1) O Brasil enfrenta ameaças como desequilíbrios nas contas externas, declínio no crescimento do PIB e poupança interna insuficiente que impedem seu desenvolvimento econômico. 2) A balança comercial brasileira está no maior déficit histórico e há risco de desequilíbrios nas contas externas se o cenário internacional não melhorar. 3) A taxa de crescimento do PIB vem declinando e é necessário elevar os investimentos públicos e privados para atingir taxas sustent
Boletim 40 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
1) A economia brasileira encerrou 2007 com bons resultados, como crescimento do PIB de 5,4% e superávit na balança de pagamentos, porém o governo enfrenta desafios como a desaceleração da economia mundial e riscos inflacionários internos.
2) A inflação medida pelo IPCA atingiu 4,46% em 2007, dentro da meta de 4,5%, porém o Banco Central mostrou preocupação com o aumento no último trimestre, principalmente devido aos alimentos.
3) Apesar de alguns itens terem
A taxa de crescimento da economia brasileira é uma das baixas dentre todos os países em desenvolvimento. Apesar dos avanços significativos nas áreas econômica e social nos últimos anos, ainda restam alguns ajustes estruturais fundamentais para assegurar o crescimento sustentado. O cenário é favorável, em especial, em alguns setores, como a petroquímica, mineração, telecomunicações, bancário, papel e varejo, em geral
Boletim 44 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
O documento discute a política econômica brasileira diante da crise internacional. A economia brasileira está enfrentando os efeitos da crise através da queda nas exportações, investimentos estrangeiros e aplicações financeiras. As medidas do governo para estimular o crédito e a demanda interna têm se mostrado insuficientes. A manutenção de altas taxas de juros e da meta fiscal limitam as ações anticíclicas do governo.
O documento analisa o desempenho desastroso da economia brasileira sob o governo Bolsonaro, com queda nos investimentos, alta no desemprego, dívida, inflação e pobreza. A incompetência do ministro Paulo Guedes em reativar a economia é apontada como fator agravante, assim como as políticas entreguistas do governo que favorecem os interesses estrangeiros em detrimento dos nacionais. Estratégias como investimentos em infraestrutura e redução de juros e tributos são propostas para promover a
Boletim 57 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
1) O documento analisa o desempenho da economia brasileira em 2017 e perspectivas para 2018, afirmando que houve uma saída da recessão mas com crescimento econômico fraco e estagnação esperada para os próximos anos.
2) A política econômica do governo Temer se concentrou em ajuste fiscal mas não implementou medidas para estimular o crescimento.
3) Os sinais de recuperação em 2017 se deveram a fatores pontuais como liberação de recursos do FGTS mas não são sustentáveis.
Os desastrosos governos neoliberais e antinacionais do brasilFernando Alcoforado
1) Os governos do Brasil desde Collor em 1990 adotaram políticas neoliberais que privilegiaram os interesses do capital estrangeiro em detrimento dos interesses nacionais.
2) Isso resultou no crescente domínio do capital estrangeiro na economia brasileira e na desnacionalização de setores estratégicos.
3) A submissão aos interesses do capital estrangeiro ocorre porque o Brasil depende de capitais externos devido à alta dívida pública interna e externa.
Em recente palestra proferida num seminário promovido pela Comissão de
Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal em homenagem a Werner
Baer, o Prof. Edmar Bacha declarou: "Todas as grandes economias mundiais são
abertas, mas o Brasil não. […] Somos um gigante de 3% do PIB global, mas um anão
com apenas 1,5% das exportações."
Bacha reintroduz, um quarto de século após o seu lançamento original, a
noção de que a abertura comercial permitirá ao Brasil ganhar produtividade:
"O encaminhamento das medidas fiscais vai tirar o fantasma fiscal que existe hoje, e
posteriormente poderemos enfrentar a falta de produtividade com a abertura da economia.
[…] Essa é a medida para elevar a produtividade"
O documento analisa o desempenho econômico do governo Temer no Brasil. Aponta que o PIB brasileiro teve queda de 3,6% em 2016, a maior recessão da história do país. Critica as medidas econômicas do governo Temer por não promoverem o crescimento necessário para superar a estagnação. Defende um plano de investimentos maciços em infraestrutura associado a outras reformas para retomar o desenvolvimento econômico.
Boletim 40 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
1) A economia brasileira encerrou 2007 com bons resultados, como crescimento do PIB de 5,4% e superávit na balança de pagamentos, porém o governo enfrenta desafios como a desaceleração da economia mundial e riscos inflacionários internos.
2) A inflação medida pelo IPCA atingiu 4,46% em 2007, dentro da meta de 4,5%, porém o Banco Central mostrou preocupação com o aumento no último trimestre, principalmente devido aos alimentos.
3) Apesar de alguns itens terem
A taxa de crescimento da economia brasileira é uma das baixas dentre todos os países em desenvolvimento. Apesar dos avanços significativos nas áreas econômica e social nos últimos anos, ainda restam alguns ajustes estruturais fundamentais para assegurar o crescimento sustentado. O cenário é favorável, em especial, em alguns setores, como a petroquímica, mineração, telecomunicações, bancário, papel e varejo, em geral
Boletim 44 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
O documento discute a política econômica brasileira diante da crise internacional. A economia brasileira está enfrentando os efeitos da crise através da queda nas exportações, investimentos estrangeiros e aplicações financeiras. As medidas do governo para estimular o crédito e a demanda interna têm se mostrado insuficientes. A manutenção de altas taxas de juros e da meta fiscal limitam as ações anticíclicas do governo.
O documento analisa o desempenho desastroso da economia brasileira sob o governo Bolsonaro, com queda nos investimentos, alta no desemprego, dívida, inflação e pobreza. A incompetência do ministro Paulo Guedes em reativar a economia é apontada como fator agravante, assim como as políticas entreguistas do governo que favorecem os interesses estrangeiros em detrimento dos nacionais. Estratégias como investimentos em infraestrutura e redução de juros e tributos são propostas para promover a
Boletim 57 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
1) O documento analisa o desempenho da economia brasileira em 2017 e perspectivas para 2018, afirmando que houve uma saída da recessão mas com crescimento econômico fraco e estagnação esperada para os próximos anos.
2) A política econômica do governo Temer se concentrou em ajuste fiscal mas não implementou medidas para estimular o crescimento.
3) Os sinais de recuperação em 2017 se deveram a fatores pontuais como liberação de recursos do FGTS mas não são sustentáveis.
Os desastrosos governos neoliberais e antinacionais do brasilFernando Alcoforado
1) Os governos do Brasil desde Collor em 1990 adotaram políticas neoliberais que privilegiaram os interesses do capital estrangeiro em detrimento dos interesses nacionais.
2) Isso resultou no crescente domínio do capital estrangeiro na economia brasileira e na desnacionalização de setores estratégicos.
3) A submissão aos interesses do capital estrangeiro ocorre porque o Brasil depende de capitais externos devido à alta dívida pública interna e externa.
Em recente palestra proferida num seminário promovido pela Comissão de
Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal em homenagem a Werner
Baer, o Prof. Edmar Bacha declarou: "Todas as grandes economias mundiais são
abertas, mas o Brasil não. […] Somos um gigante de 3% do PIB global, mas um anão
com apenas 1,5% das exportações."
Bacha reintroduz, um quarto de século após o seu lançamento original, a
noção de que a abertura comercial permitirá ao Brasil ganhar produtividade:
"O encaminhamento das medidas fiscais vai tirar o fantasma fiscal que existe hoje, e
posteriormente poderemos enfrentar a falta de produtividade com a abertura da economia.
[…] Essa é a medida para elevar a produtividade"
O documento analisa o desempenho econômico do governo Temer no Brasil. Aponta que o PIB brasileiro teve queda de 3,6% em 2016, a maior recessão da história do país. Critica as medidas econômicas do governo Temer por não promoverem o crescimento necessário para superar a estagnação. Defende um plano de investimentos maciços em infraestrutura associado a outras reformas para retomar o desenvolvimento econômico.
O documento discute o crescimento econômico decepcionante do Brasil nos últimos 3 anos, com expansão do PIB de apenas 2% em média. A economia brasileira tem crescido menos que a média mundial e que outros países emergentes durante esse período. Embora os investimentos tenham se recuperado em 2013, eles ainda são baixos em comparação internacional, limitando o potencial de crescimento do Brasil.
O documento resume as previsões da OCDE para Portugal, que são bastante mais pessimistas do que as do governo português. A OCDE prevê que a recessão continuará até meados de 2013 com o PIB a cair 3,2% em 2012 e 0,9% em 2013, e o desemprego a subir até 16,2% em 2013. Além disso, a OCDE adverte que Portugal terá de adotar mais medidas de austeridade para cumprir as metas orçamentais.
Situação fiscal do Estado é boa, contesta Secretaria da FazendaJornal do Commercio
Segundo o governo, não se pode falar em “deterioração das contas fiscais do Estado”, porque “a meta de resultado primário faz parte de um Programa Permanente de Ajuste Fiscal (PAF), negociado todos os anos com o Tesouro Nacional.”
Boletim 52 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
O documento descreve a situação econômica do Brasil em 2014 e início de 2015. A economia brasileira estagnou em 2014 e apresentou piora em vários indicadores como inflação, contas públicas, conta externa e atividade industrial. Em 2015, o governo anunciou um ajuste fiscal, mas sem medidas para estimular o crescimento, o que pode aprofundar a recessão.
O artigo analisa a rápida desaceleração da economia brasileira para os anos de 2011-2014, no qual esta cresceu apenas 2,1% em média anual, em comparação a média de crescimento de 4,4% do
período 2004-2010. O crescimento do período 2004-2010 foi mais do que o dobro da média anual
dos 23 anos anteriores. Dessa forma, é importante entender por que essa maior taxa de crescimento – embora bastante menor que a do período anterior a década de 80 – não se sustentou nos últimos 4 anos.
Boletim 41 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
O documento discute o desempenho da economia brasileira no primeiro trimestre de 2008, com destaque para o crescimento da produção industrial abaixo do esperado, aumento do desemprego e da inflação, principalmente dos alimentos. Também analisa a política econômica implementada pelo governo para lidar com esses desafios, como a Política de Desenvolvimento Produtivo e a criação do Fundo Soberano Brasil.
O documento discute as dificuldades do crescimento econômico em Portugal, analisando as perspectivas de curto e longo prazo. Aponta que as previsões para 2015-2016 indicam taxas de crescimento baixas de 1,5% ao ano e que Portugal precisaria crescer 2,5-3% para reduzir a dívida. Também analisa os desafios da consolidação fiscal e da balança de pagamentos para o país.
Boletim 30 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
- O governo Lula encerrou seu primeiro ano com queda de 0,2% no PIB e taxa de inflação de 9,3%, acima da meta. A política econômica continuará focada em austeridade fiscal e juros altos.
- O crescimento no quarto trimestre foi impulsionado pelo setor agropecuário e os serviços tiveram pouco crescimento. A taxa de desemprego permanece alta em 12,3% em média.
- A inflação foi impulsionada principalmente pelos preços administrados das concessionárias. A meta para 2004 é
A rápida desaceleração da economia brasileira apresenta um duro desafio para o governo do Partido dos Trabalhadores (PT) liderado por Dilma Rousseff. Entre 2011 e 2014, o crescimento econômico médio foi de apenas 2,1% ao ano, comparado com 4,4% no período 2004-2010.
