Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Gastos familiares: alimentação, cultura, saúde e educação
1. Gasto e consumo das famílias brasileiras nos últimos dez anos
Os hábitos de consumo das famílias brasileiras revelam que, além da já
sabida desigualdade de renda, há também uma grande variabilidade em
como o brasileiro gasta o seu dinheiro.
Os estudos feitos revelam as variações de gastos e preços dos brasileiros
com alimentação, saúde, higiene, cultura, fumo, educação, transportes,
habitação, vestuário, serviços pessoais, e outras.
Alimentação
Alimentos como o arroz polido, feijão e batata-inglesa tiveram seu consumo
reduzido em 46%, 37% e 59%, respectivamente, enquanto outros subiram
na preferência dos brasileiros, com o iogurte (cujo consumo aumentou
702%), refrigerante (490%), água mineral (5.694%) e alimentos
preparados
(216%).
Nota-se que quanto maior o poder aquisitivo da família, maior é o consumo
de alimentos prontos e refrigerante, e menor é o consumo de alimentos
básicos como arroz e feijão. Esse consumo sem freios pode levar a
problemas de saúde “devido, principalmente, á grande incidência de
conservantes nesses produtos, além de muitas vezes não estarem
corretamente balanceados ou não oferecerem todos os nutrientes
necessários para uma alimentação saudável”.
Cultura
Houve um significativo aumento do consumo nessa área nas últimas
décadas, esse aumento se explica por uma maior oferta de serviços
culturais. “Ao compararmos o número de salas de teatro em São Paulo na
década de 1970 com a quantidade atual, verificamos um grande aumento,
assim como também ocorre em museus, cinemas e casas de shows”. O
aumento foi verificado em todo o país, mas o Sudeste ainda condensa mais
da metade do consumo cultural no Brasil: 58,9%. O Sul vem em seguida,
com 16,2%.
Educação e saúde
A pesquisa constatou que os gastos em saúde, entre 1995 e 2003, vêm
diminuindo, um dos fatores para isso é a melhoria no Sistema Único de
Saúde (SUS):”a renda aumentou e os custos dos planos de saúde
aumentaram em proporção muito maior. Então essa redução nos gastos
com saúde explicam-se com uma maior confiança no SUS”.Já com educação
os gastos têm aumentado, a precariedade da educação pública tem levando
as famílias a gastarem mais com escolas privadas. O grau de escolaridade
dos chefes de família também influi nos gastos com a educação. Os volumes
mostram que, quanto maior o nível de escolaridade dos chefes de família,
2. maior a parcela das despesas correntes destinadas à educação, sobretudo
para o pagamento de cursos regulares.