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Nenhuma doutrina foi mais atacada ao
longo dos tempos do que a doutrina de
Cristo.
Ainda hoje são muitos os que se
levantam para atacar sua Divindade ou
sua perfeição.
A carta de Paulo aos colossenses é um
grande tratado cristológico.
Daí a relevância desta carta.
Jesus é o Senhor absoluto de todas as
coisas, Ele é o “cabeça” da Igreja.
Como funciona esta relação: Cristo e
Sua Igreja? (vs.18-19)
Em primeiro lugar:
Cristo é o “cabeça da Igreja – Vs. 18. Assim como um corpo não
tem vida sem a cabeça, uma Igreja não pode existir sem Cristo.
Se Cristo não é o cabeça da Igreja, ela está morta! A cabeça na
Igreja cristã não é o Papa, o Bispo, o pastor. Cristo é o
fundamento , o protetor, o edificador e dono da Igreja. A palavra
“cabeça! Significa fonte e origem. A Igreja tem sua origem em
Cristo. A Igreja só tem vida em Cristo! Cristo é a fonte de poder,
alegria e vida da Igreja. Outro sentido bíblico para o termo
“cabeça” = governante. Aquele que governa, que controla que
dirige. Cristo é o cabeça que governa a Igreja, que age na Igreja.
Todos os movimentos e ações do corpo (igreja) devem ter
origem no “cabeça” que é Cristo. Toda a Igreja deve estar sujeita
a Cristo.
Em segundo lugar:
Cristo é o vencedor da morte (vs.18c). A ressurreição de Cristo é
a razão da Igreja existir.
Se Cristo não tivesse ressuscitado dentre os mortos, não haveria
Igreja.
O sepulcro vazio é o berço onde nasceu a Igreja – Pr. Hernandes
Dias Lopes.
A ressurreição de Cristo prova que existe uma nova vida
disponível para todo o que crê no Senhor. Cristo venceu a morte
e triunfou sobre ela.
A morte não tem mais a última palavra. Jesus afirmou: “Eu sou a
ressurreição e a vida. Quem crê em mim ainda que morra
viverá” – João 11:25.
Terceiro lugar:
Cristo é aquele em quem reside toda a plenitude (vs. 19). A
palavra grega “pleroma” , “plenitude”, descreve a soma de
todos atributos e poderes divinos. Toda a plenitude de Deus
habita em Cristo, seu Único Filho. Em Cristo habita toda a Glória
de Deus e todo Seu poder. Esta plenitude sempre fez parte da
pessoa de Cristo. João faz um registro em seu Evangelho (01:16)
– “Porque todos nós temos recebido da Sua plenitude e graça
sobre graça”. Paulo afirma na mesma carta: “Pois em Cristo
habita corporalmente toda a plenitude da Divindade...” (02:09).
Jesus é perfeitamente Deus e perfeitamente homem. Aquele
que criou o mundo que vemos e que não vemos, todo o
Universo, esvaziou-se e se tornou carne, fez-se homem para
salvar toda a humanidade.
Jesus o Reconciliador
01:20-23
• A palavra grega para reconciliação tem grandes significado.
Significa mudar da inimizade para amizade. Implica na
restituição de um estado do qual a pessoa estava separada. É
uma verdadeira reviravolta.
• A fonte da reconciliação. Há uma profunda necessidade de
reconciliação entre Deus e o Homem. O Homem não está em
paz com Deus, o pecado afastou a raça humana do Senhor. A
alma do Homem está sem direção e propósito. Mas Deus e não
o Homem, que tomou a iniciativa de reconciliação. A Bíblia
jamais falou em Deus reconciliado com o Homem, mas os
Homens reconciliados com Deus. A atitude de Deus para com a
humanidade sempre foi de amor, por isso, Deus se aproxima do
Homem em Cristo. Não é o Homem quem busca a Deus, mas
Deus é quem busca do Homem.