A recente queda pode ser diretamente atribuída à política econômica implementada por Dilma no primeiro mandato (2011-14)1. Esta mudança na orientação da política economica procurou reduzir o papel direto do Estado na promoção da expansão da demanda agregada por meio de estímulos fiscais e a promoção da mudança estrutural pelo lado da oferta por intermédio do investimento público, uma estratégia que havia sido bastante exitosa até 2010. Porém, as políticas sociais inclusivas preocupadas com a redução da desigualdade continuaram em curso.
Boletim 49 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
1) O documento analisa a política econômica do governo brasileiro e seus impactos na economia nos últimos anos.
2) A política econômica focada no consumo teve efeitos positivos inicialmente, mas falhou em estimular investimentos e reformas para um crescimento sustentável.
3) Isso levou a uma desaceleração da economia, aumento da inflação e deterioração das contas públicas e externas, forçando o governo a rever suas políticas.
Boletim 50 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
O documento descreve o difícil cenário econômico do Brasil em 2014, com desaceleração do crescimento, inflação elevada, aumento das taxas de juros, deterioração das contas públicas, desvalorização cambial e déficit em transações correntes. O autor argumenta que a política econômica brasileira enfrentará limites para reverter este quadro desfavorável.
Os nefastos efeitos do neoliberalismo sobre o brasil e como superá losFernando Alcoforado
1) O documento discute os efeitos negativos do neoliberalismo no Brasil, incluindo baixo crescimento econômico, privatizações, e desindustrialização.
2) A adesão ao neoliberalismo levou a déficits comerciais, desnacionalização da economia, e dependência de capitais externos.
3) As políticas neoliberais de abertura econômica enfraqueceram a indústria brasileira e contribuíram para a inflação e queda nos investimentos.
Boletim 51 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
1) A economia brasileira apresentou desempenho fraco nos últimos anos com taxas negativas de crescimento do PIB nos dois primeiros trimestres de 2014, entrando em recessão técnica.
2) Após as eleições, o governo anunciou medidas de austeridade como aumento de juros e cortes de gastos para equilibrar as contas públicas, mas isso pode reduzir ainda mais o crescimento econômico.
3) Para conciliar crescimento econômico e programas sociais, o governo precisa reduzir
A estagnação econômica que afeta o Brasil no momento tende a se agravar se Dilma Roussef for reeleita haja vista ela não ter condições de superar os imensos desafios econômicos do País nos marcos do modelo neoliberal em vigor. Com Dilma Roussef, a depressão econômica virá inevitavelmente após a etapa de estagflação em que vivemos. Em contrapartida, Aécio Neves teria mais condições de minimizar os efeitos da crise atual devido ao apoio que teria dos detentores do capital financeiro nacional e internacional ao contrário de um governo Dilma Roussef. A única forma de Dilma Roussef superar a crise atual seria adotar um modelo econômico que privilegiasse os interesses nacionais e não os do capital financeiro nacional e internacional. Esta possibilidade não existe porque o PT não tem credibilidade para liderar nacionalmente uma ruptura com o capital financeiro nacional e internacional.
O brasil rumo à depressão econômica e à mudança politica e socialFernando Alcoforado
O documento discute a situação econômica do Brasil, afirmando que o país está em estagflação com baixo crescimento e alta inflação. A política econômica atual do governo, focada em estimular o consumo, não está funcionando e pode levar o Brasil à depressão econômica. Além disso, a crise deve piorar os problemas sociais no país à medida que o desemprego e a perda de poder de compra aumentam.
1) O PAC tem sido importante para o crescimento sustentável da economia brasileira, direcionando investimentos para setores como infraestrutura, energia e habitação.
2) A economia brasileira tem fundamentos sólidos com baixo endividamento público e reservas internacionais, posicionando o país melhor do que outros para enfrentar a crise internacional.
3) Embora a desaceleração global possa afetar as exportações, o mercado interno brasileiro tem impulsionado o crescimento, com a expansão do crédito e programas soc
1. A economia mundial deve apresentar discreto aumento em 2013, com retomada gradual da Zona do Euro e sinais de reaquecimento dos EUA. O desemprego nos países avançados deve se manter elevado.
2. No Brasil, o PIB cresceu discretamente no primeiro trimestre, puxado pela agropecuária. A inflação pressiona os juros para cima, enquanto o câmbio se desvaloriza. Há risco de déficit na balança comercial.
3. Em Pernambuco, o c
1. O documento critica o modelo econômico neoliberal adotado no Brasil desde 1990, apontando seus fracassos sociais e econômicos, como alto desemprego, desigualdade e endividamento público.
2. Defende a adoção inicial de um modelo desenvolvimentista controlado por 10 anos, seguido por uma social democracia inspirada nos países nórdicos, com planejamento estatal e participação popular.
3. Propõe medidas de emergência como auditoria da dívida e redução de juros, e
Análise das finanças públicas do governo de pernambuco nos últimos 5 anos (1)...Jornal do Commercio
O documento analisa as finanças públicas do governo de Pernambuco nos últimos 5 anos, identificando uma forte deterioração fiscal com o déficit passando de R$280 milhões em 2010 para R$2,1 bilhões em 2014. Isso ocorreu devido a um crescimento mais acelerado das despesas do que das receitas, com aumento dos gastos com pessoal. Recentemente, o governo vem implementando medidas de ajuste fiscal com aumento de impostos e cortes de investimentos.
2. enfoque de competencias en la ebr (lgo 2013)dalguerri
Este documento presenta definiciones y conceptos clave sobre el enfoque de competencias. Explica que una competencia implica la capacidad de resolver problemas mediante la combinación de conocimientos, habilidades y actitudes. También describe las competencias como un saber actuar en contextos particulares para lograr objetivos, seleccionando y usando diversos recursos internos y externos de manera pertinente y satisfactoria. Además, presenta ejemplos de cómo evaluar competencias observando las capacidades, actuaciones, resultados y recursos empleados por una persona.
O documento discute a obsessão humana em vencer a morte através da ciência e tecnologia. Cientistas acreditam que em 2045 órgãos poderão ser substituídos, estendendo significativamente a vida humana. Pesquisadores como Aubrey de Grey acreditam que o envelhecimento pode ser controlado da mesma forma que doenças, permitindo a imortalidade. No entanto, a maioria dos cientistas é cética sobre previsões de vida útil acima de 140 anos até 2500.
O documento discute o crescimento econômico decepcionante do Brasil nos últimos 3 anos, com expansão do PIB de apenas 2% em média. A economia brasileira tem crescido menos que a média mundial e que outros países emergentes durante esse período. Embora os investimentos tenham se recuperado em 2013, eles ainda são baixos em comparação internacional, limitando o potencial de crescimento do Brasil.
O documento resume as previsões da OCDE para Portugal, que são bastante mais pessimistas do que as do governo português. A OCDE prevê que a recessão continuará até meados de 2013 com o PIB a cair 3,2% em 2012 e 0,9% em 2013, e o desemprego a subir até 16,2% em 2013. Além disso, a OCDE adverte que Portugal terá de adotar mais medidas de austeridade para cumprir as metas orçamentais.
Situação fiscal do Estado é boa, contesta Secretaria da FazendaJornal do Commercio
Segundo o governo, não se pode falar em “deterioração das contas fiscais do Estado”, porque “a meta de resultado primário faz parte de um Programa Permanente de Ajuste Fiscal (PAF), negociado todos os anos com o Tesouro Nacional.”
Boletim 52 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
O documento descreve a situação econômica do Brasil em 2014 e início de 2015. A economia brasileira estagnou em 2014 e apresentou piora em vários indicadores como inflação, contas públicas, conta externa e atividade industrial. Em 2015, o governo anunciou um ajuste fiscal, mas sem medidas para estimular o crescimento, o que pode aprofundar a recessão.
O artigo analisa a rápida desaceleração da economia brasileira para os anos de 2011-2014, no qual esta cresceu apenas 2,1% em média anual, em comparação a média de crescimento de 4,4% do
período 2004-2010. O crescimento do período 2004-2010 foi mais do que o dobro da média anual
dos 23 anos anteriores. Dessa forma, é importante entender por que essa maior taxa de crescimento – embora bastante menor que a do período anterior a década de 80 – não se sustentou nos últimos 4 anos.
Boletim 41 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
O documento discute o desempenho da economia brasileira no primeiro trimestre de 2008, com destaque para o crescimento da produção industrial abaixo do esperado, aumento do desemprego e da inflação, principalmente dos alimentos. Também analisa a política econômica implementada pelo governo para lidar com esses desafios, como a Política de Desenvolvimento Produtivo e a criação do Fundo Soberano Brasil.
O documento discute as dificuldades do crescimento econômico em Portugal, analisando as perspectivas de curto e longo prazo. Aponta que as previsões para 2015-2016 indicam taxas de crescimento baixas de 1,5% ao ano e que Portugal precisaria crescer 2,5-3% para reduzir a dívida. Também analisa os desafios da consolidação fiscal e da balança de pagamentos para o país.
Boletim 30 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
- O governo Lula encerrou seu primeiro ano com queda de 0,2% no PIB e taxa de inflação de 9,3%, acima da meta. A política econômica continuará focada em austeridade fiscal e juros altos.
- O crescimento no quarto trimestre foi impulsionado pelo setor agropecuário e os serviços tiveram pouco crescimento. A taxa de desemprego permanece alta em 12,3% em média.
- A inflação foi impulsionada principalmente pelos preços administrados das concessionárias. A meta para 2004 é
A rápida desaceleração da economia brasileira apresenta um duro desafio para o governo do Partido dos Trabalhadores (PT) liderado por Dilma Rousseff. Entre 2011 e 2014, o crescimento econômico médio foi de apenas 2,1% ao ano, comparado com 4,4% no período 2004-2010.
A recente queda pode ser diretamente atribuída à política econômica implementada por Dilma no primeiro mandato (2011-14)1. Esta mudança na orientação da política economica procurou reduzir o papel direto do Estado na promoção da expansão da demanda agregada por meio de estímulos fiscais e a promoção da mudança estrutural pelo lado da oferta por intermédio do investimento público, uma estratégia que havia sido bastante exitosa até 2010. Porém, as políticas sociais inclusivas preocupadas com a redução da desigualdade continuaram em curso.
Boletim 49 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
1) O documento analisa a política econômica do governo brasileiro e seus impactos na economia nos últimos anos.
2) A política econômica focada no consumo teve efeitos positivos inicialmente, mas falhou em estimular investimentos e reformas para um crescimento sustentável.
3) Isso levou a uma desaceleração da economia, aumento da inflação e deterioração das contas públicas e externas, forçando o governo a rever suas políticas.
Boletim 50 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
O documento descreve o difícil cenário econômico do Brasil em 2014, com desaceleração do crescimento, inflação elevada, aumento das taxas de juros, deterioração das contas públicas, desvalorização cambial e déficit em transações correntes. O autor argumenta que a política econômica brasileira enfrentará limites para reverter este quadro desfavorável.
Os nefastos efeitos do neoliberalismo sobre o brasil e como superá losFernando Alcoforado
1) O documento discute os efeitos negativos do neoliberalismo no Brasil, incluindo baixo crescimento econômico, privatizações, e desindustrialização.
2) A adesão ao neoliberalismo levou a déficits comerciais, desnacionalização da economia, e dependência de capitais externos.
3) As políticas neoliberais de abertura econômica enfraqueceram a indústria brasileira e contribuíram para a inflação e queda nos investimentos.
Boletim 51 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
1) A economia brasileira apresentou desempenho fraco nos últimos anos com taxas negativas de crescimento do PIB nos dois primeiros trimestres de 2014, entrando em recessão técnica.
