Este documento discute a proposta de desenvolver baixos-relevos em forma de frisos para servirem como sensores para deficientes visuais. O autor descreve a história do uso de frisos na arte e arquitetura, e como frisos poderiam fornecer informações táteis para deficientes visuais. O processo criativo envolveu o desenvolvimento de vários projetos de frisos, que foram testados por um deficiente visual. Os resultados indicaram que os frisos funcionaram como sensores efetivos.
O documento discute ilustração, design e reprodutibilidade na arte, explicando que ilustração pode ser usada para explicar informações de forma visual e que design envolve projeto e produção industrial em série. A reprodutibilidade técnica alterou o valor de culto das obras de arte ao remover sua unicidade, de acordo com Walter Benjamin.
Revista Forma , ano 1, número 2 é um trabalho da disciplina História da Arte e da Arquiteura III, ministrada pela Professora Viviane Marques do curso de Arquitetura e Urbanismo das Faculdades Pitágoras, coordenadora Paula Alcântara.
Manual de Indentidade Visual para uma campanhaWesley Silva
O documento apresenta as diretrizes de identidade visual e sinalética de uma organização, incluindo conceitos, marca, tipografia, cores, aplicações e sinalização.
Este documento apresenta uma coletânea de artistas visuais de 13 países que trabalham com a técnica da colagem. A artista americana Hope Kroll fornece um breve texto introdutório sobre a definição, técnicas e possibilidades da colagem. Em seguida, são listados os nomes e breves biografias de cada artista participante, com suas respectivas nacionalidades.
Este documento descreve uma pesquisa sobre a moda na década de 1980 e sua transposição para uma instalação artística. O trabalho discute como a moda reflete as mudanças sociais e culturais de uma época e como a arte pode usar a moda para questionar o culto ao consumo. A autora realizou pesquisas sobre a história da moda e a arte conceitual para criar uma instalação que coloca o espectador no papel do produto cultuado.
Este documento discute a relação entre símbolos e o catolicismo na fotografia da artista contemporânea Elisabeth Ohlson. Apresenta conceitos sobre símbolos, iconografia e iconologia, e como os símbolos evoluíram na história da arte. Analisa a obra "Nattverden" de Ohlson, questionando símbolos católicos por meio da semiótica de Peirce.
Pereira; veronete ritzmann linha e forma movimentos da almaAcervo_DAC
O documento apresenta uma introdução sobre a percepção do espaço e a escolha da escultura como linguagem artística. Também discute a influência cultural e histórica na criação de obras de arte. Apresenta alguns artistas inspiradores da escultura e dos materiais cerâmica e ferro que serão utilizados no trabalho.
Este documento apresenta uma série de ilustrações inspiradas em textos de poesia e músicas. Discute conceitos de ilustração, história da ilustração, técnicas como desenho a nanquim e pintura digital. Apresenta referências como Albert Dürer, Tom Eckersley e Adara Sanchez. Descreve a concepção e execução das oito ilustrações que compõem a série, explorando visualmente os textos e músicas selecionados.
O documento discute ilustração, design e reprodutibilidade na arte, explicando que ilustração pode ser usada para explicar informações de forma visual e que design envolve projeto e produção industrial em série. A reprodutibilidade técnica alterou o valor de culto das obras de arte ao remover sua unicidade, de acordo com Walter Benjamin.
Revista Forma , ano 1, número 2 é um trabalho da disciplina História da Arte e da Arquiteura III, ministrada pela Professora Viviane Marques do curso de Arquitetura e Urbanismo das Faculdades Pitágoras, coordenadora Paula Alcântara.
Manual de Indentidade Visual para uma campanhaWesley Silva
O documento apresenta as diretrizes de identidade visual e sinalética de uma organização, incluindo conceitos, marca, tipografia, cores, aplicações e sinalização.
Este documento apresenta uma coletânea de artistas visuais de 13 países que trabalham com a técnica da colagem. A artista americana Hope Kroll fornece um breve texto introdutório sobre a definição, técnicas e possibilidades da colagem. Em seguida, são listados os nomes e breves biografias de cada artista participante, com suas respectivas nacionalidades.
Este documento descreve uma pesquisa sobre a moda na década de 1980 e sua transposição para uma instalação artística. O trabalho discute como a moda reflete as mudanças sociais e culturais de uma época e como a arte pode usar a moda para questionar o culto ao consumo. A autora realizou pesquisas sobre a história da moda e a arte conceitual para criar uma instalação que coloca o espectador no papel do produto cultuado.
Este documento discute a relação entre símbolos e o catolicismo na fotografia da artista contemporânea Elisabeth Ohlson. Apresenta conceitos sobre símbolos, iconografia e iconologia, e como os símbolos evoluíram na história da arte. Analisa a obra "Nattverden" de Ohlson, questionando símbolos católicos por meio da semiótica de Peirce.
Pereira; veronete ritzmann linha e forma movimentos da almaAcervo_DAC
O documento apresenta uma introdução sobre a percepção do espaço e a escolha da escultura como linguagem artística. Também discute a influência cultural e histórica na criação de obras de arte. Apresenta alguns artistas inspiradores da escultura e dos materiais cerâmica e ferro que serão utilizados no trabalho.
Este documento apresenta uma série de ilustrações inspiradas em textos de poesia e músicas. Discute conceitos de ilustração, história da ilustração, técnicas como desenho a nanquim e pintura digital. Apresenta referências como Albert Dürer, Tom Eckersley e Adara Sanchez. Descreve a concepção e execução das oito ilustrações que compõem a série, explorando visualmente os textos e músicas selecionados.
Silva; eva cristina de souza estórias do cotidianoAcervo_DAC
1) O documento descreve o processo de criação e produção de duas versões de uma obra audiovisual chamada "Estórias do Cotidiano", baseada em fotografias digitais do cotidiano editadas e sonorizadas.
2) A criação foi inspirada nas ideias de Stanislavski sobre imaginação, memória e emoção, assim como nos conceitos de fantasia de Bruno Munari.
3) O documento analisa as duas versões da obra, que consistem em 14 imagens encadeadas e sonorizadas, criando um sentido maior do que a soma de
Este documento descreve uma monografia sobre personagens femininos produzida por Flávia Arruda Alves para conclusão de curso de bacharelado em artes visuais. A monografia apresenta cinco esculturas em relevo de papel machê representando diferentes personagens femininas. O trabalho discute a escolha do tema, as personagens selecionadas, a técnica do relevo e do papel machê utilizadas, e descreve o processo de produção e conceitos por trás de cada uma das obras.
Este documento apresenta uma série de pinturas baseadas em uma experiência onírica da artista sobre pássaros e liberdade. O trabalho discute o surrealismo e seu vínculo com o sonho, apresentando referências teóricas sobre fisiologia e interpretação do sonho. A série de seis telas visa retratar elementos do sonho da artista de forma surrealista, quebrando a lógica da realidade para convidar diferentes interpretações.
Urio; ana luzia siqueira esculturas em ferro figuras aladas do pantanalAcervo_DAC
Este documento apresenta uma lista de figuras e introdução sobre escultura. A lista de figuras contém 31 imagens numeradas de obras de arte. A introdução discute brevemente a evolução da escultura, desde a pré-história até os materiais e técnicas modernas, e apresenta os objetivos do trabalho, que é sobre esculturas de aves inspiradas no neoconcretismo.
O documento discute a escultura como linguagem artística para estudar o nomadismo. Apresenta a técnica da talha e como ela foi usada para criar cabeças abstraídas representando povos nômades. Também discute a influência da arte primitiva no século XX, especialmente como ela inspirou artistas como Picasso e Modigliani a quebrar convenções e buscar novas formas de expressão.
Este documento descreve uma monografia sobre a utilização da técnica de video mapping para projetar desenhos e animações inspirados na pintura corporal do povo indígena Kadiwéu sobre um busto esculpido, com o objetivo de promover a reflexão sobre a identidade cultural deste povo. O texto apresenta o contexto histórico e conceitual do uso de mídias digitais na arte contemporânea, faz uma análise da pintura corporal Kadiwéu como proposta temática, e descreve a metodologia de produção da instalação multim
Gomes; marcia maria a cena kadiwéu uma instalação cenográficaAcervo_DAC
Este documento descreve uma instalação artística inspirada na cultura Kadiwéu criada por Márcia Maria Gomes como trabalho de conclusão de curso em Artes Visuais. A instalação usou materiais como lonas, cabos de aço e tecidos para criar um ambiente inspirado nos grafismos Kadiwéu. A obra teve como objetivo expressar visualmente elementos da cultura Kadiwéu de forma autônoma por meio de recursos estéticos e técnicos da cenografia teatral.
Este documento apresenta um trabalho de conclusão de curso sobre autorretratos surrealistas manipulados digitalmente. Inicialmente, discute o contexto histórico do surgimento do movimento surrealista após a Primeira Guerra Mundial. Em seguida, aborda a história do autorretrato na arte e as técnicas de manipulação fotográfica. Por fim, descreve o processo de produção de uma série de autorretratos digitais intitulada "Cadáver Esquisito".
Macário; aline ball-jointed dolls uma forma de arteAcervo_DAC
Este documento descreve a produção de dois bonecos customizados (BJDs). Resume o que são BJDs, sua história e como a customização pode ser considerada uma forma de arte. Detalha o processo de criação dos bonecos, incluindo modelagem, moldes, resina e acabamento. Finaliza com fotos dos bonecos customizados.
Bakargy; thiago duarte o simbolismo do macrocosmos(portifólio)Acervo_DAC
O documento descreve uma série de pinturas chamada "Simbolismo do Macrocosmos" criada por Thiago Duarte Bakargy. A série contém oito pinturas a óleo que representam conceitos da alquimia, inspiradas por estudos alquímicos e artistas simbolistas do século XIX. O documento também fornece detalhes biográficos do artista e sua experiência com cursos de arte e exposições.
O documento discute um trabalho de conclusão de curso sobre a nova adolescência. O trabalho consiste em ilustrações e colagens retratando o universo adolescente feminino da classe média atual, explorando seus dramas, dilemas, amizades e como reagem à nova fase de vida. O documento também aborda a história da ilustração, colagem e aquarela.
Ojeda; alan benigno-paz no cotidiano uma proposta de gamearteAcervo_DAC
Este documento apresenta uma proposta de trabalho de conclusão de curso sobre gamearte como meio de promover a paz no cotidiano. O autor realizou uma pesquisa sobre arte digital e gamearte, definindo conceitos e analisando obras de referência. Três experimentações artísticas interativas foram desenvolvidas usando o software Flash, abordando temas como diálogo e reflexão sobre paz.
