PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
Violência contra crianças e adolescentes - como perceber os sinais e o que fazer.pptx
1.
2. ⚠ ATENÇÃO PARA OS SINAIS ⚠
O abuso sexual infantil é um crime muitas
vezes silencioso, mas que deixa marcas
profundas em suas vítimas.
COMO PERCEBER QUANDO UMA CRIANÇA OU ADOLESCENTE ESTÁ SENDO VÍTIMA DE VIOLÊNCIA?
3. SINAIS DE ABUSO EM CRIANÇAS E
ADOLESCENTES
•Qualquer mudança de humor ou de comportamento deve ser
observada;
•Criança pode ficar mais insegura e mais apegada aos
pais/cuidadores;
•Ficar mais triste, com sintomas depressivos;
4. SINAIS DE ABUSO EM CRIANÇAS E
ADOLESCENTES
•Ficar com o comportamento mais sexualizado;
•Ficar mais agitada e mais ansiosa;
•Ficar mais retraída e não querer que ninguém a toque;
•Comportamentos autodestrutivos;
5. SINAIS DE ABUSO EM CRIANÇAS E
ADOLESCENTES
•Ter tendência ao isolamento;
•Se recusar a ir à escola e a sair de casa;
•Ficar mais agressiva;
•Queda no rendimento escolar;
6. SINAIS DE ABUSO EM CRIANÇAS E
ADOLESCENTES
•Voltar a ter comportamentos regredidos, tais como:
•Fazer necessidades fisiológicas (xixi/cocô) na cama ou nas roupas;
•Chupar os dedos.
•Medo de dormir só;
•Medo do escuro;
•Abandono das brincadeiras e dos hábitos de higiene;
7. SINAIS DE ABUSO EM CRIANÇAS
E ADOLESCENTES
•Sono agitado;
•Pesadelos;
•Alterações alimentares: comer demais ou comer de menos;
•Choros repentinos, aparentemente sem motivo.
8. SINAIS DE ABUSO EM CRIANÇAS E
ADOLESCENTES
•Choros repentinos, aparentemente sem motivo;
•Sono agitado;
•Pesadelos;
•Alterações alimentares: passar a comer mais ou perder o interesse
por alimentar-se;
9. SINAIS DE ABUSO EM CRIANÇAS E
ADOLESCENTES
•Dores de cabeça ou na barriga;
•Rejeição a pessoas por quem ela deveria apresentar afeição;
•Passar a falar abertamente sobre sexo de uma forma não natural
para a sua idade.
10. Violência sexual pode acontecer
sem contato físico
Assédio sexual
Falas erotizadas
Exibicionismo
Expor material
pornográfico
Coagir crianças e
adolescentes a
mostrarem suas partes
íntimas
11. A cada 15 minutos uma criança sofre algum tipo de
violência sexual no Brasil, e em 77% dos casos o
autor da violência é um parente ou conhecido da
criança ou do adolescente.
Com a atual situação do isolamento social e fechamento das escolas ocasionado pela
pandemia do COVID-19, este panorama tende a agravar.
12. DADOS ESTATÍSTICOS
• Dados do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) mostram que 70% das
vítimas de estupro do país são crianças e adolescentes.
• De acordo com o Disque 100, entre 2011 e 2017, em 92% das denúncias de violência
sexual contra crianças e adolescentes as vítimas eram do sexo feminino.
• Essa estatística é similar a divulgada pelo Ministério da Saúde: no mesmo período, o
órgão registrou 85% das denúncias de violência sexual contra meninas.
13.
14. QUEM SÃO OS AUTORES DA VIOLÊNCIA?
•Quase 80% das denúncias de violência sexual contra crianças
e adolescentes são de abuso sexual.
•Esse tipo específico de violência sexual tem uma característica
alarmante: um número significativo dos agressores são
familiares da vítima – pais, mães, padrastos, tios, avós.
15. •No mesmo período, o disque 100 recebeu 54% de denúncias com
esse mesmo perfil.
•Os dois órgãos constataram que a grande maioria dos agressores de
violência sexual contra meninas e meninos são do sexo masculino.
•Nos dados do disque 100, 63% dos abusadores são homens e, segundo
o ministério da saúde, os homens representam 88% dos agressores.
QUEM SÃO OS AUTORES DA VIOLÊNCIA?
16. COMO OUVIR UMA VÍTIMA QUE
VENHA ATÉ VOCÊ?
•O mais importante é que não haja pré-julgamento.
•Muitas vezes, a vergonha e o medo calam as vítimas da violência e do
abuso sexual.
•Se um dia alguém te procurar para contar uma experiência dessas, significa
que essa pessoa confia em você e que já não aguenta mais carregar esse
peso sozinha.
17. 1.ESCUTE.
•Fique em silêncio e apenas escute.
•Acredite no que é dito, mostre seu apoio. Isso é muito mais
poderoso do que ficar fazendo perguntas investigativas ou tentar
consertar o problema.
COMO OUVIR UMA VÍTIMA QUE
VENHA ATÉ VOCÊ?
18. •A presença de alguém que irá escutar sem culpar ou julgar é vital.
•Diga coisas como "sinto muito pelo o que aconteceu, imagino
como deve ser difícil e estou aqui para ajudar“ - pode ser muito
mais útil porque valida a vítima, reconhece sua dor e expressa
apoio.
COMO OUVIR UMA VÍTIMA QUE
VENHA ATÉ VOCÊ?
19. 2. NÃO TENTE RESOLVER O PROBLEMA.
