SÃO JOSÉ 2050 OLHANDO PARA O FUTURONOS SEUS 300 ANOS
1. Que cidade São José quer ser
quando completar 300 anos?
Com passado rico, parte de sua história e patrimônio preservados, e por anos considerado
dormitório de Florianópolis, município assume o protagonismo como o 4º mais importante
do Estado, com economia vibrante e ações que começam a desenhar a cidade do
futuro, aquela que em 2050 será administrada pelas crianças e jovens de hoje
Segunda-feira,
18 de março
de 2024
FOTOS LEO MUNHOZ/ND
PMSJ/DIVULGAÇÃO/ND
2. FUNDADOR E PRESIDENTE EMÉRITO
GRUPO ND E GRUPO RIC
(IN MEMORIAM)
Mário J. Gonzaga Petrelli
PRESIDENTE GRUPO ND
Marcello Corrêa Petrelli
DIRETOR DE MERCADO
Gilberto Kleinübing
DIRETOR ADMINISTRATIVO
E FINANCEIRO
Albertino Zamarco Jr.
DIRETOR DE PLANEJAMENTO
Derly Massaud Anunciação
DIRETOR OPERACIONAL
Marcelo Campanholo
DIRETOR DE CONTEÚDO
Luís Meneghim
DIRETOR REGIONAL FLORIANÓPOLIS
Roberto Bertolin
GERENTE COMERCIAL
Andressa da Rosa Luz
GERENTE DE ASSINATURA E OPERAÇÕES
Catielle Parizotto
EDITOR-CHEFE ND
Rodrigo Lima
EDIÇÃO
Rosana Ritta
REDAÇÃO
Paulo Clóvis Schmitz
José Carlos Sá
REDAÇÃO PUBLIEDITORIAIS
Patrícia Peron
DIAGRAMAÇÃO
Gil Jesus
Elaine Coelho
REVISÃO
Angel Zamparette
IMPRESSÃO
Artes Gráficas Riosul Ltda
UMA PUBLICAÇÃO
DO GRUPO ND
2 segunda-feira, 18 de março de 2024
3/4/5
A saga iniciada por 182 casais
de imigrantes açorianos na
terra firme completa 274 anos
Manufaturas, entreposto
comercial e terminal portuário
marcaram ciclos econômicos.
14/15
A São José que as novas
gerações encontrarão em 2050
em números expressivos
O potencial da 4ª cidade mais
populosa e 5ª economia de SC
pavimenta o futuro promissor.
16/17
Especialistas traçam ações para
criar um ambiente favorável para
os negócios e a qualidade de vida
Curador do projeto São José 2050,
do Grupo ND, Neri dos Santos,
e arquiteto Ângelo Arruda
26/27
“Tenho a esperança
de uma cidade
ainda melhor.”
Prefeito Orvino de Ávila
foca na mobilidade e
no novo Plano Diretor
36/37
Cultura, turismo
e valiosos
patrimônios
Teatro mais
antigo do
Estado, o título
de Capital
das Louças de
Barros, uma
parte à beira-
mar e outras
preciosidades
colocam
cidade na rota
turística.
30/32/33
Crescimento
ordenado passa
pelo Plano Diretor
Interligado com leis
de parcelamento
e uso do solo, este
projeto é o que mais
desafia as lideranças
locais, e deve ser
votado até agosto.
LEO
MUNHOZ/ND
3. No livro “São José da Terra Firme”,
de 2007, Gilberto Gerlach e Osni
Machado deixaram um legado histórico
e iconográfico de altíssimo nível, onde
se pode conhecer toda a trajetória do
município da Grande Florianópolis, das
origens aos dias atuais. Ainda que tenha
havido tentativas de ocupação humana
em séculos anteriores, o ano de 1750 é
o marco da fundação da póvoa, após a
chegada de 182 casais de açorianos, quando
a capitania era governada pelo coronel
Manoel Escudeiro Ferreira de Souza.
O dia 19 de março daquele ano entrou
para a história como o marco zero
da história oficial da cidade, dando
andamento a um processo que começou na
Ilha de Santa Catarina em janeiro de 1748.
Em 1751 já havia uma pequena capela
no ponto onde hoje se encontra a igreja
matriz e começou a emergir o cultivo do
algodão e do linho, em especial na região
do Roçado, com os produtores pioneiros
montando pequenos teares. Uma provisão
régia de 1756 elevou São José da Terra
Firme à categoria de freguesia, com a
subsequente criação do Distrito de Paz.
A debandada de ilhéus acossados pelos
espanhóis, que invadiram a Ilha em 1777,
aumentou de forma aleatória a população
da freguesia. Segundo o historiador
Manoel Joaquim d’Almeida Coelho, na
“pasmosa precipitação para a terra firme”
a população assustada “abandonou seus
domicílios e fortunas” e “foi fazer alto
na margem esquerda do rio Cubatão”.
Conta o autor que uma senhora, no
desespero da fuga, chegou a esquecer na
igreja local uma filha recém-nascida...
A proibição, pela coroa portuguesa,
em 1785, do funcionamento de fábricas
e manufaturas (medida que atingiu
todo o território brasileiro), num tempo
em que havia 109 teares registrados,
foi um baque para São José.
Da fundação com
182 casais de açorianos ao
fim das primeiras manufaturas
De 1750, quando surgiu a
póvoa que marca o início da
história oficial do município,
aos dias de hoje, de expansão
imobiliária, São José
passou por altos e baixos,
perdeu grande extensão
territorial e viu o número
de habitantes crescer em
progressão geométrica
Em registro de 1926, a Igreja Matriz,
no mesmo local onde em 1751 já
tinha sido erguida uma capela
REPRODUÇÃO/ND
Desde a época dos carijós, um
entreposto comercial importante
Até o início do século 16, os
ocupantes originários da região
eram os índios guarani, que os
europeus chamavam de carijós.
Era um povo receptivo aos
forasteiros, que vivia do que
a natureza oferecia, mas que
desapareceu após pouco mais
de dois séculos de presença
do homem branco – não
apenas aqui, mas em todo o
litoral do Estado. Desde muito
cedo, nos primeiros anos de
ocupação pelos europeus,
São José foi um importante
entreposto comercial, graças,
especialmente, às condições
favoráveis para a navegação e
o transporte de mercadorias.
A ocupação do território
por imigrantes foi estimulada
e patrocinada pela coroa
portuguesa, interessada em
impedir que os espanhóis, já
presentes na bacia do rio da
Prata, tomassem conta da
região Sul do Brasil. Moradores
do arquipélago português
dos Açores, com problemas
de abastecimento e vítimas
de terremotos e epidemias,
foram atraídos pela aventura
de ocupar o Brasil meridional.
Até então, o litoral contava
apenas com os núcleos de
São Francisco do Sul, Nossa
Senhora do Desterro e Laguna.
São José da Terra Firme
recebeu 182 casais açorianos,
em pouco tempo já contava
com uma capela (1755),
ganhou o título de freguesia
e expandiu a ocupação pelo
litoral e vale do rio Maruim.
Baque com a perda
do Estreito e do seu
terminal portuário
Palhoça se emancipou de São
José em 1894, ficando com mais da
metade do território josefense na
época. Em 1913, foi ativada a primeira
usina hidrelétrica de Santa Catarina,
na região do Salto do Maruim, que
abasteceu São José e Florianópolis
até o início da década de 1970.
O período de pujança travou
a partir da década de 1930,
quando o Vale do Itajaí tirou o
protagonismo da região da Capital
em termos comerciais e a opção
pelo transporte rodoviário reduziu
a importância da posição portuária
de algumas cidades litorâneas.
Quando, em 1944, o distrito de João
Pessoa, atual Estreito, foi anexado a
Florianópolis, São José perdeu parte
de sua relevância, porque ali estava
um terminal portuário muito ativo e
um comércio igualmente próspero.
segunda-feira, 18 de março de 2024 3
4. O dilema entre subir a serra
ou ficar perto do mar
Depois do fechamento dos teares, uma das saídas
para manter a economia ativa foi a exploração
do vastíssimo território do continente, porque os
limites da freguesia se estendiam do Estreito até
os confins de Lages. Uma comitiva chefiada pelo
alferes Antônio José da Costa partiu em janeiro de
1787 em direção ao Planalto serrano, chegando à vila
fundada pelo paulista Correia Pinto dez anos antes.
A ocupação humana ao longo da picada original
aberta pelo alferes não avançou, porque os
descendentes de açorianos preferiam ficar perto do
mar, vivendo da pesca e do cultivo da mandioca, e
por causa dos imensos riscos que implicava uma
aventura pelo interior, seja por causa das feras,
seja pela presença de indígenas em todo o trajeto.
Com a construção de um caminho para o
Planalto no fim do século 18, a freguesia se tornou
um entreposto movimentado, porque tropeiros
alimentavam o comércio de gado e as vantagens de
atracação permitiam a comercialização de produtos a
partir da orla de São José com outras partes do Estado
e do país. Pessoas livres e escravizadas mantinham
atividades agrícolas de Barreiros até a Ponta de Baixo.
Em 1797, a freguesia de São José contava com 389
casas habitadas e uma população de 2.079 pessoas,
incluindo 412 escravos – 14 deles já libertos.
As migrações
e a primeira
expansão
imobiliária
A partir dos anos de
1950, São José começou a
receber migrantes de outras
regiões do Estado e também
do Rio Grande do Sul. Foi
quando surgiu a “cidade-
dormitório”, fenômeno que
tinha relação com o fato de
muitas pessoas morarem
na cidade e trabalharem na
Ilha de Santa Catarina.
A criação do distrito
(hoje bairro) de Barreiros
e a construção da BR-
101, já na década de 1960,
mudam a configuração
do município, com forte
expansão imobiliária. Com
as emancipações dos até
então distritos de Angelina e
Rancho Queimado, em 1961
e 1962, respectivamente,
São José perdeu mais
uma parte substancial de
seu imenso território.
Os loteamentos alteram
a paisagem também em
Campinas e Picadas. O
conjunto habitacional
Bela Vista foi um dos
empreendimentos que
ajudaram a mudar a paisagem
da região. Mais tarde surgiu
o conjunto habitacional
Forquilhinhas e, quase ao
mesmo tempo, onde operava
o Aeroclube de Santa Catarina,
emergiu o Kobrasol, por
obra da iniciativa privada.
Outros loteamentos foram
implantados no entorno
dos primeiros, formando os
bairros Ipiranga, Serraria e
Flor de Nápoles. A população
pulou de 31 mil habitantes na
década de 1960 para 97 mil
nos anos 1980. Hoje, é o quarto
município mais populoso
do Estado, com mais de 270
mil habitantes, segundo o
censo do IBGE (Instituto
Brasileiro de Geografia e
Estatística) de 2022.
Em foto de 1910, à direita, o solar da família Câmara,
que em 1845 recebeu o baile da comitiva imperial
Entrada da cidade em 1920,
à direita, rua Juca Silva
(hoje Vicente de Carvalho)
com fundos para o teatro
FOTOS
REPRODUÇÃO/ND
4/5 segunda-feira, 18 de março de 2024
A volta dos anos
de pujança
A partir do começo do século 19, com a independência
do Brasil, abriram-se as portas para a imigração,
vivamente estimulada pelo governo imperial. Em 1829,
famílias vindas da Alemanha ocuparam a colônia de
São Pedro de Alcântara, mas parte do contingente
original se manteve no Desterro e imediações.
Os alemães, com dificuldades de adaptação em
São Pedro, se espalharam pela região. São José,
com destaque para a praia Comprida, voltou a
crescer, com base na agricultura e no comércio.
Após se envolver indiretamente na contenda que
criou a República Juliana, São José recebeu a visita do
imperador Dom Pedro 2º e da imperatriz Teresa Cristina,
em 1845, a caminho de Caldas do Cubatão (depois
Caldas da Imperatriz). O casal imperial fez doações em
dinheiro para a Igreja Matriz e assistiu a uma corrida
de cavalos e o lançamento de bois em Campinas.
Com a província governada por Feliciano Nunes Pires,
São José – declarada cidade em 4 de maio de 1856 –
abarcava as freguesias de Garopaba, Santo Amaro do
Cubatão e Palhoça e, depois, Águas Mornas. Antes
disso, em 1854, foi inaugurado o Teatro Adolpho Mello,
o mais antigo do Estado ainda em funcionamento.
Àquela altura, São José exportava café, açúcar, tapioca,
farinha de mandioca, lenha, cachaça, algodão, produtos
de linho e de pesca. As olarias começaram a despontar e
passaram a fornecer um novo item para venda na região
e fora dela. As louças de barro se tornaram uma marca
registrada da cidade nas décadas e séculos seguintes.
Em 1866, a cidade contava com 20.602 habitantes.
