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REVOLTAS DO INÍCIOREVOLTAS DO INÍCIO
DA REPÚBLICADA REPÚBLICA
Prof. Willyan
 Contexto histórico:
 1888: Lei Áurea: abolição da escravidão.
 Fortalecimento do Exército após a Guerra do Paraguai
(1864-1870.)
 Os cafeicultores desejam ter maior poder, estavam
agrupados sobretudo em dois partidos: PRP (Partido
Republicano Paulista e PRM (Partido Republicano Mineiro)
 Em 15 de novembro de 1889 o marechal Deodoro da
Fonseca proclama a república.
 Segundo a Constituição republicana de 1891 só podiam
votar homens acima de 21 anos e alfabetizados.
Pelo fim dos castigos físicos naPelo fim dos castigos físicos na
MarinhaMarinha
Caricatura na Revista Ilustrada, retratando Antônio
Conselheiro, com um séquito de bufões armados com antigos
bacamartes, tentando "barrar" a República.
I
IImagem do filme "A Matadeira" de Jorge Furtado, referindo ao canhão
Whitworth 32 usado na última expedição militar contra Canudos.
Antônio Conselheiro morto, em sua
única foto conhecida, tirada por Flávio
de Barros no dia 6 de outubro de 1897
No período de 1902 a 1906, assume a prefeitura do Rio de Janeiro, o engenheiro Pereira Passos,No período de 1902 a 1906, assume a prefeitura do Rio de Janeiro, o engenheiro Pereira Passos,
de visão modernizadora europeia, que decide reformar o centro da cidade. Isso significou criarde visão modernizadora europeia, que decide reformar o centro da cidade. Isso significou criar
a Avenida Central e alargar ruas do entorno, realizando a Operação “bota - abaixo”a Avenida Central e alargar ruas do entorno, realizando a Operação “bota - abaixo”
Nos cortiços proliferavam doenças
oriundas das condições sanitárias:
varíola, febre-amarela, peste
bubônica. Uma calamidade.
“Rio de Janeiro, início do século 20. Na
calada da noite, eles entravam nas casas à
procura de um invasor sorrateiro e muitas
vezes imperceptível. Reviravam tudo e, se o
encontrassem, matavam-no sem dó nem
piedade.
Essa era a rotina do Serviço de
Profilaxia da Febre Amarela, criada pelo
sanitarista Oswaldo Cruz, para combater a
epidemia da doença, também transmitida
pelo mosquito Aedes aegypti, que assolava o
país. Agindo por vezes de forma truculenta,
as chamadas brigadas de mata-mosquitos ─
grupos de agentes sanitários munidos de
inseticidas capazes de eliminar focos de
insetos ─ empregavam um modelo de ação
totalmente militar.”
Fonte:
http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/12/151211_brigadas_mata_mosqu
Reforma urbana modifica centro do Rio de
Janeiro, Teatro Municipal foi uma das
novidades
Morro da Providência 1895-1896
A Favela Santa Marta, em Botafogo com o
Corcovado ao fundo. Na foto é possível 
perceber a precariedade de algumas habitações, 
embora não haja barracos de madeira e todas 
sejam de alvenaria. Ao fundo, é possível avistar 
a imagem do Redentor – no Morro do 
Corcovado – que, de braços abertos,  parece 
olhar para a favela de maneira tão imóvel 
quanto o poder público.
“Em meados de 1904, chegava a 1.800 o
número de internações devido à varíola no Hospital São
Sebastião. Mesmo assim, as camadas populares
rejeitavam a vacina, que consistia no líquido de pústulas
de vacas doentes. Afinal, era esquisita a idéia de ser
inoculado com esse líquido. E ainda corria o boato de
que quem se vacinava ficava com feições bovinas.
(...) Então, em junho de 1904, Oswaldo Cruz
motivou o governo a enviar ao Congresso um projeto
para (re) instaurar a obrigatoriedade da vacinação em
todo o território nacional. Apenas os indivíduos que
comprovassem ser vacinados conseguiriam contratos de
trabalho, matrículas em escolas, certidões de
casamento, autorização para viagens etc.
Após um saldo total de 945 prisões, 461
deportados, 110 feridos e 30 mortos em menos de duas
semanas de conflitos, Rodrigues Alves se viu obrigado a
desistir da vacinação obrigatória. (...) em 1908, quando
o Rio foi atingido pela mais violenta epidemia de varíola
de sua história, o povo correu para ser vacinado, em um
episódio avesso à Revolta da Vacina.”
Fonte: http://portal.fiocruz.br/pt-br/node/473. Acesso em 31/03/2016
A varíola é causada por infecção com o
vírus da varíola, o Orthopoxvírus variolae.
A contaminação ocorre principalmente por
contato direto. Não há cura ou tratamento
para a doença, mas ela pode ser evitada
através da vacinação.
Fonte:http://www.minhavida.com.br/saude/temas/variol
a. Acesso: 31/03/2016
"Tiros, brigas, engarrafamento de trânsito, comércio
fechado, transporte público assaltado e queimado,
lampiões quebrados às pedradas, destruição de
fachadas dos edifícios públicos e privados, árvores
derrubadas: o povo do Rio de Janeiro se revolta
contra o projeto de vacinação obrigatório proposto
pelo sanitarista Oswaldo Cruz"
(Gazeta de Notícias, 14 de novembro de 1904).