2) Após as eleições, o governo anunciou medidas de austeridade como aumento de juros e cortes de gastos para equilibrar as contas públicas, mas isso pode reduzir ainda mais o crescimento econômico.
3) Para conciliar crescimento econômico e programas sociais, o governo precisa reduzir
A estagnação econômica que afeta o Brasil no momento tende a se agravar se Dilma Roussef for reeleita haja vista ela não ter condições de superar os imensos desafios econômicos do País nos marcos do modelo neoliberal em vigor. Com Dilma Roussef, a depressão econômica virá inevitavelmente após a etapa de estagflação em que vivemos. Em contrapartida, Aécio Neves teria mais condições de minimizar os efeitos da crise atual devido ao apoio que teria dos detentores do capital financeiro nacional e internacional ao contrário de um governo Dilma Roussef. A única forma de Dilma Roussef superar a crise atual seria adotar um modelo econômico que privilegiasse os interesses nacionais e não os do capital financeiro nacional e internacional. Esta possibilidade não existe porque o PT não tem credibilidade para liderar nacionalmente uma ruptura com o capital financeiro nacional e internacional.
O brasil rumo à depressão econômica e à mudança politica e socialFernando Alcoforado
O documento discute a situação econômica do Brasil, afirmando que o país está em estagflação com baixo crescimento e alta inflação. A política econômica atual do governo, focada em estimular o consumo, não está funcionando e pode levar o Brasil à depressão econômica. Além disso, a crise deve piorar os problemas sociais no país à medida que o desemprego e a perda de poder de compra aumentam.
1) O PAC tem sido importante para o crescimento sustentável da economia brasileira, direcionando investimentos para setores como infraestrutura, energia e habitação.
2) A economia brasileira tem fundamentos sólidos com baixo endividamento público e reservas internacionais, posicionando o país melhor do que outros para enfrentar a crise internacional.
3) Embora a desaceleração global possa afetar as exportações, o mercado interno brasileiro tem impulsionado o crescimento, com a expansão do crédito e programas soc
1. A economia mundial deve apresentar discreto aumento em 2013, com retomada gradual da Zona do Euro e sinais de reaquecimento dos EUA. O desemprego nos países avançados deve se manter elevado.
2. No Brasil, o PIB cresceu discretamente no primeiro trimestre, puxado pela agropecuária. A inflação pressiona os juros para cima, enquanto o câmbio se desvaloriza. Há risco de déficit na balança comercial.
3. Em Pernambuco, o c
1. O documento critica o modelo econômico neoliberal adotado no Brasil desde 1990, apontando seus fracassos sociais e econômicos, como alto desemprego, desigualdade e endividamento público.
2. Defende a adoção inicial de um modelo desenvolvimentista controlado por 10 anos, seguido por uma social democracia inspirada nos países nórdicos, com planejamento estatal e participação popular.
3. Propõe medidas de emergência como auditoria da dívida e redução de juros, e
Análise das finanças públicas do governo de pernambuco nos últimos 5 anos (1)...Jornal do Commercio
O documento analisa as finanças públicas do governo de Pernambuco nos últimos 5 anos, identificando uma forte deterioração fiscal com o déficit passando de R$280 milhões em 2010 para R$2,1 bilhões em 2014. Isso ocorreu devido a um crescimento mais acelerado das despesas do que das receitas, com aumento dos gastos com pessoal. Recentemente, o governo vem implementando medidas de ajuste fiscal com aumento de impostos e cortes de investimentos.
2. enfoque de competencias en la ebr (lgo 2013)dalguerri
Este documento presenta definiciones y conceptos clave sobre el enfoque de competencias. Explica que una competencia implica la capacidad de resolver problemas mediante la combinación de conocimientos, habilidades y actitudes. También describe las competencias como un saber actuar en contextos particulares para lograr objetivos, seleccionando y usando diversos recursos internos y externos de manera pertinente y satisfactoria. Además, presenta ejemplos de cómo evaluar competencias observando las capacidades, actuaciones, resultados y recursos empleados por una persona.
O documento discute a obsessão humana em vencer a morte através da ciência e tecnologia. Cientistas acreditam que em 2045 órgãos poderão ser substituídos, estendendo significativamente a vida humana. Pesquisadores como Aubrey de Grey acreditam que o envelhecimento pode ser controlado da mesma forma que doenças, permitindo a imortalidade. No entanto, a maioria dos cientistas é cética sobre previsões de vida útil acima de 140 anos até 2500.
As causas da crise na Ucrânia são, sobretudo, geopolíticas e estratégicas. O que está em jogo não é, na realidade, a adesão da Ucrânia à União Europeia porque esta tem muito pouco a oferecer dificultando ainda mais o desenvolvimento do país. A Ucrânia só tem a perder. Muitas indústrias fecharão ou serão dominadas pelas multinacionais europeias e os pequenos agricultores serão arruinados. Porém, o que os Estados Unidos pretendem através da incorporação da Ucrânia à União Europeia, é, sobretudo, possibilitar que as forças da OTAN sejam estacionadas na fronteira da Rússia. O cenário futuro mais provável para o desfecho da crise política na Ucrânia é a divisão do país, com a Crimeia já incorporada à Rússia e a transformação do leste, centro-leste e sul da Ucrânia em uma região autônoma do governo de Kiev se for mantido o acordo da União Europeia com a Ucrânia ou ocorrer ou sua anexação à Rússia se a OTAN se fizer presente na Ucrânia. A guerra civil já iniciada na Ucrânia pode se transformar em um conflito militar envolvendo as forças da OTAN e da Rússia de consequências imprevisíveis.
A falácia do sucesso da política social dos governos lula e dilma roussefFernando Alcoforado
1) O autor argumenta que o crescimento no número de beneficiários do programa Bolsa Família mostra que a pobreza continua aumentando no Brasil, ao invés de ser um sinal de sucesso da política social.
2) A metodologia usada pelo IBGE para calcular a taxa de desemprego é criticada por não contar muitos desempregados, fazendo a taxa parecer artificialmente baixa.
3) Segundo cálculos alternativos, a taxa real de desemprego no Brasil é de cerca de 20%, não os 5% reportados pelo IBGE.
El documento presenta un cuestionario de matemáticas que incluye preguntas sobre figuras geométricas como el hexágono, pentágono y octágono, así como fórmulas para calcular el área de figuras como el círculo, cuadrado, rectángulo y cono. El estudiante responde correctamente la identificación del octágono y la fórmula para el área de un círculo.
O documento descreve um projeto especial de 2009 no CEU CEI Dirce Migliaccio sobre a importância dos brinquedos no desenvolvimento infantil. As crianças participaram de oficinas para construir seus próprios brinquedos, que depois foram expostos para os pais como parte do compartilhamento da formação das crianças.
1) O Brasil está passando por declínio econômico, aumento da inflação, endividamento público, queda na educação e infraestrutura precária. Isso ocorre devido à falta de planejamento e visão estratégica do governo.
2) O Brasil também tem problemas na inovação por depender do sistema educacional falido, que não gera conhecimento. Empresas buscam universidades estrangeiras para suprir essa falta.
3) Uma reforma administrativa é necessária para racionalizar gastos, reduzir a carga tributária e
Vulnerabilidades econômicas externas e internas da economia brasileira e como...Fernando Alcoforado
1) O documento analisa as vulnerabilidades econômicas externas e internas da economia brasileira, incluindo a balança comercial, balanço de pagamentos, investimento estrangeiro, participação da indústria no PIB, e reservas internacionais.
2) Recentemente, a balança comercial brasileira tem registrado déficit em vez de superávit, e o balanço de pagamentos também ficou deficitário de 2007-2012, principalmente devido à queda nos preços das commodities e aumento nas remessas de lucros de empresas multinacion
A iminente explosão da dívida pública no brasil e suas graves consequênciasFernando Alcoforado
1) A dívida pública brasileira está aumentando rapidamente sob os governos FHC, Lula e Dilma devido às altas taxas de juros e à dependência de financiamento externo.
2) Para reduzir a dívida e aumentar os investimentos, o governo deve cortar gastos, reduzir juros, renegociar dívidas e aumentar poupança interna em vez de buscar capital estrangeiro.
3) Se não houver mudanças, a dívida pública poderá explodir e comprometer investimentos es
O documento descreve os principais "apagões" que afetam a sociedade brasileira: 1) o declínio no crescimento econômico, 2) a poupança interna insuficiente, 3) a elevação da inflação, 4) o aumento da dívida pública, 5) a desindustrialização do país, e 6) o alto "Custo Brasil". Estes problemas resultam da ineficiência do governo federal, que gera desperdícios de recursos públicos.
O documento discute os problemas das contas públicas no Brasil e as medidas necessárias para promover o crescimento econômico, como reduzir a dívida pública e as taxas de juros. A PEC 241 é criticada por congelar gastos públicos por 20 anos, o que aprofundaria a recessão em vez de resolver os problemas ou incentivar investimentos. Também são propostas alternativas como taxar grandes fortunas e reduzir gastos do governo.
Desoneração e os novos modelos de investimento, 25/10/2012 - Apresentação Fec...FecomercioSP
O documento discute a necessidade de estimular os investimentos no Brasil devido à queda recente no nível de investimentos. Ele propõe alongar prazos de pagamento de impostos e reduzir alíquotas do IPI para incentivar empresas a investirem, gerando crescimento econômico. Também sugere que estados e União repactuem dívidas estaduais para liberar recursos a serem usados em educação e investimentos.
1) O Brasil enfrenta apagões em todos os setores devido à gestão ineficiente do governo federal, incluindo a desaceleração do crescimento econômico, a inflação crescente e a dívida pública recorde.
2) A taxa média de crescimento do Brasil de 1994 a 2012 foi baixa, em 1,45% ao ano, enquanto é necessário 5% anual para gerar empregos.
3) Os principais fatores que aumentam o "Custo Brasil" são o déficit público, os juro
Pec 241 do governo michel temer ameaça o futuro do brasilFernando Alcoforado
1) A PEC 241 do governo Temer pretende limitar o gasto público através de um teto de gastos corrigido pela inflação por 20 anos, o que aprofundará a recessão.
2) O autor defende em alternativa aumentar impostos sobre grandes fortunas e bancos, reduzir gastos do governo e investir em infraestrutura para retomar o crescimento.
3) A PEC 241 irá arruinar a economia brasileira com graves consequências políticas, econômicas e sociais.
1) O documento discute a situação econômica atual no Brasil e globalmente, incluindo histórico e perspectivas para inflação, taxa de juros, taxa de desemprego e taxa de investimento.
2) A inflação no Brasil está alta, mas menor que nos EUA, graças à redução de impostos e ação mais rápida do Banco Central. A inflação global também está em alta.
3) A taxa Selic subiu para 13,75% ao ano para combater a inflação, e deve permanecer nesse nível até 2023.
O documento discute o crescimento econômico decepcionante do Brasil nos últimos 3 anos, com expansão do PIB de apenas 2% em média. Apesar de melhorias em alguns setores em 2013, o consumo das famílias desacelerou e o setor externo contribuiu negativamente. Os investimentos começaram a se recuperar, mas ainda são baixos em comparação a outros países emergentes, limitando o potencial de crescimento do Brasil.
