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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA- UNEB
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO- CAMPUS VIII
CURSO: PEDAGOGIA
22º EBEPe - Encontro Baiano de Estudantes de
Pedagogia
Alanna Shirley de Melo Alves
Paulo Afonso – BA
Maio / 2010
Palestra sobre a vida e obra de
Gilberto Freyre
GILBERTODEMELOFREYRE
Vida e
Obra(1900-1987)
Clica aqui
"Se depender de mim,
nunca ficarei plenamente
maduro nem nas idéias
nem no estilo, mas sempre
verde, incompleto,
experimental".
"Tempo morto e outros
tempos", anotação de
1926.
BIOGRAFIA
 1900 – nasce Gilberto Freyre no recife em 15 de março
 Filho do Dr. Alfredo Freyre — educador, Juiz de Direito e catedrático de Economia
Política da Faculdade de Direito do Recife — e de D. Francisca de Mello Freyre
 Aos seis anos de idade tenta fugir de casa, escondendo-se em Olinda, cidade à
qual devotou grande amor
 1908 – inicia seus estudos no Jardim Infantil no Colégio
Americano Gilreath
 Seu primeiro contato com a literatura foi através das Viagens de Gulliver
 Inicialmente não obtem bons resultados com a leitura e a escrita, destacando-se
pelos seus desenhos
Clica aqui
 1909 – morre sua avó materna que vivia a mimá-lo acreditando que o
mesmo era retardado por ter dificuldades em ler e escrever
 1909 – tem suas primeiras aulas em inglês
 1911 – de férias visita a praia de Boa Viagem, e então escreve o seu
primeiro soneto camoniano
 1913 - da suas primeiras aulas
 1914 - ensina latim que aprendeu com o pai
 Começa a fazer parte ativa dos trabalhos da sociedade literária do colégio
 Torna-se redator chefe do jornal impresso do colégio - O Lábaro
 1915 – inicia seus estudos em francês com Madamme Meunieur
 1916 – Recebe o seu primeiro convite para palestrar em outra cidade –
João Pessoa – Paraíba a convite de Carlos Dias Fernandes, onde irá
ler a sua primeira conferência pública
 Nesse período influenciado por seus mestres do colégio toma parte de atividades
evangélicas e visita gente miserável dos mocambos recifenses
 Interessa-se pelo socialismo Cristão
 1917 – conclui o curso de Bacharel em Ciencias e Letras do Colégio
Americano Gilderth
 Começa a estudar grego
 1918 – muda-se para para os Estados Unidos, fixando-se no Texas.
 Matrícula-se na Universidade e Baylor
 inicia sua colaboração no Diário de Pernambuco com uma série de cartas intituladas
“ DA OUTRA AMÉRICA”
 1919 – auxilia o geólogo Jonh Casper Branner
 ensina francês a jovens oficiais norte-americanos
 estuda literatura com A. J. Armstrong
 conclui o curso de Bacharel em artes
 Segue para Nova Iorque e ingressa na Universidade de Colúmbia
 É eleito sócio-correspondente da Academia Pernambucana de Letras por intermédio
de França Pereira
 1921 a 1923 - conclui seus estudos na Columbia e viaja pela Europa
 1924 – retorna ao Brasil e fixa-se em Recife onde conhece José Lins do
Rego
 Começa a escrever romances ao invés de artigos políticos
 Ao longo da vida foi oficial do gabinete do governador de Pernambuco
- Estácio de Albuquerque Coimbra, escritor de cartas para o diário de
Pernambuco, delegado do Brasil, membro da academia portuguesa de
história, professor universitário de Michigan
 1913 a 1941 – torna-se Amigo de muitos ilustres como Tarsila do
Amaral, José Lins do rego, Manoel Bandeira, Sérgio Buarque de
Holanda, Villa-Lobos, Pixinguinha
 1941 - casa-se no mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro com a
senhora Maria Magdalena Guedes Pereira
 1942 - é preso no Recife por ter denunciado atividades nazistas e
racistas no Brasil
 1943 – nesse ano recusa dois grandes convites – ser catedrático de
