1) O documento apresenta uma dissertação de mestrado sobre o efeito do treino intervalado de alta intensidade (HIIT) em variáveis antropométricas, hemodinâmicas e aptidão cardiorrespiratória.
2) Foram avaliados os efeitos de um programa HIIT de 4 semanas em adultos saudáveis, tendo sido observadas reduções na massa corporal e melhorias na aptidão cardiorrespiratória.
3) As mulheres apresentaram maiores ganhos na aptidão cardiorrespiratória em compara
1. Treino Intervalado de Alta Intensidade:
monitorização e efeito entre géneros
Dissertação de Mestrado em Atividade Física e Saúde Escolar
André Filipe Paulino da Silva Bento
Orientado por Professora Doutora Vânia Loureiro
Anfiteatro ESEB
3 de março de 2017
3. PROBLEMA
• Qual o efeito do treino HIIT em indivíduos saudáveis e fisicamente
ativos?
• Intensidade prevista
• VO2máx
• Massa corporal e percentagem de massa gorda
• FC repouso, PAS e PAD
5. Fase 1
TREINO INTERVALADO DE ALTA INTENSIDADE
DESENHO DE UM PROGRAMA DE EXERCÍCIO PARA ADULTOS
SAUDÁVEIS
• Revisão de Literatura ≤ 5 anos
• HIIT
• High-Intensity Interval
• High-Intensity Intermittent
6. TIPOS DE POPULAÇÃO (N = 97)
15
obesidade
17
cardiopatias
9
diabetes
23
sedentários
+
saudáveis
12
atletas
12. RÁCIO “ÓPTIMO”
“Moreover, results confirm previous findings suggesting that a 2:1
work-to-rest ratio is optimal during HIIT for both men and women.”
Laurent, C. M., Vervaecke, L. S., Kutz, M. R., & Green, J. M. (2014). Sex-specific responses to self-paced, high-intensity interval
training with variable recovery periods. J Strength Cond Res, 28(4), 920-927. doi:10.1519/JSC.0b013e3182a1f574
13. PROGRAMA HIIT
• 4 SEMANAS
• 3 TREINOS POR SEMANA
• 4 SÉRIES
• 7 EXERCÍCIOS
• 30’’:15’’ [2:1]
• 45’’ PAUSA ENTRE SÉRIES
14. Fase 2
EFEITO DO TREINO HIIT
EM VARIÁVEIS ANTROPOMÉTRICAS, HEMODINÂMICAS E VO2MAX,
COM ADULTOS FISICAMENTE ATIVOS
• OBJECTIVO
• avaliar o efeito do treino HIIT, prescrito em função de um teste de esforço
progressivo maximal e sem cargas externas, na composição corporal, FCrepouso, PA,
VO2máx e intensidade volitiva.
15. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO
• estratificação de risco baixa – PAR-Q e
AHA/ACSM Health/Fitness Facility
Preparticipation Screening Questionnaire
• 85% UT (>9 treinos).
• AFD e dietas habituais.
• EF apenas o da intervenção.
19. Aptidão Cardiorrespiratória [VO2MÁX]
BRUCE (Bruce et al., 1949)
Critérios de inclusão:
• 85% da FCmáx teórica
• RER > 1.09
(Guazzi et al., 2012)
h/p/cosmos, Mercury; MedGraphics VO200, St. Paul, USA
20. Protocolo de treino
Programa HIIT
• Aquecimento 5’15
• 3 x 2 x 30’’:15’’
• Fase fundamental 24’
• 4 x [7 x 30’’:15’’] : 45’’
• Fase final 2’
• alongamentos
GOAL
14 MIN
RED
ZONE
23. ANÁLISE ESTATÍSTICA
• SPSS versão 24.0 (Chicago, IL, USA);
• análise descritiva, expressa em média ± desvio padrão;
• análise inferencial;
• normalidade da amostra foi verificada através do teste Shapiro-Wilk.
• Normal: testes paramétricos (Teste-T)
• Não normal: testes não-paramétrico Wilcoxon e Coeficiente de Pearson
25. VARIÁVEIS HEMODINÂMICAS
• FCrep reduziu em média 3.6 ± 10.3 bpm, sem
expressão estatística (p = .149).
• PAS reduziu 2.05mmHg ± 7.98 mmHg sem
expressão estatística
• apenas os H contribuíram (-5.75mmHg ± 7.92
mmHg; p = .079), aproximando-se da significância.
• PAD não sofreu alterações relevantes.
26. MASSA CORPORAL POR GÉNEROS
• Redução MC de 0.485 kg ± 1.19 kg
aproximando-se da significância
(p = .084)
• M: -0.70 kg ± 0,89 kg (p = .046).
