A Fecomércio da Bahia está prestes a realizar novas eleições para a presidência. Existem dois grupos disputando o cargo, um apoiando o atual presidente Carlos Amaral e outro apoiando Paulo Motta. As últimas eleições terminaram na justiça. Desta vez, Amaral deve apoiar Carlos Andrade como candidato, mas ainda não tornou isso público enquanto Motta quer evitar outro processo judicial.
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Tendências e Mercado de 05-01-2014
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SALVADOR DOMINGO 5/1/2014
TENDÊNCIAS&MERCADO
FECOMÉRCIO
PREPARA ELEIÇÕES
Pioneira em disputas eleitorais acirradas nas federações empresariais baianas, a Fecomércio está prestes a voltar a viver o clima
de eleições. Apesar da existência de dois grupos dentro da federação que reúne empresários ligados ao comércio e serviços na
Bahia, ainda não há definição em relação a um bate-chapa entre
os sindicatos que apoiam o atual presidente da entidade, Carlos
Amaral, e os que apoiam o presidente do Sindilojas-Ba, Paulo
Motta. No último pleito, os dois se enfrentaram numa disputa que
até hoje permanece viva nos tribunais da Justiça do Trabalho. Agora,
Amaral dá sinais de que vai apoiar a candidatura do atual vice-presidente da entidade, Carlos Andrade, ex-dono da rede Estrela
Galdino. Detalhe: ele ainda não tornou isso público. E Motta, do
outro lado, diz ter tido três encontros com Amaral para tratar de
uma reaproximação e considera a indicação do atual vice, sem levar
em conta o outro grupo, desrespeito. “O grupo que eu represento
vai definir no dia 15 uma posição, mas eu não tenho disposição para
outro bate-chapa porque vai parar na justiça novamente e ela tem
se mostrado nossa grande adversária”, diz Motta. Em nota, Amaral
disse que o edital das eleições sai até 23 de fevereiro e o pleito deve
acontecer entre 24 de abril e 23 de maio.
Mais impugnações
nas eleições da Fieb
Na Federação das Indústrias, a
menos de 30 dias das eleições,
a disputa nunca foi tão acirrada.
Depois de impugnar o nome do
atual vice-presidente, Victor
Ventim, da chapa do presidente
José de Freitas Mascarenhas, à
Fieb, a chapa de oposição, en-
cabeçada pelo empresário Carlos Gilberto Farias, quer tirá-lo
também do Centro das Indústrias (Cieb). Ventin apresentou
documentação comprovando
ser associado ao Moinho da Bahia. A oposição foi atrás e diz ter
descoberto que o Moinho não
exerce mais atividade industrial: faz apenas locação do imóvel, dizem, e querem impugnar.
Como a comissão eleitoral não
Donaldson Gomes, jornalista
José Nazal / Associação Ação Ilhéus / 12.4.2011
lecionar os acionistas do porto
de uso misto. Mais do que nunca, a Bahia agora só depende do
Ibama para tirar o projeto do
papel.
E OS OUTROS? – A presença do
ministro Antônio Henrique Silveira é uma boa oportunidade
para saber o que o governo federal pretende fazer com os portos de Salvador e de Aratu. O
nível de expectativas é tão elevado quanto no que diz respeito
ao Porto Sul.
Salvador está de
malas prontas
Área na localidade de Aritaguá, na cidade de Ilhéus, onde deve ser implantado o complexo Porto Sul
aceitou o argumento, vão apelar ao conselho de representantes. A situação vai tentar reverter
com o mesmo expediente.
