICROSCÓPIO ÓPTICO 
O microscópio óptico é um instrumento usado para ampliar e regular, com uma 
série de lentes multicoloridas e ultravioleta, capazes de enxergar através da luz 
estruturas pequenas e grandes, impossíveis de visualizar a olho nu, por isso também 
conhecido como microscópio de luz (utilizando luz ou "fótons"). 
Acredita-se que o microscópio tenha sido inventado em 1590 por Hans Janssen e 
seu fiIho Zacharias, dois neerlandeses fabricantes de óculos. Tudo indica, porém, que o 
primeiro a fazer observações microscópicas de materiais biológicos foi o neerlandês 
Antonie van Leeuwenhoek (1632 - 1723). 
Os microscópios de Leeuwenhoek eram dotados de uma única lente, pequena e 
quase esférica. Nesses aparelhos ele observou detalhadamente diversos tipos de material 
biológico, como embriões de plantas, os glóbulos vermelhos do sangue e os 
espermatozóides presentes no sêmen dos animais. Foi também Leeuwenhoek quem 
descobriu a existência dos “micróbios”, como eram antigamente chamados os seres 
microscópicos, hoje conhecidos como microorganismos. 
TIPOS DE MICROSCOPIO OPTICO 
Há duas configurações básicas do microscópio óptico convencional: o 
microscópio simples e o microscópio composto. A grande maioria dos modernos 
microscópios de pesquisa são microscópios compostos, enquanto alguns microscópios 
digitais comerciais mais baratos são simples microscópios de lente única. 
MICROSCÓPIO OPTICO SIMPLES 
Um microscópio simples é um microscópio que usa uma lente ou conjunto de 
lentes para ampliar um objeto através de ampliação angular sozinho, dando ao 
espectador uma imagem virtual ampliada ereto. Foi Galileu quem trabalhou com o 
primeiro microscópio. A utilização de uma única lente convexa ou grupos de lentes 
ainda se encontram em dispositivos de ampliação simples, tais como a lupa, e oculares 
como telescópios e microscópios.
MICROSCÓPIO ÓPTICO COMPOSTO 
Um microscópio composto é um microscópio que utiliza uma lente perto do 
objecto que está sendo visto para colectar a luz (chamado de lente objetiva) que se 
concentra uma imagem real do objecto no interior do microscópio. Aquela imagem é 
então aumentada por uma segunda lente ou um grupo de lentes (chamado ocular) que dá 
ao observador uma imagem virtual ampliada invertida do objecto . A utilização de um 
microscópio composto permite tanto maior ampliação, redução da aberração cromática 
e lentes objetivas intercambiáveis para ajustar a ampliação. Um microscópio composto 
também faz ajustes de iluminação mais avançadas, tais como contraste possível de fase. 
Ele é muito utilizado para ampliar imagens que não são vistas a olho nu. 
ESTRUTURAS DO MICROSCÓPIO 
ÓPTICO COMPOSTO 
O microscopio optico composto está constituído por uma parte mecânica, que 
suporta e permite controlar e por uma parte óptica que amplia as imagens. 
A parte mecânica é constituída por: 
1. Pé ou Base – suporta o microscópio, assegurando a sua estabilidade. 
2. Braço ou Coluna – peça fixa à base, na qual estão aplicadas todas as outras 
partes constituintes do microscópio. 
3. Tubo ou Canhão – cilindro que suporta os sistemas de lentes, localizando-se 
na extremidade superior a ocular e na inferior o revólver com objectivas. 
4. Platina – peça circular, quadrada ou rectangular, paralela à base, onde se 
coloca a preparação a observar, possuindo no centro um orifício circular ou 
alongado que possibilita a passagem dos raios luminosos concentrados pelo 
condensador. Apresenta geralmente 2 pinças destinadas a imobilizar as 
preparações. 
5. Parafuso Macrométrico – engrenagem cuja rotação é responsável por 
movimentos verticais da platina, rápidos e de grande amplitude. Permite afastar 
ou aproximar a platina das objectivas rapidamente. É indispensável para fazer a 
focagem.
6. Parafuso Micrométrico – Afasta ou aproxima a platina das objectivas ao 
imprimir-lhe movimentos de amplitude muito reduzida, completando a 
focagem. Permite explorar a profundidade de campo do microscópio. 
7. Revólver – disco adaptado à zona inferior do tubo, que suporta duas a quatro 
objectivas de diferentes ampliações: por rotação é possível trocar rápida e 
comodamente de objectiva. 
