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Trabalho de Sociologia
Favelas Cariocas
Grupo:
Gleison Barros
Fellipe Silva
Humberto Mateus de Almeida
Matheus Costa
Victor Della Noce
Turma
Origem das
Favelas
De maneira geral, as favelas surgiram pela
necessidade de sobrevivência de uma
população carente de recursos. Sem
alternativa, os cidadãos foram construindo
casas em terrenos não povoados. As
comunidades cresceram com grande rapidez
ao longo dos anos, graças, em parte, ao
descaso do poder público.
Historicamente, pode-se apontar três principais causas para a criação e expansão
das favelas cariocas:
- A abolição da escravidão;
- A reforma Pereira Passos;
- A Guerra de Canudos.
A Abolição da
Escravidão
Em 1888, com a abolição da escravidão, os escravos libertos, sem
terem pra onde ir e sem opção de trabalho no campo, começam a
povoar áreas de difícil acesso e sem infraestrutura urbana no Rio de
Janeiro, então capital federal.
A Reforma Pereira Passos
Com a Proclamação da República, em 1889, a elite e os administradores
do Rio queriam apagar do seu passado os vestígios de uma cidade
colonial. Cortiços sem condições sanitárias e povoados por ex-escravos
foram demolidos na reforma de Pereira Passos.
Sem ter outras opções de moradia os
desabrigados foram obrigados a construir
suas próprias casas. Começou então a
ocupação dos morros centrais
da Providência e de Santo Antônio, em 1893,
seguida pelo Morro dos Telégrafos e
Mangueira, em 1900.
A Guerra de Canudos
A Guerra de Canudos foi um confronto entre o Exército Brasileiro e os integrantes de
um movimento sócio-religioso na Comunidade de Canudos no interior da Bahia, de
1896-1897.
Milhares de sertanejos e ex-escravos partiram para Canudos, cidadela liderada pelo
peregrino Antônio Conselheiro, unidos na crença de uma salvação milagrosa que
pouparia os humildes habitantes do sertão dos flagelos do clima e da exclusão
econômica e social.
Os grandes fazendeiros da região, unindo-se à Igreja, iniciaram um forte grupo de
pressão junto à República recém-instaurada, pedindo que fossem tomadas
providências contra Antônio Conselheiro e seus seguidores.
Criaram-se rumores de que Canudos se armava para atacar cidades vizinhas e partir
em direção à capital para depor o governo republicano e reinstalar a Monarquia.
Apesar de não haver nenhuma prova para estes rumores, o Exército foi mandado
para Canudos.
Três expedições militares contra Canudos saíram derrotadas, o que apavorou
a opinião pública, que acabou exigindo a destruição do arraial, dando legitimidade
ao massacre de até vinte mil sertanejos. Além disso, estima-se que cinco mil
militares tenham morrido.
A guerra terminou com a destruição total de Canudos, a degola de muitos
prisioneiros de guerra, e o incêndio de todas as casas do arraial.
Cerca de 10 mil soldados que lutaram na Guerra de Canudos, no sertão da Bahia,
desembarcaram na capital e pediram ajuda ao governo para construir moradias na
cidade (uma vez que os soldados voltaram da guerra, deixaram de receber o
soldo e não tinham mais dinheiro para se sustentar).
Como o governo não tinha dinheiro para construir casas para todos, lhes foi
concedido permissão para que construíssem seus próprios barracos de madeira
no Morro da Providência, no Centro, que ficava atrás de um quartel.
Entre os séculos XVIII e XIX, a região onde hoje é a Rocinha era uma
vasta fazenda de gado. No início do século XX, a fazenda foi loteada em
varias chácaras. No inicio dos anos 1950, com a expansão do Leblon e
Ipanema, foi que a favela começou a subir o morro. Nordestinos que
vieram para trabalhar na construção civil e na prestação de serviços
passaram a morar ali.
Favela da Rocinha
A Rocinha está situada na zona sul do Rio de Janeiro, entre os bairros
da Gávea e São Conrado. Devido à localização, a favela divide espaço com
a alta sociedade carioca. A proximidade entre as residências de luxo e os
barracos da Rocinha proporciona um profundo contraste urbano na
paisagem da região. Apesar dos grandes problemas existentes, a Rocinha é
a comunidade que possui a maior gama de comércio e serviços entre as
favelas do Rio.
A história conta que a Rocinha surgiu após a Primeira Guerra Mundial, com a chegada
de agricultores portugueses, franceses e italianos que se estabeleceram em pequenos
sítios nas encostas. Por volta de 1930, tornou-se um centro fornecedor de hortaliças
que abastecia a zona sul da cidade. No final de 1950, vieram mais imigrantes, desta
vez, oriundos de outras partes do Brasil, como as regiões agrícolas mineiras e
nordestinas.
