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Profa. Juliana B. Corrêa
 Dr. Hans Nemec, 1950 (Viena)
 Aplicou o fenômeno físico da interferência de
ondas para gerar correntes interferenciais
 Tornou-se popular no Reino Unido a partir da
década de 1970
A physiotherapeutic treatment for migraine; Hans Nemec currents, 1956
Nemec H. Interferential therapy: a new approach in physical medicine,1959
TERAPIA INTERFERENCIAL
Reduzir a resistência da pele
Tecidos mais profundos
Estimulação mais confortável
Objetivos das correntes de média
frequência:
Corrente Interferencial
Diminui a resistência da pele e tecidos subcutâneos
Melhora do desconforto
Produz efeitos de baixa frequência
Alcance biológico: 0,1 a 200 Hz
Goats, 1990; Fuentes 2010
Para pulsos bifásicos com frequência baixa, de
50 Hz, temos:
Para pulsos bifásicos de frequência média de
4000Hz, a resistência capacitiva é 80 vezes menor.
BAIXA FREQUÊNCIA MÉDIA FREQUÊNCIA
1 a 1000Hz 1000 a 10.000Hz
Corrente Farádica
FES
TENS
Corrente Russa
Corrente
Interferencial
Corrente Aussie
 Interferência Construtiva: aumento da amplitude pela somação de
duas ondas sinusoidais que estão exatamente em fase
 Interferência Destrutiva: ocorre quando as ondas estão fora de fase
uma em relação à outra, resultando em uma amplitude de onda
resultante igual a zero.
Ozcan, 2004
A corrente interferencial consiste na aplicação
transcutânea de correntes alternadas de média
frequência com amplitude modulada em baixa frequência
para fins terapêuticos
Kitchen, 2003
PACOTES
ou Bursts
 Interferência entre 2 correntes de média frequência
levemente fora de fase
 Corrente “pré-modulada” e “verdadeira”
 Corrente fixa: 4000 Hz e outra ajustável: 4001– 4250 Hz
 As correntes de média frequência devem ser moduladas
para haver tempo da fibra nervosa se repolarizar
Goats, 1990; Kitchen, 2000; Ward, 2009
I
T
I
T
I
T
 Frequência portadora
Frequência de Amplitude Modulada (AMF)
AMF = f2 - f1
f2 = 4.050 Hz e f1 = 4.000 Hz
AMF = 4.050 - 4.000 = 50 Hz (frequência de tratamento)
 120 a 150 Hz - Fase Aguda
 75 a 120 Hz - Fase Subaguda
 25 a 75 Hz - Fase Crônica ou estimulação muscular
 Frequência de Amplitude Modulada (AMF)
Delta de Frequência (∆F)
(Frequência de varredura)
 50 a 60% do valor de AMF
(AMF de 100 Hz - Delta F de 50 Hz)
 Exceções em casos crônicos
 Ex: AMF de 100 Hz, com ΔF de 50 Hz, a variação
da modulação ocorrerá entre 100 e 150 Hz
Salgado, 1999
 Delta de Frequência (∆F)
Slope/Sweep
 1/1: Fase Crônica
 1/5/1: Fase Subaguda
 6/6: Fase Aguda
 Slope/Sweep
 Tempo
Tetrapolar / Quadripolar (Verdadeira)
• Vetor Rotacional / Auto-Vec
Ozcan, 2004
Bipolar / Pré-Modulada / Heteródina
 Modo de aplicação: Tetrapolar ou Bipolar
 Normal/ Vetor rotacional
 Analgesia
Ward, 2004, Johnson and Tabasam,1999, Fuentes 2010, Facci et al, 2011
 Drenagem de edemas
Jarit et al, 2003 , Jorge et al, 2006
 Reparo de tecidos
Goats, 1990, May , 1985
 Estimulação muscular
Rocha et al, 2012, Bellew et al, 2011
 Marcapasso
 Alterações de sensibilidade
 TVP e Tromboflebite
 Câncer
 Útero gravídico
 Doenças cardíacas
Goats, 1990, Kitchen, 2003
Teoria das Comportas
 Melzack e Wall, 1960
 Teoria mais aceita para
explicar a analgesia
 Fibras aferentes A-beta,
de grande diâmetro, excitam
interneurônios no corno dorsal
da medula espinal, que inibem as
fibras aferentes nociceptivas
(Fibras C e A-delta)
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  • 2.  Dr. Hans Nemec, 1950 (Viena)  Aplicou o fenômeno físico da interferência de ondas para gerar correntes interferenciais  Tornou-se popular no Reino Unido a partir da década de 1970 A physiotherapeutic treatment for migraine; Hans Nemec currents, 1956 Nemec H. Interferential therapy: a new approach in physical medicine,1959
  • 3. TERAPIA INTERFERENCIAL Reduzir a resistência da pele Tecidos mais profundos Estimulação mais confortável Objetivos das correntes de média frequência:
  • 4. Corrente Interferencial Diminui a resistência da pele e tecidos subcutâneos Melhora do desconforto Produz efeitos de baixa frequência Alcance biológico: 0,1 a 200 Hz Goats, 1990; Fuentes 2010
  • 5. Para pulsos bifásicos com frequência baixa, de 50 Hz, temos: Para pulsos bifásicos de frequência média de 4000Hz, a resistência capacitiva é 80 vezes menor.
