Este documento discute o modelo de autoavaliação para bibliotecas escolares e fornece orientações sobre sua implementação. Ele explica que a autoavaliação deve demonstrar como a biblioteca contribui para o ensino e aprendizagem e objetivos da escola, analisando evidências quantitativas e qualitativas de processos e impactos. Além disso, fornece exemplos de domínios, indicadores, evidências e instrumentos de avaliação para coletar informações comparáveis entre escolas.
1. Tarefa 4 – O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares:
metodologias de operacionalização (Parte I) - 19 a 24 de Novembro
Objectivos da sessão:
• Compreender como é que a auto-avaliação pode ser concretizada para demonstrar
a contribuição da BE para o ensino e aprendizagem e a missão e objectivos da
escola;
• Ganhar familiaridade com o processo de auto-avaliação adoptado pelo Modelo de
Auto-avaliação RBE e capacitar para a sua aplicação;
• Conhecer as técnicas e instrumentos propostos, o modo como se organizam e
podem ser usados.
ACTIVIDADE
a) Escolha, em alternativa, um dos seguintes Domínios/Subdomínios:
• A.2. (Promoção das Literacias da Informação, Tecnológica e Digital)
• B. (Leitura e Literacia)
• C.1. (Apoio a Actividades Livres, Extra-Curriculares e de Enriquecimento Curricular)
b) Escolha no Domínio/Subdomínio seleccionado dois Indicadores, um que considere de
Processo e outro que considere de Impacto/Outcome, e analise-os detalhadamente.
c) Estabeleça um Plano de Avaliação em profundidade daqueles dois Indicadores,
recorrendo ao Texto da sessão, às Orientações para a aplicação do Modelo incluídas na
versão actualizada do mesmo, disponível no sítio RBE, e ao texto de leitura
complementar: Basic Guide To Program Evaluation.
Domínio C. PROJECTOS, PARCERIAS E ACTIVIDADES LIVRES E DE ABERTURA À
COMUNIDADE
Mais uma vez, a documentação distribuída foca a necessidade d as bibliotecas escolares
demonstrarem o seu contributo para a aprendizagem e para o sucesso educativo das
crianças e jovens que servem.
Essa prova só pode ser obtida através de uma avaliação constante e o mais objectiva possível.
Pretende-se provar que a Biblioteca escolar não tem exclusivamente um carácter informativo,
mas, pelo contrário, tem um carácter fortemente formativo, daí ter de se efectuar um estudo,
baseada na análise de evidências que evidenciem (perdoem a redundância) não só os aspectos
quantitativos (inputs, processos e outputs), como tradicionalmente se fazia, mas que evidencie
a qualidade do impacto que a interacção da BE com os utilizadores produz. A qualidade do
resultado deriva do “valor atribuído pelos utilizadores a esse benefício, traduzido numa
mudança de conhecimento, competências, atitudes, valores, níveis de sucesso, bem-
estar, inclusão, etc.” (texto da sessão) Assim:
INPUTS PROCESSOS OUTPUTS OUTCOMES
Formanda: Isabel Santos Silva
2. A BE deve ser parte integrante das estratégias que a escola desenvolve no sentido de atingir a
sua missão – o sucesso educativo. Assim sendo, a auto-avaliação da BE deve ser analisada
pelos órgãos competentes da escola e cruzada com a auto-avaliação da própria escola, para se
conseguir detectar os pontos fracos e os pontos fortes que se terão de ter em conta aquando
do planeamento do novo ano lectivo.
