1) O documento analisa as vulnerabilidades econômicas externas e internas da economia brasileira, incluindo a balança comercial, balanço de pagamentos, investimento estrangeiro, participação da indústria no PIB, e reservas internacionais.
2) Recentemente, a balança comercial brasileira tem registrado déficit em vez de superávit, e o balanço de pagamentos também ficou deficitário de 2007-2012, principalmente devido à queda nos preços das commodities e aumento nas remessas de lucros de empresas multinacion
Balança de Pagamentos, taxa de câmbio e dívida externa do Brasil. A balança de pagamentos registrou superávit em março de 2011, mas a conta corrente tem déficit coberto pela conta de capital. A dívida externa está sob controle com reservas maiores que a dívida pública, e o aumento da taxa Selic afeta positiva e negativamente a balança de pagamentos.
O Brasil tem usado instrumentos de política monetária para evitar os piores efeitos da crise mundial. A economia brasileira não pode mais viver dividida entre gastança e estabilidade, mas deve encontrar um equilíbrio. Apesar da crise, o Brasil continua participando ativamente da economia global por meio de exportações e importações.
O documento discute a economia brasileira e seu papel na economia mundial, incluindo suas exportações, importações e dívida externa. Ele também analisa os impactos da crise financeira global na economia brasileira.
O documento descreve a crise econômica internacional em 4 fases, analisa as perspectivas econômicas globais recessivas e apresenta as medidas tomadas pelo Brasil para enfrentar a crise, como ampliação de reservas, equilíbrio fiscal, choque de liquidez e estímulo ao emprego.
6º Congresso Estadual | José Roberto Ferreira SavóiaAPEPREM
O documento discute a conjuntura política e econômica global e nacional após a crise de 2008. Resume os impactos da crise nos EUA e Europa, as respostas políticas, a recuperação gradual, e discute os desafios fiscais na Grécia e outros países europeus. No Brasil, analisa os principais indicadores econômicos, a política monetária, e perspectivas de investimentos e reformas necessárias.
O documento discute a economia brasileira em 2012 e perspectivas desafiadoras com a Europa em crise prolongada. Haverá eleições importantes em diversos países e a China reduzirá seu crescimento. O Brasil mantém boa governança e estabilidade, mas terá crescimento mais baixo. A economia pernambucana se destaca com crescimento da construção civil e importações, apesar da indústria tradicional enfrentar dificuldades. O governador Eduardo Campos administra o estado com mão firme e pode aspirar a presid
O documento discute as previsões econômicas para 2015 no Brasil e no mundo. No Brasil, espera-se um ano difícil devido ao aumento da dívida pública, baixo crescimento e necessidade de austeridade fiscal. Globalmente, alguns países terão recessão ou crescimento abaixo do esperado, apesar da recuperação dos EUA. No entanto, isso não significa uma nova crise econômica global em larga escala.
Aula 22 financiamento e vulnerabilidade externa da economia brasileira (econ...petecoslides
Este capítulo analisa o financiamento e vulnerabilidade externa da economia brasileira entre 1997-2007. Durante este período, houve uma reversão do déficit na balança comercial para um superávit de US$40 bilhões em 2007 impulsionado por exportações. No entanto, desde 2005, os resultados das transações correntes têm declinado devido ao crescimento maior das importações. A crise financeira global representa um desafio para a economia brasileira devido à sua dependência das commodities e do mercado externo.
Balança de Pagamentos, taxa de câmbio e dívida externa do Brasil. A balança de pagamentos registrou superávit em março de 2011, mas a conta corrente tem déficit coberto pela conta de capital. A dívida externa está sob controle com reservas maiores que a dívida pública, e o aumento da taxa Selic afeta positiva e negativamente a balança de pagamentos.
O Brasil tem usado instrumentos de política monetária para evitar os piores efeitos da crise mundial. A economia brasileira não pode mais viver dividida entre gastança e estabilidade, mas deve encontrar um equilíbrio. Apesar da crise, o Brasil continua participando ativamente da economia global por meio de exportações e importações.
O documento discute a economia brasileira e seu papel na economia mundial, incluindo suas exportações, importações e dívida externa. Ele também analisa os impactos da crise financeira global na economia brasileira.
O documento descreve a crise econômica internacional em 4 fases, analisa as perspectivas econômicas globais recessivas e apresenta as medidas tomadas pelo Brasil para enfrentar a crise, como ampliação de reservas, equilíbrio fiscal, choque de liquidez e estímulo ao emprego.
6º Congresso Estadual | José Roberto Ferreira SavóiaAPEPREM
O documento discute a conjuntura política e econômica global e nacional após a crise de 2008. Resume os impactos da crise nos EUA e Europa, as respostas políticas, a recuperação gradual, e discute os desafios fiscais na Grécia e outros países europeus. No Brasil, analisa os principais indicadores econômicos, a política monetária, e perspectivas de investimentos e reformas necessárias.
O documento discute a economia brasileira em 2012 e perspectivas desafiadoras com a Europa em crise prolongada. Haverá eleições importantes em diversos países e a China reduzirá seu crescimento. O Brasil mantém boa governança e estabilidade, mas terá crescimento mais baixo. A economia pernambucana se destaca com crescimento da construção civil e importações, apesar da indústria tradicional enfrentar dificuldades. O governador Eduardo Campos administra o estado com mão firme e pode aspirar a presid
O documento discute as previsões econômicas para 2015 no Brasil e no mundo. No Brasil, espera-se um ano difícil devido ao aumento da dívida pública, baixo crescimento e necessidade de austeridade fiscal. Globalmente, alguns países terão recessão ou crescimento abaixo do esperado, apesar da recuperação dos EUA. No entanto, isso não significa uma nova crise econômica global em larga escala.
Aula 22 financiamento e vulnerabilidade externa da economia brasileira (econ...petecoslides
Este capítulo analisa o financiamento e vulnerabilidade externa da economia brasileira entre 1997-2007. Durante este período, houve uma reversão do déficit na balança comercial para um superávit de US$40 bilhões em 2007 impulsionado por exportações. No entanto, desde 2005, os resultados das transações correntes têm declinado devido ao crescimento maior das importações. A crise financeira global representa um desafio para a economia brasileira devido à sua dependência das commodities e do mercado externo.
O governo e o sistema financeiro unidos contra o progresso do brasilFernando Alcoforado
O documento discute os problemas da dívida pública brasileira e sua relação com o sistema financeiro. Grande parte do orçamento do governo é destinado ao pagamento de juros da dívida em vez de investimentos em infraestrutura. Isso limita o crescimento econômico e gera mais dívida. O autor argumenta que o governo deve renegociar os termos da dívida para liberar recursos para investimentos essenciais.
O governo e o sistema financeiro unidos contra o progresso do brasilRoberto Rabat Chame
O documento discute os problemas causados pela dependência do governo brasileiro ao sistema financeiro, com o pagamento de juros da dívida pública tomando a maior parte do orçamento nacional, deixando poucos recursos para investimentos em infraestrutura. O autor argumenta que é necessária uma renegociação da dívida para reduzir os gastos com juros e permitir mais investimentos no país.
Boletim 32 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
1) A economia brasileira apresentou crescimento no primeiro semestre de 2004 impulsionada pelas exportações, porém enfrenta limites para manutenção desse ritmo devido à alta capacidade ociosa em setores-chave.
2) O atual modelo econômico brasileiro, com foco em metas de inflação e superávit primário, não permite um crescimento sustentado, apenas "surtos de expansão".
3) O aumento da demanda interna pode levar a novas pressões inflacionárias e abortar o atual ensaio de c
Os desastrosos governos neoliberais e antinacionais do brasilFernando Alcoforado
1) Os governos do Brasil desde Collor em 1990 adotaram políticas neoliberais que privilegiaram os interesses do capital estrangeiro em detrimento dos interesses nacionais.
2) Isso resultou no crescente domínio do capital estrangeiro na economia brasileira e na desnacionalização de setores estratégicos.
3) A submissão aos interesses do capital estrangeiro ocorre porque o Brasil depende de capitais externos devido à alta dívida pública interna e externa.
A crise econômica que afeta os Estados Unidos e a Europa está se espalhando para outros países devido à interdependência global. Isso pode impactar o Brasil através da desvalorização do Real frente ao dólar e aumento dos preços de importados, gerando inflação. A crise na Europa não deve afetar diretamente o emprego ou investimentos no Brasil, mas pode redirecioná-los para cá.
Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior da Bahia - RACEB - MAIO 2013Sistema FIEB
1) As exportações brasileiras caíram 7,7% no primeiro trimestre de 2013, enquanto as importações aumentaram 6,3%, resultando em um déficit na balança comercial de US$ 5,2 bilhões.
2) As exportações da Bahia totalizaram US$ 2 bilhões no primeiro trimestre, com queda de 20,7%, enquanto as importações foram de US$ 1,8 bilhão, com queda de 6,5%.
3) A principal causa da queda nas exportações da Bahia foi a redução de US$ 417,5 milhões nas
O documento analisa o desempenho desastroso da economia brasileira sob o governo Bolsonaro, com queda nos investimentos, alta no desemprego, dívida, inflação e pobreza. A incompetência do ministro Paulo Guedes em reativar a economia é apontada como fator agravante, assim como as políticas entreguistas do governo que favorecem os interesses estrangeiros em detrimento dos nacionais. Estratégias como investimentos em infraestrutura e redução de juros e tributos são propostas para promover a
O documento discute a economia brasileira, incluindo sua posição como uma das maiores economias mundiais e sua resposta positiva à crise financeira global de 2008. Apesar disso, o Brasil ainda enfrenta desafios como desigualdade e necessidade de melhorar a infraestrutura. O documento também aborda tópicos como a dívida externa brasileira, principais produtos de exportação e parceiros comerciais.
Os nefastos efeitos do neoliberalismo sobre o brasil e como superá losFernando Alcoforado
1) O documento discute os efeitos negativos do neoliberalismo no Brasil, incluindo baixo crescimento econômico, privatizações, e desindustrialização.
2) A adesão ao neoliberalismo levou a déficits comerciais, desnacionalização da economia, e dependência de capitais externos.
3) As políticas neoliberais de abertura econômica enfraqueceram a indústria brasileira e contribuíram para a inflação e queda nos investimentos.
O documento discute a deterioração das contas externas brasileiras, com déficit em conta corrente atingindo 2,9% do PIB. A piora é consequência do enfraquecimento da balança comercial e do déficit em serviços e rendas. Perspectivas para a balança comercial não são boas, com quantum e termos de troca apontando para sua continua deterioração.
O documento apresenta um roteiro para um seminário sobre a crise econômica mundial e suas alternativas para o Brasil. Apresenta as origens e impactos da crise financeira global, como ela afetou a economia brasileira e de Pernambuco, e as principais medidas anticíclicas implementadas.
O documento fornece um panorama do comércio exterior de Minas Gerais em dezembro de 2012 e no acumulado do ano, com as seguintes informações essenciais: as exportações de MG tiveram queda de 22,6% em dezembro e de 19,2% no ano, as importações aumentaram 15,1% em dezembro, e o saldo comercial foi negativo em US$ 1,61 bilhões em dezembro.
Cenários Econômicos para o Brasil Focalizados na Crise MundialMacroplan
1) O documento discute os impactos da crise econômica global no Brasil, analisando canais de transmissão e cenários possíveis.
2) A crise já está afetando o Brasil através da queda na demanda externa, produção industrial e emprego.
3) Existem incertezas sobre a duração da crise global e a reação do Brasil, com possibilidade de cenários de recessão controlada ou agravamento da crise.
O documento discute a importância do turismo no Brasil e no mundo. Apresenta dados mostrando que o turismo vem crescendo globalmente nos últimos anos e gera bilhões de dólares em receita. No Brasil, o turismo também tem crescido e se tornou uma importante fonte de divisas, apesar de ainda haver espaço para atrair mais visitantes internacionais. Grandes eventos como a Copa e Olimpíadas devem impulsionar ainda mais o setor no país.