5. O que o futuro reserva para
a São José de 2050? É esta
resposta que o Grupo ND
pretende buscar, dando um
direcionamento com esta
edição especial no momento
em que o município comple-
ta 274 anos. Antes vista mais
como uma cidade-dormitó-
rio cujos limites se confun-
dem com os da exuberante
capital catarinense, São José,
também com sua porção à
beira-mar, mas muito mais
terra firme, é muito mais do
que isso. E os números mos-
tram que a jornada rumo
aos 300 anos é promissora.
Com seus mais de 270 mil
habitantes, São José é o
quarto município mais po-
puloso de Santa Catarina,
atrás de Joinville, Florianópolis e
Blumenau. E também é o quar-
to mais antiga do Estado, com
uma história que em determi-
nados momentos se confun-
de com a de Santa Catarina.
No quesito cidades mais ricas,
figura em quinto lugar, com
PIB (Produto Interno Bruto) de
R$ 13,8 bilhões, segundo da-
dos do censo de 2021, quan-
do o mundo vivia em pande-
mia. E este crescimento, ainda
no momento pandêmico, foi
surpreendentemente de 20%
em relação a 2020. Embora o
setor de serviços seja predo-
minante, somando 57,2% do
PIB, a indústria também reve-
la sua versatilidade, com des-
taque para a construção civil.
O que a cidade perdeu em terri-
tórios ao longo das décadas – e
olha que não foi pouco, pois a
área que se estendia até a Ser-
ra catarinense foi reduzida em
nada menos do que nove mu-
nicípios. Hoje pertencentes à
região da Grande Florianópolis,
os até então distritos josefenses
de Palhoça, Angelina, Rancho
Queimado, Bom Retiro, San-
to Amaro da Imperatriz, Garo-
paba, Paulo Lopes, São Bonifácio
e São Pedro de Alcântara foram
gradualmente se emancipando.
São José da Terra Firme, se-
gundo conta a história, nasceu
oficialmente como uma vila em
uma serena e clara madrugada
de março de 1750, com a che-
gada de 182 casais vindos das
ilhas açorianas de Graciosa, São
Miguel e São Jorge, por deter-
minação do rei Dom João 6º.
Antes era habitada por indíge-
nas em uma história da qual há
raríssimos registros. A origem
do seu nome se deve à data de
fundação no Dia de São José, 19
de março, data em que os aço-
rianos chegaram com o obje-
tivo de defender a Terra Firme
contra iminentes invasões de
ingleses, franceses e espanhóis.
Mais de um século depois dos
açorianos, em 1856 foi a vez de
130 famílias de alemães che-
garem. Eles se instalaram na
região onde hoje se locali-
za São Pedro de Alcântara. Ao
longo de sua história recebeu
a contribuição de várias cultu-
ras, além dos indígenas nativos,
da açoriana, negra, espanhola,
francesa, árabe, entre outras.
Onde hoje localiza-se o bair-
ro Estreito, tempos atrás, eram
terras josefenses, local onde
ocorria o comércio bovino. No
quesito empreendimentos, re-
inventa-se desde sempre.
O maior crescimento populacio-
nal ocorreu nas décadas de 1970
e 1980, quando atraía as pes-
soas por sua proximidade com
a Capital. Foi nesta época que
começaram a ser delineadas as
suas próprias características. A
população duplicou e as indús-
trias começaram a se proliferar.
O Centro Histórico ainda conser-
va parte da história do muni-
cípio, enquanto bairros como
o cosmopolita Kobrasol dão
à cidade o ar de modernida-
de, com edificações mais altas
e uma vida noturna agitada.
Determinado a colaborar com o
município e suas lideranças de
poderes constituídos e em-
presariais para este impor-
tante passo rumo aos 300
anos, que serão comemo-
rados em 2050, o Grupo ND
mergulhou na história da
cidade, valorizando sua cul-
tura, suas tradições, e ouvin-
do especialistas, que orien-
tam os passos para que as
crianças que hoje estão nas-
cendo e as que ainda virão
possam conviver em har-
monia e com qualidade de
vida alinhada aos avanços
industriais e tecnológicos.
O novo Plano Diretor, en-
caminhado pela prefei-
tura para apreciação dos
vereadores, junto com leis
de uso e de parcelamen-
to do solo, é um dos maio-
res desafios da atual adminis-
tração, junto com as mudanças
estruturais para garantir mo-
bilidade, revela o atual pre-
feito, que reserva as melhores
expectativas para este futuro.
E como uma espécie de presen-
te para a cidade, o Grupo ND
promove no dia de seu aniver-
sário o seminário São José 2050,
onde gestores e especialistas
convidados discutirão e apon-
tarão ideias para o desenvolvi-
mento sustentável que os quase
400 mil habitantes prospecta-
dos do ano 300 encontrarão.
Esta edição traz também as
histórias e ações de algumas
das mais importantes corpo-
rações do município, incluin-
do a que figura em primeiro
lugar no ranking das maio-
res empresas do município. Um
documento para ler, refletir e
guardar em uma espécie de cáp-
sula do tempo para ser confe-
rido daqui a exatos 26 anos.
Na praça Prefeito Arnoldo Souza, no Centro Histórico, o Monumento aos Açorianos
São José da Terra Firme e sua
promissora jornada rumo aos 300
EDITORIAL
LEO
MUNHOZ/ND
6. 6 segunda-feira, 18 de março de 2024
Inovação impulsiona desenvolvimento
de São José para o futuro
Fundada há 48 anos, a Intelbras cresceu e evoluiu junto com a cidade de São José e hoje está presente
em 98% dos municípios do Brasil com potencial de consumo de eletrônicos, além de exportar para
diversos países da América Latina.
FOTO
QUANTUM/DIVULGAÇÃO
ND
São José cresce em popu-
lação, no desempenho eco-
nômico e hoje se destaca
em Santa Catarina pela alta
regularidade das vendas,
empregos gerados e pelo ele-
vado potencial de consumo.
No último ano, o município
contabilizou saldo positivo de
3089 novos postos de traba-
lho. Na Grande Florianópolis,
este é o 2º melhor desem-
penho em termos absolutos.
Apenas em fevereiro deste
ano, 72 novas empresas se
instalaram no município, 17
destas com atuação pela in-
ternet. Em 2023, esse número
foi de 1.129 empreendimentos.
Uma das empresas que cola-
bora para esses resultados no
município e se sobressai nes-
te cenário é a Intelbras. Fun-
dada em 1976 por Diomício
Freitas, o negócio tornou-se
um símbolo do empreende-
dorismo e da inovação tec-
nológica, crescendo de uma
empresa que desenvolveu a
primeira central PABX com
tecnologia nacional tornan-
do-se referência em soluções
de inteligência artificial apli-
cadas em diversos segmentos.
De suas seis unidades, duas
estão localizadas em São José,
incluindo a matriz. A Intel-
bras não só consolidou sua
presença no município, mas
também contribuiu significa-
Intelbrasnopilardaeducação
Intelbras contribui para o desenvolvimento econômico e social do município e região
tivamente para seu desenvol-
vimento econômico e social.
Olhando para o futuro, a In-
telbras dedicará esforços
não apenas com a expan-
são dos negócios, mas com
o crescimento sustentável
e a responsabilidade social.
A empresa planeja conti-
nuar a trabalhar próxima
de seus parceiros e clientes,
desenvolvendo novos ne-
gócios e trazendo tecnolo-
gias avançadas ao mercado.
A Intelbras intensifica ain-
da seu engajamento com o
avanço tecnológico e a capa-
citação profissional por meio
da sua academia de conheci-
mento - Intelbras Itec, uma
iniciativa estratégica volta-
da a democratizar o aces-
so à educação de qualidade
no universo da tecnologia.
Com uma oferta de 760 cursos
gratuitos, tanto online quan-
to presenciais, o programa se
destina a capacitar desde in-
divíduos no início de sua jor-
nada tecnológica até aqueles
em busca de aprofundamento
em suas carreiras ou negócios.
As trilhas de aprendizagem do
programa são cuidadosamen-
te elaboradas para abranger
diversos níveis de expertise,
promovendo uma experiên-
cia de aprendizado prática e
engajadora, e preparando os
alunos para aplicarem ime-
diatamente os conhecimen-
tos adquiridos em novas
iniciativas ou no aprimora-
mento de serviços existentes.
Nascida em São José há 48 anos, a Intelbras é hoje
referência em tecnologia com soluções em inteligência
artificial aplicadas em diversos segmentos
OscursosdaIntelbrasItecpodemseracessados
peloportalhttps://cursos.intelbras.com.br/
Empresa intensifica seu engajamento com o avanço
tecnológico e a capacitação profissional
Inovação impulsiona desenvolvimento
de São José para o futuro
Fundada há 48 anos, a Intelbras cresceu e evoluiu junto com a cidade de São José e hoje está presente
em 98% dos municípios do Brasil com potencial de consumo de eletrônicos, além de exportar para
diversos países da América Latina.
FOTO
QUANTUM/DIVULGAÇÃO
ND
São José cresce em popu-
lação, no desempenho eco-
nômico e hoje se destaca
em Santa Catarina pela alta
regularidade das vendas,
empregos gerados e pelo ele-
vado potencial de consumo.
No último ano, o município
contabilizou saldo positivo de
3089 novos postos de traba-
lho. Na Grande Florianópolis,
este é o 2º melhor desem-
penho em termos absolutos.
Apenas em fevereiro deste
ano, 72 novas empresas se
instalaram no município, 17
destas com atuação pela in-
ternet. Em 2023, esse número
foi de 1.129 empreendimentos.
Uma das empresas que cola-
bora para esses resultados no
município e se sobressai nes-
te cenário é a Intelbras. Fun-
dada em 1976 por Diomício
Freitas, o negócio tornou-se
um símbolo do empreende-
dorismo e da inovação tec-
nológica, crescendo de uma
empresa que desenvolveu a
primeira central PABX com
tecnologia nacional tornan-
do-se referência em soluções
de inteligência artificial apli-
cadas em diversos segmentos.
De suas seis unidades, duas
estão localizadas em São José,
incluindo a matriz. A Intel-
bras não só consolidou sua
presença no município, mas
também contribuiu significa-
Intelbrasnopilardaeducação
Intelbras contribui para o desenvolvimento econômico e social do município e região
tivamente para seu desenvol-
vimento econômico e social.
Olhando para o futuro, a In-
telbras dedicará esforços
não apenas com a expan-
são dos negócios, mas com
o crescimento sustentável
e a responsabilidade social.
A empresa planeja conti-
nuar a trabalhar próxima
de seus parceiros e clientes,
desenvolvendo novos ne-
gócios e trazendo tecnolo-
gias avançadas ao mercado.
A Intelbras intensifica ain-
da seu engajamento com o
avanço tecnológico e a capa-
citação profissional por meio
da sua academia de conheci-
mento - Intelbras Itec, uma
iniciativa estratégica volta-
da a democratizar o aces-
so à educação de qualidade
no universo da tecnologia.
Com uma oferta de 760 cursos
gratuitos, tanto online quan-
to presenciais, o programa se
destina a capacitar desde in-
divíduos no início de sua jor-
nada tecnológica até aqueles
em busca de aprofundamento
em suas carreiras ou negócios.
As trilhas de aprendizagem do
programa são cuidadosamen-
te elaboradas para abranger
diversos níveis de expertise,
promovendo uma experiên-
cia de aprendizado prática e
engajadora, e preparando os
alunos para aplicarem ime-
diatamente os conhecimen-
tos adquiridos em novas
iniciativas ou no aprimora-
mento de serviços existentes.
Nascida em São José há 48 anos, a Intelbras é hoje
referência em tecnologia com soluções em inteligência
artificial aplicadas em diversos segmentos
OscursosdaIntelbrasItecpodemseracessados
peloportalhttps://cursos.intelbras.com.br/
Empresa intensifica seu engajamento com o avanço
tecnológico e a capacitação profissional
7. REPRODUÇÃO/ND
8 segunda-feira, 18 de março de 2024
Linha do tempo
1549
Ano em que teria fundeado no
porto de Vera ou Yurú-Mirim
(depois conhecido como Maruim)
o navegador Hans Staden.
1666 a 1692
Casais de açorianos migram para
o Desterro e São José da Terra
Firme, nas primeiras tentativas
de colonização por moradores
do arquipélago português.
1750
Fundação da póvoa, composta
por 182 casais de açorianos da
terceira leva de imigrantes.
1756
São José é elevada à
categoria de freguesia.
1787
Primeira tentativa de criar
uma ligação rodoviária com o
Planalto catarinense, a cargo do
alferes Antônio José da Costa.
1815
É anunciada a descoberta
de águas termais nas alturas
do rio Cubatão, em área que
pertencia então a São José.
1820
De passagem pela região do
Desterro, o célebre botânico
francês Auguste de Saint-Hilaire
descreve o fabrico de louças
de barro na Ponta de Baixo.