“A avaliação deve ser encarada como uma componente natural da actividade de
gestão da biblioteca, usando os seus resultados para a melhoria contínua, de acordo
com um processo cíclico de planeamento, execução e avaliação:
PLANEAMENTO (ESTRATÉGICO/OPERACIONAL)
AVALIAÇÃO EXECUÇÃO E MONITORIZAÇÃO
(texto da sessão)
Para avaliar o impacto da BE impõe-se:
• Clarificar adequadamente os seus objectivos;
• Esclarecer os objectivos de aprendizagem dos alunos em relação à BE;
• Estabelecer os Indicadores adequados para essas aprendizagens;
• Recolher as evidências apropriadas, lidando com dados de natureza quantitativa e
qualitativa;
• Assegurar a realização do processo de recolha, tratamento, análise e comunicação dos
dados.
Mas, neste processo não nos podemos esquecer de mobilizar os utilizadores para se
envolverem e darem o seu contributo, imprescindível, à efectivação da avaliação. Temos de
estar bem convictos da necessidade e da mais-valia da avaliação para nos conseguirmos
empenhar seriamente em obter a sua colaboração.
O Professor Bibliotecário desempenha um papel fundamental na implementação da auto-
avaliação que implica o cumprimento de várias etapas:
• obter o compromisso institucional dos órgãos de gestão pedagógica e executiva e
formalizar alguns procedimentos;
• constituição de um grupo responsável pela condução do processo;
• elaboração de um Plano de Avaliação;
• desenvolvimento do processo que culmina na redacção e divulgação do relatório final da
avaliação.
O Modelo de auto-avaliação da BE é constituído por 4 Domínios, divididos em subdomínios
que identificam conjuntos de Indicadores ou critérios, os quais apontam para os
aspectos nucleares de intervenção da BE. Estes, por sua vez, desdobram-se em diferentes
Formanda: Isabel Santos Silva
3. Factores Críticos, que constituem as actividades ou acções que demonstram sucesso e
são valorizadas na avaliação.
O Modelo fornece exemplos: de evidências, de acções para melhoria e de instrumentos de
recolha de evidências para “criar alguma uniformidade em termos da informação que vai
ser recolhida nas escolas, facilitando a possibilidade de benchmarking externo entre
escolas, sem prejuízo das necessárias adaptações à realidade e necessidades das
escolas.”
Toda esta “disponibilidade” espero que me ajude na realização da tarefa que tenho pela frente
de análise de dois Indicadores de um Domínio/Subdomínio e estabelecer um Plano de
Avaliação.
Apesar da minha escolha ter sido o do Domínio B – Leitura e Literacias, parece que tenho de
trabalhar no Domínio C. Projectos, Parcerias e Actividades Livres e de Abertura à
Comunidade : C.1 Apoio a actividades livres, extra-curriculares e de enriquecimento
curricular, visto já haver 12 inscrições, como uma colega, sempre atenta a estas falhas, me
relembrou. Aproveito para dizer que não percebo a razão de ser desta regra, tanto mais que
vai contra o espírito do Modelo da auto-avaliação da BE – seleccionar o domínio a ser
trabalhado tendo em conta a realidade e/ou que a selecção seja feita em parceria se queremos
que colaborem connosco. Esta imposição é, para mim incompreensível …
Por onde começar? A avaliação diagnóstica ou a identificação de uma área de interesse ou
considerada prioritária face às metas da própria escola e que se pretende reforçar, já
está ultrapassada, fiquei com a que restou, agora é tentar criar uma situação para uma
realidade que não conheço bem e aplicar um modelo que só me foi apresentado nesta acção.
Após uma análise mais detalhada à grelha C. Projectos, parcerias e actividades livres e de
abertura à comunidade do Modelo de Auto-avaliação confrontei-me com uma dificuldade:
todo o seu conteúdo está perfeito. O que tenho de fazer?
Vou tentar algo que faça algum sentido…
Acções a desenvolver no processo de auto-avaliação:
1. Seleccionar o domínio.
2. Identificar elementos implicados
CP /Departamentos / alunos / AAE /Pais /equipa da BE/BM.
3. Seleccionar as evidências a recolher
Que questionários aplicar e quando?
Que observações realizar e quando?
Que documentos analisar?