O documento resume a perspectiva econômica do Brasil em meio à crise internacional, destacando que a economia brasileira está retomando o crescimento graças a medidas como juros mais baixos, câmbio competitivo, política fiscal sólida e investimentos em infraestrutura e habitação.
O documento discute as perspectivas econômicas do Brasil e do Rio Grande do Sul para 2015 e 2016. A economia brasileira está passando por um momento de estagflação com crescimento baixo e inflação elevada, enquanto os fundamentos macroeconômicos se deterioraram. A desaceleração chinesa e a queda nos preços das commodities também impactam negativamente o cenário.
Boletim 44 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
O documento discute a política econômica brasileira diante da crise internacional. A economia brasileira está enfrentando os efeitos da crise através da queda nas exportações, investimentos estrangeiros e aplicações financeiras. As medidas do governo para estimular o crédito e a demanda interna têm se mostrado insuficientes. A manutenção de altas taxas de juros e da meta fiscal limitam as ações anticíclicas do governo.
O documento discute o ranking de competitividade global de 2012 realizado pelo IMD, no qual o Brasil caiu da 44a para a 46a posição. Hong Kong assumiu a liderança no ranking, seguido por EUA e Suíça. Apesar de avanços em emprego e infraestrutura, o Brasil teve perdas em produtividade e crescimento do PIB, afetando negativamente sua competitividade. Todos os países do BRICS também tiveram queda nos respectivos índices de competitividade.
1) O Brasil enfrenta ameaças como desequilíbrios nas contas externas, declínio no crescimento do PIB e poupança interna insuficiente que impedem seu desenvolvimento econômico. 2) A balança comercial brasileira está no maior déficit histórico e há risco de desequilíbrios nas contas externas se o cenário internacional não melhorar. 3) A taxa de crescimento do PIB vem declinando e é necessário elevar os investimentos públicos e privados para atingir taxas sustent
Coligadas, distantes dos indivíduos, capitalismo, ciência e tecnologia, fundidas agora como se fossem uma instância única, consolidam sua supremacia sobre a sociedade contemporânea, determinando seus rumos com a mesma desfaçatez e impessoalidade de uma mão invisível. A barbárie moderna ou barbárie gerada no seio das sociedades ditas civilizadas se caracteriza pelo uso de meios técnicos modernos (industrialização do homicídio, extermínio em massa graças às tecnologias científicas de ponta), pela impessoalidade do massacre (populações inteiras - homens e mulheres, crianças e idosos - são "eliminados", com o menor contato pessoal possível entre quem toma a decisão e as vítimas), pela gestão burocrática, administrativa, eficaz, planificada, "racional" (em termos instrumentais) dos atos bárbaros e pelo uso de ideologia legitimadora do tipo moderno: biológica, higiênica, científica.
O governo e o sistema financeiro unidos contra o progresso do brasilFernando Alcoforado
O documento discute os problemas da dívida pública brasileira e sua relação com o sistema financeiro. Grande parte do orçamento do governo é destinado ao pagamento de juros da dívida em vez de investimentos em infraestrutura. Isso limita o crescimento econômico e gera mais dívida. O autor argumenta que o governo deve renegociar os termos da dívida para liberar recursos para investimentos essenciais.
O governo e o sistema financeiro unidos contra o progresso do brasilRoberto Rabat Chame
O documento discute os problemas causados pela dependência do governo brasileiro ao sistema financeiro, com o pagamento de juros da dívida pública tomando a maior parte do orçamento nacional, deixando poucos recursos para investimentos em infraestrutura. O autor argumenta que é necessária uma renegociação da dívida para reduzir os gastos com juros e permitir mais investimentos no país.
Boletim 32 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
1) A economia brasileira apresentou crescimento no primeiro semestre de 2004 impulsionada pelas exportações, porém enfrenta limites para manutenção desse ritmo devido à alta capacidade ociosa em setores-chave.
2) O atual modelo econômico brasileiro, com foco em metas de inflação e superávit primário, não permite um crescimento sustentado, apenas "surtos de expansão".
3) O aumento da demanda interna pode levar a novas pressões inflacionárias e abortar o atual ensaio de c
Os desastrosos governos neoliberais e antinacionais do brasilFernando Alcoforado
1) Os governos do Brasil desde Collor em 1990 adotaram políticas neoliberais que privilegiaram os interesses do capital estrangeiro em detrimento dos interesses nacionais.
2) Isso resultou no crescente domínio do capital estrangeiro na economia brasileira e na desnacionalização de setores estratégicos.
3) A submissão aos interesses do capital estrangeiro ocorre porque o Brasil depende de capitais externos devido à alta dívida pública interna e externa.
A crise econômica que afeta os Estados Unidos e a Europa está se espalhando para outros países devido à interdependência global. Isso pode impactar o Brasil através da desvalorização do Real frente ao dólar e aumento dos preços de importados, gerando inflação. A crise na Europa não deve afetar diretamente o emprego ou investimentos no Brasil, mas pode redirecioná-los para cá.
Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior da Bahia - RACEB - MAIO 2013Sistema FIEB
1) As exportações brasileiras caíram 7,7% no primeiro trimestre de 2013, enquanto as importações aumentaram 6,3%, resultando em um déficit na balança comercial de US$ 5,2 bilhões.
2) As exportações da Bahia totalizaram US$ 2 bilhões no primeiro trimestre, com queda de 20,7%, enquanto as importações foram de US$ 1,8 bilhão, com queda de 6,5%.
3) A principal causa da queda nas exportações da Bahia foi a redução de US$ 417,5 milhões nas
O documento analisa o desempenho desastroso da economia brasileira sob o governo Bolsonaro, com queda nos investimentos, alta no desemprego, dívida, inflação e pobreza. A incompetência do ministro Paulo Guedes em reativar a economia é apontada como fator agravante, assim como as políticas entreguistas do governo que favorecem os interesses estrangeiros em detrimento dos nacionais. Estratégias como investimentos em infraestrutura e redução de juros e tributos são propostas para promover a
O documento discute a economia brasileira, incluindo sua posição como uma das maiores economias mundiais e sua resposta positiva à crise financeira global de 2008. Apesar disso, o Brasil ainda enfrenta desafios como desigualdade e necessidade de melhorar a infraestrutura. O documento também aborda tópicos como a dívida externa brasileira, principais produtos de exportação e parceiros comerciais.
Os nefastos efeitos do neoliberalismo sobre o brasil e como superá losFernando Alcoforado
1) O documento discute os efeitos negativos do neoliberalismo no Brasil, incluindo baixo crescimento econômico, privatizações, e desindustrialização.
2) A adesão ao neoliberalismo levou a déficits comerciais, desnacionalização da economia, e dependência de capitais externos.
3) As políticas neoliberais de abertura econômica enfraqueceram a indústria brasileira e contribuíram para a inflação e queda nos investimentos.
O documento discute a deterioração das contas externas brasileiras, com déficit em conta corrente atingindo 2,9% do PIB. A piora é consequência do enfraquecimento da balança comercial e do déficit em serviços e rendas. Perspectivas para a balança comercial não são boas, com quantum e termos de troca apontando para sua continua deterioração.
O documento apresenta um roteiro para um seminário sobre a crise econômica mundial e suas alternativas para o Brasil. Apresenta as origens e impactos da crise financeira global, como ela afetou a economia brasileira e de Pernambuco, e as principais medidas anticíclicas implementadas.
O documento fornece um panorama do comércio exterior de Minas Gerais em dezembro de 2012 e no acumulado do ano, com as seguintes informações essenciais: as exportações de MG tiveram queda de 22,6% em dezembro e de 19,2% no ano, as importações aumentaram 15,1% em dezembro, e o saldo comercial foi negativo em US$ 1,61 bilhões em dezembro.
Cenários Econômicos para o Brasil Focalizados na Crise MundialMacroplan
1) O documento discute os impactos da crise econômica global no Brasil, analisando canais de transmissão e cenários possíveis.
2) A crise já está afetando o Brasil através da queda na demanda externa, produção industrial e emprego.
3) Existem incertezas sobre a duração da crise global e a reação do Brasil, com possibilidade de cenários de recessão controlada ou agravamento da crise.
O documento discute a importância do turismo no Brasil e no mundo. Apresenta dados mostrando que o turismo vem crescendo globalmente nos últimos anos e gera bilhões de dólares em receita. No Brasil, o turismo também tem crescido e se tornou uma importante fonte de divisas, apesar de ainda haver espaço para atrair mais visitantes internacionais. Grandes eventos como a Copa e Olimpíadas devem impulsionar ainda mais o setor no país.
O documento resume a perspectiva econômica do Brasil em meio à crise internacional, destacando que a economia brasileira está retomando o crescimento graças a medidas como juros mais baixos, câmbio competitivo, política fiscal sólida e investimentos em infraestrutura e habitação.
O documento discute as perspectivas econômicas do Brasil e do Rio Grande do Sul para 2015 e 2016. A economia brasileira está passando por um momento de estagflação com crescimento baixo e inflação elevada, enquanto os fundamentos macroeconômicos se deterioraram. A desaceleração chinesa e a queda nos preços das commodities também impactam negativamente o cenário.
Boletim 44 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
O documento discute a política econômica brasileira diante da crise internacional. A economia brasileira está enfrentando os efeitos da crise através da queda nas exportações, investimentos estrangeiros e aplicações financeiras. As medidas do governo para estimular o crédito e a demanda interna têm se mostrado insuficientes. A manutenção de altas taxas de juros e da meta fiscal limitam as ações anticíclicas do governo.
O documento discute o ranking de competitividade global de 2012 realizado pelo IMD, no qual o Brasil caiu da 44a para a 46a posição. Hong Kong assumiu a liderança no ranking, seguido por EUA e Suíça. Apesar de avanços em emprego e infraestrutura, o Brasil teve perdas em produtividade e crescimento do PIB, afetando negativamente sua competitividade. Todos os países do BRICS também tiveram queda nos respectivos índices de competitividade.
1) O Brasil enfrenta ameaças como desequilíbrios nas contas externas, declínio no crescimento do PIB e poupança interna insuficiente que impedem seu desenvolvimento econômico. 2) A balança comercial brasileira está no maior déficit histórico e há risco de desequilíbrios nas contas externas se o cenário internacional não melhorar. 3) A taxa de crescimento do PIB vem declinando e é necessário elevar os investimentos públicos e privados para atingir taxas sustent
Coligadas, distantes dos indivíduos, capitalismo, ciência e tecnologia, fundidas agora como se fossem uma instância única, consolidam sua supremacia sobre a sociedade contemporânea, determinando seus rumos com a mesma desfaçatez e impessoalidade de uma mão invisível. A barbárie moderna ou barbárie gerada no seio das sociedades ditas civilizadas se caracteriza pelo uso de meios técnicos modernos (industrialização do homicídio, extermínio em massa graças às tecnologias científicas de ponta), pela impessoalidade do massacre (populações inteiras - homens e mulheres, crianças e idosos - são "eliminados", com o menor contato pessoal possível entre quem toma a decisão e as vítimas), pela gestão burocrática, administrativa, eficaz, planificada, "racional" (em termos instrumentais) dos atos bárbaros e pelo uso de ideologia legitimadora do tipo moderno: biológica, higiênica, científica.