Pontes; fernando cesar mistérios do lago do amorAcervo_DAC
Este relatório descreve o processo de criação de uma história em quadrinhos baseada em fotos tiradas no Lago do Amor. O autor realizou pesquisas sobre a história e a arte dos quadrinhos, inspirado principalmente por Frank Miller e Will Eisner. Ele tirou fotos do lago, desenvolveu um argumento e roteiro, e usou efeitos de edição para dar às fotos a aparência de desenhos em quadrinhos. O trabalho final apresenta uma foto-novela estilizada como uma história em quadrinhos colorida.
Lopes; leonardo henrique da silva como assistir a uma defesa de trabalho de...Acervo_DAC
O documento descreve a história e conceitos do happening. Começa explorando as origens do gênero no dadaísmo, com performances que envolviam o público. Depois, fala sobre o surgimento do termo "happening" nos anos 1960, quando artistas questionavam paradigmas da arte. Por fim, apresenta o trabalho proposto, que usa o happening para diminuir a distância entre arte e espectador durante a defesa da monografia.
Penna; monica brandão oliveira estudo sobre o mercado de artes plásticas em...Acervo_DAC
A arte surgiu quase que simultaneamente ao homem como forma de trabalho e expressão. O homem primitivo utilizava instrumentos para transformar a natureza e suprir suas necessidades, e desenvolveu a linguagem para comunicação. Posteriormente, descobriu que objetos naturais poderiam ser transformados em ferramentas mágicas, dando origem à arte como forma de dominar a natureza. A arte cumpre diversas funções para o homem, como permitir que ele se desenvolva completamente ao apreender experiências alheias. Somente a arte pode propiciar a
This document discusses the history and use of tiles (azulejos) in Brazil. It begins with the origins of tiles in Mesopotamia and their spread through North Africa, Europe, and the Iberian Peninsula. It then covers the introduction and development of the tile industry in Portugal and later Brazil. The document focuses on using handmade tiles to create a panel depicting animals of Mato Grosso do Sul, integrating art and architecture.
O documento descreve a história da colônia japonesa Jamic no município de Terenos, Mato Grosso do Sul. A colônia foi fundada na década de 1950 pela empresa JAMIC para assentar imigrantes japoneses que chegavam ao Brasil após a Segunda Guerra Mundial. Detalha as principais atividades culturais realizadas pelos colonos japoneses para manter suas tradições, como festas, danças e pratos típicos. A autora realizou uma série de fotografias documentando
Rojas; irina a poesia entre o poema e o video(portifólio)Acervo_DAC
Este documento resume um portfólio de imagens e fotos tiradas de um vídeo experimental baseado no poema "Agostário". Ele explica que as fotos ilustram cenas do vídeo e foram capturadas do computador durante a reprodução do vídeo ou criadas no programa Paint. A sequência das fotos segue a ordem do vídeo.
Martins; fábio mira ar elemento de poéticaAcervo_DAC
O documento descreve uma instalação artística cujo objetivo é oferecer um ambiente propício à meditação estimulando os sentidos através de canções, odores e luzes. A instalação pretende apresentar a natureza do ar e induzir um questionamento de sua simbologia, resgatando a consciência espacial e sensitiva do ser humano. A obra se baseia nos conceitos da arte conceitual, onde a idéia é mais importante que a aparência física.
Prado; deives stroppa com respeito à essênciaAcervo_DAC
O documento apresenta uma introdução sobre escultura em relevo, abordando sua história, técnicas e usos ao longo do tempo. É descrito o emprego do relevo em diversas civilizações para narrar fatos por meio de decorações arquitetônicas. Também são apresentadas informações técnicas sobre a talha e materiais utilizados na escultura, como a pedra e o concreto celular.
O presente trabalho apresenta um projeto educacional que se propõe a tratar da educação estética e artística, ao abordar sua potencialidade de desenvolvimento da percepção do universo sensível individual, e do contexto sociocultural por meio da utilização da fotografia digital, construção e desconstrução de imagens. O mundo contemporâneo tem como característica uma ampla utilização da imagem, de uma forma inigualável na história, e cria um universo de exposição múltipla para a humanidade, o que aponta para a necessidade de uma educação visual que leve em conta as possibilidades e os modos de os indivíduos transformarem seus conhecimentos em arte, em outras palavras, como aprendem, criam e se desenvolvem na área. Ao abordar as manifestações artísticas como exemplos vivos da diversidade cultural e dos povos e expressão da riqueza criadora dos artistas de todos os tempos e lugares, este projeto pretende que o participante entre em contato com essas produções, para poder exercitar suas capacidades cognitivas, sensitivas, afetivas e imaginativas, organizadas em torno da aprendizagem artística e estética.
Palavras-chave: estética; percepção; cultura visual; fotografia digital.
O documento discute a importância da percepção visual para profissionais de publicidade e propaganda. Aborda conceitos da teoria da Gestalt que são relevantes para a construção de imagens publicitárias eficazes. Também apresenta um breve histórico do uso de imagens desde as pinturas rupestres até os anúncios modernos, destacando a evolução da imagem como meio de comunicação.
Silva; eva cristina de souza estórias do cotidianoAcervo_DAC
1) O documento descreve o processo de criação e produção de duas versões de uma obra audiovisual chamada "Estórias do Cotidiano", baseada em fotografias digitais do cotidiano editadas e sonorizadas.
2) A criação foi inspirada nas ideias de Stanislavski sobre imaginação, memória e emoção, assim como nos conceitos de fantasia de Bruno Munari.
3) O documento analisa as duas versões da obra, que consistem em 14 imagens encadeadas e sonorizadas, criando um sentido maior do que a soma de
Este documento descreve uma monografia sobre personagens femininos produzida por Flávia Arruda Alves para conclusão de curso de bacharelado em artes visuais. A monografia apresenta cinco esculturas em relevo de papel machê representando diferentes personagens femininas. O trabalho discute a escolha do tema, as personagens selecionadas, a técnica do relevo e do papel machê utilizadas, e descreve o processo de produção e conceitos por trás de cada uma das obras.
Este documento apresenta uma série de pinturas baseadas em uma experiência onírica da artista sobre pássaros e liberdade. O trabalho discute o surrealismo e seu vínculo com o sonho, apresentando referências teóricas sobre fisiologia e interpretação do sonho. A série de seis telas visa retratar elementos do sonho da artista de forma surrealista, quebrando a lógica da realidade para convidar diferentes interpretações.
Urio; ana luzia siqueira esculturas em ferro figuras aladas do pantanalAcervo_DAC
Este documento apresenta uma lista de figuras e introdução sobre escultura. A lista de figuras contém 31 imagens numeradas de obras de arte. A introdução discute brevemente a evolução da escultura, desde a pré-história até os materiais e técnicas modernas, e apresenta os objetivos do trabalho, que é sobre esculturas de aves inspiradas no neoconcretismo.
O documento discute a escultura como linguagem artística para estudar o nomadismo. Apresenta a técnica da talha e como ela foi usada para criar cabeças abstraídas representando povos nômades. Também discute a influência da arte primitiva no século XX, especialmente como ela inspirou artistas como Picasso e Modigliani a quebrar convenções e buscar novas formas de expressão.
Este documento descreve uma monografia sobre a utilização da técnica de video mapping para projetar desenhos e animações inspirados na pintura corporal do povo indígena Kadiwéu sobre um busto esculpido, com o objetivo de promover a reflexão sobre a identidade cultural deste povo. O texto apresenta o contexto histórico e conceitual do uso de mídias digitais na arte contemporânea, faz uma análise da pintura corporal Kadiwéu como proposta temática, e descreve a metodologia de produção da instalação multim
Gomes; marcia maria a cena kadiwéu uma instalação cenográficaAcervo_DAC
Este documento descreve uma instalação artística inspirada na cultura Kadiwéu criada por Márcia Maria Gomes como trabalho de conclusão de curso em Artes Visuais. A instalação usou materiais como lonas, cabos de aço e tecidos para criar um ambiente inspirado nos grafismos Kadiwéu. A obra teve como objetivo expressar visualmente elementos da cultura Kadiwéu de forma autônoma por meio de recursos estéticos e técnicos da cenografia teatral.
Este documento apresenta um trabalho de conclusão de curso sobre autorretratos surrealistas manipulados digitalmente. Inicialmente, discute o contexto histórico do surgimento do movimento surrealista após a Primeira Guerra Mundial. Em seguida, aborda a história do autorretrato na arte e as técnicas de manipulação fotográfica. Por fim, descreve o processo de produção de uma série de autorretratos digitais intitulada "Cadáver Esquisito".
Macário; aline ball-jointed dolls uma forma de arteAcervo_DAC
Este documento descreve a produção de dois bonecos customizados (BJDs). Resume o que são BJDs, sua história e como a customização pode ser considerada uma forma de arte. Detalha o processo de criação dos bonecos, incluindo modelagem, moldes, resina e acabamento. Finaliza com fotos dos bonecos customizados.
Bakargy; thiago duarte o simbolismo do macrocosmos(portifólio)Acervo_DAC
O documento descreve uma série de pinturas chamada "Simbolismo do Macrocosmos" criada por Thiago Duarte Bakargy. A série contém oito pinturas a óleo que representam conceitos da alquimia, inspiradas por estudos alquímicos e artistas simbolistas do século XIX. O documento também fornece detalhes biográficos do artista e sua experiência com cursos de arte e exposições.
O documento discute um trabalho de conclusão de curso sobre a nova adolescência. O trabalho consiste em ilustrações e colagens retratando o universo adolescente feminino da classe média atual, explorando seus dramas, dilemas, amizades e como reagem à nova fase de vida. O documento também aborda a história da ilustração, colagem e aquarela.
Ojeda; alan benigno-paz no cotidiano uma proposta de gamearteAcervo_DAC
Este documento apresenta uma proposta de trabalho de conclusão de curso sobre gamearte como meio de promover a paz no cotidiano. O autor realizou uma pesquisa sobre arte digital e gamearte, definindo conceitos e analisando obras de referência. Três experimentações artísticas interativas foram desenvolvidas usando o software Flash, abordando temas como diálogo e reflexão sobre paz.
Pontes; fernando cesar mistérios do lago do amorAcervo_DAC
Este relatório descreve o processo de criação de uma história em quadrinhos baseada em fotos tiradas no Lago do Amor. O autor realizou pesquisas sobre a história e a arte dos quadrinhos, inspirado principalmente por Frank Miller e Will Eisner. Ele tirou fotos do lago, desenvolveu um argumento e roteiro, e usou efeitos de edição para dar às fotos a aparência de desenhos em quadrinhos. O trabalho final apresenta uma foto-novela estilizada como uma história em quadrinhos colorida.