O apóstolo Paulo fala: “Tudo isso provém de Deus que nos
reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo...” – II Cor. 05:18.
A cruz é resultado do amor de Deus! Na cruz Deus mostrou seu
repúdio ao pecado, mas Seu amor ao pecador. Deus nos ama com
amor eterno.
O sangue de Cristo é a fonte da reconciliação. Fomos
reconciliados com Deus mediante a morte substitutiva (expiação)
de Cristo e o derramamento de Seu sangue nos perdoou de
todos os pecados.
A fonte da qual temos plena reconciliação é o sangue remidor de
Cristo na cruz do calvário. A cruz revela tanto a justiça quanto o
amor de Deus. Willian Barclay afirma: “Na morte de Jesus Deus
nos diz: Eu amo vocês desta maneira! Eu amo vocês até o
extremo de ver Meu Único Filho sofrer e morrer por vocês!”.
• O alcance da reconciliação (Vs. 20b e 21):
A reconciliação realizada por Cristo na
cruz tem dois alcances: A) O universo
inteiro (20b). A queda não atingiu apenas
o Homem mas todo o Universo. Toda a
criação ficou sujeita à corrupção (Rom.
08:20) e está cativa (aprisionada) pela
corrupção (Rom. 08:21). Toda a criação
geme (Rom. 08:22). Cristo morreu para
trazer restauração para o Universo. A
intenção do apóstolo Paulo é refutar
qualquer ideia de que parte do Universo
está fora do escopo da obra
reconciliadora de Cristo.
• As benção desta reconciliação (Vs. 20,22): Nossa relação com
Deus foi restaurada, não há mais barreiras entre nós e o Pai
celeste. Fomos justificados e a inimizade que tínhamos com
Deus foi cancelada, o muro que nos separava foi destruído,
nossa condenação foi cancelada. Deus não apenas nos
reconciliou mas nos deu uma nova vida em Cristo, uma vida de
santidade. A finalidade desta reconciliação é a santidade. O Pr.
Russel Shedd diz que esses pecadores que antes serviam
prazerosamente a Satanás, são agora santos, inteiramente
consagrados e separados para Deus. Também somos
inculpáveis: a palavra grega “amomos” significa “sem
manchas”. Essa palavra é a mesma que Pedro usa para
identificar a qualidade de Cristo, “O Cordeiro sem defeito” – I
Pedro 01:19.
Também somos agora livres! Livres de qualquer acusação por
parte das trevas. Esta é uma palavra usada também em
tribunais indicando que não há acusações jurídicas que possam
ser levantadas contra uma pessoa. Os verdadeiramente salvos
estarão absolutamente imunes ao castigo que seus pecados
merecem. Vs. 23 – a reconciliação com Deus não é uma licença
para pecar, mas um motivo solene para vivermos cada vez mais
apegados ao Evangelho. A reconciliação exige de nós lealdade!
Nenhuma pessoa pode ter segurança de que foi reconciliada
com Deus se está vivendo na prática do pecado! DEUS NÃO NOS
SALVA NO PECADO, MAS DO PECADO! A reconciliação é um
traslado do reino das trevas para o Reino da luz! Antes éramos
escravos do pecado, mas em Cristo fomos resgatados para Seu
Reino Eterno.
A constância na esperança do Evangelho (23b).
Os que se afastam da esperança do Evangelho dificilmente
foram de fato reconciliados com Deus. O verdadeiro cristão,
embora debaixo de grande ataque por parte das trevas,
permanece fiel ao seu Senhor. Não se agita ou voa como a
palha. Estes se desviam das tentações e resistem pela fé aos
ataques de Satanás.
Muitas pessoas fazem parte da Igreja física, mas não da Igreja
gloriosa (eterna), pois, amam o presente século e abandonam
seus compromissos com Deus. Amam mais a si mesmos do que
a Deus, amam mais este mundo e os prazeres do que a
santidade pessoal; vivem mais em função de suas paixões do
que obedecer e fazer a vontade do Pai celestial.