• %MG não se registaram
diferenças (0.045% ± 1.004%; p =
.843).
28. INTENSIDADE – ZONA-ALVO POR GÉNEROS
90% FCVO2max
• Dos que cumpriram, a maioria
são mulheres (p = .017)
• F: 961.3 seg ± 387.9 seg
• M: 489.7 seg ± 400.3 seg
29. INTENSIDADE – FCméd POR GÉNEROS
• As diferenças encontradas
anteriormente são corroboradas
pela FCméd (p = .004):
• F: 87.6 ± 2.7 %FCVO2máx
• M: 83.4 ± 3.0 %FCVO2máx
31. VARIAÇÃO VO2max POR GÉNEROS
• as mulheres melhoraram a sua
aptidão aeróbia
• VO2máx relativo: 2.51 ± 1.99 ml.kg-
1.min-1 (p = .002)
• VO2máx absoluto: 150.0 ± 146.6
ml.min-1 (z = -2.491 p = .005).
32. DISCUSSÃO E CONCLUSÕES
• Heterogeneidade protocolos
• Densidade vs volume vs
intensidade
• rácio óptimo work-to-rest de 2:1
• Predominam ergómetros
• Desafio quantificar intensidade
• Na ausência de ergómetros ou
cargas externas
• Estratégia all-out bouts
33. DISCUSSÃO E CONCLUSÕES
• Descida da MASSA CORPORAL
• efeitos agudos no controlo de peso que estes protocolos têm assumido
(Baekkerud et al., 2016; Fisher et al., 2015; Little et al., 2014; Robinson et al., 2015; Sim et al., 2014; Smith-Ryan et al., 2015).
• Protocolo HIIT com cargas externas traduziu-se numa melhoria na
oxidação de gorduras
Paoli et al (2012),
34. DISCUSSÃO E CONCLUSÕES
• INTENSIDADE VOLITIVA
• Recent studies show that women may demonstrate higher resistance to fatigue and/or
improved recovery during bouts of repeated exercise despite men’s ability to produce
greater power. These findings support the notion that women may demonstrate
improved recovery during high-intensity exercise, as they will self-select intensities
resulting in greater cardiovascular strain” (Laurent, Vervaecke, Kutz, & Green, 2014)
35. DISCUSSÃO E CONCLUSÕES
• Aumento VO2MÁX
• De acordo com os resultados de estudos semelhantes
(Buckley et. al, 2015; McRae et al, 2012)
• Intensidade mínima de 90% do VO2máx | 90-95% FCmáx
(Buchheit & Laursen, 2013; Hanssen et al., 2015; Helgerud et al., 2007)
36. LIMITAÇÕES
• Ausência de cargas externas limita a quantificação da INTENSIDADE
• Utilização de ergómetros objetiva essa quantificação (Trabalho, Potência, RMs...)
• Estratégia all-out bouts
• Pouca expressão epidemiológica devido:
• Nº reduzido de voluntários
• Curta duração
• Amostra já era praticante assídua de treinos HIIT, o que pode limitar os
impactos esperados comparando com uma intervenção a uma população
sedentária.
• Ausência de grupo controlo
37. RECOMENDAÇÕES
• Replicar este protocolo:
• Utilizando um grupo de controlo;
• Estudo longitudinal e com mais voluntários (impactos crónicos);
• Com outro tipo de populações: sedentários, atletas, etc.;
• Comparando protocolos diferentes ao nível:
• Densidade: variando os rácios ON/OFF
• Volume: variando os tempos ON/OFF
• Utilização de cargas externas ou ergómetros: de modo a quantificar objectivamente a intensidade de
trabalho (RMs, trabalho, potência, etc).
• Análise electromiográfica dos movimentos mais comuns
38. AGRADECIMENTOS
LAFSB-IPB, Bruna Rodrigues, Fábio Pedro, João
Moreira, Hernâni Santos, Maria Galindro, Helena
Constantino, Francisco Seita (BLive), Rui Amaro,
Ricardo Saúde, João Barbosa (Fit4you), Rui Cerqueiro
(Fit4you), Luís Maurício (Fit4you), Vitor Rolim
(Fit4you), Luís Faustino (Fit4you), e Vitor Rosa, pela
disponibilização dos cardiofrequencímetros Polar H7.
39.
40. Treino Intervalado de Alta Intensidade:
monitorização e efeito entre géneros
Dissertação de Mestrado em Atividade Física e Saúde Escolar
André Filipe Paulino da Silva Bento
Orientado por Professora Doutora Vânia Loureiro
Anfiteatro ESEB
3 de março de 2017