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Um Breve Histórico da Cidade Mãe - Marabá
O povoamento da bacia do Itacaiúnas segundo
(www.seplan.marabapa.gov.br), tem na formação do município um
papel importante, porque apesar dessa região ter sido explorada pelos
portugueses ainda no século XVI, permaneceu sem ocupação definitiva durante
quase 300 anos. Contudo desde tempos imemoriais a região tocantina do Pará
foi habitada pelo grupo indígena Gavião do Oeste do povo Timbira, pertencente
ao tronco linguístico Macro-Jê. O grupo Gavião do Oeste recusou o contato com
o colonizador por muito tempo, só o aceitando no início da segunda metade
do século XX. Somente a partir de 1892 é que, de fato, o espaço foi ocupado por
colonizadores.
Os primeiros a participarem da formação do povoado de Marabá em
1892 foram chefes políticos foragidos de guerrilhas que tinham como palco o
norte de Goiás, mais precisamente a cidade de Boa Vista. O pioneiro Carlos
Gomes Leitão, acompanhado de seus familiares e auxiliares de trabalho,
deslocou-se para o sudeste do Pará, estabelecendo seu primeiro acampamento
em localidade situada em terras margeadas pela confluência dos rios Tocantins
e Itacaiúnas. Fixando-se em definitivo, depois de um ano de observações, na
margem esquerda do Tocantins, cerca de 10 km rio abaixo do outro
acampamento, em local a que denominou Burgo.
Do ponto em que se instalara começou a abrir caminho mata adentro a
procura de campos naturais que servissem para criação de bovinos. Em uma
dessas incursões, um de seus trabalhadores desferiu um tiro casual em certa
árvore ate então desconhecida, cujo tiro fê-la derramar em abundância um
liquido leitoso, que, certo tempo após tocar o solo, coagulou-
se espontaneamente.[18] Em 1894, o imigrante goiano segue para a capital da
província para ter reunião com o então presidente do Grão-Pará, José Paes de
Carvalho, a quem solicitou colaboração, visto a necessidade de se colonizar o
Sul da província, tendo sido contemplado com seis contos de reis em dinheiro e
estoque de medicamentos que seriam particularmente empregados no combate
à malária e outras doenças tropicais. Conseguido seu intento de ajuda e por
terem os testes do leite vegetal endurecido comprovado que se tratara de
legítima borracha de caucho, Leitão, de volta ao Burgo, difundiu a informação a
todos da pequena colônia. No ano seguinte começavam a chegar às primeiras
levas de pessoal para extração do caucho.
O maranhense e comerciante Francisco Coelho da Silva (ibidem) teria
sido um dos primeiros a estabelecer-se no local, entre os rios Tocantins e
Itacaiúnas. O objetivo era negociar com os extratores de Caucho, que passando
pela foz do rio Itacaiúnas, subiam o rio Tocantins. Os registros atribuem a
Francisco Coelho o nome da cidade. Ele teria instalado no local uma
casa comercial cujo nome era uma homenagem ao poeta Gonçalves Dias.
Desse entreposto comercial, onde o "Itacaiúnas desaguando no
Tocantins, apertando uma faixa de terra em forma de península", surgia a cidade
de Marabá. Por isso em Homenagem ao seu fundador, o nome oficial do bairro
mais antigo da cidade é Francisco Coelho. Criado em 27 de fevereiro de 1913
por reivindicação da comunidade marabaense, o município só foi instalado
formalmente em cinco de abril do mesmo ano, data que passou a
ser comemorada como seu aniversário e só recebeu o título de cidade em 27 de
outubro de 1923, através da lei estadual nº 2207. O primeiro Intendente
Municipal, cargo à época correspondente ao de prefeito, foi o Coronel Antonio
da Rocha Maia, escolhido e nomeado
As frentes migratórias para a região de Marabá, a partir de meados da
década de 20, destinavam-se especialmente, a extração e a comercialização de
castanha-do-pará e, desde os fins dos anos 30, no garimpo de diamante nos
pedrais do rio Tocantins. A cidade recebia imigrantes vindos de várias regiões
do Brasil, principalmente da Bahia, Ceará, Piauí, Goiás, Paraíba, Maranhão, mas
também imigrantes Palestinos e Libaneses, constituindo uma
camada importante na sociedade local. Em 1929, a cidade já se encontra
iluminada por uma usina à
lenha e em 17 de novembro de 1935 o primeiro avião pousa no aeroporto recém
inaugurado na cidade. Nesse período, a cidade era composta por 450 casas e
1500 habitantes fixos.