8. Charriot - Movimenta a lâmina de um lado para o outro, permitindo uma 
análise da lâmina como um todo. 
A parte óptica é constituída por: 
1. Sistema de Oculares e Sistema de Objectivas – o conjunto de lentes que 
permitem a ampliação do objecto. A ampliação total dada pelo microscópio é 
igual ao produto da ampliação da objectiva pela ampliação da ocular. 
2. Ocular - capta a imagem ampliada pela objectiva, ampliando-a, através do seu 
sistema de lentes e permite a sua observação pelo olho humano. As oculares 
mais usadas são as de ampliação 10X 
3. Objectivas - Ampliam a imagem do objecto a ser observado, através do sistema 
de e lentes que a compõem. 
4. Fonte Luminosa – existem vários tipos de fontes luminosas, podendo ser uma 
lâmpada (iluminação artificial), ou um espelho que reflicta a luz solar 
(iluminação natural). Os dois tipos de iluminação tem virtudes e defeitos, mas 
destinam-se os dois à iluminação da preparação, possibilitando assim a sua 
visualização 
5. Diafragma – regula a intensidade luminosa no campo visual do microscópio. 
6. Condensador – distribui regularmente, no campo visual do microscópio, a luz 
que atravessa o diafragma.
FUNCIONAMENTO DO MICROSCÓPIO ÓPTICO 
Um microscópio composto é um instrumento óptico composto 
fundamentalmente por um tubo delimitado nas suas extremidades por lentes esféricas 
convergentes, formando uma associação de lentes separadas. 
O funcionamento de um microscópio composto é bastante simples. A objetiva 
fornece uma imagem real, invertida e maior que o objecto. Esta imagem funciona como 
objecto para o ocular, que funciona como uma lupa, fornecendo uma imagem final 
virtual, direta e maior. Ou seja, o objeto é aumentado duplamente, fazendo com que 
objectos muito pequenos sejam melhores observados. 
Este microscópio composto é capaz de aumentar até 2.000 vezes o objecto 
observado. Existem também os microscópios electrónicos capazes de proporcionar 
aumentos de até 100.000 vezes e microscópios de varredura que produzem aumentos 
superiores a 1 milhão de vezes. 
APLICAÇÕES DO MICROSCOPIO OPTICO 
Nas ciências, a microscopia óptica foi de suma importância, sendo aplicada na 
área da química (no estudo de cristais), física (na a investigação das propriedades físicas 
dos materiais), a geologia (na análise da composição mineralógica e textura de rochas) 
e, evidentemente, no campo da biologia (estudo das estruturas microscópicas da matéria 
viva), entre outros. 
A microscopia óptica é usada para o diagnóstico médico, campo que está sendo 
chamado de histopatologia quando se trata de tecidos, ou em testes de esfregaço em 
células livres ou fragmentos de tecido. 
Em uso industrial, microscópios binoculares são comuns. Além de aplicações 
que necessitem verdadeira percepção de profundidade, o uso de oculares duplos reduz o 
cansaço visual associado com longos dias de trabalho em uma estação de microscopia. 
Em certas aplicações, microscópios de longo foco são benéficos.
RESUMO 
Com base à esta pesquisa podemos dizer que olho é uma parte do nosso corpo 
extremamente complexa. Com ele podemos focalizar um objeto, controlar a quantidade 
de luz que entra e produzir uma imagem nítida de um objeto. Sob esse aspecto o olho 
humano pode ser comparado a uma câmara fotográfica. No entanto, os mecanismos que 
permitem ao olho efetuar um sem número de operações (como o controle da 
luminosidade) são extremamente complexos.