Sociologia da Universidade do Brasil e o de ser professor em Harvard
 1945 – toma parte ativa da vida política do Brasil e Pernambuco ao lado
de estudantes do Recife na luta contra a ditadura
 1946 - é eleito deputado federal por Pernambuco
 1951- visita terras portuguesas e publica os livros Aventura e rotinas e
um brasileiro em terras portuguesas
 1962 - foi agraciado com o doutorado Honoris Causa pela faculdade de
Coimbra
 1965 – gradua-se in absentia, Doutor pela Universidade de Paris
(Soubornne) (consagração cultural)
 É publicada na Alemanha a primeira edição de Casa -grande & Senzala
em alemão
 1969 – integrou o Conselho Federal de Cultura Portuguesa
 1971 – assume a cadeira n°37 da Academia Pernambucana de letras
 1972-1974 – nesse período recebe várias condecorações, dentre elas,
uma medalha de mérito educacional do Estado de Pernambuco
 1977 – aposenta-se e continua pesquisando e preparando
trabalhos
 1979-1986 – atuou como membro efetivo do Conselho Federal de
Cultura deliberativo da Fundação de Cultura do Recife e ganha
mais um título de Doutor (Dr. Nonoris Causa) pela Universidade
Católica de Pernambuco
 Nesse período recebe muitas homenagens pela contribuição ao trabalho de
Casa-grande & Senzala – (ONU, França)
 Ainda nesse período o Museu Nacional da Boa Vista lança uma edição
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 1987 institui a Fundação Gilberto Freyre
 Em 18 de julho do mesmo ano morre no hospital de Portugal e é
sepultado no cemitério de Santo Amaro
“Todo brasileiro [...] mesmo o alvo, de
cabelo louro, traz na alma, quando não
na alma e no corpo – há muita gente de
jenipapo ou mancha mongólica pelo
Brasil – a sombra, ou pelo menos a pinta,
do indígena ou do negro. No litoral, do
Maranhão ao Rio Grande do Sul, e em
Minas Gerais, principalmente do negro. A
influência direta, ou vaga e remota, do
africano”
1933 - lança CASA-GRANDE &
senzala: formação da família
brasileira sob o regime de economia
patriarcal. Rio de Janeiro: Maia &
Schmidt,.
Freyre – Escritor e
Sociólogo
Casa grande e senzala relata o modo
de vida de índios, negros e do
colonizador português em nossas
terras e avaliando sob o ponto de
vista da mistura cultural as raízes do
nosso povo.
2 clic’s na figura
• Obra ideológica fundamental da nação brasileira enquanto a define como nação
mestiça, fruto da miscigenação do português com o índio e o negro
• Descreve com uma infinita riqueza de pormenores alguns aspectos da vida
colonial
• Casa Grande e Senzala è um ensaio sociológico sobre a identidade nacional
• A vida ou a formação colonial brasileira é apresentada como “um processo de
equilíbrio de antagonismo”
Ainda faz referência a todas as raças participantes do processo de organização da
sociedade brasileira:
O índio;
O negro;
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Fala também da igreja católica representada pelos jesuítas e seus planos
ambiciosos de evangelização da América Latina
1936 - SOBRADOS e
mucambos: decadência do
patriarcado rural e
desenvolvimento do urbano.
São Paulo: Companhia Editora
Nacional
1937 - NORDESTE: aspectos da
influência da cana sobre a vida e a
paisagem do nordeste do Brasil. Rio
de Janeiro: José Olympio
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1945 - -SOCIOLOGIA: introdução
ao estudo dos seus princípios. Rio
de Janeiro: José Olympio, 1945.
2v. 
-1957 - ORDEM e
progresso: processo de
desintegração das
sociedades patriarcal e
semipatriarcal no Brasil
sob o regime de
trabalho livre, aspectos
de um quase meio
século de transição do
trabalho escravo para o
trabalho livre e da
monarquia para a
república. Rio de
Janeiro: José Olympio,
1959 .2v.
