SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 26
1
2
3
1– Introdução
Este trabalho tem como objetivo levar os estudantes de Engenharia do Meio Ambiente e
Sociedade ao entendimento dos ciclos biogeoquímicos, nos quais podem ser definidos
como processos naturais que, por diversos meios, reciclam vários elementos em
diferentes formas químicas do meio ambiente para os organismos e depois, fazem o
processo inverso. Assim, a água, o carbono, o nitrogênio, o fósforo, o enxofre, entre
outros elementos, percorrem esses ciclos transformando o planeta Terra em um sistema
dinâmico.
Todos os elementos químicos tendem a circular na biosfera em vias características, do
ambiente aos organismos e destes, novamente, ao ambiente. Como os recursos na Terra
são finitos e a vida depende do equilíbrio natural desse ciclo, esse processo de
reciclagem da matéria é de suma importância. A interferência do homem nos ciclos
biogeoquímicos acelera o movimento de muitos materiais e assim os ciclos tendem a se
tornar imperfeitos.
O estudo desses ciclos se torna cada vez mais importante, com, por exemplo, para
avaliar o impacto ambiental que um material potencialmente perigoso, possa vir causar
no meio ambiente e nos seres vivos que dependem direta ou indiretamente desse meio
para garantir a sua sobrevivência. É essencial a compreensão do funcionamento dos
ciclos para um melhor monitoramento da poluição; estabelecimento de técnicas de
manejo, tendo em vista das necessidades sustentáveis; determinação e controle da perda
de fertilizantes; uso racional de recursos hídricos e minerais; controle do aumento de
CO2 na atmosfera.

4
2 – Ciclos Biogeoquímicos
Um ciclo biogeoquímico pode ser entendido como sendo o movimento ou um ciclo de
um elemento ou elementos químicos através da atmosfera, hidrosfera, litosfera e
biosfera da Terra. Tais elementos são essenciais à vida e são incorporados aos
organismos na forma de compostos orgânicos ou através de diversas reações químicas.

2.1 - Carbono

O C tem número atômico (Z) = 6 e Massa Atômica (A) = 12, está localizado no grupo
14 ou família 4A e no 2o período da tabela periódica dos elementos químicos, sua
distribuição eletrônica é K2 L4.
- Ciclo do carbono
As plantas realizam fotossíntese retirando o carbono do CO2 do ambiente para
formatação de matéria orgânica. Esta última é oxidada pelo processo de respiração
celular, que resulta em liberação de CO2 para o ambiente. A decomposição e queima de
combustíveis fósseis (carvão e petróleo) também libera CO2 no ambiente. Além disso, o

5
aumento no teor de CO2 atmosférico causa o agravamento do "efeito estufa" que pode
acarretar o descongelamento de geleiras e das calotas polares com conseqüente aumento
do nível do mar e inundação das cidades litorâneas.

- Atividade antrópica
O carbono é um elemento indispensável na indústria. A maior aplicação do carbono é na
forma de coque nas indústrias do ferro e do aço, onde se utiliza para reduzir o minério
de ferro nos altos fornos.
Tal como na indústria de borracha, os compostos negros de carbono têm larga aplicação
como tintas de impressão bem como nas indústrias de papel, plásticas e pintura. Em
menores quantidades é usado na manufatura de escovas de carbono para motores e
como isolador.
A maior aplicação dos compostos de carbono na fase gasosa é a recolha de solventes
orgânicos voláteis do ar, ou ainda na purificação ou separação de gases naturais e
industriais.A piro grafite, bem como outras formas fibrosas de grafite manufaturada,
encontra crescente procura como componentes de fuselagem de foguetões, mísseis e
outros veículos aeroespaciais.

6
(Diamante)

(Grafite de lápis)

(Tubos de aço)

- Reservatórios naturais
O oceano é o maior reservatório de carbono da Terra,
contendo cerca de cinquenta vezes mais carbono que a
atmosfera. O CO2 armazenado no ecossistema terrestre
pode ser fixado tanto no solo quanto na floresta. O
CO2 armazenado é o balanço entre a absorção da planta, a
fixação

de carbono no

solo

e

as

perdas

por respiração e decomposição. As enormes quantidades de carbono são armazenadas
naturalmente na floresta por árvores e por outras plantas, assim como no solo da
floresta.

Como

parte

carbono da atmosfera,

da fotossíntese,
armazenam

o

as

plantas

carbono

absorvem

o dióxido

de

como açúcar,amido (carboidrato)

e celulose. O solo possui o maior estoque de carbono do ecossistema terrestre; ele
estoca duas vezes mais carbono que a vegetação e cerca de três vezes o valor
da atmosfera, abaixo do solo o armazenamento orgânico é duas vezes maior que acima
do solo.
- Impactos do desequilíbrio do ciclo do carbono
A atividade humana
tem

promovido

aumento

um
da

concentração de CO2
na

atmosfera

pelo

consumo exagerado de
combustíveis

fósseis

(cuja queima libera esse
gás), pela remoção da

7
cobertura vegetal (derrubando ou queimando florestas) e pela poluição dos mares com
vazamentos de óleo (que impedem a penetração de luz). Tanto o desflorestamento como
as poluições marinhas reduzem, a atividade fotossintética e, conseqüentemente, a
captação de CO2 pelos autótrofos fotossintetizantes. A queima de florestas compromete
o equilíbrio ecológico, pois favorece o processo de desertificação e elimina espécies
cujas potencialidades genéticas ainda não foram avaliadas.
No entanto as queimadas não constituem o principal fator para o aumento do CO2
atmosférico, mas sim a queima de combustíveis fósseis, principalmente nos países mais
industrializados.
Na atmosfera, o CO2 (juntamente com o vapor de água, o metano, o óxido nitroso, os
clorofluorcarbonos e outros gases) retém parte da radiação infravermelha que se dissipa
da
Terra para o espaço, mantendo o ar aquecido (efeito estufa).As nações, principalmente
as industrializadas, vêm queimando grande massa de matéria orgânica os combustíveis
fósseis, como o carvão e o petróleo, e contribuindo para o aumento da concentração de
CO2 no ar. Assim, ocorre um aumento da temperatura da Terra, que acarreta o
aquecimento global.
- O efeito estufa
O efeito estufa é um fenômeno natural responsável
pelo aquecimento do planeta, sem ele seria impossível
haver condições propicias a vida na Terra. Seu
objetivo é manter o equilíbrio da temperatura, porém a
ação

humana

tem

agravado

os

resultados

e

promovendo graves alterações climáticas. Ao passo
que o efeito estufa assume uma postura perigosa, ele
passa a ganhar o nome de aquecimento global.
A atmosfera precisa reter calor, mas essa camada que fica em torno da Terra está sendo
dominada pelos gases como é o caso do CO2 e do metano. Esses poluentes resultam da
queima de combustíveis fósseis (derivados do petróleo), recurso que caracteriza o
processo de industrialização que o homem tanto priorizou sem levar em conta os danos
que seriam causados ao meio ambiente.

8
Com a elevação da temperatura terrestre, algumas
conseqüências já podem ser constadas pelo mundo.
As calotas polares estão derretendo, colaborando
para a elevação do nível do mar e também para a
inundação de cidades litorâneas. O aquecimento
global também intensifica os desastres naturais como
furacões e tsunami. Alguns biomas serão alterados caso a temperatura terrestre continue
aumentando, esse é o caso da Amazônia, a maior reserva de água do mundo corre o
risco de se tornar um cerrado. Devido às alterações sofridas pelos habitats, muitas
espécies de animais podem entrar em ritmo de extinção.

A população mundial aos poucos começa a tomar
consciência

do

desequilíbrio

ecológico,

mas

é

fundamental que os países considerados os mais
poluidores (Estados Unidos e China) passem a adotar o
desenvolvimento sustentável como uma estratégia de
minimizar os efeitos do aquecimento. É necessário que
haja também investimentos em fontes de energia
renovável e bicombustíveis que sejam capazes de substituir o petróleo.

2.2 - Nitrogênio

9
O N tem número atômico (Z) = 7 e Massa Atômica (A) = 14, está localizado no grupo
15 ou família 5A e no 2o período da tabela periódica dos elementos químicos, sua
distribuição eletrônica é K2 L5.
- Ciclo do Nitrogênio
O nitrogênio se mostra como um dos elementos de caráter fundamental na composição
dos sistemas vivos. Ele está envolvido com a coordenação e controle das atividades
metabólicas. Entretanto, apesar de 78% da atmosfera ser constituída de nitrogênio, a
grande maioria dos organismos é incapaz de utilizá-Io, pois este se encontra na forma
gasosa (N2) que é muito estável possuindo pouca tendência a reagir com outros
elementos.
Os consumidores conseguem o nitrogênio de forma direta ou indireta através dos
produtores. Eles aproveitam o nitrogênio que se encontra na forma de aminoácidos.
Produtores introduzem nitrogênio na cadeia alimentar, através do aproveitamento de
formas inorgânicas encontradas no meio, principalmente nitratos (NO3) e amônia
(NH3+).

O

ciclo

do

nitrogênio

pode

ser

dividido

em

algumas

etapas:

* Fixação: Consiste na transformação do nitrogênio gasoso em substâncias
aproveitáveis pelos seres vivos (amônia e nitrato). Os organismos responsáveis pela
fixação são bactérias, retiram o nitrogênio do ar fazendo com que este reaja com o
hidrogênio

para

formar

amônia.

* Amonificação: Parte da amônia presente no solo é originada pelo processo de fixação.
A outra é proveniente do processo de decomposição das proteínas e outros resíduos
nitrogenados, contidos na matéria orgânica morta e nas excretas. Decomposição ou
Amonificação

é

realizada

por

bactérias

e

fungos.

* Nitrificação: É o nome dado ao processo de conversão da amônia em nitratos.
* Desnitrificação: As bactérias desnitrificantes (como, por exemplo, a Pseudômonas
denitrificans), são capazes de converter os nitratos em nitrogênios molecular, que volta
a atmosfera fechando o ciclo.

