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1
EDUCAÇÃO, GÉNERO E CIDADANIA:
Intervenção educativa: sugestões e
práticas.
Guião do Pré-escolar – Quadro 2
– Possíveis formas
de des-re/construção das histórias
Trabalho realizado por: Alexandre Teiga
Mogadouro, 22 de Abril de 2016
INTRODUÇÃO
2
Esta atividades foi levada a cabo pelos professores de Português, Educação visual
e Cidadania e aplicada numa turma de alunos do 7º ano no âmbito da Educação Género e
Cidadania, na disciplina de Português, integrada no tema “Texto Dramático”, que teve
como base o Quadro 2 “Possíveis formas de des-re/construção das histórias”, que consta
do guião de Educação – Género e Cidadania – Pré-escolar.
O principal objetivo desta atividade foi sensibilizar os alunos para a igualdade de
género, recorrendo a metodologias lúdico-didáticas.
RELATO E REFLEXÃO DO TRABALHO DESENVOLVIDO
APLICAÇÃO DOS GUIÕES EDUCAÇÃO GÉNERO E CIDADANIA: PRÁTICAS
DESENVOLVIDAS
Como referi, este trabalho teve por base a aplicação da atividade: Quadro 2
“Possíveis formas de des-re/construção das histórias”, que consta do guião de Educação
– Género e Cidadania – Pré-escolar, a alunos do 3º ciclo do ensino básico (20 alunos do
7º ano), integrada no tema “Texto dramático”, da disciplina de Português. A escolha
desta temática, tendo em conta que é uma prática corrente ou começa a ser pelos colegas
de profissão e verificado pelas participações dos formandos deste curso, o uso desta
estratégia, levar os rapazes a ler e a representar o texto das personagens femininas, neste
caso, a leitura dramatizada da peça Leandro, Rei da Helíria, de Alice Vieira. Obviamente,
este trabalho incidiu apenas numa parte da peça Leandro, Rei da Helíria.
A des-re/construção da peça foi feita pelos alunos em colaboração com os
docentes da disciplina de Português, Educação Visual e Cidadania, e foi objeto de
modificação ao nível das personagens: as raparigas assumiram o papel dos rapazes e
dramatizaram as personagens: Rei Leandro, Bobo, príncipe Felizardo, príncipe Simplício,
príncipe Reginaldo e Pastor; por outro lado, aos rapazes coube a dramatização de papéis
femininos, assumindo o papel de: princesa Amarílis, princesa Hortência e princesa
Violeta. Os rapazes foram convidados a exibir supostos comportamentos femininos e
vice-versa. É de salientar que nunca houve constrangimentos por parte das raparigas, estas
sempre se mostraram confiantes na sua tarefa, enquanto que os rapazes se sentiram
desconfortáveis em representar os seus papeis.
3
Após uma primeira contextualização à peça e familiarização com as personagens,
foi necessário e proveitoso viajar ao passado e ver como era vivido pelos atores da
antiguidade o Teatro. Este salto no tempo foi feito através de um power point (alguns
conteúdos, apraz-me dizer, que já eram do conhecimento dos alunos, pois já os tinham
estudado na disciplina de História). Assim, reconstruiu-se o saber, de forma mais
aprofundada, que a representação teatral existe há muitos anos, e que o teatro, tal como o
conhecemos hoje em dia, teve origem na Grécia antiga, nas festividade ligadas a Dionísio,
deus da vegetação, da fertilidade e do vinho. Como forma de motivação para a atividade
que pretendíamos levar a cabo, foi importante chamar a atenção para o facto de os atores
do teatro grego serem todos homens, e interpretarem vários papéis durante o mesmo
espetáculo (inclusive papéis femininos). Saliento que neste ponto as raparigas não
aplaudiram esta situação...