Com a abertura da PA-70 (atualmente um trecho da BR-222), em 1969,
Marabá é ligada à Rodovia Belém-Brasília. A implantação de infra-estrutura
rodoviária fez parte da estratégia do governo federal de integrar a região ao resto
do país. Além disso, o plano de colonização agrícola oficial, a instalação de
canteiros de obras, especialmente a construção da Hidroelétrica de Tucuruí, a
implantação do projeto Grande Carajás e a descoberta da mina de ouro da Serra
Pelada, aceleraram e dinamizaram as migrações para Marabá nas décadas
de 1970 e 1980.
Em 1970, o município foi declarado Área de Segurança Nacional
(Decreto-lei nº 1.131, de 30 de outubro de 1970), condição que perdurou até o
fim da ditadura militar em 1985.
Aliado ao fato de a região ser estratégica para a política de integração,
ela foi o ambiente da Guerrilha do Araguaia, resultando numa presença
ostensiva das tropas do Exército Brasileiro, tornando a cidade uma das bases de
operações das tropas federais. Também em 1970 foi criado o PIN (Programa de
Integração Nacional) que, dentre outras medidas, previa a construção da rodovia
Transamazônica, cujo primeiro trecho foi inaugurado em 1971, juntamente com
a criação de um posto do INCRA (Instituto Nacional de Colonização e
Reforma Agrária) em Marabá.
Em 1980 a cidade é assolada pela maior enchente da sua história, o Rio
Tocantins sobe 17,42 metros. Em consequência disto há uma reformulação no
planejamento, sobre crescimento e expansão urbana da cidade.[31] Em 1984,
entra em funcionamento a Estrada de Ferro Carajás, e em 1988 dá início aos
preparativos para a instalação de indústrias siderúrgicas, para produção de ferro-
gusa, negócio que veio trazer grandes benefícios econômicos para o município.
Em 1985 Marabá deixa de ser área de Segurança Nacional e na eleição
para prefeito - a primeira eleição direta realizada sob a égide da Nova República
- Hamilton Bezerra (PMDB) derrota Vavá Mutran (PDS), cessando uma longa
hegemonia na política local, da chamada "oligarquia da castanha". Tal fato
aconteceu devido o apoio de boa parte das lideranças camponesas, do então
governador Jader Barbalho e de movimentos sociais.
Em 1987 ocorreu um conflito que ficou conhecido como o Massacre de
São Bonifácio ou Guerra da Ponte. A peleja ocorreu entre os garimpeiros de
Serra Pelada e a Polícia Militar do Pará com o auxílio do Exército Brasileiro. A
manifestação que gerou o massacre, bloqueou o acesso à Ponte Mista de
Marabá e pedia a reabertura de Serra Pelada com o rebaixamento da cava do
garimpo. O governo informou inicialmente que duas pessoas morreram,
depois acresceu esse número para nove, contudo há registros que constam que
houve setenta e nove (79) garimpeiros desaparecidos em decorrência do
conflito, no entanto, por parte das tropas da Polícia e do Exército não houve
registros de baixas. Tal episódio tem características muito semelantes aos do
Massacre de Eldorado dos Carajás, em 1996, contudo este ocorreu nove anos
antes, na ponte sobre o Rio Tocantins.
