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  1. AGENDASÃOPAULO2017 1 produzir ARARAQUARA • SÃO CARLOS • RIBEIRÃO PRETO • CAMPINAS
  2. AGENDASÃOPAULO2017 Fale com os Correios: correios.com.br/falecomoscorreios CAC: 3003 0100 ou 0800 725 7282 (informações) e 0800 725 0100 (sugestões e reclamações) Ouvidoria: correios.com.br/ouvidoria SIC: correios.com.br/acessoainformacao Correios e-commerce, e-completo. Os Correios oferecem soluções completas para o e-commerce.Além de contar com o SEDEX, o serviço de encomendas expressas que chega mais rápido a todo o Brasil,empresas de todos os tamanhos podem contratar pacotes de serviços com benefícios exclusivos.Quem vende tem benefícios para melhorar os resultados, diminuir custos e aumentar vendas. E quem compra tem mais rapidez e economia. Acesse correios.com.br/ecommerce e saiba mais. e-soluções para quem vende e-entrega para quem compra CORREIOS LOG+ (E-FULFILLMENT)
  3. AGENDASÃOPAULO2017 3 EDITORIAL Um caminho para se conseguir mudar o país Chegamos à quarta edição do Agenda, o grupo de seminários que procura discutir problemas e apresentar soluções para as cidades. E, este ano, optamos por discutir o empreendedorismo social, uma modalidade de negócios que une a inovação (e a resiliência) inerente ao empreendedorismo, como um fim social. Não por acaso, esse tipo de atividade também é conhecida como negócios sociais. Para falar sobre isso tudo, convidamos o jornalista, escritor e empreendedor social, Eduardo Lyra, que criou uma instituição que hoje atende a mais de 1,2 mil famílias carentes da região de Poá, na Grande São Paulo, onde mora. A sua história de vida, você vai conhecer ao longo das próximas páginas, mas é um exemplo de como o meio, por mais asfixiante que seja, não consegue se impor à determinação humana. Assistir a uma palestra do Edu é algo digno de registro. E, por trás de expressões inusitadas, como “É Nóis” e “Tamo Junto”, o que se vê é um jovem que, apesar de tudo, aposta na solidariedade e em mais diálogo entre diferentes, como forma de se mudar um país. E, o que descobrimos neste Agenda foi que, felizmente, também temos muitos “Edus” por aqui. Ainda bem. O ciclo Agenda é uma realização da OA Eventos, que integra as Empresas Pioneiras (EP). Conta ainda com a participação da Diretoria de Relações Institucionais do grupo e na organização e parceria direta da Diretoria de Jornais e Mídias Digitais, com o jornal A Cidade (Ribeirão Preto) e os sites ACidade ON (Ribeirão, Araraquara, São Carlos e Campinas). O evento conta ainda com apoio de mídia das rádios CBN e Jovem Pan e apoio institucional da EPTV.Todas as empresas citadas integram o grupo EP. EXPEDIENTE ORGANIZADORES Antonio Carlos Coutinho Nogueira José Bonifácio Coutinho Nogueira Filho André Coutinho Nogueira José Bonifácio Coutinho Nogueira Neto Paulo Brasileiro Josué Suzuki Fernanda Freitas Fernanda Caribé Guilherme Aranha Ligia Boareto José Manuel Lourenço Edição e textos: José Manuel Lourenço Edição de fotos: Mariana Martins Tratamento de imagens: Mariana Martins Editor de arte: DanielTorrieri GRUPO EPTV PRODUÇÃO REVISTA AGENDA 2017
  4. 4 AGENDASÃOPAULO2017 FOTOSAMANDAROCHA/ESPECIAL
  5. AGENDASÃOPAULO2017 5 O PROBLEMA EM BUSCA DO EMPREENDEDORISMO SOCIALO termo é relativamente novo e as suas aplicações, no Brasil, ainda tímidas. Em termos gerais, o empreendedorismo social ou negócios sociais são uma vertente do empreendedorismo que une um modelo de negócios tradicional, que visa lucro, mas que vai além disso: o seu foco são sempre ações que tenham por finalidade suavizar ou eliminar um determinado problema social de uma comunidade. Para as quatro edições paulistas do Agenda 2017, o palestrante convidado foi o jornalista e empreendedor social, Eduardo Lyra, de 29 anos, criador do Instituto Gerando Falcões, uma organização que atua na periferia de São Paulo.
  6. 6 AGENDASÃOPAULO2017 EDUARDO LYRA Jovem empreendedor de São Paulo usou a sua experiência de vida para criar uma organização do Terceiro Setor que ajuda a mais de 1,2 mil famílias na região de Poá, na Grande São Paulo 29 anosé a idade do palestrante convidado para os seminários do Agenda no Estado de São Paulo, Eduardo Lyra Da favela para Harvard: a história de Eduardo Lyra Eduardo Lyra narra sua história de quem nasceu numa favela. Seu pai se tornou usuário de drogas, ingressou no crime, e foi preso. O contraponto foi a sua mãe, Maria Gorete Brito Lira. Ela colocou na cabeça do filho, que ele podia ser maior e com esta frase mudou a sua vida: “Não importa de onde você vem, mas, sim, pra onde vai”. Inspirado, Edu se tornou o que muitos imaginaram que ele não seria: jornalista, escritor, roteirista e empreendedor social. Com essa narrativa ele prova que tudo é possível e todos podem. Prova disso, é que ele fundou o Instituto Gerando Falcões há quatro anos. Hoje, a ONG possui vinte projetos sociais e atende a 1,2 mil famílias da região de Poá, na Grande São Paulo, através da educação com foco em esporte, cultura, qualificação profissional e geração de renda. Pelo seu trabalho, foi selecionado pelo Fórum Econômico Mundial, como um dos 15 jovens brasileiros que podem mudar o mundo, fazendo parte do Global Shapers. Saiu na lista da revista Forbes entre os 30 jovens mais influentes do Brasil, e recebeu o prêmio Jovem Empreendedor de 2014 pelo Lide (Grupo de Líderes Empresariais). Há 20 anos, o pai de Edu abandonou o crime e pagou sua dívida com a Justiça para cuidar da sua família.