10
- Atividade antrópica
O nitrogênio gasoso tem uma larga aplicação na indústria, destacando-se as indústrias
química, alimentar, elétrica e metalúrgica. Na indústria química, é usado para diluir
gases reagentes, para aumentar o rendimento de algumas reações, para diminuir o risco
de fogo ou explosão de certas reações ou, ainda, para evitar a oxidação, decomposição
ou hidrólise de reagentes ou produtos. Na indústria alimentar é frequentemente utilizado
para evitar a oxidação de certos desperdícios ou ainda para inibir o desenvolvimento de
bolores e insetos. Na indústria elétrica, o nitrogênio é usado para evitar oxidações e
reações químicas indesejáveis. Pode também ser usada na pressurização do
revestimento de cabos elétricos, em lasers e como blindagem de motores. Na indústria
metalúrgica usa-se em grandes quantidades para evitar a oxidação de certos metais ou a
carbonização em processos de soldadura.
O nitrogênio é ainda usado como gás não-reativo no fabrico de borrachas ou plástico
expandidos, encontrando igualmente aplicação em túneis de vento ou como líquida
pressurizante de propulsores de reação.
Os usos do azoto líquido estão relacionados com a sua disponibilidade, inércia química
e baixa temperatura. As indústrias de transporte relacionadas com o ramo alimentar
usam nitrogênio líquido em sistemas de refrigeração e de congelamento. Por este
processo mantém-se a textura original e o sabor natural dos alimentos. Também, em
crio biologia se utiliza nitrogênio líquido para preservar sangue, medula óssea, tecidos,

11
órgãos e sêmen. Na indústria eletrônica usa-se azoto líquido na refrigeração de
componentes eletrônicos.

(Produção de amoníaco)

(Azoto líquido)

- Reservatórios naturais
O reservatório natural de nitrogênio é a atmosfera, onde
existe na forma de gás nitrogênio (N2), representando cerca
de 78% do ar.Entretanto,o gás nitrogênio (N2),com raras
exceções,não é fixado pelos seres vivos.

-Impacto de desequilíbrio do ciclo do nitrogênio
O homem aumentou a oferta nos oceanos de nitrogênio disponível a organismos em
quase 50%.
Além disso, tem influenciado gravemente os ciclos desse elemento químico na
atmosfera e no solo do planeta.
O aumento tem sérias implicações para as mudanças climáticas,
uma vez que o nitrogênio em excesso aumenta a atividade biológica marinha e a
absorção de dióxido de carbono, o que, por sua vez,
leva à produção de mais óxido nitroso, considerado ainda mais prejudicial ao
aquecimento global do que o metano ou o próprio dióxido de carbono.
Que o homem tem interferido no ciclo de nitrogênio,
por meio do uso indiscriminado de fertilizantes na agricultura e da queima de
combustíveis fósseis, é algo que já se sabia.
Mas os novos estudos são os primeiros a avaliar o impacto da produção antropogênica
do elemento químico nos oceanos.
Muito do nitrogênio antropogênica se perde no ar, na água e no solo, causando
problemas ambientais e de saúde humana em cascata.

12
Ao mesmo tempo, a produção de alimentos em algumas partes do mundo é deficiente
em nitrogênio,
ressaltando as disparidades na produção de fertilizantes que contêm o elemento
químico.
Aperfeiçoar a necessidade desse recurso importante ao homem e, ao mesmo tempo,
minimizar suas conseqüências negativas requerem uma abordagem interdisciplinar e o
desenvolvimento de estratégias para diminuir os resíduos
que contenham nitrogênio.
2.3 - Fósforo

O P tem número atômico (Z) = 15 e Massa Atômica (A) = 31, está localizado no grupo
15 ou família 5A e no 3o período da tabela periódica dos elementos químicos, sua
distribuição eletrônica é K2 L8 M5.
- Ciclo do fósforo
Além da água, do carbono, do nitrogênio e do oxigênio, o fósforo também é importante
para os seres vivos. Esse elemento faz parte, por exemplo, do material hereditário e
das moléculas energéticas de ATP.

Em certos aspectos, o ciclo do fósforo é mais simples do que os ciclos do carbono e do
nitrogênio, pois não existem muitos compostos gasosos de fósforo e, portanto, não há
passagem pela atmosfera. Outra razão para a simplicidade do ciclo do fósforo é a
existência de apenas um composto de fósforo realmente importante para os seres vivos:
o íon fosfato.

13
As plantas obtêm fósforo do ambiente absorvendo os fosfatos dissolvidos na água e no
solo. Os animais obtêm fosfatos na água e no alimento.

A decomposição devolve o fósforo que fazia parte da matéria orgânica ao solo ou à
água. Daí, parte dele é arrastada pelas chuvas para os lagos e mares, onde acaba se
incorporando às rochas. Nesse caso, o fósforo só retornará aos ecossistemas bem mais
tarde, quando essas rochas se elevarem em conseqüência de processos geológicos e, na
superfície,

forem

decompostas

e

transformadas

em

solo.

Assim, existem dois ciclos do fósforo que acontecem em escalas de tempo bem
diferentes. Uma parte do elemento recicla-se localmente entre o solo, as plantas,
consumidores e decompositores, em uma escala de tempo relativamente curta que
podemos chamar “ciclo de tempo ecológico”. Outra parte do fósforo ambiental
sedimenta-se e é incorporada às rochas; seu ciclo envolve uma escala de tempo muito
mais longa, que pode ser chamada “ciclo de tempo geológico”.
- Atividade antrópica
O fósforo elementar é utilizado em diversas aplicações pirotécnicas (fogo de artifício,
projéteis luminosos ou nos vulgarmente denominados fósforos), na indústria
metalúrgica para formar ligas metálicas como o bronze fosforoso, no fabrico de
inseticidas ou como aditivo de óleos industriais. O ácido fosfórico é usado como aditivo
de certas bebidas bem como na limpeza de metais ou como agente de fosfatização.

14
Mas é na forma de sais fosfatos que se encontram as maiores aplicações. A indústria de
fertilizantes absorve a quase totalidade dos fosfatos extraídos das rochas. Há vários
tipos de fertilizantes obtidos com base nos fosfatos, estando estes normalmente
misturados com potassa ou sais de amônio. Os sais fosfatos também são usados no
fabrico de detergentes sintéticos (polifosfato de sódio) e em dentifrícios (fosfato de
cálcio). Alguns fosfatos condensados utilizam-se no tratamento de águas para fins
industriais.

(Fogos de artifício)

(Pasta dentrífica)

(fósforo)

- Reservatórios naturais
A maior parte do fósforo do planeta se encontra
indisponível aos seres vivos na composição de
rochas. No entanto, sob a ação da chuva, neve,
vento e outros fatores químicos, físicos e
biológicos, estas rochas podem ser decompostas,
liberando fosfato. Este fosfato pode ficar no solo
ou ser carregado pela água para rios, lagos e
oceanos. A decomposição das rochas faz com que o fósforo indisponível das rochas, se
torne disponível na forma de fosfato.
- Impacto do desequilíbrio do ciclo do fósforo
O retorno, feito por aves e peixes marinhos, do fósforo a partir dos oceanos são
insuficientes para compensar as perdas. A ação predadora dos seres humanos diminui
ainda mais este retorno, além da exploração da mineração, ocupação desordenada do
solo, desmatamento e agricultura aceleram o processo de perda de fósforo do ciclo.

15
2.4 - Enxofre

O S tem número atômico (Z) = 16 e Massa Atômica (A) = 32, está localizado no grupo
16 ou família 6A e no 3o período da tabela periódica dos elementos químicos, sua
distribuição eletrônica é K2 L8 M6.
- Ciclo do enxofre
Enxofre é uma substância amarela encontrada no solo, que queima com facilidade. Ele
entra na produção de ácido sulfúrico, uma substância muito utilizada para fertilizantes,
corantes e explosivos (pólvora, palitos de fósforo, etc.). O enxofre é encontrado nas
rochas sedimentares, (formadas por depósitos que se acumularam pela ação da natureza)
nas rochas vulcânicas, no carvão, no gás natural etc.
O enxofre é essencial para a vida, fazem parte das moléculas de proteína, vitais para o
nosso corpo. Cerca de 140g de enxofre estão presentes no ser humano. A natureza
recicla enxofre sempre que um animal ou planta morre. Quando apodrecem, as
substâncias chamadas de “sulfatos”, combinados com a água são absorvidos pelas raízes
das plantas. Os animais o obtêm comendo vegetais ou comendo outros animais.

16
- Atividade antrópica
De entre as reações típicas do enxofre, saliente-se a reação com as olefinas, que tem
grande importância tecnológica, uma vez que é à base do processo designado por
vulcanização da borracha natural e sintética.
Entre os compostos de enxofre, os mais importantes, sob o ponto de vista industrial,
são: o dióxido de enxofre, gás obtido por combustão do enxofre ao ar, de cheiro
sufocante e que é utilizado no fabrico do ácido sulfúrico e em operações de
branqueamento; o sulfureto de hidrogênio, também designado por gás sulfídrico,
extremamente venenoso, com cheiro característico a ovos podres, que se comporta
como um ácido fraco em solução aquosa e forma sulfuretos corados pouco solúveis com
a maior parte dos metais, sendo por esta razão utilizado em análise química; o ácido
sulfúrico, um líquido oleoso muito usado em laboratório e em vários ramos da indústria,
e o sulfureto de carbono, líquido com larga aplicação como solvente.

