2. Ação: Relevo
A ação pode ser principal ou secundária.
• Ação Principal – É constituída pelo conjunto das sequências
narrativas que assumem maior relevo.
• Ação Secundária - É constituída por sequências narrativas
consideradas marginais, relativamente à ação principal, embora
geralmente se articulem com ela. Permitem caracterizar melhor os
contextos sociais, culturais, ideológicos em que a ação se insere.
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3. Ação: Delimitação
A ação pode ser aberta ou fechada.
• Ação Aberta – Quando a ação não foi totalmente solucionada,
permitindo a continuação da história.
• Ação Fechada – Quando a ação foi solucionada até ao
pormenor, não sendo possível a sua continuação.
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4. Ação: Estrutura
A ação deve ser apresentada da seguinte forma:
• Situação inicial/ Introdução – Parte inicial do texto, onde nos
são apresentadas personagens, espaços, situações,...
• Peripécias e Ponto Culminante – Série de acontecimentos
protagonizados pelas personagens que conduzem a ação a um
ponto culminante – sequência mais importante que decide o
enredo.
• Desenlace – Parte final do texto que corresponde à conclusão ou
desenlace da ação.
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5. Ação: Organização das sequências narrativas
A ação de uma narrativa é composta pelos diferentes acontecimentos
(sequências narrativas) vividos pelas personagens, num determinado
espaço e tempo.
Por exemplo: 1ª sequência 2ª sequência
narrativa narrativa
“Era uma vez um príncipe, que andava à caça: tinha sede e encontrou
três cidras; abriu uma e logo ali lhe apareceu uma formosa menina, que
disse: (...)”
4ª sequência
3ª sequência narrativa
narrativa
5ª sequência
narrativa
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6. Ação: Organização das sequências narrativas
As sequências narrativas podem ser organizadas de três formas:
• Encadeamento – por ordem cronológica, ou seja, as ações são
narradas respeitando a sua sequência temporal;
• Encaixe – quando uma ou mais ações são inseridas no interior de
outra, que as engloba;
• Alternância – quando as ações são apresentadas de forma
intercalada – uma sequência é interrompida para dar lugar a
outra, e assim sucessivamente.
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7. Personagens: relevo/ papel/ importância
Central/ Principal/ Protagonista
essencial para o desenvolvimento da ação.
Secundária
colabora no desenrolar da ação;
Figurante
não atuam, fazem parte do ambiente.
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8. Personagens: Caracterização
Física
características fisionómicas, forma de vestir;
Psicológica
características da personalidade, forma de ser;
Social
identificação da classe social ou do grupo profissional
a que pertence determinada personagem.
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9. Personagens: Processos de Caracterização
Direta
a personagem é caracterizada a partir das palavras do narrador,
de outras personagens ou de si própria.
Indireta
o leitor deduz as características da personagem através das suas
ações/ atitudes/ reações.
Direta e Indireta
a personagem é caracterizada através dos dois processos acima
referidos.
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10. Personagens: Conceção
Modelada
personagem que possui interioridade psicológica, evoluindo ao longo do
texto – o Cavaleiro da Dinamarca, por exemplo.
Plana
personagem sem interioridade psicológica – a bruxa, o rei, a princesa nos
contos tradicionais, por exemplo.
Tipo
personagem que representa um determinado grupo, classe social, profissão,
etc. – o Fidalgo, no Auto da Barca do Inferno, por exemplo.
Coletiva
personagem composta por um grupo - os portugueses, n’ Os Lusíadas, por
exemplo.
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11. Espaço
Físico
o lugar onde a ação se realiza: casa, floresta, barco, Lisboa, rua,
...
Social
meio social a que a personagem pertence ou onde se desloca:
espaço popular, espaço luxuoso, espaço burguês, ...
Psicológico
espaço interior da personagem/ estado de espírito: espaço de
solidão, de tristeza, fúnebre, de festa, natalício,...
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12. Narrador: Presença
Participante
o narrador participa na ação como personagem;
no texto, os verbos, pronomes e determinantes aparecem na 1º
pessoa gramatical.
Não-participante
o narrador apenas narra a história, não participa nela;
no texto, verbos, pronomes e determinantes encontram-se na 3ª
pessoa gramatical.
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13. Narrador: Posição
Objetivo
o narrador narra a história sem deixar transparecer a sua opinião
ou fazer juízos de valor.
Subjetivo
o narrador narra a história, procurando influenciar a opinião do
leitor, dando a sua opinião;
a existência de adjetivos e advérbios marca a existência de um
narrador subjetivo.
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