1826
O pintor francês Jean-Baptiste
Debret, que teria sido membro
da comitiva de Dom Pedro 1º
em viagem do Sul do país, deixa
três aquarelas sobre São José,
incluindo um panorama que
mostra o monte Cambirela,
a Ponta de Baixo, o largo da
Matriz e a Praia Comprida.
1829
Fundação da primeira colônia
alemã em SC, denominada
São Pedro de Alcântara, em
homenagem a D. Pedro 1º.
1833
São José passa de freguesia
para vila e são instaladas a
Câmara Municipal e a comarca.
1840
É construída a Bica da Carioca
(que existe até hoje), utilizada
para fornecer água potável aos
moradores e facilitar o trabalho
das lavadeiras da região.
1845
A caminho das Caldas, D. Pedro
2º e a imperatriz Teresa Cristina
passam por São José, onde
participam de solenidades e
são alvos de homenagens.
1852
Chega da Bahia a imagem do
Senhor do Bonfim, venerado
pela população e cuja capela
permanece de pé até hoje.
1854
Atendendo a uma demanda por
apresentações cênicas, inicia a
construção do Theatro Municipal
de São José (inaugurado em
1856), que hoje leva o nome
de Teatro Adolpho Mello.
1882
O distrito de Palhoça é elevado
à categoria de freguesia.
1883
São José festeja o anúncio da
construção da Estrada de Ferro
D. Pedro 1º, que ligaria o litoral
catarinense a Porto Alegre; o
projeto nunca foi executado.
1893
São José adere à Revolução
Federalista, em oposição ao
governo de Floriano Peixoto.
1903
Plantio de 12 palmeiras imperiais
no Largo da Matriz; parte delas
permanece no local até hoje.
1910
Surge a sociedade Liga Josephense,
com ampla programação
cultural, festas religiosas e,
mais tarde, fazendo exibições
cinematográficas e eventos.
1913
Surge o primeiro jornalzinho
impresso, “O Astro”, de circulação
semanal. No mesmo ano é
fundado o Clube Recreativo
1º de Junho, num sobrado da
praça central, e é inaugurado o
serviço de luz elétrica na cidade.
1927
Inauguração do Mercado.
1929
São Pedro de Alcântara, ainda
pertencente a São José, festeja o
centenário da colonização alemã.
1938
É fundado o Ipiranga Futebol
Clube, um dos mais importantes
clubes da história de São José
(desativado na década de 1980).
1950
Comemora 200 anos de fundação.
1994/95
Desmembrado de São José,
São Pedro de Alcântara torna-se
município, reduzindo a menos da
metade (114,7 k2) a área de São José.
2001
O antigo prédio da prefeitura
passa a abrigar a Câmara de
Vereadores. Inicia a construção
da avenida das Torres e da Beira-
Mar de São José, vias de acesso
mais amplas e rápidas que
tornaram o trânsito mais flexível.
2004/2005
Revisão do Plano Diretor de 1985.
2005
Criação da USJ (Universidade de
São José). O município tomba o
Teatro Adolpho Mello, a antiga
Casa de Câmara e Cadeia, o
casarão do Clube 1° de Junho,
o casarão do Arquivo Histórico,
a capela de Nosso Senhor do
Bonfim, a igreja e o cemitério de
Nosso Senhor Bom Jesus dos
Passos, a igreja de Nossa Senhora
de Fátima e Santa Filomena,
casarios, a Bica da Carioca e o
tanque de lavação de roupas,
a olaria da Escola de Oleiros, a
antiga ponte sobre o rio Maruim,
o Museu da Família Koerich no
Sertão do Maruim e o complexo
da Usina do Sertão do Maruim.
Tomada do Morro do
Bomfim, no início dos
anos 1900. Ao fundo, à
esq. a baía Sul; e à dir.,
o Pico do Cambirela
8. 10 segunda-feira, 18 de março de 2024
SãoJosé cresceeavançacom inovação
e desenvolvimento sustentável
Rumo ao tricentenário do município, a AEMFLO e CDL-SJ renovam seu compromisso
com um futuro próspero para a cidade
FOTO
DIVULGAÇÃO/ND
Promover o desenvolvi-
mento sustentável, investir
em infraestrutura, educação
de qualidade, saúde e quali-
ficação profissional são algu-
mas frentes em que a AEMFLO
(Associação Empresarial da
Região Metropolitana de Flo-
rianópolis) e a CDL-SJ (Câ-
mara de Dirigentes Lojistas de
São José) atuam para promo-
ver o desenvolvimento e cres-
cimento de São José.
“Estamos comprometidos
em liderar a cidade rumo a um
futuro próspero, sustentável
e inovador,” ressalta o pre-
sidente da AEMFLO e da CDL
São José, Gilberto João Rech.
“Nossa meta é garantir que o
crescimento econômico da ci-
dade caminhe lado a lado com
a preservação ambiental e a
inclusão social”, acrescenta.
São José é hoje uma potên-
cia, um dos municípios que
mais crescem e geram empre-
gos no Estado. Segundo dados
do Censo 2022, do IBGE (Ins-
tituto Brasileiro de Geogra-
fia e Estatística), o município
está na quarta posição entre
os mais populosos do Estado,
com 270.295 habitantes.
A cidade conta também com
55.487 empresas ativas, se-
gundo os dados do Observató-
rio Jucesc, da Junta Comercial
do Estado de Santa Catarina.
É a quinta cidade catarinen-
se com o maior número de
negócios.
Para as entidades, um dos
fatores que contribui para es-
Expansãourbanadeforma
consciente
Investimentoem
infraestruturaurbana
Educação
dequalidade
Entre as ações estabelecidas pelas entidades para cum-
prir estes objetivos e estimular ainda mais o crescimento
do município, destaca-se o fomento à sustentabilidade
e à inovação. As entidades estimulam ecossistemas de
inovação, atraindo empresas de tecnologia, startups e
promovendo a digitalização dos serviços públicos. “Pla-
nejamos a expansão urbana de maneira consciente,
promovendo o uso de tecnologias limpas e a adoção de
práticas sustentáveis,” explica Rech.
As iniciativas, esclarece a AEMFLO/CDL-SJ, visam não
apenas proteger o meio ambiente, mas também assegu-
rar qualidade de vida para as futuras gerações.
A AEMFLO e a CDL São José estão comprometidas com o
desenvolvimento sustentável, atuando decisivamente para
planejar a expansão urbana de maneira responsável e am-
bientalmente consciente. Este compromisso se traduz em
esforços multifacetados para promover a preservação am-
biental e o uso eficiente dos recursos naturais, essenciais para
o bem-estar da comunidade.
Investimentos significativos, apontam as entidades, são
necessários para melhorar a infraestrutura urbana, incluin-
do a expansão de vias eficientes, o desenvolvimento de um
transporte público mais acessível e sustentável, a implemen-
tação de soluções de saneamento básico avançadas e a adoção
de tecnologias urbanas inovadoras.
“Estas iniciativas não somente pretendem aprimorar a
qualidade de vida dos cidadãos de São José, mas também ga-
rantir que o crescimento da cidade ocorra de forma equili-
brada, assegurando um futuro próspero e sustentável para as
geraçõesatuaisefuturas”,explicaopresidentedasentidades.
A educação de quali-
dade é outro pilar fun-
damental para a visão
de futuro da Aemflo e da
CDL-SJ. “Consideramos
a educação a chave para
um futuro promissor. In-
vestimos na capacitação
profissional, tanto para a
reciclagem quanto a for-
mação de líderes, para
preparar nossa comuni-
dade para o novo mer-
cado de trabalho que se
projeta”, salienta Gilber-
to Rech.
O apoio ao empreende-
dorismo local, com ênfa-
se na economia criativa, é
uma das estratégias para
diversificar a economia
de São José e estimular
a geração de empregos.
“Por meio do Programa
Empreender e dos Nú-
cleos Empresariais, por
exemplo, estimulamos
a colaboração entre os
empresários, fortale-
cendo o tecido econômi-
co da cidade,” destaca o
presidente.
A saúde pública tam-
bém ocupa um lugar cen-
tral nesta visão de futuro,
assim como a qualidade
de vida e o investimento
em cultura e lazer.
Para Rech, a colabo-
ração entre os setores
público e privado e a go-
vernança participativa,
são fundamentais para o
sucesso das iniciativas de
desenvolvimento. “Par-
cerias público-privadas
são o motor que impul-
siona a inovação e o de-
senvolvimento em nossa
cidade. Promover a par-
ticipação ativa dos cida-
dãos nas decisões locais
é também essencial para
uma gestão transparen-
te e responsiva”, afirma
o presidente. “Isso as-
segura que nossas ações
estejam alinhadas com as
necessidades reais da co-
munidade”, conclui Gil-
berto Rech.
AEMFLO e CDL São José: atuação em diversas frentes no município
tes resultados é a localização
privilegiada no litoral catari-
nense, que atrai uma série de
pessoas para a região. Além
disso, a cidade compõe a região
metropolitana e está próxima
de portos e aeroportos. “São
José tem no povo trabalhador
uma de suas principais virtu-
des. As empresas se instalam
aqui com o intuito de unir a
facilidade logística e o acesso
a diversificada mão de obra.
Todos esses elementos fazem
de São José uma das mais mais
destacadas em termos de de-
senvolvimento econômico do
Estado”, afirma Rech.
Gilberto João Rech, presidente AEMFLO E CDL-SJ
9. 12 segunda-feira, 18 de março de 2024
Quatro décadas construindo
o sonho de morar bem
Fundada em 1983, a RDO tem sido uma peça fundamental no desenvolvimento urbano e na verticalização do município
FOTOS
DIVULGAÇÃO/ND
São 40 anos de uma história
marcada pelo desenvolvimen-
to e pela inovação em São José,
cidade que tem acompanhado
de perto a trajetória de suces-
so da RDO. Com as segunda
e terceira gerações atuantes,
a empresa familiar possui 70
empreendimentos em seu his-
tórico de entregas pontuais,
sendo 40 distribuídos pelos
bairros Kobrasol, Campinas,
Barreiros e Floresta, e apro-
ximadamente 2.500 unida-
des familiares contempladas
nestas mesmas regiões. Com
sede na rua Koesa, a empresa
que nasceu na avenida Lédio
João Martins, acompanhou
de perto o crescimento da ci-
dade e a evolução das opções
de moradia, e hoje possui um
rico portfólio de imóveis, com
apartamentos de diferentes
configurações.
A posição estratégica de São
José, situada entre a capital
catarinense e as principais
vias rodoviárias, tem contri-
buído significativamente para
a valorização imobiliária e
atração de novos residentes.
Atualmente, São José abri-
ga aproximadamente 270 mil
habitantes, com 40% dessa
população residindo em pré-
dios. A demanda por moradias
que combinem comodidade
RDOImpulsionaInovaçãoe
SustentabilidadeemSãoJosé
Com uma visão de futuro focada na inovação e no uso das
mais recentes tecnologias, a RDO tem se destacado no setor
da construção civil em São José, investindo não apenas em
ampliar a qualidade das obras, mas também em construir
novos padrões para o mercado imobiliário. “Nosso compro-
misso com inovação é a chave para construirmos o futuro
da construção civil na região”, destaca Roberto Deschamps,
diretor presidente da RDO. “Estamos empenhados em intro-
duzir soluções que não apenas melhorem a eficiência e sus-
tentabilidade de nossos projetos, mas também enriqueçam a
qualidade de vida dos nossos clientes.”
Essas ações possibilitam à RDO criar uma sinergia úni-
ca entre tradição e modernidade, enquanto se posiciona na
vanguarda das tendências do setor. Com o auxílio de uma
forte rede de fornecedores e prestadores de serviços, a em-
presa também movimenta a economia local e é uma forte
geradora de empregos no município.
e acessibilidade direciona o
crescimento da cidade, com
destaque aos bairros Kobrasol
e Campinas pela ampla oferta
de serviços essenciais, além
de opções de lazer, cultura e
entretenimento.
“A qualidade dos empreen-
dimentos aqui da região tem
nível igual ou superior ao que
se vê na ilha de Santa Catarina,
um melhor custo x benefício”,
afirma Nestor Deschamps,
sócio-proprietário e integran-
te da segunda geração atuan-
te da empresa.“Aqui há um
descolamento, uma indepen-
dência, em relação à Florianó-
polis, em termos de comércio,
serviços, escolas e universida-
A RDO optou por investir em uma região com grande
potencial de expansão e cada vez mais verticalizada
Portfólioparatodosospúblicos
Com quatro empreendimen-
tos em obras na cidade, o úl-
timo lançamento da empresa
ocorrido em Outubro/23 aten-
deu um novo estilo de moradia,
os apartamentos “studios”. O
Rivière Pétrusse Home Studios
“foi um sucesso absoluto de
vendas, que superou as nos-
sas expectativas”, diz Nestor
Deschamps. A empresa iden-
tificou neste lançamento, uma
demanda que o próprio bairro
do Kobrasol apresentava e que
tem a ver com o perfil e estilo
de vida de uma parcela dos no-
vos compradores e moradores.