  7. AGENDASÃOPAULO2017 7 WEBER SIAN / A CIDADE Negócios sociais ajudam a comunidade, mas são negócios O Brasil precisa superar a ideia de que o trabalho com ações sociais deve ser gratuito, fruto de ações de voluntariado. Ou, em outras palavras, o empreendedorismo social é um negócio e deve permitir a quem trabalha com ele as condições necessárias para se sustentar. Quem defende esse ponto de vista é o consultor do Sebrae- SP (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), Vinicius Nóbrega, 30 anos. “No Brasil, se alguém tem uma iniciativa de empreendedorismo tradicional, como criar uma indústria, um escritório de advocacia ou de prestação de serviços, é visto pela sociedade como uma pessoa bem-sucedida. No entanto, se faz alguma coisa com foco social, é criticada por estar ganhando dinheiro com isso”, disse. Entre as atividades desenvolvidas por um empreendedor social estão, por exemplo, criar ideias úteis para resolver problemas sociais, combinando práticas e conhecimentos de inovação, utilização de enfoques baseados no mercado para resolver problemas sociais e a identificação de novos mercados e oportunidades para financiar uma missão social. No Brasil, as pessoas são criticadas se fazem algo com foco social e ganham dinheiro com isso. VINICIUS NÓBREGA CONSULTOR DO SEBRAE
  8. 8 AGENDASÃOPAULO2017 PROJETOS No Brasil, os negócios sociais ainda têm como principal característica suprir deficiências em setores essenciais, como educação, saúde e cultura, que o Estado não consegue preencher 1990é quando surgem, no Brasil, as primeiras iniciativas de empreendedorismo social Setor ainda precisa de legislação específica para poder atuar melhor No Brasil, o empreendedorismo social existe, tem histórias inspiradoras, mas ainda precisa de um arcabouço jurídico para se efetivar. A constatação foi feita pelo professor da Unesp Araraquara, economista e consultor da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e das Nações Unidas, Leandro Pereira Morais. “Muitas das empresas que existem no Brasil funcionam sem um caminho jurídico muito claro e a criação dessa estrutura legal deveria ser o nosso próximo passo”, afirmou. Esse “arcabouço jurídico”, como disse, deve ser uma das partes mais importantes de uma política de Estado que deve ser criada no país para área de empreendedorismo social, em contrapartida às atuais políticas de governo. “Hoje, não existem garantias de continuidade de políticas”, disse. “Esta situação vivida no País acaba criando um clima de instabilidade adicional para os empreendedores sociais e afeta o desempenho dessas empresas, uma vez que o futuro delas depende muito mais de decisões políticas do que de um plano (municipal, estadual ou federal) que aponte políticas permanentes para o setor”, concluiu Leandro Morais.
  9. AGENDASÃOPAULO2017 9 DIVULGAÇAO FREEPICK No exterior, negócios sociais aprimoram a cidadania A existência do conjunto de leis que delimita e protege o espaço de atuação dos chamados negócios sociais faz com que, nos países desenvolvidos, (parte da Europa, EUA, Canadá e Coreia do Sul) o empreendedorismo social tenha como principal característica o aprimoramento de ganhos sociais já existentes. No Brasil, isso não acontece e, de certa forma, as empresas sociais ainda funcionam, de certa forma, para preencher espaços que deveriam estar sendo ocupados pelo próprio Estado. “Aqui, esse tipo de iniciativa existe para suprir algumas condições e direitos que uma grande parcela da população não tem acesso, como educação de qualidade, cultura, esportes, informação, segurança, saúde etc.”, disse o gerente regional do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Fernando Amêndola Sanches. Pós-graduado em administração de empresas e especialista em gestão de pessoas pela FGV, ele concorda com Morais e diz que a prioridade deve ser a definição do que é, juridicamente, uma empresa social. “Me parece que a diferença primordial entre o tipo de empreendedorismo social que existe lá fora e o que praticamos no Brasil está aí”, completou. As empresas sociais, no Brasil, ainda existem para suprir condições e direitos a que uma grande parcela da população não tem acesso FERNANDO SANCHES SEBRAE
  10. AGENDASÃOPAULO2017 11 Estudo realizado pelo Sebrae mapeou perfil do empreendedor Há dois anos, o Sebrae elaborou um estudo que aponta a existência de vários perfis de empreendedores sociais. Um dos principais mostra o empreendedor como sendo das classes C, D e E: são sócios, fornecedores e/ou distribuidores cujos produtos e serviços trazem impactos sociais ou ambientes positivos para comunidades locais. Além deles, o estudo do Sebrae também apontou, entre os perfis de empreendedores socias, profissionais buscando reposicionamento de carreiras, recém-formados ou estudantes universitários que tenham interesse em abrir uma start-up de negócios sociais e gerentes e empreendedores de negócios sociais oriundos do Terceiro Setor. O trabalho também apresenta dois tipos específicos de empresários sociais: o primeiro, de grupos de pessoas envolvidas em empreendimentos coletivos, solidários e geridos por eles mesmos (empreendimentos de economia solidária, comércio justo, cooperativas, consórcios, etc.); o segundo tipo são pessoas oriundas de grupos com dificuldades de inserção no mercado de trabalho, como egressos do sistema penal, portadores de necessidades especiais ou integrantes de minorias étnicas. Existe uma certa confusão de que quem atua nessa área está explorando uma carência para ter o seu ganho. Em outros países isso já foi superado. ROBERTO GANDARA ECONOMISTA