Lopes; leonardo henrique da silva como assistir a uma defesa de trabalho de...Acervo_DAC
O documento descreve a história e conceitos do happening. Começa explorando as origens do gênero no dadaísmo, com performances que envolviam o público. Depois, fala sobre o surgimento do termo "happening" nos anos 1960, quando artistas questionavam paradigmas da arte. Por fim, apresenta o trabalho proposto, que usa o happening para diminuir a distância entre arte e espectador durante a defesa da monografia.
Penna; monica brandão oliveira estudo sobre o mercado de artes plásticas em...Acervo_DAC
A arte surgiu quase que simultaneamente ao homem como forma de trabalho e expressão. O homem primitivo utilizava instrumentos para transformar a natureza e suprir suas necessidades, e desenvolveu a linguagem para comunicação. Posteriormente, descobriu que objetos naturais poderiam ser transformados em ferramentas mágicas, dando origem à arte como forma de dominar a natureza. A arte cumpre diversas funções para o homem, como permitir que ele se desenvolva completamente ao apreender experiências alheias. Somente a arte pode propiciar a
This document discusses the history and use of tiles (azulejos) in Brazil. It begins with the origins of tiles in Mesopotamia and their spread through North Africa, Europe, and the Iberian Peninsula. It then covers the introduction and development of the tile industry in Portugal and later Brazil. The document focuses on using handmade tiles to create a panel depicting animals of Mato Grosso do Sul, integrating art and architecture.
O documento descreve a história da colônia japonesa Jamic no município de Terenos, Mato Grosso do Sul. A colônia foi fundada na década de 1950 pela empresa JAMIC para assentar imigrantes japoneses que chegavam ao Brasil após a Segunda Guerra Mundial. Detalha as principais atividades culturais realizadas pelos colonos japoneses para manter suas tradições, como festas, danças e pratos típicos. A autora realizou uma série de fotografias documentando
Rojas; irina a poesia entre o poema e o video(portifólio)Acervo_DAC
Este documento resume um portfólio de imagens e fotos tiradas de um vídeo experimental baseado no poema "Agostário". Ele explica que as fotos ilustram cenas do vídeo e foram capturadas do computador durante a reprodução do vídeo ou criadas no programa Paint. A sequência das fotos segue a ordem do vídeo.
Martins; fábio mira ar elemento de poéticaAcervo_DAC
O documento descreve uma instalação artística cujo objetivo é oferecer um ambiente propício à meditação estimulando os sentidos através de canções, odores e luzes. A instalação pretende apresentar a natureza do ar e induzir um questionamento de sua simbologia, resgatando a consciência espacial e sensitiva do ser humano. A obra se baseia nos conceitos da arte conceitual, onde a idéia é mais importante que a aparência física.
Prado; deives stroppa com respeito à essênciaAcervo_DAC
O documento apresenta uma introdução sobre escultura em relevo, abordando sua história, técnicas e usos ao longo do tempo. É descrito o emprego do relevo em diversas civilizações para narrar fatos por meio de decorações arquitetônicas. Também são apresentadas informações técnicas sobre a talha e materiais utilizados na escultura, como a pedra e o concreto celular.
O presente trabalho apresenta um projeto educacional que se propõe a tratar da educação estética e artística, ao abordar sua potencialidade de desenvolvimento da percepção do universo sensível individual, e do contexto sociocultural por meio da utilização da fotografia digital, construção e desconstrução de imagens. O mundo contemporâneo tem como característica uma ampla utilização da imagem, de uma forma inigualável na história, e cria um universo de exposição múltipla para a humanidade, o que aponta para a necessidade de uma educação visual que leve em conta as possibilidades e os modos de os indivíduos transformarem seus conhecimentos em arte, em outras palavras, como aprendem, criam e se desenvolvem na área. Ao abordar as manifestações artísticas como exemplos vivos da diversidade cultural e dos povos e expressão da riqueza criadora dos artistas de todos os tempos e lugares, este projeto pretende que o participante entre em contato com essas produções, para poder exercitar suas capacidades cognitivas, sensitivas, afetivas e imaginativas, organizadas em torno da aprendizagem artística e estética.
Palavras-chave: estética; percepção; cultura visual; fotografia digital.
O documento discute a importância da percepção visual para profissionais de publicidade e propaganda. Aborda conceitos da teoria da Gestalt que são relevantes para a construção de imagens publicitárias eficazes. Também apresenta um breve histórico do uso de imagens desde as pinturas rupestres até os anúncios modernos, destacando a evolução da imagem como meio de comunicação.
Este capítulo descreve a formação de Aloísio Magalhães, desde sua infância em Pernambuco, cercado por figuras políticas e intelectuais, até seu trabalho como artista, designer e mentor cultural. Aloísio transitou entre essas áreas de forma fluida, sempre buscando integrar arte, design e cultura.
011000 Possibilidades Criativas entre os Cartemas e a Hipermídia+ Aloisio Magalhães
Este capítulo descreve a formação de Aloísio Magalhães, desde sua infância em Pernambuco, cercado por figuras políticas e intelectuais, até seu trabalho como artista, designer e mentor cultural. Aloísio transitou entre essas áreas de forma fluida, sempre buscando integrar arte, design e tecnologia para sensibilizar a sociedade.
Este capítulo descreve a formação de Aloísio Magalhães, desde sua infância em Pernambuco, cercado por figuras políticas e intelectuais, até seu trabalho como artista, designer e mentor cultural. Aloísio transitou entre essas áreas de forma fluida, sempre buscando integrar arte, design e tecnologia para sensibilizar a sociedade.
A fotografia como representação da arquiteturapazinicaroline
Este resumo apresenta três frases sobre o documento:
1) O documento descreve um relatório final sobre um estudo de caso analisando como a fotografia representa a arquitetura, tomando como exemplo o Centro Cultural São Paulo.
2) O relatório discute a natureza da imagem fotográfica, seu uso na arquitetura, e o imaginário fotográfico criado sobre o Centro Cultural São Paulo ao longo dos anos por publicações.
3) O trabalho produziu novos ensaios fotográficos sobre o Centro Cultural e
O documento discute como Aloísio Magalhães, um importante designer brasileiro, via a relação entre arte, design e artesanato popular. Ele acreditava que o artesanato tinha um papel importante no desenvolvimento do design e que os designers não deveriam desprezar os exemplos do artesanato popular. Aloísio Magalhães trabalhou para valorizar o artesanato brasileiro e inseri-lo em pé de igualdade com a arte e o design.
[1] O documento analisa a experiência estética na arte digital, comparando como artistas visuais do Paraná utilizam recursos digitais em sua produção e exibição.
[2] Foram entrevistados seis artistas sobre seu processo criativo e analisada sua presença online para avaliar mudanças na experiência estética.
[3] O documento busca entender como a arte se insere no meio digital, como é exibida online e como os artistas se apresentam na internet.
A ARTE E SEUS CAMINHOS: UM PANORAMA DOS PROBLEMAS RELACIONADOS AO MEIO AMBIEN...Vis-UAB
Esta parte do trabalho descreve a visita da autora à 29a Bienal de São Paulo, onde ela teve contato próximo com diversas obras de arte contemporânea. Ela destaca três instalações em especial: "Longe Daqui, Aqui Mesmo", que usava livros como elemento central; "Ninhos", reconstrução de uma obra de Hélio Oiticica que convidava o público a descansar e refletir; e "Arroz com Feijão", que criticava a desigualdade social no Brasil por meio de grãos de arroz e feijão
Este documento resume um trabalho de conclusão de curso sobre desenhos e sua subjetividade. O trabalho discute como a realidade pode ser fonte de inspiração para criações abstratas, relacionando percepção e raciocínio. A autora executou uma série de dez desenhos explorando formas abstratas e materiais. O trabalho analisa teorias da criatividade, romantismo e abstracionismo, citando artistas como Klee, Kandinsky e Picasso como influências.
Dissertação almeida junior a afirmação de uma subjetividadJefferson Geronimo
Este documento apresenta uma dissertação de mestrado sobre o pintor brasileiro Almeida Junior (1850-1899), tendo como objetivo principal identificar questões subjetivas em sua obra e rever o processo de instauração de uma discussão pictórica. A pesquisa analisa elementos da pintura de Almeida Junior que revelam características acadêmicas e inovações, contribuindo para diferentes interpretações de sua obra. Ao todo, são apresentadas 23 figuras ilustrativas.
Breseguello; juliana a interatividade por meios de representação contemporâneaAcervo_DAC
Este documento apresenta uma pesquisa teórica sobre arte interativa e participativa realizada por Juliana Breseguello para seu trabalho de conclusão de curso em Artes Visuais. O documento discute conceitos como arte cinética, arte conceitual, Art Nouveau e Minimalismo, e como esses movimentos contribuíram para a criação de obras que envolvem a participação do público. O objetivo da pesquisa era criar um conjunto de quatro objetos artísticos utilizando acrílico transparente e outros materiais, que estimulassem a interação e manipula
O Curto circuito da arte digital no Brasil - Débora GasparettoIpsun
Este livro apresenta um panorama da arte digital no Brasil, discutindo seu circuito expositivo. Aborda a conceituação da arte digital, sua inserção no sistema da arte contemporânea e mapeia os principais festivais e espaços que promovem esta produção no país.
O “curto-circuito” da arte digital no Brasil é um projeto de Débora Aita Gasparetto financiado pelo Edital SEDAC nº 41/2012, do PRÓ-CULTURA RS – Fundo de Apoio à Cultura – FAC das Artes.
O objetivo é reunir informações sobre a produção artística em interface com as mídias digitais, a fim de ampliar as discussões sobre a “arte digital” e o seu “circuito expositivo” no Brasil, com ênfase nas relações entre esta produção e o sistema da arte contemporânea. O projeto contempla a publicação impressa “O ‘curto-circuito’ da arte digital no Brasil”, que consiste na versão ampliada e atualizada da dissertação de mestrado de Débora Aita Gasparetto, além de um site (http://artedigitalbr.wix.com/circuito) que reúne o e-book e o audiobook homônimos, um mapeamento dos espaços de produção-exposição da arte digital no país e o e-book “Arte-ciência-tecnologia: o sistema da arte em perspectiva”, que consiste em uma organização, de conversas com mais de 30 artistas, curadores e pesquisadores nacionais e internacionais que trabalham na interface da arte-ciência-tecnologia..
O documento discute as relações entre cultura, design e artesanato, apresentando definições destes termos. Em seguida, aborda a luthieria, definindo-a como o ofício de fazer instrumentos musicais e estudando especificamente a luthieria da viola caipira no Brasil. Por fim, analisa as funções da viola caipira e como alterações estéticas podem afetá-las.