Desta forma, a empresa ofe-
rece um vasto portfólio de
produtos para atender as mais
diferentes necessidades das fa-
mílias, ou seja de prédios com
studios de metragens meno-
res a unidades com dois e três
dormitórios, uma, duas ou três
suítes em condomínios igual-
mente completos de lazer, di-
versas comodidades e opções
de plantas, além das localiza-
ções para você bem viver São
José.
O Ville de Luxembourg, lo-
calizado na Rua Brasilpinho,
com uma fachada imponente
e requintada, é uma referência
na região. Entregue em 2022,
possui quatro apartamentos
por andar, com unidades de
três suítes, uma área de lazer
completa com piscina aqueci-
da e facilidades para uma vida
repleta de exclusividade e qua-
lidade de vida.
Dada a complexidade do mer-
cado imobiliário, estar aten-
to a estas demandas tornam o
próprio negócio mais atrativo.
Para isso, a empresa pesquisa
novas tendências e acompanha
eventos, mesmo sabendo que
do projeto à conclusão de uma
obra, um período médio de cin-
co anos, muita coisa acontece
na área da construção. Neste
sentido, a experiência dos três
irmãos sócios ganha com a
curiosidade e a ousadia da nova
geração da família.
Hoje, as áreas comuns dos
prédios possuem novas confi-
gurações, como espaço busi-
ness, mercadinho, espaço pet
e outras comodidades que faci-
litam a vida das pessoas, além
de tecnologias que aumentam
a segurança e o conforto dos
moradores. Em todos os proje-
tos há também o cuidado com
práticas ambientalmente po-
sitivas, como a eficiência ener-
gética e o aproveitamento da
água da chuva.
Riqueza nos detalhes e excelência no padrão destacam
o empreendimento Ville de Luxembourg no município
“Nós trabalhamos para gerar satisfação nas pessoas, o que
também nos satisfaz. Queremos que realizem seus sonhos.
Nos sentimos privilegiados em proporcionar isso a elas”.
Nestor Deschamps, empresário
São José - Em obras:
Rivière Pétrusse Home Studios – Kobrasol
Lyon Residence – Kobrasol | 2 e 3 dorm sendo 1, 2 ou 3
suítes
Saint Michel Residence – Kobrasol | 2 dorm sendo 1 ou 2
suítes
Trémont Residence – Floresta | 2 e 3 dorm sendo 1 suíte
São José – Prontos para morar:
Vancouver Residencial – Kobrasol | 2 e 3 dom sendo 1 ou 2
suítes
Ville de Luxembourg – Kobrasol | 3 suítes
Áster Residence – Kobrasol | studios e 2 dorm sendo 1 suíte
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des”, reforça a arquiteta Luise
Deschamps, integrante da ter-
ceira geração da família que
conduz a empresa.
A escolha de São José como
um dos municípios catari-
nenses de maior crescimen-
to e geração de empregos se
deve, em grande parte, às
oportunidades que a cidade
oferece em diversos setores
da economia. “A cadeia pro-
dutiva de São José é rica e
diversificada, e na construção
civil isso não é diferente. Ge-
ramos cerca de 300 empregos
diretos e muitos mais indire-
tos, contribuindo para o dina-
mismo econômico da cidade,”
afirma a empresa.
10. 14/15 segunda-feira, 18 de março de 2024
Município
em expansão já
planeja a vida
de quem ainda
nem nasceu
Aliado aos desafios da cidade que desponta como
uma das maiores de Santa Catarina, o Grupo
ND preparou cobertura especial e um seminário
onde lideranças políticas, empresariais e até
um futurista discutirão a São José de 2050
270.299
habitantes
segundo o Censo do IBGE de 2022
4º município
mais populoso do Estado
R$ 54.544,43
é a renda per capita no município,
mais do que o dobro de uma dé-
cada atrás, quando era R$ 24.299
5ª maior economia
de Santa Catarina
46.875 empresas ativas
segundo dados atualiza-
dos em fevereiro deste ano
3º maior gerador
de empregos
em Santa Catarina em 2021
+ de 10.000
novas empresas
criadas em 2023
78 mil pessoas
trabalham no setor de serviços,
segundo dados atuais do Caged
27 mil
trabalham no comércio
13 mil
trabalham na indústria
7ª cidade brasileira
em verticalização
2ª cidade catarinense
em verticalização, perden-
do para Balneário Camboriú
41,05% da
população
mora em prédios
SÃO JOSÉ EM NÚMEROS
São José está completando 274
anos como cidade, teve uma im-
portância que rivalizou com a ca-
pital Desterro, hoje Florianópolis,
em determinados momentos de sua
história, viu parte de seu território
transferido para a vizinha políti-
ca e economicamente poderosa na
década de 1940 e agora vem ga-
nhando cada vez mais protagonismo
como polo geográfico da região.
Nas últimas décadas, evoluiu de
uma cidade-dormitório onde mora-
vam milhares de pessoas que tra-
balhavam no outro lado das pontes
para um lugar empreendedor, com
vida social e econômica própria,
que cresce em ritmo acelerado e já
ostenta a posição de quinta econo-
mia do Estado de Santa Catarina.
Como as transformações são hoje
muito mais rápidas e os desafios se
acumulam na mesma proporção, o
que o Grupo ND propõe é a discus-
são sobre o futuro, que é gestado no
presente. O que será, ou o que quer
ser, São José em 2050, quando o
município vai completar 300 anos?
A resposta pode ser dada pelos pla-
nejadores, porém é comum as ges-
tões públicas pensarem apenas nas
ações de curto prazo. São José foge
a essa regra, porque para todos os
lados que se olhe é possível ver obras
estruturantes mudando a configura-
ção da cidade. São investimentos em
infraestrutura, educação, tecnologia
e inovação, sustentabilidade, saú-
de e segurança, turismo e cultura.
Se o município tem números pu-
jantes, empresas fortes e uma grande
vocação empreendedora, um dos de-
safios a serem superados é fazer com
que a população e as lideranças polí-
ticas e empresariais tenham uma no-
ção mais precisa do poderio da cidade.
Diante do tamanho e da importância
de Florianópolis, que também cresceu
de forma inédita de meio século para
cá, muitos moradores ainda conside-
ram São José um apêndice da Capital.
Há motivos para tudo ser diferen-
te. Além dos fatores acima citados,
o comércio do município é forte,
existem empresas de grande porte
(convivendo com milhares de pe-
quenos e médios negócios), bons
investimentos públicos, condições
logísticas melhores que nas cida-
des vizinhas e segurança jurídica
para empreender e fazer negócios.
Com população de 270.299 ha-
bitantes, segundo o Censo do IBGE
de 2022, São José viu crescer a ren-
da per capita de R$ 24.299 para R$
54.544,43 em uma década. Quinta
maior economia de Santa Catari-
na, o município foi o terceiro maior
gerador de empregos em Santa
Catarina no ano de 2021. Em 2023,
mais de 10 mil novas empresas – de
todos os portes – foram criadas.
11. COISAS QUE ORGULHAM SÃO JOSÉ
RANKING DAS 15
MAIORES EMPRESAS
1 – Intelbras
A maior empresa do município
ocupa com folga a 1ª colocação
nesta lista, pois seu capital é mais do
que o triplo da segunda colocada
2 - Empresas Cassol
Participações S.A
3 - Sirona Dental Ltda
4 - Empreendimentos
Imobiliários Zita S/A
5 - Dental Speed Graph
6 - Kayros Mining And
Agrobusines Company
7 – Baobá Participações
Societárias Ltda
8 – Jatobá Participações
Societárias Ltda
9 - C - Pack Creative
Packaging S/A
10 - EQS Engenharia
11 - Pamela Lopes
Marques Grimm
12 - J.N.S Empreendimentos
Imobiliários e Participações Ltda
13 - Calcred S.A. Crédito,
Financiamento e Investimento
14 - Casas da Água
15 - Kobrasol Empreendimentos
Imobiliários Ltda
Grupo ND, parceiro
nessa empreitada
Com uma pauta propositiva, o projeto
São José 2050 busca sugerir caminhos
e possibilidades para as próximas duas
décadas e meia, até quando o município
completar 300 anos. Um instrumento
para isso é o seminário marcado para
este dia 18, véspera do 274º aniversá-
rio da cidade, na sede da Aemflo e CD,
com lideranças do município e espe-
cialistas de diferentes segmentos.
A NDTV – Record produziu dez epi-
sódios exibidos no programa “Balanço
Geral” que falam da história de São José,
das etapas que marcaram seu desen-
volvimento e do que o município pre-
cisa fazer nos próximos 26 anos, até
completar seu 300º aniversário. Esse
conteúdo foi disponibilizado no por-
tal de notícias online do grupo, e no
dia do aniversário, 19 de março, o “Ba-
lanço Geral” terá transmissão ao vivo
direto da praça do Centro Histórico.
Um passeio ciclístico foi realizado
na semana que antecedeu o aniversá-
rio, percorrendo o Centro Histórico e a
avenida Beira-Mar (com ida e volta),
e o projeto Música nas Igrejas, que fez
grande sucesso em 2023 em Floria-
nópolis, foi trazido para São José.
BICA DA CARIOCA
Construída em 1840 pela Câmara Municipal,
foi durante muitas décadas a principal fonte
de fornecimento de água para a população
e funcionava como um ponto de encontro
dos moradores do Centro Histórico. Também
era onde os chamados aguaceiros, que
circulavam com suas carroças e animais,
pegavam água para distribuir aos moradores.
GILBERTO GERLACH E OSNI MACHADO
O escritor e historiador Osni Machado (foto)
é uma das figuras mais conhecidas de São
José, com vários livros publicados
e um grande acervo de
livros, fotos e documentos
sobre a história da
cidade. Outro nome
de grande destaque
é Gilberto Gerlach,
pesquisador e cinéfilo
nascido e criado em São
José, que foi um pioneiro
no cineclubismo na Grande Florianópolis
e publicou livros importantes sobre a
história da cidade, de Florianópolis e de
Blumenau. Ele morreu em maio de 2021.
ÁGUA E SANEAMENTO
Cerca de 42% dos moradores de São
José tem acesso à rede coletora de
esgoto, e 100% têm água encanada.
Esses percentuais superam em muito a
média dos demais municípios do Estado,
incluindo Florianópolis. No caso do esgoto,
grande parte dos habitantes não atendida
por rede pública reside em edifícios
com tratamento próprio de resíduos.
EMPRESA DE PONTA
Entre as muitas empresas que orgulham
o município de São José está a C-Pack, líder
na América Latina na fabricação de bisnagas
e embalagens plásticas para indústrias
farmacêuticas e de cosméticos. Fornecedora
de produtos para a Natura, Gessy Lever,
Avon, Boticário, Johnson & Johnson, Mary
Kay, L’Oréal Brasil e L’Occitane au Brésil,
entre outras marcas, a C-Pack tem 500
colaboradores e vai abrir este ano uma
unidade na cidade de Bragança, em Portugal.
O PRIMEIRO SHOPPING
Criado há mais de 40 anos, o Shopping
Itaguaçu foi o primeiro empreendimento do
gênero no Sul do Brasil e costumava atrair
clientes de toda a Grande Florianópolis
quando, por muitos anos, foi o único
shopping da região. Hoje, São José conta
também com o Continente Shopping,
o maior centro comercial do Estado.
SEDE DO AEROCLUBE
O Aeroclube de Santa Catarina funcionou
numa área onde se encontra o bairro
Kobrasol, e atualmente está localizado
no Sertão do Maruim. Ali, forma pilotos e
treina mecânicos de aviões. Além de ser
frequentado por amantes da aviação, ajuda
no transporte emergencial de órgãos e
tecidos humanos para transplantes.
OLARIAS E ESCOLA DE OLEIROS
São José tem grande tradição na produção
de peças de barro de caráter artístico e
utilitário. A região da Ponta de Baixo sempre
reuniu muitos artesãos da argila, que era
– e ainda é – vendida na região e chegou
a ser levada para fora do Estado e do país.
Tem a única escola de oleiros da América
Latina em plena atividade, reproduzindo
o conhecimento. Já foi considerada a
Capital das Louças de Barro no Brasil.
USINA MARUIM
Inaugurada em 1910, a usina foi durante
muitos anos a principal fornecedora de
energia elétrica para São José, Florianópolis
e Biguaçu. No momento, está sendo
revitalizada pela Celesc e, além de se tornar
uma atração turística, voltará a gerar energia
52 anos depois de encerrar suas atividades.