  11. 10 AGENDASÃOPAULO2017 PONTO COMUM Todas as ações ligadas ao empreendedorismo social têm como finalidade poder melhorar a situação social de uma determinada localidade 1995Foi quando surgiu, no Rio de Janeiro, o Comitê de Democratização da Informática, uma das primeiras iniciativas de empreenderismo social no País; visa a inclusão digital de jovens carentes DIVULGAÇÃO FREEPICK Definição sobre atividade ainda não está claramente definida Um dos pontos comuns a todas as edições paulistas do Agenda foi a necessidade de se diferenciar empreendedorismo social de outros tipos de atividades que são exercidas no meio social e que, sobretudo, a sociedade deve superar: empreendedorismo social não é filantropia e um empreendedor social é, antes de mais nada, um empresário. Ou seja, ele gere uma empresa, que deve ter um plano de negócios e que, ao final, deve apresentar condições que garantam a sustentabilidade financeira do proprietário ou proprietários das empresas. Independentemente de o alvo das ações da empresa ser o meio social, é importante que essa empresa seja gerida dentro dos princípios gerais do empreendedorismo, ou seja, que ela pague impostos, tenha um plano de negócios com metas definidas e que, sobretudo, que possa dar lucro. “Existe uma certa confusão de que quem atua nessa área está explorando uma carência para ter seu ganho. Em outros países isso já foi superado. No Brasil, é uma ideia que pode dar muito certo, mas que ainda depende de quebrar alguns paradigmas”, afirmou o economista Roberto Gandara.
  12. 12 AGENDASÃOPAULO2017 O DEBATE SETOR AINDA BUSCA O SEU ESPAÇO Pelo fato de ainda ser um conceito relativamente novo, o empreendedorismo social ainda enfrenta diversos desafios, sobretudo um espaço que permita diferenciá-lo de outras ações no meio social. A ideia de que o responsável por uma empresa social seja remunerado pelo seu trabalho e que a empresa gere lucros, ainda é vista com algumas restrições por boa parte da sociedade. Esse foi um dos pontos principais dos debates realizados pelo Agenda em Araraquara, São Carlos, Ribeirão Preto e Campinas. Uma discussão produtiva, como você lerá a seguir.
  13. AGENDASÃOPAULO2017 13 FOTOSAMANDAROCHA/ESPECIAL
  14. 14 AGENDASÃOPAULO2017 AMANDAROCHA/ESPECIAL ARARAQUARA Lyra destaca a necessidade de o País produzir líderes legítimos Em uma das apresentações mais surpreendentes das três edições do Agenda Araraquara, o jovem nascido em uma favela de Guarulhos, e que teve na violência e discriminação companhias constantes, fez um discurso emocionante em defesa da conciliação e do diálogo nacionais, como forma de tornar o Brasil um país com menos desigualdades sociais. Longe de ser piegas, a apresentação de Eduardo Lyra, 29 anos, fundador do Instituto Gerando Falcões, de São Paulo, mostrou que esse processo de pôr para conversar, por exemplo, direita com esquerda e ricos com pobres deve ser feito por pessoas com capacidade de liderança. “O que eu quero dizer é que líderes são aquelas pessoas que têm a sensibilidade de entender que alguns momentos são mais delicados do que outros. E, que o Brasil enfrenta um período muito delicado da sua história e, nessas horas, a gente não pode olhar para as diferenças”, afirmou. E, quem são os líderes? Para Eduardo Lyra, são atores (locais, regionais ou nacionais) cujas características estão presentes em duas expressões largamente usadas em comunidades: “É Nóis” e “Tamo Junto”. A primeira, no sentido de que seja alguém que chame para si a responsabilidade em momentos críticos; a segunda, que mesmo com essa atitude, tenha a sensibilidade de perceber que a mudança não se faz sozinho, mas em conjunto. 25/8Foi quando o Agenda foi realizado em Araraquara, no Sesc local MESA A edição de estreia do Agenda 2017 foi realizada em Araraquara, no Sesc local; os palestrantes convidados foram o gerente do Sebrae, Fernando Sanches e o professor da Unesp, Leandro Pereira Morais