Bonde virado na Praça da República
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Revoltas na Primeira República

  • 1. REVOLTAS DO INÍCIOREVOLTAS DO INÍCIO DA REPÚBLICADA REPÚBLICA Prof. Willyan
  • 2.  Contexto histórico:  1888: Lei Áurea: abolição da escravidão.  Fortalecimento do Exército após a Guerra do Paraguai (1864-1870.)  Os cafeicultores desejam ter maior poder, estavam agrupados sobretudo em dois partidos: PRP (Partido Republicano Paulista e PRM (Partido Republicano Mineiro)  Em 15 de novembro de 1889 o marechal Deodoro da Fonseca proclama a república.  Segundo a Constituição republicana de 1891 só podiam votar homens acima de 21 anos e alfabetizados.
  • 3.
  • 4.
  • 5. Pelo fim dos castigos físicos naPelo fim dos castigos físicos na MarinhaMarinha
  • 6.
  • 7.
  • 8.
  • 9. Caricatura na Revista Ilustrada, retratando Antônio Conselheiro, com um séquito de bufões armados com antigos bacamartes, tentando "barrar" a República.
  • 10. I IImagem do filme "A Matadeira" de Jorge Furtado, referindo ao canhão Whitworth 32 usado na última expedição militar contra Canudos.
  • 11. Antônio Conselheiro morto, em sua única foto conhecida, tirada por Flávio de Barros no dia 6 de outubro de 1897
  • 12. No período de 1902 a 1906, assume a prefeitura do Rio de Janeiro, o engenheiro Pereira Passos,No período de 1902 a 1906, assume a prefeitura do Rio de Janeiro, o engenheiro Pereira Passos, de visão modernizadora europeia, que decide reformar o centro da cidade. Isso significou criarde visão modernizadora europeia, que decide reformar o centro da cidade. Isso significou criar a Avenida Central e alargar ruas do entorno, realizando a Operação “bota - abaixo”a Avenida Central e alargar ruas do entorno, realizando a Operação “bota - abaixo”
  • 13.
  • 14. Nos cortiços proliferavam doenças oriundas das condições sanitárias: varíola, febre-amarela, peste bubônica. Uma calamidade.
  • 15.
  • 16. “Rio de Janeiro, início do século 20. Na calada da noite, eles entravam nas casas à procura de um invasor sorrateiro e muitas vezes imperceptível. Reviravam tudo e, se o encontrassem, matavam-no sem dó nem piedade. Essa era a rotina do Serviço de Profilaxia da Febre Amarela, criada pelo sanitarista Oswaldo Cruz, para combater a epidemia da doença, também transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que assolava o país. Agindo por vezes de forma truculenta, as chamadas brigadas de mata-mosquitos ─ grupos de agentes sanitários munidos de inseticidas capazes de eliminar focos de insetos ─ empregavam um modelo de ação totalmente militar.” Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/12/151211_brigadas_mata_mosqu
  • 17.
  • 18. Reforma urbana modifica centro do Rio de Janeiro, Teatro Municipal foi uma das novidades
  • 20. A Favela Santa Marta, em Botafogo com o Corcovado ao fundo. Na foto é possível  perceber a precariedade de algumas habitações,  embora não haja barracos de madeira e todas  sejam de alvenaria. Ao fundo, é possível avistar  a imagem do Redentor – no Morro do  Corcovado – que, de braços abertos,  parece  olhar para a favela de maneira tão imóvel  quanto o poder público.
  • 21.
  • 22. “Em meados de 1904, chegava a 1.800 o número de internações devido à varíola no Hospital São Sebastião. Mesmo assim, as camadas populares rejeitavam a vacina, que consistia no líquido de pústulas de vacas doentes. Afinal, era esquisita a idéia de ser inoculado com esse líquido. E ainda corria o boato de que quem se vacinava ficava com feições bovinas. (...) Então, em junho de 1904, Oswaldo Cruz motivou o governo a enviar ao Congresso um projeto para (re) instaurar a obrigatoriedade da vacinação em todo o território nacional. Apenas os indivíduos que comprovassem ser vacinados conseguiriam contratos de trabalho, matrículas em escolas, certidões de casamento, autorização para viagens etc. Após um saldo total de 945 prisões, 461 deportados, 110 feridos e 30 mortos em menos de duas semanas de conflitos, Rodrigues Alves se viu obrigado a desistir da vacinação obrigatória. (...) em 1908, quando o Rio foi atingido pela mais violenta epidemia de varíola de sua história, o povo correu para ser vacinado, em um episódio avesso à Revolta da Vacina.” Fonte: http://portal.fiocruz.br/pt-br/node/473. Acesso em 31/03/2016
  • 23. A varíola é causada por infecção com o vírus da varíola, o Orthopoxvírus variolae. A contaminação ocorre principalmente por contato direto. Não há cura ou tratamento para a doença, mas ela pode ser evitada através da vacinação. Fonte:http://www.minhavida.com.br/saude/temas/variol a. Acesso: 31/03/2016
  • 24. "Tiros, brigas, engarrafamento de trânsito, comércio fechado, transporte público assaltado e queimado, lampiões quebrados às pedradas, destruição de fachadas dos edifícios públicos e privados, árvores derrubadas: o povo do Rio de Janeiro se revolta contra o projeto de vacinação obrigatório proposto pelo sanitarista Oswaldo Cruz" (Gazeta de Notícias, 14 de novembro de 1904).
  • 25. Bonde virado na Praça da República