CONCLUSÃO 
Depois 
ANEXOS
Trabalho de física médica que fala sobre o olho humano e a sua importância biologica

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Trabalho de física médica que fala sobre o olho humano e a sua importância biologica

  • 1. TRABALHO DE FÍSICA MÉDICA TEMA: O OLHO HUMANO. SUA ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO. MICROSCÓPIO ÓPTICO
  • 2. SÚMARIO 1. Introdução…………………………………………………………………. 2. Fundamentação teorica……………………………………………………. 3. Anatomia dos olhos humano……………………………………………… 4. Acomodação visual………………………………………………………. 5. Formação de imagens no olho humano…………………………………… 6. Defeitos ópticos………………………………………………………….. 6.1.Miopia…………………………………………………………………….. 6.2.Hipermetropia…………………………………………………………….. 6.3.Astigmatismo…………………………………………………………….. 6.4.Presbiopia………………………………………………………………… 6.5.Daltonismo……………………………………………………………….. 6.6.Estrabismo………………………………………………………………… 6.7.Catarata……………………………………………………………………. 7. Lentes corretoras…………………………………………………………. Microscópio óptico……………………………………………………….. Tipos de microscopio optico…………………………………………….. Microscópio optico simples………………………………………………. Microscópio optico composto…………………………………………… Estruturas do microscópio optico composto…………………………….. Funcionamento do microscópio óptico………………………………….. Aplicações do microscopio optico……………………………………….. Resumo…………………………………………………………………… Conclusão………………………………………………………………… Recomendações………………………………………………………….. Anexos……………………………………………………………………. Bibliografia………………………………………………………………..
  • 3. INTRODUÇÃO O presente trabalho a ser abordado fala sobre o olho humano, suas estruturas, defeitos, funções e formação de imagens, sendo assim, podemos dizer que o tema é de bastante interesse para estudos clínicos, uma vez que fala-se de um órgão que possui uma importância única, principalmente para os seres humanos que são totalmente dependentes das capacidades deste órgão, sendo que este mesmo órgão é responsável pela visão. Nosso trabalho também fala sobre o microscópio óptico, seu funcionamento, sua importância científica, principalmente nas áreas da saúde.
  • 4. FUNDAMENTAÇÃO TEORICA O olho humano é o órgão responsável pela visão no ser humano. Tem diâmetro antero-posterior de aproximadamente 24,15 milímetros, diâmetros horizontal e vertical ao nível do equador de aproximadamente 23,48 milímetros, circunferência ao equador de 75 milímetros, pesa 7,5 gramas e tem volume de 6,5 cm³. Um olho é um órgão que permite detectar a luz. É composto por um sistema sensível às mudanças de luz, capaz de as transformar em impulsos eléctricos. Os olhos mais simples não fazem mais do que detectar se as zonas ao seu redor estão iluminadas ou escuras. Os mais complexos servem para proporcionar o sentido da visão.
  • 5. ANATOMIA DOS OLHOS HUMANO Como qualquer orgão do corpo humano, o olho possui diversas estruturas anatomicas, mas nós pretendos apenas citar as de maiores relevancia, sendo assim, começariamos por citar as seguintes: O globo ocular recebe este nome por ter a forma de um globo, que por sua vez fica acondicionado dentro de uma cavidade óssea e protegido pelas pálpebras. Possui em seu exterior seis músculos que são responsáveis pelos movimentos oculares, e também três camadas concêntricas aderidas entre si com a função de visão, nutrição e proteção. A camada externa é constituída pela córnea e a esclera e serve para proteção. A camada média ou vascular é formada pela íris, a coróide, o cório ou uvea, e o corpo ciliar. A camada interna é constituída pela retina que é a parte nervosa. Existe ainda o humor aquoso que é um líquido incolor e que existe entre a córnea e o cristalino. O humor vítreo é uma substância gelatinosa que preenche todo o espaço interno do globo ocular entre a córnea e a retina. Tudo isso funciona para manter a forma esférica do olho. O cristalino é uma espécie de lente que fica dentro de nossos olhos. Está situado atrás da pupila e orienta a passagem da luz até a retina. A retina é composta de células nervosas que levam a imagem através do nervo óptico para que o cérebro as interprete. Não importa se o cristalino fica mais delgado ou espesso, estas mudanças ocorrem de modo a desviar a passagem dos raios luminosos na direção da mancha amarela. À medida que os objetos ficam mais próximos o cristalino fica mais espesso, e para objetos a distância fica mais delgado a isso chamamos de acomodação visual. O olho ainda representa, as pálpebras, as sobrancelhas, as glândulas lacrimais, os cílios e os músculos oculares. A função dos cílios ou pestanas é impedir a entrada de poeira e o excesso da luz. As sobrancelhas também têm a função de não permitir que o suor da testa entre em contato com os olhos.
