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AD1 Educação a Distância
Coordenador:Marco Silva
Tutoras a Distância: Rosemary, Patrícia e Flávia
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
FUNDAÇÃO CECIERJ /Consórcio CEDERJ / UAB
Por:
Andréa R. da Motta Sampaio- Matrícula: 11112080290 (Polo Resende)
Diana Priscila Freire da Silva- Matrícula: 10212080424 (Polo Itaguaí)
Marcia Azevedo Cruz- Matrícula:10112080013 (Polo Maracanã)
"A Pedagogia da Transmissão parte da premissa de que as
ideias e conhecimentos são os pontos mais importantes da
educação e, como consequência, a experiência fundamental
que o aluno deve viver para alcançar seus objetivos é a de
RECEBER o que o professor ou o livro lhe oferecem. O aluno
é considerado como uma “página em branco” onde novas
ideias e conhecimentos de origem exógena serão imprimidos."
Juan E. Dias Bordenave
http://www.rac.com.br/_midias/jpg/2013/05/22/professores_em_sala_de_aula-671879-519d0d91d40bc.jpg
Há um grande abismo entre o que os alunos querem aprender e
aquilo que a escola ensina. Os alunos pensam e desejam o mundo
a partir de seus conhecimentos culturais, sociais e de seu
cotidiano. No entanto, a escola em pleno século XXI, com tantos
avanços tecnológicos e científicos, além da globalização é a
mesma do passado, não conectada aos anseios da
contemporaneidade. Várias transformações ocorrem no mundo,
porém, ela não conseguiu acompanhar todas estas mudanças.
http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/tecnologia-na-sala-de-aula-629080.shtml
De acordo com o conceito freireano de “educação bancária”, o
aluno apenas recebe passivamente o conteúdo, um mero receptor de
informações e o professor é o detentor do conhecimento e que deposita
o seu saber no aluno.
Paulo Freire salienta a importância de o aluno ser o protagonista
de sua aprendizagem, em um processo individual, nunca como um mero
receptor de informação, onde o professor apenas deposita conteúdos,
característica da “educação bancária”. Outro ponto importante
salientado por Freire é que só há legitimidade no ensino, quando o aluno é
capaz de recriar o que aprendeu, rompendo com a concepção de ensino
livresco e enciclopédico.
Ressaltamos a importância de o
professor propiciar a participação
ativa do educando, entendendo em
um processo em que todos “ensinam a
aprender e aprendem a ensinar”,
esta prática é muito importante, uma
vez que responsabiliza professores e
alunos no processo de ensino-
aprendizagem, pois, além de
trabalhar a autonomia do aluno,
estimula o seu potencial criativo e a
sua criticidade.
http://3.bp.blogspot.com/-xHiLyQzfgNQ/TyUbWEV-cPI/AAAAAAAAGTI/apvrOw4qweM/s1600/01+jan+Piaget.png
 Não há fórmulas mágicas, o uso da tecnologia em si não trará
mudanças significativas para Educação, mas parte do processo
educativo que possibilitam que o aluno aprenda de maneira atraente,
interativa e significativa, já que para muitos, a tecnologia faz parte
do seu cotidiano.
 A tecnologia deve ser usada de forma a não dispersar a atenção do
aluno, mas contribuir que este tenha participação ativa na
construção do conhecimento, facilitando a interação deste conteúdo
trabalhado. Segundo Moran: “ O conhecimento se torna mais
produtivo se o integrarmos em sua visão ética pessoal,
transformando-o em sabedoria, em saber pensar para agir melhor”
(MORAN 1998, P. 153)
 O professor sendo mediador dos estudantes, orientando suas
produções e indicando as possibilidades existentes na utilização de
recursos tecnológicos para suas propostas.