Em 5 de abril de 1990 é promulgada a Lei Orgânica do município de
Marabá. A população do município aumentou significativamente durante a
década de 1990, e em meados de 1998 o número de habitantes fixos alcançava
157.884, no ano seguinte, a cidade, se firma como a sede de grandes eventos
de repercussão nacional.
Em consequência de diversas reformas no campo econômico e social
o município, durante os anos de 1998 até 2010, recebeu uma grande massa de
investimentos, que culminou no fato da cidade ter se tornado um pólo industrial
metal-mecânico. A população atual está em torno de 233.462 habitantes,
segundo as estimativas oficiais, e o crescimento desses números é inevitável, já
que a cidade está em processo de desenvolvimento acelerado e recebe
muitas pessoas vindas de outras localidades.
O primeiro representante do poder executivo e Intendente do município foi
Antônio da Rocha Maia, nomeado logo após a emancipação do município. Em
trinta e cinco mandatos, trinta e um prefeitos passaram pela prefeitura de
Marabá. Nos últimos anos o cargo foi ocupado por Sebastião Miranda Filho,
assumindo após a morte do prefeito Geraldo Veloso em 2001 e reeleito em 2004.
Em 2009 assumiu a prefeitura Maurino Magalhães de Lima (PR).
No contexto macro-político, Marabá sedia diversos órgãos federais e
estaduais inclusive as sedes da Associação dos municípios do Araguaia e
Tocantins e do Consórcio Público Intermunicipal de Saúde do Araguaia e
Tocantins. A cidade também sedia os fóruns sobre a temática da nova unidade
federativa de Carajás.
O município de Marabá está oficialmente subdividido em dezessete
distritos. Sendo que seis deles são urbanos, pois se encontram na sede do
município e os outros onze se encontram na zona rural. Devido às dimensões e
aos grandes acidentes geográficos presentes em todo seu território, algumas
vilas e comunidades da zona rural encontram-se isoladas e são administradas
por municípios vizinhos e, em contrapartida, Marabá administra comunidades
de municípios do entorno que estão mais próximas de sua zona urbana.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/historia_de _Marabá e
www.seplan.marabapa.gov.br
Org. Compilação: Adilson Motta

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Um Breve Histórico da Cidade Mãe Marabá

  • 1. Um Breve Histórico da Cidade Mãe - Marabá O povoamento da bacia do Itacaiúnas segundo (www.seplan.marabapa.gov.br), tem na formação do município um papel importante, porque apesar dessa região ter sido explorada pelos portugueses ainda no século XVI, permaneceu sem ocupação definitiva durante quase 300 anos. Contudo desde tempos imemoriais a região tocantina do Pará foi habitada pelo grupo indígena Gavião do Oeste do povo Timbira, pertencente ao tronco linguístico Macro-Jê. O grupo Gavião do Oeste recusou o contato com o colonizador por muito tempo, só o aceitando no início da segunda metade do século XX. Somente a partir de 1892 é que, de fato, o espaço foi ocupado por colonizadores. Os primeiros a participarem da formação do povoado de Marabá em 1892 foram chefes políticos foragidos de guerrilhas que tinham como palco o norte de Goiás, mais precisamente a cidade de Boa Vista. O pioneiro Carlos Gomes Leitão, acompanhado de seus familiares e auxiliares de trabalho, deslocou-se para o sudeste do Pará, estabelecendo seu primeiro acampamento em localidade situada em terras margeadas pela confluência dos rios Tocantins e Itacaiúnas. Fixando-se em definitivo, depois de um ano de observações, na margem esquerda do Tocantins, cerca de 10 km rio abaixo do outro acampamento, em local a que denominou Burgo. Do ponto em que se instalara começou a abrir caminho mata adentro a procura de campos naturais que servissem para criação de bovinos. Em uma dessas incursões, um de seus trabalhadores desferiu um tiro casual em certa árvore ate então desconhecida, cujo tiro fê-la derramar em abundância um liquido leitoso, que, certo tempo após tocar o solo, coagulou- se espontaneamente.[18] Em 1894, o imigrante goiano segue para a capital da província para ter reunião com o então presidente do Grão-Pará, José Paes de Carvalho, a quem solicitou colaboração, visto a necessidade de se colonizar o Sul da província, tendo sido contemplado com seis contos de reis em dinheiro e estoque de medicamentos que seriam particularmente empregados no combate