Formanda: Isabel Santos Silva
4. 1. DOMÍNIO - C. Projectos, parcerias e actividades livres e de abertura à comunidade.
1.1 SUBDOMÍNIO - C.1 Apoio a actividades livres, extra-curriculares e de
enriquecimento curricular.
1.2 INDICADORES
C.1.1 Apoio à aquisição e desenvolvimento de métodos de trabalho e de estudo
autónomos.
C.1.2 Dinamização de actividades livres, de carácter lúdico e cultural na
escola/agrupamento.
(Possível) Razão da escolha deste Domínio
A BE tem como obrigação desenvolver competências que tornem os seus utilizadores
autónomos, na procura e na construção de saberes.
Este domínio tem algumas vantagens, como a de permitir cativar os alunos a participarem nas
actividades desenvolvidas pela BE, tirando partido de não serem actividades impostas, nem
terem o peso de uma avaliação, de se realizarem num espaço mais aberto, menos formal e
mais agradável do que a sala de aula, de se poder propor actividades que vão de encontro às
suas dificuldades e aos seus gostos.
O apoio da BE à aquisição e desenvolvimento de métodos de trabalho e de estudo autónomos
(C.1.1.) permite desenvolver não só a autonomia, a capacidade de pesquisa e de organização
da informação, mas também promove o uso das novas tecnologias. Os alunos podem recolher
informação, formativa ou informativa, nos diversos suportes que a BE disponibiliza: livros,
enciclopédias, CD’s, DVD’s, filmes, Internet… Se esta recolha for orientada podem-se conseguir
bons resultados ao nível da literacia, podendo-se recolher, como evidências, aos resultados
obtidos nos trabalhos de pesquisa e nos testes. Considero, portanto que o subdomínio C.1.1,
pode ser considerado um Indicador de Impacto na medida em que permite conhecer os
benefícios para os utilizadores na sua interacção com a BE, permite avaliar o valor da BE no
desenvolvimento de competências e de atitudes que se traduzem numa melhoria dos níveis de
sucesso no processo de ensino/aprendizagem.
O subdomínio C1.2. considero-o um Indicador de Processo, visto permitir verificar o trabalho
desenvolvido pela BE e pela escola, que actividades e que serviços presta.
Problema/Diagnóstico
Formanda: Isabel Santos Silva
5. A BE de Ferreira de Aves apresenta dificuldades na implementação deste subdomínio (C1.1.)
ao nível da falta de recursos humanos que apoiem actividades autónomas dos alunos. Dá uma
boa resposta quanto ao horário de funcionamento, o tempo integral em que os alunos estão
na escola, mas a equipa que compõem a BE é reduzida, quase inexistente (eu com 13 horas,
um professor com 45 minutos e outro com 90 minutos). Esta é uma área que necessita
urgentemente de ser trabalhada, tanto mais que se verifica uma elevada utilização da BE, por
um lado e por outro lado acho que o baixo nível económico, social e cultural da população
condiciona um bom desempenho dos alunos.
No que se refere à dinamização de actividades livres, de carácter lúdico e cultural (C1.2.)
temos uma boa oferta de actividades, com uma elevada adesão, quer por parte dos alunos,
quer por parte dos professores. A área que se tem verificado mais problemática é a da
participação dos pais. Este ano lectivo iniciei duas actividades, que penso que estão a ter
bastante sucesso, de ligação da BE com a família. Uma é “A Mala dos Sonhos” que tem como
objectivos dar a conhecer obras existentes na BE e que através da leitura partilhada com os
pais se desenvolva a imaginação/criatividade, assim como competência de escrita. Pais e
alunos são convidados a criar uma história a partir do livro enviado para casa ou dos objectos
que o acompanham. Neste primeiro mês já foram construídas oito histórias que têm vindo a
ser divulgadas no blogue da BE “Rota dos Sonhos”.