17
O enxofre é principalmente utilizado para a fabricação de diversos compostos como o
gás sulfuroso, sulfitos, ácidos sulfúrico e sulfídrico, sulfureto de carbono, cloreto de
tionilo e outros. Utiliza-se também no fabrico da pólvora negra e de inseticidas,
produtos farmacêuticos e desinfetantes, bem como na vulcanização da borracha pelo
processo já referido. Os produtos sulfurosos são usados como aditivos em gases
combustíveis inodoros, para que as fugas sejam detectáveis através do cheiro
característico deste elemento. Saliente-se, finalmente, a aplicação do S-35 em
bioquímica, para elucidação de mecanismos reacionais.
Tradicionalmente, em Portugal utiliza-se também esta substância na desinfecção das
pipas de vinho.

(Baterias)

(Produtos farmacêuticos)

- Reservatórios naturais
Existe na natureza na forma livre, nas vizinhanças de vulcões
e em fontes de águas quentes e combinado a minérios, como
pirita (sulfeto de ferro), galena (sulfeto de chumbo),
esfalerita (sulfeto de zinco), cinábrio (sulfeto de mercúrio),
gipsita (sulfato de cálcio hidratado), celestita (sulfato de
estrôncio), baritina (sulfato de bário) etc. Também é
encontrado no petróleo e no gás natural.
- Impacto do desequilíbrio do ciclo do enxofre
Quando o ciclo é alterado, animais e plantas sofrem isso vem acontecendo através da
constante queima de carvão, petróleo e gás. Esses combustíveis são chamados de
“fósseis”, pois se formaram há milhões de anos, a partir da morte de imensas florestas
tropicais ou da morte de microscópicas criaturas denominadas “plânctons”.

18
- Chuva ácida
Ao queimar combustíveis fósseis para acionar as usinas, fábricas e veículos, é lançado
enxofre no ar. Esse enxofre sobe para a atmosfera na forma de gás chamado “dióxido de
enxofre”, um grande poluente do ar. Quando o dióxido de enxofre se junta à umidade da
atmosfera, forma o ácido sulfúrico, um dos principais componentes das chuvas ácidas.
O dióxido de enxofre é produzido também nos pântanos e vulcões, mas em quantidades
que o meio ambiente consegue assimilar. Atualmente existem enormes quantidades de
fontes poluidoras, tornando as chuvas mais carregadas de ácido, dificultando ao meio
ambiente anular seus efeitos. A chuva causa danos às folhas de espécies vegetais
comprometendo a produção agrícola. Torna-se mais grave próxima às grandes
concentrações industriais, atingem as florestas, os peixes e corroem edificações de pedra
e concreto, inclusive metais expostos ao tempo que enferrujam mais rápido, como as
pontes e edificações de aço.

19
2.5 - Água

A água é uma substância química composta de hidrogênio e oxigênio, sendo essencial
para todas as formas conhecidas de vida na terra.
- Ciclo da água
A água apresenta dois ciclos:

* Ciclo curto ou pequeno: é aquele que ocorre pela lenta evaporação da água dos mares,
rios, lagos e lagos, formando nuvens. Estas se condensam, voltando a superfície na
forma de chuva ou neve;
*Ciclo longo: É aquele em que a água passa pelo corpo dos seres vivos antes de voltar
ao ambiente. A água é retirada do solo através das raízes das plantas sendo utilizada
para a fotossíntese ou passada para outros animais através da cadeia alimentar. A água
volta a atmosfera através da respiração, transpiração, fezes e urina.

20
- Atividade antrópica
Além de ser o líquido indispensável ao desempenho das funções vitais de todo os
seres vivos, sabemos que a Água é utilizada em diversas atividades humanas.
*Atividades Domésticas:
Em nossa casa, utilizamos a Água não só para beber, mas também para:
Cozinhar os alimentos, os banhos diários e outras práticas de higiene
pessoal, dar descargas nos vasos sanitários e outras limpezas domésticas.
*Na Navegação:
(por água calma e por água turbulentas.) Na Água dos rios e lagos,
navegam embarcações que transportam: Turistas para passeios;
passageiros em trânsito; pequenas cargas, etc.; Outros tipos de
embarcações são feitos especialmente para navegar em grandes rios,
como o Amazonas e o São Francisco.
* Na produção de Energia Elétrica
A força da Água inicialmente é preciso saber que: A energia elétrica
resultante da força da água é conseguida nas Usinas Hidrelétricas; as
Usinas Hidrelétricas utilizam a energia da Água em movimento para
obter energia elétrica, a construção de uma barragem na Usina é
necessária para represar a Água dos rios. A Água da represa é canalizada
e conduzida com grande velocidade às turbinas, que são todas metálicas

com

palhetas. Quando a Água toca as palhetas, a turbina começa a girar: Esse movimento é
transmitido para outra peça muito importante, chamada Gerador.
*Nas Indústrias:
Nas Indústrias, a Água é usada para fabricar uma
grande variedade de produtos. Exemplo: Bebidas
em geral, como refrigerantes, remédio
principalmente os líquidos, perfumes e cosméticos
em geral,

21
- Reservatórios naturais
Cerca de 71% da superfície da Terra é coberta por
água em estado líquido. Do total desse volume,
97,4% aproximadamente, está nos oceanos, em
estado líquido.
A água dos oceanos é salgada: contém muito
cloreto de sódio, além de outros sais minerais.
Mas a água em estado líquido também aparece nos rios, nos lagos e nas represas,
infiltrada nos espaços do solo e das rochas, nas nuvens e nos seres vivos. Nesses casos
ela apresenta uma concentração de sais geralmente inferior a água do mar. É chamada
de água doce e corresponde a apenas cerca de 2,6% do total de água do planeta.
Cerca de 1,8% da água doce do planeta é encontrado em estado sólido, formando
grandes massas de gelo nas regiões próximas dos pólos e no topo de montanhas muito
elevadas. As águas subterrâneas correspondem á 0,96% da água doce, o restante está
disponível em rios e lagos.

22
- Impacto do desequilíbrio do ciclo da água
Atualmente encontramos em muitos locais do globo uma espécie de desequilíbrio no
ciclo da água, causado pela ação do ser humano na natureza e responsável por grandes
consequências. Entre estes desequilíbrios podemos citar: a não penetração da água no
solo pela sua impermeabilização, gerando enchentes; derretimento acelerado das
geleiras, aumentando o fluxo dos rios e o nível dos oceanos; escassez de água em
algumas regiões pela evaporação de cursos d’água ou lagos.
Preservar a mata ciliar, utilizar somente o necessário e implantar as calçadas
ecológicas são atitudes que podem amenizar estes problemas.

23
3 – Considerações finais
Através da oportunidade cedida pelo Professor Walter C. Carvalho Jr., para a realização
deste trabalho foi possível um maior entendimento sobre os ciclos biogeoquímico, nos
quais são essenciais para a manutenção da vida na Terra, seja a vida humana, animal ou
vegetal, uma vez que reciclam a matéria. Mas com a forte intervenção do homem nesses
ciclos, muitos deles tendem a se tornar acíclicos, ou seja, podem acabar um dia.
Portanto, estudar e conhecer o funcionamento dos ciclos biogeoquímicos é fundamental,
pois assim ficará mais fácil entender que preservar o meio ambiente é a salvação para a
humanidade.

24
4 – Referências
Disponível em:
http://www.papodeestudante.com/2011/09/principais-ciclos-biogeoquimicos-agua.html
http://www.coladaweb.com/biologia/bioquimica/ciclos-biogeoquimicos
http://nautilus.fis.uc.pt/st2.5/scenes-p/elem/e00630.html
http://professorthiagorenno.blogspot.com.br/2011/10/agua-004-ciclo-da-agua.html
Imagens:
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/tvmultimidia/imagens/2011/qui
mica/junho/28carbono.jpg
http://4.bp.blogspot.com/frFLDAV7NCI/UDjyDbiTdDI/AAAAAAAAABw/ELyie_7cKkY/s1600/diamante+ok+
c%C3%B3pia.jpg
http://www.ideiajovem.com/wp-content/uploads/2011/12/l%C3%A1pis-para-desenhodiversos.jpg
http://diretorioaqui.com.br/wp-content/uploads/2012/12/wpid-wpid-tubos-de-acogalvanizados.jpg
http://s3.amazonaws.com/magoo/ABAAAAB7UAE-3.jpg
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/figuras/bio_ecologia/ciclo_nitrogenio.jpg
http://t1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQuo6fLbWbpEOZdifti_xJgNNgivcoWwl5
n6TLC3cvLvtBQY4NKgQ
http://educa.fc.up.pt/ficheiros/categorias/180/amoniaco.jpg
http://lupusuva1phototherapy.com/wp-content/uploads/2012/11/carbon-rock.jpg
http://crv.educacao.mg.gov.br/sistema_crv/imagens/md/em/ea/201011/02/image004.jpg
http://www.dicts.info/img/ud/toothpaste.jpg

25
http://t2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSbp0XlesSrXe4_RJFiTUVuNfoRjJxOl8AeY6ZwB9PH1eAt3p8
http://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2010/01/palito-fosforo-300x201.png
http://www.iluminet.com/press/wp-content/uploads/2011/09/fosforo.jpg
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/figuras/bio_ecologia/ciclo_enxofre.jpg
http://www.wikienergia.pt/~edp/images/thumb/0/0e/Estruturabateriaslitioenxofre.jpg/30
0px-Estruturabateriaslitioenxofre.jpg
http://imguol.com/2012/11/29/produtos-para-combater-as-espinhas1354227877203_956x500.jpg
http://4.bp.blogspot.com/_eqNJ7o0iBiE/TJ_7VyGjplI/AAAAAAAAAc0/DK0KKwxC_
n8/s1600/chuvaacida1.jpg
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/figuras/bio_ecologia/ciclo_agua.jpg
http://static.guiame.com.br/imagens/2013/01/30/gota%20-%20agua.jpg
http://geodinamica.no.sapo.pt/imagens/imagensintrogex/distribuicao_agua.jpg
http://www.profpc.com.br/ciclos5.gif

