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Categorias da Narrativa
  Professora Vanda Barreto
Ação: Relevo
A ação pode ser principal ou secundária.

   • Ação Principal – É constituída pelo conjunto das sequências
     narrativas que assumem maior relevo.

   • Ação Secundária - É constituída por sequências narrativas
     consideradas marginais, relativamente à ação principal, embora
     geralmente se articulem com ela. Permitem caracterizar melhor os
     contextos sociais, culturais, ideológicos em que a ação se insere.




                                 Professora Vanda Barreto                 2
Ação: Delimitação
A ação pode ser aberta ou fechada.

   • Ação Aberta – Quando a ação não foi totalmente solucionada,
     permitindo a continuação da história.

   • Ação Fechada – Quando a ação foi solucionada até ao
     pormenor, não sendo possível a sua continuação.




                                Professora Vanda Barreto           3
Ação: Estrutura
A ação deve ser apresentada da seguinte forma:

   • Situação inicial/ Introdução – Parte inicial do texto, onde nos
     são apresentadas personagens, espaços, situações,...

   • Peripécias e Ponto Culminante – Série de acontecimentos
     protagonizados pelas personagens que conduzem a ação a um
     ponto culminante – sequência mais importante que decide o
     enredo.

   • Desenlace – Parte final do texto que corresponde à conclusão ou
     desenlace da ação.



                                Professora Vanda Barreto               4
Ação: Organização das sequências narrativas
   A ação de uma narrativa é composta pelos diferentes acontecimentos
(sequências narrativas)           vividos pelas personagens, num determinado
espaço e tempo.
   Por exemplo:                                        1ª sequência               2ª sequência
                                                         narrativa                  narrativa



   “Era uma vez um príncipe, que andava à caça: tinha sede e encontrou
três cidras; abriu uma e logo ali lhe apareceu uma formosa menina, que
disse: (...)”
                                                                   4ª sequência
                   3ª sequência                                      narrativa
                     narrativa

    5ª sequência
      narrativa


                                        Professora Vanda Barreto                                 5
Ação: Organização das sequências narrativas
As sequências narrativas podem ser organizadas de três formas:

   • Encadeamento – por ordem cronológica, ou seja, as ações são
     narradas respeitando a sua sequência temporal;

   • Encaixe – quando uma ou mais ações são inseridas no interior de
     outra, que as engloba;

   • Alternância – quando as ações são apresentadas de forma
     intercalada – uma sequência é interrompida para dar lugar a
     outra, e assim sucessivamente.




                                Professora Vanda Barreto               6
Personagens: relevo/ papel/ importância

 Central/ Principal/ Protagonista
   essencial para o desenvolvimento da ação.

 Secundária
   colabora no desenrolar da ação;

 Figurante
   não atuam, fazem parte do ambiente.



                         Professora Vanda Barreto   7
Personagens: Caracterização

 Física
   características fisionómicas, forma de vestir;

 Psicológica
   características da personalidade, forma de ser;

 Social
   identificação da classe social ou do grupo profissional
    a que pertence determinada personagem.

                           Professora Vanda Barreto           8
Personagens: Processos de Caracterização

 Direta
     a personagem é caracterizada a partir das palavras do narrador,
      de outras personagens ou de si própria.

 Indireta
     o leitor deduz as características da personagem através das suas
      ações/ atitudes/ reações.

 Direta e Indireta
     a personagem é caracterizada através dos dois processos acima
      referidos.
                                  Professora Vanda Barreto              9
Personagens: Conceção
 Modelada
     personagem que possui interioridade psicológica, evoluindo ao longo do
      texto – o Cavaleiro da Dinamarca, por exemplo.

 Plana
     personagem sem interioridade psicológica – a bruxa, o rei, a princesa nos
      contos tradicionais, por exemplo.

 Tipo
     personagem que representa um determinado grupo, classe social, profissão,
      etc. – o Fidalgo, no Auto da Barca do Inferno, por exemplo.

 Coletiva
     personagem composta por um grupo - os portugueses, n’ Os Lusíadas, por
      exemplo.

                                   Professora Vanda Barreto                       10
Espaço

 Físico
     o lugar onde a ação se realiza: casa, floresta, barco, Lisboa, rua,
      ...

 Social
     meio social a que a personagem pertence ou onde se desloca:
      espaço popular, espaço luxuoso, espaço burguês, ...

 Psicológico
     espaço interior da personagem/ estado de espírito: espaço de
      solidão, de tristeza, fúnebre, de festa, natalício,...

                                  Professora Vanda Barreto              11
Narrador: Presença
 Participante
     o narrador participa na ação como personagem;

     no texto, os verbos, pronomes e determinantes aparecem na 1º
      pessoa gramatical.

 Não-participante
     o narrador apenas narra a história, não participa nela;

     no texto, verbos, pronomes e determinantes encontram-se na 3ª
      pessoa gramatical.




                                Professora Vanda Barreto              12
Narrador: Posição
 Objetivo
     o narrador narra a história sem deixar transparecer a sua opinião
      ou fazer juízos de valor.