Ministro assina
contrato de porto
Amanhã às 9 horas, o governador Jaques Wagner recebe o
ministro de Portos, Antônio
Henrique Silveira, para assinar o
contrato de adesão dos dois terminais do Porto Sul, o da Bahia
Mineração (Bamin) e o de uso
misto, do Estado. O projeto do
maior terminal portuário do
Nordeste passa a existir oficialmente para a autoridade portuária brasileira. Wagner vai
aproveitar a presença do ministro para lançar o edital para se-
Moradores de
Salvador se
destacam em
intenções de
viagem neste
semestre
Uma pesquisa do Ministério do
Turismo indica que os moradores de Salvador são os que tem
a maior expectativa de viagens
nos próximos seis meses entre
as sete capitais pesquisadas. A
sondagem revela que 36,5% da
população soteropolitana quer
fazer as malas em direção a outros destinos. Para alívio do trade baiano, a pesquisa, feita em
parceria com a FGV indica que
56,5% dos entrevistados pretende viajar pela Bahia mesmo.
. A baiana Indeba, referência na
higiene institucional, passou a
atender recentemente um dos
maiores hospitais do País, a Beneficência Portuguesa.
ENTREVISTA Ysmar Vianna, especialista em gamificação
“O futuro do
trabalho é social
e o primeiro
passo é o jogo”
Leo Pinheiro / Valor / 5.10.2011
O senhor diz que é uma atividade lúdica, mas os funcionários estão sendo observados
pelos seus superiores.
Isso não pode ser usado para
punir ninguém, mas pode
servir para dar incentivos. Às
vezes, para não desincentivar, pode-se colocar níveis no
jogo. O jogador também tem
informações restritas sobre a
equipe. Eu posso saber que
há três pessoas com pontuação acima e três com pontuação abaixo da minha, mas
não tenho como saber quem
são. Nas redes sociais isso é
típico, quase todas informam
quantos amigos os seus amigos possuem. Esse é um mecanismo de gamificação que
as redes usam, mas o usuário
não ganha ponto por isso.
JULIANA BRITO
Jogar é algo tão natural para o ser humano quanto piscar os olhos.
Para os especialistas da gamificação, expressão que vem de “gamification” e significa o uso de jogos para a resolução de problemas
corporativos e a promoção do engajamento, a ferramenta será
responsável pela inovação nas empresas até 2015. A MJV Tecnologia & Inovação está lançando o primeiro livro em português
sobre o tema: Gamification, Inc. – Como reinventar empresas a partir
de jogos. Ysmar Vianna, que escreveu a obra com Maurício Vianna,
Bruno Medina e Samara Tanaka, conversa sobre o assunto.
Por que escrever um livro sobre
gamificação?
A ideia é que os jogos, além
de servirem como entretenimento, podem servir como
meio de engajamento. Não é
uma atividade só competitiva, mas também cooperativa. O jogo é social. Propicia a
interação entre as pessoas. E
pode ser usado como ferramenta de negócio.
Como funciona?
Um exemplo é um software
que a gente desenvolveu pa-
ra um cliente de call center.
Essa é uma atividade colaborativa e controlada. Há o
problema de querer que o
cliente seja atendido de forma padronizada. Em um ano,
uma empresa desse tipo renova praticamente toda a
equipe. O custo da qualidade
é grande. O trabalho tem
uma parte administrativa interna e outra de atendimento
ao cliente. Essa parte administrativa é transformada em
jogo. Os jogadores ganham
pontos por atividades indivi-
duais e pontos por atividades
colaborativas. Os supervisores podem olhar todas as dúvidas que a equipe está tendo. E, periodicamente, os jogadores ganham prêmios.
Como a gamificação promove o
engajamento?
Essa é uma atividade lúdica.
Ao jogar, você está atingindo
um objetivo que não lhe é
cobrado. Você não tem esse
estresse. O primeiro objetivo
é criar uma situação de colaboração, que traga satisfa-
CURTAS
KPMG abre seleção para jovens talentos
Estão abertas, até 10 de janeiro, as inscrições para jovens talentos que poderão representar
a KPMG no Brasil durante a realização da 11ª edição do KICC –
KPMG International Case Competition, que avalia a capacidade dos participantes de analisar, projetar, tomar decisões e
apresentar recomendações na
construção da melhor solução
para um case de negócio. As
inscrições devem ser feitas no
endereço virtual da KPMG
(www.kpmg.com/br). O evento será realizado entre 1º e 4 de
abril de 2014, em São Paulo,
marcando a primeira edição do
KICC na América Latina. Os contratados atuarão nas cidades de
São Paulo e Rio de Janeiro.