TEATRO ADOLPHO MELLO
Casa de espetáculos é a mais antiga
de Santa Catarina e a terceira em tempo
de atividade no Brasil. Inaugurada em
1854, também foi usada como cineclube
na década de 1980 e já passou por
várias restaurações. Tombada como
patrimônio cultural do município em
2005, sedia cursos de artes cênicas.
12. 16/17 segunda-feira, 18 de março de 2024
Professor sênior do Programa de Pós-Gra-
duação em Engenharia e Gestão do Conhe-
cimento da UFSC (Universidade Federal de
Santa Catarina), Neri dos Santos é curador do
projeto São José 2050, que o Grupo ND vem
desenvolvendo para marcar o aniversário,
em 19 de março deste ano, e projetar o futuro
do município. Com o arquiteto e urbanista
Ângelo Arruda, professor aposentado pela
UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso
do Sul), ele usa sua experiência nas áreas
da transformação digital, na engenharia e
gestão do conhecimento para sugerir ações e
projetos que façam São José aproveitar seus
potenciais para crescer de forma sustentável.
Neri elaborou uma lista com 166 ações
estratégicas, divididas em dez pautas distin-
tas, que “promovam um ambiente favorável
aos negócios, bem como uma qualidade de
vida atrativa para os residentes”. Ali estão
sugestões para tornar a cidade mais aco-
lhedora (para os turistas e os investidores),
mais empreendedora (com as ferramentas
do empreendedorismo e da inovação), mais
cultural (com a valorização do patrimônio
e das artes), mais sustentável (promoven-
do o crescimento com responsabilidade
ambiental), mais inteligente (para que o
conjunto dos moradores possam usufruir da
elevação da qualidade de vida), mais tecno-
lógica (pela adoção de tecnologias de ponta
na própria gestão pública), mais planejada
(a partir de programas e projetos pensados
com critério e preocupação social) e mais
conectada (com conectividade para uso do
maior número possível de moradores).
Como centro geográfico e logístico da
Grande Florianópolis, os desafios de São José
parecem difíceis de enfrentar, mas a cidade
já conta com indústrias importantes, co-
mércio e serviços fortes, um grande número
de empreendedores de micro, pequeno e
médio portes e vontade política para facili-
tar a vida dos investidores. Isso implica em
desburocratizar os processos de criação de
novas empresas, investir numa educação
de qualidade e qualificar a mão de obra.
Estratégias para tornar
a cidade mais inteligente,
inovadora e acolhedora
Uma lista com 166 ações traz
sugestões para que o futuro
comece a ser implementado
agora, criando um
ambiente favorável para
os negócios e a qualidade
de vida dos cada vez mais
exigentes moradores
O QUE O
CAMINHO ATÉ
2050 PEDE
Digitalização total
dos serviços públicos
Acesso público
à internet
Infraestrutura de rede
de alta velocidade
Inovação em
empreendedorismo
digital
Segurança cibernética
Mais áreas verdes
e espaços de lazer
Incentivos à
construção sustentável
Planejamento
de uso do solo
Requalificação urbana
Educação ambiental
Gestão participativa
de resíduos
Economia circular
Governança eficiente
Infraestrutura
cultural e turística
FOTOS
LEO
MUNHOZ/ND
Incentivo às bicicletas como meio de transporte e mais faixas exclusivas para ciclistas devem aumentar
Entre os temas fundamentais
que São José precisa e vai discutir
está o abastecimento de água,
que diz respeito também a
outros municípios de Grande
Florianópolis. Com a Capital, a
cidade deverá crescer a ponto
de ultrapassar a capacidade de
atendimento pelo rio Cubatão, hoje
o principal fornecedor da região.
“Em 2030, será preciso usar a
água do rio Tijucas para abastecer
as duas maiores cidades da área
metropolitana”, prevê o professor.
Outra demanda é a
macrodrenagem, para a retirada do
excesso de água do solo, problema
que potencializa os riscos de
alagamentos e o desmoronamento
de morros e encostas. Sem o
acúmulo de líquido em grandes
extensões de terra, os períodos de
chuvas intensas costumam trazer
problemas, especialmente para
moradores de áreas de risco. Galerias
precisam ser construídas para
absorver a água das enxurradas,
criando um sistema de drenagem
que previna as inundações. Não
são obras baratas, mas sem elas os
municípios continuarão a sofrer
com as enchentes e os temporais.
Abastecimento de água, uma preocupação
Dividido pela BR-101, município busca soluções para evitar os gargalos
13. Cuidado
com o
ambiente
Ainda distante de
muitos programas
de desenvolvimento,
a preservação
ambiental se impõe
como fator cada
vez mais presente
nas estratégias de
crescimento das
cidades brasileiras.
Uma das sugestões
do professor Neri
dos Santos é o
estímulo do poder
público à adoção de
energias renováveis
– solar, eólica e
de biomassa – em
edifícios públicos e
privados. Ele sugere,
por exemplo, a
instalação de painéis
solares em escolas,
hospitais e prédios
governamentais.
Além da economia,
essa iniciativa
geraria energia
limpa e serviria
de estímulo para
que a população
seguisse o exemplo
e adotasse o mesmo
comportamento.
Outra ação nesta
área pode ser
o reforço de
programas de coleta
seletiva, reciclagem e
compostagem, assim
como campanhas
de conscientização
sobre a importância
de reduzir o
desperdício e de
fazer o descarte
correto dos resíduos.
AÇÕES ESPECÍFICAS QUE PODEM SER IMPLEMENTADAS
DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL:
Implantar um sistema de
abastecimento de água potável
e de rede de esgotamento
sanitário que atenda 100%
da população até 2050.
Investir em energias renováveis
e reduzir a dependência de
combustíveis fósseis.
Implementar políticas
de eficiência energética e
transporte público sustentável.
Promover práticas
agrícolas sustentáveis e
proteção ambiental.
INCLUSÃO SOCIAL:
Implementar programas
de capacitação e geração
de emprego.
Melhorar o acesso à educação
de qualidade para todos.
Promover a igualdade de
gênero e inclusão de minorias.
Implementar um sistema
de segurança pública e de
redução da criminalidade.
CULTURA E TURISMO:
Investir em infraestrutura
cultural e turística.
Incentivar a criação de
eventos e festivais culturais.
Valorizar a história
e cultura local.
GOVERNANÇA EFICIENTE:
Reforçar a transparência
e prestação de contas.
Fomentar a participação cidadã
e o diálogo com a sociedade civil.
Priorizar políticas de longo
prazo e planejamento estratégico.
Uma alternativa para resolver o
problema do transporte coletivo
não só em São José, mas na Grande
Florianópolis, é criar um sistema
que contemple toda a região. Esta
é a opinião do professor Neri.
Isoladamente, nenhuma cidade
poderá apontar soluções factíveis.
O transporte intermunicipal pede
corredores exclusivos para ônibus,
ligando a Capital com os demais
municípios e entre estes, uma vez que
muitas linhas não entram na Ilha.
Para Neri dos Santos, o futuro
será dos ônibus elétricos, menos
poluentes. Além dessa possibilidade,
que contempla a energia limpa,
outras soluções são possíveis,
algumas de longo prazo, integrando
os transportes coletivo, individual e
de cargas. É o caso do estímulo ao uso
da bicicleta, implantando ciclovias
seguras em pontos específicos.
Outras opções são as caronas
compartilhadas, inclusive de
bicicletas, e a criação de corredores
verdes, ou seja, parques lineares ao
longo de corredores de transporte.
“Isso proporcionaria a criação de
áreas de lazer e recreação e protegeria
habitats naturais e ecossistemas
adjacentes”, ressalta o professor.
Enquanto essas novidades
não vêm, uma saída de caráter
regional, abrangendo vários
municípios, é a integração de
modais de transporte, facilitando a
transferência entre ônibus, metrô,
bicicletas compartilhadas e outros
meios de transporte. Também
as tarifas seriam integradas,
facilitando a vida dos usuários.
Na visão do professor, aplicativos
móveis poderiam ser desenvolvidos
para oferecer informações sobre
opções de transporte público e
compartilhamento de viagens,
incluindo os táxis e caronas. Sistemas
de estacionamento inteligentes
seriam igualmente úteis, ajudando
os motoristas a encontrarem vagas
de forma rápida, o que reduziria
o tempo de procura por vagas e
o congestionamento das ruas.
Um sistema de transporte
inteligente também repassaria
informações em tempo real sobre
tráfego, condições climáticas,
horários de transporte público e
outros dados de grande valia para
quem está no trânsito. A instalação
de mais pontos de recarga em locais
estratégicos estimularia o uso de
veículos elétricos e híbridos. Esses
pontos teriam muita eficácia se
instalados em praças públicas e
centros comerciais, por exemplo.
“Ao adotar essas iniciativas,
São José poderia melhorar
significativamente a mobilidade
urbana de sua população, reduzindo
os congestionamentos, a poluição do
ar e os tempos de deslocamento, ao
mesmo tempo em que promoveria
um estilo de vida mais saudável
e sustentável para seus cidadãos,
posicionando-se como uma cidade
líder em digitalização, conectividade
e mobilidade urbana e promovendo
o desenvolvimento socioeconômico
de forma sustentável”,
finaliza o professor Neri.
Para onde caminha o transporte coletivo
Habitação social, uma
ideia para o futuro
No ano de 2050, São José e Florianópo-
lis terão mais de um milhão de habitantes,
daí a necessidade de planejar o crescimen-
to. “A partir daí, deve começar a diminuir”,
calcula o professor Neri dos Santos. Mas a
migração de brasileiros de todas as regiões
para São José é fenômeno corrente e que não
perderá força tão cedo. Premida por limita-
ções de ordem ambiental, a própria Capital
já vem transferindo moradores para o mu-
nicípio vizinho e isso vai se potencializar.
Como 39% do perímetro de São José corres-
pondem a áreas rurais, surge a oportunidade
para a criação de um cinturão verde de abaste-
cimento de toda a região, como já ocorre com
Antônio Carlos e Águas Mornas. “São José tem
a área mais densamente povoada e também a
mais densamente preservada”, diz o arquiteto
Ângelo Arruda. Isso abre também a possibi-
lidade de projetos turísticos, com empreen-
dimentos como pousadas e o turismo rural.
O adensamento populacional tende a tornar
a terra mais cara, o que aumenta os desa-
fios na área da moradia. “A habitação social
é uma saída para enfrentar esse problema”,
ressalta o professor Neri. Pequenos conjun-
tos habitacionais podem ajudar, reduzindo
o número de pessoas que precisam morar
longe do local de trabalho, porque não con-
seguem adquirir imóveis onde gostariam.
Isso também explica por que São José é a
segunda cidade mais verticalizada do Esta-
do, atrás apenas de Balneário Camboriú.
Transporte intermunicipal integrado e corredores exclusivos: necessidade
Professor Neri dos Santos pensa o futuro
14. 18 segunda-feira, 18 de março de 2024
Quantum Engenharia vive São José muito
além da modernização da iluminação pública
Empresa tem sua matriz no município e mais de 30 anos de inserção na comunidade
com diversos projetos sociais, ambientais e culturais
FOTO
QUANTUM/DIVULGAÇÃO
ND
Ruas mais iluminadas e se-
guras à noite com uma luz
branca confortável aos olhos,
praças e parques mais bonitos
com iluminação cênica espe-
cial. Assim é a Beira-mar de
São José e centenas de outras
vias e espaços municipais, que
estão tendo a iluminação pú-
blica modernizada pela Quan-
tum Engenharia. Das cerca de
26.100 luminárias que com-
põem o parque de iluminação
pública josefense, 18.500 (71%)
já foram modernizadas para
LED, o que confere ar de mo-
dernidade à cidade, com mais
segurança, economia, beleza e
sustentabilidade.
Só em 2023 foram substituí-
das aproximadamente 5.500
luminárias equipadas com
lâmpada vapor metálica e va-
por de sódio por luminárias de
LED, nos bairros Distrito In-
dustrial, Flor De Nápoles, Praia
Comprida, Fazenda Santo An-
tônio, Ipiranga, São Luiz, Real
Parque, Roçado, Jardim Cidade
de Florianópolis e Potecas. E
tem muito mais trabalho para
2024, quando será moderni-
zada a iluminação pública em
outros bairros, como Areias,
Forquilhas, Potecas, Real Par-
que e Sertão do Maruim.
Conforme explica o diretor-
-presidente da Quantum, Gil-
berto Vieira Filho, trabalhar
com iluminação pública resul-
ta em vantagens significativas
aos cidadãos, turistas e em-
presários locais, abrangendo
segurança pública, conforto
urbano e eficiência econômica.