A outra actividade de ligação à família é a do “Comboio das Histórias” que pretende criar
histórias com a colaboração de toda a escola. Cada família tem de dar o seu contributo na
continuação de uma narrativa iniciada pela BE. Estas duas actividades funcionam nos dois
grupos criados, Grupo 1, composto pelos alunos do Pré-escolar e os do 1º ciclo e o Grupo 2,
composto pelos alunos dos 2º e 3º ciclos.
Também aqui falta tempo e recursos humanos para planificar e dinamizar devidamente as
actividades.
OBJECTIVOS
Desenvolver nos alunos competências e hábitos de trabalho baseados na consulta,
tratamento e produção de informação, tais como: seleccionar, analisar e utilizar
documentos;
- Proporcionar oportunidades de utilização e produção de informação que possibilitem
a aquisição de conhecimentos, a compreensão, o desenvolvimento da autonomia, da
imaginação e o lazer;
- Apoiar os alunos na aprendizagem e na prática de competências de selecção e
utilização da informação;
Formanda: Isabel Santos Silva
6. Facilitar o acesso dos utilizadores à consulta e leitura de livros, jornais e revistas e
outro tipo de documentação, procurando, assim, dar resposta às suas necessidades de
pesquisa/informação e lazer.
Desenvolver um trabalho de pesquisa ou estudo, individualmente ou em grupo, por
solicitação do professor ou de sua própria iniciativa e produzir sínteses informativas
em diferentes suportes.
Proporcionar aos utilizadores um espaço aberto e facultativo onde poderão encontrar
apoio.
Gerir os espaços, de forma a torná-los mais apelativos e funcionais aos utilizadores;
Modernizar/actualizar a biblioteca de forma a que se constitua como um Centro de
Recursos de informação de diversa índole capaz de estimular o trabalho pedagógico;
Fomentar o gosto pela leitura como instrumento de trabalho, de ocupação de tempos
livres e de prazer, contribuindo para o desenvolvimento cultural dos utilizadores;
Proporcionar oportunidades de utilização e produção de informação que possibilitem
a aquisição de conhecimentos, a compreensão, o desenvolvimento da autonomia e
imaginação;
Divulgar o fundo bibliográfico existente nas Bibliotecas;
Dinamizar actividades de forma integrada, com as diversas estruturas da escola, de
modo a cumprir a missão da escola.
Organizar actividades que favoreçam a consciência e a sensibilização para as questões
de ordem cultural e social;
Promover a leitura, os recursos e serviços da biblioteca escolar junto da comunidade
escolar e fora dela.
Objecto da Avaliação
Saber se a BE está a cumprir os seus objectivos, se de facto as actividades desenvolvidas e o
apoio prestado pela BE aos seus utilizadores está de facto a ter impacto nos resultados dos
conhecimentos adquiridos. Pretende-se saber se se verificou um progresso educativo nos
alunos.
Também se pretende saber se os recursos humanos e materiais são suficientes e adaptados às
necessidades, assim como se o espaço, agradável e funcional, contribui para uma frequente e
útil utilização da BE.
Que evidências vamos avaliar para saber se estamos a ter sucesso ?
- Projectos do PAA da BE implementados, nomeadamente: “A Mala dos Sonhos” e o “Comboio
das Histórias”;
- Convite de Escritores;
Formanda: Isabel Santos Silva
7. - Concursos de leitura e de escrita;
- Sessões de leitura
- Produção de materiais de divulgação relacionados com escritores e obras
- Produção de materiais de apoio à organização e ao estudo (fichas, Power Points…)
- Exposições temáticas…
Nota: No final do trabalho apresento o Domínio C do meu Plano de Actividades para o ano de
2009/10 e a grelha do Modelo de Auto avaliação, no que se refere ao Domínio C, à qual apenas
alterei a necessidade do alargamento do horário de abertura da BE, visto ele já coincidir com a
permanência dos alunos na escola.
