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Óptica fisiológica
PROFº.: ESP.: PAULO ANGELIM
FORMAÇÕES ACADÊMICAS E CONTATOS
◼ Mestrando em Ciências Políticas, Saúde e Educação
◼ Licenciatura Plena em Biologia
◼ Pós-Grad Docência do Ensino Superior
◼ Pós-Grad Docência de Enfermagem
◼ Pós-Grad APH - Atendimento Pré-Hospitalar
◼ Pós-Grad Nutrição e Saúde
◼ Pós-Graduando Biomedicina-Esteta
◼ Wpp: (91) 99641-1039
◼ Instagram:@pauloangelim_2
Introdução
◼A óptica fisiológica tem o objetivo de demonstrar como
funcionam a óptica ocular e os principais sistemas ou
subsistemas relacionados a ela, ou seja, como ocorre a visão
a partir do ponto de vista óptico.
Introdução
◼O optometrista contemporâneo é um fisiologista da visão, por
isso necessita compreender a fisiologia ocular com maestria, a
ponto de entender a origem de diversas condições oculares,
muitas delas associadas a um mau funcionamento do sistema
visuocular. Além disso, não ficam de fora da preocupação dele
inúmeras patologias oculares, e suas ocorrências também podem
ter relação direta com o bom ou o mau funcionamento da visão.
Introdução
◼A clínica optométrica exige um bom conhecimento sobre
anatomia, fisiologia e ótica ocular; portanto, você deve
dedicar atenção especial a esta disciplina, que não é menos
importante do que aquelas que vão ensiná-lo a prática da
refração
Introdução
◼A exemplo:
◼Sem um pouco de conhecimento a respeito de óptica
fisiológica, qualquer atividade que venha a ser exercida pelo
optometrista vai oferecer uma dificuldade maior para um
perfeito juízo clínico e o estabelecimento de correlações dos
achados clínicos.
O globo ocular e suas estruturas
◼O globo ocular humano apresenta diversas estruturas que são
estudadas em várias disciplinas do curso. Em óptica fisiológica,
vamos explorar apenas aquelas que contribuem para a ótica
ocular, isto é, que proporcionam a refração da luz, também
chamadas de meios refringentes.
◼São elas:
◼Lágrima, córnea, humor aquoso, íris (e pupila), cristalino,
humor vítreo e retina.
LÁGRIMA
◼Além da função metabólica, que consiste em dissolver
oxigênio para ser utilizado pela córnea, e de proteção da
córnea, ao ajudar a expelir algum corpo estranho, a lágrima
desempenha também uma função óptica na fisiologia ocular.
◼Microvilosidades: são as irregularidades presentes na
primeira camada da córnea, o epitélio, que são preenchidas
e uniformizadas pelo filme lacrimal.
LÁGRIMA
◼Conceito
◼A primeira superfície ou estrutura do olho com a qual a luz
tem contato ao adentrar o olho é a película lacrimal ou filme
lacrimal, que reveste as microvilosidades da córnea.
LÁGRIMA
Você já parou para refletir sobre a
importância da lágrima para a ótica
fisiológica?
◼Pense no conceito de índice de refração da lágrima. Seu valor é
de 1.334, e considerando-se que o índice de refração do ar é
1.000, essa diferença provoca uma refração ou um desvio
significativo da luz emanada dos objetos quando ela entra no
olho. Portanto, ter boa quantidade de lágrima e boa qualidade
do filme lacrimal favorece muito a ótica ocular, contribuindo
para a formação de uma imagem clara e nítida no plano da
retina.
CÓRNEA
◼A córnea é uma estrutura avascular e transparente que
permite a passagem da luz para dentro do olho, provocando
grande convergência dos raios luminosos que ajudam a
focalizar a imagem na retina. Compreenda melhor toda a
estrutura dela neste infográfico. Você vai encontrar também
definições para cada zona e especificações.