• Muitas vezes, fazemos perguntas porque estamos tentando entender o que aconteceu a
fim de encontrar uma solução ou digerir o trauma.
• Já é difícil o bastante para essa pessoa compartilhar sua história, imagine responder
perguntas sobre os detalhes físicos e logísticos do evento.
• A pessoa ainda pode sentir muita raiva e vergonha, e pode ser que ela apenas queira
compartilhar sua história sem ter o peso de explicar a fundo.
COMO OUVIR UMA VÍTIMA QUE
VENHA ATÉ VOCÊ?
20. 3. PERGUNTE SOBRE O ESTADO MENTAL/DE SAÚDE DELA.
• Converse com ela sobre ela se sente e, se ela não quiser falar, tudo bem de ficar em
silêncio.
4. ABSTENHA-SE DE MINIMIZAR A EXPERIÊNCIA DA VÍTIMA.
• Comentários como "bem, pelo menos não foi pior" ou "pelo menos isso não aconteceu"
podem soar como desconsideração ou uma tentativa de minimizar o ocorrido.
• Respeite a dor do outro, afinal, essa pessoa vivenciou um abuso teve a sua intimidade e o
seu corpo invadido.
COMO OUVIR UMA VÍTIMA QUE
VENHA ATÉ VOCÊ?
21. 5. NÃO FAÇA COMENTÁRIOS QUE INDIRETAMENTE CULPAM A VÍTIMA.
• Perguntas como "o que você estava usando?" ou "tem certeza de que não estava interessada" ou
comentários como “e aí, você gostou?”, ou “por que você não gritou” podem piorar ainda mais a
situação, trazendo um peso de culpa sobre a vítima.
• Além disso, esse tipo de questionamento tende a tirar a culpa de quem praticou o crime.
• O fato da vítima não ter reagido ou gritado não significa que ela tenha gostado do fato ocorrido.
COMO OUVIR UMA VÍTIMA QUE
VENHA ATÉ VOCÊ?
22. 6. FAZER DECLARAÇÕES VIOLENTAS NÃO AJUDAM. ISSO SE APLICA
PRINCIPALMENTE AOS HOMENS.
•Afirmações como: "onde ele está?" ou "vou quebrar a cara dele" não são úteis.
•A raiva surge de um fonte de amor, mas, quando a vítima de violência está
contando algo sério e emocionalmente desgastante, uma reação irada não a ajuda
nenhum pouco processar o trauma, muito pelo contrário, lhe causará ainda mais
medo.
COMO OUVIR UMA VÍTIMA QUE
VENHA ATÉ VOCÊ?
23. 7. A PESSOA QUE ESTÁ CONTANDO A HISTÓRIA PODE NÃO SER MUITO PRÓXIMA.
APENAS OUÇA.
•Muitas vezes, as vítimas chegam a um ponto onde elas estão guardando uma dor por
tanto tempo que por não suportarem mais esse fardo contam para alguém, mesmo
que não conheça essa pessoa. Nestes casos, o melhor a fazer é ouvir e permanecer em
silêncio, pois esse será um apoio muito importante.
COMO OUVIR UMA VÍTIMA QUE
VENHA ATÉ VOCÊ?
24. 8. A NEGAÇÃO PODE AGRAVAR O TRAUMA.
•Se o autor da violência for alguém que você conheça, uma reação comum é entrar
em um processo de negação. Porém, quando você nega os fatos, você atesta que a
sobrevivente está inventando as coisas, o que pode perpetuar para ela uma dor
ainda maior.
•É importante entender que qualquer pessoa é capaz de cometer uma violência
sexual, seja um parente, amigo ou líder da comunidade.
COMO OUVIR UMA VÍTIMA QUE
VENHA ATÉ VOCÊ?
25. 9. NÃO FAÇA FOFOCAS.
•Lembre-se de que você foi escolhido para receber uma informação muito
íntima de alguém.
•Seja discreto, tenha sensibilidade, não conte a ninguém, a não ser que a
pessoa que está te contando o fato peça isso a você.
COMO OUVIR UMA VÍTIMA QUE
VENHA ATÉ VOCÊ?
26. •No caso de se tratar de uma vítima adulta, converse com ela sobre a
possibilidade de denunciar.
•Se for uma criança, denuncie anonimamente no Disk 100 ou no 190.
COMO OUVIR UMA VÍTIMA QUE
VENHA ATÉ VOCÊ?
27. COMO PREVENIR?
• Instruindo a criança e o adolescente.
• Falar sobre o assunto principalmente em casa.
• Conteúdos educativos para facilitar esse diálogo:
• Série ‘Que corpo é esse?’, parte do projeto crescer sem violência, desenvolvido pelo
canal futura em parceria com Childhood Brasil e Unicef Brasil, com 12 episódios, e temas
voltados para diferentes faixas etárias
• A série aborda de forma leve e didática conceitos como o conhecimento do próprio corpo, a
importância da autoproteção e do respeito ao direito à sexualidade.
28. COMO PREVENIR?
Além desse projeto, há diferentes livros infanto-juvenis que abordam o
tema da prevenção do abuso sexual de maneira leve e didática:
29. JOGUINHO
Fonte: LUCIANA SABINO QUEIROZ
Se você não sabe como explicar para
seu filho onde ele pode ou não ser
tocado, faça esse desenho com ele e
diga que é um jogo, igual ao
semáforo.
• VERDE: Pode
• AMARELO: Atenção
• VERMELHO: Proibido
Proteja seu bem mais precioso!