Como administrar o caos na dinâmica do sistema capitalistaFernando Alcoforado
O documento discute como a teoria do caos pode ser aplicada para entender a dinâmica do sistema capitalista. O autor argumenta que o capitalismo é um sistema complexo e dinâmico que está sujeito a flutuações imprevisíveis. Quando um sistema atinge um ponto de bifurcação devido a flutuações, ele pode entrar em colapso ou alcançar uma nova estabilidade através de uma reestruturação revolucionária. A crise econômica global de 2008 não levou a essa reestruturação necessária, colocando a economia
Este documento discute el uso de nuevas tecnologías como herramientas para mejorar la educación. Explica que los profesores ahora tienen más recursos a su disposición que los materiales tradicionales, incluyendo nuevas tecnologías como redes virtuales, multimedia, televisión satelital y videoconferencia. También señala que para integrar efectivamente las tecnologías de la información y la comunicación en la enseñanza, los educadores deben considerar principios para su integración, criterios para seleccionar los medios adecuados y cómo
O documento discute como o filme "Ovo da Serpente" de Ingmar Bergman retratou com precisão os primeiros passos da sociedade alemã rumo ao nazismo na década de 1920. Também compara a situação da Alemanha na época com a crise atual no Brasil, onde a impunidade e ausência de respeito às leis podem levar a um aumento da violência e até um golpe de estado se medidas urgentes não forem tomadas.
Urge a construção de uma nova alternativa de poder no brasilFernando Alcoforado
A falta de condições políticas para realizar as mudanças econômicas que atendam os interesses da nação e garantam a governabilidade dos atuais detentores do poder está comprometida porque o governo Dilma Rousseff já demonstrou não reunir força política, não possuir competência suficiente e não ter liderança para propor à nação um projeto nacional de desenvolvimento que contribua para reverter a situação atual. O tempo conspira contra o governo Dilma Rousseff cuja tendência é a de piora da situação atual e de queda na aceitação de seu governo por parte da população brasileira. Todo este conjunto de fatores pode contribuir para que haja o crescimento do movimento pelo impeachment de Dilma Rousseff. Diante desta perspectiva, a nação brasileira tem que construir uma nova alternativa de poder no Brasil com a constituição de um novo partido que seja a antítese dos partidos que ocuparam o poder após o regime militar e demonstram serem incapazes de promover o desenvolvimento econômico e social do país em benefício da grande maioria de sua população, além de muitos deles serem coniventes com a corrupção sistêmica que toma conta das instâncias de poder nacional.
Em defesa de um aperfeiçoado modelo de social democracia para derrotar o neol...Fernando Alcoforado
Para acabar com a barbárie que caracteriza o mundo em que vivemos, urge a edificação de um novo modelo de sociedade que possibilite uma convivência civilizada entre todos os seres humanos. No artigo de nossa autoria A social democracia é a solução para o fracasso do liberalismo, do socialismo e do neoliberalismo na construção de uma ordem política viável? publicado no Blog de Falcoforado (http//Fernando.alcoforado.zip.net) procurou-se demonstrar que o liberalismo, o socialismo e o neoliberalismo fracassaram na construção de uma sociedade econômica, social e politicamente viável em vários países do mundo. Ao analisar o modelo da social democracia, constatamos que foi na Escandinávia onde foi implantado o mais bem sucedido entre todos eles apesar da necessidade de aperfeiçoamentos que serão apresentadas nas conclusões deste artigo.
O documento critica o governo Dilma Rousseff por ter levado a economia brasileira a retroceder em diversos aspectos nos últimos anos. A inflação e os juros estão nos maiores níveis em uma década, enquanto o desemprego e déficit em conta corrente aumentaram. Em particular, os setores da construção civil e industrial têm sofrido forte queda, prejudicando o emprego.
O documento descreve os principais "apagões" que afetam a sociedade brasileira: 1) o declínio no crescimento econômico, 2) a poupança interna insuficiente, 3) a elevação da inflação, 4) o aumento da dívida pública, 5) a desindustrialização do país, e 6) o alto "Custo Brasil". Estes problemas resultam da ineficiência do governo federal, que gera desperdícios de recursos públicos.
1) O Brasil enfrenta apagões em todos os setores devido à gestão ineficiente do governo federal, incluindo a desaceleração do crescimento econômico, a inflação crescente e a dívida pública recorde.
2) A taxa média de crescimento do Brasil de 1994 a 2012 foi baixa, em 1,45% ao ano, enquanto é necessário 5% anual para gerar empregos.
3) Os principais fatores que aumentam o "Custo Brasil" são o déficit público, os juro
O documento descreve estratégias do projeto neoliberal aplicadas no Brasil, como a disciplina fiscal, a abertura comercial e a privatização. Aponta críticas como a diminuição de investimentos e o aumento do desemprego e da pobreza. Também aborda a interferência de organizações internacionais nas políticas econômicas e sociais brasileiras.
O documento discute os problemas das contas públicas no Brasil e as medidas necessárias para promover o crescimento econômico, como reduzir a dívida pública e as taxas de juros. A PEC 241 é criticada por congelar gastos públicos por 20 anos, o que aprofundaria a recessão em vez de resolver os problemas ou incentivar investimentos. Também são propostas alternativas como taxar grandes fortunas e reduzir gastos do governo.
repercussões da Crise internacional sobre a Economia Brasileira-Fernando Ferr...Deputado Paulo Rubem - PDT
(i) A crise financeira global teve origem no aumento do risco de crédito nos empréstimos imobiliários de baixa qualidade nos EUA, conhecidos como subprime. (ii) A desregulamentação dos mercados financeiros e a alavancagem excessiva propagaram a crise globalmente. (iii) A crise afetou a economia mundial e brasileira por meio da redução do comércio e dos investimentos, mas o sistema financeiro brasileiro não foi diretamente impactado.
O documento discute a desindustrialização do Brasil nos últimos 25 anos. A participação da indústria no PIB caiu de 20% nos anos 1940 para 16% em 2008, apesar de alguns economistas negarem essa tendência. A desindustrialização brasileira ocorreu principalmente para aumentar a produção de commodities, diferente de países ricos onde ocorreu o deslocamento para serviços de maior valor agregado. A política macroeconômica desde 1992, baseada no Consenso de Washington, levou a uma taxa de câmbio sobrevalorizada e à desindustrialização
O documento discute a economia brasileira, identificando desafios e oportunidades. Entre os desafios estão retomar o crescimento sob condições externas desfavoráveis, sinalizar controle da inflação e avançar em conquistas sociais. As oportunidades incluem o potencial da demanda doméstica, recursos naturais abundantes e baixo risco de balanço de pagamentos.
O documento discute a dependência do Brasil de importações de insumos, componentes e produtos, e como isso contribui para a estagflação no país. Aponta que a inflação alta no Brasil é resultado principalmente dos choques de oferta global que aumentam os preços dos itens importados. Argumenta que o controle da inflação só será possível quando o Brasil superar esta dependência do exterior, por meio da substituição gradual de importações para produção interna.
1) A economia brasileira cresceu apenas 2,8% em 2011, impulsionada principalmente pelo fraco desempenho da indústria, que cresceu apenas 1,8%.
2) A desaceleração das economias avançadas e a mudança do eixo dinâmico mundial para a Ásia impactaram negativamente a indústria brasileira.
3) Novos temores de efeitos da crise financeira global surgiram em 2011, com previsões de desaceleração do crescimento mundial e das principais economias
O documento discute os impactos da globalização no Brasil desde 1990, quando o país adotou políticas liberais de abertura econômica. Isso incluiu redução de tarifas de importação e incentivos para investimentos estrangeiros. A estratégia não gerou os resultados esperados, levando a déficits comerciais, desemprego e fechamento de indústrias nacionais. Além disso, as privatizações também causaram perdas de empregos.
1) O PAC tem sido importante para o crescimento sustentável da economia brasileira, direcionando investimentos para setores como infraestrutura, energia e habitação.
2) A economia brasileira tem fundamentos sólidos com baixo endividamento público e reservas internacionais, posicionando o país melhor do que outros para enfrentar a crise internacional.
3) Embora a desaceleração global possa afetar as exportações, o mercado interno brasileiro tem impulsionado o crescimento, com a expansão do crédito e programas soc
1) A PEC 241 não soluciona o problema das contas públicas deficitárias e ameaça o desenvolvimento do Brasil ao congelar gastos públicos.
2) É necessário reduzir drasticamente os juros e renegociar a dívida pública para gerar recursos para investimentos e combater a estagnação.
3) Controle de capitais e tributação de investimentos estrangeiros especulativos são necessários para reduzir a vulnerabilidade externa do Brasil.
A iminente explosão da dívida pública no brasil e suas graves consequênciasFernando Alcoforado
1) A dívida pública brasileira está aumentando rapidamente sob os governos FHC, Lula e Dilma devido às altas taxas de juros e à dependência de financiamento externo.
2) Para reduzir a dívida e aumentar os investimentos, o governo deve cortar gastos, reduzir juros, renegociar dívidas e aumentar poupança interna em vez de buscar capital estrangeiro.
3) Se não houver mudanças, a dívida pública poderá explodir e comprometer investimentos es
1) O documento discute as medidas econômicas do governo Michel Temer para lidar com a crise econômica no Brasil e sugere alternativas.
2) Argumenta que as medidas de Temer, como o congelamento de gastos por 20 anos, não resolverão o problema e aprofundarão a recessão.
3) Defende que é necessário reduzir drasticamente os juros e renegociar a dívida pública para retomar o crescimento.
1. O documento critica o modelo econômico neoliberal adotado no Brasil desde 1990, apontando seus fracassos sociais e econômicos, como alto desemprego, desigualdade e endividamento público.
2. Defende a adoção inicial de um modelo desenvolvimentista controlado por 10 anos, seguido por uma social democracia inspirada nos países nórdicos, com planejamento estatal e participação popular.
3. Propõe medidas de emergência como auditoria da dívida e redução de juros, e
O documento analisa o desempenho econômico do governo Temer no Brasil. Aponta que o PIB brasileiro teve queda de 3,6% em 2016, a maior recessão da história do país. Critica as medidas econômicas do governo Temer por não promoverem o crescimento necessário para superar a estagnação. Defende um plano de investimentos maciços em infraestrutura associado a outras reformas para retomar o desenvolvimento econômico.
O brasil rumo à depressão econômica e à mudança politica e socialFernando Alcoforado
O documento discute a situação econômica do Brasil, afirmando que o país está em estagflação com baixo crescimento e alta inflação. A política econômica atual do governo, focada em estimular o consumo, não está funcionando e pode levar o Brasil à depressão econômica. Além disso, a crise deve piorar os problemas sociais no país à medida que o desemprego e a perda de poder de compra aumentam.
O documento discute as razões por trás da reforma da previdência no Brasil e em outros países. Afirma que:
1) A reforma favorece o setor financeiro e organismos internacionais como o FMI pressionam por isso, mas não resolve o problema da falta de crescimento econômico.
2) Há cortes de até R$1 trilhão em benefícios sociais que afetam os mais pobres e reduzem a arrecadação de impostos.
3) A proposta introduz um sistema de capitalização individual que só beneficia banc
Semelhante a Vulnerabilidades econômicas externas e internas da economia brasileira e como superá las (20)
Este artigo tem por objetivo demonstrar que o povo brasileiro vive o inferno representado pelas catástrofes políticas, econômicas, sociais e ambientais que estão conduzindo o País a um desastre humanitário sem precedentes em sua história de gigantescas proporções. A catástrofe política no Brasil poderá ocorrer com o fim do processo democrático resultante da escalada do fascismo na sociedade pela ação do presidente Jair Bolsonaro que busca colocar em prática sua proposta de governo tipicamente fascista baseada no culto explícito da ordem, na violência de Estado, em práticas autoritárias de governo, no desprezo social por grupos vulneráveis e fragilizados e no anticomunismo. Soma-se à catástrofe política, a catástrofe econômica caracterizada pela estagnação da economia brasileira que amarga uma recessão em 2020 agravada pela pandemia do novo coronavirus porque o PIB caiu 4,1% em relação ao de 2019, a menor taxa da série histórica, iniciada em 1996, bem como com a taxa de desemprego em patamar recorde de 14,8 milhões de pessoas em busca de emprego no País. A catástrofe social se manifesta no fato de o governo Bolsonaro nada fazer para reduzir as taxas de desemprego reativando a economia, atuar em prejuízo dos interesses dos trabalhadores promovendo medidas contra os direitos sociais da população e contribuir para o número elevado de infectados e mortos pelo coronavirus no Brasil ao sabotar o combate ao vírus. Finalmente, a catástrofe ambiental se manifesta no fato de o governo Bolsonaro contribuir para a inação de órgãos governamentais responsáveis pela fiscalização contra as agressões ao meio ambiente, abrir caminho para atividades de mineração, agricultura, pecuária e madeireira na Floresta Amazônica e afastar o Brasil do Acordo do Clima de Paris.