Posteriormente, formaram-se os grupos de trabalho (anexo 1) e os
constrangimentos e o desconforto, por parte dos rapazes, persistiram ao longo desta
atividade. Contudo procurou-se que cada personagem fosse caracterizada a rigor, ou seja,
cada um dos rapazes que se voluntariou para representar o papel de princesa teria que
usar um vestido e os adereços adequados à personagem. Apesar das dificuldades em se
executar a tarefa ela teve um final feliz: um momento de diversão e alegria para todos.
CONCLUSÃO E REFLEXÃO FINAIS
Esta atividade teve como objetivo principal sensibilizar os alunos para a
igualdade de género, recorrendo a metodologias lúdico-didáticas. A des-re/construção de
uma parte da peça de Alice Vieira, Leandro, Rei da Helíria, tal como referi anteriormente,
levou à reflexão sobre as questões relacionadas com a igualdade de género.
Começou-se por formar os grupos de trabalho de acordo com os interesses dos
alunos. Cada aluno teve a oportunidade de escolher o grupo ao qual queria pertencer,
transformando-se assim numa atividade voluntária. Houve apenas necessidade de se
sortear os papéis femininos e masculinos, não por causa do género, mas sim por causa da
extensão do texto a preparar. Com os grupos formados, passou-se à distribuição de
tarefas. (anexo 1). Ao grupo responsável pela representação coube a tarefa da
caracterização das personagens, para que cada um conhecesse bem a personagem que iria
encarnar.
4
O resultado final foi bastante satisfatório, pois conseguimos ultrapassar as dificuldades
e/ou constrangimentos que foram surgindo, e conseguiu-se levar à cena um excerto da
peça, tal como estava previsto (fazendo a des-re/construção da história). No final os
alunos demonstraram satisfação pelo seu desempenho em todo o processo, no entanto
parece-me que há muito a fazer no que diz respeito às questões de género em contexto
escolar, pois o estereótipo está presente, mesmo em situações simples, e lúdicas como
esta. Cabe ao professor, neste caso em particular ao professor de Português, apresentar
diferentes possibilidades de abordagem dessas situações. O professor pode,
intencionalmente, planificar atividades relacionadas com a desconstrução de histórias,
pois os manuais, os textos estão estereotipados/cheios de exemplos estereotipados. Nesta
faixa etária, os jovens já têm tendência a demonstrar, a agir de acordo com o estereótipo,
pois observam os comportamentos ao seu redor e têm tendência a imitá-los.
Relativamente à aplicação do Guião do Pré-escolar a alunos do 3º ciclo, importa
salientar que a adaptação foi fácil, pois tratou-se de uma atividade que é comum aos dois
ciclos de ensino, apesar do distanciamento entre ambos. No 3º ciclo, aquando do estudo
do Texto Dramático, na disciplina de Português, procede-se, normalmente, à
dramatização de histórias, atividades que habitualmente se desenvolvem também no Pré-
escolar. Tratando-se de uma atividade lúdico-didática, esta agradou aos alunos, pois
puderam, assim, desenvolver competências no âmbito da disciplina de Português e
também no âmbito da Educação, Género e Cidadania.
Tal como já o referi ao longo deste relatório, houve a necessidade de ultrapassar
algumas dificuldades/constrangimentos que nos levaram a enriquecer a atividade e a
refletir sobre a temática Educação, Género e Cidadania.
Desta forma, pretende-se que, futuramente, haja uma ação ao nível da mudança
de mentalidades de todos os elementos da comunidade educativa (pais, encarregados de
educação, professores, alunos, funcionários), permitindo-lhes a reflexão sobre a temática
e a aquisição de competências nesta área. Para isso há que repensar a nossa prática
pedagógica e apostar na promoção de atividades de sensibilização para a promoção da
igualdade de género quer em contexto escolar, quer noutros contextos.
Acresce referir, meramente como apontamento pessoal, que não encontrei
nenhum ator capaz de fazer frente à notável prestação de Eddie Redmayne no papel de
Lili Elbe no filme A Rapariga Dinamarquesa.