26

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Impactos do homem sobre o meio ambiente
Impactos do homem sobre o meio ambienteImpactos do homem sobre o meio ambiente
Impactos do homem sobre o meio ambientelaiszanatta
 
Origem e formação da terra
Origem e formação da terraOrigem e formação da terra
Origem e formação da terrakarolpoa
 
Efeito estufa e aquecimento global
Efeito estufa e aquecimento globalEfeito estufa e aquecimento global
Efeito estufa e aquecimento globalprofleofonseca
 
CICLO DO NITROGENIO
CICLO DO NITROGENIOCICLO DO NITROGENIO
CICLO DO NITROGENIOClara Souza
 
Biologia- Ciclo da Água - Ensino Médio
Biologia- Ciclo da Água - Ensino MédioBiologia- Ciclo da Água - Ensino Médio
Biologia- Ciclo da Água - Ensino MédioChrislaine1999
 
Aula 4 ciclos biogeoquímicos i
Aula 4   ciclos biogeoquímicos iAula 4   ciclos biogeoquímicos i
Aula 4 ciclos biogeoquímicos iGrupo UNIASSELVI
 
_ciclos biogeoquímicos ppt.pptx
_ciclos biogeoquímicos ppt.pptx_ciclos biogeoquímicos ppt.pptx
_ciclos biogeoquímicos ppt.pptxSilvana Sanches
 
Poluição do ar
Poluição do arPoluição do ar
Poluição do armainamgar
 
Intemperismo
IntemperismoIntemperismo
Intemperismoceama
 
Ciclos Biogeoquímicos
Ciclos BiogeoquímicosCiclos Biogeoquímicos
Ciclos Biogeoquímicosprofatatiana
 
Quimica ambiental
Quimica ambientalQuimica ambiental
Quimica ambientalPaulo Vaz
 
Teoria celular-
Teoria celular-Teoria celular-
Teoria celular-stique
 
Ciclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicosCiclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicosmainamgar
 
Energia renovável e não renovável
Energia renovável e não renovávelEnergia renovável e não renovável
Energia renovável e não renovávelWanessa Veloso
 

Mais procurados (20)

Racismo ambiental
Racismo ambientalRacismo ambiental
Racismo ambiental
 
Impactos do homem sobre o meio ambiente
Impactos do homem sobre o meio ambienteImpactos do homem sobre o meio ambiente
Impactos do homem sobre o meio ambiente
 
Origem e formação da terra
Origem e formação da terraOrigem e formação da terra
Origem e formação da terra
 
Astronomia e a formação do universo
Astronomia e a formação do universoAstronomia e a formação do universo
Astronomia e a formação do universo
 
Efeito estufa e aquecimento global
Efeito estufa e aquecimento globalEfeito estufa e aquecimento global
Efeito estufa e aquecimento global
 
Ciclo do carbono
Ciclo do carbonoCiclo do carbono
Ciclo do carbono
 
CICLO DO NITROGENIO
CICLO DO NITROGENIOCICLO DO NITROGENIO
CICLO DO NITROGENIO
 
Biologia- Ciclo da Água - Ensino Médio
Biologia- Ciclo da Água - Ensino MédioBiologia- Ciclo da Água - Ensino Médio
Biologia- Ciclo da Água - Ensino Médio
 
Aula 4 ciclos biogeoquímicos i
Aula 4   ciclos biogeoquímicos iAula 4   ciclos biogeoquímicos i
Aula 4 ciclos biogeoquímicos i
 
Ciclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicosCiclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicos
 
_ciclos biogeoquímicos ppt.pptx
_ciclos biogeoquímicos ppt.pptx_ciclos biogeoquímicos ppt.pptx
_ciclos biogeoquímicos ppt.pptx
 
Aquecimento global
Aquecimento globalAquecimento global
Aquecimento global
 
Poluição do ar
Poluição do arPoluição do ar
Poluição do ar
 
Intemperismo
IntemperismoIntemperismo
Intemperismo
 
Mudanças climáticas e o aquecimento global
Mudanças climáticas e o aquecimento globalMudanças climáticas e o aquecimento global
Mudanças climáticas e o aquecimento global
 
Ciclos Biogeoquímicos
Ciclos BiogeoquímicosCiclos Biogeoquímicos
Ciclos Biogeoquímicos
 
Quimica ambiental
Quimica ambientalQuimica ambiental
Quimica ambiental
 
Teoria celular-
Teoria celular-Teoria celular-
Teoria celular-
 
Ciclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicosCiclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicos
 
Energia renovável e não renovável
Energia renovável e não renovávelEnergia renovável e não renovável
Energia renovável e não renovável
 

Destaque

Ciclos biogeoquimicos
Ciclos biogeoquimicosCiclos biogeoquimicos
Ciclos biogeoquimicosadelinacgomes
 
Ciclo Do OxigêNio
Ciclo Do OxigêNioCiclo Do OxigêNio
Ciclo Do OxigêNioecsette
 
2014 - As sete dimensões da sustentabilidade - Gaia Terranova
2014 - As sete dimensões da sustentabilidade - Gaia Terranova2014 - As sete dimensões da sustentabilidade - Gaia Terranova
2014 - As sete dimensões da sustentabilidade - Gaia TerranovaEvandro Sanguinetto
 
Ciclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicosCiclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicos' Paan
 
Ciclos biogeoquímicos da água, carbono, oxigénio e azoto
Ciclos biogeoquímicos da água, carbono, oxigénio e azotoCiclos biogeoquímicos da água, carbono, oxigénio e azoto
Ciclos biogeoquímicos da água, carbono, oxigénio e azotoDomingos Oliveira
 
Classificação das folhas
Classificação das folhasClassificação das folhas
Classificação das folhas00367p
 
A água slide
A água slideA água slide
A água slidekelrryma
 
Biomoléculas inorgánicas y orgánicas 1° medio
Biomoléculas inorgánicas y orgánicas 1° medioBiomoléculas inorgánicas y orgánicas 1° medio
Biomoléculas inorgánicas y orgánicas 1° medioUNAP
 

Destaque (17)

Ciclos biogeoquimicos
Ciclos biogeoquimicosCiclos biogeoquimicos
Ciclos biogeoquimicos
 
Chuvas ácidas
Chuvas ácidasChuvas ácidas
Chuvas ácidas
 
Ciclos biogeoquimicos
Ciclos biogeoquimicosCiclos biogeoquimicos
Ciclos biogeoquimicos
 
Chuva Ácida
Chuva ÁcidaChuva Ácida
Chuva Ácida
 
Ciclo Do OxigêNio
Ciclo Do OxigêNioCiclo Do OxigêNio
Ciclo Do OxigêNio
 
2014 - As sete dimensões da sustentabilidade - Gaia Terranova
2014 - As sete dimensões da sustentabilidade - Gaia Terranova2014 - As sete dimensões da sustentabilidade - Gaia Terranova
2014 - As sete dimensões da sustentabilidade - Gaia Terranova
 
Ciclos Biogeoquimicos
Ciclos BiogeoquimicosCiclos Biogeoquimicos
Ciclos Biogeoquimicos
 
1 parte ecologia
1 parte ecologia1 parte ecologia
1 parte ecologia
 
Ciclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicosCiclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicos
 
Trabalho sobre folhas - Duarte
Trabalho sobre folhas - DuarteTrabalho sobre folhas - Duarte
Trabalho sobre folhas - Duarte
 
Ciclos biogeoquímicos da água, carbono, oxigénio e azoto
Ciclos biogeoquímicos da água, carbono, oxigénio e azotoCiclos biogeoquímicos da água, carbono, oxigénio e azoto
Ciclos biogeoquímicos da água, carbono, oxigénio e azoto
 
Chuva Ácida
Chuva ÁcidaChuva Ácida
Chuva Ácida
 
Ciclo do oxigênio
Ciclo do oxigênioCiclo do oxigênio
Ciclo do oxigênio
 
Classificação das folhas
Classificação das folhasClassificação das folhas
Classificação das folhas
 
A água slide
A água slideA água slide
A água slide
 
Biomoléculas inorgánicas y orgánicas 1° medio
Biomoléculas inorgánicas y orgánicas 1° medioBiomoléculas inorgánicas y orgánicas 1° medio
Biomoléculas inorgánicas y orgánicas 1° medio
 
Ciclo Da Agua
Ciclo Da AguaCiclo Da Agua
Ciclo Da Agua
 

Semelhante a Ciclos biogeoquímicos do carbono e nitrogênio

Semelhante a Ciclos biogeoquímicos do carbono e nitrogênio (20)

Cefet Rj Eco Iv
Cefet Rj Eco IvCefet Rj Eco Iv
Cefet Rj Eco Iv
 
Estrategia enem apostila carbono e efeito estufa
Estrategia enem apostila carbono e efeito estufaEstrategia enem apostila carbono e efeito estufa
Estrategia enem apostila carbono e efeito estufa
 
Biogeoquimicos
BiogeoquimicosBiogeoquimicos
Biogeoquimicos
 
Biologia aula 2
Biologia aula 2Biologia aula 2
Biologia aula 2
 
Ciclo Do NitrogêNio
Ciclo Do NitrogêNioCiclo Do NitrogêNio
Ciclo Do NitrogêNio
 
Ciclo biogeoquiii
Ciclo biogeoquiiiCiclo biogeoquiii
Ciclo biogeoquiii
 
Ciclos biogoquímicos
Ciclos biogoquímicosCiclos biogoquímicos
Ciclos biogoquímicos
 
Química ambiental volume 1 - a atmosfera
Química ambiental   volume 1 - a atmosferaQuímica ambiental   volume 1 - a atmosfera
Química ambiental volume 1 - a atmosfera
 
Mudanças Climáticas
Mudanças ClimáticasMudanças Climáticas
Mudanças Climáticas
 
Ciclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicos Ciclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicos
 
Ciclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicos Ciclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicos
 
Ciclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicosCiclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicos
 