  15. AGENDASÃOPAULO2017 15 LEANDRO PEREIRA MORAIS TRANSFORMAÇÃO SOCIAL COMO META Um dos pontos principais da apresentação do professor da Unesp Araraquara, Leandro Pereira Morais, foi o fato de o empreendedorismo social poder ser parte de um processo de transformação de um modelo econômico, que trouxe avanços tecnológicos mas, também, aumento da desigualdade social. “É uma ideia que permeia o modelo de desenvolvimento alternativo a um modelo de desenvolvimento excludente”, disse. Para Morais, o empreendedorismo social representa, por um lado, a possibilidade de iniciar processos de inclusão social, mas não deve ficar só nisso. “É preciso tentar dar o passo à frente, no sentido de entendê-lo como algo que vai além da ideia da inclusão e que se integre a um modelo de desenvolvimento é um estilo de vida muito melhor do que o modelo atual nos coloca”, completou. FERNANDO SANCHES BRASIL AINDA LUTA PARA CONSEGUIR O BÁSICO “No Brasil, existe uma grande lacuna entre o que as pessoas precisam e o que elas realmente têm e essa lacuna está nas coisas mais básicas, como segurança, educação e saúde”. A frase do diretor regional do Sebrae, Fernando Sanches, serviu de introdução para dizer que os diversos exemplos de empreendedorismo social no País existem para “colocar oportunidades para que todos possam ter um dia a dia melhor e alçar novos voos”. Ou, em outras palavras, o nicho de oportunidades para um empreendedor social está na sua capacidade de conseguir suprir a incapacidade do Estado, a incapacidade das administrações públicas, e em fornecer os serviços básicos para a população. AMANDAROCHA/ESPECIAL 2013Foi quando entrou em funcionamento, em Poá, o Instituto Gerando Falcões, fundado pelo jornalista e escritor Eduardo Lyra; atualmente, a ONG tem parceiros como a Microsoft, Accenture, Ambev, Motorola, entre outros É inaceitável que o lugar onde alguém nasça determine aonde vai chegar na vida. EDUARDO LYRA EMPREENDEDOR SOCIAL
  16. 16 AGENDASÃOPAULO2017 AMANDAROCHA/ESPECIAL SÃO CARLOS O dia em que um menino de favela disse que sonhos existem e que vale a pena persegui-los O Agenda São Carlos ficou marcado por uma história de luta, perseverança e pela apresentação de conceitos que fogem ao rigor científico. A ideia-chave da apresentação de Eduardo Lyra no auditório da EPTV foi inesperada: sonhos e a capacidade de os jovens acreditarem neles e torná-los realidade. “Tô contando a história da minha vida, de ter nascido em favela, de ter tido amigos perdidos para o tráfico para ficar provado que o jovem pode sonhar, que é difícil, mas é possível. Sair da senzala ainda é uma exceção para poucos ‘Edus’. Mas, quando a gente consegue reunir numa sala tantas lideranças, tantas cabeças boas, acredito que isso vai deixar de ser uma exceção e virar a regra. Isso, para as pessoas refazerem o seu destino e não permitirem que o medo, a incerteza, a pobreza, a violência, ditem onde elas vão chegar”, afirmou. E, depois dos slogan “É Nóis” e “Tamo Junto”, Lyra lançou o terceira ideia, para exemplificar o que disse acima: “Agora é comigo”. “Se a gente quiser virar o jogo social do nosso país, se quiser deixar um futuro para os nossos filhos - e quando a gente vira pai as coisas deixam de ser sobre você e passa a ser sobre os filhos -, a gente vai ter de responder a uma pergunta difícil: se vamos ter ou não a coragem de olhar para o problema e dizer, problema, agora é comigo.” 27/10O Agenda São Carlos foi realizado no auditório da EPTV e, entre as autoridades presentes, estiveram o diretor de Relações Institucionais da EPTV, o vice-prefeito Juliano Cardinali e o deputado federal, Lobbe Neto, além de representantes dos poderes Executivo e Legislativo locais, associações de classe e estudantes AUDITÓRIO EPTV A segunda edição do Agenda foi realizada com a presença dos professores Leandro Pereira Morais, da Unesp, e Maria Zanin, da Universidade Federal de São Carlos
  17. AGENDASÃOPAULO2017 17 MARIA ZANIN A IMPORTÂNCIA DA ECONOMIA SOLIDÁRIA A apresentação da professora da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos) teve como ponto principal a exposição de diversos exemplos locais de economia solidária, entre eles a existência de um banco comunitário em São Carlos. O foco da sua palestra esteve nos processos de tomada de decisão de diversas associações e cooperativas, que é feito de forma coletiva pelos seus integrantes. LEANDRO PEREIRA MORAIS É NEGÓCIO, MAS VISA MUDAR A REALIDADE O professor da Unesp, Leandro Pereira Morais, afirmou que, até pela novidade do tema, do ponto de vista teórico-conceitual não existe um conceito consensual a respeito do que seja empreendedorismo social. “Isso varia de país para país, inclusive dentro do próprio País há divergências e isso oscila de acordo com a história política e a formação socioeconômica de cada um”, disse. Segundo ele, as definições vão da parte mais filantrópica, que envolvem, geralmente ações de voluntariado, mas de caráter assistencialista, passando por ações de grandes empresas que aplicam ações destinadas a melhorar as comunidades onde estão inseridas, até a parte mais subversiva do ponto de vista da economia solidária. No entanto, apesar das indefinições a respeito do que é empreendedorismo social, o professor da Unesp disse que uma característica principal pode ser atribuída a esse conceito: tem uma preocupação muito grande com a sustentabilidade econômica e financeira mas, ao mesmo tempo, vai além disso e foca as suas ações em melhorar as condições sociais e ambientais de uma comunidade. AMANDAROCHA/ESPECIAL 69%Um levantamento feito pela associação Artemísia com 1,2 mil empreendedores sociais mostrou que, de cada três empreendedores sociais no País, dois são do sexo masculino Sair da senzala ainda é uma exceção para poucos ‘Edus’, mas acredito que vai deixar de ser uma exceção e virar regra. EDUARDO LYRA PALESTRANTE DOS SEMINÁRIOS AGENDA