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Colossences 1 (parte 4)

  • 1.
  • 2. Nenhuma doutrina foi mais atacada ao longo dos tempos do que a doutrina de Cristo. Ainda hoje são muitos os que se levantam para atacar sua Divindade ou sua perfeição. A carta de Paulo aos colossenses é um grande tratado cristológico. Daí a relevância desta carta. Jesus é o Senhor absoluto de todas as coisas, Ele é o “cabeça” da Igreja. Como funciona esta relação: Cristo e Sua Igreja? (vs.18-19)
  • 3. Em primeiro lugar: Cristo é o “cabeça da Igreja – Vs. 18. Assim como um corpo não tem vida sem a cabeça, uma Igreja não pode existir sem Cristo. Se Cristo não é o cabeça da Igreja, ela está morta! A cabeça na Igreja cristã não é o Papa, o Bispo, o pastor. Cristo é o fundamento , o protetor, o edificador e dono da Igreja. A palavra “cabeça! Significa fonte e origem. A Igreja tem sua origem em Cristo. A Igreja só tem vida em Cristo! Cristo é a fonte de poder, alegria e vida da Igreja. Outro sentido bíblico para o termo “cabeça” = governante. Aquele que governa, que controla que dirige. Cristo é o cabeça que governa a Igreja, que age na Igreja. Todos os movimentos e ações do corpo (igreja) devem ter origem no “cabeça” que é Cristo. Toda a Igreja deve estar sujeita a Cristo.
  • 4. Em segundo lugar: Cristo é o vencedor da morte (vs.18c). A ressurreição de Cristo é a razão da Igreja existir. Se Cristo não tivesse ressuscitado dentre os mortos, não haveria Igreja. O sepulcro vazio é o berço onde nasceu a Igreja – Pr. Hernandes Dias Lopes. A ressurreição de Cristo prova que existe uma nova vida disponível para todo o que crê no Senhor. Cristo venceu a morte e triunfou sobre ela. A morte não tem mais a última palavra. Jesus afirmou: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim ainda que morra viverá” – João 11:25.
  • 5. Terceiro lugar: Cristo é aquele em quem reside toda a plenitude (vs. 19). A palavra grega “pleroma” , “plenitude”, descreve a soma de todos atributos e poderes divinos. Toda a plenitude de Deus habita em Cristo, seu Único Filho. Em Cristo habita toda a Glória de Deus e todo Seu poder. Esta plenitude sempre fez parte da pessoa de Cristo. João faz um registro em seu Evangelho (01:16) – “Porque todos nós temos recebido da Sua plenitude e graça sobre graça”. Paulo afirma na mesma carta: “Pois em Cristo habita corporalmente toda a plenitude da Divindade...” (02:09). Jesus é perfeitamente Deus e perfeitamente homem. Aquele que criou o mundo que vemos e que não vemos, todo o Universo, esvaziou-se e se tornou carne, fez-se homem para salvar toda a humanidade.
  • 7. • A palavra grega para reconciliação tem grandes significado. Significa mudar da inimizade para amizade. Implica na restituição de um estado do qual a pessoa estava separada. É uma verdadeira reviravolta. • A fonte da reconciliação. Há uma profunda necessidade de reconciliação entre Deus e o Homem. O Homem não está em paz com Deus, o pecado afastou a raça humana do Senhor. A alma do Homem está sem direção e propósito. Mas Deus e não o Homem, que tomou a iniciativa de reconciliação. A Bíblia jamais falou em Deus reconciliado com o Homem, mas os Homens reconciliados com Deus. A atitude de Deus para com a humanidade sempre foi de amor, por isso, Deus se aproxima do Homem em Cristo. Não é o Homem quem busca a Deus, mas Deus é quem busca do Homem.