CÓRNEA
◼Índice de refração: é a razão estabelecida entre a velocidade
da luz no vácuo e em qualquer outro meio refringente ou
transparente. Em outras palavras, é uma grandeza física
que mede a redução da velocidade da luz de um meio em
relação à velocidade da luz no vácuo.
CÓRNEA
HUMOR AQUOSO
◼O humor aquoso é um líquido viscoso e incolor formado por
H2O (96%), ácido hialurônico, sais e proteínas, necessário
para manter o tônus ocular por meio da pressão intraocular
(PIO). O olho humano tem uma PIO que varia entre 10 e
20mm/Hg (milímetros de mercúrio).
ÍRIS
◼A íris regula de forma automática a intensidade de luz que
entra no olho. Ela tem um esfíncter, cujo orifício é
denominado pupila, por meio do qual a luz adentra as
estruturas internas do olho.
ÍRIS
ÍRIS
◼Há quem considere a pupila uma estrutura, mas, na
verdade, se trata de um orifício, pois a estrutura mesmo é a
íris. Vale lembrar que ela representa a estrutura que
constitui a separação entre as câmaras anterior e posterior
do olho.
ÍRIS
◼ Silverthorn (2017) explica que:
na luz brilhante do sol, as pupilas reduzem seu diâmetro para cerca de
1,5mm, devido a estímulo parassimpático, que contrai o músculo
esfíncter (circular) [...]. No escuro, a abertura da pupila dilata até
8mm, aumentando cerca de 28 vezes o diâmetro pupilar.
◼ A dilatação ocorre quando os músculos dilatadores [...] (radiais),
perpendiculares aos músculos circulares, contraem-se sob o comando
de neurônios simpáticos”.
◼ (SILVERTHORN, 2017, p. 342)
Alguma vez você já se perguntou por que a
íris tem papel importante na ótica fisiológica?
◼ É interessante saber que ela controla a entrada de luz no
olho por meio da pupila, funcionando como uma espécie de
diafragma. Quando há muita luz no ambiente, a pupila faz
miose, e quando há pouca luz, faz midríase.
Alguma vez você já se perguntou por que a
íris tem papel importante na ótica fisiológica?
◼Se houver muita luz, os raios luminosos vão sofrer dispersão
da imagem ao entrar no olho. Na óptica ocular, a íris tem
papel fundamental no controle da quantidade de luz ideal
para que seja projetada uma imagem nítida e clara.
CRISTALINO
◼O cristalino é uma lente biconvexa, transparente, que cresce
durante toda a vida. Sua transparência é determinada pela
estrutura, forma e organização celular que apresenta, bem
como por uma pequena substância intercelular, o colágeno.
CRISTALINO
Você já parou para pensar sobre qual é a
importância do cristalino?
◼Essa importância está muito além de ser uma lente natural
poderosa que ajuda na convergência dos raios luminosos até
a retina. O cristalino tem o poder de alterar o foco das
imagens. Por meio da ação do músculo ciliar e das zônulas
de Zimm, ele é capaz de ampliar e reduzir sua potência
dióptrica de acordo com a distância dos objetos, tendo em
vista focalizá-los no plano da retina.
VÍTREO
◼O humor vítreo, ou corpo vítreo, é um composto de água
(99%), fibrilas de colágeno e ácido hialurônico, responsável
por promover certa coesão e lhe dar uma consistência
gelatinosa.
VÍTREO
◼O vítreo compreende dois terços do peso do olho, e seu
volume varia entre 4ml e 6,5ml. Ele é uniforme,
transparente, inerte e ocupa toda a cavidade ocular
posterior ao cristalino.
VÍTREO
◼É revestido por uma membrana chamada hialoide, que é
firmemente aderida à retina em alguns pontos,
particularmente nas extremidades do disco óptico, na
mácula e na ora serrata (que é junção entre a retina e o
corpo ciliar).