CULTURA VISUAL DE PRÉDIOS HISTÓRICOS: UMA PROPOSTA PEDAGÓGICA DE ENSINO DE ARTEVis-UAB
Este documento apresenta uma proposta pedagógica para o ensino de arte no Ensino Médio utilizando a cultura visual e imagens de prédios históricos de Cruzeiro do Sul, no Acre. A proposta usa imagens fotográficas desses prédios para desenvolver interpretações subjetivas e reflexões históricas e artísticas. O objetivo é despertar nos alunos uma compreensão da identidade cultural local por meio da análise visual dessas imagens que retratam a história da cidade.
A CULTURA VISUAL SERTANEJA DA CIDADE DE BARRETOS NAS AULAS DE ARTES VISUAISVis-UAB
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Rodrigues; lucilene colares a temática social vendedores ambulantesAcervo_DAC
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P.I.M do Curso de Design Gráfico - Livro Objeto - Fome de Reconhecimento dos ...Vitória Souza
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Trabalho final katia monografia 11032013 02
1. 6
KÁTIA CILENE RIBEIRO DE SOUZA OLIVEIRA
O FRISO NA DECORAÇÃO DE INTERIORES COMO
SENSORES PARA DEFICIENTES VISUAIS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL
DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO E ARTES
CURSO DE ARTES VISUAIS- BACHARELADO
Campo Grande
2013
2. 7
KÁTIA CILENE RIBEIRO DE SOUZA OLIVEIRA
O FRISO NA DECORAÇÃO DE INTERIORES COMO
SENSORES PARA DEFICIENTES VISUAIS
Trabalho Final de Curso apresentado à
Comissão Examinadora como requisito à
obtenção do título de Bacharel em Artes
Visuais na Universidade Federal de Mato
Grosso do Sul, Departamento de
Comunicação e Artes.
Orientador: Profº Elomar Bakonyi
Campo Grande-MS
2013
3. 8
KÁTIA CILENE RIBEIRO DE SOUZA OLIVEIRA
O FRISO NA DECORAÇÃO DE INTERIORES COMO
SENSORES PARA DEFICIENTES VISUAIS
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Comissão Examinadora como
requisito à obtenção do título de Bacharel em Artes Visuais na Universidade Federal
de Mato Grosso do Sul, Departamento de Comunicação e Artes.
COMISSÃO EXAMINADORA
________________________________
Profº Esp. Elomar Bakonyi
________________________________
Profº Dr. Paulo César Duarte Paes
________________________________
Profª Drª. Carla Maria Buffo de Cápua
Campo Grande-MS,_____de _____________2013.
4. 9
Dedico à minha família, esposo e filhos,
pessoas que me incentivaram, acreditaram no
meu potencial e, sobretudo, de quem furto
horas de carinho e atenção para que pudesse
vencer esta batalha.
5. 10
AGRADECIMENTOS
Ao bondoso Deus, fonte da minha vida e Mestre dos Mestres.
À minha família, esposo e filhos, pessoas que me incentivaram, acreditaram
no meu potencial e, sobretudo, de quem furtei horas de carinho e atenção para que
fosse possível vencer esta batalha.
6. 11
RESUMO
Este trabalho tem por objetivo desenvolver uma proposta de baixos relevos, em
forma de frisos, que poderão servir de sensores para deficientes visuais. Justifica-se,
pois a simetria é algo que tem uma presença importante na arte e na natureza. É um
fio que atravessa muitas expressões do saber e do sentir. A partir disso buscou-se
algo que pudesse ser desenvolvido profissionalmente e que tivesse uma aceitação
no mercado de arte, assim como no mercado da arquitetura e na decoração de
interiores. Por identificar mais com expressões plásticas tridimensionais, expressões
plásticas e gráficas bidimensional e a escultura, optou-se em aprofundar o estudo
em frisos. Pesquisando obras de volumetria, a atenção voltou-se para o quanto
poderia produzir num trabalho voltado a decoração de interiores, que não tivesse
apenas uma função estética, mas funcional. Considerando as grandes
possibilidades das variações das formas trabalhadas nos frisos, podem levar o
observador a fazer sua própria leitura, uma ação individual que muitas vezes faz
com que ele compartilhe com o colega do lado as informações visuais obtidas ou
mesmo apenas contemple. Os objetivos propostos foram atingidos, momentos em
que a autora teve a oportunidade de analisar e transmitir às pessoas sugestões de
baixos relevos, que incluirão todos ao redor, porém o foco principal são os
deficientes visuais. O fato de a autora ter facilidades com a arte em baixos relevos e
enquanto boa apreciadora de obras que tratam de volumetria partiu para a forma de
frisos, pois além de ser um produto apaixonante das artes plásticas e também da
arquitetura serve como indicação de direção. Portanto, a mesma se dedicou a fazer
decorações de interiores, que tivessem duas finalidades: estética e funcional. Este
trabalho, além de valorizar as artes visuais em si, é voltado para toda a sociedade,
principalmente os deficientes visuais, que vão poder fazer sua própria leitura com as
suas mãos, levando assim informações a ele e para outros.
Palavras-chave: Arte visual; Frisos; Sensores; Deficiente visual.
7. 12
ABSTRACT
This study aimed to develop a proposal of bas-reliefs, in the form of friezes, which
could serve as sensors for visually impaired people. Justified, because the symmetry
is something that has a major presence in art and nature. It is a thread that runs
through many expressions of knowledge and experience. From this we sought
something that could be developed professionally and had an acceptance in the art
market, as well as the market of architecture and interior decoration. For expressions
identify more with plastic three-dimensional, two-dimensional graphics and plastic
expressions and sculpture, it was decided to further study in friezes. Searching works
volumetric, attention turned to how much it could produce a work oriented interior
decoration, which had not only an aesthetic function, but functional. Considering the
great possibilities of variations in shapes worked in friezes, can lead the viewer to
make their own reading, an individual action that often causes it to share with fellow-
side visual information obtained or even just contemplate. The proposed objectives
were achieved, moments in which the author had the opportunity to analyze and give
people suggestions of bas-reliefs, which will include all around, but the main focus
are visually impaired. The fact that the author Tues facilities with art in low relief and
while appreciative of good works that deal with volumetric left for the form of beads,
as well as being a product of passionate art and architecture also serves as an
indication of direction. Therefore, it is dedicated to interior decorations, which had two
purposes: aesthetic and functional. This work, as well as enhancing the visual arts in
itself is facing all of society, especially the visually impaired, you will be able to do
your own reading with their hands, thus bringing information to him and to others.
Keywords: Visual arts; Friezes; Sensors; Impaired visual.
8. 13
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Fachada do Parthenon..........................................................................
Figura 2 – Templo de Ártemis em Éfeso................................................................
Figura 3 – Tempo de Zeus em Olímpia..................................................................
Figura 4 – Colunas coríntias...................................................................................
Figura 5 – Estilos gregos de colunas.....................................................................
Figura 6 e 7 – Fragmentos com friso feito em 440 a.C., esculpido em mármore...
Figura 8 – Pia batismal Reiner Van Huy................................................................
Figura 9 - Janelas cobertas por linhas entrelaçadas e rendilhadas da Saint
Chapelle, Paris 1248..............................................................................................
Figura 10 – Catedral de Notre Dame de Paris 1163-1250.....................................
Figuras 11 e 12 – A morte da virgem.....................................................................
Figura 13 - Natividade e pastores, 1260................................................................
Figura 14 – Catedral Santa Maria del Fiore ou Duomo de Florença.....................
Figura 15 – Capela construída para a Família dos Pazzi, em Florença.................
Figura 16 – Desenhos projetos dos Frisos.............................................................
Figura 17 – Frisos direcionais I.............................................................................
Figura 18 – Ondas de frisos...................................................................................
Figura 19 – Escadaria de frisos.............................................................................
Figura 20 – Escadaria de frisos..............................................................................
Figura 21 – Flores de frisos...................................................................................
Figura 22 – Frisos direcionais II.............................................................................
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9. 14
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO........................................................................................................
1 FRISOS NA HISTÓRIA DA ARTE E ARQUITETURA........................................
1.1 CONCEITOS.....................................................................................................
1.2 A ORDEM DÓRICA...........................................................................................
1.3 A ORDEM JÔNICA...........................................................................................
1.4 A ORDEM CORÍNTIA.......................................................................................
1.5 O FRISO DESDE A ANTIGUIDADE NA VISÃO DE GOMBRICH...................
2 FRISO COMO SENSORES PARA DEFICIENTES VISUAIS............................
2.1 CONTEXTUALIZANDO A CEGUEIRA AO LONGO DA HISTÓRIA................
2.2 ACESSIBILIDADE, DEFICIÊNCIA VISUAL E O DIREITO DE INCLUSÃO...
3 O PROCESSO CRIATIVO...................................................................................
3.1 MATERIAL UTILIZADO.....................................................................................
4 RESULTADOS DOS TRABALHOS DESENVOLVIDOS....................................
4.1 DEFICIENTE VISUAL TESTANDO A PROPOSTA FRISOS DE BAIXOS
RELEVOS...............................................................................................................
CONCLUSÃO.........................................................................................................
REFERÊNCIAS.......................................................................................................
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10. 9
INTRODUÇÃO
Com as vivencias que tive nos últimos anos, procurei aproveitar algumas
áreas com as quais mais me identifico como, as expressões plásticas
tridimensionais, expressões plásticas e gráficas bidimensional e a escultura.
Pesquisando obras que tratam da volumetria, chamou-me a atenção o quanto
poderia produzir num trabalho voltado à decoração de interiores, que não tivesse
apenas uma função estética, mas funcional.
No entanto, conversando com profissionais da arquitetura assim como das
artes plásticas, decidi desenvolver uma proposta de baixos relevos, em forma de
frisos, que poderão ser organizados aleatoriamente, seja de forma vertical, diagonal
ou horizontal, e de forma isolada, ou melhor, com interrupções possibilitando uma
gama de opções no ambiente de acordo com as limitações dos espaços propostos.
O friso nos remete a um sentido de direção, no entanto, o mesmo aplicado em
ambientes de uma edificação comercial, poderia ter uma relação entre uma obra de
arte e a função indicatória.
O processo criativo será desenvolvido de acordo com algumas instituições
escolhidas, tanto publica quanto privada, como consultórios médicos, hospitais,
escolas, institutos para cegos entre outros, sem um critério neste primeiro momento.
Não se tem intenção de trabalhar temáticas especificas nos frisos, mas elementos
que poderão ser aplicados em qualquer ambiente com uma preocupação com o
material, que seja lavável, pois o mesmo estará ao alcance de todos, exposto a
toques pelas paredes assim como estar em ambientes reservados para as escadas.
Em alguns casos específicos, como corredores de hospitais, por exemplo, terei que
propor algo com um diferencial, pois os volumes podem acumular poeiras, o que não
impede de aplicá-los protegidos por vidro.
Entre formas geométricas e orgânicas, poderei ter uma gama de
possibilidades no processo criativo, seja elas gráficas ou a partir de sulcos
esculpidos assim como aplicações em alto relevo na base.