A Rocinha tem características peculiares. Devido ao seu enorme tamanho é
dividida em sub-bairros. No sub-bairro de Barcelos há uma grande variedade
de comércio e serviços, bem como muitos imóveis residenciais de um padrão
mais elevado. Já em outras áreas, como a Vila Macega, encontram-se casas
de madeira em situação de risco, sem infraestrutura, onde diversas famílias
vivem em situação de extrema pobreza.
Complexo da Maré
O Complexo da Maré é um agrupamento de favelas e conjuntos habitacionais
na zona norte da cidade. Com cerca de 130 mil moradores, a área tem uma das
piores rendas per capita da cidade e baixíssimos indicadores de desenvolvimento
humano.
A região da Maré se localiza às margens da Baía de Guanabara e foi ocupada
desde meados do século XX.
Os aglomerados urbanos que formam o Complexo da Maré surgiram de várias
maneiras. Algumas construções surgiram com as obras para a abertura da
Avenida Brasil; outras com a realização dos aterros nos terrenos próximos. Já
outros foram formados por pessoas expulsas de outras áreas.
Todas subdivisões do complexo têm
algum comércio, mesmo que de
pequeno porte. As escolas são
poucas e não atendem toda a
população, deixando muitas crianças
sem possibilidade de estudo dentro da
comunidade.
Outro grande problema é a crescente
insegurança causada pelas facções
criminosas rivais que disputam o
controle do tráfico de drogas, levando
a população a conviver com o
frequente fogo cruzado de tiroteios e
deixando as crianças, muitas vezes,
atraídas pelo mundo do crime.
Devido ao grande crescimento populacional e às dificuldades que os moradores
ainda enfrentam, vários órgãos foram criados para atender melhor os cidadãos do
Complexo da Maré. Entre eles, destaca-se a Agência de Desenvolvimento Local da
Maré, da Secretaria de Estado de Governo do Rio de Janeiro (SEGOV), que
promove o programa Trabalho e Educação. O complexo conta ainda com a escola
Corpo de Dança da Maré, o Museu da Maré, o Parque Ecológico Municipal da Maré
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Fontes pesquisa e imagens:
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Origem e expansão das favelas cariocas

  • 1. Trabalho de Sociologia Favelas Cariocas Grupo: Gleison Barros Fellipe Silva Humberto Mateus de Almeida Matheus Costa Victor Della Noce Turma
  • 2. Origem das Favelas De maneira geral, as favelas surgiram pela necessidade de sobrevivência de uma população carente de recursos. Sem alternativa, os cidadãos foram construindo casas em terrenos não povoados. As comunidades cresceram com grande rapidez ao longo dos anos, graças, em parte, ao descaso do poder público. Historicamente, pode-se apontar três principais causas para a criação e expansão das favelas cariocas: - A abolição da escravidão; - A reforma Pereira Passos; - A Guerra de Canudos.
  • 3. A Abolição da Escravidão Em 1888, com a abolição da escravidão, os escravos libertos, sem terem pra onde ir e sem opção de trabalho no campo, começam a povoar áreas de difícil acesso e sem infraestrutura urbana no Rio de Janeiro, então capital federal.
  • 4. A Reforma Pereira Passos Com a Proclamação da República, em 1889, a elite e os administradores do Rio queriam apagar do seu passado os vestígios de uma cidade colonial. Cortiços sem condições sanitárias e povoados por ex-escravos foram demolidos na reforma de Pereira Passos.
  • 5. Sem ter outras opções de moradia os desabrigados foram obrigados a construir suas próprias casas. Começou então a ocupação dos morros centrais da Providência e de Santo Antônio, em 1893, seguida pelo Morro dos Telégrafos e Mangueira, em 1900.
  • 6. A Guerra de Canudos A Guerra de Canudos foi um confronto entre o Exército Brasileiro e os integrantes de um movimento sócio-religioso na Comunidade de Canudos no interior da Bahia, de 1896-1897. Milhares de sertanejos e ex-escravos partiram para Canudos, cidadela liderada pelo peregrino Antônio Conselheiro, unidos na crença de uma salvação milagrosa que pouparia os humildes habitantes do sertão dos flagelos do clima e da exclusão econômica e social. Os grandes fazendeiros da região, unindo-se à Igreja, iniciaram um forte grupo de pressão junto à República recém-instaurada, pedindo que fossem tomadas providências contra Antônio Conselheiro e seus seguidores. Criaram-se rumores de que Canudos se armava para atacar cidades vizinhas e partir em direção à capital para depor o governo republicano e reinstalar a Monarquia.