VÍTREO
VÍTREO
◼É um fluido que fica entre o cristalino e a retina,
preenchendo toda a câmara posterior do olho. Apresenta
também função óptica, cujo índice de refração é 1,3375.
RETINA
◼A retina é a túnica interna do globo ocular posterior à íris.
Ela se divide em três partes.
RETINA
RETINA
◼Há uma região da retina denominada mácula com uma zona
deprimida no centro de cor mais escura numa extensão de
aproximadamente 1,5mm de diâmetro. Por sua vez, a fóvea
é uma zona avascular na qual são focalizadas as imagens
provenientes do exterior do olho. Se a imagem localizada na
fóvea não tiver foco, será percebida de maneira embaçada
ou distorcida.
RETINA
RETINA
◼A retina apresenta células sensíveis à luz chamadas de
fotorreceptores. Há dois tipos de fotorreceptores: os cones e
os bastonetes.
RETINA
◼ Os bastonetes realizam uma função escotóptica e apresentam muita
sensibilidade à luz. Na retina, há cerca de 110 milhões a 125 milhões de
bastonetes, e sua densidade fica em torno de 80 mil a 100 mil bastonetes/mm².
Estão localizados em grande maioria na retina periférica.
◼ Já os cones são células responsáveis pela visão cromática e realizam a função
fotóptica, atuando dessa forma mais durante o dia. Apresentam menor
sensibilidade à luz em relação aos bastonetes e estão mais concentrados na
região da fóvea. Sua quantidade é estimada em 6,5 milhões, e sua densidade,
em torno de 140 mil cones/mm².
Na formação da retina, existem três tipos de cones. Todas as cores
que o ser humano consegue perceber se dá pela combinação e
percepção sensitiva desses tipos. Confira a seguir cada um deles.
CAMPO VISUAL
◼O campo visual pode ser dividido em dois: monocular e
binocular. O campo visual monocular é a porção de espaço
que um olho é capaz de abarcar com o olhar dirigido para a
frente. Ele compreende 60° para cima, 65° para o sentido
nasal, 75° para baixo e 105° para o sentido temporal.
CAMPO VISUAL
CAMPO VISUAL
CAMPO VISUAL
◼Assim, qualquer objeto que estiver localizado dentro desse
campo de visão vai poder ser percebido sensorialmente pela
retina; entretanto, a imagem nítida e com foco será aquela
localizada diretamente na fóvea; é a visão central.
OLHO ESQUEMÁTICO
◼Agora que você já conhece o campo de visão, é hora de
entender o modelo teórico de um olho emétrope, conhecido
como olho esquemático. Esse modelo se caracteriza por suas
constantes ópticas, baseadas em um grande número de olhos
emétropes.
OLHO ESQUEMÁTICO
◼Considerando-se tantas variáveis que envolvem a curvatura
anatômica de estruturas, como a córnea e o cristalino, bem como
índices de refração diferentes para cada estrutura, seria muito
difícil estudar a ótica ocular e suas propriedades sem esse
modelo. Por isso, o olho esquemático é uma forma simples de
compreender alguns parâmetros oculares que envolvem o
processo de refração da luz até que a imagem seja focalizada na
retina.
OLHO ESQUEMÁTICO
OLHO ESQUEMÁTICO
◼Para todos os efeitos, considera-se a imagem desse olho em visão
de longe e em condições normais, formada exatamente no plano
da retina, sendo, portanto, um olho emétrope. Tanto as
curvaturas quanto os índices de refração dessas estruturas
variam muito de pessoa a pessoa; por isso, você vai encontrar na
literatura valores diferentes para essas médias e parâmetros
ópticos, a depender dos autores pesquisados.
