1. Pibid – HISTÓRIA
Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)
EEEFM Ademar Veloso
Campina Grande, Paraíba
Quem eram os pensadores do
Iluminismo?
O iluminismo foi uma corrente de
pensamento que predominou sobre o
século XVIII. Defendeu a valorização
da razão sobre a fé, como também, o
progresso como destino da
humanidade. Essa corrente ocorreu,
principalmente, na França, Holanda,
Inglaterra. Difundindo-se amplamente
pela sociedade francesa, influenciando
o processo revolucionário no território
francês.
Embora os pensadores que
faziam parte dessa corrente não
possuíssem um sistema acabado, ou
não formassem uma “escola” de
pensamento, apresentavam algo em
comum: a intelectualidade como a
ferramenta essencial para explicar o
social e econômico.
Muitos dos pensadores
iluministas viviam sob o Antigo Regime,
ou seja, sob o poder de monarquias
absolutistas, em que o rei, a nobreza e
o clero acumulavam privilégios e poder,
e as pessoas não podiam dizer
livremente o que pensavam. Contrários
a esse regime, queriam o fim do
mercantilismo, onde um estado forte
poderia tomar as medidas necessárias
para regular a economia, porque para
eles, feria a liberdade comercial, a qual
a burguesia tanto almejava.
Alguns iluministas desenvolveram
pensamentos que defendiam a
liberdade comercial, outros a
propriedade privada. Ainda existiam
aqueles que defendiam a igualdade
perante as leis, portanto, eventuais
desigualdades entre os compradores e
vendedores seriam esquecidas, em
prol do crescimento comercial.
Também, havia os que defendiam a
liberdade religiosa e filosófica. Dessa
maneira, as crenças e convicções
pessoais não seriam determinantes nas
relações comerciais.
Alguns dos principais pensadores e suas respectivas teorias e pensamentos
John Locke: Era inglês e, dizia que se os governos não respeitassem o direito à vida,
à liberdade e à propriedade, as pessoas teriam o direito de se revoltarem contra eles.
Defendia o direito de cada pessoa escolher sua religião, apoiar um grupo político,
defender suas ideias em público ou por meio da imprensa.
2. Voltaire: Era francês, e criticava o absolutismo do rei da França, elogiava a liberdade
de pensamento e de religião, e dizia que os reis deveriam se sujeitar às leis do país.
Montesquieu: Era jurista francês e, acreditava que qualquer pessoa que tenha o
poder tende a abusar dele. Assim, para evitar que o poder se concentrasse nas mãos
de uma só pessoa, propôs a divisão do governo em três poderes: Executivo (para
administrar o país e executar as leis), Legislativo (para elaborar e aprovar as leis) e
Judiciário (para fiscalizar o cumprimento das leis e julgar os conflitos). Mas, esses
poderes só funcionariam bem se fossem autônomos, ou seja, se não interferisse na
área do outro.
Rousseau: Era suíço e, defendia a ideia de que o povo é soberano e que deve
prevalecer sempre a vontade da maioria. Assim, se o governo escolhido por um povo
não o estiver representando, deve substituí-lo. Os revolucionários franceses
resumiram o pensamento social de Rousseau em três palavras: liberdade, igualdade,
fraternidade, juntas, compuseram o lema da Revolução Francesa. Seu pensamento
também influenciou outros movimentos revolucionários fora da França.
Adam Smith: Dizia que a única fonte de riqueza era o trabalho, não a terra.
Condenava o pacto colonial, onde as colônias só podiam comerciar com a sua
metrópole. Para ele, se houvesse o livre comércio entre as nações, todas elas sairiam
lucrando, pois cada uma produziria somente aquilo que conseguisse fazer melhor.
Assim, as nações com perfil mais agrícola se dedicariam à agricultura, e as mais
industrializadas se especializariam na indústria.
Referências Bibliográficas
Boulos Junior, Alfredo. Coleção história: sociedade & cidadania. São Paulo: FTD,
2004. p. 106-113.