Métodos e instrumentos a utilizar
A recolha dos dados considerados necessários para a implementação deste plano de avaliação
deve ser feita ao longo do ano escolar e tendo em conta o indicador seleccionado. Essa recolha
será efectuada em:
- Registos sobre a preparação, o desenvolvimento e a avaliação das actividades;
- Reuniões com os professores;
- Grelhas de registos de actividades realizadas;
- Questionário de avaliação de progressos dos alunos efectuado pelos professores ;
- Observação da utilização da BE;
- Questionários a aplicar a alunos e professores;
- Estatísticas de utilização da BE em situação de utilização livre;
- Análise documental dos documentos considerados pertinentes para o domínio a avaliar.
Intervenientes
Amostra:
- 20% do número total de docentes, abrangendo diversidade de docentes no que respeita a
departamentos e antiguidade
- 10% do número total de alunos dos vários anos e ciclos
Calendarização
- Fazer o Diagnóstico para escolher o domínio
- Definição do domínio a avaliar
- Identificação do tipo de evidências a recolher
Formanda: Isabel Santos Silva
8. Setembro/Outubro - Elaboração de um Cronograma
-Organização de instrumentos adaptados ao registo de evidências
- Elaboração do Plano Anual de Actividades
-Elaboração do Plano de Avaliação
Novembro/Maio -Divulgação da aplicação do Modelo à comunidade
-Implementação do Plano de Actividades
-Produção de instrumentos de recolha de evidências e sua aplicação à
medida que as actividades vão sendo implementadas (grelhas,
questionários, trabalhos...)
- Selecção de um grupo de alunos para aplicar a grelha de observação
- Diálogo com os professores que irão responder aos questionários
- Aplicação dos instrumentos
-Tratamento dos dados - realização de gráficos
Junho -Recolha de todas as evidências (actas, planificações, materiais
produzidos ...)
-Produção de estatísticas
-Tratamento dos dados finais – realização de gráficos – elaboração de
conclusões
Julho -Análise dos dados e verificação do nível de desempenho da BE
-Elaboração do relatório de auto-avaliação
-Registo de acções para a melhoria
-Apresentação do relatório em Conselho Pedagógico para definição de
um Plano de Acção para o ano seguinte
-Divulgação à comunidade
Breve Conclusão
A Auto-avaliação é imprescindível para o bom desempenho da BE. A recolha de evidências
deve ser sistemática e feita ao longo do tempo. A análise dos dados não deve ser feita
exclusivamente com base no seu tratamento estatístico, visto esta só nos fornecer resultados
quantitativos, necessita também de nos fornecer resultados a nível da qualidade. Isto
Formanda: Isabel Santos Silva
9. pressupõe uma apurada selecção de instrumentos que nos forneçam evidências significativas,
quer quantitativas quer qualitativas.
O impacto do trabalho da BE verifica-se nas atitudes e competências dos alunos, tendo como
referência os factores críticos de sucesso. A análise destes elementos permitirá um
cruzamento entre os factores críticos de sucesso e os perfis de desempenho para
determinação de um nível de desempenho.
O trabalho final culminará com a elaboração do Relatório de Auto-Avaliação (identificando
pontos fortes e pontos fracos perspectivando o futuro ano)que terá de ser divulgado não só
nos órgãos da escola, mas para toda a comunidade (apresentação no site da escola). O resumo
dos resultados da auto-avaliação da BE deve ser integrado no relatório da auto-avaliação da
escola/agrupamento e referenciado na entrevista com a IGE.
Limitações/levantamento de necessidades
O Modelo de Auto-Avaliação apresenta como limitações:
• falta de tempo: a sua implementação exige muito tempo e disponibilidade dos recursos
• complexidade do processo que, para além de exigir a realização de múltiplas tarefas, exige
também conhecimentos adicionais de outras áreas, como por exemplo estatística, que
requerem ainda um esforço adicional de formação
• limitações nos recursos humanos disponíveis
• exigência de mudança para certos procedimentos na vida da comunidade escolar: como,
por exemplo, criar o hábito de registos relacionados com a BE, preenchimento de
inquéritos, grelhas, articulação das actividades com vários parceiros...