OLHO ESQUEMÁTICO DE
GULLSTRAND
◼ O olho esquemático de Gullstrand foi criado pelo médico e fisiologista
sueco Allvar Gullstrand. Em seu esquema, considera uma potência
dióptrica total do olho (D) de 58,64 D; um ponto principal do objeto-
imagem (O) situado a 17,05mm do olho; o índice de refração da face
anterior (I) e da face posterior (I’) da córnea; dois pontos nodais (N) e
N’); a distância do ponto nodal (N’) até a retina de 17,05mm; e um
comprimento axial (C) de 22,22mm. Veja a seguir como é constituída a
estrutura, com base nesses dados.
Que foi GULLSTRAND?
◼ Allvar Gullstrand: Contribuiu
grandemente para a compreensão do
olho humano como um sistema óptico.
Ele ganhou o Prêmio Nobel de
Medicina e Fisiologia em 1911 e foi o
idealizador da lâmpada de fenda, um
biomicroscópio muito utilizado na
clínica optométrica.
OLHO ESQUEMÁTICO DE
GULLSTRAND
EMETROPIA
◼ A emetropia se refere ao estado refrativo
do olho, em que, com a acomodação
relaxada, o ponto remoto (PR) se situa no
infinito óptico. Basicamente, nesses casos a
imagem procedente de um objeto situado
no infinito óptico, isto é, nos raios
paralelos ao eixo óptico, se forma na
retina, proporcionando uma visão nítida,
de longe.
AMETROPIA
◼ Já a ametropia é a alteração no
poder refrativo do olho, em que, na
ausência de acomodação, o ponto
remoto (PR) não coincide com o
infinito óptico. A imagem
procedente de um objeto situado no
infinito óptico se forma na frente ou
atrás da retina, e nessa condição a
visão fica embaçada.
AMETROPIA
Acuidade visual
◼ A acuidade visual (AV) é o resultado de um ajuste óptico adequado
das diferentes estruturas oculares (córnea, cristalino, retina, etc.),
mas não somente isso. Ela depende do estado da via óptica,
particularmente do córtex visual, assunto para outra unidade.
◼ A AV é a capacidade de se perceberem e se diferenciarem dois
estímulos separados por determinado ângulo (α), ou a capacidade de
resolução espacial do sistema visual.
Acuidade visual
Acuidade visual
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Optica Fisiologia _ Profº Paulo Angelim.pptx

  • 2. FORMAÇÕES ACADÊMICAS E CONTATOS ◼ Mestrando em Ciências Políticas, Saúde e Educação ◼ Licenciatura Plena em Biologia ◼ Pós-Grad Docência do Ensino Superior ◼ Pós-Grad Docência de Enfermagem ◼ Pós-Grad APH - Atendimento Pré-Hospitalar ◼ Pós-Grad Nutrição e Saúde ◼ Pós-Graduando Biomedicina-Esteta ◼ Wpp: (91) 99641-1039 ◼ Instagram:@pauloangelim_2
  • 3. Introdução ◼A óptica fisiológica tem o objetivo de demonstrar como funcionam a óptica ocular e os principais sistemas ou subsistemas relacionados a ela, ou seja, como ocorre a visão a partir do ponto de vista óptico.
  • 4. Introdução ◼O optometrista contemporâneo é um fisiologista da visão, por isso necessita compreender a fisiologia ocular com maestria, a ponto de entender a origem de diversas condições oculares, muitas delas associadas a um mau funcionamento do sistema visuocular. Além disso, não ficam de fora da preocupação dele inúmeras patologias oculares, e suas ocorrências também podem ter relação direta com o bom ou o mau funcionamento da visão.
  • 5. Introdução ◼A clínica optométrica exige um bom conhecimento sobre anatomia, fisiologia e ótica ocular; portanto, você deve dedicar atenção especial a esta disciplina, que não é menos importante do que aquelas que vão ensiná-lo a prática da refração
  • 6. Introdução ◼A exemplo: ◼Sem um pouco de conhecimento a respeito de óptica fisiológica, qualquer atividade que venha a ser exercida pelo optometrista vai oferecer uma dificuldade maior para um perfeito juízo clínico e o estabelecimento de correlações dos achados clínicos.