  • 7. Apesar de não haver nenhuma prova para estes rumores, o Exército foi mandado para Canudos. Três expedições militares contra Canudos saíram derrotadas, o que apavorou a opinião pública, que acabou exigindo a destruição do arraial, dando legitimidade ao massacre de até vinte mil sertanejos. Além disso, estima-se que cinco mil militares tenham morrido. A guerra terminou com a destruição total de Canudos, a degola de muitos prisioneiros de guerra, e o incêndio de todas as casas do arraial.
  • 8. Cerca de 10 mil soldados que lutaram na Guerra de Canudos, no sertão da Bahia, desembarcaram na capital e pediram ajuda ao governo para construir moradias na cidade (uma vez que os soldados voltaram da guerra, deixaram de receber o soldo e não tinham mais dinheiro para se sustentar). Como o governo não tinha dinheiro para construir casas para todos, lhes foi concedido permissão para que construíssem seus próprios barracos de madeira no Morro da Providência, no Centro, que ficava atrás de um quartel.
  • 9. Entre os séculos XVIII e XIX, a região onde hoje é a Rocinha era uma vasta fazenda de gado. No início do século XX, a fazenda foi loteada em varias chácaras. No inicio dos anos 1950, com a expansão do Leblon e Ipanema, foi que a favela começou a subir o morro. Nordestinos que vieram para trabalhar na construção civil e na prestação de serviços passaram a morar ali. Favela da Rocinha
  • 10. A Rocinha está situada na zona sul do Rio de Janeiro, entre os bairros da Gávea e São Conrado. Devido à localização, a favela divide espaço com a alta sociedade carioca. A proximidade entre as residências de luxo e os barracos da Rocinha proporciona um profundo contraste urbano na paisagem da região. Apesar dos grandes problemas existentes, a Rocinha é a comunidade que possui a maior gama de comércio e serviços entre as favelas do Rio.
  • 11. A história conta que a Rocinha surgiu após a Primeira Guerra Mundial, com a chegada de agricultores portugueses, franceses e italianos que se estabeleceram em pequenos sítios nas encostas. Por volta de 1930, tornou-se um centro fornecedor de hortaliças que abastecia a zona sul da cidade. No final de 1950, vieram mais imigrantes, desta vez, oriundos de outras partes do Brasil, como as regiões agrícolas mineiras e nordestinas.
  • 12. A Rocinha tem características peculiares. Devido ao seu enorme tamanho é dividida em sub-bairros. No sub-bairro de Barcelos há uma grande variedade de comércio e serviços, bem como muitos imóveis residenciais de um padrão mais elevado. Já em outras áreas, como a Vila Macega, encontram-se casas de madeira em situação de risco, sem infraestrutura, onde diversas famílias vivem em situação de extrema pobreza.
  • 13. Complexo da Maré O Complexo da Maré é um agrupamento de favelas e conjuntos habitacionais na zona norte da cidade. Com cerca de 130 mil moradores, a área tem uma das piores rendas per capita da cidade e baixíssimos indicadores de desenvolvimento humano.
  • 14. A região da Maré se localiza às margens da Baía de Guanabara e foi ocupada desde meados do século XX. Os aglomerados urbanos que formam o Complexo da Maré surgiram de várias maneiras. Algumas construções surgiram com as obras para a abertura da Avenida Brasil; outras com a realização dos aterros nos terrenos próximos. Já outros foram formados por pessoas expulsas de outras áreas.
  • 15. Todas subdivisões do complexo têm algum comércio, mesmo que de pequeno porte. As escolas são poucas e não atendem toda a população, deixando muitas crianças sem possibilidade de estudo dentro da comunidade. Outro grande problema é a crescente insegurança causada pelas facções criminosas rivais que disputam o controle do tráfico de drogas, levando a população a conviver com o frequente fogo cruzado de tiroteios e deixando as crianças, muitas vezes, atraídas pelo mundo do crime.
  • 16. Devido ao grande crescimento populacional e às dificuldades que os moradores ainda enfrentam, vários órgãos foram criados para atender melhor os cidadãos do Complexo da Maré. Entre eles, destaca-se a Agência de Desenvolvimento Local da Maré, da Secretaria de Estado de Governo do Rio de Janeiro (SEGOV), que promove o programa Trabalho e Educação. O complexo conta ainda com a escola Corpo de Dança da Maré, o Museu da Maré, o Parque Ecológico Municipal da Maré e a Vila Olímpica da Maré.
  • 17. Fontes pesquisa e imagens: Soulbrasileiro.com.br G1.com.br Wikipedia.com.br