Formanda: Isabel Santos Silva
10. C. Projectos, parcerias Domínio C – PROJECTOS, PARCERIAS E ACTIVIDADES LIVRES E DE ABERTURA À COMUNIDADE
OBJECTIVOS INTERVENIENTES
ACTIVIDADES/ ESTRATÉGIAS DATA
/ DESTINATÁRIOS
ESPECÍFICOS
Incentivar o empréstimo domiciliário em período de aulas e de férias
através da elaboração de cartazes.
- Promover o gosto pela leitura e Coordenadora
escrita. Comemorar efemérides:
- Semana da Leitura (Outubro)
- Desenvolver as literacias.
Equipa da BE
- Dia das Bruxas (31 de Outubro)
- Promover o acesso à informação.
- Dia de S. Martinho (11 de Novembro) Ao longo do
- Dinamizar actividades livres, de ano
carácter lúdico e cultural. - Natal Professores dos
vários
- Organizar actividades que favoreçam - Dia de S. Valentim Departamentos
a consciência e a sensibilização para
- Dia Internacional do Livro Infantil
questões de ordem cultural e social.
- Dia Mundial da Poesia (21 de Março)
- Comemorar algumas datas relevantes Encarregados de
para as diferentes disciplinas do - Dia do Autor português Educação
currículo.
- Dia Mundial do Livro (23 de Abril)
- Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades portuguesas (…)
- Implantação da República.
- Desenvolver o espírito de partilha e de Solicitar o envolvimento e colaboração dos pais e da comunidade na
rentabilização de recursos ao nível da organização e financiamento de eventos. Coordenadora e
cooperação externa. Equipa da BE 2º e 3º período
Partilhar o fundo documental e desenvolver actividades em conjunto com Coordenadores da
- Desenvolver esforços para a criação as outras bibliotecas escolares e a Biblioteca Municipal do concelho do BE do concelho
do portal das bibliotecas do concelho do Sátão. Bib. Municipal
Sátão. RBE
Formanda: Isabel Santos Silva
11. C. Projectos, parcerias e actividades livres e de abertura à comunidade
C.1 Apoio a actividades livres, extra-curriculares e de enriquecimento curricular
Indicadores Factores críticos de sucesso Evidências Acções para a melhoria/exemplos
C.1.1 Apoio à aquisição e • A BE apoia as actividades livres • Horário da BE.
desenvolvimento de métodos de de leitura, pesquisa, estudo e • Questionário aos alunos • Distribuir o horário da equipa da
trabalho e de estudo autónomos. execução de trabalhos escolares, (QA3). BE de modo a assegurar o mais
realizadas pelos alunos fora do • Observação de utilização da possível a presença permanente
horário lectivo e dos contextos BE (O5). de um elemento da equipa na
formais de aprendizagem. BE.
• Os alunos praticam técnicas de
estudo variadas: exploram • Melhorar a oferta de espaços,
informação de diferentes tipos tempos e oportunidades para o
de documentos, tomam notas, desenvolvimento de actividades
elaboram fichas de leitura ou de leitura, investigação e estudo
resumos, identificam palavras- com alunos ou grupos.
chave, sublinham, executam
esquemas, produzem e editam • Reforçar a articulação com as
trabalhos escritos recorrendo áreas de estudo
sempre que necessário ao uso acompanhado/apoio ao Estudo.
do computador e da Internet.
• Os alunos desenvolvem hábitos
de trabalho e aprendem a
organizar a sua própria
aprendizagem, revelando uma
progressiva autonomia na
execução das tarefas escolares.
