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            Florbela
            Espanca
              Trabalho realizado por:
              •André Araújo nº1
              •Luís Ferreira nº9
              •Rafael Oliveira nº19
Indice
•   Introdução
•   Bibliografia
•   Obra Literária
•   Poema e análise
•   Conclusao
•   Bibliografia
Introdução
• Este trabalho fala-nos de uma
  grande poeta do sec. XX… Foi
  uma grande poeta que sofreu
  muito na sua vida pessoal.
Biografia
• Florbela Espanca nasceu no Alentejo, em Vila
  Viçosa, a 8 de Dezembro de 1894. 

• Estudou em Évora, onde concluiu o curso dos
  liceus em 1917. Mais tarde vai estudar para
  Lisboa, frequentando a Faculdade de Direito.

• Em Dezembro de 1930, agravados os
  problemas de saúde, sobretudo de ordem
  psicológica, Florbela suicidou se em
  Matosinhos.
• Tentou o suicídio por duas vezes em Outubro e
  Novembro de 1930, às vésperas da publicação
  de sua obra-prima, Charneca em Flor. Após o
  diagnóstico de um edema pulmonar, suicida-se
  no dia do seu aniversário, 8 de Dezembro de
  1930, utilizando uma dose elevada de veronal.
  Charneca em Flor viria a ser publicado em
  Janeiro de 1931.
Obra literária
Da sua obra apenas dois títulos foram publicados em vida:
•   Livro de Mágoas (1919), 
•   Livro de Sóror Saudade (1923)

Depois da sua morte foram escritas:
    •Cartas de Florbela Espanca, por Guido Battelli (1930)
    •Charneca em Flor (1930)
    •Juvenília (1930)
    •As Marcas do Destino (1931, contos)
    •Cartas de Florbela Espanca, por Azinhal Botelho e José Emídio
    Amaro (1949) 
    •O livro de contos Dominó Preto ou Dominó Negro, várias vezes
    anunciado (1931, 1967), foi publicado em 1982 
    •Diário do Último Ano Seguido De Um Poema Sem Título, com prefácio
    de Natália Correia (1981) 
Poema
•   Desejo

    Quero-te ao pé de mim na hora de morrer,
    Quero, ao partir, levar-te, todo suavidade,
    Ó doce olhar de sonho, ó vida dum viver
    Amortalhado sempre à luz duma saudade!

    Quero-te junto a mim quando meu rosto branco
    Se ungir da palidez sinistra do não ser,
    E quero ainda, amor, no meu supremo arranco
    Sentir junto ao meu seio teu coração bater!

    Que seja a tua mão branda como a neve
    Que feche meu olhar numa carícia leve
    Num perpassar de pétalas de lis...

    Que seja a tua boca rubra como o sangue
    Que feche a minha boca, a minha boca exangue!
    .............................................................................
    Ah, venha a morte já que eu morrerei feliz! ...

    Florbela Espanca
    20/06/1916
Analise do Poema
•   O poema “Desejo” de Florbela Espanca tirado do livro “Trocando
    Olhares”, embora esteja cronologicamente ligado ao modernismo
    português, percebe-se que ele quebra com essa modernidade ao
    apresentar um tom romântico, simbólico e confidencial de um “eu-
    lírico” que deseja / quer ter alguém em especial ao lado, momentos
    antes da morte que se aproxima. Além disso, enquanto a estética,
    por mais que o poema não chegue a ser um soneto, porque a
    última estrofe encontra-se em uma quadra (ficando dois quartetos,
    um terceto e outra quadra, respectivamente) e os versos não
    contenham uma métrica rígida; a maioria deles possui rimas, cuja
    predominância é de alternadas (ABAB’ CACA’) e emparelhadas
    (DD’ FF’).
Bibliografia
• http://www.google.pt/
• http://users.isr.ist.utl.pt/~cfb/VdS/florbela.html
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Florbela Espanca - Trabalho sobre a vida e obra da poetisa portuguesa

  • 1. Português Ano Letivo: 11/12 Florbela Espanca Trabalho realizado por: •André Araújo nº1 •Luís Ferreira nº9 •Rafael Oliveira nº19
  • 2. Indice • Introdução • Bibliografia • Obra Literária • Poema e análise • Conclusao • Bibliografia
  • 3. Introdução • Este trabalho fala-nos de uma grande poeta do sec. XX… Foi uma grande poeta que sofreu muito na sua vida pessoal.
  • 4. Biografia • Florbela Espanca nasceu no Alentejo, em Vila Viçosa, a 8 de Dezembro de 1894.  • Estudou em Évora, onde concluiu o curso dos liceus em 1917. Mais tarde vai estudar para Lisboa, frequentando a Faculdade de Direito. • Em Dezembro de 1930, agravados os problemas de saúde, sobretudo de ordem psicológica, Florbela suicidou se em Matosinhos.
  • 5. • Tentou o suicídio por duas vezes em Outubro e Novembro de 1930, às vésperas da publicação de sua obra-prima, Charneca em Flor. Após o diagnóstico de um edema pulmonar, suicida-se no dia do seu aniversário, 8 de Dezembro de 1930, utilizando uma dose elevada de veronal. Charneca em Flor viria a ser publicado em Janeiro de 1931.
  • 6. Obra literária Da sua obra apenas dois títulos foram publicados em vida: • Livro de Mágoas (1919),  • Livro de Sóror Saudade (1923) Depois da sua morte foram escritas: •Cartas de Florbela Espanca, por Guido Battelli (1930) •Charneca em Flor (1930) •Juvenília (1930) •As Marcas do Destino (1931, contos) •Cartas de Florbela Espanca, por Azinhal Botelho e José Emídio Amaro (1949)  •O livro de contos Dominó Preto ou Dominó Negro, várias vezes anunciado (1931, 1967), foi publicado em 1982  •Diário do Último Ano Seguido De Um Poema Sem Título, com prefácio de Natália Correia (1981) 
  • 7. Poema • Desejo Quero-te ao pé de mim na hora de morrer, Quero, ao partir, levar-te, todo suavidade, Ó doce olhar de sonho, ó vida dum viver Amortalhado sempre à luz duma saudade! Quero-te junto a mim quando meu rosto branco Se ungir da palidez sinistra do não ser, E quero ainda, amor, no meu supremo arranco Sentir junto ao meu seio teu coração bater! Que seja a tua mão branda como a neve Que feche meu olhar numa carícia leve Num perpassar de pétalas de lis... Que seja a tua boca rubra como o sangue Que feche a minha boca, a minha boca exangue! ............................................................................. Ah, venha a morte já que eu morrerei feliz! ... Florbela Espanca 20/06/1916
  • 8. Analise do Poema • O poema “Desejo” de Florbela Espanca tirado do livro “Trocando Olhares”, embora esteja cronologicamente ligado ao modernismo português, percebe-se que ele quebra com essa modernidade ao apresentar um tom romântico, simbólico e confidencial de um “eu- lírico” que deseja / quer ter alguém em especial ao lado, momentos antes da morte que se aproxima. Além disso, enquanto a estética, por mais que o poema não chegue a ser um soneto, porque a última estrofe encontra-se em uma quadra (ficando dois quartetos, um terceto e outra quadra, respectivamente) e os versos não contenham uma métrica rígida; a maioria deles possui rimas, cuja predominância é de alternadas (ABAB’ CACA’) e emparelhadas (DD’ FF’).
  • 10. FIM