ANEXO 1
5
Grupos de trabalho:
Grupo 1 – realização dos cenários;
Grupo 2 - realização dos adereços;
Grupo 3 – representação;
Grupo 4 – representação.
Os grupos 3 e 4 fizeram a caracterização das personagens.
Bobo - Era crítico, denunciava o que ia mal no reino e na corte. Era perspicaz, atento,
observador, sensato, fiel, leal e inteligente.
Rei - Era um bom homem, já com uma certa idade. Gostava muito das suas filhas e
acreditava em presságios e premonições (" Rei: Os sonhos são recados dos deuses.").
Revelou ser ingénuo, pois acreditou nas palavras falsas e lisonjeiras das suas filhas mais
velhas. Foi bastante precipitado e impulsivo ao expulsar Violeta do reino da Helíria.
Mais tarde arrependeu-se de ter agido irrefletidamente.
Amarílis e Hortênsia - Eram interesseiras, oportunistas, bajuladoras, ingratas e
insensíveis. Só pensavam em si, não olhavam a meios para atingir fins e eram muito
materialistas.
Violeta – Era amorosa, bondosa, preocupava-se com o bem-estar de todos. Foi expulsa
do palácio pelo pai.
Príncipe Felizardo – Presunçoso e vaidoso, materialista, só pensava em si e na sua
riqueza, não acreditava no amor, era uma pessoa fria e calculista (" Príncipe Felizardo:
"E o que é que a gente faz com um coração? ").
Príncipe Reginaldo - Era um rapaz simpático, acreditava no amor e dava pouca
importância aos bens materiais. Revelou-se corajoso e forte ao enfrentar o rei quando
este expulsou Violeta.
Príncipe Simplício - Era a sombra do príncipe Felizardo e não tinha opiniões e ideia
próprias, limitando-se a uma única frase:“ Príncipe Simplício: Tiraste-me as palavras da
boca".
Pastor – Era perspicaz, cheio de sabedoria popular, feliz; coadjuvante no desenrolar da
ação.

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Trabalho final i.g.cidadanial-cópia 2

  • 1. 1 EDUCAÇÃO, GÉNERO E CIDADANIA: Intervenção educativa: sugestões e práticas. Guião do Pré-escolar – Quadro 2 – Possíveis formas de des-re/construção das histórias Trabalho realizado por: Alexandre Teiga Mogadouro, 22 de Abril de 2016 INTRODUÇÃO
  • 2. 2 Esta atividades foi levada a cabo pelos professores de Português, Educação visual e Cidadania e aplicada numa turma de alunos do 7º ano no âmbito da Educação Género e Cidadania, na disciplina de Português, integrada no tema “Texto Dramático”, que teve como base o Quadro 2 “Possíveis formas de des-re/construção das histórias”, que consta do guião de Educação – Género e Cidadania – Pré-escolar. O principal objetivo desta atividade foi sensibilizar os alunos para a igualdade de género, recorrendo a metodologias lúdico-didáticas. RELATO E REFLEXÃO DO TRABALHO DESENVOLVIDO APLICAÇÃO DOS GUIÕES EDUCAÇÃO GÉNERO E CIDADANIA: PRÁTICAS DESENVOLVIDAS Como referi, este trabalho teve por base a aplicação da atividade: Quadro 2 “Possíveis formas de des-re/construção das histórias”, que consta do guião de Educação – Género e Cidadania – Pré-escolar, a alunos do 3º ciclo do ensino básico (20 alunos do 7º ano), integrada no tema “Texto dramático”, da disciplina de Português. A escolha desta temática, tendo em conta que é uma prática corrente ou começa a ser pelos colegas de profissão e verificado pelas participações dos formandos deste curso, o uso desta estratégia, levar os rapazes a ler e a representar o texto das personagens femininas, neste caso, a leitura dramatizada da peça Leandro, Rei da Helíria, de Alice Vieira. Obviamente, este trabalho incidiu apenas numa parte da peça Leandro, Rei da Helíria. A des-re/construção da peça foi feita pelos alunos em colaboração com os docentes da disciplina de Português, Educação Visual e Cidadania, e foi objeto de modificação ao nível das personagens: as raparigas assumiram o papel dos rapazes e dramatizaram as personagens: Rei Leandro, Bobo, príncipe Felizardo, príncipe Simplício, príncipe Reginaldo e Pastor; por outro lado, aos rapazes coube a dramatização de papéis femininos, assumindo o papel de: princesa Amarílis, princesa Hortência e princesa Violeta. Os rapazes foram convidados a exibir supostos comportamentos femininos e vice-versa. É de salientar que nunca houve constrangimentos por parte das raparigas, estas sempre se mostraram confiantes na sua tarefa, enquanto que os rapazes se sentiram desconfortáveis em representar os seus papeis.