  • 6. Membrana conjuntiva é uma membrana que reveste internamente duas dobras da pele que são as pálpebras. São responsáveis pela proteção dos olhos e para espalhar o líquido que conhecemos como lágrima. O líquido que conhecemos como lágrimas são produzidos nas glândulas lacrimais, sua função é espalhar esse líquido através dos movimentos das pálpebras lavando e lubrificando o olho. O ponto cego é o lugar de onde o nervo óptico sai do olho. É assim chamada porque não existem, no local, receptores sensoriais, não havendo, portanto, resposta à estimulação. O ponto cego foi descoberto pelo físico francês Edme Mariotte (1620 - 1684). ACOMODAÇÃO VISUAL Para que as imagens conjugadas pelo sistema óptico do globo ocular sejam nítidas, elas devem formar-se sobre a retina, cuja distância em relação ao cristalino é constante. Por outro lado, os objetos visados por um observador estão a diferentes distâncias de seu olho. A variação da distância focal do cristalino é feita pelos músculos ciliares, através da maior ou menor compressão destes sobre aquele. Esse processo de ajuste da distância focal do sistema óptico do globo ocular à visão nítida de objetos diferentemente afastados é denominado acomodação visual. FORMAÇÃO DE IMAGENS NO OLHO HUMANO No corpo humano a formação de imagens nos olhos da-se da seguinte forma: a luz atravessa a córnea, o humor aquoso , o cristalino e o humor vítreo e se dirige para a retina, que funciona como o filme fotográfico em posição invertida; a imagem formada na retina também é invertida. O nervo óptico transmite o impulso nervoso provocado pelos raios luminosos ao cérebro, que o interpreta e nos permite ver os objetos nas posições em que realmente se encontram. E o nosso cérebro reúne em uma só imagem os impulsos nervosos provenientes dos dois olhos.
  • 7. A capacidade do aparelho visual humano para perceber os relevos deve-se ao facto de serem diferentes as imagens que cada olho envia ao cérebro. Com somente um dos olhos, temos noção de apenas duas dimensões dos objetos: largura e altura. Com os dois olhos, passamos a ter noção da terceira dimensão, a profundidade. DEFEITOS ÓPTICOS Dos diversos defeitos ópticos existentes, podemos de uma forma sucinta citar os mais constantes, que são os seguintes: MIOPIA O míope (portador da doença) vê mal ao longe mas bem ao perto. A distância entre a córnea e a retina é grande. O olho é "demasiado longo": a imagem forma-se à frente da retina. Para o míope, a distância para uma visão nítida é tanto mais curta, quanto mais forte for a miopia. A miopia corrige-se com uma lente divergente (côncava), que recoloca a imagem sobre a retina, e restitui uma boa visão até ao infinito. Na imagem abaixo vemos a visão de um indivíduo normal e a visão de um míope. HIPERMETROPIA A hipermetropia ou “visão de longe” é exatamente o oposto da miopia. Ou seja, é uma alteração visual causada pelo deslocamento do ponto de focagem provocando a não nitidez das imagens quando olhamos para perto. Nestes casos, as imagens forma-se depois da retina. Na hipermetropia o globo ocular é mais curto e isso faz com que o foco das imagens projetadas pelo cristalino se forme atrás da retina. Esse erro refrativo pode ser corrigido com o uso de óculos com lentes convergentes (convexas). Vemos ao lado a imagem vista por indivíduo que tem hipermetropia. ASTIGMATISMO O astigmatismo é uma condição que decorre da diferença de curvatura da córnea ou cristalino nas diferentes direções (comparável às curvaturas de um ovo ou de uma bola de futebol americano), e disto resultam diferentes profundidades de foco que distorcem a visão tanto de longe quanto perto. Pode ser corrigido com lentes cilíndricas. A imagem ao lado mostra como é a visão de indivíduo portador de astigmatismo. PRESBIOPIA Também conhecida como "vista cansada", a presbiopia é uma perda na capacidade de acomodação do olho, que resulta na piora da visão de perto. Aparece,
  • 8. geralmente, após os 40 anos e tende a evoluir com a idade. A pessoa começa precisando esticar os braços para conseguir ler e depois, sua correção é feita com lentes convergentes. A imagem ao lado mostra a visão de quem tem presbiopia. DALTONISMO O daltonismo é uma deficiência da visão das cores. Consiste na cegueira para algumas cores, principalmente para o vermelho e para o verde. Os daltônicos vêem o mundo em tonalidades de amarelo, cinza-azulado e azul. ESTRABISMO O estrabismo é a perda do paralelismo dos olhos. Os músculos do olho que nos ajudam a olhar numa direção, são afetados. O estrabismo pode ocorrer na infância, quando a criança já nasce estrábica. O que se pode relacionar com fatores como a hereditariedade, sofrimento fetal, infecções, tumores, traumatismos, fatores emocionais, determinados graus de visão, baixa visão, graus diferentes entre os olhos e etc. CATARATA A catarata é a perda da transparência do cristalino, impedindo total ou parcialmente os raios de luz de chegarem à retina, prejudicando a visão. Todo ser humano adquire catarata com o passar do tempo. Em geral, depois dos 60 anos. Mas este processo pode começar antes. O envelhecimento natural das células do cristalino é a causa mais comum da catarata. LENTES CORRETORAS As anomalias descritas anteriormente podem ser corrigidas com lentes corretoras (lentes de óculos ou lentes de contato). No caso de hipermetropia, a correção se dá com o uso de uma lente convergente adequada. Uma lente convergente permite fazer a imagem recair sobre a retina. Para a correção da miopia recorre-se a uma lente divergente. O efeito será o oposto do caso anterior. Isso permitirá a formação da imagem a uma distância da vértice maior do que sem a lente divergente. Permite, assim, corrigir a anomalia. A correção da presbiopia deverá ser efetuada com uma lente convergente (como na hipermetropia). Se além da dificuldade de ver de perto se superpõe aquela de ver longe, tem-se que recorrer a lentes bifocais (duas lentes numa só).
