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Trabalho de Economia



                         História da Moeda em Portugal

  No tempo de D. Afonso Henriques continuavam a circular moedas romanas, denários e áureos, assim
como moedas leonesas e muçulmanas, estas últimas principalmente de prata e ouro, os dirheme e o dinar.




    Os morabitinos são uma resposta à moeda de ouro muçulmana, o dinar. A descoberta de ouro nos
   túmulos egípcios, na sequência da expansão árabe trouxe um afluxo daquele metal precioso para a
   Europa, com reflexos nos reinos muçulmanos da Espanha. Isto teve repercussões nos Estados Cristãos.


O morabitino continuou a fabricar-se nos reinados nos reinados de D. Afonso II e D. Sacho II tendo reduzido
                        o seu formato e terminado as emissões naquele reinado.


A partir de D. Afonso III aumentou consideravelmente a produção de dinheiros de
bolhão, o que ficou a dever-se à política económica deste rei, criado feiras e
mercados. Também D. Dinis continuou esta política incrementando o número de
feiras e aumentando os privilégios aos feirantes e o numerário em circulação,
indispensável ao comércio. Criou uma moeda de prata, o tornez decorado no
anverso com uma cruz feita com cinco escudetes e no reverso pela cruz dos
Templários, que neste reinado foram integrados na Ordem de Cristo, nascida por
iniciativa de D. Dinis. Nos reinados seguintes continuam a fabricar-se dinheiros de
bolhão, o que mostra a carência de metais nobres em Portugal. No tempo de D.
Afonso IV, o dinheiro passou a ser conhecido por alfonsim.




                                  Com a adesão de Portugal ao Euro, em 1999, consequência da entrada de Portugal
                                   na União Europeia, morreu a moeda portuguesa, como se tivéssemos regressado ao
                                 tempo dos romanos quando uma única moeda circulava no vasto império. As últimas
                                  emissões de 1998, incluem uma moeda consagrada à EXPO no valor de 200 escudos
                                         e outra à Ponte Vasco da Gama no valor de 500 escudos. Estas previstas, para
                                           encerrarem estas emissões portuguesas, uma moeda comemorativa do ano
                                        Internacional dos Oceanos e outra dos 500 anos das Misericórdias Portuguesas.
                                     Espera-se em 1999 uma moeda consagrada à UNICEF, outra ao Milénio Atlântico e
                                    também aos Descobrimentos Portugueses. Estes numismas irão marcar o estertor da
                                                                      longa vida de 800 anos da moeda portuguesa.




                                                                                                       Áquila Freitas
                                                                                      Escola Secundaria de Sacavém

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História da moeda em portugal

  • 1. Trabalho de Economia História da Moeda em Portugal No tempo de D. Afonso Henriques continuavam a circular moedas romanas, denários e áureos, assim como moedas leonesas e muçulmanas, estas últimas principalmente de prata e ouro, os dirheme e o dinar. Os morabitinos são uma resposta à moeda de ouro muçulmana, o dinar. A descoberta de ouro nos túmulos egípcios, na sequência da expansão árabe trouxe um afluxo daquele metal precioso para a Europa, com reflexos nos reinos muçulmanos da Espanha. Isto teve repercussões nos Estados Cristãos. O morabitino continuou a fabricar-se nos reinados nos reinados de D. Afonso II e D. Sacho II tendo reduzido o seu formato e terminado as emissões naquele reinado. A partir de D. Afonso III aumentou consideravelmente a produção de dinheiros de bolhão, o que ficou a dever-se à política económica deste rei, criado feiras e mercados. Também D. Dinis continuou esta política incrementando o número de feiras e aumentando os privilégios aos feirantes e o numerário em circulação, indispensável ao comércio. Criou uma moeda de prata, o tornez decorado no anverso com uma cruz feita com cinco escudetes e no reverso pela cruz dos Templários, que neste reinado foram integrados na Ordem de Cristo, nascida por iniciativa de D. Dinis. Nos reinados seguintes continuam a fabricar-se dinheiros de bolhão, o que mostra a carência de metais nobres em Portugal. No tempo de D. Afonso IV, o dinheiro passou a ser conhecido por alfonsim. Com a adesão de Portugal ao Euro, em 1999, consequência da entrada de Portugal na União Europeia, morreu a moeda portuguesa, como se tivéssemos regressado ao tempo dos romanos quando uma única moeda circulava no vasto império. As últimas emissões de 1998, incluem uma moeda consagrada à EXPO no valor de 200 escudos e outra à Ponte Vasco da Gama no valor de 500 escudos. Estas previstas, para encerrarem estas emissões portuguesas, uma moeda comemorativa do ano Internacional dos Oceanos e outra dos 500 anos das Misericórdias Portuguesas. Espera-se em 1999 uma moeda consagrada à UNICEF, outra ao Milénio Atlântico e também aos Descobrimentos Portugueses. Estes numismas irão marcar o estertor da longa vida de 800 anos da moeda portuguesa. Áquila Freitas Escola Secundaria de Sacavém