Cet article vise à démontrer que le peuple brésilien vit l'enfer représenté par les catastrophes politiques, économiques, sociales et environnementales qui conduisent le pays à une catastrophe humanitaire sans précédent dans son histoire aux proportions gigantesques. La catastrophe politique au Brésil pourrait survenir avec la fin du processus démocratique résultant de l'escalade du fascisme dans la société par l'action du président Jair Bolsonaro, qui cherche à mettre en pratique sa proposition de gouvernement typiquement fasciste. fondée sur le culte explicite de l'ordre, la violence d'État, les pratiques gouvernementales autoritaires, le mépris social pour les groupes vulnérables et fragiles et l'anticommunisme. Outre la catastrophe politique, la catastrophe économique caractérisée par la stagnation de l'économie brésilienne après une récession en 2020, aggravée par la nouvelle pandémie de coronavirus, car le PIB a baissé de 4,1% par rapport à 2019, le taux le plus bas du série historique, commencée en 1996, ainsi qu'avec le taux de chômage à un niveau record de 14,8 millions de personnes à la recherche d'un emploi dans le pays.La catastrophe sociale se manifeste par le fait que le gouvernement Bolsonaro ne fait rien pour réduire les taux de chômage en réactivant la économique, agissant au détriment des intérêts des travailleurs, promouvant des mesures contre les droits sociaux de la population et contribuant au nombre élevé de personnes infectées et tuées par le coronavirus au Brésil en sabotant la lutte contre le virus. Enfin, la catastrophe environnementale se manifeste par le fait que le gouvernement Bolsonaro contribue à l'inaction des agences gouvernementales chargées de surveiller les agressions contre l'environnement, ouvrant la voie aux activités minières, agricoles, d'élevage et d'exploitation forestière dans la forêt amazonienne et retirant le Brésil de l'Accord de Paris sur le climat.
Cet article a pour objectif de présenter et d'analyser le rapport du Groupe d'experts intergouvernemental sur l'évolution du climat (GIEC), agence liée à l'ONU, rendu public le 9 août 2021 à travers lequel il montre l'ensemble des connaissances acquises depuis la publication de son précédent rapport en 2014 sur le climat de la planète Terre. 234 auteurs de 66 pays ont examiné plus de 14 000 études scientifiques et leur travail a été reçu avec plus de 78 000 commentaires et observations de chercheurs et d'experts qui travaillant pour les 195 gouvernements auxquels ce travail est destiné. Ce rapport révèle une connaissance approfondie du climat passé, présent et futur de la Terre. Le résumé de ce rapport est à lire dans l'article Selon le GIEC, le changement climatique est irréversible, mais peut encore être corrigé disponible sur le site <https://www.sciencesetavenir.fr/nature-environnement/climat/selon-le-giec-le-changement-climatique-s-accelere-est-irreversible-mais-peut-etre-corrige_156431>. Alors que peut-on faire pour éviter cette catastrophe climatique ? La solution est de réduire de moitié les émissions mondiales de gaz à effet de serre d'ici 2030 et de zéro émission nette d'ici le milieu de ce siècle pour arrêter et éventuellement inverser la hausse des températures. La réduction à zéro des émissions nettes consiste à réduire autant que possible les émissions de gaz à effet de serre en utilisant les technologies propres et les énergies renouvelables, ainsi que comme capter et stocker le carbone, ou l'absorber en plantant des arbres. Très probablement, le monde ne réussira pas à empêcher d'autres changements climatiques en raison de l'absence d'un système de gouvernance mondiale capable d'empêcher l'augmentation du réchauffement climatique et le changement climatique catastrophique résultant de l'impuissance de l'ONU.
AQUECIMENTO GLOBAL, MUDANÇA CLIMÁTICA GLOBAL E SEUS IMPACTOS SOBRE A SAÚDE HU...Fernando Alcoforado
Este artigo tem por objetivo apresentar os impactos do aquecimento global e da consequente mudança climática sobre a saúde humana e as soluções que permitam evitar suas maléficas consequências contra a humanidade. Para alcançar este objetivo, é necessário promover uma transformação profunda da sociedade atual que tem sido extremamente destruidora das condições de vida do planeta. Diante disso, é imprescindível que seja edificada uma sociedade sustentável substituindo o atual modelo econômico dominante em todo o mundo por outro que leve em conta o homem integrado com o meio ambiente, com a natureza, ou seja, o modelo de desenvolvimento sustentável. Foi analisado o Acordo de Paris com base na COP 21 organizada pela ONU através do qual 195 países e a União Europeia definiram como a humanidade lutará contra o aquecimento global nas próximas décadas, bem como foi analisada literatura relacionada com o aquecimento global e a mudança climática para extrair as conclusões que apontam como substituir o modelo de desenvolvimento atual pelo modelo de desenvolvimento sustentável.
GLOBAL WARMING, GLOBAL CLIMATE CHANGE AND ITS IMPACTS ON HUMAN HEALTHFernando Alcoforado
This article aims to present the impacts of global warming and the consequent global climate change on human health and the solutions to avoid its harmful consequences against humanity. In order to achieve this goal, it is necessary to promote a profound transformation of current society, which has been extremely destructive of the planet's living conditions. Therefore, it is essential to build a sustainable society, replacing the current dominant economic model throughout the world with one that takes into account man integrated with the environment, with nature, that is, the model of sustainable development. The Paris Agreement was analyzed based on the COP 21 organized by the UN through which 195 countries and the European Union defined how humanity will fight global warming in the coming decades, as well as was analyzed literature related to global warming and climate change to extract the conclusions that point out how to replace the current development model with the sustainable development model.
LE RÉCHAUFFEMENT CLIMATIQUE, LE CHANGEMENT CLIMATIQUE MONDIAL ET SES IMPACTS ...Fernando Alcoforado
Cet article a pour objectif de présenter les impacts du réchauffement climatique et du changement climatique qui en découle sur la santé humaine et les solutions pour éviter ses conséquences néfastes contre l'humanité. Pour atteindre cet objectif, il est nécessaire de promouvoir une transformation profonde de la société d'aujourd'hui qui a été extrêmement destructrice des conditions de vie sur la planète. Il est donc essentiel de construire une société durable, en remplaçant le modèle économique actuel dominant à travers le monde par un autre qui prenne en compte l'homme intégré à l'environnement, à la nature, c'est-à-dire le modèle de développement durable. L'Accord de Paris a été analysé sur la base de la COP 21 organisée par l'ONU à travers laquelle 195 pays et l'Union européenne ont défini comment l'humanité luttera contre le réchauffement climatique dans les prochaines décennies, ainsi que a été analysée la littérature liée au réchauffement climatique et au changement climatique pour extraire les conclusions qui indiquent comment remplacer le modèle de développement actuel par le modèle de développement durable.
Cet article a trois objectifs : 1) démontrer qu'il y a un changement drastique du climat de la Terre grâce au réchauffement climatique, qui contribue à la survenue d'inondations dans les villes aux effets de plus en plus catastrophiques ; 2) proposer des mesures pour lutter contre le changement climatique mondial ; et 3) proposer des mesures pour préparer les villes à faire face à des événements météorologiques extrêmes. Récemment, des inondations se sont produites qui exposent la vulnérabilité des villes d'Europe et de Chine aux conditions météorologiques les plus extrêmes. Après les inondations qui ont fait des morts en Allemagne, en Belgique et en Chine, le message a été renforcé que des changements importants sont nécessaires pour préparer les villes à faire face à des événements similaires à l'avenir. Les gouvernements doivent admettre que les infrastructures qu'ils ont construites dans le passé pour les villes, même à une époque plus récente, sont vulnérables à ces phénomènes météorologiques extrêmes. Pour faire face aux inondations qui deviendront de plus en plus fréquentes, les gouvernements doivent agir simultanément dans trois directions : la première est de lutter contre le changement climatique mondial ; le second est de préparer les villes à faire face à des événements météorologiques extrêmes et le troisième est de mettre en œuvre une société durable aux niveaux national et mondial.
This article has three objectives: 1) to demonstrate that there is a drastic change in the Earth's climate thanks to global warming, which is contributing to the occurrence of floods in cities that are increasingly catastrophic in their effects; 2) propose measures to combat global climate change; and 3) propose measures to prepare cities to face extreme weather events. Recently, floods have occurred that expose the vulnerability of cities in Europe and China to the most extreme weather. After the floods that killed people in Germany, Belgium and China, the message was reinforced that significant changes are needed to prepare cities to face similar events in the future. Governments need to admit that the infrastructure they built in the past for cities, even in more recent times, is vulnerable to these extreme weather events. To deal with the floods that will become more and more frequent, governments need to act simultaneously in three directions: the first is to combat global climate change; the second is to prepare cities to face extreme weather events and the third is to implement a sustainable society at the national and global levels.
Este artigo tem três objetivos: 1) demonstrar que está havendo uma mudança drástica no clima da Terra graças ao aquecimento global que está contribuindo para a ocorrência de inundações nas cidades que se repetem de forma cada vez mais catastrófica em seus efeitos; 2) propor medidas para combater a mudança climática global; e, 3) propor medidas visando preparar as cidades para enfrentar eventos climáticos extremos. Recentemente, ocorreram enchentes que expõem a vulnerabilidade das cidades da Europa e da China ao clima mais extremo. Depois das enchentes que mataram pessoas na Alemanha, Bélgica e China foi reforçada a mensagem de que são necessárias mudanças significativas para preparar as cidades para enfrentar eventos similares no futuro. Os governos precisam admitir que a infraestrutura que construíram no passado para as cidades, mesmo em tempos mais recentes, é vulnerável a esses eventos de clima extremo. Para lidar com as inundações que serão cada vez mais frequentes, os governos precisam agir simultaneamente em três direções: a primeira consiste em combater a mudança climática global; a segunda consiste em preparar as cidades para enfrentar eventos extremos no clima e a terceira consiste em implantar uma sociedade sustentável nas esferas nacional e global.
CIVILIZAÇÃO OU BARBÁRIE SÃO AS ESCOLHAS DO POVO BRASILEIRO NAS ELEIÇÕES DE 2022 Fernando Alcoforado
Este artigo tem por objetivo demonstrar que as eleições de 2022 são decisivas para o futuro do Brasil porque que o povo brasileiro terá que decidir entre os valores da civilização e da democracia ou os da barbárie e do fascismo defendidos pelos candidatos à Presidência da República. É preciso observar que a Civilização é considerada o estágio mais avançado que uma sociedade humana pode alcançar do ponto de vista político, econômico, social, cultural, científico e tecnológico. O contrário de civilização é a Barbárie que é a condição daquilo que é selvagem, cruel, desumano e grosseiro, ou seja, quem ou o que é tido como bárbaro que atenta contra o progresso político, econômico, social, cultural, científico e tecnológico. A barbárie sempre se caracterizou ao longo da história da humanidade por grupos que usam a força e a crueldade para alcançar seus objetivos.