1939- AÇÚCAR: algumas
receitas de doces e bolos dos
engenhos do nordeste. Rio de
Janeiro: José Olympio
O Pintor Gilberto
Freyre
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Desenhos de Freyre
““O Brasil futuro não vai ser o que os velhosO Brasil futuro não vai ser o que os velhos
historiadores disseram e os de hoje repetem. Vai ser ohistoriadores disseram e os de hoje repetem. Vai ser o
que Gilberto Freyre disser. Freyre é um gênio deque Gilberto Freyre disser. Freyre é um gênio de
palheta mais rica e iluminante que estas terra jápalheta mais rica e iluminante que estas terra já
autárticas ainda produziram".autárticas ainda produziram".
(Monteiro Lobato)(Monteiro Lobato)
Frases e comentários sobre Gilberto
Freyre
"Eu venho procurando redescobrir o Brasil. Eu sou rival de Pedro Álvares
Cabral. Pedro Álvares Cabral, a caminho das Índias, desviou-se dessa rota,
parece já baseado em estudos portugueses, e identificou uma terra que ficou
sendo conhecida como Brasil. Mas essa terra não foi imediatamente auto-
conhecida. Vinham sendo acumulados estudos sobre ela... mas faltava um
estudo convergente, que além de ser histórico, geográfico, geológico, fosse...
um estudo social, psicológico, uma interpretação. Creio que a primeira
grande tentativa nesse sentido representou um serviço de minha parte.”
Gilberto Freyre por Gilberto Freyre como
sociólogo - explorador da sociedade
brasileira....
Considerações Finais
 Gilberto freyre deixou grandes contribuições que iluminaram vários
aspectos da sociedade brasileira e uma compreensão do homem e seus
aspectos sociais, antropológicos e culturais, um Brasil cultural cheio de
contraste e de historias diferenciadas.
 Com seu estilo inconfundível e visão original do mundo, dos seres, das
coisas, da condição humana, Freyre, revelou em profundidade, um Brasil
que ninguém conhecia, aquele cuja alma subterrânea contém até então
irrevelados arquétipos do original estilo brasileiro de ser e de existir.
Calazans, Rejane. 2.bp.blogspot.com/.../s400/Nordeste1.jpg
http://www.apropucsp.org.br/revista/r08_r04.htm
http://www.editoras.com/record/056655.htm
http://www.fgf.org.br/agenda/CG&S70anos/abertura/desenho.gif
http://farm1.static.flickr.com/227/519369953_314be2c96b_o.jpg
http://www.releituras.com/gilbertofreyre_bio.asp
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Trabalho gilberto freyre ebepe

  • 1. UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA- UNEB DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO- CAMPUS VIII CURSO: PEDAGOGIA 22º EBEPe - Encontro Baiano de Estudantes de Pedagogia Alanna Shirley de Melo Alves Paulo Afonso – BA Maio / 2010 Palestra sobre a vida e obra de Gilberto Freyre
  • 3. "Se depender de mim, nunca ficarei plenamente maduro nem nas idéias nem no estilo, mas sempre verde, incompleto, experimental". "Tempo morto e outros tempos", anotação de 1926.