Ciclos e carbono
Ciclos e carbonoCiclos e carbono
Ciclos e carbono
 
Ciclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicosCiclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicos
 
Ciclos
CiclosCiclos
Ciclos
 
Química da Atmosfera.pdf
Química da Atmosfera.pdfQuímica da Atmosfera.pdf
Química da Atmosfera.pdf
 
Ciclos biogeoquímico
Ciclos biogeoquímico Ciclos biogeoquímico
Ciclos biogeoquímico
 
Alteracoes do Ambiente Global
Alteracoes do Ambiente GlobalAlteracoes do Ambiente Global
Alteracoes do Ambiente Global
 
Ciclo do carbono
Ciclo do carbonoCiclo do carbono
Ciclo do carbono
 
Poluição e desertificao final
Poluição e desertificao finalPoluição e desertificao final
Poluição e desertificao final
 

Mais de Lowrrayny Franchesca

Livro Mecânica dos fluídos segunda edição - Franco Brunetti
Livro Mecânica dos fluídos segunda edição - Franco BrunettiLivro Mecânica dos fluídos segunda edição - Franco Brunetti
Livro Mecânica dos fluídos segunda edição - Franco BrunettiLowrrayny Franchesca
 
Young e freedman ( resolução todos os volumes)
Young e freedman ( resolução todos os volumes)Young e freedman ( resolução todos os volumes)
Young e freedman ( resolução todos os volumes)Lowrrayny Franchesca
 
Tipler para cientistas e engenheiros resolução 6 edição
Tipler para cientistas e engenheiros resolução 6 ediçãoTipler para cientistas e engenheiros resolução 6 edição
Tipler para cientistas e engenheiros resolução 6 ediçãoLowrrayny Franchesca
 
Fisica 3 young e freedman 12ª edição (resolução)
Fisica 3   young e freedman 12ª edição (resolução)Fisica 3   young e freedman 12ª edição (resolução)
Fisica 3 young e freedman 12ª edição (resolução)Lowrrayny Franchesca
 
Artigo ensaios de impacto envolvendo corpos de prova à base de aglomerante
Artigo   ensaios de impacto envolvendo corpos de prova à base de aglomerante Artigo   ensaios de impacto envolvendo corpos de prova à base de aglomerante
Artigo ensaios de impacto envolvendo corpos de prova à base de aglomerante Lowrrayny Franchesca
 
Projeto Unificado lV História pykrete
Projeto Unificado lV História pykreteProjeto Unificado lV História pykrete
Projeto Unificado lV História pykreteLowrrayny Franchesca
 
Relatório Densidade de amostras desconhecidas
Relatório Densidade de amostras desconhecidas Relatório Densidade de amostras desconhecidas
Relatório Densidade de amostras desconhecidas Lowrrayny Franchesca
 
Relatório Densidade de amostras desconhecidas
Relatório Densidade de amostras desconhecidas Relatório Densidade de amostras desconhecidas
Relatório Densidade de amostras desconhecidas Lowrrayny Franchesca
 
Projeto unificado ll , 3ª etapa ajustes -
Projeto unificado ll , 3ª etapa   ajustes -Projeto unificado ll , 3ª etapa   ajustes -
Projeto unificado ll , 3ª etapa ajustes -Lowrrayny Franchesca
 
Projeto unificado ll , 1ª etapa (a história das catapultas )
Projeto unificado ll , 1ª etapa (a história das catapultas )Projeto unificado ll , 1ª etapa (a história das catapultas )
Projeto unificado ll , 1ª etapa (a história das catapultas )Lowrrayny Franchesca
 
Trabalho variaveis macroeconomicas
Trabalho variaveis macroeconomicasTrabalho variaveis macroeconomicas
Trabalho variaveis macroeconomicasLowrrayny Franchesca
 
Gasto e consumo das famílias brasileiras nos últimos dez anos
Gasto e consumo das famílias brasileiras nos últimos dez anosGasto e consumo das famílias brasileiras nos últimos dez anos
Gasto e consumo das famílias brasileiras nos últimos dez anosLowrrayny Franchesca
 
Um engenheiro civil e o seu papel de gerente na obra de engenharia
Um engenheiro civil e o seu papel de gerente na obra de engenhariaUm engenheiro civil e o seu papel de gerente na obra de engenharia
Um engenheiro civil e o seu papel de gerente na obra de engenhariaLowrrayny Franchesca
 
Administração pública e privada
Administração pública e privadaAdministração pública e privada
Administração pública e privadaLowrrayny Franchesca
 
Projeto unificado l , 5ª etapa ( croqui e planilhas )
Projeto unificado l , 5ª etapa ( croqui e planilhas )Projeto unificado l , 5ª etapa ( croqui e planilhas )
Projeto unificado l , 5ª etapa ( croqui e planilhas )Lowrrayny Franchesca
 
Projeto unificado l , 2ª etapa ( croqui e planilhas )
Projeto unificado l , 2ª etapa ( croqui e planilhas )Projeto unificado l , 2ª etapa ( croqui e planilhas )
Projeto unificado l , 2ª etapa ( croqui e planilhas )Lowrrayny Franchesca
 
Projeto unificado l , 1ª etapa ( resistência do material utilizado )
Projeto unificado l , 1ª etapa ( resistência do material utilizado )Projeto unificado l , 1ª etapa ( resistência do material utilizado )
Projeto unificado l , 1ª etapa ( resistência do material utilizado )Lowrrayny Franchesca
 
Projeto unificado l , 1ª etapa ( tipos de pontes existentes )
Projeto unificado l , 1ª etapa ( tipos de pontes existentes )Projeto unificado l , 1ª etapa ( tipos de pontes existentes )
Projeto unificado l , 1ª etapa ( tipos de pontes existentes )Lowrrayny Franchesca
 

Mais de Lowrrayny Franchesca (20)

Livro Mecânica dos fluídos segunda edição - Franco Brunetti
Livro Mecânica dos fluídos segunda edição - Franco BrunettiLivro Mecânica dos fluídos segunda edição - Franco Brunetti
Livro Mecânica dos fluídos segunda edição - Franco Brunetti
 
Young e freedman ( resolução todos os volumes)
Young e freedman ( resolução todos os volumes)Young e freedman ( resolução todos os volumes)
Young e freedman ( resolução todos os volumes)
 
Tipler para cientistas e engenheiros resolução 6 edição
Tipler para cientistas e engenheiros resolução 6 ediçãoTipler para cientistas e engenheiros resolução 6 edição
Tipler para cientistas e engenheiros resolução 6 edição
 
Fisica 3 young e freedman 12ª edição (resolução)
Fisica 3   young e freedman 12ª edição (resolução)Fisica 3   young e freedman 12ª edição (resolução)
Fisica 3 young e freedman 12ª edição (resolução)
 
Artigo ensaios de impacto envolvendo corpos de prova à base de aglomerante
Artigo   ensaios de impacto envolvendo corpos de prova à base de aglomerante Artigo   ensaios de impacto envolvendo corpos de prova à base de aglomerante
Artigo ensaios de impacto envolvendo corpos de prova à base de aglomerante
 
Projeto Unificado lV História pykrete
Projeto Unificado lV História pykreteProjeto Unificado lV História pykrete
Projeto Unificado lV História pykrete
 
Apresentação Treliça
Apresentação Treliça Apresentação Treliça
Apresentação Treliça
 
Laudo Técnico ( Gasolina )
Laudo Técnico ( Gasolina ) Laudo Técnico ( Gasolina )
Laudo Técnico ( Gasolina )
 
Relatório Densidade de amostras desconhecidas
Relatório Densidade de amostras desconhecidas Relatório Densidade de amostras desconhecidas
Relatório Densidade de amostras desconhecidas
 
Relatório Densidade de amostras desconhecidas
Relatório Densidade de amostras desconhecidas Relatório Densidade de amostras desconhecidas
Relatório Densidade de amostras desconhecidas
 
Projeto unificado ll , 3ª etapa ajustes -
Projeto unificado ll , 3ª etapa   ajustes -Projeto unificado ll , 3ª etapa   ajustes -
Projeto unificado ll , 3ª etapa ajustes -
 
Projeto unificado ll , 1ª etapa (a história das catapultas )
Projeto unificado ll , 1ª etapa (a história das catapultas )Projeto unificado ll , 1ª etapa (a história das catapultas )
Projeto unificado ll , 1ª etapa (a história das catapultas )
 
Trabalho variaveis macroeconomicas
Trabalho variaveis macroeconomicasTrabalho variaveis macroeconomicas
Trabalho variaveis macroeconomicas
 
Gasto e consumo das famílias brasileiras nos últimos dez anos
Gasto e consumo das famílias brasileiras nos últimos dez anosGasto e consumo das famílias brasileiras nos últimos dez anos
Gasto e consumo das famílias brasileiras nos últimos dez anos
 
Um engenheiro civil e o seu papel de gerente na obra de engenharia
Um engenheiro civil e o seu papel de gerente na obra de engenhariaUm engenheiro civil e o seu papel de gerente na obra de engenharia
Um engenheiro civil e o seu papel de gerente na obra de engenharia
 
Administração pública e privada
Administração pública e privadaAdministração pública e privada
Administração pública e privada
 
Projeto unificado l , 5ª etapa ( croqui e planilhas )
Projeto unificado l , 5ª etapa ( croqui e planilhas )Projeto unificado l , 5ª etapa ( croqui e planilhas )
Projeto unificado l , 5ª etapa ( croqui e planilhas )
 
Projeto unificado l , 2ª etapa ( croqui e planilhas )
Projeto unificado l , 2ª etapa ( croqui e planilhas )Projeto unificado l , 2ª etapa ( croqui e planilhas )
Projeto unificado l , 2ª etapa ( croqui e planilhas )
 