  18. AGENDASÃOPAULO2017 e-soluções para quem vende Fale com os Correios: correios.com.br/falecomoscorreios CAC: 3003 0100 ou 0800 725 7282 (informações) e 0800 725 0100 (sugestões e reclamações) Ouvidoria: correios.com.br/ouvidoria SIC: correios.com.br/acessoainformacao Correios e-commerce, e-completo. Os Correios oferecem soluções completas para o e-commerce.Além de contar com o SEDEX, o serviço de encomendas expressas que chega mais rápido a todo o Brasil,empresas de todos os tamanhos podem contratar pacotes de serviços com benefícios exclusivos.Quem vende tem benefícios para melhorar os resultados,diminuir custos e aumentar vendas.E quem compra tem mais rapidez e economia. Acesse correios.com.br/ecommerce e saiba mais.
  19. AGENDASÃOPAULO2017 e-entrega para quem compra CORREIOS LOG+ (E-FULFILLMENT)
  20. 20 AGENDASÃOPAULO2017 WEBERSIAN/ACIDADE RIBEIRÃO PRETO Gerando Falcões cria asas e vai se tornar uma das primeiras franquias sociais do País A cidade escolhida para iniciar o projeto Agenda, há quatro anos, foi o local onde Eduardo Lyra fez uma das revelações mais importantes de todos os seminários: o Instituto Gerando Falcões, criado por ele há cerca de quatro anos, na periferia de São Paulo, vai lançar uma franquia social. “O projeto ainda está na fase de desenho, mas quero construir uma rede de organizações que trabalhem juntas e que criem impacto com mais eficiência. A franquia social, como a chamamos, é um rótulo que pode ser uma rede, um grupo, mas o que a gente quer, de fato, é compartilhar recursos, network, gestão, eficiência e estímulos para que esses empreendedores não parem no meio do caminho, mas criem o devido impacto nas suas comunidades”. Segundo ele, já existem conversas bem encaminhadas para desenvolver projetos-piloto em uma cidade do Nordeste do País e outro no Estado do Rio de Janeiro. O seminário de Ribeirão Preto também ficou marcado por uma das cenas mais emocionantes dos quatro anos do Agenda: na plateia, meninos de comunidades carentes fizeram fila para tirar fotos ao lado daquele a quem faziam questão de chamar de ídolo: um jovem de 29 anos, que contra todas as estatísticas, se tornou um empreendedor social. 15/9Foi a data do Agenda Ribeirão, realizado no auditório da Faculdades Armando Alvares Penteado MESA Em Ribeirão Preto, a mesa de debates foi formada pela fundadora do Clube da Borboleta, Fabíola Medeiros, e pelo gerente do Supera Parque, Eduardo Cicconi
  21. AGENDASÃOPAULO2017 21 EDUARDO CICCONI SUPERA PARQUE VAI CRIAR PROGRAMA A partir do próximo ano, o Supera Parque vai criar um programa voltado exclusivamente para auxiliar na criação e desenvolvimento de empresas com impacto social. “Vamos ajudar as pessoas que tenham uma ideia de criar uma empresa de impacto social. Já houve um chamamento para incubadoras do Brasil inteiro que tenham interesse de trabalhar com esses novos programas e nós fomos selecionados. A partir daí participamos de uma capacitação e desenvolvemos esse novo programa com métodos focados neste tipo de empresa”, disse o gerente do Supera Parque, Eduardo Cicconi. FABÍOLA MEDEIROS CAPACITAR QUEM FAZ E QUEM ERRA Fabíola Medeiros, criadora do Clube da Borboleta, um fenômeno das redes sociais que já reúne perto de 300 mil pessoas, foi a segunda palestrante do Agenda Ribeirão 2017. O ponto principal da sua apresentação foi uma experiência que o clube está desenvolvendo na sua sede física, que cede parte da área para que os associados possam usá-la como balcões de venda dos seus produtos. Se, em dois ou três meses, o negócio não decolar, outro associado assume o local. Quando o negócio não dá certo, o empreendedor volta para o processo de capacitação, para descobrir onde errou e também para que o erro não venha a se repetir. WEBERSIAN/ACIDADE Vamos ajudar as pessoas que tenham uma ideia de criar uma empresa de impacto social. EDUARDO CICCONI GERENTE DO SUPERA PARQUE