  • 4. BIOGRAFIA  1900 – nasce Gilberto Freyre no recife em 15 de março  Filho do Dr. Alfredo Freyre — educador, Juiz de Direito e catedrático de Economia Política da Faculdade de Direito do Recife — e de D. Francisca de Mello Freyre  Aos seis anos de idade tenta fugir de casa, escondendo-se em Olinda, cidade à qual devotou grande amor  1908 – inicia seus estudos no Jardim Infantil no Colégio Americano Gilreath  Seu primeiro contato com a literatura foi através das Viagens de Gulliver  Inicialmente não obtem bons resultados com a leitura e a escrita, destacando-se pelos seus desenhos Clica aqui
  • 5.  1909 – morre sua avó materna que vivia a mimá-lo acreditando que o mesmo era retardado por ter dificuldades em ler e escrever  1909 – tem suas primeiras aulas em inglês  1911 – de férias visita a praia de Boa Viagem, e então escreve o seu primeiro soneto camoniano  1913 - da suas primeiras aulas  1914 - ensina latim que aprendeu com o pai  Começa a fazer parte ativa dos trabalhos da sociedade literária do colégio  Torna-se redator chefe do jornal impresso do colégio - O Lábaro  1915 – inicia seus estudos em francês com Madamme Meunieur  1916 – Recebe o seu primeiro convite para palestrar em outra cidade – João Pessoa – Paraíba a convite de Carlos Dias Fernandes, onde irá ler a sua primeira conferência pública  Nesse período influenciado por seus mestres do colégio toma parte de atividades evangélicas e visita gente miserável dos mocambos recifenses  Interessa-se pelo socialismo Cristão
  • 6.  1917 – conclui o curso de Bacharel em Ciencias e Letras do Colégio Americano Gilderth  Começa a estudar grego  1918 – muda-se para para os Estados Unidos, fixando-se no Texas.  Matrícula-se na Universidade e Baylor  inicia sua colaboração no Diário de Pernambuco com uma série de cartas intituladas “ DA OUTRA AMÉRICA”  1919 – auxilia o geólogo Jonh Casper Branner  ensina francês a jovens oficiais norte-americanos  estuda literatura com A. J. Armstrong  conclui o curso de Bacharel em artes  Segue para Nova Iorque e ingressa na Universidade de Colúmbia  É eleito sócio-correspondente da Academia Pernambucana de Letras por intermédio de França Pereira
  • 7.  1921 a 1923 - conclui seus estudos na Columbia e viaja pela Europa  1924 – retorna ao Brasil e fixa-se em Recife onde conhece José Lins do Rego  Começa a escrever romances ao invés de artigos políticos  Ao longo da vida foi oficial do gabinete do governador de Pernambuco - Estácio de Albuquerque Coimbra, escritor de cartas para o diário de Pernambuco, delegado do Brasil, membro da academia portuguesa de história, professor universitário de Michigan  1913 a 1941 – torna-se Amigo de muitos ilustres como Tarsila do Amaral, José Lins do rego, Manoel Bandeira, Sérgio Buarque de Holanda, Villa-Lobos, Pixinguinha  1941 - casa-se no mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro com a senhora Maria Magdalena Guedes Pereira
  • 8.  1942 - é preso no Recife por ter denunciado atividades nazistas e racistas no Brasil  1943 – nesse ano recusa dois grandes convites – ser catedrático de Sociologia da Universidade do Brasil e o de ser professor em Harvard  1945 – toma parte ativa da vida política do Brasil e Pernambuco ao lado de estudantes do Recife na luta contra a ditadura  1946 - é eleito deputado federal por Pernambuco  1951- visita terras portuguesas e publica os livros Aventura e rotinas e um brasileiro em terras portuguesas  1962 - foi agraciado com o doutorado Honoris Causa pela faculdade de Coimbra
  • 9.  1965 – gradua-se in absentia, Doutor pela Universidade de Paris (Soubornne) (consagração cultural)  É publicada na Alemanha a primeira edição de Casa -grande & Senzala em alemão  1969 – integrou o Conselho Federal de Cultura Portuguesa  1971 – assume a cadeira n°37 da Academia Pernambucana de letras  1972-1974 – nesse período recebe várias condecorações, dentre elas, uma medalha de mérito educacional do Estado de Pernambuco
  • 10.  1977 – aposenta-se e continua pesquisando e preparando trabalhos  1979-1986 – atuou como membro efetivo do Conselho Federal de Cultura deliberativo da Fundação de Cultura do Recife e ganha mais um título de Doutor (Dr. Nonoris Causa) pela Universidade Católica de Pernambuco  Nesse período recebe muitas homenagens pela contribuição ao trabalho de Casa-grande & Senzala – (ONU, França)  Ainda nesse período o Museu Nacional da Boa Vista lança uma edição especial em quadrinhos de Casa-grande & Senzala  1987 institui a Fundação Gilberto Freyre  Em 18 de julho do mesmo ano morre no hospital de Portugal e é sepultado no cemitério de Santo Amaro