Para participar,
Interessado deve
ter inglês,
experiência
internacional e ser
recém-formado
ambíguas e indefinidas. O
mundo virtual é perfeito e as
pessoas se engajam com menos medo e mais entusiasmo.
Para cada situação e tipo de
trabalho, você descobre que
atividades quer engajar.
IEL oferece bolsa na
área de inovação
O Instituto Euvaldo Lodi (IEL),
em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico (CNPq),
oferece bolsas para estudantes
do último ano da graduação e
recém-formados para o Programa Inova Talentos. Interessados devem apresentar soluções
inovadoras para projetos propostos pelas empresas selecionadas, e mandar e-mail para
inovatalentos@fieb.org.br. Os
aprovados receberão bolsas
que vão de R$ 1,5 mil a R$ 3 mil,
por um ano.
ção. A segunda coisa é que os
jogos, a partir dos videogames, têm alguns mecanismos de envolvimento rápido.
No videogame, você passa
rapidamente de um nível para o outro. Há uma facilidade
de colocação da pessoa dentro do jogo. Outra coisa é que
o jogo produz algo que o trabalho não tem, que é o feedback. Essa resposta imediata mantém o engajamento das pessoas. A terceira coisa é que o objetivo é virtual.
No mundo real as coisas são
A gamificação parte do pressuposto de que a geração Y, que
hoje já é 25% da força de trabalho, é íntima do mundo dos
jogos. Mas como fica quem não
sabe ou gosta de jogar?
O jogo é uma coisa humana.
Você entra em jogos que os
outros nem estão jogando
com você. Quando está em
uma fila de supermercado, é
comum observar se as pessoas das outras filas estão
sendo atendidas mais rapidamente. Nos casos em que
a pessoa não tem conhecimento de tecnologia, a ga-
mificação pode ser feita sem
meios eletrônicos, com cartas, por exemplo.
O livro discute o contraste entre
os mecanismos dos jogos e os
processos organizacionais vigentes. Que contraste é esse?
O trabalho nas organizações é
montado segundo o método
da Revolução Industrial. Antes
dela, você fazia as coisas de
que precisava. Com a revolução, as pessoas entraram
nas fábricas e juntas, em série,
produziam. Ao fazer isso, a
humanidade introduziu uma
nova organização em que cada um faz um pedaço. Quando se iniciou o trabalho em
escritório, essa mesma ideia
foi levada. As pessoas trabalham como peças de uma engrenagem, cada um produz
algo que é a entrada para o
trabalho de outra pessoa.
Quando surgiram as redes sociais, novas maneiras de organizar o trabalho humano
começaram a aparecer. A organização das passeatas, em
junho, foi um processo em
conjunto, sem chefe, no qual
houve uma conectividade entre as pessoas. As empresas,
cada vez mais, terão que trabalhar socialmente. O futuro
do trabalho é social e o primeiro passo é o jogo.
Falamos até agora sobre o colaborador. Mas como os jogos
funcionam com o cliente?
Principalmente na fidelização
dele. Os cartões de milhas
das companhias aéreas são
jogos. É um jeito de envolver
o cliente de modo que ele não
queira sair do jogo.
MAIS
NSINO
E
O
TECNIC
Eventos; Guia de Turismo;
Agenciamento de Viagem
Petróleo e Gás; Meio Ambiente;
Mineração; Manutenção Automotiva
Eletromecânica; Eletrotécnica;
Edificações; Segurança do Trabalho
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