  22. 22 AGENDASÃOPAULO2017 DENNYCESARE/CÓDIGO19 CAMPINAS Palestrante diz que é preciso desenvolver mentalidade empresarial em negócios sociais Campinas encerrou a série paulista do Agenda. E foi na cidade que o palestrante Eduardo Lyra tocou em um ponto vital para quem quiser ser um empreendedor social. “Tem uma frase bastante conhecida que diz que você pode mudar o mundo e ainda ganhar algum dinheiro”. A frase foi dita a respeito dos negócios sociais atualmente, no Brasil, serem mais sociais do que negócios. “Hoje, para as ONGs poderem sobreviver precisam estar conectadas com o setor empresarial do país, gerar produtos, iniciativas, receitas, para não para no meio do caminho”, disse. Segundo ele, é preciso desenvolver uma mentalidade mais empresarial, inclusive no que diz respeito à arrecadação de recursos. “É preciso cultivar a ideia da doação, pedir dinheiro não é vergonha, mesmo porque todo mundo faz a sua parte. O empreendedor faz o impacto na comunidade e o empresário e o cidadão estão trabalhando, sabendo que o seu recurso está aindo para a comunidade. Então temos de fomentar, cada vez mais, essa prática”, completou. Segundo ele, o Instituto Gerando Falcões tem um programa, chamado “Amigo da Comunidade” onde, quem doa R$ 10, R$ 20 ou R$ 40 ganha um selo que o identifica como doador. ACADEMIA A edição de Campinas teve como palestrantes convidados o professor da Unicamp, Paulo Lemos, e o consultor de empresas e, também, professor da Unicamp, Roberto Gandara 10/11Campinas encerrou a série de quatro seminários do Agenda, que foi realizado noVitória Hotel
  23. AGENDASÃOPAULO2017 23 4%do capital necessário para abrir um negócio social no Brasil veio por meio do crowdfunding PAULO LEMOS MUITO ALÉM DE UM MODISMO O economista Paulo Lemos, da Unicamp, destacou que o empreendedorismo social e, de modo geral, todas as formas de empreendedorismo, exigem de quem o pratica uma atitude empreededora. “Essas pessoas têm que ser empreendedoras, agir dessa forma nas suas atividades profissionais, dentro da sua casa, em relação à vida ou seja realmente ter uma postura empreendedora perante todas as coisas que você vai enfrentar”, afirmou. Segundo Lemos, o empreendedorismo social já deixou de ser uma espécie de modismo para se tornar algo real, com a capacidade de poder transformar uma realidade marcada pela desigualdade social. E, segundo ele, uma das melhores formas de se fazer isso, é usando a criatividade. ROBERTO GANDARA MUDANÇA DE MENTALIDADE Na sua apresentação, o consultor de empresas Roberto Gandara destacou a mudança de mentalidade que já começa a se instalar entre empreendedores jovens. Antes, a ideia era fazer o primeiro milhão de reais antes dos 30 anos. Hoje, a ideia continua sendo conseguir o primeiro milhão, mas, em vez de dinheiro, de pessoas influenciadas pelas suas atitudes. Segundo ele, esse tipo de empreendedor tem hoje as condições ideais para fazer a diferença, não com foco assistencialista, mas com a cabeça de empreendedor. “Vamos parar de falar ‘lucro’ como se fosse uma coisa feia, mesmo quando falamos de ações na área social”, afirmou. Para Gandara, são pessoas com esse tipo de perfil que podem fazer a diferença, em um país marcado pelas desigualdades sociais. DENNYCESARE/CÓDIGO19 Vamos parar de falar ‘lucro’ como se fosse uma coisa feia, mesmo quando nos referimos a ações na área social. ROBERTO GANDARA CONSULTOR DE EMPRESAS
  24. 24 AGENDASÃOPAULO2017 AS IDEIAS EMPREENDEDORISMO SOCIAL AÇÕES QUE FUNCIONAMPelo Brasil e nos demais países, são vários os exemplos inspiradores de ações ligadas ao empreendedorismo social, cujo impacto nas comunidades em que foram aplicadas foi forte o suficiente para mudar a realidade daquele locais. Alguns são extremanente simples, mas poderosos o suficiente para produzir ganhos reais na qualidade de vida de moradores de uma determinada localidade. Outros, de maior dimensão, chegam a influenciar não apenas um bairro ou uma cidade, para estender a sua influência a uma região. A seguir, listamos alguns deles.
  25. AGENDASÃOPAULO2017 25 FOTOSDIVULGAÇÃO
  26. 26 AGENDASÃOPAULO2017 Temos de pensar sobre como a gente pode dividir o nosso palco com pessoas que nunca subiram em um palco, como podemos colocar os holofotes sobre o outro. Isso é liderança, visão social. EDUARDO LYRA SUCESSO É MEDIDO PELO IMPACTO SOCIAL Ações de um projeto de empreendedorismo social têm como alvo a capacidade de interferirem, de forma positiva, na realidade do seu entorno ou da sua cidade “Temos de parar de falar sobre o nosso sucesso e começar a falar sobre como a gente consegue compartilhar sucesso e fazer com que ele chegue a outras bandas da sociedade, em outros CEPs, como a gente pode dividir o nosso palco com pessoas que nunca subiram em um palco, como podemos colocar os holofotes sobre o outro. Isso é liderança, visão social, protagonismo. Eu não quero viver em outro país, quero construir um novo Brasil. Para fazer isso temos de engajar a sociedade, a gente tem de despertar o melhor que existe nas pessoas e dizer que se o seu desejo é mudar o Brasil existe um lugar para você.” A frase de Eduardo Lyra, que hoje gere uma das mais bem-sucedidas experiências brasileiras de empreendedorismo social, mostra que a prática dos negócios sociais tem sempre em vista o outro. Os negócios sociais, como também são chamados, começaram a existir por causa da incapacidade de o Estado em prover o cidadão de suas necessidades mais básicas, mas hoje não são só isso. Longe da filantropia, os empreendedores gerem as suas empresas como negócios. Mas, a grande diferença em relação ao empreendedorismo tradicional, é que não visa só o lucro, mas formas de poder melhorar as comunidades onde estão inseridos. Veja alguns exemplos, a seguir.