As medidas adotadas pelo governo Michel Temer são tímidas porque o Projeto de Emenda Constitucional (PEC 241) não soluciona o problema das contas públicas. Nenhuma medida foi proposta pelo governo Michel Temer para combater a estagnação econômica que tende a se aprofundar nos próximos anos. PEC 241 e o programa de concessões para participação do setor privado nos investimentos na infraestrutura logística do País são insuficientes para criar o ambiente propício aos investimentos privados no momento atual no Brasil. Os dirigentes governamentais no Brasil precisam entender que em uma situação excepcional como a atual há uma necessidade imperiosa de planejar o desenvolvimento nacional. O governo brasileiro deveria elaborar um plano econômico que contribua para a retomada do desenvolvimento do Brasil que acene para a população e para os setores produtivos uma perspectiva de retomada do crescimento econômico.
O documento critica o governo Dilma Rousseff por ter levado a economia brasileira a retroceder em diversos aspectos nos últimos anos. A inflação e os juros estão nos maiores níveis em uma década, enquanto o desemprego e déficit em conta corrente aumentaram. Em particular, os setores da construção civil e industrial têm sofrido forte queda, prejudicando o emprego.
Em defesa de um novo modelo econômico nacional desenvolvimentista para supera...Fernando Alcoforado
1) O autor defende a adoção de um modelo econômico nacional desenvolvimentista para superar a crise atual no Brasil, em oposição ao modelo neoliberal atual.
2) O modelo neoliberal levou a estagnação econômica, aumento do déficit público e maior dependência externa.
3) O modelo desenvolvimentista proposto prioriza o crescimento econômico, a redução das desigualdades sociais e a soberania nacional.
O documento discute a política econômica brasileira sob os governos de Fernando Henrique Cardoso, Lula e as mudanças implementadas durante estes períodos. Inicialmente, houve estagnação econômica devido às "âncoras fiscais", mas as exportações impulsionaram o crescimento. Posteriormente, implementaram-se medidas para dinamizar o mercado interno e reduzir a taxa de juros, porém a economia desacelerou novamente. No segundo mandato de Lula, o PAC visava acelerar o crescimento por meio de invest
O documento faz um balanço crítico do primeiro ano do governo Dilma Rousseff, identificando problemas em diversas áreas como economia, investimento, educação e saúde. Segundo o texto, a economia continua sem rumo, o investimento patina, houve um retrocesso na industrialização e vários fiascos na educação. Na saúde, o financiamento federal caiu e programas lançados não saíram do papel.
COMO O GOVERNO LULA PODERÁ RECONSTRUIR A DEVASTADA ECONOMIA BRASILEIRA.pdfFaga1939
Este artigo tem por objetivo mostrar como o governo Lula poderá reconstruir a economia brasileira que se encontra em declínio econômico desde 1980. O declínio econômico do Brasil resultou da adoção do modelo econômico neoliberal desde 1990, da adoção do teto de gastos no orçamento do governo federal pelo governo Michel Temer e mantida pelo governo Bolsonaro e do comprometimento crescente do orçamento do governo federal com o pagamento da dívida pública que estão inviabilizando a ação do Estado brasileiro como agente da promoção do desenvolvimento nacional. Este artigo visa demonstrar que o governo Lula precisa adotar três estratégias visando a reconstrução da economia brasileira: 1) Abandonar o modelo econômico neoliberal com sua substituição pelo modelo econômico nacional desenvolvimentista para promover o crescimento econômico e a redução do desemprego; 2) Abandonar a política do teto de gastos públicos existente no Brasil para descongelá-los visando não impedir a ação do governo federal na promoção de investimentos públicos; e, 3) Renegociar com os credores da dívida pública o alongamento do prazo de pagamento da dívida pública para o governo federal dispor de recursos para investimentos. Se tudo continuar como está com a manutenção do modelo econômico neoliberal, do teto de gastos públicos e da expansão da dívida pública se constituirão em fatores impeditivos ao progresso econômico e social do País. Sem a adoção dessas estratégias, o governo Lula estará impedido de promover o crescimento econômico do Brasil e combater a recessão com a adoção de medidas compensatórias do ponto de vista macroeconômico.
O relatório discute como os juros baixos vieram para ficar devido a fatores estruturais como demografia, produtividade e desigualdade. Reformas podem ajudar o Brasil a se beneficiar desse cenário, atraindo investimentos baratos se o país aprofundar reformas e privatizações para estimular a economia.
1) O documento discute as medidas econômicas do governo Michel Temer para lidar com a crise econômica no Brasil e sugere alternativas.
2) Argumenta que as medidas de Temer, como o congelamento de gastos por 20 anos, não resolverão o problema e aprofundarão a recessão.
3) Defende que é necessário reduzir drasticamente os juros e renegociar a dívida pública para retomar o crescimento.
A dívida pública poderá levar o brasil ao colapso econômicoFernando Alcoforado
A destinação da maior parte dos recursos orçamentários do governo federal (45%) para o pagamento dos juros e amortização da dívida pública interna é insustentável a médio e longo prazo porque o Brasil não disporia dos recursos públicos necessários para investir em infraestrutura econômica e social e transferir recursos para a previdência social e para os estados e municípios. Além da dívida pública interna que compromete o futuro do País, a dívida externa no montante de US$ 523,7 bilhões em junho de 2016 que supera os US$ 379 bilhões das reservas do país aumenta ainda mais a vulnerabilidade econômica do Brasil. Levando em conta o risco que o Brasil poderá enfrentar no futuro de “explosão” das dívidas interna e externa, urge a realização de uma auditoria das dívidas e sua renegociação no sentido de alongá-la no tempo para reduzir os encargos do País com o pagamento do serviço dessas dívidas. Sem a adoção desta política, o governo brasileiro terá que fazer a reforma da previdência em prejuízo da população brasileira e privatizar o patrimônio público como está sendo preconizado pelo governo Michel Temer.
Semelhante a Ameaças ao desenvolvimento do brasil e como superá las (20)
Este artigo tem por objetivo demonstrar que o povo brasileiro vive o inferno representado pelas catástrofes políticas, econômicas, sociais e ambientais que estão conduzindo o País a um desastre humanitário sem precedentes em sua história de gigantescas proporções. A catástrofe política no Brasil poderá ocorrer com o fim do processo democrático resultante da escalada do fascismo na sociedade pela ação do presidente Jair Bolsonaro que busca colocar em prática sua proposta de governo tipicamente fascista baseada no culto explícito da ordem, na violência de Estado, em práticas autoritárias de governo, no desprezo social por grupos vulneráveis e fragilizados e no anticomunismo. Soma-se à catástrofe política, a catástrofe econômica caracterizada pela estagnação da economia brasileira que amarga uma recessão em 2020 agravada pela pandemia do novo coronavirus porque o PIB caiu 4,1% em relação ao de 2019, a menor taxa da série histórica, iniciada em 1996, bem como com a taxa de desemprego em patamar recorde de 14,8 milhões de pessoas em busca de emprego no País. A catástrofe social se manifesta no fato de o governo Bolsonaro nada fazer para reduzir as taxas de desemprego reativando a economia, atuar em prejuízo dos interesses dos trabalhadores promovendo medidas contra os direitos sociais da população e contribuir para o número elevado de infectados e mortos pelo coronavirus no Brasil ao sabotar o combate ao vírus. Finalmente, a catástrofe ambiental se manifesta no fato de o governo Bolsonaro contribuir para a inação de órgãos governamentais responsáveis pela fiscalização contra as agressões ao meio ambiente, abrir caminho para atividades de mineração, agricultura, pecuária e madeireira na Floresta Amazônica e afastar o Brasil do Acordo do Clima de Paris.
Cet article vise à démontrer que le peuple brésilien vit l'enfer représenté par les catastrophes politiques, économiques, sociales et environnementales qui conduisent le pays à une catastrophe humanitaire sans précédent dans son histoire aux proportions gigantesques. La catastrophe politique au Brésil pourrait survenir avec la fin du processus démocratique résultant de l'escalade du fascisme dans la société par l'action du président Jair Bolsonaro, qui cherche à mettre en pratique sa proposition de gouvernement typiquement fasciste. fondée sur le culte explicite de l'ordre, la violence d'État, les pratiques gouvernementales autoritaires, le mépris social pour les groupes vulnérables et fragiles et l'anticommunisme. Outre la catastrophe politique, la catastrophe économique caractérisée par la stagnation de l'économie brésilienne après une récession en 2020, aggravée par la nouvelle pandémie de coronavirus, car le PIB a baissé de 4,1% par rapport à 2019, le taux le plus bas du série historique, commencée en 1996, ainsi qu'avec le taux de chômage à un niveau record de 14,8 millions de personnes à la recherche d'un emploi dans le pays.La catastrophe sociale se manifeste par le fait que le gouvernement Bolsonaro ne fait rien pour réduire les taux de chômage en réactivant la économique, agissant au détriment des intérêts des travailleurs, promouvant des mesures contre les droits sociaux de la population et contribuant au nombre élevé de personnes infectées et tuées par le coronavirus au Brésil en sabotant la lutte contre le virus. Enfin, la catastrophe environnementale se manifeste par le fait que le gouvernement Bolsonaro contribue à l'inaction des agences gouvernementales chargées de surveiller les agressions contre l'environnement, ouvrant la voie aux activités minières, agricoles, d'élevage et d'exploitation forestière dans la forêt amazonienne et retirant le Brésil de l'Accord de Paris sur le climat.
Cet article a pour objectif de présenter et d'analyser le rapport du Groupe d'experts intergouvernemental sur l'évolution du climat (GIEC), agence liée à l'ONU, rendu public le 9 août 2021 à travers lequel il montre l'ensemble des connaissances acquises depuis la publication de son précédent rapport en 2014 sur le climat de la planète Terre. 234 auteurs de 66 pays ont examiné plus de 14 000 études scientifiques et leur travail a été reçu avec plus de 78 000 commentaires et observations de chercheurs et d'experts qui travaillant pour les 195 gouvernements auxquels ce travail est destiné. Ce rapport révèle une connaissance approfondie du climat passé, présent et futur de la Terre. Le résumé de ce rapport est à lire dans l'article Selon le GIEC, le changement climatique est irréversible, mais peut encore être corrigé disponible sur le site <https://www.sciencesetavenir.fr/nature-environnement/climat/selon-le-giec-le-changement-climatique-s-accelere-est-irreversible-mais-peut-etre-corrige_156431>. Alors que peut-on faire pour éviter cette catastrophe climatique ? La solution est de réduire de moitié les émissions mondiales de gaz à effet de serre d'ici 2030 et de zéro émission nette d'ici le milieu de ce siècle pour arrêter et éventuellement inverser la hausse des températures. La réduction à zéro des émissions nettes consiste à réduire autant que possible les émissions de gaz à effet de serre en utilisant les technologies propres et les énergies renouvelables, ainsi que comme capter et stocker le carbone, ou l'absorber en plantant des arbres. Très probablement, le monde ne réussira pas à empêcher d'autres changements climatiques en raison de l'absence d'un système de gouvernance mondiale capable d'empêcher l'augmentation du réchauffement climatique et le changement climatique catastrophique résultant de l'impuissance de l'ONU.
AQUECIMENTO GLOBAL, MUDANÇA CLIMÁTICA GLOBAL E SEUS IMPACTOS SOBRE A SAÚDE HU...Fernando Alcoforado
Este artigo tem por objetivo apresentar os impactos do aquecimento global e da consequente mudança climática sobre a saúde humana e as soluções que permitam evitar suas maléficas consequências contra a humanidade. Para alcançar este objetivo, é necessário promover uma transformação profunda da sociedade atual que tem sido extremamente destruidora das condições de vida do planeta. Diante disso, é imprescindível que seja edificada uma sociedade sustentável substituindo o atual modelo econômico dominante em todo o mundo por outro que leve em conta o homem integrado com o meio ambiente, com a natureza, ou seja, o modelo de desenvolvimento sustentável. Foi analisado o Acordo de Paris com base na COP 21 organizada pela ONU através do qual 195 países e a União Europeia definiram como a humanidade lutará contra o aquecimento global nas próximas décadas, bem como foi analisada literatura relacionada com o aquecimento global e a mudança climática para extrair as conclusões que apontam como substituir o modelo de desenvolvimento atual pelo modelo de desenvolvimento sustentável.