C.1.2 Dinamização de actividades • Os alunos encontram na BE um • Plano de actividades da BE. • Aumentar a participação da BE
livres, de carácter lúdico e cultural conjunto de propostas de • Registos sobre a preparação, o na dinamização de actividades
na escola/agrupamento. actividades visando a utilização desenvolvimento e a avaliação culturais.
criativa dos seus tempos livres, das actividades. • Rentabilizar as iniciativas
que lhes permitem desenvolver • Questionário aos alunos (QA3). programadas, partilhando-as
a sensibilidade estética e o gosto com outras escolas e BE.
e interesse pela artes, ciências e • Melhorar os mecanismos de
Formanda: Isabel Santos Silva
12. humanidades. promoção e marketing da BE,
• Os alunos usufruem de um valorizando e divulgando junto
programa de animação cultural, da comunidade educativa e local
regular e consistente, traduzido o seu programa de animação
num conjunto de iniciativas, de cultural.
que são exemplo: exposições, • Solicitar o envolvimento e
espectáculos, palestras, debates, colaboração dos pais/EE e da
sessões de poesia, teatro, comunidade na organização e
concursos, jogos, celebração de financiamento dos eventos.
efemérides, ciclos de música e
de cinema, outros.
C.1.3 Apoio à utilização autónoma e • Os alunos beneficiam de acesso • Horário da BE. • Organizar uma escala entre o
voluntária da BE como espaço de livre e permanente à BE. • Observação da utilização das BE pessoal docente, não docente e
lazer e livre fruição dos recursos. • Os alunos adquirem hábitos de (O5). outros recursos humanos
utilização livre da BE, cultivando • Estatísticas de utilização das BE eventualmente disponíveis, para
um clima de liberdade, respeito em situação de utilização livre. flexibilizar o horário de
e descontracção. • Resultados da avaliação das funcionamento da BE,
• Os alunos dispõem de condições colecções documentais. assegurando a abertura em
favoráveis à utilização individual horário extra-lectivo.
e em pequenos grupos. • Melhorar a zona da leitura
• Os alunos desfrutam de uma boa informal.
colecção na área da literatura • Incentivar o empréstimo
infantil/juvenil, dos jogos domiciliário, nomeadamente nos
educativos, da música e dos períodos de férias.
filmes de ficção. • Solicitar à BM o empréstimo de
documentos para leitura
recreativa de modo a reforçar os
fundos documentais.
C.1.4 Disponibilização de espaços, • Os alunos propõem e organizam • Registos de • Valorizar mais e divulgar melhor
tempos e recursos para a iniciativa e autonomamente projectos e actividades/projectos o trabalho organizado e
intervenção livre dos alunos. actividades. promovidos pelos alunos. realizado autonomamente pelos
• Os alunos são apoiados na • Plano de actividades da BE. alunos.
Formanda: Isabel Santos Silva
13. criação de núcleos/clubes onde • Questionário aos alunos (QA3). • Auxiliar na orientação do
podem promover a sua livre trabalho dos núcleos/clubes.
expressão (rádio, fotografia, • Produzir materiais específicos de
jornal, outros). apoio para os monitores.
• A formação de monitores é
incentivada, bem como o apoio
dos alunos mais velhos aos mais
jovens e a entreajuda entre
todos.
C.1.5.Apoio às actividades de • A BE planeia com os • Plano de actividades da BE; • Prever a possibilidade de a BE
enriquecimento curricular (AEC), responsáveis, a realização de • Horário da BE. estruturar alguma oferta própria
conciliando-as com a utilização livre AEC, sempre que estas têm lugar • Registos de reuniões/contactos. ou prestar alguma colaboração
da BE. no espaço da BE ou têm por • Estatísticas de utilização da BE em domínios da sua acção, a
base a utilização dos seus em AEC. docentes ou entidades
* Só para o 1º Ciclo Ensino Básico recursos. envolvidos na organização de
recursos. • A BE participa activamente nas AEC.