Açõessociaiseambientais
andamjuntas
Hortaparacolaboradores
ecomunidade
Eficiênciacom
economiae
segurança
Praça da Orla do Centro Histórico de São José
“A adoção de tecnologias como
LED prepara essas localidades
para o futuro. São José é um
grande exemplo de cidade que
está caminhando a passos lar-
gos para o rol das smart cities
(cidades inteligentes)”, sa-
lienta Gilberto.
A Quantum está há muito
tempo ligada à cidade, afi-
nal, é nela que mantém sua
matriz, com mais de 30 anos
de inserção na comunidade
com diversos projetos sociais
e ambientais, além de gerar
emprego e renda direta e in-
diretamente, mantendo 170
colaboradores alocados na
unidade.
Referência no setor de ilu-
minação pública com soluções
inovadoras e tecnologica-
mente avançadas, a Quantum
Engenharia instala lâmpadas
LED, que emitem luz branca
com índice de 70% da percep-
ção das cores, contra 30% das
lâmpadas comuns. Ou seja,
ampliam a visibilidade nos es-
paços, gerando mais seguran-
ça à noite.
Além disso, as lâmpadas
LED consomem 50% menos
energia elétrica do que as tra-
dicionais, duram cerca de 5x
mais e são ecologicamente
responsáveis, tendo 98% de
seus componentes reciclá-
veis, o que contribui para a
preservação ambiental. Tam-
bém não possuem elementos
tóxicos em sua composição,
ao contrário das lâmpadas de
descargas, que possuem mer-
cúrio, material altamente po-
luente e prejudicial à vida.
Conforme explica a ana-
lista ambiental da Quantum
Engenharia, engenheira am-
biental e sanitarista Amanda
Conrado, muito além do que
a tecnologia e as soluções de
engenharia elétrica pratica-
das pela Quantum está a preo-
cupação e a importância de
conduzir suas atividades prio-
rizando a sustentabilidade e
os desdobramentos quanto ao
meio ambiente, ao aspecto so-
cial e a transparência em seus
negócios, caracterizando am-
plamente a adoção dos princí-
pios ESG.
A Quantum Engenharia faz questão de participar das ações
realizadas nas cidades onde presta seus serviços, mantendo
constante preocupação pelo engajamento nas comunidades,
seja com ações ambientais, sociais e até culturais. Por exem-
plo, anualmente, participa de campanhas do agasalho e do
projeto “Eleve Sua Energia”, que leva música popular bra-
sileira e erudita para as ruas e praças, além de fazer doações
sistemáticas para ONGs e entidades assistenciais.
Além disso, mantém vários projetos de sustentabilida-
de, como a Central de Resíduos junto à Matriz, no Distrito
Industrial de São José, com protocolos legais de gestão de
resíduos sólidos, evitando impacto ambiental negativo e
promovendo a conscientização dos colaboradores com apli-
cação de um programa de coleta seletiva na rotina admi-
nistrativa. E mais: mantém ótimas parcerias com empresas
locais de reciclagem, o que também gera emprego e renda
especialmente para a população mais carente.
Outro exemplo de engajamento comunitário foi a ação
“Orla + Limpa”, realizada juntamente com a Prefeitura às
margens da Beira-Mar de São José em setembro de 2023,
para conscientizar a população sobre a responsabilidade
ambiental que cada um de nós possui em relação à região em
que vivemos.
“O ano de 2023 foi muito importante para a Quantum, pois
buscou ainda mais a implementação dos princípios e con-
ceitos de sustentabilidade em cada obra, processo, atividade
e parceria. Foi um ano em que o aprimoramento no geren-
ciamento de resíduos trouxe ainda mais impactos positivos
ambientais, sociais e econômicos, e no qual buscamos trazer
toda a equipe Quantum para movimentos em prol do meio
ambiente, social e governança, alcançando resultados posi-
tivos em relação à conscientização dos colaboradores”, frisa
a analista ambiental Amanda Conrado. “Com muitos obje-
tivos e metas alcançadas, conseguimos traçar um novo ce-
nário ainda maior e desafiador para o futuro sustentável do
Grupo Quantum”, conclui.
Unindo conceitos de reaproveitamento de restos de comida,
conscientização para preservação ambiental e cuidados para
uma vida mais saudável por meio de uma alimentação melhor,
a Quantum Engenharia implantou uma composteira na sua
matriz, no Distrito Industrial de São José. Mas a proposta de
reciclagem dos resíduos orgânicos evoluiu e virou uma horta
para os colaboradores, oferecendo saladas, temperos, chás e
frutas.
E agora está levando esse pensamento adiante. Neste mês de
fevereiro de 2024, a empresa formalizou uma parceria com a
Prefeitura de São José para ser uma das patrocinadoras na cria-
ção de uma Horta Solidária no bairro Lisboa. Serão aproxima-
damente 2.230 metros quadrados, com 25 canteiros - sendo 23
tradicionais e 2 com acessibilidade para cadeirantes e deficien-
tes visuais -, numa ação que beneficiará 50 famílias da região.
Horta para funcionários tem
verduras, chás e frutas
15. ÂNGELO MARCOS ARRUDA
Arquiteto e urbanista
22/23 segunda-feira, 18 de março de 2024
Uma cidade que tem
localização estratégica dentro da
região metropolitana, sendo o centro
geográfico dela; uma cidade que
ainda tem 39% do seu perímetro ur-
bano de 150 quilômetros quadrados
como área rural; que tem a ocupa-
ção espacial do seu território urbano
muito compacta formando uma
mancha urbanizada contínua, desde
a Ponta de Baixo, no extremo sul, até
a Serraria, no extremo norte; uma
cidade que cresceu 1.400% em 70
anos e nos últimos 22 anos ganhou
100 mil habitantes. Esses são alguns
dados do município de São José.
Cidade que tem nome de santo, o
pai de Jesus, só podia ser abençoada.
Segundo o IBGE, em 2022 tinha uma
população de 270.299 habitantes e
densidade urbana de 43 habitantes
por hectare, considerada boa, mas
ainda com espaços urbanos para
chegar a 120 hab/ha, que os espe-
cialistas veem como um número
excelente de qualidade de vida.
São José tem economia muito
diversificada, com atividades de
comércio, serviços, indústria (tec-
nologia, alimentos, farmacêutica,
metalmecânica, telecomunicações,
dentre outras), e nos últimos anos
tem se destacado por crescen-
tes taxas de reajuste de aluguel,
de busca por novas moradias.
E isso está no radar do novo
Plano Diretor e demais leis urba-
nísticas que se encontram, desde
dezembro de 2023, na Câmara
de Vereadores para aprovação.
Fundada em 19 de abril de 1750
por 182 açorianos, São José da Terra
Firme era ocupada por carijós e tem
uma linda história de urbanização.
Já foi entreposto comercial e seu
território ia até onde hoje se encon-
tra Lages. Em 1913 foi instalada a
Usina Hidrelétrica Gustavo Richard.
Aí começa a urbanização. Vem
a Colônia Santana em 1941, mas
em 1944 o município perde a hoje
parte continental de Florianópolis,
os bairros de Coqueiros e Estreito,
Ao mesmo tempo, se emancipam
os distritos que hoje são Palhoça,
Santo Amaro da Imperatriz e An-
gelina. Em 1950, segundo o IBGE, o
município tinha 22 mil habitantes,
saltando para 31 mil em 1960, 42 mil
em 1970 e progressivamente che-
gou a 270.299 habitantes em 2022,
um grande salto populacional.
Com Biguaçu, Palhoça e Floria-
nópolis, a população soma 1.106.838
habitantes, ou seja, uma metrópole
de verdade, com um território imenso
a ser desbravado e urbanizado.
O futuro é logo ali!
O QUE DIZEM AS NOVAS LEIS
As novas leis urbanísticas entregues ao Poder Legislativo em 2023
– Plano Diretor, Lei de Uso do Solo e de Parcelamento do Solo –
propõem novas diretrizes importantes. É o que se espera. Vejamos.
E em 2050, como será?
A projeção da população residente,
urbana e rural, elaborada para os Estu-
dos da Grande Florianópolis em abril de
2015, aponta que São José terá 393 mil
habitantes em 2050, mantidas as ten-
dências de crescimento dos últimos 30
anos, com alguma taxa de ponderação.
Essas mesmas projeções apontam que
os bairros de Serraria, Forquilhas e Bar-
reiros serão os mais populosos, com mais
de 100 mil pessoas na soma dos três.
A próxima década
São prioridades para os pró-
ximos dez anos: o Desenvol-
vimento Urbano, Transporte
e Mobilidade Urbana, Meio
Ambiente, Saneamento Básico,
Desenvolvimento Econômico,
Habitação e Regularização
Fundiária, Preservação e Con-
servação do Patrimônio Cul-
tural e a Política Municipal da
Paisagem e dos Espaços Livres.
a) uma cidade que crescerá para dentro das suas linhas
b) uma cidade que será o centro geoeconômico da RMF
c) uma cidade que precisa produzir moradias para todos os que chegam
d) uma cidade que precisa preservar seu meio ambiente e suas tradições
e) uma cidade que deve garantir a mobilidade interbairros
f) uma cidade aconchegante, empreendedora, cultural, conectada
e sustentável, inovadora e inteligente , tecnológica e planejada.
TRILHAS PRONTAS PARA O FUTURO
Com o planejamento urbano em leis aprovadas em 2024, vai ser preciso
um Instituto de Planejamento Urbano para estudar a cidade e acompanhar
seu desenvolvimento. Isso é uma prioridade institucional para tocar as
fases de projeto de urbanismo para a São José do Futuro. Nesse tempo,
o que acontecerá com São José e como o município chega em 2050:
I – são apresentados como
instrumentos urbanísticos
algumas inovações, como os
“incentivos urbanísticos” da
fruição pública, da fachada
ativa, do uso misto, da doação
da calçada, do embasamento
flexível e suas combinações...
II – a habitação de interesse
social, aquela compreendida
como destinada à população
com renda mensal familiar de
até cinco salários-mínimos,
fica autorizada em todo
o território municipal;
III – a nomenclatura das
macrozonas, zonas e áreas
de especial interesse foi
simplificada visando à
compreensão mais clara
de toda a população;
IV – houve ajustes no
desenho da macrozona e
do zoneamento na área de
entorno do entroncamento da
SC-281 e do contorno viário da
Grande Florianópolis, que, no
futuro, será um grande polo de
desenvolvimento do município;
V – ... criando uma área
de amortecimento de 300
metros de cada lado da
rodovia, para que tenha seu
ordenamento planejado.
ZONEAMENTO DO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ
FONTE: PREFEITURA DE SÃO JOSÉ
FONTE: PREFEITURA DE SÃO JOSÉ
No
mapa, a
área verde
é zona
rural, a
cinza mista
rururbana,
roxa de
desenvol-
vimento
econômico
easdemais
de qualifi-
cação ur-
bana, com
a rosa, de
contenção
16. Dados do Censo 2022 do IBGE (Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística)
divulgados em fevereiro deste ano
revelaram que São José desponta como
a sétima cidade brasileira, e a segunda
catarinense, com maior número de
moradores em apartamentos. Isso
significa 41,05% da população.
Santa Catarina figura como um dos
Estados mais impactados com esta
mudança na configuração das moradias
urbanas, com quatro de suas cidades
entre as dez com maior percentual de
apartamentos no país. Balneário Camboriú
lidera o ranking catarinense, seguido
por São José, Itapema e Florianópolis.
“Essa verticalização é uma resposta
ao adensamento populacional,
principalmente nas áreas metropolitanas e
nos centros urbanos”, explicou o analista
da pesquisa, Bruno Perez, em reportagem
publicada em 29 de fevereiro no portal ND.
E uma das formas dos poderes
constituídos se prepararem para uma
expansão ainda maior da verticalização
está justamente no projeto do novo
Plano Diretor, atualmente em análise
na Câmara de Vereadores. Ele prevê
a construção de prédios com até 25
pavimentos em determinadas regiões.
Além do impacto social e urbano, a
verticalização também tem implicações
econômicas significativas. Em dezembro
de 2023, a cidade foi reconhecida com
a maior valorização de imóveis no
país, segundo o índice Fipezap+.
E a indústria da construção civil aposta
neste mercado enquanto muda a paisagem
urbana com seus empreendimentos,
alguns deles verdadeiras obras de
arte, onde uso de novas tecnologias se
une à busca de soluções de moradia e
trabalho que aliem a qualidade de vida
ao desenvolvimento sustentável.
A verticalização
surpreende e traz valorização
ao mercado da construção
Município tem entre suas
empresas mais expressivas
construtoras que surgiram
nas décadas de 1970 e 1980
e acompanham o bom
momento econômico com
tecnologias inovadoras
Para qualquer lugar que você olhar vai encontrar
prédios com marcas reconhecidas do mercado local
LEO
MUNHOZ/ND
Mais tecnologia, conforto e pelo menos 20 anos para crescer
Outra empresa cuja trajetória se
confunde com a história recente
da cidade é a AM Construções
e Incorporações. Há 45 anos a
empresa criada pelo empresário
Antonio Hillesheim ergue
prédios nas regiões de Campinas
e Kobrasol, embora também
tenha investido em Florianópolis
e Palhoça. São mais de 50
empreendimentos e 5.000 unidades.