Projeto unificado l , 1ª etapa ( resistência do material utilizado )
Projeto unificado l , 1ª etapa ( resistência do material utilizado )Projeto unificado l , 1ª etapa ( resistência do material utilizado )
Projeto unificado l , 1ª etapa ( resistência do material utilizado )
 
Projeto unificado l , 1ª etapa ( tipos de pontes existentes )
Projeto unificado l , 1ª etapa ( tipos de pontes existentes )Projeto unificado l , 1ª etapa ( tipos de pontes existentes )
Projeto unificado l , 1ª etapa ( tipos de pontes existentes )
 

Último

Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptxMarlene Cunhada
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresAnaCarinaKucharski1
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOAulasgravadas3
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxTainTorres4
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfGEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfElianeElika
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFtimaMoreira35
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 

Último (20)

Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfGEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 

Ciclos biogeoquímicos do carbono e nitrogênio

  • 1. 1
  • 2. 2
  • 3. 3
  • 4. 1– Introdução Este trabalho tem como objetivo levar os estudantes de Engenharia do Meio Ambiente e Sociedade ao entendimento dos ciclos biogeoquímicos, nos quais podem ser definidos como processos naturais que, por diversos meios, reciclam vários elementos em diferentes formas químicas do meio ambiente para os organismos e depois, fazem o processo inverso. Assim, a água, o carbono, o nitrogênio, o fósforo, o enxofre, entre outros elementos, percorrem esses ciclos transformando o planeta Terra em um sistema dinâmico. Todos os elementos químicos tendem a circular na biosfera em vias características, do ambiente aos organismos e destes, novamente, ao ambiente. Como os recursos na Terra são finitos e a vida depende do equilíbrio natural desse ciclo, esse processo de reciclagem da matéria é de suma importância. A interferência do homem nos ciclos biogeoquímicos acelera o movimento de muitos materiais e assim os ciclos tendem a se tornar imperfeitos. O estudo desses ciclos se torna cada vez mais importante, com, por exemplo, para avaliar o impacto ambiental que um material potencialmente perigoso, possa vir causar no meio ambiente e nos seres vivos que dependem direta ou indiretamente desse meio para garantir a sua sobrevivência. É essencial a compreensão do funcionamento dos ciclos para um melhor monitoramento da poluição; estabelecimento de técnicas de manejo, tendo em vista das necessidades sustentáveis; determinação e controle da perda de fertilizantes; uso racional de recursos hídricos e minerais; controle do aumento de CO2 na atmosfera. 4
  • 5. 2 – Ciclos Biogeoquímicos Um ciclo biogeoquímico pode ser entendido como sendo o movimento ou um ciclo de um elemento ou elementos químicos através da atmosfera, hidrosfera, litosfera e biosfera da Terra. Tais elementos são essenciais à vida e são incorporados aos organismos na forma de compostos orgânicos ou através de diversas reações químicas. 2.1 - Carbono O C tem número atômico (Z) = 6 e Massa Atômica (A) = 12, está localizado no grupo 14 ou família 4A e no 2o período da tabela periódica dos elementos químicos, sua distribuição eletrônica é K2 L4. - Ciclo do carbono As plantas realizam fotossíntese retirando o carbono do CO2 do ambiente para formatação de matéria orgânica. Esta última é oxidada pelo processo de respiração celular, que resulta em liberação de CO2 para o ambiente. A decomposição e queima de combustíveis fósseis (carvão e petróleo) também libera CO2 no ambiente. Além disso, o 5
  • 6. aumento no teor de CO2 atmosférico causa o agravamento do "efeito estufa" que pode acarretar o descongelamento de geleiras e das calotas polares com conseqüente aumento do nível do mar e inundação das cidades litorâneas. - Atividade antrópica O carbono é um elemento indispensável na indústria. A maior aplicação do carbono é na forma de coque nas indústrias do ferro e do aço, onde se utiliza para reduzir o minério de ferro nos altos fornos. Tal como na indústria de borracha, os compostos negros de carbono têm larga aplicação como tintas de impressão bem como nas indústrias de papel, plásticas e pintura. Em menores quantidades é usado na manufatura de escovas de carbono para motores e como isolador. A maior aplicação dos compostos de carbono na fase gasosa é a recolha de solventes orgânicos voláteis do ar, ou ainda na purificação ou separação de gases naturais e industriais.A piro grafite, bem como outras formas fibrosas de grafite manufaturada, encontra crescente procura como componentes de fuselagem de foguetões, mísseis e outros veículos aeroespaciais. 6
  • 7. (Diamante) (Grafite de lápis) (Tubos de aço) - Reservatórios naturais O oceano é o maior reservatório de carbono da Terra, contendo cerca de cinquenta vezes mais carbono que a atmosfera. O CO2 armazenado no ecossistema terrestre pode ser fixado tanto no solo quanto na floresta. O CO2 armazenado é o balanço entre a absorção da planta, a fixação de carbono no solo e as perdas por respiração e decomposição. As enormes quantidades de carbono são armazenadas naturalmente na floresta por árvores e por outras plantas, assim como no solo da floresta. Como parte carbono da atmosfera, da fotossíntese, armazenam o as plantas carbono absorvem o dióxido de como açúcar,amido (carboidrato) e celulose. O solo possui o maior estoque de carbono do ecossistema terrestre; ele estoca duas vezes mais carbono que a vegetação e cerca de três vezes o valor da atmosfera, abaixo do solo o armazenamento orgânico é duas vezes maior que acima do solo. - Impactos do desequilíbrio do ciclo do carbono A atividade humana tem promovido aumento um da concentração de CO2 na atmosfera pelo consumo exagerado de combustíveis fósseis (cuja queima libera esse gás), pela remoção da 7
  • 8. cobertura vegetal (derrubando ou queimando florestas) e pela poluição dos mares com vazamentos de óleo (que impedem a penetração de luz). Tanto o desflorestamento como as poluições marinhas reduzem, a atividade fotossintética e, conseqüentemente, a captação de CO2 pelos autótrofos fotossintetizantes. A queima de florestas compromete o equilíbrio ecológico, pois favorece o processo de desertificação e elimina espécies cujas potencialidades genéticas ainda não foram avaliadas. No entanto as queimadas não constituem o principal fator para o aumento do CO2 atmosférico, mas sim a queima de combustíveis fósseis, principalmente nos países mais industrializados. Na atmosfera, o CO2 (juntamente com o vapor de água, o metano, o óxido nitroso, os clorofluorcarbonos e outros gases) retém parte da radiação infravermelha que se dissipa da Terra para o espaço, mantendo o ar aquecido (efeito estufa).As nações, principalmente as industrializadas, vêm queimando grande massa de matéria orgânica os combustíveis fósseis, como o carvão e o petróleo, e contribuindo para o aumento da concentração de CO2 no ar. Assim, ocorre um aumento da temperatura da Terra, que acarreta o aquecimento global. - O efeito estufa O efeito estufa é um fenômeno natural responsável pelo aquecimento do planeta, sem ele seria impossível haver condições propicias a vida na Terra. Seu objetivo é manter o equilíbrio da temperatura, porém a ação humana tem agravado os resultados e promovendo graves alterações climáticas. Ao passo que o efeito estufa assume uma postura perigosa, ele passa a ganhar o nome de aquecimento global. A atmosfera precisa reter calor, mas essa camada que fica em torno da Terra está sendo dominada pelos gases como é o caso do CO2 e do metano. Esses poluentes resultam da queima de combustíveis fósseis (derivados do petróleo), recurso que caracteriza o processo de industrialização que o homem tanto priorizou sem levar em conta os danos que seriam causados ao meio ambiente. 8
  • 9. Com a elevação da temperatura terrestre, algumas conseqüências já podem ser constadas pelo mundo. As calotas polares estão derretendo, colaborando para a elevação do nível do mar e também para a inundação de cidades litorâneas. O aquecimento global também intensifica os desastres naturais como furacões e tsunami. Alguns biomas serão alterados caso a temperatura terrestre continue aumentando, esse é o caso da Amazônia, a maior reserva de água do mundo corre o risco de se tornar um cerrado. Devido às alterações sofridas pelos habitats, muitas espécies de animais podem entrar em ritmo de extinção. A população mundial aos poucos começa a tomar consciência do desequilíbrio ecológico, mas é fundamental que os países considerados os mais poluidores (Estados Unidos e China) passem a adotar o desenvolvimento sustentável como uma estratégia de minimizar os efeitos do aquecimento. É necessário que haja também investimentos em fontes de energia renovável e bicombustíveis que sejam capazes de substituir o petróleo. 2.2 - Nitrogênio 9