  27. AGENDASÃOPAULO2017 27 360.000pessoas são atendidas na Costa Rica pela empresa Asembis, que promove campanhas subsidiadas de atendimento a pessoas em situação de vulnerabilidade em zonas rurais marginalizadas, centros penitenciários, casas de idosos e clínicas públicas. 140.000é o número de visitas/mês do site Sautil, que divulga dados e informações sobre remédios e tratamentos gratuitos em todas as cidades do País.
  28. AGENDASÃOPAULO2017 O QUE SÃO NEGÓCIOS SOCIAIS? São empreendimentos que focam o seu negócio principal na solução, ou minimização, de um problema social ou ambiental de uma coletividade. Esse objetivo faz parte do seu plano de negócios e é o que vai trazer lucro para a empresa. A viabilidade econômica do negócio é crucial para sua sobrevivência, que não busca subvenções e patrocínios. QUAL É O PÚBLICO ALVO DESSES NEGÓCIOS? Os clientes dos negócios sociais serão pessoas da faixa de renda mais baixa, as chamadas classes C, D e E. Também podem ser todos aqueles envolvidos com a minimização de impactos ambientais, sejam pessoas físicas ou jurídicas. EXISTE ALGUMA LEI QUE DEFINA O QUE SÃO NEGÓCIOS SOCIAIS? HÁ ALGUM TRATAMENTO DIFERENCIADO? Não. Os negócios sociais são como outros quaisquer, diferenciando-se em sua finalidade. Mas vale lembrar que há políticas públicas muito importantes de apoio e fomento aos pequenos negócios que desburocratizam e os desoneram muito, além de dar a eles ferramentas de ampliação de competitividade e acesso a mercados. ORGANIZAÇÕES NÃO GOVERNAMENTAIS, COMO ASSOCIAÇÕES E FUNDAÇÕES? QUAL A DIFERENÇA? Ao contrário de instituições sem fins lucrativos como associações e fundações, os negócios sociais têm o intuito lucrativo e podem repartir esses dividendos entre seus sócios e investidores.
  29. AGENDASÃOPAULO2017 69%É o percentual de homens que atuam no mercado dos negócios sociais, de acordo com pesquisa feita pela Artemísia CONHEÇA ALGUMAS IDEIAS PRÁTICAS PARA EMPREENDEDORISMO EM NEGÓCIOS DE IMPACTO SOCIAL 1) AGRICULTURA por exemplo: um negócio social que trabalhe com a formação de pequenos agricultores dentro das técnicas da agroecologia e cria um modelo de distribuição de cestas de produtos orgânicos aos consumidores, promovendo uma eficiente cadeia produtiva. 2) CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO um dos maiores problemas para artesãos e pequenos produtores rurais é a comercialização dos produtos. Uma das saídas que busca resolver esta questão é a criação de uma rede de venda direta, porta a porta, de produtos artesanais produzidos por grupos de baixa renda. A rede é operada por vendedoras que ganham comissão a partir de suas vendas. E os grupos produtivos ampliam sua receita não só com as vendas, mas com o fortalecimento da qualidade produtiva. 3) EDUCAÇÃO Creches comunitárias particulares oferecendo educação de alta qualidade e em horário comercial para que os pais possam trabalhar, a um preço acessível para as famílias de baixa renda; ou aulas interativas de reforço escolar para determinadas disciplinas via plataforma online que pode ser acessada gratuitamente. 4) ENERGIA Negócio social que desenvolve tecnologia de geração de energia solar, como é o caso de fogões solares, a preços acessíveis para famílias sem acesso à rede de distribuição elétrica. 5) SAÚDE Oferecimento de consultas e exames médicos de boa qualidade a preços acessíveis para a população de baixa renda que não tem acesso a planos de saúde e desenvolvimento de aparelhos médicos com tecnologia de ponta, mas de baixo custo financeiro. 59%dos negócios dependem diretamente da internet, segundo levantamento realizado pela empresa Din4mo, que consultou 1200 empreendedores.