No momento, quatro obras
estão em andamento no município
onde a empresa nasceu e tem
sua sede administrativa. “Todo
mundo quer morar bem, e no
Kobrasol e Campinas as pessoas
podem se deslocar a pé, chegando
rapidamente ao seu destino”,
diz o diretor comercial, Douglas
Hillesheim. Há comércio e serviços
à disposição e a avenida Beira-
Mar de São José oferece lazer às
famílias, o que funciona como um
atrativo a mais para quem deseja
morar ou investir na região.
Além do desejo crescente por
conforto e segurança, também a
agregação de novas tecnologias
elevou os custos dos imóveis. São
comodidades que têm a ver com
o uso de recursos eletrônicos de
acesso e espaços de lazer que
dispensam a necessidade de sair de
casa para ir a uma sauna ou jogar
com os amigos. A automatização
chegou para ficar e a opção
crescente pelo home-office criou
necessidades que as construtoras
estão tentando atender.
Com 130 funcionários fixos e 200
terceirizados, Douglas Hillesheim
entende que há ainda grande
potencial no ramo imobiliário
em São José, com crescimento
garantido pelos próximos 20
anos, pelo menos. Vê como uma
das tendências a substituição
de moradias unifamiliares
por prédios, especialmente
na região de Campinas.
Fenômeno proporciona surgimento de potências locais
Um fenômeno também identificado
em São José é que o boom econômico
impulsionado na década de 1980
proporcionou o surgimento de
empresas que estão crescendo
junto com a cidade. É o caso da RDO
Empreendimentos Imobiliários,
construtora familiar que concentra
seus negócios em São José e em
quatro décadas de trabalho entregou
70 obras, com mais de 4.000
apartamentos e 584 mil metros de
área construída. Uma potência que
teve origem na ousadia do patriarca
Osvaldo Deschamps, que com
três de seus oito filhos começou a
construir residências e hoje já conta
com a atuação dos netos, além de
empregar mais de 300 pessoas.
Hoje, os integrantes da segunda
geração (Nestor, Roberto e Odécio)
e cinco netos de Osvaldo dão
continuidade à saga dos pioneiros
e ajudam a construir a história de
uma das cidades que mais crescem
em Santa Catarina. “Estamos numa
área com acesso a tudo”, ressalta
Nestor Deschamps, um dos sócios-
proprietários. Ele também garante que
a qualidade dos empreendimentos
tem nível igual ou superior ao que
se vê na Ilha de Santa Catarina, com
a vantagem de serem, em média,
20% mais baratos. “Aqui há um
descolamento, uma independência
em relação a Florianópolis, em termos
de comércio, serviços, escolas e
universidades”, reforça a arquiteta
Luise Deschamps, integrante da
terceira geração da família na empresa.
Pensando no futuro, o empresário
entende que a cidade também precisa
resolver problemas pontuais, como
as calçadas irregulares, a falta de
ciclovias e o crescente número de
moradores de rua, além da opção
pelas moradias sociais, que já vêm
sendo adotadas por outras cidades.
R$ 7.030
É O VALOR ATINGIDO POR M2
NOS
IMÓVEIS NOVOS EM NOVEMBRO DE 2023
17. 24 segunda-feira, 18 de março de 2024
Empresa josefense
entre as maiores
do país.
FOTOS
DIVULGAÇÃO/ND
Desde 1995, o grupo Liderança Serviços
têm uma relação de amor e respeito por
São José. A empresa de facilities nasceu
no município há quase 30 anos e desde
então, criou raízes nesta terra firme.
Maior empresa da região Sul em recei-
ta líquida e uma das maiores do país, a
Liderança oferece serviços relacionados
às atividades meio de seus mais de 1500
clientes em todo o Brasil, onde está po-
sicionada com o slogan “Compromisso
com seu bem-estar”.
Terceirizar os serviços complemen-
tares ao negócio principal das empresas
que atende é o objetivo, pois acredita que
se o empreendedor focar em seu negócio
e deixar a preocupação dos demais servi-
ços com quem entende do assunto, o ca-
minho para melhores resultados é muito
mais assertivo.
Especialistas
Tecnologia
ESGeoamorporSãoJosé
A equipe do grupo Liderança é constantemente qualificada e treina-
da, passando por reciclagens e com atendimento padronizado. Além
disso, cada cliente possui um cronograma de atividades, que é rigo-
rosamente seguido pelos colaboradores, que assim atuam nos postos
designados. Seja nas áreas de limpeza, segurança ou serviços de apoio
administrativo, logístico e operacional, o time do grupo Liderança está
Além do sistema de ponto de frequência com leitura de QRCode, o
grupo Liderança criou a LIA, a “Liderança Inteligência Artificial”, uma
atendente virtual que responde as principais questões de interesse dos
funcionários. A empresa também é especialista em gestão de contra-
tos à distância, embora conte com estruturas de filiais e escritórios em
todas os estados do país, que auxiliam na gestão dos cerca de 30 mil
colaboradores diretos.
O grupo Liderança possui um comitê
de ações de responsabilidade social des-
de 2016, buscando contribuir com a so-
ciedade e com a comunidade no entorno
da empresa. Nesses mais de 5 anos, ações
solidárias já ajudaram milhares de pes-
soas com alimentos, roupas e atendi-
mento em saúde. Além disso, alinhada às
práticas ESG, o meio ambiente também é
pauta. Rotinas de cuidados ambientais,
como a reciclagem dos papéis utilizados
pelos setores, recolhimento de tampi-
nhas plásticas e cuidados com o uso de
energia estão entre as principais ações.
Reconhecida pela permanente atenção
com clientes, colaboradores, fornecedo-
res e com toda a comunidade josefense,
o grupo Liderança reforça sua marca de
compromisso com o bem-estar de todos,
e de seu amor e cuidado com São José.
Grupo Liderança : atuação em todo país.
Grupo Liderança: líder em terceirização de serviços
Francisco Aguiar, Diretor Liderança Serviços Grupo Liderança: qualidade na prestação de serviços
18. 26/27 segunda-feira, 18 de março de 2024
A inauguração de dezenas de obras que fa-
cilitam a mobilidade em São José juntamente
com a entrega de um conjunto residencial
e a UBS (Unidade Básica de Saúde) Santos
Saraiva (comunidade de mesmo nome que
fica no bairro São Luiz) marcam as come-
morações dos 274 anos do município.
A cidade está em pleno desenvolvimento
e com uma população crescente, conforme
o Censo 2022 do IBGE (Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística), que lhe conferiu
a quarta colocação entre as maiores cidades
de Santa Catarina, com 270.295 habitantes.
O prefeito Orvino Coelho (PSD) pre-
vê uma cidade que será cada vez melhor,
com o ordenamento de seu crescimen-
to em direção ao interior do município, a
partir da BR-101. Para isso, a prefeitura se
empenhou em preparar um Plano Diretor
que atenda à necessidade de dotar a cida-
de de uma legislação moderna e eficaz.
Em entrevista ao ND, Orvino destaca os
pontos de sua administração em um balanço
do que fez durante o seu mandato e o que
está planejado para o futuro. A mobilidade
urbana é a principal bandeira de administra-
ção, para que a cidade não pare no trânsito.
“Tenho a
esperança de uma
cidade ainda melhor”,
diz Orvino sobre
a São José de 2050
Enquanto aguarda a apreciação do novo
Plano Diretor pelos vereadores, o prefeito
destaca as obras implementadas para garantir
a mobilidade e o bom relacionamento que
mantém com os servidores públicos
Quais os desafios que sua ad-
ministração enfrenta e o que tem
sido feito para enfrentá-los?
Em toda grande cidade não é
diferente, e nas cidades antigas
o grande desafio é a mobilidade.
Foram fazendo loteamentos que
não ligam um com o outro e este
é o grande esforço que estamos
fazendo. A cidade está crescendo
do trevo da Forquilhinha para
dentro - hoje tem cerca de cem
mil pessoas lá - e isso causa
um transtorno louco. Para se
ter uma ideia, passam 60 mil
veículos/dia só na rua Verea-
dor Arthur Manoel Mariano.
Então estamos fazendo a Bei-
ra-Rio, que vai desafogar nove
bairros e facilitar a vida dessa
população. No bairro Serraria,
abrimos uma alça de contor-
no dali da rua Maria Oliveira
- que foi asfaltada -, seguimos
pela Milton Ferreira e abrimos
uma via entre a avenida Osval-
do José do Amaral, a popular
Avenida das Torres, para sair
na rua João José Martins, fa-
zendo uma rotatória em frente
à entrada do Jardim Botânico,
que hoje às seis horas da ma-
nhã, ou antes, já tem fila.
Também abrimos uma nova
avenida que liga o [loteamen-
to] Recanto da Natureza com o
Lisboa 1, que consequentemente
vai interligar cinco loteamentos:
o Recanto da Natureza, com o
Lisboa 1, Lisboa 2, o Los Ange-
les e o Vista Alegre. Chegando
aqui na Nova São José tem uma
avenida - a avenida Central -
que acaba num buraco. Nós a
estamos ligando com o Alto da
Colina, que vai sair no CTG e,
consequentemente, aprovei-
tar a ligação com a Beira-Rio.
Esse é o esforço para desafo-
gar, com uma ligação direta da
lateral da BR-101, ali por perto
do Golden Hotel até na SC-281,
isso vai dar mais celeridade,
mais mobilidade, que é o gran-
de o nosso grande desafio.
Na saúde ampliamos os horá-
rios de atendimento dos postos.
Na educação temos trabalhado
bastante para atender à de-
manda por vagas, que aumenta
a cada ano. O que não é possí-
vel atender na rede [pública]
é absorvido pelas parcerias
com as entidades. Então, en-
tendemos que a mobilidade é
o maior desafio e a maior ne-
cessidade que temos hoje.
Como o transporte coleti-
vo está sendo resolvido pela
sua gestão? E o transporte
marítimo é uma solução?
Esse é um dos grandes pro-
blemas da região, que é tratado
pelo governo do Estado, e temos
acompanhado pela associação
[Granfpolis – Associação dos
Municípios da Região da Grande
Florianópolis]. São José está no
coração, as empresas de ônibus
passam por aqui e é um proble-
ma que não é só nosso. Mesmo
Florianópolis pagando um subsí-
dio de mais de R$ 10 milhões por
mês tem problemas. Nós já apre-
sentamos um projeto na Câmara
de Vereadores para tentar fazer
uma parceria com as empresas e,
se for necessário, dar um subsí-
dio de até R$ 1,5 milhão por ano,
Prefeito Orvino Coelho de
Ávila destaca o esforço em
garantir a mobilidade enquanto
aguarda que a Câmara aprove
o novo Plano Diretor
São José é uma grande
cidade, uma cidade
acolhedora, que recebe a
todos nós e é por isso que
venho desprendendo tanto
esforço para resolver a
questão mobilidade... Então
espero que eles encontrem
uma cidade melhor.”
19. Eu prometi muita
vontade e trabalho e isso
não tem faltado, e a população
sabe disso. Tenho atendido as
categorias de funcionários da
prefeitura, que é o primeiro passo
de um bom atendimento.”
... nas cidades antigas o grande desafio é
a mobilidade. Foram fazendo loteamentos
que não ligam um com o outro e este é o
grande esforço que estamos fazendo.”
SECOM/PMSJ/ND
o que está dentro da reali-
dade, pois as nossas empre-
sas acabaram sucateadas.
Quanto ao transporte ma-
rítimo, Florianópolis, que
acho é a única capital com
essa condição de aproveitar
esse marzão que está aí e
até hoje não usa. Eu espero
que se resolva, mas desde o
meu tempo de Câmara eu já
ouvi tantas conversas, mas
espero que se materialize.
Sobre o Plano Diretor
de São José, que foi enca-
minhado para a Câmara
no fim do ano passado,
o que o senhor espera?
Eu espero que [o Pla-
no] volte o que foi para a
Câmara. Ele foi amplamente
discutido com a socieda-
de, foi amplamente tra-
balhado, houve inúmeras
ações, nós passamos por
todas as etapas, o Judi-
ciário acompanhou a par e
passo, as entidades, como
o Sinduscon, como o Crea.
Todas as entidades inte-
ressadas participaram das
audiências públicas, e era
o que a gente podia fazer.
O senhor conseguiu
cumprir os compromis-
sos assumidos na cam-
panha eleitoral?