  • 7. O globo ocular e suas estruturas ◼O globo ocular humano apresenta diversas estruturas que são estudadas em várias disciplinas do curso. Em óptica fisiológica, vamos explorar apenas aquelas que contribuem para a ótica ocular, isto é, que proporcionam a refração da luz, também chamadas de meios refringentes. ◼São elas: ◼Lágrima, córnea, humor aquoso, íris (e pupila), cristalino, humor vítreo e retina.
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  • 9. LÁGRIMA ◼Além da função metabólica, que consiste em dissolver oxigênio para ser utilizado pela córnea, e de proteção da córnea, ao ajudar a expelir algum corpo estranho, a lágrima desempenha também uma função óptica na fisiologia ocular. ◼Microvilosidades: são as irregularidades presentes na primeira camada da córnea, o epitélio, que são preenchidas e uniformizadas pelo filme lacrimal.
  • 10. LÁGRIMA ◼Conceito ◼A primeira superfície ou estrutura do olho com a qual a luz tem contato ao adentrar o olho é a película lacrimal ou filme lacrimal, que reveste as microvilosidades da córnea.
  • 12. Você já parou para refletir sobre a importância da lágrima para a ótica fisiológica? ◼Pense no conceito de índice de refração da lágrima. Seu valor é de 1.334, e considerando-se que o índice de refração do ar é 1.000, essa diferença provoca uma refração ou um desvio significativo da luz emanada dos objetos quando ela entra no olho. Portanto, ter boa quantidade de lágrima e boa qualidade do filme lacrimal favorece muito a ótica ocular, contribuindo para a formação de uma imagem clara e nítida no plano da retina.
  • 13. CÓRNEA ◼A córnea é uma estrutura avascular e transparente que permite a passagem da luz para dentro do olho, provocando grande convergência dos raios luminosos que ajudam a focalizar a imagem na retina. Compreenda melhor toda a estrutura dela neste infográfico. Você vai encontrar também definições para cada zona e especificações.
  • 14. CÓRNEA ◼Índice de refração: é a razão estabelecida entre a velocidade da luz no vácuo e em qualquer outro meio refringente ou transparente. Em outras palavras, é uma grandeza física que mede a redução da velocidade da luz de um meio em relação à velocidade da luz no vácuo.
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  • 19. HUMOR AQUOSO ◼O humor aquoso é um líquido viscoso e incolor formado por H2O (96%), ácido hialurônico, sais e proteínas, necessário para manter o tônus ocular por meio da pressão intraocular (PIO). O olho humano tem uma PIO que varia entre 10 e 20mm/Hg (milímetros de mercúrio).
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  • 21. ÍRIS ◼A íris regula de forma automática a intensidade de luz que entra no olho. Ela tem um esfíncter, cujo orifício é denominado pupila, por meio do qual a luz adentra as estruturas internas do olho.
  • 22. ÍRIS
  • 23. ÍRIS ◼Há quem considere a pupila uma estrutura, mas, na verdade, se trata de um orifício, pois a estrutura mesmo é a íris. Vale lembrar que ela representa a estrutura que constitui a separação entre as câmaras anterior e posterior do olho.
  • 24. ÍRIS ◼ Silverthorn (2017) explica que: na luz brilhante do sol, as pupilas reduzem seu diâmetro para cerca de 1,5mm, devido a estímulo parassimpático, que contrai o músculo esfíncter (circular) [...]. No escuro, a abertura da pupila dilata até 8mm, aumentando cerca de 28 vezes o diâmetro pupilar. ◼ A dilatação ocorre quando os músculos dilatadores [...] (radiais), perpendiculares aos músculos circulares, contraem-se sob o comando de neurônios simpáticos”. ◼ (SILVERTHORN, 2017, p. 342)
  • 25. Alguma vez você já se perguntou por que a íris tem papel importante na ótica fisiológica? ◼ É interessante saber que ela controla a entrada de luz no olho por meio da pupila, funcionando como uma espécie de diafragma. Quando há muita luz no ambiente, a pupila faz miose, e quando há pouca luz, faz midríase.