  • 11. “Todo brasileiro [...] mesmo o alvo, de cabelo louro, traz na alma, quando não na alma e no corpo – há muita gente de jenipapo ou mancha mongólica pelo Brasil – a sombra, ou pelo menos a pinta, do indígena ou do negro. No litoral, do Maranhão ao Rio Grande do Sul, e em Minas Gerais, principalmente do negro. A influência direta, ou vaga e remota, do africano”
  • 12. 1933 - lança CASA-GRANDE & senzala: formação da família brasileira sob o regime de economia patriarcal. Rio de Janeiro: Maia & Schmidt,. Freyre – Escritor e Sociólogo Casa grande e senzala relata o modo de vida de índios, negros e do colonizador português em nossas terras e avaliando sob o ponto de vista da mistura cultural as raízes do nosso povo. 2 clic’s na figura
  • 13. • Obra ideológica fundamental da nação brasileira enquanto a define como nação mestiça, fruto da miscigenação do português com o índio e o negro • Descreve com uma infinita riqueza de pormenores alguns aspectos da vida colonial • Casa Grande e Senzala è um ensaio sociológico sobre a identidade nacional • A vida ou a formação colonial brasileira é apresentada como “um processo de equilíbrio de antagonismo” Ainda faz referência a todas as raças participantes do processo de organização da sociedade brasileira: O índio; O negro; O branco(português) Fala também da igreja católica representada pelos jesuítas e seus planos ambiciosos de evangelização da América Latina
  • 14. 1936 - SOBRADOS e mucambos: decadência do patriarcado rural e desenvolvimento do urbano. São Paulo: Companhia Editora Nacional 1937 - NORDESTE: aspectos da influência da cana sobre a vida e a paisagem do nordeste do Brasil. Rio de Janeiro: José Olympio 2 clic’s nas figuras
  • 15. 1945 - -SOCIOLOGIA: introdução ao estudo dos seus princípios. Rio de Janeiro: José Olympio, 1945. 2v.  -1957 - ORDEM e progresso: processo de desintegração das sociedades patriarcal e semipatriarcal no Brasil sob o regime de trabalho livre, aspectos de um quase meio século de transição do trabalho escravo para o trabalho livre e da monarquia para a república. Rio de Janeiro: José Olympio, 1959 .2v. 1939- AÇÚCAR: algumas receitas de doces e bolos dos engenhos do nordeste. Rio de Janeiro: José Olympio
  • 16. O Pintor Gilberto Freyre 2 clic’s na figura
  • 18. ““O Brasil futuro não vai ser o que os velhosO Brasil futuro não vai ser o que os velhos historiadores disseram e os de hoje repetem. Vai ser ohistoriadores disseram e os de hoje repetem. Vai ser o que Gilberto Freyre disser. Freyre é um gênio deque Gilberto Freyre disser. Freyre é um gênio de palheta mais rica e iluminante que estas terra jápalheta mais rica e iluminante que estas terra já autárticas ainda produziram".autárticas ainda produziram". (Monteiro Lobato)(Monteiro Lobato) Frases e comentários sobre Gilberto Freyre
  • 19. "Eu venho procurando redescobrir o Brasil. Eu sou rival de Pedro Álvares Cabral. Pedro Álvares Cabral, a caminho das Índias, desviou-se dessa rota, parece já baseado em estudos portugueses, e identificou uma terra que ficou sendo conhecida como Brasil. Mas essa terra não foi imediatamente auto- conhecida. Vinham sendo acumulados estudos sobre ela... mas faltava um estudo convergente, que além de ser histórico, geográfico, geológico, fosse... um estudo social, psicológico, uma interpretação. Creio que a primeira grande tentativa nesse sentido representou um serviço de minha parte.” Gilberto Freyre por Gilberto Freyre como sociólogo - explorador da sociedade brasileira....
  • 20. Considerações Finais  Gilberto freyre deixou grandes contribuições que iluminaram vários aspectos da sociedade brasileira e uma compreensão do homem e seus aspectos sociais, antropológicos e culturais, um Brasil cultural cheio de contraste e de historias diferenciadas.  Com seu estilo inconfundível e visão original do mundo, dos seres, das coisas, da condição humana, Freyre, revelou em profundidade, um Brasil que ninguém conhecia, aquele cuja alma subterrânea contém até então irrevelados arquétipos do original estilo brasileiro de ser e de existir.