  • 8. O apóstolo Paulo fala: “Tudo isso provém de Deus que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo...” – II Cor. 05:18. A cruz é resultado do amor de Deus! Na cruz Deus mostrou seu repúdio ao pecado, mas Seu amor ao pecador. Deus nos ama com amor eterno. O sangue de Cristo é a fonte da reconciliação. Fomos reconciliados com Deus mediante a morte substitutiva (expiação) de Cristo e o derramamento de Seu sangue nos perdoou de todos os pecados. A fonte da qual temos plena reconciliação é o sangue remidor de Cristo na cruz do calvário. A cruz revela tanto a justiça quanto o amor de Deus. Willian Barclay afirma: “Na morte de Jesus Deus nos diz: Eu amo vocês desta maneira! Eu amo vocês até o extremo de ver Meu Único Filho sofrer e morrer por vocês!”.
  • 9. • O alcance da reconciliação (Vs. 20b e 21): A reconciliação realizada por Cristo na cruz tem dois alcances: A) O universo inteiro (20b). A queda não atingiu apenas o Homem mas todo o Universo. Toda a criação ficou sujeita à corrupção (Rom. 08:20) e está cativa (aprisionada) pela corrupção (Rom. 08:21). Toda a criação geme (Rom. 08:22). Cristo morreu para trazer restauração para o Universo. A intenção do apóstolo Paulo é refutar qualquer ideia de que parte do Universo está fora do escopo da obra reconciliadora de Cristo.
  • 10. • As benção desta reconciliação (Vs. 20,22): Nossa relação com Deus foi restaurada, não há mais barreiras entre nós e o Pai celeste. Fomos justificados e a inimizade que tínhamos com Deus foi cancelada, o muro que nos separava foi destruído, nossa condenação foi cancelada. Deus não apenas nos reconciliou mas nos deu uma nova vida em Cristo, uma vida de santidade. A finalidade desta reconciliação é a santidade. O Pr. Russel Shedd diz que esses pecadores que antes serviam prazerosamente a Satanás, são agora santos, inteiramente consagrados e separados para Deus. Também somos inculpáveis: a palavra grega “amomos” significa “sem manchas”. Essa palavra é a mesma que Pedro usa para identificar a qualidade de Cristo, “O Cordeiro sem defeito” – I Pedro 01:19.
  • 11. Também somos agora livres! Livres de qualquer acusação por parte das trevas. Esta é uma palavra usada também em tribunais indicando que não há acusações jurídicas que possam ser levantadas contra uma pessoa. Os verdadeiramente salvos estarão absolutamente imunes ao castigo que seus pecados merecem. Vs. 23 – a reconciliação com Deus não é uma licença para pecar, mas um motivo solene para vivermos cada vez mais apegados ao Evangelho. A reconciliação exige de nós lealdade! Nenhuma pessoa pode ter segurança de que foi reconciliada com Deus se está vivendo na prática do pecado! DEUS NÃO NOS SALVA NO PECADO, MAS DO PECADO! A reconciliação é um traslado do reino das trevas para o Reino da luz! Antes éramos escravos do pecado, mas em Cristo fomos resgatados para Seu Reino Eterno.
  • 12. A constância na esperança do Evangelho (23b). Os que se afastam da esperança do Evangelho dificilmente foram de fato reconciliados com Deus. O verdadeiro cristão, embora debaixo de grande ataque por parte das trevas, permanece fiel ao seu Senhor. Não se agita ou voa como a palha. Estes se desviam das tentações e resistem pela fé aos ataques de Satanás. Muitas pessoas fazem parte da Igreja física, mas não da Igreja gloriosa (eterna), pois, amam o presente século e abandonam seus compromissos com Deus. Amam mais a si mesmos do que a Deus, amam mais este mundo e os prazeres do que a santidade pessoal; vivem mais em função de suas paixões do que obedecer e fazer a vontade do Pai celestial.