Em algumas pesquisas de campo feitas em repartições públicas, consultórios
médicos, entre outros, pude observar que era ínfimo o número de obras, ou mesmo
objetos artísticos dispostos, sejam no ambiente de espera ou mesmo nas salas de
11. 10
atendimento e corredores. Não passaram de sancas de gesso, pinturas texturizadas
nas paredes com jogos de cores e, quando muito, um televisor para “ludibriar” o
período de espera.
O estudo tem por objetivo desenvolver uma proposta de baixos relevos, em
forma de frisos, que poderão servir de sensores para deficientes visuais.
Considerando as grandes possibilidades das variações das formas trabalhadas nos
frisos, podem levar o observador a fazer sua própria leitura, uma ação individual que
muitas vezes faz com que ele compartilhe com o colega do lado as informações
visuais obtidas ou mesmo apenas contemple.
Justifica-se, pois a simetria é algo que tem uma presença importante na arte e
na natureza. É um fio que atravessa muitas expressões do saber e do sentir. A partir
disso buscou-se algo que pudesse ser desenvolvido profissionalmente e que tivesse
uma aceitação no mercado de arte, assim como no mercado da arquitetura e na
decoração de interiores. Por identificar mais com expressões plásticas
tridimensionais, expressões plásticas e gráficas bidimensional e a escultura, optou-
se em aprofundar o estudo em frisos. Pesquisando obras de volumetria, a atenção
voltou-se para o quanto poderia produzir num trabalho voltado para a decoração de
interiores, que não tivesse apenas uma função estética, mas funcional.
Portanto, este trabalho, além de valorizar as artes visuais em si, é voltado
para toda a sociedade, principalmente os deficientes visuais, que vão poder fazer
sua própria leitura com as suas mãos, levando assim informações a ele e para
outros.
12. 11
1 FRISOS NA HISTÓRIA DA ARTE E ARQUITETURA
1.1 CONCEITOS
Friso (do veneziano friso) é, em arquitetura, a parte plana do entablamento,
entre a cornija e a arquitrave. No sentido comum, é uma faixa para divisão ou
ornamentação de uma superfície de parede, geralmente na parte superior. Na
arquitetura contemporânea pode ser um relevo ou ornamentação em paredes ou
móveis. Podem ser também uma simetria. Entablamento, presente nos templos
gregos, constitui-se do conjunto de arquitrave, friso e cornija (UNIVERSO DA ARTE,
2012).
O elemento arquitetônico cornija é uma faixa horizontal que se destaca da
parede, a fim de acentuar as nervuras nela empregadas. Conjunto de molduras
salientes que servem de arremate superior às obras de arquitetura (VALENTE,
2012).
A arquitrave é uma trave horizontal que se apoia em duas ou mais colunas,
cuja origem remonta à arquitetura clássica, mas que continuou presente em quase
todos os estilos dela derivados (WIKIPEDIA, 2012). Na arquitetura entablamento
designa o conjunto formado pela arquitrave, friso e cornija, que são elementos
horizontais que se assentam sobre as colunas ou pilares (UNIVERSO DA ARTE,
2012).
Conforme Luna (2012, p. 3):
O Friso assim é horizontal, contínuo, linear. Os desenhos dos frisos
assumem diversas formas através da história da arquitetura. Porém, é
clássico o desenho do Partenon. As 92 métopas do friso exterior
representam a luta dos Centauros com os Lápitas, a Gigantomaquia, o
Amazonomaquia e outros combates; o pedimento do lado nascente, o
nascimento de Atena, e o do lado poente, a luta entre a deusa e Poseidon,
pela posse da cidade; o friso exterior, o procissão das Panateneias, com os
deuses a observá-la. Assim, a linearidade dos acontecimentos do friso
misturam história e mito, num tempo contínuo.
13. 12
Os frisos são padrões em que existem apenas translações de simetria numa
direção, sendo frequentes em obras de arte, arquitetura, tecidos, azulejos e
artesanato (LUNA, 2012).
1.2 A ORDEM DÓRICA
A ordem dórica é a mais antiga das três ordens arquitetônicas gregas. Dentre
suas características é possível citar as colunas desprovidas de base, capitel
despojado, arquitrave lisa, friso com métopas e tríglifos, e mútulos sob o frontão
(BOLSANELLO, 2012).
A construção de pórticos que ficavam nas entradas dos templos compunha-se
de um embasamento de onde nascia um renque de colunas, sobre as quais se
assentava um entablamento que por seu turno era subdividido em três partes
distintas: arquitrave, friso e cornija. A este conjunto se dominava “ordem”, em razão
da sua invariabilidade e constância de certas medidas, proporções e detalhes
(BOLSANELLO, 2012).
A fisionomia da ordem dórica era a seguinte:
[...] a coluna desprovida de base, arrancava livre do solo, toda riscada de
caneluras, para terminar em cima por um equino (espécie de anel) sobre o
qual descansava em um ábaco quadrado, cuja função parecia ser a
diminuição do vão entre as colunas. A arquitrave lisa, não suporta
diretamente a cornija, havendo entre elas o friso, que nada mais é do que
uma proporção predominantemente horizontal, divididos em quadrados que
se alternavam, ora estirados no sentido vertical, ora trabalhados em baixo-
relevo. A cornija que se sobrepõe ao conjunto, arrematando-o, está
balanceada sobre o friso, ostentando em sua face, que olha para o chão,
uma decoração escultórica se assemelhando muito a gotas que estão para
cair (CARVALHO, p. 153).
Conforme o autor acima, esta ordem deriva diretamente dos antigos templos
de madeira. Nas fachadas dos templos, a este conjunto se sobrepunha o frontão, um
grande triângulo de alvenaria que podia ou não, ter a sua superfície fartamente
decorada e que servia para esconder o telhado.
A ordem dórica sofreu, no decorrer do tempo, uma série de modificações e
variações em alguns dos seus elementos, mas nenhuma delas capaz de lhe
desfigurar o conjunto. São exemplos típicos desta ordem, os templos de Atena em
14. 13
Corinto, o de Apolo em Delos, e o de Selimunte, entre muitos outros. No entanto, o
período áureo desta ordem pode ser apresentado pelo Parthenon (CARVALHO,
1964).
Figura 1 – Fachada do Parthenon
Fonte: Google (2012).
O Parthenon era na época o mais importante dos templos, sendo erigido em
homenagem à deusa virgem Atena, protetora da cidade, tendo levado dez anos a
sua construção. Media sessenta e oito metros de comprimento por trinta de largura,
com uma altura de dezoito metros e contornado por um pórtico de quarenta e oito
colunas, sendo oito em cada uma de suas fachadas principais (CARVALHO, 1964).
Na decoração entalhada no Parthenon encontra-se nos frisos e nos frontões:
no friso exterior estão representadas quatro lendas bélicas - na fachada meridional,
a luta dos Centauros contra os Lápitas, na fachada ocidental a luta dos gregos
contra as Amazonas, na fachada setentrional a tomada de Tróia e na fachada
oriental a luta dos Deuses contra Gigantes; no friso interior, ao longo da parte
superior das paredes exteriores da cella, situa-se o friso jônico contínuo da
Procissão das Grandes Panateneias (personagens e animais, organizados em
desfile transportando o novo manto em ouro que as jovens atenienses ofereciam à
deusa Atena, de quatro em quatro anos); no frontão este está representado o
15. 14
nascimento de Atena, saindo da cabeça de seu pai, Zeus, e no frontão oeste, a
disputa da Ática por Atena e Poseídon.
1.3 A ORDEM JÔNICA
A ordem jônica é uma das ordens arquitetônicas clássicas. Suas colunas
possuem capitéis ornamentados com duas volutas, altura nove vezes maior que seu
diâmetro, arquitrave ornamentada com frisos e base simples (CARVALHO, 1964).
Esta ordem se caracteriza pela graça e elegância em contraposição à força
e à energia da dórica. Foi chamada por Choisy – e com muita propriedade –
de “dialeto asiático da arquitetura”. De fato, esta ordem vem das esculturas
hititas de Pterium, de Neandria e de Lesbos, onde a voluta já se desenha
livremente. a sua arquitrave recorda a viga de Persépolis e de Susa, assim
como os seus dentículos, que dali também se derivam (CARVALHO, 1964,
p. 157).
Tal como o dórico, a ordem jônica também parece reproduzir as antigas
estruturas lenhosas, trazendo em sua essência o espírito oriental dos monumentos
persepolitanos. Dos capitéis fenícios de Chipre aos pré-históricos de Neandria a
distância é pequena, mas destas aos do Templo Erécteo – o exemplar mais puro da
ordem jônica – ela quase se anula (CARVALHO, 1964).
Figura 2 – Templo de Ártemis em Éfeso
Fonte: Goolge (2012)
O Templo de Ártemis era uma homenagem à deusa grega com o mesmo
nome. Era localizado em Éfeso e destacou-se pela grandiosidade arquitetônica
16. 15
(INFOESCOLA, 2012). Após os 200 anos de construção, o resultado da obra foi
encantador. Era composto por 127 colunas de mármore em estilo jônico dispostas
em filas duplas, todas decoradas com obras de arte, tendo cada uma 20 metros de
altura. Tinha 138 metros de comprimento e 71,5 metros de largura (GASPERETTO
JUNIOR, 2012).
Templo de Ártemis passou por duas grandes destruições. Duzentos anos
após sua construção, um grego chamado Heróstrato, com o intuito de se
tornar imortal, incendiou o templo, em 356 a.C.. O estrago causado por
Heróstrato levou 20 anos para ser reparado, ação promovida por Alexandre
III da Macedônia. Mas no século III d.C. veio a grande queda, na época os
godos invadiram as províncias romanas na Ásia Menor e na península
balcânica e arrasaram o Templo de Ártemis em 262 (GASPARETTO
JUNIOR, 2012).
Atualmente, segundo Gasparetto Junior (2012), o que resta do Templo de
Ártemis são algumas esculturas e objetos que estão expostos no Museu Britânico,
em Londres, e uma única coluna do templo, que se manteve firme após tantos
terremotos e saques no local. Conhece-se bem o Templo de Ártemis, pois há uma
documentação muito bem detalhada sobre essa maravilha do mundo antigo.
1.4 A ORDEM CORÍNTIA
A ordem coríntia é a mais ornamentada das três ordens arquitetônicas
gregas. As colunas, de ordem coríntia, têm de 9 a 11 vezes a medida do diâmetro da
base. Exemplos de templos de ordem coríntia são: Templo de Zeus e Templo de
Apolo (BOLSANELLO, 2012).