  • 9. MICROSCÓPIO ÓPTICO O microscópio óptico é um instrumento usado para ampliar e regular, com uma série de lentes multicoloridas e ultravioleta, capazes de enxergar através da luz estruturas pequenas e grandes, impossíveis de visualizar a olho nu, por isso também conhecido como microscópio de luz (utilizando luz ou "fótons"). Acredita-se que o microscópio tenha sido inventado em 1590 por Hans Janssen e seu fiIho Zacharias, dois neerlandeses fabricantes de óculos. Tudo indica, porém, que o primeiro a fazer observações microscópicas de materiais biológicos foi o neerlandês Antonie van Leeuwenhoek (1632 - 1723). Os microscópios de Leeuwenhoek eram dotados de uma única lente, pequena e quase esférica. Nesses aparelhos ele observou detalhadamente diversos tipos de material biológico, como embriões de plantas, os glóbulos vermelhos do sangue e os espermatozóides presentes no sêmen dos animais. Foi também Leeuwenhoek quem descobriu a existência dos “micróbios”, como eram antigamente chamados os seres microscópicos, hoje conhecidos como microorganismos. TIPOS DE MICROSCOPIO OPTICO Há duas configurações básicas do microscópio óptico convencional: o microscópio simples e o microscópio composto. A grande maioria dos modernos microscópios de pesquisa são microscópios compostos, enquanto alguns microscópios digitais comerciais mais baratos são simples microscópios de lente única. MICROSCÓPIO OPTICO SIMPLES Um microscópio simples é um microscópio que usa uma lente ou conjunto de lentes para ampliar um objeto através de ampliação angular sozinho, dando ao espectador uma imagem virtual ampliada ereto. Foi Galileu quem trabalhou com o primeiro microscópio. A utilização de uma única lente convexa ou grupos de lentes ainda se encontram em dispositivos de ampliação simples, tais como a lupa, e oculares como telescópios e microscópios.
  • 10. MICROSCÓPIO ÓPTICO COMPOSTO Um microscópio composto é um microscópio que utiliza uma lente perto do objecto que está sendo visto para colectar a luz (chamado de lente objetiva) que se concentra uma imagem real do objecto no interior do microscópio. Aquela imagem é então aumentada por uma segunda lente ou um grupo de lentes (chamado ocular) que dá ao observador uma imagem virtual ampliada invertida do objecto . A utilização de um microscópio composto permite tanto maior ampliação, redução da aberração cromática e lentes objetivas intercambiáveis para ajustar a ampliação. Um microscópio composto também faz ajustes de iluminação mais avançadas, tais como contraste possível de fase. Ele é muito utilizado para ampliar imagens que não são vistas a olho nu. ESTRUTURAS DO MICROSCÓPIO ÓPTICO COMPOSTO O microscopio optico composto está constituído por uma parte mecânica, que suporta e permite controlar e por uma parte óptica que amplia as imagens. A parte mecânica é constituída por: 1. Pé ou Base – suporta o microscópio, assegurando a sua estabilidade. 2. Braço ou Coluna – peça fixa à base, na qual estão aplicadas todas as outras partes constituintes do microscópio. 3. Tubo ou Canhão – cilindro que suporta os sistemas de lentes, localizando-se na extremidade superior a ocular e na inferior o revólver com objectivas. 4. Platina – peça circular, quadrada ou rectangular, paralela à base, onde se coloca a preparação a observar, possuindo no centro um orifício circular ou alongado que possibilita a passagem dos raios luminosos concentrados pelo condensador. Apresenta geralmente 2 pinças destinadas a imobilizar as preparações. 5. Parafuso Macrométrico – engrenagem cuja rotação é responsável por movimentos verticais da platina, rápidos e de grande amplitude. Permite afastar ou aproximar a platina das objectivas rapidamente. É indispensável para fazer a focagem.