  30. 30 AGENDASÃOPAULO2017 ÔNUS DA POBREZAConhecido como poverty penalty em inglês, ônus da pobreza é o fenômeno que descreve como as pessoas mais pobres pagam mais por produtos ou serviços do que pessoas de renda média e alta. Comparando os custos de diversos itens em dois bairros de Mumbai, um bairro de periferia e um de alta renda, o autor da tese, o indiano C. K. Prahalad (foto acima) concluiu que a população de baixa renda pagava de uma a 53 vezes mais pelo acesso a itens como arroz, ligações telefônicas, água e crédito. Esse custo excessivo deve-se a monopólios locais, acesso inadequado, distribuição precária e fortes atravessadores. (Fonte: Artemísia) O QUE SÃOOs negócios sociais também são chamados de empresas sociais, empresas 2.5, empresas BOP (base da pirâmide) ou negócios inclusivos. Podem distribuir seus lucros entre os investidores e sócios, da mesma maneira que podem reinvestir todo o resultado no próprio negócio de forma a gerar mais resultados e mais impacto social. (Fonte: Sebrae) DIVULGAÇÃO
  31. AGENDASÃOPAULO2017 31 PLANO DE NEGÓCIOS Ferramenta utilizada pelo empreendedor para projetar como determinado modelo de negócio deve se comportar na prática. Contém dados sobre a criação da empresa, descrição do produto ou serviço, análises de mercado, necessidade de investimentos, estratégias de vendas e marketing, informações sobre os gestores e infraestrutura, entre outros detalhes operacionais. Pode ser utilizado pelo empreendedor tanto como um guia para a gestão quanto para apresentar o negócio a possíveis investidores. (Fonte: PEGN) ACELERADORA São uma versão do século 21 das incubadoras. As empresas aceitas por aceleradoras ganham acesso a uma ampla rede relacionamentos, passam por mentoria e têm seu modelo de negócio aprimorado. Com isso, ganham visibilidade e credibilidade e se desenvolvem mais rapidamente. Em geral, as aceleradoras fazem pequenos aportes no negócio e recebem em troca um percentual que varia entre 5% e 15% das cotas da empresa. (Fonte: PEGN) CROWDFUNDING Contribuição de pequenas quantias, geralmente feita por pessoas físicas, para financiar um projeto. VULNERABILIDADE SOCIAL É definida como situação em que os recursos e habilidades de um dado grupo social são insuficientes e inadequados para lidar com as oportunidades oferecidas pela sociedade5. Caroline Moser6 estuda a relação da pobreza com a acumulação de ativos, ou seja, recursos financeiros, humanos, naturais ou sociais que podem ser adquiridos, desenvolvidos, melhorados e transferidos. Os ativos ajudam a reduzir a vulnerabilidade social dos indivíduos ANJOInvestidor individual, com experiência em gestão e finanças, que aposta em startups com valores de R$ 50 mil a R$ 1 milhão.
  32. 32 AGENDASÃOPAULO2017 EU FUI... MARCO FLÁVIO SANTOS / AGÊNCIA CONQUEST FOTOS AMANDA ROCHA / ESPECIAL BATE-PAPO O presidente do Sincomercio de Araraquara, Antonio Deliza Neto com o diretor de Jornais e Mídias Digitais do Grupo EP, Josué Suzuki #TAMOJUNTO A gerente geral do Instituto EPTV, Renata Nogueira, com Eduardo Lyra, rodeados de integrantes do projeto ComVocê, do instituto SÃO PAULO O deputado estadual Roberto Massafera ARARAQUARA O prefeito de Araraquara, Edinho Silva, com o diretor de Relações Institucionais do Grupo EP, Paulo Brasileiro
  33. AGENDASÃOPAULO2017 33 MARCO FLÁVIO SANTOS / AGÊNCIA CONQUEST FOTOS AMANDA ROCHA / ESPECIAL MUNICÍPIO O vice-prefeito de São Carlos, Giuliano Cardinali, durante o Agenda local UNESP O economista Leandro Pereira Morais, palestrante dos Agenda Araraquara e São Carlos AGENDA CAMPINAS A partir da esquerda: Adriana Flosi (presidente Acic), Guilherme Campos Junior (presidente Correios), Henrique MagalhãesTeixeira (vice-prefeito), Márcio França (vice- governador), Rafa Zimbaldi (presidente da Câmara), Antônio Carlos Coutinho Nogueira (Toni) e José Bonifácio Coutinho Nogueira Neto (Joe), diretores do Grupo EPTV MARIA ZANIN Economista da UFSCar foi uma das palestrantes convidadas do Agenda São Carlos CONGRESSO NACIONAL Deputado Lobbe Neto também esteve no Agenda COMPANHEIRA A companheira de Eduardo Lyra, Mayara Nassaro
  34. 34 AGENDASÃOPAULO2017 EU FUI... AMANDA ROCHA / ESPECIAL WEBER SIAN / A CIDADE WEBERSIAN/ACIDADE REGISTRO Selfies foram constantes após as apresentações de Edu Lyra RIBEIRÃO PRETO O prefeito Duarte Nogueira e a primeira-dama, Samanta Pineda, durante o Agenda, em setembro GUILHERME CAMPOS JR. Presidente dos Correios esteve em duas edições do Agenda EPTV O diretor da EPTV, Antonio Carlos Coutinho Nogueira, durante a apresentação do Agenda Campinas MARCO FLÁVIO SANTOS / AGÊNCIA CONQUEST
  35. AGENDASÃOPAULO2017 35 COMPROMISSO COM O FUTURO
  36. 36 AGENDASÃOPAULO2017 ARARAQUARA • SÃO CARLOS • RIBEIRÃO PRETO • CAMPINAS
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