 Alunos e professores ensinam e aprendem ao mesmo tempo de
forma colaborativa.
http://i1.ytimg.com/vi/mPUfwX4Nqy8/maxresdefault.jpg
Anísio Teixeira, em seu texto Mestres de
amanhã, já demonstrava sua preocupação com
as mudanças que o advento da tecnologia
traria para a sociedade moderna e
consequentemente para a educação que não
esta desassociada dela. Na época da escrita
do texto, a sociedade moderna da qual Anísio
Teixeira fala não tinha tido contato ainda
com o computador e a internet, sua
preocupação estava nos usos das tecnologias
como rádio, imprensa, cinema e televisão.
Ele coloca sua preocupação com "o condicionamento político e
ideológico do homem" criado pelo fortalecimento dessas novas
tecnologias e da lógica do estado de enfraquecimento da educação e
fortalecimento do anúncio e da propaganda transformando os
cidadãos em consumidores potenciais.
http://www.onordeste.com/administrador/personalida
des/imagemPersonalidade/627f50236ffc1ffc0cd1144
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Como fica o papel do professor e da escola nessa conjuntura de
mudanças? Anísio Teixeira responde a essa pergunta dizendo que não
é possível mais que o professor se coloque num papel de mero
transmissor de conhecimentos, isso não cabe mais a escola inserida na
sociedade moderna. É preciso transformar o professor em um
estimulador, naquele que orienta o estudante estimulando-o a pensar
os mecanismos de aquisição do conhecimento, as diversas maneiras de
se construir um conhecimento para que este desenvolva o interesse
de ser um eterno aprendiz, um eterno pesquisador.
Compreendida como modalidade educacional potencializada pelas
tecnologias digitais (SILVA, 2006) ou ainda como o conjunto de
ações de ensino e aprendizagem que são desenvolvidas através de
meios telemáticos, como a internet, a especificidade da educação
online encontra-se no fato de utilizar tecnologias que permitem
novas formas de interação tanto com conteúdos informativos
quanto entre as pessoas. Assim, à medida que se conhecem
ambientes online de aprendizagem, percebe-se que, além da
informação, existem à disposição recursos que possibilitam a
interlocução entre seus frequentadores.
Como consequência da educação online, papéis tradicionais de
professores e alunos sofrem profundas mudanças, posto que o
professor ao invés de transmitir meramente os saberes, precisa
aprender a disponibilizar múltiplas experimentações, educando
com base no diálogo, na construção colaborativa do conhecimento,
na provocação à autoria criativa do aprendiz .
O professor não é mais aquele que se coloca como centro do
processo, como o emissor que ensina para que os alunos
receptores aprendam. Bem diferente disso, ele é o agente
mediador do processo de aprendizagem e, com suas intervenções
ou provocações, contribui decisivamente para o fortalecimento
de funções ainda não consolidadas, ou para a abertura de zonas
de desenvolvimento proximal. Dessa forma, o processo de
aprendizagem é efetivado pela ação colaborativa dos aprendizes.
"Participar não é apenas responder “sim” ou “não” ou escolher um
opção dada, significa interferir, modificar a mensagem.
Participação coletiva quer dizer interação colaborativa, co-
criação. Aprender supõe participação ativa na construção do
conhecimento".
Trecho do texto de Marcos Silva, De Anísio Teixeira à
Cibercultura.
http://sociedadecomp.blogspot.com.br/
FREIRE, Paulo.Pedagogia do oprimido. 47. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2008.
Valle, Bertha de Borja Reis do. Políticas públicas em educação. V.2/ Bertha de
Borja Reis do Valle. – Rio de Janeiro : Fundação CECIERJ, 2010.
TEXTOS DISPONÍVEIS NA PLATAFORMA CEDERJ, 4º SEMINÁRIO DE
PRÁTICAS EDUCATIVAS: Projeto: Uma Nova Cultura de Aprendizagem;
Globalização e interdisciplinaridade; Caderno da TV Escola PCN na Escola.
RÊGO, Marta da Costa Lima, Alfabetização: Conteúdo e Forma 2.v. 2 / Marta da
Costa Lima Rêgo; Ricardo Carvalho; Valéria Fernandes. – Rio de Janeiro: Fundação
CECIERJ, 2010.