 Subjetivo
     o narrador narra a história, procurando influenciar a opinião do
      leitor, dando a sua opinião;

     a existência de adjetivos e advérbios marca a existência de um
      narrador subjetivo.




                                  Professora Vanda Barreto               13

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Categorias da narrativa

  • 1. Categorias da Narrativa Professora Vanda Barreto
  • 2. Ação: Relevo A ação pode ser principal ou secundária. • Ação Principal – É constituída pelo conjunto das sequências narrativas que assumem maior relevo. • Ação Secundária - É constituída por sequências narrativas consideradas marginais, relativamente à ação principal, embora geralmente se articulem com ela. Permitem caracterizar melhor os contextos sociais, culturais, ideológicos em que a ação se insere. Professora Vanda Barreto 2
  • 3. Ação: Delimitação A ação pode ser aberta ou fechada. • Ação Aberta – Quando a ação não foi totalmente solucionada, permitindo a continuação da história. • Ação Fechada – Quando a ação foi solucionada até ao pormenor, não sendo possível a sua continuação. Professora Vanda Barreto 3
  • 4. Ação: Estrutura A ação deve ser apresentada da seguinte forma: • Situação inicial/ Introdução – Parte inicial do texto, onde nos são apresentadas personagens, espaços, situações,... • Peripécias e Ponto Culminante – Série de acontecimentos protagonizados pelas personagens que conduzem a ação a um ponto culminante – sequência mais importante que decide o enredo. • Desenlace – Parte final do texto que corresponde à conclusão ou desenlace da ação. Professora Vanda Barreto 4
  • 5. Ação: Organização das sequências narrativas A ação de uma narrativa é composta pelos diferentes acontecimentos (sequências narrativas) vividos pelas personagens, num determinado espaço e tempo. Por exemplo: 1ª sequência 2ª sequência narrativa narrativa “Era uma vez um príncipe, que andava à caça: tinha sede e encontrou três cidras; abriu uma e logo ali lhe apareceu uma formosa menina, que disse: (...)” 4ª sequência 3ª sequência narrativa narrativa 5ª sequência narrativa Professora Vanda Barreto 5
  • 6. Ação: Organização das sequências narrativas As sequências narrativas podem ser organizadas de três formas: • Encadeamento – por ordem cronológica, ou seja, as ações são narradas respeitando a sua sequência temporal; • Encaixe – quando uma ou mais ações são inseridas no interior de outra, que as engloba; • Alternância – quando as ações são apresentadas de forma intercalada – uma sequência é interrompida para dar lugar a outra, e assim sucessivamente. Professora Vanda Barreto 6
  • 7. Personagens: relevo/ papel/ importância  Central/ Principal/ Protagonista  essencial para o desenvolvimento da ação.  Secundária  colabora no desenrolar da ação;  Figurante  não atuam, fazem parte do ambiente. Professora Vanda Barreto 7
  • 8. Personagens: Caracterização  Física  características fisionómicas, forma de vestir;  Psicológica  características da personalidade, forma de ser;  Social  identificação da classe social ou do grupo profissional a que pertence determinada personagem. Professora Vanda Barreto 8
  • 9. Personagens: Processos de Caracterização  Direta  a personagem é caracterizada a partir das palavras do narrador, de outras personagens ou de si própria.  Indireta  o leitor deduz as características da personagem através das suas ações/ atitudes/ reações.  Direta e Indireta  a personagem é caracterizada através dos dois processos acima referidos. Professora Vanda Barreto 9
  • 10. Personagens: Conceção  Modelada  personagem que possui interioridade psicológica, evoluindo ao longo do texto – o Cavaleiro da Dinamarca, por exemplo.  Plana  personagem sem interioridade psicológica – a bruxa, o rei, a princesa nos contos tradicionais, por exemplo.  Tipo  personagem que representa um determinado grupo, classe social, profissão, etc. – o Fidalgo, no Auto da Barca do Inferno, por exemplo.  Coletiva  personagem composta por um grupo - os portugueses, n’ Os Lusíadas, por exemplo. Professora Vanda Barreto 10
  • 11. Espaço  Físico  o lugar onde a ação se realiza: casa, floresta, barco, Lisboa, rua, ...  Social  meio social a que a personagem pertence ou onde se desloca: espaço popular, espaço luxuoso, espaço burguês, ...  Psicológico  espaço interior da personagem/ estado de espírito: espaço de solidão, de tristeza, fúnebre, de festa, natalício,... Professora Vanda Barreto 11
  • 12. Narrador: Presença  Participante  o narrador participa na ação como personagem;  no texto, os verbos, pronomes e determinantes aparecem na 1º pessoa gramatical.  Não-participante  o narrador apenas narra a história, não participa nela;  no texto, verbos, pronomes e determinantes encontram-se na 3ª pessoa gramatical. Professora Vanda Barreto 12
  • 13. Narrador: Posição  Objetivo  o narrador narra a história sem deixar transparecer a sua opinião ou fazer juízos de valor.  Subjetivo  o narrador narra a história, procurando influenciar a opinião do leitor, dando a sua opinião;  a existência de adjetivos e advérbios marca a existência de um narrador subjetivo. Professora Vanda Barreto 13