CIVILISATION OU BARBARIE SONT LES CHOIX DU PEUPLE BRÉSILIEN AUX ÉLECTIONS DE ...Fernando Alcoforado
Cet article vise à démontrer que les élections de 2022 sont décisives pour l'avenir du Brésil car le peuple brésilien devra trancher entre les valeurs de civilisation et de démocratie ou celles de barbarie et de fascisme défendues par les candidats à la Présidence de la République. Il convient de noter que la civilisation est considérée comme le stade le plus avancé qu'une société humaine puisse atteindre d'un point de vue politique, économique, social, culturel, scientifique et technologique. Le contraire de la civilisation est la barbarie, qui est la condition de ce qui est sauvage, cruel, inhumain et grossier, c'est-à-dire qui ou ce qui est considéré comme barbare qui attaque le progrès politique, économique, social, culturel, scientifique et technologique. La barbarie a toujours été caractérisée tout au long de l'histoire de l'humanité par des groupes qui utilisent la force et la cruauté pour atteindre leurs objectifs.
CIVILIZATION OR BARBARISM ARE THE CHOICES OF THE BRAZILIAN PEOPLE IN THE 2022...Fernando Alcoforado
This article aims to demonstrate that the 2022 elections are decisive for the future of Brazil because the Brazilian people will have to decide between the values of civilization and democracy or those of barbarism and fascism defended by candidates for the Presidency of the Republic. It should be noted that Civilization is considered the most advanced stage that a human society can reach from a political, economic, social, cultural, scientific and technological point of view. The opposite of civilization is Barbarism, which is the condition of what is savage, cruel, inhuman and coarse, that is, who or what is considered barbaric that attacks political, economic, social, cultural, scientific and technological progress. Barbarism has always been characterized throughout human history by groups that use force and cruelty to achieve their goals.
COMO EVITAR A PREVISÃO DE STEPHEN HAWKING DE QUE A HUMANIDADE SÓ TEM MAIS 100...Fernando Alcoforado
Este artigo tem por objetivo apresentar o que foi dito pelo falecido cientista Stephen Hawking que afirmou em 2018 que a espécie humana poderia ser levada à extinção em 100 anos e que, devido a isto, forçaria os seres humanos a saírem da Terra, bem como demonstrar que as ameaças de extinção da espécie humana citadas por Hawking podem ser enfrentadas sem que haja a necessidade de fuga de seres humanos da Terra.
COMMENT ÉVITER LA PRÉVISION DE STEPHEN HAWKING QUE L'HUMANITÉ N'A QUE 100 ANS...Fernando Alcoforado
Cet article vise à présenter ce qu'a dit le regretté scientifique Stephen Hawking qui a déclaré en 2018 que l'espèce humaine pourrait être amenée à l'extinction dans 100 ans et que, de ce fait, il forcerait les êtres humains à quitter la Terre, ainsi que démontrer que les menaces d'extinction de l'espèce humaine citées par Hawking peuvent être affrontées sans que les êtres humains aient besoin de s'échapper de la Terre.
Today the French Revolution is commemorated, which was a dividing mark in the history of humanity, starting the contemporary age. It was such an important event that its ideals influenced many movements around the world.
On commémore aujourd'hui la Révolution française, qui a marqué l'histoire de l'humanité en commençant l'ère contemporaine. C'était un événement si important que ses idéaux ont influencé de nombreux mouvements à travers le monde.
Hoje é comemorada a Revolução Francesa que foi um marco divisório da história da humanidade dando início à idade contemporânea. Foi um acontecimento tão importante que seus ideais influenciaram vários movimentos ao redor do mundo.
O TARIFAÇO DE ENERGIA É SINAL DE INCOMPETÊNCIA DO GOVERNO FEDERAL NO PLANEJAM...Fernando Alcoforado
O documento discute a incompetência do governo federal brasileiro no planejamento do setor elétrico nacional que levou à crise energética atual. A estiagem histórica reduziu a produção de hidrelétricas, forçando o uso de termelétricas mais caras e aumentos nas tarifas de energia. O governo sabia dos riscos da estiagem mas não tomou medidas preventivas, ameaçando racionamentos.
LES RÉVOLUTIONS SOCIALES, LEURS FACTEURS DÉCLENCHEURS ET LE BRÉSIL ACTUELFernando Alcoforado
Cet article vise à analyser les facteurs déclencheurs des révolutions sociales qui se sont produites tout au long de l'histoire de l'humanité et à évaluer la possibilité de leur occurrence dans le Brésil contemporain.
SOCIAL REVOLUTIONS, THEIR TRIGGERS FACTORS AND CURRENT BRAZILFernando Alcoforado
This article aims to analyze the triggering factors of social revolutions that have occurred throughout human history and assess the possibility of their occurrence in contemporary Brazil.
SOCIAL REVOLUTIONS, THEIR TRIGGERS FACTORS AND CURRENT BRAZIL
Vulnerabilidades econômicas externas e internas da economia brasileira e como superá las
1. VULNERABILIDADES ECONÔMICAS EXTERNAS
ECONOMIA BRASILEIRA E COMO SUPERÁ-LAS
E
INTERNAS
DA
Fernando Alcoforado*
O estudo das vulnerabilidades econômicas externas e internas da economia brasileira no
momento atual contemplou a análise das variáveis seguintes: 1) balança comercial; 2)
balanço de pagamentos em conta corrente; 3) investimento estrangeiro direto no Brasil;
4) Participação da indústria brasileira na formação do PIB; 5) Reservas internacionais
do Brasil; 6) Crescimento econômico do Brasil; 7) Evolução do desemprego; 8) Taxas
de poupança e investimento no Brasil; 9) Taxa de investimento público no Brasil; 10)
Evolução da inflação; 11) Evolução da taxa Selic; 12) Dívida pública interna; 13)
Orçamento geral da União e destinação dos gastos públicos; 14) Credores da dívida
pública interna; 15) Dívida externa; 16) Crise de gestão do setor público no Brasil; 17)
Desigualdades regionais; e, 18) Desigualdades sociais e problemas ambientais. Após a
análise de cada uma dessas variáveis, foram propostas no final do estudo estratégias de
superação das vulnerabilidades econômicas internas e externas.
1.
Análise da balança comercial do Brasil
A Figura 1, a seguir, apresenta a evolução do saldo da balança comercial do Brasil de
1980 a 2013. Este saldo corresponde à diferença entre a receita com as exportações e o
gasto com as importações de bens e serviços. A análise da Figura 1 permite constatar
que, após superávits registrados de 2001 a 2007, ocorreu queda no superávit de 2008 até
o presente momento como reflexo da crise mundial de 2008 que eclodiu nos Estados
Unidos. A queda dos preços das commodities resultante da redução da demanda dos
Estados Unidos, União Europeia e da China, entre outros países levou ao déficit de
2007 a 2012 na balança comercial do Brasil.
Figura 1- Evolução da balança comercial do Brasil
Fonte: http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Economia/Cambio-fora-de-lugar/7/28512
1
2. O ano de 2013 vai apresentar um saldo comercial de apenas US$ 2 bilhões. Esta é a
previsão mais atualizada do Banco Central (BC) e, se confirmada, vai representar uma
queda de 89,7% em relação ao superávit de US$ 19,4 bilhões em 2012. A queda do
saldo entre exportações e importações será a maior dos últimos 18 anos. Nos últimos 50
anos, apenas em quatro governos a redução do saldo comercial ocorreu em um ritmo
maior do que o verificado agora na gestão Dilma Rousseff. Foram nos anos de 1962,
sob a presidência de João Goulart, durante o regime militar nos governos de Emilio
Garrastazu Médici em 1971 e Ernesto Geisel em 1974 e 1978. Cabe observar que o
saldo na balança comercial em 2013 pode ser negativo, isto é, apresentar um déficit que
não está totalmente descartado. A principal variável para determinar este resultado será
o desempenho da "conta petróleo", nome dado para as exportações e importações de
petróleo e derivados.
2.
Análise do balanço de pagamentos em conta corrente do Brasil
A Figura 2 apresenta o saldo do balanço de pagamentos em conta corrente do Brasil de
1994 a 2012. O balanço de pagamentos em conta corrente é composto pelo saldo da
balança comercial, balança de serviços e transferências unilaterais. Constata-se pela
Figura 2 que o saldo do balanço de pagamentos em conta corrente passa a ser deficitário
de 2007 a 2012 acompanhando a queda na balança comercial do Brasil (Figura 1).
Figura 2- Evolução do balanço de pagamentos em conta corrente do Brasil
Balanço de pagamentos em conta
corrente do Brasil
(US milhões)
20000
10000
2012
2011
2010
2009
2008
2007
2006
2005
2004
2003
2002
2001
2000
1999
1998
1997
1996
1995
-10000
1994
0
-20000
-30000
-40000
-50000
-60000
Fonte: Elaboração própria
O déficit no balanço de pagamentos de US$ 43,48 bilhões (correspondendo a mais de
3% do PIB) registrados no primeiro semestre de 2013 foi consequência de vários fatores
sendo o primeiro deles o desempenho fraco da balança comercial pelas razões acima
citadas que apresentou saldo negativo de US$ 3.1 bilhões causados, sobretudo pela
queda dos preços das commodities e, o segundo, diz respeito aos gastos de brasileiros
em viagens ao exterior que alcançaram US$ 8 bilhões. Há um aspecto do balanço de
pagamentos que é importante considerar, sendo ele o principal, do ponto de vista do
2
3. interesse nacional que diz respeito às remessas de lucros e dividendos que
correspondem à maior parcela do déficit no balanço de pagamentos.
Mas, isoladamente, a principal causa do déficit no balanço de pagamentos do Brasil
foram as remessas de lucros e dividendos pelas empresas multinacionais, que
alcançaram a soma de US$ 14,1 bilhões, sendo 41,3% maior do que no mesmo período
de 2012. As remessas de lucros veem crescendo de forma extraordinária nos últimos
anos, sobretudo a partir da crise mundial de 2008 quando as matrizes estrangeiras
passaram a se socorrer das finanças de suas filiais, transformando-se num custo
adicional que obriga o Brasil a ajudá-las a enfrentar a crise econômica mundial. Estas
remessas, nos últimos anos, superaram em muito o valor das remessas de juros da
dívida externa.
A crise mundial de 2008 que ainda perdura em todo o mundo explica o aumento das
remessas de lucros, pois as matrizes de empresas multinacionais, em dificuldades
financeiras, demandam cada vez mais recursos. O resultado disso tudo é a
desnacionalização da economia brasileira, que é o grande problema que fragiliza as
contas externas do país. A desnacionalização avança através dos investimentos diretos
em fusões e aquisições de empresas nacionais (que representam mais de 50% dos
investimentos externos diretos). Esta situação criou um círculo vicioso: a cobertura do
déficit em conta corrente é feita através dos dólares que entram na forma de
investimentos estrangeiros, mas o resultado objetivo do ingresso de capitais estrangeiros
acaba sendo a expansão do passivo externo e da desnacionalização, permitindo o
crescimento das receitas do capital estrangeiro remetidas às matrizes. Portanto, além de
contribuírem para a desnacionalização da economia brasileira, o déficit do balanço de
pagamentos em conta corrente aumentou ainda mais a dependência do Brasil de capitais
externos com a demanda crescente de investimentos estrangeiros diretos.
3.
Análise do investimento estrangeiro direto no Brasil
A Figura 3 apresenta a evolução dos investimentos diretos no Brasil de 1994 a 2012.
Figura 3- Investimento estrangeiro direto no Brasil
Investimento estrangeiro direto no
Brasil (US$ milhões)
80000
70000
60000
50000
40000
30000
20000
10000
2012
2011
2010
2009
2008
2007
2006
2005
2004
2003
2002
2001
2000
1999
1998
1997
1996
1995
-10000
1994
0
-20000
3
4. Fonte: Elaboração própria
A análise da Figura 3 permite constatar que o investimento direto cresceu
vertiginosamente de 2007 a 2012 contribuindo, de um lado, para a cobertura do déficit
do balanço de pagamentos em conta corrente e, de outro, para o processo de
desnacionalização da economia brasileira. Constata-se também que os investimentos
diretos foram suficientes para cobrir o elevado saldo negativo do balanço de
pagamentos em conta corrente (Figura 2).
