2. O que é o olho humano?
O olho humano é
o órgão responsável
pela visão no ser
humano. Tem diâmetro
ântero-posterior de
aproximadamente 24,15
milímetros, diâmetros
horizontal e vertical ao
nível do equador de
aproximadamente 23,48
milímetros, circunferência
ao equador de 75
milímetros, pesa 7,5
gramas e tem volume de
6,5 cm³.
Os olhos são bolsas
membranosas cheias de
líquido, embutidas em
cavidades ósseas do crânio,
ás órbitas oculares. A eles
estão associadas estruturas
acessórias: pálpebras,
supercílios (sobrancelhas),
conjuntiva, músculos e
aparelho lacrimal.
O formato do olho proporciona
um esboço perfeito para o
foco , seleção , absorção e
regulam da intensidade dos
raios de luz. A interpretação
das imagens transportadas ao
olho pela luz acontece no
cérebro.
5. O olho humano é dividido por três
membranas: Esclerótica, Coróide e a
Retina.
A esclerótica, protetora, que forma na
frente a córnea transparente;
A coróide, pigmentada e que assegura a
nutrição, que se prolonga para a frente
pela íris, com a pupila no meio, abertura
variável segundo a intensidade de luz
incidente;
A retina, nervosa e sensível ao excitante
luminoso, ligada ao encéfalo pelo nervo
óptico, e na qual se desenham as
imagens que passam através dos meios
anteriores transparentes do olho (córnea,
humor aquoso, cristalino, humor vítreo).
Membranas
6. Córnea
Superfície frontal transparente
do olho
Protege a região interna do
olho
Atua como um para-brisa. A
córnea têm como função focar
a luz. São as lágrimas
(secreção lacrimal) que
mantêm a córnea húmida e
saudável.
7. Iris e Pupila
Íris é a parte mais visível e colorida
do olho de vertebrados no meio da
íris, tem um oríficio de cor escura,
chamado de Pupila, cuja função é
controlar a quantidade de luz que
entra no olho. Em um ambiente
com muita luz, ocorre
a miose (diminuição do diâmetro da
pupila), ao passo que, com pouca
luz, ocorre a midríase (aumento do
diâmetro da pupila).
8. Cristalino
É a ‘’lente’’; do olho. É uma estrutura biconvexa,
vascular e incolor, responsável pela projeção
nítida da imagem na retina através da mudança
de sua espessura promovida pelo músculo ciliar,
mecanismo conhecido como acomodação.
Os músculos ciliares, no limite da íris e da
coroide, fazem variar a convergência do cristalino,
permitindo desta forma a acomodação, cuja
amplitude diminui durante a velhice (presbitismo).
9. Retina
A Retina é uma membrana sensorial que recebe os raios
luminosos. É uma extensão do nervo ótico que vai da
entrada do globo ocular até ao orifício da pupila, é
responsável pela formação de imagens.
A retina tem dois tipos de células recetoras, os
cones células que tem a capacidade de reconhecer as
cores, e os bastonetes tem a capacidade de reconhecer a
luminosidade, estes convertem os raios luminosos em
impulsos nervosos, os quais vão através do nervo ótico ao
quiasma ótico e dai passam para o cérebro.
Em cada retina há cerca de 100 milhões de
fotorreceptores (cones e bastonetes) que libertam
moléculas neurotransmissores a uma taxa que é máxima
na escuridão e diminui, de um modo proporcional, com o
aumento da intensidade luminosa. Esse sinal é transmitido
depois à cadeia de células bipolares e células
ganglionares.
10. Nervo ótico
Envia um impulso elétrico para o cérebro transmitindo a
imagem. O nervo ótico é o segundo dos doze pares
cranianos presentes em nosso cérebro.
De função sensitiva, este nervo capta as informações
através dos cones e bastonetes presentes
na retina que são estimulados pela luz projetada em
objetos. As informações visuais são captadas e
enviadas ao lóbulo occipital do cérebro para as áreas
17, 18 e 19 que são responsáveis de processar esta
informação, gerando resultados de cor, forma,
tamanho, distância e noções de espaço.
Este nervo está formado por um conglomerado de
fibras nervosas que nascem nas células ganglionares
da retina. Todas estas fibras agrupadas convergem o
disco ótico, atravessam a coroide e a escleral e
constituem na sua emergência do globo ocular, um
cordão voluminoso arredondado chamado Nervo Ótico.