GLOBAL WARMING, GLOBAL CLIMATE CHANGE AND ITS IMPACTS ON HUMAN HEALTHFernando Alcoforado
This article aims to present the impacts of global warming and the consequent global climate change on human health and the solutions to avoid its harmful consequences against humanity. In order to achieve this goal, it is necessary to promote a profound transformation of current society, which has been extremely destructive of the planet's living conditions. Therefore, it is essential to build a sustainable society, replacing the current dominant economic model throughout the world with one that takes into account man integrated with the environment, with nature, that is, the model of sustainable development. The Paris Agreement was analyzed based on the COP 21 organized by the UN through which 195 countries and the European Union defined how humanity will fight global warming in the coming decades, as well as was analyzed literature related to global warming and climate change to extract the conclusions that point out how to replace the current development model with the sustainable development model.
LE RÉCHAUFFEMENT CLIMATIQUE, LE CHANGEMENT CLIMATIQUE MONDIAL ET SES IMPACTS ...Fernando Alcoforado
Cet article a pour objectif de présenter les impacts du réchauffement climatique et du changement climatique qui en découle sur la santé humaine et les solutions pour éviter ses conséquences néfastes contre l'humanité. Pour atteindre cet objectif, il est nécessaire de promouvoir une transformation profonde de la société d'aujourd'hui qui a été extrêmement destructrice des conditions de vie sur la planète. Il est donc essentiel de construire une société durable, en remplaçant le modèle économique actuel dominant à travers le monde par un autre qui prenne en compte l'homme intégré à l'environnement, à la nature, c'est-à-dire le modèle de développement durable. L'Accord de Paris a été analysé sur la base de la COP 21 organisée par l'ONU à travers laquelle 195 pays et l'Union européenne ont défini comment l'humanité luttera contre le réchauffement climatique dans les prochaines décennies, ainsi que a été analysée la littérature liée au réchauffement climatique et au changement climatique pour extraire les conclusions qui indiquent comment remplacer le modèle de développement actuel par le modèle de développement durable.
Cet article a trois objectifs : 1) démontrer qu'il y a un changement drastique du climat de la Terre grâce au réchauffement climatique, qui contribue à la survenue d'inondations dans les villes aux effets de plus en plus catastrophiques ; 2) proposer des mesures pour lutter contre le changement climatique mondial ; et 3) proposer des mesures pour préparer les villes à faire face à des événements météorologiques extrêmes. Récemment, des inondations se sont produites qui exposent la vulnérabilité des villes d'Europe et de Chine aux conditions météorologiques les plus extrêmes. Après les inondations qui ont fait des morts en Allemagne, en Belgique et en Chine, le message a été renforcé que des changements importants sont nécessaires pour préparer les villes à faire face à des événements similaires à l'avenir. Les gouvernements doivent admettre que les infrastructures qu'ils ont construites dans le passé pour les villes, même à une époque plus récente, sont vulnérables à ces phénomènes météorologiques extrêmes. Pour faire face aux inondations qui deviendront de plus en plus fréquentes, les gouvernements doivent agir simultanément dans trois directions : la première est de lutter contre le changement climatique mondial ; le second est de préparer les villes à faire face à des événements météorologiques extrêmes et le troisième est de mettre en œuvre une société durable aux niveaux national et mondial.
This article has three objectives: 1) to demonstrate that there is a drastic change in the Earth's climate thanks to global warming, which is contributing to the occurrence of floods in cities that are increasingly catastrophic in their effects; 2) propose measures to combat global climate change; and 3) propose measures to prepare cities to face extreme weather events. Recently, floods have occurred that expose the vulnerability of cities in Europe and China to the most extreme weather. After the floods that killed people in Germany, Belgium and China, the message was reinforced that significant changes are needed to prepare cities to face similar events in the future. Governments need to admit that the infrastructure they built in the past for cities, even in more recent times, is vulnerable to these extreme weather events. To deal with the floods that will become more and more frequent, governments need to act simultaneously in three directions: the first is to combat global climate change; the second is to prepare cities to face extreme weather events and the third is to implement a sustainable society at the national and global levels.
Este artigo tem três objetivos: 1) demonstrar que está havendo uma mudança drástica no clima da Terra graças ao aquecimento global que está contribuindo para a ocorrência de inundações nas cidades que se repetem de forma cada vez mais catastrófica em seus efeitos; 2) propor medidas para combater a mudança climática global; e, 3) propor medidas visando preparar as cidades para enfrentar eventos climáticos extremos. Recentemente, ocorreram enchentes que expõem a vulnerabilidade das cidades da Europa e da China ao clima mais extremo. Depois das enchentes que mataram pessoas na Alemanha, Bélgica e China foi reforçada a mensagem de que são necessárias mudanças significativas para preparar as cidades para enfrentar eventos similares no futuro. Os governos precisam admitir que a infraestrutura que construíram no passado para as cidades, mesmo em tempos mais recentes, é vulnerável a esses eventos de clima extremo. Para lidar com as inundações que serão cada vez mais frequentes, os governos precisam agir simultaneamente em três direções: a primeira consiste em combater a mudança climática global; a segunda consiste em preparar as cidades para enfrentar eventos extremos no clima e a terceira consiste em implantar uma sociedade sustentável nas esferas nacional e global.
CIVILIZAÇÃO OU BARBÁRIE SÃO AS ESCOLHAS DO POVO BRASILEIRO NAS ELEIÇÕES DE 2022 Fernando Alcoforado
Este artigo tem por objetivo demonstrar que as eleições de 2022 são decisivas para o futuro do Brasil porque que o povo brasileiro terá que decidir entre os valores da civilização e da democracia ou os da barbárie e do fascismo defendidos pelos candidatos à Presidência da República. É preciso observar que a Civilização é considerada o estágio mais avançado que uma sociedade humana pode alcançar do ponto de vista político, econômico, social, cultural, científico e tecnológico. O contrário de civilização é a Barbárie que é a condição daquilo que é selvagem, cruel, desumano e grosseiro, ou seja, quem ou o que é tido como bárbaro que atenta contra o progresso político, econômico, social, cultural, científico e tecnológico. A barbárie sempre se caracterizou ao longo da história da humanidade por grupos que usam a força e a crueldade para alcançar seus objetivos.
CIVILISATION OU BARBARIE SONT LES CHOIX DU PEUPLE BRÉSILIEN AUX ÉLECTIONS DE ...Fernando Alcoforado
Cet article vise à démontrer que les élections de 2022 sont décisives pour l'avenir du Brésil car le peuple brésilien devra trancher entre les valeurs de civilisation et de démocratie ou celles de barbarie et de fascisme défendues par les candidats à la Présidence de la République. Il convient de noter que la civilisation est considérée comme le stade le plus avancé qu'une société humaine puisse atteindre d'un point de vue politique, économique, social, culturel, scientifique et technologique. Le contraire de la civilisation est la barbarie, qui est la condition de ce qui est sauvage, cruel, inhumain et grossier, c'est-à-dire qui ou ce qui est considéré comme barbare qui attaque le progrès politique, économique, social, culturel, scientifique et technologique. La barbarie a toujours été caractérisée tout au long de l'histoire de l'humanité par des groupes qui utilisent la force et la cruauté pour atteindre leurs objectifs.
CIVILIZATION OR BARBARISM ARE THE CHOICES OF THE BRAZILIAN PEOPLE IN THE 2022...Fernando Alcoforado
This article aims to demonstrate that the 2022 elections are decisive for the future of Brazil because the Brazilian people will have to decide between the values of civilization and democracy or those of barbarism and fascism defended by candidates for the Presidency of the Republic. It should be noted that Civilization is considered the most advanced stage that a human society can reach from a political, economic, social, cultural, scientific and technological point of view. The opposite of civilization is Barbarism, which is the condition of what is savage, cruel, inhuman and coarse, that is, who or what is considered barbaric that attacks political, economic, social, cultural, scientific and technological progress. Barbarism has always been characterized throughout human history by groups that use force and cruelty to achieve their goals.
COMO EVITAR A PREVISÃO DE STEPHEN HAWKING DE QUE A HUMANIDADE SÓ TEM MAIS 100...Fernando Alcoforado
Este artigo tem por objetivo apresentar o que foi dito pelo falecido cientista Stephen Hawking que afirmou em 2018 que a espécie humana poderia ser levada à extinção em 100 anos e que, devido a isto, forçaria os seres humanos a saírem da Terra, bem como demonstrar que as ameaças de extinção da espécie humana citadas por Hawking podem ser enfrentadas sem que haja a necessidade de fuga de seres humanos da Terra.
COMMENT ÉVITER LA PRÉVISION DE STEPHEN HAWKING QUE L'HUMANITÉ N'A QUE 100 ANS...Fernando Alcoforado
Cet article vise à présenter ce qu'a dit le regretté scientifique Stephen Hawking qui a déclaré en 2018 que l'espèce humaine pourrait être amenée à l'extinction dans 100 ans et que, de ce fait, il forcerait les êtres humains à quitter la Terre, ainsi que démontrer que les menaces d'extinction de l'espèce humaine citées par Hawking peuvent être affrontées sans que les êtres humains aient besoin de s'échapper de la Terre.
Today the French Revolution is commemorated, which was a dividing mark in the history of humanity, starting the contemporary age. It was such an important event that its ideals influenced many movements around the world.
On commémore aujourd'hui la Révolution française, qui a marqué l'histoire de l'humanité en commençant l'ère contemporaine. C'était un événement si important que ses idéaux ont influencé de nombreux mouvements à travers le monde.
Hoje é comemorada a Revolução Francesa que foi um marco divisório da história da humanidade dando início à idade contemporânea. Foi um acontecimento tão importante que seus ideais influenciaram vários movimentos ao redor do mundo.
O TARIFAÇO DE ENERGIA É SINAL DE INCOMPETÊNCIA DO GOVERNO FEDERAL NO PLANEJAM...Fernando Alcoforado
O documento discute a incompetência do governo federal brasileiro no planejamento do setor elétrico nacional que levou à crise energética atual. A estiagem histórica reduziu a produção de hidrelétricas, forçando o uso de termelétricas mais caras e aumentos nas tarifas de energia. O governo sabia dos riscos da estiagem mas não tomou medidas preventivas, ameaçando racionamentos.
LES RÉVOLUTIONS SOCIALES, LEURS FACTEURS DÉCLENCHEURS ET LE BRÉSIL ACTUELFernando Alcoforado
Cet article vise à analyser les facteurs déclencheurs des révolutions sociales qui se sont produites tout au long de l'histoire de l'humanité et à évaluer la possibilité de leur occurrence dans le Brésil contemporain.
SOCIAL REVOLUTIONS, THEIR TRIGGERS FACTORS AND CURRENT BRAZILFernando Alcoforado
This article aims to analyze the triggering factors of social revolutions that have occurred throughout human history and assess the possibility of their occurrence in contemporary Brazil.