Figura 3 – Tempo de Zeus em Olímpia (com frontões e frisos)
Fonte: Google (2012)
17. 16
O Templo de Zeus em Olímpia (ou Olympieum) era o centro religioso do local
e foi construído entre 470 a.C. e 456 a.C. pelo arquiteto Libon de Elis. Foi construído
na ordem dórica e tinha seis colunas frontais e treze de cada lado, e única entrada
era na fachada oriental, à qual se tinha acesso por uma grande rampa. Os grupos
escultóricos dos pedimentos, considerados hoje a obra-prima do estilo Severo,
esculpidos pelo Mestre de Olímpia, mostravam a corrida de bigas entre Pélops,
criador dos Jogos Olímpicos, e Enômao, rei de Pisa, e as métopas estavam
decoradas com as cenas dos "doze trabalhos de Hércules"(WIKIPEDIA, 2012).
De acordo com Wikipedia (2012), o grande atrativo para os visitantes do
templo era a monumental estátua de Zeus, do escultor Fídias: possuía doze metros
de altura e era toda de ouro e marfim. Não era sem motivo que era uma das sete
maravilhas do mundo antigo.
A estátua foi destruída em um incêndio e o templo pereceu num terremoto no
século V d.C. Porém o geógrafo grego Pausânias, em sua Descrição da Grécia, nos
deu uma visão detalhada do templo, o que nos possibilita reconstruí-lo em seu
aspecto original (WIKIPEDIA, 2012).
Figura 4 – Colunas coríntias
Fonte: Pereira et al (2012)
O primeiro capitel coríntio foi executado por um ourives de Coríntio
(Calímaco) e que foi o autor da lâmpada de ouro que iluminava o erécteo. Embora
18. 17
seja que este capitel já existisse antes de Calímaco, vale a lenda no que se refere à
sua origem metálica. As formas frágeis e os finos detalhes deste capitel são muito
menos apropriados para terem nascido do mármore do que do metal (CARVALHO,
1964).
As colunas que sustentavam os templos eram formadas por três partes: base,
fuste e capitel.
Figura 5 – Estilos gregos de colunas
Fonte: Bocchese (2013)
As colunas apresentavam formas diferentes, caracterizando-se três estilos
gregos: dórico, jônico e coríntio. Os templos também possuíam frisos e frontões, que
eram ricamente decorados.
1.5 O FRISO DESDE A ANTIGUIDADE NA VISÃO DE GOMBRICH
Segundo Gombrich (1999), o Friso desde os tempos antigos era feito com o
intuito de representar algo como desfiles, festas a deuses e essas obras gregas
eram para representar o corpo humano em qualquer posição ou movimento.
O grande filósofo Sócrates, percebia com a alma e assim pregoava que os
sentimentos haviam de se sobressair em ação a cada trabalho executado para que
19. 18
assim os espectadores entendessem cada movimento, ação da imagem que foi
proposta.
No Parthenon há extenso friso feito em 440 a.C., esculpido em mármore. Nos
seus fragmentos, o observador terá uma dificuldade em se orientar, pois o seu
relevo está seriamente danificado. Ele foi feito para representar o desfile anual para
festa solene à deusa. O povo fazia festividades, uma dessas eram as provas que
consistiam na perigosa corrida com quatros cavalos, músculos aparentes e todos
aparelhados.
Os homens foram feitos com perfeita desenvoltura e mostrando os seus
músculos de seus corpos. O artista só cumpriu a tarefa de representar a festa solene
no friso de Parthenon, talvez pelo fato de não ser um grande mestre, mas elaborou
muito bem o seu trabalho, sem imaginar que velhos e moços iriam falar do seu
trabalho por milhares de anos.
Figuras 6 e 7 – Fragmentos com friso feito em 440 a.C., esculpido em mármore
Fonte: Gombrich (1999)
20. 19
O mais antigo da construção grega foi o estilo dórico, onde faziam templos em
madeira para guardarem as imagens dos deuses, estes templos de madeira tinham
em seu redor sólidos esteios para sua sustentação do telhado. Após 600 a.C., os
gregos começaram a trabalhar com a pedra onde faziam vigas transversais e assim
deram o nome de arquitraves, era o entablamento onde sustentavam as vigas, estas
vigas ficavam expostas e tinha três sulcos que deu o nome pela palavra grega
“triglifo”.
Os gregos trabalharam com essa construção para que não parecesse pesado
e feio, assim eles preferiam trabalhar com a modelagem da suas colunas dóricas
para que houvesse uma leve aparência elástica como se o peso do telhado não
fosse tão pesado, e transmitir cargas sem esforço.
Após esse período, os gregos começaram uma revolução muito importante na
historia da arte. Essa revolução começou de forma surpreendente, pois teve a mais
famosa e mais importante cidade e estado gregos Atenas, na Atica que produziu os
seus frutos por volta dos primeiros templos de pedra, construído na Grécia no século
VI a.C.
No século XII, a igreja era a única construção onde se faziam em grandes
tamanhos e larguras, pois era um lugar de grande visitação publica, onde todos iriam
apreciar suas formas e grandezas, e assim eram decoradas com grandes estilos, e
os grandes arquitetos se atraiam suas atenções para trabalharem e mostrarem os
seus projetos arquitetônicos nessas basílicas.
A nave da basílica era a parte principal, onde se construíram os pilares para
sustentar os arcos erguidos de ambos os lados, e assim para suportar esse peso
enorme as paredes e pilares tinham que ser gigantescos. A pedra onde se deu o
nome de abobadas de túnel foi feita para suportar os pesos enormes das paredes.
Os arquitetos concluíram que não era necessário fazer todo o teto, tão pesado
bastava assim certo número de arcos e reforços para completar a distância e
preencher os intervalos com material mais leve, e descobriram que um jeito mais
simples, era fazerem os arcos com nervuras transversais entre os pilares e encher
também as seções triangulares entre eles.
A conquista da primeira abóbada em canhão seguido, foi trabalhada em
formas de frisos, os objetos como o castiçal Glaucester de Bronze dourado, e
também a pia batismal Reiner Van Huy. Este estilo era o românico, era trabalhado
21. 20
em paredes e também nas colunas, esses frisos com nervuras e trabalhos em
objetos de utilização na igreja.
Figura 8 – Pia batismal Reiner Van Huy
Fonte: Gombrich (1999)
Esses arquitetos queriam fazer parecer tudo tão leve e delicado com seus
trabalhos de interiores nessas basílicas. Para reunir diversos pilares eram formados
por feixes e varas de pedra onde o trabalho em frisos pôde ser sentindo ao tato e as
próprias janelas eram cobertas por essas linhas entrelaçadas e rendilhadas, como
se pode observar na figura 12 da obra de Gombrich (1999, p. 188) da Saint
Chapelle, Paris 1248, janela de uma igreja Gótica.
Figura 9 - janelas cobertas por linhas entrelaçadas e rendilhadas da Saint Chapelle,
Paris 1248
Fonte: Gombrich (1999, p. 124)
22. 21
As novas catedrais ofereciam aos fiéis a diferença de um novo mundo, onde
os mesmos podiam se sentir no céu. Os arquitetos começaram a trabalhar com seus
projetos através dos textos bíblicos que olhando para algumas passagens bíblicas
eles entenderam que era melhor oferecer aos fieis uma parte aconchegante do céu
celestial com a ideia de fazer uma igreja não mais fria, mas que parecesse natural.
A catedral de Notre Dame de Paris foi construída com a intenção de parecer
com as glorias celestes e a sua fachada tem a graciosa perfeição em termo de linhas
e pórticos e janelas e rendilhados do trifório e frisos com seus baixos relevos e altos-
relevos, parecendo que foi esculpidos com tanta delicadeza, sobre as pedras e com
tanta aparência de grandeza onde nos remete como forma de miragem. Como se
poder ver na figura da Catedral de Notre Dame de Paris 1163-1250 (GOMBRICH,
1999, p. 189).
Figura 10 – Catedral de Notre Dame de Paris 1163-1250
Fonte: Gombrich (1999, p. 189)
A catedral gótica de Estrasburgo, do século XIII, teve uma grande abordagem
dos escultores góticos, onde os mesmos trabalharam com formas de frisos sobre as
23. 22
pedras para, através desses entalhes, esculpir os dozes apóstolos que cercam o
leito da virgem Santa Maria Madalena e se ajoelham ao seu lado, e cristo no centro
que está recebendo a alma da virgem em seus braços. Assim foi trabalhado a morte
da virgem que o artista mostra com orgulho a sua técnica de esculpir sobre a pedra
e dominar essa difícil arte de nos remete à singeleza dos personagens e a sua
perfeição, conforme figuras 14 e 15 (GOMBRICH, 1999, p. 192 e 193).
Figuras 11 e 12 – A morte da virgem (frontões e frisos)
Fonte: Gombrich (1999, p. 192 e 193)
Trabalhar para catedrais do século XIII, era a principal tarefa dos escultores
nórdicos da época, mas na segunda metade do século XIII o escultor Nicola Pisano
começou a estudar métodos para a escultura clássica, para assim poder dar mais
24. 23
vida a suas obras ficarem mais convincente. Ele trabalhou com relevos de um
púlpito, trabalhou também no grande porto do mar e centro mercantil de Pisa. De
acordo com figuras 16 e 17 (GOMBRICH, 1999, p. 128 e 129).
Esses frisos construídos em relevos e com formas de personagens foram
esculpidos em mármore com o anúncio, natividade e pastores, 1260. Onde está em
relevo, um grupo da anunciação com o nascimento de Jesus, e a virgem que está
deitada na cama; São José e duas servas que se ocupam em dar banho no menino.
A cena está com uma aparência muito congestionada e confusa, onde se veem
vários personagens juntos, até mesmo os animais os carneiros e os bodes. O artista
estudou muito a escultura clássica cristã.
Figura 13 - Natividade e pastores, 1260
Fonte: Gombrich (1999)
Nicola Pisano aprendera olhando e estudando os mestres passados para que
seus trabalhos e obras estivessem de forma digna ao público espectador pela suas
linhas e relevo uma aparência convincente de fazer suas figuras.
Passando as primeiras décadas, já no século XV, apareceu um grupo de
artistas que propuseram a criar uma nova arte e assim romper com as ideias
passadas. Surgiram jovens artistas arquitetos florentinos que foram encarregados
25. 24
pela construção da Catedral de Florença, como o arquiteto Filippo Brunelleschi
(1377-1446), o qual descartou literalmente os estilos tradicionais. Para executar a
Catedral de Florença ele viajou para Roma aonde foi buscar ideias nas ruínas de
templos e palácios romanos a fim de inovar suas obras, não era para ele copiar mais
sim para ter ideias de seu contato.