11. Ponto Cego
Não há bastonetes nem cones onde o
nervo ótico conecta com a retina, neste
local nós não podemos transmitir a
informação ou não podemos ‘ver’.
Todos os indivíduos possuem o ‘Ponto
Cego’ em ambos os olhos.
12. Visão Conclusão:
A visão é um dos cinco sentidos que permite aos seres vivos dotados
de órgãos adequados, aprimorarem a perceção do mundo. Como
Ocorre ? Raios de luz que atingem o olho são convergidos por duas
lentes para serem focados na retina (área nervosa no fundo do olho,
responsável pela captação das imagens). Essas duas lentes são a
córnea, estrutura transparente localizada na parte mais anterior dos
olhos com poder aproximado de 40 dioptrias (graus) e a outra é o
cristalino, localizado no interior dos olhos com poder aproximado de 20
dioptrias.
13. Visão Conclusão:
As duas juntas levam a formação da imagem
sobre a retina. O cristalino pode, através da
mudança de sua curvatura, modificar o ponto de
foco para longe e perto, fenômeno denominado
de acomodação. As imagens que chegam na
retina são captadas por recetores de cores e
formas chamados cones e bastonetes e
enviadas ao cérebro através do nervo ótico,
onde serão codificadas e interpretadas. A íris é a
estrutura responsável pela cor dos olhos e
através de seu fechamento ou abertura
(semelhante ao diafragma da máquina
fotográfica), regula a intensidade de luz que
entra.
14. Heterocromia
Heterocromia ou heterocromia
ocular é definida como uma anomalia genética
na qual o indivíduo apresenta olhos de cores
distintas, ou duas cores em um mesmo olho.
Esta condição é rara em humanos, sendo mais
observada em animais, especialmente em cães
(como dálmatas e pastores australianos), gatos
e cavalos. Quando acomete gatos, estes
recebem a denominação de gato de olho ímpar.
Ocorre devido a uma modificação no gene
EYCL3 presente no cromossomo 15,
responsável por apontar a quantidade de
melanina que o olho deve apresentar (muita
melanina resulta na cor marrom; pouca, na
azul). O gene EYCL1, que designa a quantidade
de pigmentos de gordura, diz respeito a nuance
de tom, azul ou verde.
15. Heterocromia
Embora o elemento genético esteja relacionado
com essa condição, outros fatores podem levar
à heterocromia, como a síndrome de
Waardenburg, que gera surdez e incita essa
alteração. Mais comumente, ocorre devido a
lesões ou derrames que acarretam
modificações da quantidade de melanina
presente na retina.
Não existe tratamento específico para essa
anomalia. Contudo, lentes de contato podem
ser usadas para equiparar as cores.
16. Albinismo
O albinismo é uma anomalia genética, na qual ocorre um defeito na
produção de melanina (pigmento), esta anomalia é a causa da
ausência total ou parcial de pigmentação da pele, dos olhos e dos
cabelos. O albinismo é hereditário e aparece com a combinação dos
dois pais portadores do gene recessivo. O albinismo, também
conhecido como Hipo pigmentação, recebe seu nome da palavra latina
“albus” e significa branco. Esta anomalia afeta todas as raças.
Existem três tipos principais de albinismo: o tipo 1 é caracterizado
pelos defeitos que afetam a produção da melanina (cabelo branco,
pele rosada, olhos cor violeta ou azuis, ausência de sardas). O tipo 2
ocorre em função de um defeito do gene “P”. As pessoas com este tipo
de albinismo têm uma pigmentação clara ao nascer (cabelo branco,
amarelo, ou mais escuro em pessoas da raça negra, pele rosada,
presença de sardas, olhos azuis ou castanhos em pessoas da raça
negra).
A forma mais grave deste distúrbio é denominada albinismo oculo
cutâneo e as pessoas afetadas têm cabelos, pele, cor da Íris brancos e
problemas de visão.
Outro tipo de albinismo, chamado albinismo ocular tipo 1, afeta
somente os olhos, e o exame ocular mostra a ausência de
pigmentação na parte posterior do olho (retina).