SOCIAL REVOLUTIONS, THEIR TRIGGERS FACTORS AND CURRENT BRAZIL
Ameaças ao desenvolvimento do brasil e como superá las
1. 1
AMEAÇAS AO DESENVOLVIMENTO DO BRASIL E COMO SUPERÁ-LAS
Fernando Alcoforadoi
O Brasil se defronta na atualidade com várias ameaças a seu desenvolvimento
econômico, social e ambiental destacando-se entre eles: 1) os desequilíbrios nas contas
externas (balança comercial e balanço de pagamentos em conta corrente do País); 2) o
declínio no crescimento do PIB; 3) a poupança interna insuficiente; 4) a elevação
descontrolada das taxas de inflação; 5) a explosão da dívida pública; 6) o risco de
depressão econômica; 7) a desindustrialização do País; 8) a elevação do Custo Brasil; 9)
o aumento das desigualdades regionais; 10) o agravamento dos problemas sociais e
ambientais do País; e, 11) a crise de gestão do setor público em todos os níveis (federal,
estadual e municipal).
1. A ameaça de desequilíbrios nas contas externas (balança comercial e balanço
de pagamentos em conta corrente do País)
Sobre o comércio exterior brasileiro é importante destacar que, nos últimos anos, as
exportações, sobretudo, para a China, é que estavam compensando a falta de dinamismo
do mercado interno brasileiro. No entanto, a situação brasileira no comércio exterior
começou a se agravar a partir de 2013 devido à queda nas exportações para a China. No
acumulado de 2013 o déficit da balança comercial (diferença entre exportações e
importações) alcançou US$ 3,092 bilhões em julho, um recorde histórico, considerando
a série iniciada em 1993. Isto significa dizer que pode dobrar até o final do ano. A conta
de serviços (viagens internacionais, transportes, aluguel de equipamentos, seguros, entre
outros) ficou negativa em US$ 22,158 bilhões, enquanto a de rendas (remessas de lucros
e dividendos, pagamentos de juros e salários) registrou déficit de US$ 19,770 bilhões,
nos seis meses do ano.
No primeiro semestre de 2013, o saldo negativo das transações correntes ficou em US$
43,478 bilhões, contra US$ 25,244 bilhões em igual período de 2012. Esse saldo
negativo é o maior para o período na série histórica do Banco Central, iniciada em 1947.
O resultado no primeiro semestre correspondeu a 3,82% de tudo o que o país produz –
Produto Interno Bruto (PIB). A situação é extremamente preocupante. Com o queda do
comércio internacional em consequência do declínio das economias dos Estados Unidos
e da União Europeia, a estagnação do Japão e a desaceleração da economia da China, a
balança comercial brasileira tende a se tornar deficitária e a queda que se registra no
crescimento econômico do Brasil tende a fazer com que haja também uma queda no
afluxo de capitais externos para investimentos no setor produtivo os quais contribuirão
para a ocorrência de desequilibrios nas contas externas do País.
Apenas o capital externo especulativo tenderia a adentrar no Brasil se o governo federal
estabelecer taxas de juros Selic suficientemente elevadas para atraí-los na aquisição de
títulos do tesouro nacional, fato este que vai contribuir para o agravamento da relação
Dívida Pública/ PIB que atingiu 59% em janeiro de 2013 graças à ineficiência da
máquina pública e às elevadas taxas de juros Selic (8% ao ano atualmente) e do risco
para os investidores que, mais tarde, pode inibir o afluxo de capitais externos em geral.
O ingresso líquido de transferências unilaterais correntes (doações e remessas de dólares
que o país faz para o exterior ou recebe de outros países, sem contrapartida de serviços
ou bens) ficou em US$ 1,542 bilhão, no primeiro semestre de 2013.
2. 2
Os dados do Banco Central também mostram que o investimento estrangeiro direto, que
vai para o setor produtivo da economia, chegou a US$ 30,027 bilhões, nos seis meses
do ano. Nos seis meses do ano, esses investimentos não foram suficientes para cobrir
completamente o saldo negativo em transações correntes. O Brasil tem reservas
internacionais atualmente de US$ 377 bilhões, o que dá tranquilidade para a economia
brasileira no curto prazo. No entanto, se o déficit da balança comercial e do balanço de
pagamentos persistir por muito tempo a situação pode ficar insustentável a médio e
longo prazo. Para obter o equilíbrio na balança comercial, é necessário reduzir as
importações com a adoção de uma eficaz política de substituição de importações, bem
como elevar o poder de competitividade das exportações brasileiras no mercado
mundial com a adoção de uma nova política cambial baseada no câmbio fixo atrelado ao
dólar como faz a China, entre outras medidas.
A Figura 1, a seguir, mostra o desequilíbrio da balança comercial do Brasil nos últimos
anos.
Figura 1- Balança comercial do Brasil
2. A ameaça do declínio no crescimento do PIB
Para gerar crescimento econômico, o governo federal vem estimulando o consumo
reduzindo impostos e juros com a intenção de fazer as famílias consumirem mais. No
momento atual, há o declínio no crescimento econômico com tendência à estagflação
cujo PIB do Brasil não crescerá mais do que 2,5% em 2013 e já ocorre queda nos níveis
de emprego e na renda média do trabalhador pela primeira vez em dez anos em nove
regiões metropolitanas do País. O Brasil com esta política faz o que se denomina voo de
galinha porque não há incremento no investimento.
Para o Brasil apresentar um crescimento compatível com as necessidades do País, é
preciso que cresça economicamente a uma taxa de 5% ao ano tornando um imperativo
3. 3
haver a elevação da poupança e dos investimentos públicos e privados dos atuais 18,7%
para 25% em relação ao PIB na avaliação do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
(Ipea) (Ver o artigo Taxa de investimentos no Brasil é metade da registrada na China
postado no website
<http://www.estadao.com.br/arquivo/economia/2006/not20060928p38796.htm>). Para
o Brasil crescer economicamente a taxas elevadas, é imprescindível que o governo
federal elabore um plano de desenvolvimento centrado na política de substituição de
importações e no aproveitamento das potencialidades econômicas existentes no Brasil,
bem como na adoção de políticas que contribuam para aumentar a poupança do setor
público e do setor privado.
A Figura 2, a seguir, apresenta a evolução das taxas de crescimento do PIB do Brasil de
1994 a 2012.
Figura 2- Variação anual do PIB do Brasil
3. A ameaça da poupança interna insuficiente
Na história econômica do Brasil do pós-guerra até o presente momento, o dilema de
como aumentar a taxa de poupança para o País crescer mais rápido sempre foi resolvido
pelos diversos governos com o uso de poupança externa com a atração do investimento
estrangeiro direto e a obtenção de financiamento internacional, do que resultou em
crônicos déficits no balanço de pagamentos em conta corrente e no consequente
aumento do endividamento externo. Nunca houve por parte do governo brasileiro uma
verdadeira preocupação nem com a formação de poupança pública, nem com a criação
de incentivos para elevar a poupança privada interna. No momento, para o Brasil
crescer rápido, é imprescindível aumentar a poupança doméstica, em especial a
4. 4
poupança pública, sem a qual o País se endividará continuamente ao ponto de
comprometer seu futuro, como está ocorrendo atualmente com a Grécia, Espanha e
Itália na União Europeia.
Para elevar a poupança do setor público, é indispensável ampliar o superávit fiscal
reduzindo o gasto de custeio do governo, diminuindo a taxa de juros Selic para reduzir
os encargos com o pagamento da dívida pública e renegociando o alongamento do
pagamento da dívida pública. Nestas circunstâncias, o governo federal passaria a dispor
de recursos para investimento, sobretudo, em infraestrutura. Para elevar a poupança do
setor privado, é importante reduzir as taxas de juros Selic e o “spread” bancário para
tornar atrativo o investimento na atividade produtiva e não na especulação financeira.
A elevação da poupança do setor público no Brasil pode alcançar 43,98 do Orçamento
da República que é o montante que o Tesouro anualmente gasta com o pagamento de
juros e amortização da dívida pública interna se o governo federal reduzir este gasto
através de renegociação com os credores. Dessa forma, seriam criadas as condições para
que o setor público possa investir e se financiar com recursos próprios, e não por
endividamento como ocorre atualmente. É preciso incentivar também o aumento da
poupança privada para investimento e reduzir os custos do aparelho de estado para gerar
superavit e consequente poupança pública para investimento.
A Figura 3, a seguir, mostra a evolução das taxas de poupança e de investimento no
Brasil de 2000 a 2011.
Figura 3- Evolução anual das taxas de poupança bruta e de investimento do Brasil
Fonte: IBGE
5. 5
A Figura 4, a seguir, apresenta a evolução do investimento público de 1999 a 2012 em
% do PIB. A análise desta figura permite constatar que o investimento público em
relação ao PIB é muito baixo no Brasil.
Figura 4- Evolução do investimento público de 1999 a 2012 em % do PIB
Fonte: https://www.google.com.br/search?
4. A ameaça da elevação descontrolada das taxas de inflação
A Figura 5, a seguir, apresenta a evolução das taxas de inflação de 1999 a 2011.
Figura 5- Histórico da inflação no Brasil
6. 6
A inflação oficial do governo, mesmo com toda maquiagem que ele vem fazendo para
forçá-la para baixo, deverá superar 5,8% em 2013 acima, portanto, do centro da meta de
4,5% ao ano que já foi esquecido faz tempo. No momento atual, as causas da inflação
no Brasil resultam, sobretudo, da incapacidade da produção brasileira para fazer frente à
demanda e ao aumento dos custos de produção, especialmente da elevação do valor das
máquinas, matérias-primas e insumos importados resultante do aumento do dólar em
relação ao real. Pode-se afirmar que o Brasil já vive uma estagflação que se caracteriza
por baixo crescimento econômico e alta inflação.
A estagflação que atinge a economia brasileira reúne dois problemas simultaneamente:
recessão e inflação. De modo geral, é possível dizer que a recessão acontece quando a
maioria dos setores da economia entra em declínio, fato este que já está ocorrendo. Ao
lado disso, acontece a perda de confiança dos agentes econômicos que leva a um
adiamento de decisões, tanto de investimento, por parte das empresas, como da compra
de bens duráveis, por parte das famílias. Com isso, entra-se num ciclo em que as
pessoas deixam de gastar e as empresas deixam de produzir. Pode-se afirmar que, no
Brasil, a estagflação já se instalou porque a maioria dos setores econômicos está
estagnada ou em declínio e há perda de confiança nos agentes econômicos como
demonstram as perdas no valor das ações da Bovespa em 2013 (15%).
Para combater a inflação, torna-se indispensável elevar a produção nacional de bens e
serviços para atender a demanda interna, adotar a política de substituição de
importações de máquinas, matérias-primas e insumos importados que onerem os custos
de produção industrial no Brasil e adotar o câmbio fixo para evitar que os custos dos
itens importados contribuam para o aumento da inflação.
5. A ameaça de explosão da dívida pública do Brasil
O Quadro 1, a seguir, apresenta a evolução da Dívida Pública e sua relação com o PIB
do Brasil de 1994 a 2012.
Quadro 1- Dívida interna do Brasil (1994 a 2013)
Ano
Valor em
R$ Bilhões
Percentual
do PIB - %
1994 153* 30
1995 208 31
1996 269 33
1997 308 34
1998 386 42
1999 517 49
2000 563 49
2001 661 53
2002 881 56
2003 913 58
2004 957 51,8
2005 979,7 46,5
2006 1.093 46,3
2007 1.224 43,3
7. 7
2008 1.250 36,0
2009 1.398 43,0
2010 1.550 42,2
2011 1.783 43,0
2012 2.000 41,1
2013 * 2.200 -
(*) Previsão de ECONOMIA BR em janeiro de 2013.