Brunelleschi pegou uma difícil tarefa, pois os florentinos desejavam que sua
Catedral fosse coroada como o imponente Zimbório, mas nenhum artista teria sido
capaz de tal façanha, somente ele foi ao encontro desse método e executar o
trabalho como uma forma inovadora com harmonia e beleza. A Catedral Santa Maria
del Fiore ou Duomo de Florença teve sua fachada e colunas com Friso entre suas
janelas portas e caixilhos e as invenções técnicas de Brunelleschi fez parte desse
estilo de tradição que dominava. E assim conseguiu criar a arquitetura de uma nova
era, conforme figura 17 (GOMBRICH, 1999, p. 224).
Figura 14 – Catedral Santa Maria del Fiore ou Duomo de Florença
Fonte: Gombrich (1999, p. 224)
Filippo Brunelleschi na figura 18 (Gombrich, 1999, p. 226), mostra uma capela
pequena que foi construída para a poderosa Família dos Pazzi, em Florença, assim
26. 25
Brunelleschi combinou colunas, pilastras e arcos com detalhes em friso. Em sua
fachada para remeter a leveza e a elegância para ser diferente de tudo que ele já
tinha construindo antes; ele para construir a capela de Pazzi, estudou
cuidadosamente as ruínas antigas e edifícios como o Panteon, onde foi um templo
dedicado a todos os deuses, e depois foi convertido em igreja cristã e assim era
realizado os cultos e por esse motivo não permitiram que o Panteon se desfizesse
em ruínas. Brunelleschi estudando cuidadosamente essas ruínas e edifícios
executou com muita leveza e clareza o seu propósito que era dar mais vida a esta
construção com suas formas colunas planas e pilastra.
Figura 15 – Capela construída para a Família dos Pazzi, em Florença
Fonte: Gombrich (1999, p. 226)
27. 26
2 FRISO COMO SENSORES PARA DEFICIENTES VISUAIS
2.1 CONTEXTUALIZANDO A CEGUEIRA AO LONGO DA HISTÓRIA
Em grande parte das sociedades primitivas, as pessoas que nasciam com
enfermidades ou deficiências eram mortas ou abandonadas, ou mesmo se
perdessem a visão na idade adulta, o procedimento era o mesmo. Eliminar cegos e
inválidos justificava-se pelas precárias condições de vida naquela época.
Acreditavam que os cegos eram pessoas possuídas por espíritos do mal e
relacionar-se com essas pessoas era o mesmo que se relacionar com um espírito
maligno. Portanto, o cego era considerado objeto de receio para os religiosos.
Alguns também acreditavam que a cegueira era um castigo dos deuses e o seu
portador tinha consigo o sinal do pecado por ele, seus pais, avós ou alguém da sua
tribo.
De acordo com Franco e Dias (2005, p. 3):
Algumas tribos nômades abandonavam seus doentes, velhos e pessoas
com deficiências em lugares inóspitos, expostos a riscos de um confronto
com animais ferozes e/ou com tribos inimigas. Quanto aos povos hebreus, o
homem de qualquer família, fosse este coxo, cego, corcunda, ou tivesse um
pé ou mão quebrada, era considerado indigno. Acreditavam assim, que
essa pessoa era detentora também, de poderes oriundos dos demônios,
cujas impurezas e pecados expressavam-se pelas “marcas”, sinais
corporais que cristalizavam a evidência de maus espíritos.
Na Antiguidade, eram conferidos às pessoas dois tipos de tratamentos, um
para aqueles que se enquadravam nos padrões desejados, aceitos e ditos normais,
como idosos, doentes e as pessoas deficientes, quando não satisfaziam às
exigências do meio, “[...] eram tratadas ou com tolerância e apoio, ou com
menosprezo e eliminação” (FRANCO e DIAS, 2005, p. 4).
Na Grécia Antiga, em Atenas, recém-nascidos com deficiência eram
depositados em recipientes de argila e abandonados. Em Esparta, o cidadão era
propriedade do Estado e os pais tinham o dever de apresentar em praça pública os
seus filhos para os magistrados; as crianças deficientes eram consideradas
subumanas, e sua eliminação ou abandono era legitimado, atitudes essas tida como
28. 27
coerentes aos ideais atléticos e clássicos que embasavam a organização
sociocultural dos espartanos. Em Roma, a eliminação era o procedimento mais
comum.
Na Idade Média, em relação à cegueira, segundo Franco e Dias (2005, p. 4):
[...], a cegueira foi utilizada como castigo ou como ato de vingança. No
século XI, Basílio II, imperador de Constantinopla, depois de ter vencido os
búlgaros em Belasitza, ordenou que fossem retirados os olhos de quinze mil
prisioneiros e fê -los regressar para sua pátria. Porém, um em cada cem
homens teve um olho conservado para que pudesse servir de guia aos
outros noventa e nove. Ainda nesse período, a cegueira apresentava-se
também como pena judicial regulada pela lei ou pelos costumes, e era
aplicada como castigo para crimes nos quais havia participação dos olhos,
tais como crimes contra a divindade e faltas graves às leis de matrimônio.
Em 1260, segundo Franco e Dias (2005), Luís XIII fundou em Paris, o asilo
de Quinze-Vingts, destinado inicialmente ao atendimento de trezentos soldados
franceses que tiveram seus olhos arrancados pelos sarracenos durante as
Cruzadas, mas atendeu também a outros franceses cegos que viviam como
mendigos pelas ruas de Paris.
Com o passar dos tempos, o Cristianismo se fortaleceu e todas as pessoas
passaram a ter valor absoluto, e todos os homens se tornaram filhos de Deus, sem
exceção. O Evangelho dignifica o cego e desta forma a cegueira deixa de ser um
estigma de culpa e indignidade, transformando-se num meio de ganhar o céu, tanto
para o cego quanto para aqueles que têm compaixão por essa pessoa (FRANCO e
DIAS, 2005).
Como se percebe, o deficiente passou a ser criatura de Deus, e as atitudes
em contrário que se desenvolveram em relação a essa pessoa, segundo Franco e
Dias (2005, p. 5) foram:
[...] esta pessoa era uma eleita de Deus ou uma espécie de expiadora de
culpas alheias? Era uma aplacadora da cólera divina a receber, em lugar da
aldeia, a vingança celeste, como um para-raios? Tinha uma alma, mas não
tinha virtudes – como podia ser salva do inferno? Ela era mesmo uma
cristã?
Para estes questionamentos em relação à pessoa com deficiência, para o
clero, a solução consistia em duas atitudes, quais sejam, segundo Pessoti (1984
apud FRANCO e DIAS, 2005, p. 5):
29. 28
A primeira referia-se à atenuação do castigo, transformando-o em
confinamento, de tal modo que segregá-las era exercer a caridade, pois o
asilo garantia um teto e alimentação; no entanto, enquanto o teto protegia o
cristão com deficiência, as paredes escondiam e isolavam o incômodo ou o
inútil. A segunda atitude constituía-se na caridade como castigo, pois era o
meio de salvar a alma do cristão das garras do demônio e livrar a sociedade
das condutas indecorosas ou anti-sociais da pessoa com deficiência. No
entanto, mesmo com essa “nova” mentalidade, a Inquisição sacrificou como
hereges ou endemoniados, milhares de pessoas, entre elas, pessoas com
deficiência.
Portanto, a falta de atenção e o desprezo pelos cegos e pessoas com
deficiência passaram a se modificar no começo do mercantilismo e do capitalismo
comercial que substituíram o feudalismo. O renascimento foi um período em que
ocorreu uma revisão dos preconceitos, normas, estatutos, crenças e práticas sociais
em relação às formas de se relacionar com deficientes, que até então era conhecida
como obra do demônio e/ou do divino.
A partir do século XVIII, de acordo com Sanchez (1992), surgiram os
primeiros conhecimentos anatômicos e fisiológicos importantes que possibilitaram
posteriormente o desenvolvimento e compreensão cientifica sobre o funcionamento
e estruturas do olho e do cérebro, que em séculos anteriores, algumas tentativas de
educar crianças deficientes com estratégias diferenciadas foram postas em prática.
Nos séculos XVIII e XIX, segundo Silva (1986 apud FRANCO e DIAS, 2005)
houve significativo avanço na história das pessoas com deficiência visual,
considerando que:
Em 1784, Valentim Hauy inaugurou na França, O Instituto Real dos Jovens
Cegos de Paris, a primeira escola do mundo destinada à educação de
pessoas cegas e em 1829, Louis Braille, então aluno desse instituto,
inventou o Sistema Braille. No final do século XVIII e início do século XIX
foram fundadas escolas para pessoas cegas em outros países da Europa,
como Alemanha e Grã-Bretanha, baseadas no modelo do Instituto Real dos
Jovens Cegos de Paris (Silva, 1986 apud FRANCO e DIAS, 2005, p. 5).
Conforme Mazzotta (1996 apud FRANCO e DIAS, 2005), em 1829, o primeiro
instituto para cegos foi instalado nas Américas, o “New England Asylum for the
Blind”, atualmente se chama “Perkins Institute for the Blind” em Massachusetts, nos
Estados Unidos. Em 1832, foi criado o “New York Institute Education for the Blind”.
Em 1837, inaugurou-se a “Ohio School for the Blind”, primeira escola para cegos
com subsídios do governo americano, sendo esse instituto foi muito importante por
30. 29
despertar na sociedade americana a reflexão sobre o compromisso do Estado em
relação à educação das pessoas com deficiência.
De acordo com Franco e Dias (2005, p. 6):
No final do século XIX, no ano de 1878, foi realizado em Paris um
Congresso Internacional com a presença de onze países europeus e os
Estados Unidos. Foi estabelecido que o Sistema Braille deveria ser adotado
de forma padronizada como método universal de ensino para pessoas
cegas, exatamente de acordo com a estrutura do sistema apresentado por
Louis Braille em 1837. No início do século XX, a escola segregada havia se
expandido e se consolidado como modelo de atendimento à pessoa cega,
mas foi somente na segunda Guerra Mundial e com a Declaração Universal
dos Direitos Humanos, que se passou a pensar na possibilidade de
atendimento à pessoa cega na escola regular.
Segundo Santos (1995), as duas guerras mundiais, o fortalecimento do
movimento pelos direitos humanos e o avanço cientifico deram o início à era da
integração europeia. Pois, em função dos mutilados de guerra, foram criados
programas sociais para reintegrá-los à sociedade. E, a partir dos anos de 1960, a
demanda em relação aos deficientes: “[...] se dará no sentido de integrá-los com
base em seus direitos enquanto seres humanos e indivíduos nascidos em dada
sociedade” (SANTOS, 1995, p.22).
No final da década de 1960 e no decorrer da década de 1970, conforme
Franco e Dias (2005) foram estruturados leis e programas educacionais que
favoreceram a integração da pessoa cega no ensino regular e mercado de trabalho,
baseadas principalmente no modelo médico de deficiência, com o objetivo de
adaptar a pessoa com deficiência às exigências ou necessidades da sociedade
como um todo.