A abertura da economia brasileira inaugurada durante o governo Collor e aprofundada
pelo governo FHC foi mantida pelos governos Lula e Dilma Roussef contribuindo para
o grande fluxo de capitais externos ao Brasil traduzido nos investimentos estrangeiros
diretos. O grande volume de investimento estrangeiro direto, a entrada excessiva de
dólares atraídos pelas altas taxas de juros Selic, as maiores do mundo, adotadas pelo
Banco Central do Brasil e a política cambial de câmbio flutuante contribuíram para a
sobrevalorização do real em relação ao dólar afetando a competitividade da indústria
brasileira no mercado externo e em relação aos produtos importados.
4.
Análise da participação da indústria brasileira na formação do PIB do Brasil
Após um período de grande expansão de 1947 a 1985, a participação da indústria
brasileira na formação do PIB tem sido declinante configurando um quadro de
desindustrialização que apresentou em 2011 participação equivalente à registrada em
1956 quando o governo Juscelino Kubitichek lançou seu Plano de Metas. (Figura 4).
Figura 4- Evolução da participação da indústria brasileira na formação do PIB
(%)
Fonte: http://textileindustry.ning.com/profiles/blogs/participa-o-da-ind-stria-no-pib-recua-aos-anos-jk
4
5. A abertura da economia brasileira a partir de 1990 agravou ainda mais a situação da
indústria brasileira porque perdeu competitividade devido aos entraves representados
pelo Custo Brasil (corrupção endêmica no setor público brasileiro cujo custo anual no
Brasil é da ordem de 41,5 e 69,1 bilhões de reais, elevado déficit público de R$ 2
trilhões, taxas de juros reais elevadas; elevado “spread” bancário, altíssima carga
tributária de 35% do PIB, altos custos trabalhistas, elevados custos do sistema
previdenciário, legislação fiscal complexa e ineficiente, alto custo da energia elétrica,
infraestrutura precária e falta de mão de obra qualificada). A fragilização da indústria
brasileira foi decisiva para que a metade do investimento estrangeiro direto realizado no
Brasil fosse destinada à aquisição de muitas delas.
5.
Análise da evolução das reservas internacionais do Brasil
Alguns analistas consideram que o Brasil não apresenta grande risco nas suas contas
externas pelo fato de ter apresentado em junho de 2013 reservas internacionais no
montante de US$ 370 bilhões. A Figura 5, a seguir, apresenta a evolução das reservas
internacionais do Brasil de 1990 a 2008.
Figura 5- Evolução das reservas internacionais do Brasil
Fonte:http://www.fgv.br/professor/rubens/HOMEPAGE/LIVROS_E_CAPITULOS/Contas%20Externas/
Ilustra%C3%A7%C3%A3o%201_7.html
A análise da Figura 5 permite constatar que as reservas internacionais deram um salto
significativo de US$ 15 bilhões em 1990 para US$ 40 bilhões em 1994 e outro grande
salto de US$ 30 bilhões em 2001 para US$ 180 bilhões em 2009 e US$ 370 bilhões em
junho de 2013. A progressão recente do saldo negativo no balanço de pagamentos em
5
6. conta corrente causa preocupação porque sua evolução a médio e longo prazo pode
tornar insustentável o financiamento do déficit em conta corrente com recursos externos
contribuindo, desta forma, para a redução das reservas internacionais que passariam a
ser utilizadas para a cobertura deste déficit. Este problema não deve ser negligenciado.
Os problemas de balanço de pagamentos enfrentados recentemente por alguns países da
União Europeia fizeram com que tivessem que se submeter aos ditames do Banco
Central Europeu e do FMI.
A história econômica do Brasil apresenta inúmeros exemplos de crises provocadas por
problemas semelhantes nas contas externas como a crise da dívida dos anos 1980 e
1990, as crises de 1988/89 e de 2002. Estas crises conduziram o País aos braços do FMI
e às condições draconianas de ajustes econômicos impostos pelas agências financeiras
internacionais, com graves prejuízos para a soberana nacional. Ajustes que deixaram um
rastro de desemprego, crescimento econômico medíocre e empobrecimento geral para
os trabalhadores. O Brasil possui 370 bilhões de dólares em reservas internacionais, mas
pode precisar recorrer a elas nos próximos meses se os investidores externos perderem
fé no crescimento econômico do País que apresenta queda em sua evolução recente e
deixarem de investir no Brasil (Figura 6).
6.
Análise do crescimento do PIB no Brasil
O crescimento econômico do Brasil de 1994 a 2012 tem evidenciado um desempenho
insatisfatório pelo fato de não apresentar, de forma sustentável, taxas acima de 5% ao
ano necessárias à geração de emprego e renda no Brasil. A taxa média de crescimento
de 1994 a 2012 foi de 1,45% ao ano.
Figura 6- Evolução do PIB do Brasil de 1996 a 2012
Fonte: http://www.meioemensagem.com.br/home/marketing/noticias/2013/03/01/PIB-cresce-menos-deum-porcento-em-2012.html
6
7. No texto sob o título FMI aponta dívida pública elevada e gargalos na infraestrutura
brasileira, publicado
no
website
do
jornal
Folha
de
S.
Paulo
<http://dinheiropublico.blogfolha.uol.com.br/2013/10/08/fmi-aponta-divida-publicaelevada-e-gargalos-na-infraestrutura-brasileira/>, o Fundo Monetário Internacional
considerou decepcionantes as perspectivas de crescimento da economia brasileira
apontando os motivos ao longo de um documento de 249 páginas sobre o cenário
mundial. Os motivos apontados pelo FMI para a queda no crescimento econômico do
Brasil são: déficit crescente nas transações de bens e serviços com o resto do mundo,
dificuldade de investir em infraestrutura, inflação acima da meta exigindo aumento na
taxa de juros para conter o consumo e, ao contrário do que prega o governo brasileiro,
dívida pública elevada.
7.
Análise do índice de desemprego no Brasil
O índice de desemprego estava apresentando declínio de 2009 a 2011 conforme indica a
Figura 7. No entanto, a queda recente no crescimento do PIB já está contribuindo para o
aumento do índice de desemprego na economia brasileira em abril de 2012.
Figura 7- Índice de desemprego no Brasil
Fonte: IBGE
8.
Análise das taxas de poupança e investimento no Brasil
A dificuldade do governo brasileiro de investir em infraestrutura decorre da
insuficiência da poupança pública e privada no Brasil que deveria ser da ordem de 25%
do PIB para viabilizar o crescimento econômico de 5% ao ano e que atualmente
corresponde a 17,2% do PIB conforme está apresentada na Figura 8.
O investimento privado tem sido insuficiente devido ao Custo Brasil cujas causas são
corrupção endêmica no setor público brasileiro cujo custo anual no Brasil gira em torno
de 41,5 e 69,1 bilhões de reais, elevado e crescente déficit público, taxas de juros reais
elevadas, elevado “spread” bancário, altíssima carga tributária de 35% do PIB, altos
custos trabalhistas, elevados custos do sistema previdenciário, legislação fiscal
complexa e ineficiente, alto custo da energia elétrica, infraestrutura precária e falta de
7
8. mão de obra qualificada. Por sua vez, o investimento público (Figura 9) é insuficiente
devido ao excessivo comprometimento do orçamento da República com o pagamento de
juros e amortização da dívida pública interna (Figura 14).
Figura 8- Evolução da taxa de poupança e investimento no Brasil
Fonte: IBGE
9.
Análise da taxa de investimento público no Brasil
A Figura 9, a seguir, mostra a evolução da taxa de investimento público no Brasil em
função do PIB de 1999 a 2012.
Figura 9- Evolução da taxa de investimento público no Brasil (%PIB)
Fonte: http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2013/06/esquizofrenia-fiscal-no-brasil-acho-que.html
A análise da Figura 9 permite constatar que é muito baixa a taxa de investimento
público no Brasil (1,09% em 2012). O FMI questiona na publicação do jornal Folha de
S. Paulo acima citada os elevados gastos públicos que fazem com que não haja recursos
orçamentários disponíveis para investimento em infraestrutura.
No artigo Brasil precisa investir R$ 100 bi ao ano em infraestrutura publicado no
website
<http://veja.abril.com.br/noticia/economia/pais-precisa-investir-r-100-bi-ao8
9. ano-em-infraestrutura> é informado que o “País teria de investir 2,5 trilhões de reais
adicionais nos próximos 25 anos para alcançar investimentos no setor de 4% do PIB, o
mínimo necessário para chegar a um nível razoável de modernização”. O Brasil
precisaria investir R$ 2,5 trilhões adicionais nos próximos 25 anos para dobrar o nível
de investimentos no setor dos atuais 2% para 4% do Produto Interno Bruto (PIB),
segundo cálculos do economista Cláudio Frischtak, da Inter. B Consultoria.
Paulo Fleury do Instituto de Logística e Supply Chain publicou em setembro de 2011
texto sob o título Infraestrutura: situação atual e investimentos planejados no qual
estimou os investimentos necessários em portos (R$ 42,9 bilhões), ferrovias (R$ 130,8
bilhões) e rodovias (R$ 811,7 bilhões) totalizando R$ 985,4 bilhões. Acrescentando este
valor aos investimentos necessários a hidrovias e portos fluviais (R$ 10,9 bilhões),
aeroportos (R$ 9,3 bilhões), setor elétrico (R$ 293,9 bilhões), petróleo e gás (R$ 75,3
bilhões), saneamento básico (R$ 270 bilhões) e telecomunicações (R$ 19,7 bilhões)
totalizam R$ 1.664,5 bilhões.
Por sua vez, o setor de saúde requer investimentos de R$ 83 bilhões por ano informado
no website <http://noticias.r7.com/brasil/noticias/governo-precisa-investir-ao-menos60-a-mais-para-melhorar-a-saude-no-brasil-20110921.html>, o setor de educação
precisa de investimento de R$ 16,9 bilhões/ano para obter educação de qualidade no
Brasil informado no website <http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-0914/apesar-de-mais-altos-investimentos-em-educacao-ainda-sao-mal-distribuidos-apontaocde> e o de habitação popular requer R$ 160 bilhões para eliminar o déficit
habitacional informado no website <http://www.cimentoitambe.com.br/deficithabitacional-no-pais/>. O total de investimento em infraestrutura econômica (energia,
transportes e comunicações) e social (educação, saúde, saneamento básico e habitação)
corresponde a R$ 1.924,4 bilhões, isto é, quase R$ 2 trilhões.
10. Análise da taxa de inflação no Brasil
Na já citada publicação do jornal Folha de S. Paulo, na análise do FMI sobre a
economia brasileira, há a afirmação de que a inflação acima da meta (4,5%) estaria a
exigir aumento na taxa de juros Selic para conter o consumo. A Figura 10 apresenta a
evolução da taxa de inflação no Brasil de 1999 a 2011.
Figura 10- Evolução da inflação no Brasil de 1999 a 2011
9
10. Fonte:
http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-01-06/ipca-fica-no-teto-e-meta-de-inflacao-ecumprida-pelo-oitavo-ano-seguido
Um dos questionamentos do FMI sobre a economia brasileira é o de que com o
consumo crescendo mais do que a capacidade de produção do País, aumentam os preços
internos alimentando a inflação e demandando compras de produtos importados com o
aumento do déficit nas transações com o exterior (Figura 1).
11. Análise da evolução da taxa Selic
A Figura 11 apresenta a evolução da taxa Selic de 2000 a 2012.