  • 10. O N tem número atômico (Z) = 7 e Massa Atômica (A) = 14, está localizado no grupo 15 ou família 5A e no 2o período da tabela periódica dos elementos químicos, sua distribuição eletrônica é K2 L5. - Ciclo do Nitrogênio O nitrogênio se mostra como um dos elementos de caráter fundamental na composição dos sistemas vivos. Ele está envolvido com a coordenação e controle das atividades metabólicas. Entretanto, apesar de 78% da atmosfera ser constituída de nitrogênio, a grande maioria dos organismos é incapaz de utilizá-Io, pois este se encontra na forma gasosa (N2) que é muito estável possuindo pouca tendência a reagir com outros elementos. Os consumidores conseguem o nitrogênio de forma direta ou indireta através dos produtores. Eles aproveitam o nitrogênio que se encontra na forma de aminoácidos. Produtores introduzem nitrogênio na cadeia alimentar, através do aproveitamento de formas inorgânicas encontradas no meio, principalmente nitratos (NO3) e amônia (NH3+). O ciclo do nitrogênio pode ser dividido em algumas etapas: * Fixação: Consiste na transformação do nitrogênio gasoso em substâncias aproveitáveis pelos seres vivos (amônia e nitrato). Os organismos responsáveis pela fixação são bactérias, retiram o nitrogênio do ar fazendo com que este reaja com o hidrogênio para formar amônia. * Amonificação: Parte da amônia presente no solo é originada pelo processo de fixação. A outra é proveniente do processo de decomposição das proteínas e outros resíduos nitrogenados, contidos na matéria orgânica morta e nas excretas. Decomposição ou Amonificação é realizada por bactérias e fungos. * Nitrificação: É o nome dado ao processo de conversão da amônia em nitratos. * Desnitrificação: As bactérias desnitrificantes (como, por exemplo, a Pseudômonas denitrificans), são capazes de converter os nitratos em nitrogênios molecular, que volta a atmosfera fechando o ciclo. 10
  • 11. - Atividade antrópica O nitrogênio gasoso tem uma larga aplicação na indústria, destacando-se as indústrias química, alimentar, elétrica e metalúrgica. Na indústria química, é usado para diluir gases reagentes, para aumentar o rendimento de algumas reações, para diminuir o risco de fogo ou explosão de certas reações ou, ainda, para evitar a oxidação, decomposição ou hidrólise de reagentes ou produtos. Na indústria alimentar é frequentemente utilizado para evitar a oxidação de certos desperdícios ou ainda para inibir o desenvolvimento de bolores e insetos. Na indústria elétrica, o nitrogênio é usado para evitar oxidações e reações químicas indesejáveis. Pode também ser usada na pressurização do revestimento de cabos elétricos, em lasers e como blindagem de motores. Na indústria metalúrgica usa-se em grandes quantidades para evitar a oxidação de certos metais ou a carbonização em processos de soldadura. O nitrogênio é ainda usado como gás não-reativo no fabrico de borrachas ou plástico expandidos, encontrando igualmente aplicação em túneis de vento ou como líquida pressurizante de propulsores de reação. Os usos do azoto líquido estão relacionados com a sua disponibilidade, inércia química e baixa temperatura. As indústrias de transporte relacionadas com o ramo alimentar usam nitrogênio líquido em sistemas de refrigeração e de congelamento. Por este processo mantém-se a textura original e o sabor natural dos alimentos. Também, em crio biologia se utiliza nitrogênio líquido para preservar sangue, medula óssea, tecidos, 11
  • 12. órgãos e sêmen. Na indústria eletrônica usa-se azoto líquido na refrigeração de componentes eletrônicos. (Produção de amoníaco) (Azoto líquido) - Reservatórios naturais O reservatório natural de nitrogênio é a atmosfera, onde existe na forma de gás nitrogênio (N2), representando cerca de 78% do ar.Entretanto,o gás nitrogênio (N2),com raras exceções,não é fixado pelos seres vivos. -Impacto de desequilíbrio do ciclo do nitrogênio O homem aumentou a oferta nos oceanos de nitrogênio disponível a organismos em quase 50%. Além disso, tem influenciado gravemente os ciclos desse elemento químico na atmosfera e no solo do planeta. O aumento tem sérias implicações para as mudanças climáticas, uma vez que o nitrogênio em excesso aumenta a atividade biológica marinha e a absorção de dióxido de carbono, o que, por sua vez, leva à produção de mais óxido nitroso, considerado ainda mais prejudicial ao aquecimento global do que o metano ou o próprio dióxido de carbono. Que o homem tem interferido no ciclo de nitrogênio, por meio do uso indiscriminado de fertilizantes na agricultura e da queima de combustíveis fósseis, é algo que já se sabia. Mas os novos estudos são os primeiros a avaliar o impacto da produção antropogênica do elemento químico nos oceanos. Muito do nitrogênio antropogênica se perde no ar, na água e no solo, causando problemas ambientais e de saúde humana em cascata. 12
  • 13. Ao mesmo tempo, a produção de alimentos em algumas partes do mundo é deficiente em nitrogênio, ressaltando as disparidades na produção de fertilizantes que contêm o elemento químico. Aperfeiçoar a necessidade desse recurso importante ao homem e, ao mesmo tempo, minimizar suas conseqüências negativas requerem uma abordagem interdisciplinar e o desenvolvimento de estratégias para diminuir os resíduos que contenham nitrogênio. 2.3 - Fósforo O P tem número atômico (Z) = 15 e Massa Atômica (A) = 31, está localizado no grupo 15 ou família 5A e no 3o período da tabela periódica dos elementos químicos, sua distribuição eletrônica é K2 L8 M5. - Ciclo do fósforo Além da água, do carbono, do nitrogênio e do oxigênio, o fósforo também é importante para os seres vivos. Esse elemento faz parte, por exemplo, do material hereditário e das moléculas energéticas de ATP. Em certos aspectos, o ciclo do fósforo é mais simples do que os ciclos do carbono e do nitrogênio, pois não existem muitos compostos gasosos de fósforo e, portanto, não há passagem pela atmosfera. Outra razão para a simplicidade do ciclo do fósforo é a existência de apenas um composto de fósforo realmente importante para os seres vivos: o íon fosfato. 13
  • 14. As plantas obtêm fósforo do ambiente absorvendo os fosfatos dissolvidos na água e no solo. Os animais obtêm fosfatos na água e no alimento. A decomposição devolve o fósforo que fazia parte da matéria orgânica ao solo ou à água. Daí, parte dele é arrastada pelas chuvas para os lagos e mares, onde acaba se incorporando às rochas. Nesse caso, o fósforo só retornará aos ecossistemas bem mais tarde, quando essas rochas se elevarem em conseqüência de processos geológicos e, na superfície, forem decompostas e transformadas em solo. Assim, existem dois ciclos do fósforo que acontecem em escalas de tempo bem diferentes. Uma parte do elemento recicla-se localmente entre o solo, as plantas, consumidores e decompositores, em uma escala de tempo relativamente curta que podemos chamar “ciclo de tempo ecológico”. Outra parte do fósforo ambiental sedimenta-se e é incorporada às rochas; seu ciclo envolve uma escala de tempo muito mais longa, que pode ser chamada “ciclo de tempo geológico”. - Atividade antrópica O fósforo elementar é utilizado em diversas aplicações pirotécnicas (fogo de artifício, projéteis luminosos ou nos vulgarmente denominados fósforos), na indústria metalúrgica para formar ligas metálicas como o bronze fosforoso, no fabrico de inseticidas ou como aditivo de óleos industriais. O ácido fosfórico é usado como aditivo de certas bebidas bem como na limpeza de metais ou como agente de fosfatização. 14
  • 15. Mas é na forma de sais fosfatos que se encontram as maiores aplicações. A indústria de fertilizantes absorve a quase totalidade dos fosfatos extraídos das rochas. Há vários tipos de fertilizantes obtidos com base nos fosfatos, estando estes normalmente misturados com potassa ou sais de amônio. Os sais fosfatos também são usados no fabrico de detergentes sintéticos (polifosfato de sódio) e em dentifrícios (fosfato de cálcio). Alguns fosfatos condensados utilizam-se no tratamento de águas para fins industriais. (Fogos de artifício) (Pasta dentrífica) (fósforo) - Reservatórios naturais A maior parte do fósforo do planeta se encontra indisponível aos seres vivos na composição de rochas. No entanto, sob a ação da chuva, neve, vento e outros fatores químicos, físicos e biológicos, estas rochas podem ser decompostas, liberando fosfato. Este fosfato pode ficar no solo ou ser carregado pela água para rios, lagos e oceanos. A decomposição das rochas faz com que o fósforo indisponível das rochas, se torne disponível na forma de fosfato. - Impacto do desequilíbrio do ciclo do fósforo O retorno, feito por aves e peixes marinhos, do fósforo a partir dos oceanos são insuficientes para compensar as perdas. A ação predadora dos seres humanos diminui ainda mais este retorno, além da exploração da mineração, ocupação desordenada do solo, desmatamento e agricultura aceleram o processo de perda de fósforo do ciclo. 15
  • 16. 2.4 - Enxofre O S tem número atômico (Z) = 16 e Massa Atômica (A) = 32, está localizado no grupo 16 ou família 6A e no 3o período da tabela periódica dos elementos químicos, sua distribuição eletrônica é K2 L8 M6. - Ciclo do enxofre Enxofre é uma substância amarela encontrada no solo, que queima com facilidade. Ele entra na produção de ácido sulfúrico, uma substância muito utilizada para fertilizantes, corantes e explosivos (pólvora, palitos de fósforo, etc.). O enxofre é encontrado nas rochas sedimentares, (formadas por depósitos que se acumularam pela ação da natureza) nas rochas vulcânicas, no carvão, no gás natural etc. O enxofre é essencial para a vida, fazem parte das moléculas de proteína, vitais para o nosso corpo. Cerca de 140g de enxofre estão presentes no ser humano. A natureza recicla enxofre sempre que um animal ou planta morre. Quando apodrecem, as substâncias chamadas de “sulfatos”, combinados com a água são absorvidos pelas raízes das plantas. Os animais o obtêm comendo vegetais ou comendo outros animais. 16