  • 6. BAIXA FREQUÊNCIA MÉDIA FREQUÊNCIA 1 a 1000Hz 1000 a 10.000Hz Corrente Farádica FES TENS Corrente Russa Corrente Interferencial Corrente Aussie
  • 7.  Interferência Construtiva: aumento da amplitude pela somação de duas ondas sinusoidais que estão exatamente em fase  Interferência Destrutiva: ocorre quando as ondas estão fora de fase uma em relação à outra, resultando em uma amplitude de onda resultante igual a zero. Ozcan, 2004
  • 8. A corrente interferencial consiste na aplicação transcutânea de correntes alternadas de média frequência com amplitude modulada em baixa frequência para fins terapêuticos Kitchen, 2003 PACOTES ou Bursts
  • 9.  Interferência entre 2 correntes de média frequência levemente fora de fase  Corrente “pré-modulada” e “verdadeira”  Corrente fixa: 4000 Hz e outra ajustável: 4001– 4250 Hz  As correntes de média frequência devem ser moduladas para haver tempo da fibra nervosa se repolarizar Goats, 1990; Kitchen, 2000; Ward, 2009
  • 11.
  • 12.
  • 14. Frequência de Amplitude Modulada (AMF) AMF = f2 - f1 f2 = 4.050 Hz e f1 = 4.000 Hz AMF = 4.050 - 4.000 = 50 Hz (frequência de tratamento)  120 a 150 Hz - Fase Aguda  75 a 120 Hz - Fase Subaguda  25 a 75 Hz - Fase Crônica ou estimulação muscular
  • 15.  Frequência de Amplitude Modulada (AMF)
  • 16. Delta de Frequência (∆F) (Frequência de varredura)  50 a 60% do valor de AMF (AMF de 100 Hz - Delta F de 50 Hz)  Exceções em casos crônicos  Ex: AMF de 100 Hz, com ΔF de 50 Hz, a variação da modulação ocorrerá entre 100 e 150 Hz Salgado, 1999
  • 17.  Delta de Frequência (∆F)
  • 18. Slope/Sweep  1/1: Fase Crônica  1/5/1: Fase Subaguda  6/6: Fase Aguda
  • 21. Tetrapolar / Quadripolar (Verdadeira) • Vetor Rotacional / Auto-Vec Ozcan, 2004
  • 22. Bipolar / Pré-Modulada / Heteródina
  • 23.  Modo de aplicação: Tetrapolar ou Bipolar
  • 24.  Normal/ Vetor rotacional
  • 25.
  • 26.
  • 27.
  • 28.  Analgesia Ward, 2004, Johnson and Tabasam,1999, Fuentes 2010, Facci et al, 2011  Drenagem de edemas Jarit et al, 2003 , Jorge et al, 2006  Reparo de tecidos Goats, 1990, May , 1985  Estimulação muscular Rocha et al, 2012, Bellew et al, 2011
  • 29.  Marcapasso  Alterações de sensibilidade  TVP e Tromboflebite  Câncer  Útero gravídico  Doenças cardíacas Goats, 1990, Kitchen, 2003
  • 30. Teoria das Comportas  Melzack e Wall, 1960  Teoria mais aceita para explicar a analgesia  Fibras aferentes A-beta, de grande diâmetro, excitam interneurônios no corno dorsal da medula espinal, que inibem as fibras aferentes nociceptivas (Fibras C e A-delta) ANALGESIA