O Brasil se encheu de orgulho em 2005, quando a mídia noticiou o fato histórico da
quitação da dívida brasileira com o FMI. O ex-presidente Lula capitalizou ao máximo
tal evento. Mesmo percebendo o objetivo eleitoral do Governo na antecipação da
quitação da dívida, a oposição teve que se calar diante de um fato simbólico e tão
importante para a autoestima do povo brasileiro. Mesmo assim, algumas vozes
dissonantes questionaram o esforço do Governo em apressar a liquidação de uma dívida
que cobrava juros de apenas 4% ano, enquanto que, ao mesmo tempo, o Tesouro
continuava a pagar juros superiores a 13% ao ano da Dívida Interna. Na prática, o
governo trocou uma dívida com juros de 4% ao ano por outra com juros entre 8% e
12,75% em prejuízo do tesouro nacional.
A Figura 6, a seguir, apresenta a explosão da dívida pública no Brasil de 1994 a 2009.
Figura 6- A explosão da dívida interna do Brasil
O principal fator responsável pela elevação da dívida pública do Brasil tem sido as taxas
de juros Selic adotadas pelo governo federal, as maiores em toda a economia mundial.
No momento atual, há a tendência do governo elevar a taxa Selic para combater a
escalada inflacionária contribuindo também para o aumento da dívida pública. Cabe
observar que todos os “títulos” vendidos pelo Governo no mercado financeiro são
incorporados às dívidas interna e externa. Desde o governo FHC estas movimentações
têm se concentrado na dívida interna, a qual não para de crescer. A prática adotada por
8. 8
todos os governos de FHC a Dilma Roussef tem se caracterizado pelo refinanciamento
da dívida o que significa renovar as dívidas vencidas, com novos prazos e juros
atrativos para os credores, naturalmente jogando a responsabilidade para o próximo
governo.
A Figura 7, a seguir, apresenta a evolução da Taxa Selic de 2000 a 2012.
Figura 7- Evolução da Taxa Selic de 2000 a 2012
Fonte: https://www.google.com.br/search?
O lamentável é que o governo federal gastará em 2013 43,98 % do orçamento com o
pagamento de juros e amortizações da dívida pública (R$ 900 bilhões) superando
amplamente os recursos destinados à educação e saúde, por exemplo, conforme mostra
a Figura 8.
Figura 8- Destinação dos gastos do governo federal no orçamento da República
9. 9
Fonte: Auditoria Cidadã da Dívida (http://www.adufcg.org.br/noticias/noticia.php?id_noticia=1948)
Para o governo brasileiro dispor de recursos para investimento, tem que adotar
necessariamente a política de alongar o pagamento dos juros e da amortização da dívida
pública renegociando com seus credores, isto é, com os bancos nacionais e estrangeiros,
fundos de investimento, fundos de pensão e empresas não financeiras (Figura 9).
Figura 9- Credores da Dívida pública no Brasil
Fonte: https://www.google.com.br/search?
6. A ameaça de depressão econômica do Brasil
A etapa seguinte à estagflação, a depressão da economia brasileira, deverá acontecer se
for mantida a política econômica atual do governo federal. Se não houver uma mudança
de rumo da economia brasileira, a recessão se aprofundará com a queda vertiginosa da
demanda, um quadro incontrolável de desemprego em massa, a falência generalizada de
empresas (em especial da indústria), baixos níveis de produção e de investimentos.
Nessas circunstâncias, a depressão se instalará no Brasil que passará a enfrentar os
mesmos problemas dos Estados Unidos, União Europeia e Japão. Para evitar a
depressão econômica no Brasil, é preciso elaborar um plano de desenvolvimento
sistêmico e estratégico que contribua para a eliminação das ameaças econômicas
existentes e potenciais, o reforço dos pontos fortes existentes na economia brasileira e o
aproveitamento das oportunidades existentes e potenciais.
Para eliminar as ameaças econômicas existentes e potenciais, as estratégias do governo
brasileiro deveriam estar voltadas para evitar: 1) a precarização da infraestrutura de
energia que ameaça o desabastecimento de combustíveis líquidos e de eletricidade do
País que ainda não ocorreu graças ao pífio crescimento econômico que vem se
registrando no Brasil; 2) o aumento das taxas de inflação que se registra no momento
10. 10
(5,8% em 2013 acima da meta de inflação de 4,5% ao ano); 3) a desindustrialização do
Brasil demonstrada pela queda na participação da indústria no PIB (Produto Interno
Bruto) brasileiro que recuou em 2011 aos níveis de 1956; 4) a desvalorização da moeda
brasileira que foi a que mais perdeu no mundo frente ao dólar em 2012 e apresenta em
2013 uma desvalorização de 14,3%; e, 5) a queda vertiginosa no saldo da balança
comercial que apresentou o maior déficit da história de janeiro a julho de US$ 3,092
bilhões ao contrário de 2012 cuja balança teve um superávit de US$ 9,92 bilhões.
A eliminação das ameaças econômicas existentes e potenciais requer a adoção das
estratégias seguintes: 1) ampliar a infraestrutura de energia incentivando o investimento
público e privado na expansão da capacidade de produção de combustível líquido
(petróleo e derivados, álcool e biodiesel) e de geração de eletricidade (hidrelétricas,
usinas eólicas, centrais solares, cogeração, etc.) para atenderem a demanda nacional; 2)
combater a inflação incentivando o investimento público e privado no aumento da
produção de bens e serviços no Brasil em condições de atender a demanda e adotar o
câmbio fixo para evitar a inflação com a importação de matérias primas, insumos e
produtos; 3) evitar a desindustrialização do Brasil com o aumento da competitividade, a
adoção do câmbio fixo e a proteção da indústria nacional contra produtos importados; 4)
evitar a desvalorização da moeda brasileira com a adoção do câmbio fixo; e, 5) reduzir
ou eliminar déficits na balança comercial com incentivos às exportações, a adoção de
políticas de substituição de importações e o estabelecimento do câmbio fixo.
Para reforçar os pontos fortes existentes na economia do Brasil, as estratégias do
governo brasileiro deveriam estar voltadas para o fortalecimento de seus setores de
produção agropecuária, mineral e industrial, de sua infraestrutura de energia,
transporte e comunicações e de seus polos de crescimento e desenvolvimento nacional
onde estão localizadas as principais estruturas econômicas do Brasil. O reforço dos
pontos fortes econômicos existentes no Brasil requer a adoção das estratégias seguintes:
1) incentivar os investimentos no incremento da produtividade e no aumento da
produção agropecuária, mineral e industrial abrangendo todas as regiões do País; 2)
incentivar os investimentos para o fortalecimento da infraestrutura de energia,
transporte e comunicações existentes abrangendo todas as regiões do País para atender
as necessidades do Brasil; e, 3) estruturar os Eixos Nacionais de Integração e
Desenvolvimento (Mapa 1) integrando economicamente entre si os polos de
crescimento e desenvolvimento nacional.
Para aproveitar as oportunidades econômicas existentes e potenciais, as estratégias do
governo brasileiro deveriam estar voltadas para o aproveitamento de seus imensos
recursos naturais (recursos hídricos, recursos minerais, áreas agricultáveis, fontes de
energia renovável solar e eólica, petróleo off-shore em águas profundas). Estas
oportunidades devem ser identificadas e avaliadas suas viabilidades de aproveitamento
para, em seguida, elaborar planos de investimento visando o desenvolvimento
econômico e social do Brasil. Neste sentido, as estratégias necessárias contemplariam a
elaboração de planos de investimentos abrangendo todas as regiões do País para
aproveitamento dos recursos naturais existentes nos campos energético (hidrelétricas,
usinas eólicas, usinas solares, biomassa, pré-sal), mineral, agropecuário e industrial.
Para ser bem sucedido na execução dessas estratégias, é importante que o estado
brasileiro se estruture em rede que é um tipo de macroestrutura organizacional que
funciona segundo uma lógica de organograma circular ou em forma de estrela, no centro
da qual está a organização principal. Em torno desta organização principal (governo
11. 11
federal) estão diversas outras entidades (governos dos estados, prefeituras municipais e
empresas estatais e públicas) que se articulariam com a primeira. O funcionamento
deste tipo de organização se apoia geralmente em modernos sistemas informáticos e de
telecomunicações que permitem a centralização da gestão e o controle de todos os
processos.
Mapa 1- Eixos nacionais de integração e desenvolvimento
Fonte: http://www.wisetel.com.br/biblioteca/
7. A ameaça de desindustrialização do Brasil
A política econômica atual do governo federal está contribuindo para a
desindustrialização do Brasil que tende a se aprofundar se nada for feito para revertê-la.
A participação da indústria no PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro recuou em 2011
aos níveis de 1956, ano em que o presidente Juscelino Kubitschek deu impulso à
industrialização do país ao lançar seu Plano de Metas, que prometia fazer o Brasil
avançar “50 anos em 5″. Em 1956 durante o governo JK, a indústria respondia por
13,8% do PIB (Ver o artigo de Reinaldo Azevedo, sob o título O PT da
desindustrialização - Participação da indústria no PIB recua aos anos 50, disponível
no website <http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/o-pt-da-desindustrializacao-
participacao-da-industria-no-pib-recua-aos-anos-50/>).
O auge da contribuição da indústria para a geração de riquezas no Brasil ocorreu em
1985: 27,2% do PIB. Desde então, tem caído. Há, portanto, bastante tempo que a
contribuição da indústria brasileira na formação do PIB havia alcançado nível tão baixo
quanto o apurado em 2011 quando representou apenas 14,6% do PIB. Paulo Skaf,
presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) tem enfatizado
que no Brasil temos energia cara, spreads bancários dos maiores do mundo, câmbio
12. 12
valorizado, custo tributário enorme e importação maciça que comprometem a indústria
brasileira. Para Skaf, a queda da indústria no PIB é a prova do processo de
desindustrialização.
A Figura 10, a seguir, apresenta a evolução da participação da indústria brasileira na
formação do PIB do Brasil de 1947 a 2009. Esta figura mostra claramente o processo de
desindustrialização que está ocorrendo no Brasil.
Figura 10- Participação da indústria no PIB do Brasil
Um dos problemas que estão a demandar soluções urgentes no Brasil diz respeito à
eliminação da precariedade da infraestrutura de transporte e gargalo logístico que
contribuem para o aumento do Custo Brasil que faz com que os preços dos produtos da
indústria de transformação no Brasil fiquem 30% mais caros do que os fabricados em
outros países. O lamentável é que o governo federal não adota uma política industrial
que com efetividade contribua para a redução permanente dos custos de produção da
indústria no Brasil frente aos países asiáticos, especialmente a China, que só pode
ocorrer de três formas: (1) redução do Custo Brasil com a queda da carga tributária e a
melhoria da infraestrutura logística do Brasil; (2) aumento de produtividade da indústria
com a elevação de seus níveis de eficiência e eficácia e fortalecimento de suas cadeias
produtivas; e, (3) desoneração seletiva e permanente da indústria com a redução da
carga tributária nela incidente.
Estas soluções deveriam ser complementadas com a adoção de medidas voltadas para:
1) a superação dos gigantescos problemas da educação do Brasil em todos os níveis; 2)
o desenvolvimento dos recursos de conhecimento adotando programas para implantação
13. 13
de centros de P & D, aquisição de tecnologia e atração de cérebros do exterior; 3) a
adequada dotação de recursos de infraestrutura estabelecendo programas eficazes de
eliminação dos gargalos existentes; 4) o incentivo às ligações entre as cadeias
produtivas das empresas e seus fornecedores com a eliminação de lacunas existentes; e,
5) o combate à competição predatória dos produtos importados com a restrição ou
limitação de sua entrada no mercado nacional.