  • 2. à malária e outras doenças tropicais. Conseguido seu intento de ajuda e por terem os testes do leite vegetal endurecido comprovado que se tratara de legítima borracha de caucho, Leitão, de volta ao Burgo, difundiu a informação a todos da pequena colônia. No ano seguinte começavam a chegar às primeiras levas de pessoal para extração do caucho. O maranhense e comerciante Francisco Coelho da Silva (ibidem) teria sido um dos primeiros a estabelecer-se no local, entre os rios Tocantins e Itacaiúnas. O objetivo era negociar com os extratores de Caucho, que passando pela foz do rio Itacaiúnas, subiam o rio Tocantins. Os registros atribuem a Francisco Coelho o nome da cidade. Ele teria instalado no local uma casa comercial cujo nome era uma homenagem ao poeta Gonçalves Dias. Desse entreposto comercial, onde o "Itacaiúnas desaguando no Tocantins, apertando uma faixa de terra em forma de península", surgia a cidade de Marabá. Por isso em Homenagem ao seu fundador, o nome oficial do bairro mais antigo da cidade é Francisco Coelho. Criado em 27 de fevereiro de 1913 por reivindicação da comunidade marabaense, o município só foi instalado formalmente em cinco de abril do mesmo ano, data que passou a ser comemorada como seu aniversário e só recebeu o título de cidade em 27 de outubro de 1923, através da lei estadual nº 2207. O primeiro Intendente Municipal, cargo à época correspondente ao de prefeito, foi o Coronel Antonio da Rocha Maia, escolhido e nomeado As frentes migratórias para a região de Marabá, a partir de meados da década de 20, destinavam-se especialmente, a extração e a comercialização de castanha-do-pará e, desde os fins dos anos 30, no garimpo de diamante nos pedrais do rio Tocantins. A cidade recebia imigrantes vindos de várias regiões do Brasil, principalmente da Bahia, Ceará, Piauí, Goiás, Paraíba, Maranhão, mas também imigrantes Palestinos e Libaneses, constituindo uma camada importante na sociedade local. Em 1929, a cidade já se encontra iluminada por uma usina à lenha e em 17 de novembro de 1935 o primeiro avião pousa no aeroporto recém inaugurado na cidade. Nesse período, a cidade era composta por 450 casas e 1500 habitantes fixos.
  • 3. Com a abertura da PA-70 (atualmente um trecho da BR-222), em 1969, Marabá é ligada à Rodovia Belém-Brasília. A implantação de infra-estrutura rodoviária fez parte da estratégia do governo federal de integrar a região ao resto do país. Além disso, o plano de colonização agrícola oficial, a instalação de canteiros de obras, especialmente a construção da Hidroelétrica de Tucuruí, a implantação do projeto Grande Carajás e a descoberta da mina de ouro da Serra Pelada, aceleraram e dinamizaram as migrações para Marabá nas décadas de 1970 e 1980. Em 1970, o município foi declarado Área de Segurança Nacional (Decreto-lei nº 1.131, de 30 de outubro de 1970), condição que perdurou até o fim da ditadura militar em 1985. Aliado ao fato de a região ser estratégica para a política de integração, ela foi o ambiente da Guerrilha do Araguaia, resultando numa presença ostensiva das tropas do Exército Brasileiro, tornando a cidade uma das bases de operações das tropas federais. Também em 1970 foi criado o PIN (Programa de Integração Nacional) que, dentre outras medidas, previa a construção da rodovia Transamazônica, cujo primeiro trecho foi inaugurado em 1971, juntamente com a criação de um posto do INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) em Marabá. Em 1980 a cidade é assolada pela maior enchente da sua história, o Rio Tocantins sobe 17,42 metros. Em consequência disto há uma reformulação no planejamento, sobre crescimento e expansão urbana da cidade.[31] Em 1984, entra em funcionamento a Estrada de Ferro Carajás, e em 1988 dá início aos preparativos para a instalação de indústrias siderúrgicas, para produção de ferro- gusa, negócio que veio trazer grandes benefícios econômicos para o município. Em 1985 Marabá deixa de ser área de Segurança Nacional e na eleição para prefeito - a primeira eleição direta realizada sob a égide da Nova República - Hamilton Bezerra (PMDB) derrota Vavá Mutran (PDS), cessando uma longa hegemonia na política local, da chamada "oligarquia da castanha". Tal fato aconteceu devido o apoio de boa parte das lideranças camponesas, do então governador Jader Barbalho e de movimentos sociais.