Figura 11- Evolução da taxa Selic
Fonte: http://www.atireiopaunografico.com.br/2012/10/selic-acompanha-ipca-ou-e-o-contrario.html
A tendência declinante na taxa Selic registrada de 2003 a 2012 está sendo revertida no
momento atual com a decisão do governo federal de elevá-la para combater a inflação.
O Banco Central fixou a taxa Selic em outubro de 2013 em 9,35%. O aumento da taxa
Selic impacta negativamente sobre o montante da dívida pública interna bem como
sobre o dispêndio com o pagamento de juros e amortizações que se elevam em prejuízo
da economia brasileira.
12. Análise da dívida pública interna do Brasil
Segundo o FMI, os gastos de União, Estados e municípios respondem por algo próximo
de 40% do Produto Interno Bruto. O FMI questiona o fato de o governo gastar mais do
que arrecada acumulando dívidas que estão entre as maiores do mundo emergente. A
dívida bruta do Brasil deve fechar o ano de 2013 em 67% do PIB. Ao lado de
Venezuela e China, o Brasil é citado pelo FMI entre as economias onde há crescentes
riscos para o Orçamento e a dívida pública.
O FMI considera que a dívida pública no Brasil é bastante elevada ao contrário do que
prega o governo brasileiro. A Figura 12 apresenta a evolução da dívida pública do
Brasil de 1994 a 2009. A análise da Figura 12 permite constatar que de R$ 62 bilhões
durante o governo FHC e R$ 687 bilhões durante o governo Lula, a dívida pública
10
11. interna pode alcançar valor extremamente elevado de R$ 2,24 trilhões em 2013 durante
o governo Dilma Roussef.
Figura 12- Evolução da dívida pública interna no Brasil
Fonte: http://reflexeseconmicas.blogspot.com.br/2013/04/aumento-da-taxa-basica-selic-e-um.html
13. Análise do orçamento geral da União e da destinação dos gastos públicos
A evolução do orçamento geral da União com a destinação dos gastos de 1995 a 2011
está apresentada na Figura 13 a seguir.
Figura 13- Evolução do orçamento geral da União com a destinação dos gastos
Fonte: http://candidoneto.blogspot.com.br/2012/07/nao-ao-terrorismo-contra-os-servidores.html
11
12. A análise da Figura 13 permite constatar que tem sido crescente a destinação dos
recursos do orçamento para o pagamento dos juros e amortizações da dívida pública
interna. A destinação dos recursos do orçamento da União estabelecido para 2013 está
mostrada na Figura 14 a seguir:
Figura 14- Destinação dos recursos do orçamento da União em 2013
Fonte:
do.html
http://almocodashoras.blogspot.com.br/2013/02/divida-publica-consome-metade-
A análise da Figura 14 permite constatar que os maiores gastos do governo brasileiro
previstos para 2013 são com juros e amortizações da dívida que correspondem a
43,98% do orçamento, com a previdência social que correspondem a 22,47% do
orçamento e com transferências a Estados e Municípios que correspondem a 10,21% do
orçamento.
Além do elevado dispêndio com o pagamento do serviço da dívida pública, as altas
taxas de juros Selic adotadas pelo Banco Central do governo federal, a quinta maior em
toda a economia mundial, bem como o crescente déficit do setor público contribuem
decisivamente para o continuado aumento da dívida pública no Brasil. Mantida a
tendência de destinar mais recursos para o pagamento de juros e amortizações da dívida
pública, haverá menos recursos disponíveis pelo governo (federal, estaduais e
municipais) para investir na infraestrutura econômica e social.
14. Análise dos credores da dívida interna do Brasil
A Figura 15 apresenta os credores da dívida interna do Brasil.
12
13. Figura 15- Credores da dívida interna do Brasil
Fonte: http://www.viomundo.com.br/denuncias/maria-lucia-fatorelli.html
Se não houver uma reversão da tendência de evolução da dívida pública interna e da
política de pagamento de juros e amortizações, o desequilíbrio entre a demanda e a
disponibilidade de recursos para atender as necessidades do Brasil em infraestrutura
econômica e social se acentuará com o decurso do tempo em detrimento da população e
do setor produtivo nacional. Para o governo brasileiro dispor de recursos para
investimento em infraestrutura econômica e social, terá de renegociar com os bancos
nacionais e estrangeiros (credores de 55% da dívida pública), fundos de investimento
(credores de 21% da dívida pública), fundos de pensão (credores de 16% da dívida
pública) e empresas não financeiras (credores de 8% da dívida pública) a redução dos
gastos com o pagamento do serviço da dívida alongando o pagamento dos juros e
amortizações da dívida pública.
15. Análise da dívida externa do Brasil
Além da dívida pública interna, constata-se a existência também de uma volumosa
dívida externa no montante de US$ 357.2 bilhões em janeiro de 2011. Há uma
percepção errônea por parte da população de que a dívida externa acabou baseada na
propaganda oficial que divulgou tê-la zerado. A Figura 16 a seguir demonstra a
falsidade da propaganda oficial.
A análise da Figura 16 mostra que a dívida externa se estabilizou de 1997 a 2005. De
2005 a 2010, a dívida externa voltou a crescer significativamente evoluindo de US$ 190
bilhões em 2006 para US$ 350 bilhões em 2010. A dívida externa total referente a
agosto de 2013 totalizou US$ 311,5 bilhões segundo o Banco Central.
13
14. Figura 16- Evolução da dívida externa do Brasil
Fonte: http://pibloktok.blogspot.com.br/2011/03/divida-publica-o-tsunami-do-brasil.html
16. Análise da crise de gestão do setor público no Brasil
O fato de que quase metade do orçamento da União ser destinado ao pagamento de
juros e amortizações das dívidas interna e externa com tendência de crescer nos
próximos anos resultará na incapacidade cada vez maior do governo brasileiro em todos
os seus níveis (federal, estadual e municipal) de investir na solução dos problemas de
infraestrutura econômica e social e de promover o desenvolvimento do País. Esta
situação fará com que o governo brasileiro seja obrigado a atrair capitais externos
aumentando ainda mais sua dependência em relação ao exterior. Em outras palavras,
além de ter como consequência a desnacionalização da economia brasileira com a
adoção desta medida, afetará profundamente o desenvolvimento do Brasil que não
contará com os recursos necessários a seu crescimento econômico e à superação de suas
profundas desigualdades regionais.
Devido à insuficiência de recursos financeiros, o governo federal, Estados e Municípios
enfrentarão grave crise financeira em que muitos deles serão levados à falência. Este
problema se soma à crise de gestão do setor público em todos os níveis (federal,
estadual e municipal) devido à ineficiência e ineficácia de suas estruturas
organizacionais que contribuem para a geração de desperdícios de recursos públicos de
toda ordem. Esta situação só será superada com a realização da reforma do Estado e da
Administração Pública do Brasil que contribua para a implantação de um modelo de
gestão eficiente e eficaz para o Estado brasileiro baseado na racionalização dos
processos de trabalho. Os efeitos dessas medidas seriam a redução dos custos de
operação do Estado e, consequentemente, da carga tributária sobre os contribuintes.
Sem colocar em prática este conjunto de medidas, o Estado brasileiro não adquirirá a
capacidade de investir na expansão da economia e de adotar políticas de compensação
social no nível necessário para mitigar os desníveis sociais no Brasil. Para ser bem
sucedido na execução dessas estratégias, é importante que o estado brasileiro se
estruture em rede que é um tipo de macroestrutura organizacional que funciona segundo
14
15. uma lógica de organograma circular ou em forma de estrela, no centro da qual está a
organização principal. Em torno desta organização principal (governo federal) estão
diversas outras entidades (governos dos estados, prefeituras municipais e empresas
estatais e públicas) que se articulariam com a primeira. O funcionamento deste tipo de
organização se apoia geralmente em modernos sistemas informáticos e de
telecomunicações que permitem a centralização da gestão e o controle de todos os
processos.
A adoção da estrutura em rede se impõe no Brasil porque as estruturas organizacionais
do governo em todos os seus níveis estão superadas. É inadmissível que estruturas do
governo federal, estadual e municipal superponham esforços, como ainda ocorre hoje
em muitos setores, exaurindo os parcos recursos colocados à sua disposição. Para
solucionar esse problema, seria necessário fazer com que os governos federal e
estaduais assumissem funções normativas e de planejamento global, regional e setorial
em bases integradas, enquanto as prefeituras municipais, órgãos de desenvolvimento
regional e empresas estatais e públicas fariam a parte executiva também de forma
articulada.
Ressalte-se que o Estado no Brasil é ineficiente e ineficaz devido à falta de integração
dos governos federal, estadual e municipal na promoção do desenvolvimento nacional,
regional e local. Associe-se a esse fato a existência de estruturas organizacionais
inadequadas em cada um dos níveis federal, estadual e municipal que inviabilizam o
esforço integrativo nessas instâncias de governo. A falta de integração das diversas
instâncias do Estado é, portanto, total, fazendo com que a ação do poder público se
torne caótica no seu conjunto, gerando, em consequência, deseconomias de toda ordem.
Competiria, portanto, às prefeituras municipais, aos organismos de desenvolvimento
regional e às empresas estatais e públicas a grande responsabilidade de colocar em
prática todos os planos de desenvolvimento global, regional, estadual, municipal e
setorial elaborados em conjunto pelas diversas instâncias de governo após auscultar os
parlamentos nos seus níveis federal, estadual e municipal, bem como a sociedade civil.
Esse modelo de gestão integrada do setor público no Brasil se contraporia ao que
prevalece na atualidade, no qual os governos federal, estadual e municipal são
autônomos nas suas deliberações e ações, e politicamente reativos à ideia de integração.
17. Análise das desigualdades regionais do Brasil
O Estado brasileiro deve se reestruturar para adquirir capacidade de promover o
desenvolvimento do Brasil e superar as desigualdades regionais e sociais existentes. As
desigualdades regionais do Brasil são bastante elevadas. A região Sudeste responde por
59% do PIB do Brasil, enquanto a região Sul participa com 16%, a região Nordeste com
13%, a região Centro-Oeste com 7% e a região Norte com 5%. Há uma concentração
econômica excessiva na região Sudeste do País. A superação das desigualdades
regionais requer a adoção de políticas governamentais de incentivos fiscais e financeiros
para desconcentrar a economia brasileira promovendo investimentos em todas as
regiões do Brasil, especialmente nas regiões Norte e Nordeste. Mas para que isto
aconteça, é imprescindivel que o Estado no Brasil recupere sua capacidade de
investimento não apenas para investir na infraestrutura das regiões menos
desenvolvidas, mas também proporcionar incentivos fiscais para que o setor privado se
sinta atraido a nelas investir. Outra política indispensável diz respeito à realização de
uma reforma do Estado e da Administração Pública no Brasil que contribua para a
15
16. constituição de estruturas de desenvolvimento regional que tenham como papel
fundamental integrar as ações dos governos federal, estaduais e municipais na promoção
do desenvolvimento econômico, social e ambiental em cada região, em cada estado e
em cada município.
18. Análise das desigualdades sociais e dos problemas ambientais do Brasil
A incapacidade do governo brasileiro de promover o desenvolvimento do País, de
investir na solução dos problemas de infraestrutura social e de superar as desigualdades
regionais existentes contribuirá para o agravamento de seus problemas sociais e
ambientais. O Brasil se caracteriza na atualidade pela má distribuição da renda
demonstrada no fato de 20% da população mais rica do Brasil ser detentora de 67% da
renda nacional e 20% da mais pobre possuir apenas 2% da renda nacional. Outra
característica é a precariedade dos serviços públicos de educação, saúde, transporte
público e moradia em que o Brasil com elevados déficits fazem com que se posicione
no último lugar no mundo como provedor desses serviços públicos de baixa qualidade à
população. Para completar a grave situação social do Brasil constata-se a existência de
elevada criminalidade em que o País apresenta os maiores índices em todo o mundo
com uma taxa anual de aproximadamente 22 homicídios a cada 100.000 habitantes
enquanto os Estados Unidos e a França, considerados exemplos, registram 6 e 0,7
assassinatos, respectivamente.