Oliveira, Débora Ruchinga de. Informática na Educação 2. V. 3 / Débora Ruchinga
de Oliveira; Samuel Bueno Pacheco. – Rio de Janeiro; Fundação CECIERJ, 2011.
http://www.senac.br/BTS/332/artigo-7.pdf

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  • 1. AD1 Educação a Distância Coordenador:Marco Silva Tutoras a Distância: Rosemary, Patrícia e Flávia UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES FACULDADE DE EDUCAÇÃO FUNDAÇÃO CECIERJ /Consórcio CEDERJ / UAB
  • 2. Por: Andréa R. da Motta Sampaio- Matrícula: 11112080290 (Polo Resende) Diana Priscila Freire da Silva- Matrícula: 10212080424 (Polo Itaguaí) Marcia Azevedo Cruz- Matrícula:10112080013 (Polo Maracanã)
  • 3. "A Pedagogia da Transmissão parte da premissa de que as ideias e conhecimentos são os pontos mais importantes da educação e, como consequência, a experiência fundamental que o aluno deve viver para alcançar seus objetivos é a de RECEBER o que o professor ou o livro lhe oferecem. O aluno é considerado como uma “página em branco” onde novas ideias e conhecimentos de origem exógena serão imprimidos." Juan E. Dias Bordenave
  • 5. Há um grande abismo entre o que os alunos querem aprender e aquilo que a escola ensina. Os alunos pensam e desejam o mundo a partir de seus conhecimentos culturais, sociais e de seu cotidiano. No entanto, a escola em pleno século XXI, com tantos avanços tecnológicos e científicos, além da globalização é a mesma do passado, não conectada aos anseios da contemporaneidade. Várias transformações ocorrem no mundo, porém, ela não conseguiu acompanhar todas estas mudanças. http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/tecnologia-na-sala-de-aula-629080.shtml
  • 6. De acordo com o conceito freireano de “educação bancária”, o aluno apenas recebe passivamente o conteúdo, um mero receptor de informações e o professor é o detentor do conhecimento e que deposita o seu saber no aluno. Paulo Freire salienta a importância de o aluno ser o protagonista de sua aprendizagem, em um processo individual, nunca como um mero receptor de informação, onde o professor apenas deposita conteúdos, característica da “educação bancária”. Outro ponto importante salientado por Freire é que só há legitimidade no ensino, quando o aluno é capaz de recriar o que aprendeu, rompendo com a concepção de ensino livresco e enciclopédico.
  • 7. Ressaltamos a importância de o professor propiciar a participação ativa do educando, entendendo em um processo em que todos “ensinam a aprender e aprendem a ensinar”, esta prática é muito importante, uma vez que responsabiliza professores e alunos no processo de ensino- aprendizagem, pois, além de trabalhar a autonomia do aluno, estimula o seu potencial criativo e a sua criticidade.
  • 9.  Não há fórmulas mágicas, o uso da tecnologia em si não trará mudanças significativas para Educação, mas parte do processo educativo que possibilitam que o aluno aprenda de maneira atraente, interativa e significativa, já que para muitos, a tecnologia faz parte do seu cotidiano.  A tecnologia deve ser usada de forma a não dispersar a atenção do aluno, mas contribuir que este tenha participação ativa na construção do conhecimento, facilitando a interação deste conteúdo trabalhado. Segundo Moran: “ O conhecimento se torna mais produtivo se o integrarmos em sua visão ética pessoal, transformando-o em sabedoria, em saber pensar para agir melhor” (MORAN 1998, P. 153)  O professor sendo mediador dos estudantes, orientando suas produções e indicando as possibilidades existentes na utilização de recursos tecnológicos para suas propostas.  Alunos e professores ensinam e aprendem ao mesmo tempo de forma colaborativa.