17. Albinismo
A síndrome de Hermanski-Pudlak é uma forma de
albinismo causada só por um gene e pode ocorrer com
um transtorno hemorrágico, bem como com patologias
pulmonares e intestinais. Outras doenças complexas
podem levar à perda de pigmentação em só um lugar do
corpo (albinismo localizado), estas podem ser: Síndrome
Chediak-Higashi (falta de pigmentação em toda a pele,
mas não é uma despigmentação completa); Esclerose
Tuberosa: (áreas pequenas despigmentadas); Síndrome
de Waardenberg (usualmente a pessoa tem uma parte do
seu cabelo e um ou os dois olhos sem pigmentação).
Normalmente a pessoa albina tem a sua visão diminuída
e afetada por diversos problemas, apresenta ainda,
problemas de pele por propensão a queimaduras solares
e dificuldades sociais, visto que são rejeitadas por serem
diferentes. Em alguns casos, até os próprios pais oscilam
entre a aceitação e a rejeição por estarem temerosos em
relação à futura aceitação do(a) filho(a).
18. Daltonismo
O daltonismo é uma
deficiência visual, onde o
indivíduo daltônico não
diferencia principalmente as
cores vermelho e verde. É
causada por um gene recessivo
localizado no cromossomo X.
Dessa forma, podem existir
indivíduos com os seguintes
genótipos e fenótipo:
19. Daltonismo
A mulher XDXd é normal, mas é
portadora do gene recessivo para
o daltonismo. Se esse gene
recessivo for passado para seu
filho, ele será daltônico. Um pai
daltônico nunca passa seu gene
recessivo para um filho do sexo
masculino, pois ele só passa o
seu cromossomo Y para os
meninos.
As pessoas com Daltonismo não
conseguem identificar os números
acima.
20. Terçolho
As pálpebras são estruturas que possuem a
função de proteção dos olhos, ajudando a distribuir
a umidade, através das lágrimas, assim como
também desempenham uma barreira física contra
lesões. Podem ocorrer diversos tipos de patologias
palpebrais que podem prejudicar as estruturas
oculares. Uma afeção que acomete a região
palpebral e é muito comum, é o terçolho. O terçol,
ou hordéolo, é uma pequena infeção de uma
glândula sebácea Zeiss e Mol, causada
por bactérias,
geralmente estreptococo ou estafilococo e,
dependendo de sua localização, pode ser interno
ou externo, atingindo a margem palpebral ou a
parte do olho que se conecta aos cílios. A região
onde aparece esta afeção fica inchada e dolorida.
Existe também outra patologia quer afeta a
pálpebra, mas que não é provocada por uma
infeção e é muito confundido com o terçol, que é
o calázio.
21. Terçolho
Inicialmente, o terçol aparece na forma de um
pequeno caroço, apresentando vermelhidão na
pálpebra, dor e calor. Dento de dois a três dias
instala-se o quadro e, na maior parte das vezes, a
resolução é espontânea, havendo a drenagem e o
desaparecimento do terçol. É muito raro, mas o
terçol pode evoluir para casos mais graves,
resultando numa infeção em toda a região orbitária.
O tratamento é feito com o uso de pomadas a base
de antibióticos, colírios e, também, com a aplicação
local de calor húmido, através do uso de
compressas quentes. Nos casos de pessoas idosas
ou imunossuprimidos, há a necessidade da
realização de uma antibioticoterapia sistêmica, por
via oral, devido à alta vascularização da pálpebra,
tornando assim, mais fácil a disseminação da
infeção.
22. Cura Para o Terçolho
As recomendações feitas no caso do
aparecimento do terçol são:
1. Compressas feitas com água filtrada
morna, ou soro fisiológico diversas vezes
ao dia;
2. Cuidado no processo de higiene da pele
com xampus de pH neutro (funcionam
como detergente), ajudam a desobstruir
os canículas das glândulas;
3. Lave a mão várias vezes ao dia e evite
passá-la no local onde está instalado o
terçol
23. Cataratas
A catarata é uma doença dos olhos caracterizada por uma
perda da visão como consequência da falta de transparência
do cristalino. É um problema da visão que afeta 75% das
pessoas com mais de 70 anos, e pode afetar qualquer um dos
olhos, de forma igual ou diferente cada um deles.
Os principais sintomas da catarata são: falta de visibilidade,
manchas escuras nas imagens captadas pelos olhos, visão
dupla, halos em volta das luzes, alteração das cores, pupilas
com especto leitoso, sensibilidade à luz e deficiência de visão
noturna.