O Brasil apresenta também graves problemas relativos ao meio ambiente tais como
poluição do ar, rios, lagos, mares e oceanos, poluição do solo provocada por
contaminação e descarte incorreto de lixo, queimadas em matas e florestas como forma
de ampliar áreas para pasto ou agricultura, desmatamento com o corte ilegal de árvores
para comercialização de madeira e destinação do lixo, entre outros. Cabe observar que o
Brasil é o 4º maior poluidor do planeta sendo responsável pela emissão mundial de
5,4% dos gases do efeito estufa. Quase 25% das emissões nacionais são procedentes da
indústria e da agricultura modernas, e 75% vêm da agricultura tradicional e das
atividades madeireiras ineficientes ou predatórias. 75,4% das emissões de gases do
efeito estufa no Brasil resultam de desmatamento e queimadas, 22% da queima de
combustíveis fósseis, 1,6% de processos industriais e 1% de outras causas. Tudo isto
demanda a adoção de estratégias que contemplem medidas capazes de prevenir e
mitigar as diversas formas de agressão ao meio ambiente em todo o território nacional.
19. Vulnerabilidades externas e internas do Brasil e as estratégias mais
recomendáveis para superá-las
Pelo exposto, pode-se concluir que o Brasil apresenta imensas vulnerabilidades externas
e internas que estão a exigir mudanças profundas na política econômica do País. A
manutenção da política atual é extremamente danosa para o Brasil porque com o
decurso do tempo seu futuro ficará comprometido. Urge, portanto, a adoção de
estratégias que contribuam para superar as vulnerabilidades externas e internas
existentes no Brasil.
As vulnerabilidades externas do Brasil com as estratégias mais recomendáveis são as
seguintes:
1) Declínio no saldo da balança comercial
16
17. Estratégias: a) Adotar a política de substituição de importações para reduzir os
dispêndios com a aquisição de insumos, matérias primas, produtos e serviços no
exterior; e, b) Estabelecer o câmbio fixo como política cambial para o governo exercer o
controle do comércio exterior reduzindo os gastos com importações e aumentando as
receitas de exportações.
2) Déficit no balanço de pagamentos em conta corrente
Estratégias: a) Adotar a política de substituição de importações produzindo
internamente o que é importado; b) Restringir a remessa de lucros e dividendos de
empresas estrangeiras; e, c) Limitar os gastos de brasileiros em viagens internacionais.
3) Dependência de capitais externos para investimento
Estratégias: a) Aumentar a poupança pública renegociando com os credores da dívida
pública o alongamento do pagamento de juros e amortização; b) Ampliar o superávit
fiscal reduzindo o gasto de custeio do governo e a taxa de juros Selic para diminuir os
encargos com o pagamento da dívida pública; e, c) Elevar a poupança do setor privado
nacional reduzindo a carga tributária, as taxas de juros Selic e o “spread” bancário.
4) Câmbio flutuante
Estratégia: Adotar o câmbio fixo para o governo exercer o controle do comércio exterior
substituindo a política de câmbio flutuante que é baseada nas leis de mercado e depende
quase que exclusivamente, de variáveis que não estão sob o controle governamental,
como o crescimento da economia mundial atentando contra o desenvolvimento
nacional.
5) Crescimento da dívida externa
Estratégia: Alongar o pagamento dos juros e amortização da dívida externa
renegociando com os credores para o governo dispor de recursos para investimento.
As vulnerabilidades internas do Brasil com as estratégias mais recomendáveis são as
seguintes:
1) Baixo crescimento econômico
Estratégias: a) Elaborar planos de investimentos abrangendo todas as regiões do País
para aproveitamento dos recursos naturais existentes nos campos energético
(hidrelétricas, usinas eólicas, usinas solares, biomassa, pré-sal), mineral, agropecuário e
industrial; b) Combater a inflação incentivando o investimento público e privado no
aumento da produção de bens e serviços no Brasil em condições de atender a demanda e
adotar o câmbio fixo para evitar a inflação com a importação de matérias primas,
insumos e produtos; c) Adotar a política de substituição de importações produzindo
internamente o que é importado; d) Estruturar os eixos de desenvolvimento integrando
economicamente entre si os polos de crescimento e desenvolvimento nacional; e, d)
Estruturar o estado brasileiro em rede com uma profunda reforma do Estado e da
Administração Pública no Brasil.
17
18. 2) Dívida pública interna excessiva
Estratégias: a) Reduzir a taxa Selic; e, b) Alongar o pagamento dos juros e amortização
da dívida pública renegociando com seus credores (bancos nacionais e estrangeiros,
fundos de investimento, fundos de pensão e empresas não financeiras) para o governo
brasileiro dispor de recursos para investimento.
3) Insuficiência de poupança governamental para investimento em infraestrutura
Estratégias: a) Alongar o pagamento dos juros e amortização da dívida pública interna
renegociando com seus credores (bancos nacionais e estrangeiros, fundos de
investimento, fundos de pensão e empresas não financeiras) para o governo brasileiro
dispor de recursos para investimento; b) Alongar o pagamento dos juros e amortização
da dívida externa renegociando com os credores para o governo dispor de recursos para
investimento; c) Reduzir ao máximo os gastos públicos de custeio para o governo dispor
de superávit fiscal necessário ao pagamento do serviço das dívidas interna e externa e de
recursos para investimento em infraestrutura econômica (energia, transporte e
comunicações) e social (educação, saúde, saneamento básico e habitação).
4) Desindustrialização do Brasil
Estratégias: a) Adotar uma política industrial que com efetividade promovendo a queda
da carga tributária e a melhoria da infraestrutura logística do Brasil, o aumento de
produtividade da indústria com a elevação de seus níveis de eficiência e eficácia e
fortalecimento de suas cadeias produtivas e a desoneração seletiva e permanente da
indústria com a redução da carga tributária nela incidente; b) Superar os gigantescos
problemas da educação do Brasil em todos os níveis; c) Desenvolver os recursos de
conhecimento adotando programas para implantação de centros de P & D, novas
instituições de ensino, aquisição de tecnologia e atração de cérebros do exterior; d)
Adotar adequada dotação de recursos de infraestrutura estabelecendo programas
eficazes de eliminação dos gargalos existentes; e) Incentivar as ligações entre as cadeias
produtivas das empresas e seus fornecedores com a eliminação de lacunas existentes; e,
f) Combater a competição predatória dos produtos importados com a restrição ou
limitação de sua entrada no mercado nacional.
5) Desnacionalização da economia brasileira
Estratégia: a) Adotar medidas de política macroeconômica e industrial voltadas para a
proteção da empresa brasileira no confronto contra a empresa estrangeira instalada no
Brasil e contra produtos importados; e, b) Adotar como política governamental
privilegiar compras de bens e serviços de empresas brasileras no mercado interno.
6) Custo Brasil
Estratégias: a) Combater a corrupção endêmica no setor público brasileiro cujo custo
anual no Brasil gira em torno de 41,5 e 69,1 bilhões de reais com a realização de uma
reforma política e uma reforma do estado e da administração pública através de uma
Assembleia Constituinte exclusiva; b) Reduzir ou eliminar o déficit público; c) Adotar
medidas para reduzir as taxas de juros reais, o “spread” bancário, os custos trabalhistas,
os custos do sistema previdenciário e os custos da energia elétrica; d) Simplificar a
18
19. legislação fiscal; e) Solucionar os problemas da infraestrutura relacionados com os
apagões do setor elétrico e saturação de portos, aeroportos, estradas e ferrovias; f)
Adotar medidas para maior qualificação da mão de obra; g) Reduzir drasticamente a
carga tributária diminuindo os gastos de custeio do governo e os encargos com a dívida
pública com a diminuição dos juros Selic e realizando uma profunda reforma do estado
e da administração pública no Brasil; h) Efetuar redução drástica da dívida pública com
a diminuição das taxas de juros Selic; i) Eliminar o gargalo logístico com incentivos aos
investimentos públicos e privados na infraestrutura de energia, transportes e
comunicações; e, j) Implantar estrutura organizacional em rede no estado brasileiro para
elevar os níveis de eficiência e eficácia da administração pública no Brasil.
7) Desigualdades regionais do Brasil
Estratégias: a) Adotar políticas governamentais de incentivos fiscais e financeiros para
desconcentrar a economia brasileira promovendo investimentos em todas as regiões do
Brasil, especialmente nas regiões Norte e Nordeste; b) Recuperar a capacidade de
investimento do governo brasileiro não apenas para investir na infraestrutura das regiões
menos desenvolvidas, mas também proporcionar incentivos fiscais para que o setor
privado se sinta atraido a nelas investir; e, c) Realizar uma reforma do Estado e da
Administração Pública no Brasil que contribua para a constituição de estruturas de
desenvolvimento regional que tenham como papel fundamental integrar as ações dos
governos federal, estaduais e municipais na promoção do desenvolvimento econômico,
social e ambiental.
8) Agravamento dos problemas sociais e ambientais do País
Estratégias: a) Fortalecer as organizações da sociedade civil a fim de que possam
pressionar os detentores do poder econômico e o governo para fazerem concessões de
natureza social que se traduzam na melhoria da distribuição de renda do Brasil,
contemplando, também, sua participação no delineamento de políticas governamentais
de desenvolvimento nacional; b) Investir na melhoria da infraestrutura de educação,
saúde e saneamento básico e do sistema de transporte público; c) Elevar a oferta de
moradias populares para atender as demandas da sociedade; d) Adotar a política de
prevenção e combate à criminalidade provendo a maioria da população brasileira dos
meios mínimos de sobrevivência como emprego, educação, saúde e moradia, bem como
reestruturando a polícia e a justiça para exercerem o combate ao crime sem o uso
desproporcional da violência; e, e) Adotar medidas capazes de prevenir e mitigar as
diversas formas de agressão ao meio ambiente em todo o território nacional.
9) Crise de gestão do setor público em todos os níveis (federal, estadual e municipal)
Estratégias: a) Elaborar planos de desenvolvimento global, regional, estadual, municipal
e setorial com a participação das diversas instâncias de governo após auscultar os
parlamentos nos seus níveis federal, estadual e municipal, bem como a sociedade civil;
b) Implantar um modelo de gestão eficiente e eficaz para o Estado brasileiro baseado na
racionalização dos processos de trabalho; c) Estruturar o Estado brasileiro em rede
apoiado em modernos sistemas informáticos e de telecomunicações que permitam a
centralização da gestão e o controle de todos os processos; e, d) Fazer com que os
governos federal e estaduais assumam funções normativas e de planejamento global,
regional e setorial em bases integradas, enquanto as prefeituras municipais, órgãos de
desenvolvimento regional e empresas estatais e públicas fariam a parte executiva
também de forma articulada.
19
20. *Fernando Alcoforado, 73, engenheiro e doutor em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional
pela Universidade de Barcelona, professor universitário e consultor nas áreas de planejamento estratégico,
planejamento empresarial, planejamento regional e planejamento de sistemas energéticos, é autor dos
livros Globalização (Editora Nobel, São Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova (Des)ordem
Mundial (Editora Nobel, São Paulo, 1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São Paulo, 2000),
Os condicionantes do desenvolvimento do Estado da Bahia (Tese de doutorado. Universidade de
Barcelona, http://www.tesisenred.net/handle/10803/1944, 2003), Globalização e Desenvolvimento
(Editora Nobel, São Paulo, 2006), Bahia- Desenvolvimento do Século XVI ao Século XX e Objetivos
Estratégicos na Era Contemporânea (EGBA, Salvador, 2008), The Necessary Conditions of the
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