8. A ameaça de elevação do Custo Brasil
O Custo Brasil é um dos maiores entraves ao desenvolvimento do País e resulta
fundamentalmente: 1) da corrupção endêmica no setor público brasileiro cujo custo
anual no Brasil gira em torno de 41,5 e 69,1 bilhões de reais; 2) do elevado déficit
público (R$ 2 trilhões); 3) das taxas de juros reais elevadas (8,5%); 4) do elevado
“spread” bancário; 5) da altíssima carga tributária (35% do PIB) das maiores do mundo;
6) dos altos custos trabalhistas; 7) dos elevados custos do sistema previdenciário; 8) da
legislação fiscal complexa e ineficiente; 9) do alto custo da energia elétrica; 10) da
infraestrutura precária (apagões do setor elétrico e saturação de portos, aeroportos,
estradas e ferrovias); e, 11) da falta de mão de obra qualificada.
Todos estes problemas precisam ser superados para eliminar o Custo Brasil. Estas
soluções deveriam ser complementadas com a adoção de medidas voltadas para: 1) a redução
drástica da carga tributária diminuindo os gastos de custeio do governo e os encargos
com a dívida pública com a diminuição dos juros Selic e realizando uma profunda
reforma do estado e da administração pública no Brasil; 2) a redução drástica da dívida
pública com a diminuição das taxas de juros Selic; 3) a eliminação do gargalo logístico
com incentivos aos investimentos públicos e privados na infraestrutura de energia,
transporte e comunicações; 4) a implantação de estrutura organizacional em rede no
estado brasileiro para elevar os níveis de eficiência e eficácia da administração pública
no Brasil; e, 5) o combate a corrupção com a realização de uma reforma política e uma
reforma do estado e da administração pública através de uma Assembleia Constituinte
exclusiva.
9. A ameaça de aumento das desigualdades regionais do País
As desigualdades regionais do Brasil são bastante elevadas. A região Sudeste responde
por 59% do PIB do Brasil, enquanto a região Sul participa com 16%, a região Nordeste
com 13%, a região Centro-Oeste com 7% e a região Norte com 5%. Há uma
concentração econômica excessiva na região Sudeste do País. A superação das
desigualdades regionais requer a adoção de políticas governamentais de incentivos
fiscais e financeiros para desconcentrar a economia brasileira promovendo
investimentos em todas as regiões do Brasil, especialmente nas regiões Norte e
Nordeste. Mas para que isto aconteça, é imprescindivel que o Estado no Brasil recupere
sua capacidade de investimento não apenas para investir na infraestrutura das regiões
menos desenvolvidas, mas também proporcionar incentivos fiscais para que o setor
privado se sinta atraido a investir. Outra política indispensável diz respeito à realização
de uma reforma do Estado e da Administração Pública no Brasil que contribua para a
constituição de estruturas de desenvolvimento regional que tenham como papel
fundamental integrar as ações dos governos federal, estaduais e municipais na promoção
do desenvolvimento econômico, social e ambiental.
10. A ameaça de agravamento dos problemas sociais e ambientais do País
14. 14
O Brasil se caracteriza pela má distribuição da renda demonstrada no fato de 20% da
população mais rica do Brasil ser detentora de 67% da renda nacional e 20% da mais
pobre possuir apenas 2% da renda nacional. Outra característica é a precariedade dos
serviços públicos de educação, saúde, transporte público e moradia em que o Brasil com
elevados déficits que fazem com que se posicione no último lugar no mundo como
provedor desses serviços públicos de baixa qualidade à população. Para completar a
grave situação social do Brasil constata-se a existência de elevada criminalidade em que
o País apresenta os maiores índices em todo o mundo com uma taxa anual de
aproximadamente 22 homicídios a cada 100.000 habitantes enquanto os Estados Unidos
e a França, considerados exemplos, registram 6 e 0,7 assassinatos, respectivamente.
A superação dos problemas sociais atuais requer a adoção das estratégias seguintes: 1)
fortalecer as organizações da sociedade civil a fim de que possam pressionar os
detentores do poder econômico e o governo para fazerem concessões de natureza social
que se traduzam na melhoria da distribuição de renda do Brasil, contemplando, também,
sua participação no delineamento de políticas governamentais de desenvolvimento
nacional; 2) investir na melhoria da infraestrutura de educação e saúde e do sistema de
transporte público e elevar a oferta de moradias populares para atender as demandas da
sociedade; e, 3) adotar a política de prevenção e combate à criminalidade provendo a
maioria da população brasileira dos meios mínimos de sobrevivência como emprego,
educação, saúde e moradia, bem como reestruturando a polícia e a justiça para
exercerem o combate ao crime sem o uso desproporcional da violência.
O Brasil apresenta também grandes problemas relativos ao meio ambiente tais como
poluição do ar, rios, lagos, mares e oceanos, poluição do solo provocada por
contaminação e descarte incorreto de lixo, queimadas em matas e florestas como forma
de ampliar áreas para pasto ou agricultura, desmatamento com o corte ilegal de árvores
para comercialização de madeira e destinação do lixo, entre outros. Cabe observar que o
Brasil é o 4º maior poluidor do planeta sendo responsável pela emissão mundial de
5,4% dos gases do efeito estufa.
Quase 25% das emissões nacionais são procedentes da indústria e da agricultura
modernas, e 75% vêm da agricultura tradicional e das atividades madeireiras
ineficientes ou predatórias. A figura 11 apresenta os principais responsáveis pela
emissão de gases poluentes no Brasil. A análise da figura permite constatar que 75,4%
resultam de desmatamento e queimadas, 22% da queima de combustíveis fósseis, 1,6%
de processos industriais e 1% de outras causas. Tudo isto demanda a adoção de
estratégias que contemplem medidas capazes de prevenir e mitigar as diversas formas
de agressão ao meio ambiente em todo o território nacional.
Alguns fatos recentes apontam no sentido de uma mudança para pior no combate ao
aquecimento global no Brasil como é o caso da perspectiva da produção de petróleo na
camada pré-sal do país que pode fazer com que os combustíveis fósseis passem a ter um
peso maior na matriz energética brasileira. Na contramão da luta contra o aquecimento
global, a Petrobrás pretende investir no pré-sal. Em 27 de janeiro de 2009 o jornal Folha
de S. Paulo publicou texto sob o título Petrobras investirá até 2020 US$ 111 bilhões no
pré-sal e informa que o BNDES oferece à estatal crédito de US$ 10 bi para 2010.
15. 15
Figura 11- Principais responsáveis pela emissão de gases poluentes no Brasil
Fonte: Larara, Dakir. Aquecimento Global e Mudanças Climáticas. Curso de Geografia ULBRA –
Canoas. http://www.educacional.com.br.
11. A ameaça de crise de gestão do setor público em todos os níveis (federal,
estadual e municipal)
A crise de gestão do setor público em todos os níveis (federal, estadual e municipal) se
caracteriza pela ineficiência e ineficácia da estrutura organizacional governamental que
contribuem para a geração de desperdícios de recursos públicos de toda ordem. Esta
situação só será superada com a realização da reforma do Estado e da Administração
Pública do Brasil. A implantação de um modelo de gestão eficiente e eficaz para o
Estado brasileiro baseado na racionalização dos processos de trabalho levará
inevitavelmente à redução dos custos de operação do Estado e, consequentemente, da
carga tributária sobre os contribuintes. Sem colocar em prática este conjunto de
medidas, o Estado brasileiro não adquirirá a capacidade de investir na expansão da
economia e de adotar políticas de compensação social no nível necessário para mitigar
os desníveis sociais no Brasil.
Para ser bem sucedido na execução dessas estratégias, é importante que o estado
brasileiro se estruture em rede que é um tipo de macroestrutura organizacional que
funciona segundo uma lógica de organograma circular ou em forma de estrela, no centro
da qual está a organização principal. Em torno desta organização principal (governo
federal) estão diversas outras entidades (governos dos estados, prefeituras municipais e
empresas estatais e públicas) que se articulariam com a primeira. O funcionamento
deste tipo de organização se apoia geralmente em modernos sistemas informáticos e de
telecomunicações que permitem a centralização da gestão e o controle de todos os
processos.
A adoção da estrutura em rede se impõe no Brasil porque as estruturas organizacionais
do governo em todos os seus níveis estão superadas. É inadmissível que estruturas do
governo federal, estadual e municipal superponham esforços, como ainda ocorre hoje
em muitos setores, exaurindo os parcos recursos colocados à sua disposição. Para
solucionar esse problema, seria necessário fazer com que os governos federal e
estaduais assumissem funções normativas e de planejamento global, regional e setorial
16. 16
em bases integradas, enquanto as prefeituras municipais, órgãos de desenvolvimento
regional e empresas estatais e públicas fariam a parte executiva também de forma
articulada.
Ressalte-se que o Estado no Brasil é ineficiente e ineficaz devido à falta de integração
dos governos federal, estadual e municipal na promoção do desenvolvimento nacional,
regional e local. Associe-se a esse fato a existência de estruturas organizacionais
inadequadas em cada um dos níveis federal, estadual e municipal que inviabilizam o
esforço integrativo nessas instâncias de governo. A falta de integração das diversas
instâncias do Estado é, portanto, total, fazendo com que a ação do poder público se
torne caótica no seu conjunto, gerando, em consequência, deseconomias de toda ordem.
Competiria, portanto, às prefeituras municipais, aos organismos de desenvolvimento
regional e às empresas estatais e públicas a grande responsabilidade de colocar em
prática todos os planos de desenvolvimento global, regional, estadual, municipal e
setorial elaborados em conjunto pelas diversas instâncias de governo após auscultar os
parlamentos nos seus níveis federal, estadual e municipal, bem como a sociedade civil.
Esse modelo de gestão integrada do setor público no Brasil se contraporia ao que
prevalece na atualidade, no qual os governos federal, estadual e municipal são
autônomos nas suas deliberações e ações, e politicamente reativos à ideia de integração.
i
Fernando Alcoforado, 73, engenheiro e doutor em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional
pela Universidade de Barcelona, professor universitário e consultor nas áreas de planejamento estratégico,
planejamento empresarial, planejamento regional e planejamento de sistemas energéticos, é autor dos
livros Globalização (Editora Nobel, São Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova (Des)ordem
Mundial (Editora Nobel, São Paulo, 1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São Paulo, 2000),
Os condicionantes do desenvolvimento do Estado da Bahia (Tese de doutorado. Universidade de
Barcelona, http://www.tesisenred.net/handle/10803/1944, 2003), Globalização e Desenvolvimento
(Editora Nobel, São Paulo, 2006), Bahia- Desenvolvimento do Século XVI ao Século XX e Objetivos
Estratégicos na Era Contemporânea (EGBA, Salvador, 2008), The Necessary Conditions of the
Economic and Social Development- The Case of the State of Bahia (VDM Verlag Dr. Müller
Aktiengesellschaft & Co. KG, Saarbrücken, Germany, 2010), Aquecimento Global e Catástrofe
Planetária (P&A Gráfica e Editora, Salvador, 2010), Amazônia Sustentável- Para o progresso do Brasil e
combate ao aquecimento global (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2011) e
Os Fatores Condicionantes do Desenvolvimento Econômico e Social (Editora CRV, Curitiba, 2012), entre
outros.