Dentre as suas causas podemos citar: a idade, ou seja, o
distúrbio surge à medida que os olhos vão sofrendo agressões
ao longo da vida. Doenças: algumas delas, como a rubéola
durante os primeiros meses de gravidez, podem produzir
cataratas no bebê. O diabetes também pode desencadeá-la.
Traumatismo: pancadas nos olhos podem causar catarata. Maus
hábitos: o costume de tomar longos banhos de sol, sem utilizar
óculos adequados, faz com que os raios ultravioleta produzam a
catarata.
24. Cataratas
Esteroides: pessoas que foram medicadas durante muito tempo
com esteroides têm mais possibilidades de desenvolver esta
doença.
Alimentação: quando inadequada, pode levar a uma saúde ocular
ruim, quer dizer, a má alimentação, aliada a condições ambientais
agressivas e à própria oxidação do organismo, são a causa da
aparição dos radicais livres, que afetam facilmente a visão.
Para tratar desta doença é preciso a avaliação de um especialista
para determinar a real causa do transtorno. A solução deste
problema, quando impossibilita uma vida normal, é a intervenção
cirúrgica, processo que permite a recuperação da visão.
Para prevenir a catarata, portanto, é necessário proteger os olhos
com óculos adequados quando da exposição prolongada ao sol
(bronzeamento e atividades esportivas, p. ex.), evitar olhar
diretamente para o sol, praticar técnicas de relaxamento e evitar o
estresse, manter uma alimentação rica em alimentos naturais,
especialmente ricos em vitaminas (A, B e C) bem como minerais
(selênio, zinco, magnésio e cálcio) e usar muito pouco (ou
preferencialmente não fazer uso de álcool e tabaco.
25. Miopia
A miopia (palavra oriunda do grego, que
significa “olhos fechados”) consiste em uma
condição na qual os olhos são capazes de
focar objetos que se encontram perto, mas não
conseguem visualizar, com clareza, objetos
situados mais distantes. Os olhos de indivíduos
míopes apresentam acentuada curvatura da
córnea ou comprimento do olho além do
normal, ou seja, quando o comprimento físico
do olho é maior do que o comprimento ótico, o
que leva à formação da imagem antes
da retina, resultando em baixa acuidade visual.
Esta condição costuma ter etiologia genética e,
comumente, intensifica-se durante a fase de
crescimento. Contrariamente ao que muitos
imaginam, hábitos como a leitura, utilizar a
visão em ambientes pouco iluminados e
deficiências nutricionais aparentemente não
possuem nenhum efeito sobre a miopia.
26. Miopia
Indivíduos míopes costumam reclamar,
inicialmente, de visão turva dos objetos
distantes. É comum também que esses
pacientes apresentam dores de cabeça,
pestanejar constante e/ou tensão ocular.
Exames oftalmológicos são capazes de
detetar a miopia. Uma pessoa com miopia
pode facilmente ler a tabela de Jagger (para
leitura de perto), mas apresentam
dificuldades para ler a tabela de Snellen
(para leitura de longe).
O tratamento corretivo da miopia inclui:
Uso de lentes divergentes;
Cirurgias por diferentes técnicas, que visam
corrigir os defeitos físicos da córnea.
27. Astigmatismo
O Astigmatismo é uma deficiência visual provocada
em pessoas que apresentam um formato irregular
da córnea ou do cristalino, tal irregularidade gera no
olho vários focos em diferentes eixos fazendo com
que a pessoa tenha uma visão desfocada, distorcida
e deformada dos objetos. Ao contrário
da hipermetropia e da miopia, a pessoa tem
dificuldade de ver objetos distantes e próximos. O
olho humano normal é formado por uma córnea
redonda e lisa; no olho do astigmático ela tem um
formato elíptico (similar o de uma bola de futebol
americano) fazendo com que os raios luminosos
refletidos pelos objetos se dispersem, concentrando-
os em dois ou mais focos diferentes. É comum
encontrarmos pessoas que tenham uma visão
defeituosa no eixo vertical e uma boa visão no eixo
horizontal, isso, porque um foco foi concentrado
perfeitamente no eixo x, e outro foi concentrado
erroneamente no eixo y, por exemplo.