Olha, quanto a isso estou
tranquilo. Eu prometi muito
pouca coisa, até porque não
se acredita em políticos, com
uma certa razão; e, segun-
do, é uma das únicas coisas
que você faz na vida em que
a experiência acaba não te
ajudando. Eu prometi muita
vontade e trabalho e isso não
tem faltado, e a população
sabe disso. Tenho atendido as
categorias de funcionários da
prefeitura, que é o primeiro
passo de um bom atendimen-
to. O servidor público que vai
receber a população tem que
estar minimamente motiva-
do, satisfeito e a gente tem
avançado aos poucos para que
se tenha uma equipe qualifi-
cada, uma equipe com von-
tade e isso nós temos feito.
Qual a São José que o se-
nhor espera que os seus netos
encontrem em 2050, quando
a cidade completar 300 anos?
Tenho a esperança de uma
cidade ainda melhor! São José
é uma grande cidade, uma
cidade acolhedora, que recebe
a todos nós e é por isso que
venho desprendendo tanto es-
forço para resolver a questão
mobilidade, para o ir e vir das
pessoas ficar mais fácil. Então
espero que eles encontrem
uma cidade melhor, eu que
acompanhei por tanto tempo
e vi o crescimento enorme
da cidade. Eu fui funcionário
da [loteadora] Kobrasol, que
implantou os bairros Kobra-
sol, Kobrasol 2, Floresta, ali
na região da Leoberto Leal,
então eu acompanhei todo
esse crescimento da cidade e
tenho certeza que vamos ter
uma São José muito melhor.
LEO
MUNHOZ/ND
Avenida Leoberto Leal, uma das vias mais movimentadas e acesso alternativo a Florianópolis
LEO
MUNHOZ/ND
Obra de nova via de acesso à avenida das Torres
está concluída e será inaugurada no sábado, dia 23
LEO
MUNHOZ/ND
Novas vias facilitarão acesso de moradores do Vista
Alegre, que será entregue no aniversário da cidade, dia 19
20. 28 segunda-feira, 18 de março de 2024
FortAtacadistamovimenta economia
e impulsiona o desenvolvimento
de São José
Aocelebraroaniversáriodacidade,empresareafirmaseucompromissocomocrescimentolocal
e sustentável por meio de investimentos estratégicos e inovações ambientais
Neste aniversário de 274
anos de São José, o Fort Ataca-
dista se destaca pelo impulso
ao desenvolvimento econô-
mico e social da região. Des-
de a chegada da empresa no
município, em 2007, o Grupo
Pereira, originário de Santa
Catarina, reforça seu com-
promisso com o município,
onde tem hoje três unidades
em operação. “Chegamos na
década de 80 e há 17 anos es-
tabelecemos o Fort Atacadista
na cidade. Desde então, temos
crescido juntos” compartilha
Lucas Pereira, diretor do Gru-
po Pereira.
A empresa escolheu São José
para abrigar uma das princi-
pais lojas do grupo no Brasil,
além da sua central comercial,
investindo no crescimento,
desenvolvimento sustentá-
vel e potencial de São José. A
loja do bairro Areias, recen-
temente revitalizada, é con-
siderada a mais completa da
rede, oferecendo uma expe-
riência de compra diversifica-
da com restaurante, a maior
adega de vinhos da região, ca-
feteria, açougue e a Farmácia
SempreFort.
Já a unidade no Kobrasol
destaca-se por ser pioneira na
introdução de novidades, res-
saltando a importância de São
José para a inovação dentro
da empresa, ressalta Pereira.
Com mais de 100 mil clientes
atendidos mensalmente nas
unidades da cidade, o Fort
Atacadista tem movimentado
a economia local, hoje a quinta
maior de Santa Catarina.
O grupo também escolheu
São José para sediar seu es-
critório regional, responsável
pela gestão das operações do
Fort Atacadista em outros seis
Estados. “Empregamos mais
de 800 colaboradores diretos
em São José, reforçando nosso
papel como um dos principais
empregadores e promotores
do desenvolvimento local,”
acrescenta Lucas Pereira.
Grupopretendedobraratividades
nospróximoscincoanos
Olhando para o futuro, o Fort Atacadista tem planos ambiciosos.
“Nos últimos cinco anos, dobramos de tamanho e temos planos de
dobrar novamente nos próximos cinco. Até 2050 vamos investir
em várias cidades, e São José, sem dúvida, vai ser uma das que vai
continuar recebendo investimento do Grupo Pereira e do Fort Ata-
cadista, seja com inaugurações, modernização de lojas, novas ope-
rações complementando o mix de compra do cliente - tudo sempre
com o olhar no que o cliente necessita, seja para atender o seu lar
ou o seu negócio, seja como transformador ou como comerciante”,
prevê Lucas.
O objetivo é sempre atender às necessidades dos clientes, seja
para o consumo doméstico ou para negócios, adaptando-se às de-
mandas futuras e contribuindo para o crescimento sustentável de
São José.
“Com essas ações, o Grupo Pereira não apenas celebra o presente
de São José, mas também se compromete em continuar construin-
do um futuro próspero para a cidade”, acrescenta o empresário.
Fort Atacadista possui três unidades em São José,
sendo uma delas a central comercial da rede
Focoemaçõessustentáveis
A sustentabilidade é outra prioridade do grupo, que tem
adotado uma postura ativa em suas práticas ambientais, evi-
denciada pela implementação dos PEVs (Pontos de Entrega
Voluntária) de materiais recicláveis em várias de suas lo-
jas. As unidades localizadas em São José, Kobrasol, Palhoça,
Passa Vinte, São José Barreiros, Campeche e Biguaçu já con-
tam com estações de PEV, focando na coleta de embalagens
plásticas.
“A iniciativa reforça o compromisso do Fort com a im-
portância da responsabilidade ambiental ao facilitar para os
consumidores a prática da reciclagem e ao contribuir para a
diminuição do impacto ambiental dos resíduos plásticos”,
acrescenta o diretor.
Além disso, a estratégia adotada pelo Fort Atacadista em
relação à logística reversa possibilita uma abordagem holís-
tica para o desenvolvimento econômico e social sustentável.
Este conjunto de ações, destinado a facilitar a coleta e a reu-
tilização de resíduos sólidos recicláveis, reforça não apenas a
sustentabilidade ambiental, mas também promove benefí-
cios econômicos e sociais para as comunidades locais.
Ao devolver os materiais recicláveis aos comerciantes ou
distribuidores, os consumidores desempenham um papel
ativo neste ciclo virtuoso, apoiando diretamente as coo-
perativas locais e incentivando práticas de negócios mais
sustentáveis.
Diversidade
Ainda no quesito respon-
sabilidade social, em todas
as unidades de negócios do
Grupo Pereira há um atento
olhar para os mais diver-
sos públicos por parte do
time de Recursos Humanos,
para recrutar um time cada
vez mais plural. Só como
exemplo, o Grupo foi o pri-
meiro varejista brasileiro a
ser contemplado com o selo
CAFE (Certified Age Friendly
Employer), concedido pelo
norte-americano Age Frien-
dly Institute a empresas que
promovem a contratação
e retenção de funcionários
50+. Diferente do restan-
te do mercado nacional, em
que a média de contratação
de profissionais com mais de
50 anos é de 2 a 3%, nas lojas
do Fort Atacadista e demais
negócios do Grupo Pereira
esse percentual chega a 13%.
Além dos profissionais 50+,
também há uma atenção es-
pecial para dar oportunidade
para imigrantes.
Outro projeto que se des-
taca é o Troco Solidário, que
já beneficiou nos últimos 16
anos mais de 650 institui-
ções em todos os estados
em que o Grupo Pereira está
presente, destinando mais
de R$19 milhões, promo-
vendo a melhoria da quali-
dade de vida de milhares de
pessoas.
Para o futuro,
planos da
empresa são
de expansão e
investimentos
em São José
Lucas Pereira,
diretor do
Grupo Pereira
21. 30 segunda-feira, 18 de março de 2024
CRESCER É GERAR OPORTUNI-
DADES, DIZ VEREADOR
Dentro de sua responsabilidade, a
Câmara de Vereadores tem participado de
discussões que envolvem o interesse dos
josefenses. As obras do Contorno Viário da
Grande Florianópolis, obra que poderá ter
grande impacto na mobilidade da região,
têm sido objeto de visitas e reuniões de
vereadores. Há também o cuidado de analisar
a execução de obras de infraestrutura
que encurtam distâncias e eliminam
gargalos entre os bairros do município.
A aprovação unânime do projeto
que institui o programa de internação
involuntária de dependentes químicos
teve grande repercussão no município,
porque leva em conta a multiplicação
dos moradores em situação de rua e
os riscos a que se submetem pelo uso
de substâncias perigosas à saúde.
Em relação ao futuro, o vereador está
convencido de que “o município está sendo
preparado” para as próximas décadas.
“Somos o centro estratégico da região e
devemos nos preparar para receber grandes
investimentos”, afirma. “A Prefeitura deve
ser encarada como uma empresa, sendo que
o cidadão é o seu maior cliente. Temos boas
escolas, clínicas, hospitais e universidades,
e somos uma cidade organizada, planejada,
com nível educacional acima da média no
Estado. Crescer é gerar oportunidades e
oferecer serviços de qualidade à população”.
O presidente da Câmara de Vereadores
de São José, Matson Luis Cé, coloca o
projeto do novo Plano Diretor como o
grande vetor de desenvolvimento do
município, porque vai dar diretrizes
definitivas para o uso da terra e ampliar
os gabaritos das edificações, de acordo
com critérios específicos para cada
área da cidade. O novo documento
também poderá elevar a arrecadação
municipal e atrair novos investidores,
seja na construção civil, seja no comércio,
seja na área de serviços. “Teremos
um ordenamento capaz de dar mais
segurança para todos”, afirma ele.
A discussão sobre o Plano Diretor
está em andamento, novas audiências
públicas serão realizadas e a previsão é
de que boa parte do ano de 2024 ainda
seja dedicada ao assunto, dentro e fora da
Câmara, por causa de prováveis emendas
que serão feitas pelos vereadores. Eles
também estão analisando os projetos
de parcelamento e de ordenamento do
uso e da ocupação do solo urbano no
município. Na prática, são três leis em
uma só, porque são interconectadas.
A expectativa do presidente é de que
até agosto tudo esteja concluído.
Além desse passo, São José executa no
momento obras estruturantes, como a
requalificação da avenida Leoberto Leal,
em Barreiros, a construção da avenida
Beira-Rio Forquilhas, que será conectada
com a rua Antônio Jovita Duarte, uma
das mais importantes da cidade, e dará
acesso direto à avenida das Torres. Já
a Beira-Rio terá conexão com a SC-
281, que leva ao interior do município
e se interligará com a via de Contorno
Viário, em fase final de implantação.
Com isso, as autoridades municipais
esperam que seja desafogado
parcialmente o trânsito local na BR-101,
cuja vocação é ser uma via urbana, sem o
tráfego pesado e a sobrecarga atual. Outro
projeto caro ao município será a Beira-
Mar de Barreiros, que se encontra em fase
de aprovação do financiamento externo.
Novas
condições para a cidade
crescer sem amarras
Um dos maiores desafios
do Legislativo josefense
neste ano está em
torno das discussões
e avaliações do novo
Plano Diretor, mas as
expectativas são positivas
Em 18 de dezembro do ano passado, prefeito Orvino entregou o novo projeto do Plano Diretor aos vereadores
CMSJ/DIVULGAÇÃO/ND
Soluções para o transporte
coletivo e a habitação
Entre os desafios a serem enfrentados com prioridade
pelo município estão a segurança, embora essa questão
diga mais respeito ao governo do Estado, e a saúde, que
conta com boa estrutura, mas tem demanda crescente
por conta da migração de famílias de outras regiões e
Estados para São José. Como o crescimento da população
provoca maior demanda por serviços públicos, o
Legislativo municipal tem oferecido assistência gratuita,
buscando uma aproximação com a população.
No transporte coletivo, as soluções passam por
ações integradas entre os municípios da Grande
Florianópolis, segundo o presidente da Câmara. Com
as dificuldades de obter consensos regionais, cada
cidade vem buscando alternativas próprias para
melhorar a qualidade dos serviços no setor. O vereador
Matson Cé defende que terminais sejam instalados
nos bairros, já que o projeto da Região Metropolitana
de Florianópolis, que poderia propor saídas para o
impasse, foi engavetado pelo governo estadual.
O município se ressente da falta de um programa de
habitação que reduza o custo da aquisição e aluguel
de imóveis, o que prejudica quem encontra trabalho
e precisa de um lugar para morar e, em algumas
regiões, acaba estimulando as invasões irregulares.
Presidente do
Legislativo,
Matson Luis Cé
acredita que
novo plano e
leis interligadas
sejam votados
até agosto
CMSJ/DIVULGAÇÃO/ND