  • 26. Alguma vez você já se perguntou por que a íris tem papel importante na ótica fisiológica? ◼Se houver muita luz, os raios luminosos vão sofrer dispersão da imagem ao entrar no olho. Na óptica ocular, a íris tem papel fundamental no controle da quantidade de luz ideal para que seja projetada uma imagem nítida e clara.
  • 27. CRISTALINO ◼O cristalino é uma lente biconvexa, transparente, que cresce durante toda a vida. Sua transparência é determinada pela estrutura, forma e organização celular que apresenta, bem como por uma pequena substância intercelular, o colágeno.
  • 29. Você já parou para pensar sobre qual é a importância do cristalino? ◼Essa importância está muito além de ser uma lente natural poderosa que ajuda na convergência dos raios luminosos até a retina. O cristalino tem o poder de alterar o foco das imagens. Por meio da ação do músculo ciliar e das zônulas de Zimm, ele é capaz de ampliar e reduzir sua potência dióptrica de acordo com a distância dos objetos, tendo em vista focalizá-los no plano da retina.
  • 30. VÍTREO ◼O humor vítreo, ou corpo vítreo, é um composto de água (99%), fibrilas de colágeno e ácido hialurônico, responsável por promover certa coesão e lhe dar uma consistência gelatinosa.
  • 31. VÍTREO ◼O vítreo compreende dois terços do peso do olho, e seu volume varia entre 4ml e 6,5ml. Ele é uniforme, transparente, inerte e ocupa toda a cavidade ocular posterior ao cristalino.
  • 32. VÍTREO ◼É revestido por uma membrana chamada hialoide, que é firmemente aderida à retina em alguns pontos, particularmente nas extremidades do disco óptico, na mácula e na ora serrata (que é junção entre a retina e o corpo ciliar).
  • 34. VÍTREO ◼É um fluido que fica entre o cristalino e a retina, preenchendo toda a câmara posterior do olho. Apresenta também função óptica, cujo índice de refração é 1,3375.
  • 35. RETINA ◼A retina é a túnica interna do globo ocular posterior à íris. Ela se divide em três partes.
  • 37. RETINA ◼Há uma região da retina denominada mácula com uma zona deprimida no centro de cor mais escura numa extensão de aproximadamente 1,5mm de diâmetro. Por sua vez, a fóvea é uma zona avascular na qual são focalizadas as imagens provenientes do exterior do olho. Se a imagem localizada na fóvea não tiver foco, será percebida de maneira embaçada ou distorcida.
  • 39. RETINA ◼A retina apresenta células sensíveis à luz chamadas de fotorreceptores. Há dois tipos de fotorreceptores: os cones e os bastonetes.
  • 40. RETINA ◼ Os bastonetes realizam uma função escotóptica e apresentam muita sensibilidade à luz. Na retina, há cerca de 110 milhões a 125 milhões de bastonetes, e sua densidade fica em torno de 80 mil a 100 mil bastonetes/mm². Estão localizados em grande maioria na retina periférica. ◼ Já os cones são células responsáveis pela visão cromática e realizam a função fotóptica, atuando dessa forma mais durante o dia. Apresentam menor sensibilidade à luz em relação aos bastonetes e estão mais concentrados na região da fóvea. Sua quantidade é estimada em 6,5 milhões, e sua densidade, em torno de 140 mil cones/mm².
  • 41. Na formação da retina, existem três tipos de cones. Todas as cores que o ser humano consegue perceber se dá pela combinação e percepção sensitiva desses tipos. Confira a seguir cada um deles.