  • 11. Anísio Teixeira, em seu texto Mestres de amanhã, já demonstrava sua preocupação com as mudanças que o advento da tecnologia traria para a sociedade moderna e consequentemente para a educação que não esta desassociada dela. Na época da escrita do texto, a sociedade moderna da qual Anísio Teixeira fala não tinha tido contato ainda com o computador e a internet, sua preocupação estava nos usos das tecnologias como rádio, imprensa, cinema e televisão. Ele coloca sua preocupação com "o condicionamento político e ideológico do homem" criado pelo fortalecimento dessas novas tecnologias e da lógica do estado de enfraquecimento da educação e fortalecimento do anúncio e da propaganda transformando os cidadãos em consumidores potenciais. http://www.onordeste.com/administrador/personalida des/imagemPersonalidade/627f50236ffc1ffc0cd1144 dab91ae0a799.jpg
  • 12. Como fica o papel do professor e da escola nessa conjuntura de mudanças? Anísio Teixeira responde a essa pergunta dizendo que não é possível mais que o professor se coloque num papel de mero transmissor de conhecimentos, isso não cabe mais a escola inserida na sociedade moderna. É preciso transformar o professor em um estimulador, naquele que orienta o estudante estimulando-o a pensar os mecanismos de aquisição do conhecimento, as diversas maneiras de se construir um conhecimento para que este desenvolva o interesse de ser um eterno aprendiz, um eterno pesquisador.
  • 13. Compreendida como modalidade educacional potencializada pelas tecnologias digitais (SILVA, 2006) ou ainda como o conjunto de ações de ensino e aprendizagem que são desenvolvidas através de meios telemáticos, como a internet, a especificidade da educação online encontra-se no fato de utilizar tecnologias que permitem novas formas de interação tanto com conteúdos informativos quanto entre as pessoas. Assim, à medida que se conhecem ambientes online de aprendizagem, percebe-se que, além da informação, existem à disposição recursos que possibilitam a interlocução entre seus frequentadores.
  • 14. Como consequência da educação online, papéis tradicionais de professores e alunos sofrem profundas mudanças, posto que o professor ao invés de transmitir meramente os saberes, precisa aprender a disponibilizar múltiplas experimentações, educando com base no diálogo, na construção colaborativa do conhecimento, na provocação à autoria criativa do aprendiz . O professor não é mais aquele que se coloca como centro do processo, como o emissor que ensina para que os alunos receptores aprendam. Bem diferente disso, ele é o agente mediador do processo de aprendizagem e, com suas intervenções ou provocações, contribui decisivamente para o fortalecimento de funções ainda não consolidadas, ou para a abertura de zonas de desenvolvimento proximal. Dessa forma, o processo de aprendizagem é efetivado pela ação colaborativa dos aprendizes.
  • 15. "Participar não é apenas responder “sim” ou “não” ou escolher um opção dada, significa interferir, modificar a mensagem. Participação coletiva quer dizer interação colaborativa, co- criação. Aprender supõe participação ativa na construção do conhecimento". Trecho do texto de Marcos Silva, De Anísio Teixeira à Cibercultura.
  • 16. http://sociedadecomp.blogspot.com.br/ FREIRE, Paulo.Pedagogia do oprimido. 47. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2008. Valle, Bertha de Borja Reis do. Políticas públicas em educação. V.2/ Bertha de Borja Reis do Valle. – Rio de Janeiro : Fundação CECIERJ, 2010. TEXTOS DISPONÍVEIS NA PLATAFORMA CEDERJ, 4º SEMINÁRIO DE PRÁTICAS EDUCATIVAS: Projeto: Uma Nova Cultura de Aprendizagem; Globalização e interdisciplinaridade; Caderno da TV Escola PCN na Escola. RÊGO, Marta da Costa Lima, Alfabetização: Conteúdo e Forma 2.v. 2 / Marta da Costa Lima Rêgo; Ricardo Carvalho; Valéria Fernandes. – Rio de Janeiro: Fundação CECIERJ, 2010. Oliveira, Débora Ruchinga de. Informática na Educação 2. V. 3 / Débora Ruchinga de Oliveira; Samuel Bueno Pacheco. – Rio de Janeiro; Fundação CECIERJ, 2011. http://www.senac.br/BTS/332/artigo-7.pdf