  • 3. 3 Após uma primeira contextualização à peça e familiarização com as personagens, foi necessário e proveitoso viajar ao passado e ver como era vivido pelos atores da antiguidade o Teatro. Este salto no tempo foi feito através de um power point (alguns conteúdos, apraz-me dizer, que já eram do conhecimento dos alunos, pois já os tinham estudado na disciplina de História). Assim, reconstruiu-se o saber, de forma mais aprofundada, que a representação teatral existe há muitos anos, e que o teatro, tal como o conhecemos hoje em dia, teve origem na Grécia antiga, nas festividade ligadas a Dionísio, deus da vegetação, da fertilidade e do vinho. Como forma de motivação para a atividade que pretendíamos levar a cabo, foi importante chamar a atenção para o facto de os atores do teatro grego serem todos homens, e interpretarem vários papéis durante o mesmo espetáculo (inclusive papéis femininos). Saliento que neste ponto as raparigas não aplaudiram esta situação... Posteriormente, formaram-se os grupos de trabalho (anexo 1) e os constrangimentos e o desconforto, por parte dos rapazes, persistiram ao longo desta atividade. Contudo procurou-se que cada personagem fosse caracterizada a rigor, ou seja, cada um dos rapazes que se voluntariou para representar o papel de princesa teria que usar um vestido e os adereços adequados à personagem. Apesar das dificuldades em se executar a tarefa ela teve um final feliz: um momento de diversão e alegria para todos. CONCLUSÃO E REFLEXÃO FINAIS Esta atividade teve como objetivo principal sensibilizar os alunos para a igualdade de género, recorrendo a metodologias lúdico-didáticas. A des-re/construção de uma parte da peça de Alice Vieira, Leandro, Rei da Helíria, tal como referi anteriormente, levou à reflexão sobre as questões relacionadas com a igualdade de género. Começou-se por formar os grupos de trabalho de acordo com os interesses dos alunos. Cada aluno teve a oportunidade de escolher o grupo ao qual queria pertencer, transformando-se assim numa atividade voluntária. Houve apenas necessidade de se sortear os papéis femininos e masculinos, não por causa do género, mas sim por causa da extensão do texto a preparar. Com os grupos formados, passou-se à distribuição de tarefas. (anexo 1). Ao grupo responsável pela representação coube a tarefa da caracterização das personagens, para que cada um conhecesse bem a personagem que iria encarnar.