  • 42. CAMPO VISUAL ◼O campo visual pode ser dividido em dois: monocular e binocular. O campo visual monocular é a porção de espaço que um olho é capaz de abarcar com o olhar dirigido para a frente. Ele compreende 60° para cima, 65° para o sentido nasal, 75° para baixo e 105° para o sentido temporal.
  • 45. CAMPO VISUAL ◼Assim, qualquer objeto que estiver localizado dentro desse campo de visão vai poder ser percebido sensorialmente pela retina; entretanto, a imagem nítida e com foco será aquela localizada diretamente na fóvea; é a visão central.
  • 46. OLHO ESQUEMÁTICO ◼Agora que você já conhece o campo de visão, é hora de entender o modelo teórico de um olho emétrope, conhecido como olho esquemático. Esse modelo se caracteriza por suas constantes ópticas, baseadas em um grande número de olhos emétropes.
  • 47. OLHO ESQUEMÁTICO ◼Considerando-se tantas variáveis que envolvem a curvatura anatômica de estruturas, como a córnea e o cristalino, bem como índices de refração diferentes para cada estrutura, seria muito difícil estudar a ótica ocular e suas propriedades sem esse modelo. Por isso, o olho esquemático é uma forma simples de compreender alguns parâmetros oculares que envolvem o processo de refração da luz até que a imagem seja focalizada na retina.
  • 49. OLHO ESQUEMÁTICO ◼Para todos os efeitos, considera-se a imagem desse olho em visão de longe e em condições normais, formada exatamente no plano da retina, sendo, portanto, um olho emétrope. Tanto as curvaturas quanto os índices de refração dessas estruturas variam muito de pessoa a pessoa; por isso, você vai encontrar na literatura valores diferentes para essas médias e parâmetros ópticos, a depender dos autores pesquisados.
  • 50. OLHO ESQUEMÁTICO DE GULLSTRAND ◼ O olho esquemático de Gullstrand foi criado pelo médico e fisiologista sueco Allvar Gullstrand. Em seu esquema, considera uma potência dióptrica total do olho (D) de 58,64 D; um ponto principal do objeto- imagem (O) situado a 17,05mm do olho; o índice de refração da face anterior (I) e da face posterior (I’) da córnea; dois pontos nodais (N) e N’); a distância do ponto nodal (N’) até a retina de 17,05mm; e um comprimento axial (C) de 22,22mm. Veja a seguir como é constituída a estrutura, com base nesses dados.
  • 51. Que foi GULLSTRAND? ◼ Allvar Gullstrand: Contribuiu grandemente para a compreensão do olho humano como um sistema óptico. Ele ganhou o Prêmio Nobel de Medicina e Fisiologia em 1911 e foi o idealizador da lâmpada de fenda, um biomicroscópio muito utilizado na clínica optométrica.
  • 53. EMETROPIA ◼ A emetropia se refere ao estado refrativo do olho, em que, com a acomodação relaxada, o ponto remoto (PR) se situa no infinito óptico. Basicamente, nesses casos a imagem procedente de um objeto situado no infinito óptico, isto é, nos raios paralelos ao eixo óptico, se forma na retina, proporcionando uma visão nítida, de longe.
  • 54. AMETROPIA ◼ Já a ametropia é a alteração no poder refrativo do olho, em que, na ausência de acomodação, o ponto remoto (PR) não coincide com o infinito óptico. A imagem procedente de um objeto situado no infinito óptico se forma na frente ou atrás da retina, e nessa condição a visão fica embaçada.
  • 56. Acuidade visual ◼ A acuidade visual (AV) é o resultado de um ajuste óptico adequado das diferentes estruturas oculares (córnea, cristalino, retina, etc.), mas não somente isso. Ela depende do estado da via óptica, particularmente do córtex visual, assunto para outra unidade. ◼ A AV é a capacidade de se perceberem e se diferenciarem dois estímulos separados por determinado ângulo (α), ou a capacidade de resolução espacial do sistema visual.