  • 11. 6. Parafuso Micrométrico – Afasta ou aproxima a platina das objectivas ao imprimir-lhe movimentos de amplitude muito reduzida, completando a focagem. Permite explorar a profundidade de campo do microscópio. 7. Revólver – disco adaptado à zona inferior do tubo, que suporta duas a quatro objectivas de diferentes ampliações: por rotação é possível trocar rápida e comodamente de objectiva. 8. Charriot - Movimenta a lâmina de um lado para o outro, permitindo uma análise da lâmina como um todo. A parte óptica é constituída por: 1. Sistema de Oculares e Sistema de Objectivas – o conjunto de lentes que permitem a ampliação do objecto. A ampliação total dada pelo microscópio é igual ao produto da ampliação da objectiva pela ampliação da ocular. 2. Ocular - capta a imagem ampliada pela objectiva, ampliando-a, através do seu sistema de lentes e permite a sua observação pelo olho humano. As oculares mais usadas são as de ampliação 10X 3. Objectivas - Ampliam a imagem do objecto a ser observado, através do sistema de e lentes que a compõem. 4. Fonte Luminosa – existem vários tipos de fontes luminosas, podendo ser uma lâmpada (iluminação artificial), ou um espelho que reflicta a luz solar (iluminação natural). Os dois tipos de iluminação tem virtudes e defeitos, mas destinam-se os dois à iluminação da preparação, possibilitando assim a sua visualização 5. Diafragma – regula a intensidade luminosa no campo visual do microscópio. 6. Condensador – distribui regularmente, no campo visual do microscópio, a luz que atravessa o diafragma.
  • 12. FUNCIONAMENTO DO MICROSCÓPIO ÓPTICO Um microscópio composto é um instrumento óptico composto fundamentalmente por um tubo delimitado nas suas extremidades por lentes esféricas convergentes, formando uma associação de lentes separadas. O funcionamento de um microscópio composto é bastante simples. A objetiva fornece uma imagem real, invertida e maior que o objecto. Esta imagem funciona como objecto para o ocular, que funciona como uma lupa, fornecendo uma imagem final virtual, direta e maior. Ou seja, o objeto é aumentado duplamente, fazendo com que objectos muito pequenos sejam melhores observados. Este microscópio composto é capaz de aumentar até 2.000 vezes o objecto observado. Existem também os microscópios electrónicos capazes de proporcionar aumentos de até 100.000 vezes e microscópios de varredura que produzem aumentos superiores a 1 milhão de vezes. APLICAÇÕES DO MICROSCOPIO OPTICO Nas ciências, a microscopia óptica foi de suma importância, sendo aplicada na área da química (no estudo de cristais), física (na a investigação das propriedades físicas dos materiais), a geologia (na análise da composição mineralógica e textura de rochas) e, evidentemente, no campo da biologia (estudo das estruturas microscópicas da matéria viva), entre outros. A microscopia óptica é usada para o diagnóstico médico, campo que está sendo chamado de histopatologia quando se trata de tecidos, ou em testes de esfregaço em células livres ou fragmentos de tecido. Em uso industrial, microscópios binoculares são comuns. Além de aplicações que necessitem verdadeira percepção de profundidade, o uso de oculares duplos reduz o cansaço visual associado com longos dias de trabalho em uma estação de microscopia. Em certas aplicações, microscópios de longo foco são benéficos.
  • 13. RESUMO Com base à esta pesquisa podemos dizer que olho é uma parte do nosso corpo extremamente complexa. Com ele podemos focalizar um objeto, controlar a quantidade de luz que entra e produzir uma imagem nítida de um objeto. Sob esse aspecto o olho humano pode ser comparado a uma câmara fotográfica. No entanto, os mecanismos que permitem ao olho efetuar um sem número de operações (como o controle da luminosidade) são extremamente complexos.