  • 4. 4 O resultado final foi bastante satisfatório, pois conseguimos ultrapassar as dificuldades e/ou constrangimentos que foram surgindo, e conseguiu-se levar à cena um excerto da peça, tal como estava previsto (fazendo a des-re/construção da história). No final os alunos demonstraram satisfação pelo seu desempenho em todo o processo, no entanto parece-me que há muito a fazer no que diz respeito às questões de género em contexto escolar, pois o estereótipo está presente, mesmo em situações simples, e lúdicas como esta. Cabe ao professor, neste caso em particular ao professor de Português, apresentar diferentes possibilidades de abordagem dessas situações. O professor pode, intencionalmente, planificar atividades relacionadas com a desconstrução de histórias, pois os manuais, os textos estão estereotipados/cheios de exemplos estereotipados. Nesta faixa etária, os jovens já têm tendência a demonstrar, a agir de acordo com o estereótipo, pois observam os comportamentos ao seu redor e têm tendência a imitá-los. Relativamente à aplicação do Guião do Pré-escolar a alunos do 3º ciclo, importa salientar que a adaptação foi fácil, pois tratou-se de uma atividade que é comum aos dois ciclos de ensino, apesar do distanciamento entre ambos. No 3º ciclo, aquando do estudo do Texto Dramático, na disciplina de Português, procede-se, normalmente, à dramatização de histórias, atividades que habitualmente se desenvolvem também no Pré- escolar. Tratando-se de uma atividade lúdico-didática, esta agradou aos alunos, pois puderam, assim, desenvolver competências no âmbito da disciplina de Português e também no âmbito da Educação, Género e Cidadania. Tal como já o referi ao longo deste relatório, houve a necessidade de ultrapassar algumas dificuldades/constrangimentos que nos levaram a enriquecer a atividade e a refletir sobre a temática Educação, Género e Cidadania. Desta forma, pretende-se que, futuramente, haja uma ação ao nível da mudança de mentalidades de todos os elementos da comunidade educativa (pais, encarregados de educação, professores, alunos, funcionários), permitindo-lhes a reflexão sobre a temática e a aquisição de competências nesta área. Para isso há que repensar a nossa prática pedagógica e apostar na promoção de atividades de sensibilização para a promoção da igualdade de género quer em contexto escolar, quer noutros contextos. Acresce referir, meramente como apontamento pessoal, que não encontrei nenhum ator capaz de fazer frente à notável prestação de Eddie Redmayne no papel de Lili Elbe no filme A Rapariga Dinamarquesa. ANEXO 1
  • 5. 5 Grupos de trabalho: Grupo 1 – realização dos cenários; Grupo 2 - realização dos adereços; Grupo 3 – representação; Grupo 4 – representação. Os grupos 3 e 4 fizeram a caracterização das personagens. Bobo - Era crítico, denunciava o que ia mal no reino e na corte. Era perspicaz, atento, observador, sensato, fiel, leal e inteligente. Rei - Era um bom homem, já com uma certa idade. Gostava muito das suas filhas e acreditava em presságios e premonições (" Rei: Os sonhos são recados dos deuses."). Revelou ser ingénuo, pois acreditou nas palavras falsas e lisonjeiras das suas filhas mais velhas. Foi bastante precipitado e impulsivo ao expulsar Violeta do reino da Helíria. Mais tarde arrependeu-se de ter agido irrefletidamente. Amarílis e Hortênsia - Eram interesseiras, oportunistas, bajuladoras, ingratas e insensíveis. Só pensavam em si, não olhavam a meios para atingir fins e eram muito materialistas. Violeta – Era amorosa, bondosa, preocupava-se com o bem-estar de todos. Foi expulsa do palácio pelo pai. Príncipe Felizardo – Presunçoso e vaidoso, materialista, só pensava em si e na sua riqueza, não acreditava no amor, era uma pessoa fria e calculista (" Príncipe Felizardo: "E o que é que a gente faz com um coração? "). Príncipe Reginaldo - Era um rapaz simpático, acreditava no amor e dava pouca importância aos bens materiais. Revelou-se corajoso e forte ao enfrentar o rei quando este expulsou Violeta. Príncipe Simplício - Era a sombra do príncipe Felizardo e não tinha opiniões e ideia próprias, limitando-se a uma única frase:“ Príncipe Simplício: Tiraste-me as palavras da boca". Pastor – Era perspicaz, cheio de sabedoria popular, feliz; coadjuvante no desenrolar da ação.