  • 17. - Atividade antrópica De entre as reações típicas do enxofre, saliente-se a reação com as olefinas, que tem grande importância tecnológica, uma vez que é à base do processo designado por vulcanização da borracha natural e sintética. Entre os compostos de enxofre, os mais importantes, sob o ponto de vista industrial, são: o dióxido de enxofre, gás obtido por combustão do enxofre ao ar, de cheiro sufocante e que é utilizado no fabrico do ácido sulfúrico e em operações de branqueamento; o sulfureto de hidrogênio, também designado por gás sulfídrico, extremamente venenoso, com cheiro característico a ovos podres, que se comporta como um ácido fraco em solução aquosa e forma sulfuretos corados pouco solúveis com a maior parte dos metais, sendo por esta razão utilizado em análise química; o ácido sulfúrico, um líquido oleoso muito usado em laboratório e em vários ramos da indústria, e o sulfureto de carbono, líquido com larga aplicação como solvente. 17
  • 18. O enxofre é principalmente utilizado para a fabricação de diversos compostos como o gás sulfuroso, sulfitos, ácidos sulfúrico e sulfídrico, sulfureto de carbono, cloreto de tionilo e outros. Utiliza-se também no fabrico da pólvora negra e de inseticidas, produtos farmacêuticos e desinfetantes, bem como na vulcanização da borracha pelo processo já referido. Os produtos sulfurosos são usados como aditivos em gases combustíveis inodoros, para que as fugas sejam detectáveis através do cheiro característico deste elemento. Saliente-se, finalmente, a aplicação do S-35 em bioquímica, para elucidação de mecanismos reacionais. Tradicionalmente, em Portugal utiliza-se também esta substância na desinfecção das pipas de vinho. (Baterias) (Produtos farmacêuticos) - Reservatórios naturais Existe na natureza na forma livre, nas vizinhanças de vulcões e em fontes de águas quentes e combinado a minérios, como pirita (sulfeto de ferro), galena (sulfeto de chumbo), esfalerita (sulfeto de zinco), cinábrio (sulfeto de mercúrio), gipsita (sulfato de cálcio hidratado), celestita (sulfato de estrôncio), baritina (sulfato de bário) etc. Também é encontrado no petróleo e no gás natural. - Impacto do desequilíbrio do ciclo do enxofre Quando o ciclo é alterado, animais e plantas sofrem isso vem acontecendo através da constante queima de carvão, petróleo e gás. Esses combustíveis são chamados de “fósseis”, pois se formaram há milhões de anos, a partir da morte de imensas florestas tropicais ou da morte de microscópicas criaturas denominadas “plânctons”. 18
  • 19. - Chuva ácida Ao queimar combustíveis fósseis para acionar as usinas, fábricas e veículos, é lançado enxofre no ar. Esse enxofre sobe para a atmosfera na forma de gás chamado “dióxido de enxofre”, um grande poluente do ar. Quando o dióxido de enxofre se junta à umidade da atmosfera, forma o ácido sulfúrico, um dos principais componentes das chuvas ácidas. O dióxido de enxofre é produzido também nos pântanos e vulcões, mas em quantidades que o meio ambiente consegue assimilar. Atualmente existem enormes quantidades de fontes poluidoras, tornando as chuvas mais carregadas de ácido, dificultando ao meio ambiente anular seus efeitos. A chuva causa danos às folhas de espécies vegetais comprometendo a produção agrícola. Torna-se mais grave próxima às grandes concentrações industriais, atingem as florestas, os peixes e corroem edificações de pedra e concreto, inclusive metais expostos ao tempo que enferrujam mais rápido, como as pontes e edificações de aço. 19
  • 20. 2.5 - Água A água é uma substância química composta de hidrogênio e oxigênio, sendo essencial para todas as formas conhecidas de vida na terra. - Ciclo da água A água apresenta dois ciclos: * Ciclo curto ou pequeno: é aquele que ocorre pela lenta evaporação da água dos mares, rios, lagos e lagos, formando nuvens. Estas se condensam, voltando a superfície na forma de chuva ou neve; *Ciclo longo: É aquele em que a água passa pelo corpo dos seres vivos antes de voltar ao ambiente. A água é retirada do solo através das raízes das plantas sendo utilizada para a fotossíntese ou passada para outros animais através da cadeia alimentar. A água volta a atmosfera através da respiração, transpiração, fezes e urina. 20
  • 21. - Atividade antrópica Além de ser o líquido indispensável ao desempenho das funções vitais de todo os seres vivos, sabemos que a Água é utilizada em diversas atividades humanas. *Atividades Domésticas: Em nossa casa, utilizamos a Água não só para beber, mas também para: Cozinhar os alimentos, os banhos diários e outras práticas de higiene pessoal, dar descargas nos vasos sanitários e outras limpezas domésticas. *Na Navegação: (por água calma e por água turbulentas.) Na Água dos rios e lagos, navegam embarcações que transportam: Turistas para passeios; passageiros em trânsito; pequenas cargas, etc.; Outros tipos de embarcações são feitos especialmente para navegar em grandes rios, como o Amazonas e o São Francisco. * Na produção de Energia Elétrica A força da Água inicialmente é preciso saber que: A energia elétrica resultante da força da água é conseguida nas Usinas Hidrelétricas; as Usinas Hidrelétricas utilizam a energia da Água em movimento para obter energia elétrica, a construção de uma barragem na Usina é necessária para represar a Água dos rios. A Água da represa é canalizada e conduzida com grande velocidade às turbinas, que são todas metálicas com palhetas. Quando a Água toca as palhetas, a turbina começa a girar: Esse movimento é transmitido para outra peça muito importante, chamada Gerador. *Nas Indústrias: Nas Indústrias, a Água é usada para fabricar uma grande variedade de produtos. Exemplo: Bebidas em geral, como refrigerantes, remédio principalmente os líquidos, perfumes e cosméticos em geral, 21
  • 22. - Reservatórios naturais Cerca de 71% da superfície da Terra é coberta por água em estado líquido. Do total desse volume, 97,4% aproximadamente, está nos oceanos, em estado líquido. A água dos oceanos é salgada: contém muito cloreto de sódio, além de outros sais minerais. Mas a água em estado líquido também aparece nos rios, nos lagos e nas represas, infiltrada nos espaços do solo e das rochas, nas nuvens e nos seres vivos. Nesses casos ela apresenta uma concentração de sais geralmente inferior a água do mar. É chamada de água doce e corresponde a apenas cerca de 2,6% do total de água do planeta. Cerca de 1,8% da água doce do planeta é encontrado em estado sólido, formando grandes massas de gelo nas regiões próximas dos pólos e no topo de montanhas muito elevadas. As águas subterrâneas correspondem á 0,96% da água doce, o restante está disponível em rios e lagos. 22
  • 23. - Impacto do desequilíbrio do ciclo da água Atualmente encontramos em muitos locais do globo uma espécie de desequilíbrio no ciclo da água, causado pela ação do ser humano na natureza e responsável por grandes consequências. Entre estes desequilíbrios podemos citar: a não penetração da água no solo pela sua impermeabilização, gerando enchentes; derretimento acelerado das geleiras, aumentando o fluxo dos rios e o nível dos oceanos; escassez de água em algumas regiões pela evaporação de cursos d’água ou lagos. Preservar a mata ciliar, utilizar somente o necessário e implantar as calçadas ecológicas são atitudes que podem amenizar estes problemas. 23
  • 24. 3 – Considerações finais Através da oportunidade cedida pelo Professor Walter C. Carvalho Jr., para a realização deste trabalho foi possível um maior entendimento sobre os ciclos biogeoquímico, nos quais são essenciais para a manutenção da vida na Terra, seja a vida humana, animal ou vegetal, uma vez que reciclam a matéria. Mas com a forte intervenção do homem nesses ciclos, muitos deles tendem a se tornar acíclicos, ou seja, podem acabar um dia. Portanto, estudar e conhecer o funcionamento dos ciclos biogeoquímicos é fundamental, pois assim ficará mais fácil entender que preservar o meio ambiente é a salvação para a humanidade. 24
  • 25. 4 – Referências Disponível em: http://www.papodeestudante.com/2011/09/principais-ciclos-biogeoquimicos-agua.html http://www.coladaweb.com/biologia/bioquimica/ciclos-biogeoquimicos http://nautilus.fis.uc.pt/st2.5/scenes-p/elem/e00630.html http://professorthiagorenno.blogspot.com.br/2011/10/agua-004-ciclo-da-agua.html Imagens: http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/tvmultimidia/imagens/2011/qui mica/junho/28carbono.jpg http://4.bp.blogspot.com/frFLDAV7NCI/UDjyDbiTdDI/AAAAAAAAABw/ELyie_7cKkY/s1600/diamante+ok+ c%C3%B3pia.jpg http://www.ideiajovem.com/wp-content/uploads/2011/12/l%C3%A1pis-para-desenhodiversos.jpg http://diretorioaqui.com.br/wp-content/uploads/2012/12/wpid-wpid-tubos-de-acogalvanizados.jpg http://s3.amazonaws.com/magoo/ABAAAAB7UAE-3.jpg http://www.sobiologia.com.br/conteudos/figuras/bio_ecologia/ciclo_nitrogenio.jpg http://t1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQuo6fLbWbpEOZdifti_xJgNNgivcoWwl5 n6TLC3cvLvtBQY4NKgQ http://educa.fc.up.pt/ficheiros/categorias/180/amoniaco.jpg http://lupusuva1phototherapy.com/wp-content/uploads/2012/11/carbon-rock.jpg http://crv.educacao.mg.gov.br/sistema_crv/imagens/md/em/ea/201011/02/image004.jpg http://www.dicts.info/img/ud/toothpaste.jpg 25
  • 26. http://t2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSbp0XlesSrXe4_RJFiTUVuNfoRjJxOl8AeY6ZwB9PH1eAt3p8 http://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2010/01/palito-fosforo-300x201.png http://www.iluminet.com/press/wp-content/uploads/2011/09/fosforo.jpg http://www.sobiologia.com.br/conteudos/figuras/bio_ecologia/ciclo_enxofre.jpg http://www.wikienergia.pt/~edp/images/thumb/0/0e/Estruturabateriaslitioenxofre.jpg/30 0px-Estruturabateriaslitioenxofre.jpg http://imguol.com/2012/11/29/produtos-para-combater-as-espinhas1354227877203_956x500.jpg http://4.bp.blogspot.com/_eqNJ7o0iBiE/TJ_7VyGjplI/AAAAAAAAAc0/DK0KKwxC_ n8/s1600/chuvaacida1.jpg http://www.sobiologia.com.br/conteudos/figuras/bio_ecologia/ciclo_agua.jpg http://static.guiame.com.br/imagens/2013/01/30/gota%20-%20agua.jpg http://geodinamica.no.sapo.pt/imagens/imagensintrogex/distribuicao_agua.jpg http://www.profpc.com.br/ciclos5.gif 26