  • 4. Em 1987 ocorreu um conflito que ficou conhecido como o Massacre de São Bonifácio ou Guerra da Ponte. A peleja ocorreu entre os garimpeiros de Serra Pelada e a Polícia Militar do Pará com o auxílio do Exército Brasileiro. A manifestação que gerou o massacre, bloqueou o acesso à Ponte Mista de Marabá e pedia a reabertura de Serra Pelada com o rebaixamento da cava do garimpo. O governo informou inicialmente que duas pessoas morreram, depois acresceu esse número para nove, contudo há registros que constam que houve setenta e nove (79) garimpeiros desaparecidos em decorrência do conflito, no entanto, por parte das tropas da Polícia e do Exército não houve registros de baixas. Tal episódio tem características muito semelantes aos do Massacre de Eldorado dos Carajás, em 1996, contudo este ocorreu nove anos antes, na ponte sobre o Rio Tocantins. Em 5 de abril de 1990 é promulgada a Lei Orgânica do município de Marabá. A população do município aumentou significativamente durante a década de 1990, e em meados de 1998 o número de habitantes fixos alcançava 157.884, no ano seguinte, a cidade, se firma como a sede de grandes eventos de repercussão nacional. Em consequência de diversas reformas no campo econômico e social o município, durante os anos de 1998 até 2010, recebeu uma grande massa de investimentos, que culminou no fato da cidade ter se tornado um pólo industrial metal-mecânico. A população atual está em torno de 233.462 habitantes, segundo as estimativas oficiais, e o crescimento desses números é inevitável, já que a cidade está em processo de desenvolvimento acelerado e recebe muitas pessoas vindas de outras localidades. O primeiro representante do poder executivo e Intendente do município foi Antônio da Rocha Maia, nomeado logo após a emancipação do município. Em trinta e cinco mandatos, trinta e um prefeitos passaram pela prefeitura de Marabá. Nos últimos anos o cargo foi ocupado por Sebastião Miranda Filho, assumindo após a morte do prefeito Geraldo Veloso em 2001 e reeleito em 2004. Em 2009 assumiu a prefeitura Maurino Magalhães de Lima (PR).
  • 5. No contexto macro-político, Marabá sedia diversos órgãos federais e estaduais inclusive as sedes da Associação dos municípios do Araguaia e Tocantins e do Consórcio Público Intermunicipal de Saúde do Araguaia e Tocantins. A cidade também sedia os fóruns sobre a temática da nova unidade federativa de Carajás. O município de Marabá está oficialmente subdividido em dezessete distritos. Sendo que seis deles são urbanos, pois se encontram na sede do município e os outros onze se encontram na zona rural. Devido às dimensões e aos grandes acidentes geográficos presentes em todo seu território, algumas vilas e comunidades da zona rural encontram-se isoladas e são administradas por municípios vizinhos e, em contrapartida, Marabá administra comunidades de municípios do entorno que estão mais próximas de sua zona urbana. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/historia_de _Marabá e www.seplan.marabapa.gov.br Org. Compilação: Adilson Motta