AEC, organizadas pela escola ou • Programar com os docentes a
outras entidades, assegurando utilização da BE no âmbito das
as actividades de que são AEC.
responsáveis ou apoiando os • Organizar acções informais de
outros docentes na sua formação sobre a BE junto dos
concretização. docentes.
• A ocupação e utilização dos • Melhorar a difusão dos recursos
recursos da BE são existentes na BE.
rentabilizadas em horário extra-
lectivo, quer em actividades
livres, quer em AEC.
s livres e de abertura à comunidade
C.1 Apoio a actividades livres, extra-curriculares e de enriquecimento curricular
Indicadores Factores críticos de Sucesso Evidências Acções para a melhoria/ exemplos
Indicadores Factores críticos de Sucesso Evidências Acções para a melhoria/ exemplos
Indicadores Factores críticos de Sucesso Evidências Acções para a melhoria/ exemplos
Níveis
NÍVEIS C.1 A+poio a actividades livres extra-curriculares e de enriquecimento curricular
Formanda: Isabel Santos Silva
14. 4 • A BE fomenta fortemente a aquisição e desenvolvimento de métodos de trabalho e de estudo
autónomos pelos alunos,
proporcionando um horário de funcionamento contínuo e alargado e a abertura nos períodos de
interrupção lectiva.
• A BE dinamiza um amplo conjunto de actividades livres, de carácter lúdico e cultural, que
correspondem aos interesses
e necessidades dos alunos.
• A BE promove a utilização autónoma e voluntária da biblioteca como espaço de lazer e livre fruição
dos recursos,
praticando um horário contínuo e alargado e a abertura nos períodos de interrupção lectiva.
• A BE estimula e apoia fortemente a iniciativa e intervenção livre dos alunos.
• A BE está implicada nas AEC, conciliando-as com a utilização livre da BE (só para o 1º ciclo).
3 • A BE contribui para a aquisição e desenvolvimento de métodos de trabalho e de estudo autónomos
pelos alunos,
praticando um horário contínuo e coincidente com a permanência dos alunos na escola.
• A BE dinamiza actividades livres, de carácter lúdico e cultural, que correspondem aos interesses e
necessidades dos
alunos.
• A BE facilita a utilização autónoma e voluntária da biblioteca como espaço de lazer e livre fruição dos
recursos,
permitindo o acesso durante a hora de almoço e todo o período de permanência de alunos na escola.
• A BE proporciona as condições necessárias para a iniciativa e intervenção livre dos alunos.
• A BE apoia as AEC, conciliando-as com a utilização livre da BE (só para o 1º ciclo).
2 • A BE contribui para desenvolvimento de alguns métodos de trabalho e de estudo autónomos pelos
alunos, praticando
um horário contínuo, embora com limitações pontuais.
• A BE dinamiza algumas actividades livres, de carácter lúdico e cultural.
• A BE assegura à hora de almoço a utilização autónoma e voluntária da BE como espaço de lazer e
livre fruição dos
recursos, embora com limitações pontuais.
• A BE proporciona pontualmente apoio a iniciativas dos alunos.
• A BE dá algum apoio, quando solicitado, a AEC (só para o 1º ciclo).
1 • A BE pouco contribui para a aquisição e desenvolvimento de métodos de trabalho e de estudo
(a precisar de autónomos pelos
desenvolvimento alunos.
urgente) • A BE raramente dinamiza actividades livres, de carácter lúdico e cultural.
• A BE dificulta a sua utilização autónoma e de livre fruição dos recursos, praticando um horário de
Formanda: Isabel Santos Silva
15. funcionamento que
não permite o acesso fora do período lectivo.
• A BE não proporciona quaisquer apoios a iniciativas dos alunos.
• A BE não apoia as AEC (só para o 1º ciclo).
C.1. Apoio a actividades livres, extra-curriculares e de enriquecimento curricular
Formanda: Isabel Santos Silva