28. Astigmatismo
Classificação do Astigmatismo:
O Astigmatismo pode ser baseado pela estrutura
assimétrica, pelos meridianos principais ou pelo foco
dos meridianos principais.
Astigmatismo baseado na estrutura assimétrica:
Pode ser provocado pela irregularidade da córnea ou do
cristalino, que são estruturas responsáveis pela
focalização dos raios luminosos.
Astigmatismo baseado nos meridianos principais:
Esse tipo de astigmatismo pode ser:
Regular – quando há uma diferença de curvatura na
córnea, geralmente é hereditário
Irregular - quando a córnea é muito desigual; pode ser
provocada por cicatrizes na córnea devida a lesões ou
inflamações.
Composto – quando é associado à outra deficiência
visual, como miopia ou hipermetropia.
29. Astigmatismo
Astigmatismo baseado no foco dos meridianos principais
Pode ser:
Astigmatismo simples: No olho do astigmático as imagens são
focalizadas antes da retina, apenas em um plano vertical sendo
que no plano horizontal a focalização é na retina. Geralmente é
provocado pela curva vertical da córnea ser mais acentuada do
que a curva horizontal
Astigmatismo hipermétrope simples - A imagem se
forma num plano e se focaliza atrás da retina e no outro se
focaliza exatamente na retina.
Astigmatismo miótico simples - quando a visão não é nítida
em um dos meridianos (eixo) e normal no meridiano oposto,
para correção o portador desse tipo de astigmatismo utiliza
lentes negativas no meridiano com problema e no outro ele
utiliza lente plana.
Astigmatismo composto - quando é associado à outra
deficiência visual, como miopia ou hipermetropia.
Astigmatismo misto - quando em um dos olhos as imagens
são focalizadas antes da retina e no outro são focalizadas atrás
da retina.
30. Hipermétrope
A Hipermetropia é uma anomalia reacional,
ocorre quando os raios luminosos são
intercetados pela retina, antes de se formar
a imagem, em outras palavras a imagem só
é formada depois da retina.
Se um objeto situado longe do olho de uma
pessoa que apresentar hipermetropia, for se
aproximando pouco a pouco, será visto cada
vez mais embaçado, já que a imagem na
retina vai se desfocando progressivamente.
Quanto mais divergentes forem os raios que
incidem no olho, mais atrás se formará a
imagem e mais borrada ficará.
31. Hipermétrope
Classificação da Hipermetropia
A hipermetropia pode ser classificada como axial ou refrativa.
Causas da hipermetropia axial:
• Eixo do globo ocular mais curto que o normal, causando assim,
dificuldades em ver de perto, sendo muito comum em crianças,
uma vez que os seus olhos normalmente são menores do que o
que deveriam ser, porem é normal o grau de hipermetropia
diminuir na adolescência;
• Aumento do raio de curvatura;
• Diminuição da curvatura das faces do cristalino;
Causas da hipermetropia refrativa:
• Diminuição do índice de refração do cristalino e humor aquoso;
• Aumento do índice de refração do vítreo;
• Falta do cristalino (afacia).
• A hipermetropia também pode ocorrer pela perda da capacidade
de acomodação do olho com a idade (vista cansada).
32. Hipermétrope
Sintomas da Hipermetropia
A pessoa com hipermetropia apresenta os seguintes sintomas:
Visão desfocada - dificuldade para ver com nitidez objetos próximo;
Fadiga ocular e dores de cabeça - O esforço permanente de
acomodação pode ser a causa destas manifestações, mais frequentes
ao fim da tarde e depois do trabalho.
Dificuldades de concentração, de leitura e de executar tarefas que
necessitem visão de perto.
Correção da Hipermetropia
A hipermetropia pode ser corrigida com óculos ou lentes de contato.
Utilizam-se lentes positivas (também chamadas de lentes convexas) a
fim de aumentar a potência do sistema ótico de forma que os raios
paralelos de objetos distantes comecem a convergir antes de penetrar
no olho para serem focalizados na retina com o músculo ciliar relaxado
convergindo assim a luz para a retina, onde se vai formar a imagem.
Uma outra alternativa de correção do problema, restrita, geralmente, a
maiores de 21 anos, é a cirurgia a laser refrativa realizada com Eximir
Laser ou Lasik, essa cirurgia utiliza o laser para tornar a borda externa
da córnea plana, fazendo com que a porção central se projete,
aumentando o grau.