Santos (1995 p. 24) esclarece que “[...] até os anos 80 a integração
desenvolveu-se dentro de um contexto histórico em que pesaram questões como
igualdade e direito de oportunidades”. Nos anos oitenta, foi consolidada a integração
da pessoa cega. Em 1981 a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu o “Ano
e a Década da Pessoa Portadora de Deficiência”, visando uma maior
conscientização da sociedade.
Tem-se a partir da década de 1990, a Conferência Mundial de Educação para
Todos (1990) e a Declaração de Salamanca de Princípios, Política e Prática para as
Necessidades Educativas Especiais (1994). Com esses eventos, o processo de
inclusão passou realmente a vigorar, considerando que as exigências dizem respeito
31. 30
ao dever da sociedade como um todo, de se adaptar às diferenças individuais
(FRANCO e DIAS, 2012).
2.2 ACESSIBILIDADE, DEFICIÊNCIA VISUAL E O DIREITO DE INCLUSÃO
Segundo a ABNT/NBR9050, acessibilidade é “a condição para utilização
com segurança e autonomia, total ou assistida, dos espaços mobiliários e
equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços de transporte e dos
dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação por uma pessoa com
deficiência ou com mobilidade reduzida” (ABNT – NBR9050).
Portanto, acessibilidade é um mundo sem obstáculos, para que a pessoa
deficiente ou com capacidades reduzidas possa se locomover e comunicar. Neste
contexto inclui-se a cegueira que está enquadrada em casos de incapacidades
sensoriais graves.
Indivíduos que nascem sem visão, que perderam ao longo da vida, e
também aqueles que enxergam apenas vultos ou percepções luminosas são
considerados deficientes visuais.
De acordo com Brasil (1999)
Deficiência Visual é a perda o41u redução da capacidade visual em ambos
olhos em caráter definitivo e que não possa ser melhorada ou corrigida com
uso de tratamento cirúrgico, clínico e/ou lentes. O Decreto 3298 considera
deficiente visual a pessoa que tem dificuldade ou impossibilidade de
enxergar a uma distância de 6 metros o que uma pessoa sem deficiência
enxergaria a 60 metros, após a melhor correção, ou que tenha o campo
visual (área de percepção visual) limitada a 20%, ou com ambas as
situações (BRASIL, 1999, art. 4, inciso III).
Os problemas que acarretam essas pessoas não são só o de não poder
enxergar, e sim uma série de fatores como dificuldade com a comunicação escrita,
sexualidade, empregos, locomoção, dependência, desorganização de personalidade
entre outros. Há também a falta de noção de espaço, isso dificulta o contato com o
meio ambiente.
Psicofisicamente, a perda da liberdade de movimentos é um problema
grave. A mobilidade é bem limitada, movimentos pequenos, e um desafio enorme.
32. 31
Quem nasceu sem visão ou a perdeu por algum motivo, precisa de um eficaz
treinamento, máximo de atenção e habilidade.
O “ir” e “vir” que se encaixa no grupo de locomoção, no que estamos
abordando aqui, é aplicado a todos os cidadãos, é algo significativo para um
deficiente visual, pois assim ele mostra a si e a todos que é independente e que
merece seu destaque social.
O direito á inclusão social das pessoas portadoras de deficiência só foi surgir
em 1975, e mundialmente enfatizada em 1981, com a Declaração dos direitos das
pessoas deficientes. No Brasil, teve inicio em 1989, quando José Sarney, sancionou
a lei 7.853, publicada em 24 de outubro, apoiando a todas as pessoas portadoras de
deficiência. No texto legal foram instituídos valores básicos de igualdade, justiça
social, respeito, dignidade, além de outros. Incluindo nessa pauta, direitos como
educação, saúde, trabalho, lazer, e outros decorrentes da constituição e das leis.
33. 32
3 O PROCESSO CRIATIVO
A simetria tem uma presença importante na arte e na natureza. É um fio que
atravessa muitas expressões do saber e do sentir. A partir disso buscou-se algo que
pudesse ser desenvolvido profissionalmente e que tivesse uma aceitação no
mercado de arte, assim como no mercado da arquitetura e na decoração de
interiores. Segundo Werner (2013):
As formas simétricas sempre foram especiais. Consideradas um dos
padrões de beleza na estética clássica, tem seu encanto em razão
da repetição de padrões visuais. A simetria é um ponto de contato
entre estética e matemática. Sua ocorrência na natureza motivou a
inclusão da simetria entre os símbolos místicos, significando a
unidade de toda a criação. Se é empregada sem critério, a simetria
provoca a sensação de imobilidade. Por isso as formas simétricas
são mais utilizadas na arquitetura e na produção de ornamentos do
que nas artes plásticas. Na arquitetura, parte da sensação de
estabilidade, de perenidade no tempo, que se tem diante de certos
edifícios advém justamente do uso da simetria nas fachadas
(WERNER, 2013, p. 1).
Considerando o exposto, pretende-se desenvolver uma proposta de baixos
relevos, em forma de frisos, que serão organizados de forma vertical, diagonal e
horizontal, assim como compor os mesmos de forma isolada, ou melhor, com
interrupções, possibilitando uma gama de opções no ambiente de acordo com as
limitações dos espaços propostos.
O friso nos remete a um sentido de direção, no entanto, o mesmo pode ser
aplicado em ambientes de uma edificação comercial, poderia ter uma relação entre
uma obra de arte e a função indicatória.
Não se tem a intenção de trabalhar temáticas específicas nos frisos, mas
elementos que poderão ser aplicados em qualquer ambiente com uma preocupação
com o material, que seja lavável, pois o mesmo estará ao alcance das pessoas,
exposto a toques pelas paredes assim como estará em ambientes reservados para
as escadas. Em alguns casos específicos, como corredores de hospitais, por
exemplo, pode-se propor algo com um diferencial, pois os volumes podem acumular
poeiras, o que não impede de aplicá-los protegidos por vidro ou mesmo em um
34. 33
plano único com a aplicação de estampas. A estamparia poderá ser aplicada de
forma impressa por serigrafia ou mesmo pintada a mão.
O desenvolvimento do trabalho terá um planejamento estratégico, composto
por um levantamento fotográfico dos espaços escolhidos, tanto de repartições
públicas como privadas. Em um segundo momento, desenvolverá um estudo gráfico
em cima da imagem utilizando o programa Corel Draw e impresso para a
apresentação do mesmo. O projeto acompanhará uma planilha que estará
contemplando todo material utilizado, assim como o custo operacional que envolver
a criação e execução.
A seguir, as figuras do projeto que farão a composição dos frisos.
Figura 16 - Desenhos projetos dos frisos
Fonte: produção própria Fonte: produção própria
Fonte: produção própria Fonte: produção própria
35. 34
3.1 MATERIAL UTILIZADO
A intenção inicial foi produzir os frisos em gesso, pela facilidade de
reprodução e manipulação do material. Mas, consultando alguns profissionais que
trabalham com gesso, obteve-se orientação para utilizar outro material, pois além da
facilidade de quebrar, existem outras dificuldades que iriam surgir, tais como a
utilização de tintas que teriam que ser laváveis, como as plásticas e as sintéticas, as
quais gerariam um enfraquecimento do gesso ao longo do tempo, higienizando com
certa frequência, não poderia garantir a durabilidade.
Considerando as dificuldades acima descritas, observa-se as grandes
possibilidades que teria por trabalhar com placas de madeira (MDF). Como terão
planos sejam vazados ou apenas sobrepostos, colados uma sobre as outras, como
estão expostos abaixo, além de ter uma uniformidade, facilitaria todo o acabamento.
As peças recortadas serão coladas com cola branca de marca Cascorez rótulo azul,
pela grande adesão na madeira, assegurando que o trabalho final não corra riscos
de quebrar. Será dado acabamento com tinta esmalte sintético acetinada e as cores
serão definidas de acordo com o ambiente escolhido. Sua fixação poderá ser com
parafusos e buchas diretamente na parede, ou fixados com cola quente,
dependendo da superfície.
36. 35
4 RESULTADOS DOS TRABALHOS DESENVOLVIDOS
Figura 17- Frisos direcionais I
Fonte: produção própria
Fonte: produção própria
44. 43
Figura 21 – Flores de frisos
Fonte: produção própria
Fonte: produção própria
45. 44
Fonte: produção própria
Ao realizar esse projeto, tive a oportunidade de analisar e transmitir às
pessoas a proposta de baixos relevos, que incluirão todos ao redor, mas com foco
principal para os deficientes visuais.
46. 45
4.1 DEFICIENTE VISUAL TESTANDO A PROPOSTA FRISOS DE BAIXOS
RELEVOS
Nas fotos abaixo, pode-se observar um deficiente visual se orientando por
meio da arte em frisos de baixo relevo, obras desta acadêmica.
Figura 22 – Frisos direcionais II
Fonte: produção própria
Fonte: produção própria Fonte: produção própria
48. 47
CONCLUSÃO
Estudo desenvolvido a partir de uma proposta de baixos relevos, em forma
de frisos, objetivando que os mesmos possam servir de sensores para deficientes
visuais, levando-se em consideração as grandes possibilidades das variações das
formas trabalhadas nos frisos, que podem levar o observador a fazer sua própria
leitura, uma ação individual que muitas vezes faz com que ele compartilhe com o
colega do lado as informações visuais obtidas ou mesmo apenas de contemplação.
Os objetivos propostos foram atingidos e com a realização deste estudo esta
autora teve a oportunidade de analisar e transmitir às pessoas sugestões de baixos
relevos, que incluirão todos ao redor, porém o foco principal são os deficientes
visuais.
A autora deste estudo tem facilidades com a arte em baixos relevos e como
boa apreciadora de obras que tratam de volumetria, partiu para a forma de frisos,
pois além de ser um produto apaixonante das artes plásticas e também da
arquitetura nos serve como indicação de direção, então a mesma se dedicou a fazer
decorações de interiores, que tivessem duas finalidades: estética e funcional.
Este trabalho, além de valorizar as artes visuais em si, é voltado para toda a
sociedade, principalmente os deficientes visuais, que vão poder fazer sua própria
leitura com as suas mãos, levando assim informações a ele e para outros.
49. 48
REFERÊNCIAS
ANDRADE, Marta Mega de. A vida comum: espaço, cotidiano e cidade na Atenas
clássica. Rio de Janeiro: DP e A. 2002.
BOCCHESE, Ana Maria Menchik. A arte do povo grego. Disponível em:
<http://assuntosdaana.blogspot.com.br/2012/03/arte-dos-povos-gregos.html>Acesso
em 5 mar.2013.
BOLSANELLO, Paulo Roberto. Estudos maçônicos. Disponível em:
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