1) O documento discute como as novas tecnologias, principalmente a Internet, podem ser usadas para mudar a forma de ensinar e aprender de maneira inovadora.
2) Ele foca no papel do professor como mediador que usa as novas tecnologias de forma mais participativa, trabalhando com projetos colaborativos e equilibrando o ensino presencial e virtual.
3) Sugere que os professores criem páginas na Internet e utilizem ferramentas como listas de e-mail e fóruns para melhorar a interação
Santana do Livramento - Ana Gládis Fernandes RomeiroCursoTICs
Este documento apresenta um artigo acadêmico sobre o uso da tecnologia na aprendizagem em sala de aula. O artigo argumenta que a tecnologia pode ser usada não apenas como uma ferramenta complementar, mas como uma nova prática pedagógica que ajuda a apresentar conteúdo de forma dinâmica e sensível, promovendo a construção de valores e o sucesso educacional. O artigo também discute como recursos tecnológicos podem ser integrados no planejamento de aulas de forma a desenvolver o conhecimento, a
Educação a distância o aluno como sujeito de sua própria aprendizagem na busc...cefaprodematupa
O documento discute as vantagens e desafios da educação a distância para os alunos. Aprender online oferece flexibilidade para conciliar trabalho e estudos, mas exige autodisciplina e dedicação para ler, produzir conteúdo e entregar trabalhos sem acompanhamento presencial diário.
O documento discute o papel das mídias na sociedade e educação. Apresenta as mídias como um sistema complexo de comunicação e informação que influencia a sociedade e deve ser incorporado na educação para desenvolver uma visão crítica nos estudantes. Também destaca a importância de usar as novas tecnologias na escola para motivar os alunos, e não apenas para modernizar a infraestrutura.
A Sociedade Conectada - Caminhos para Formação de Professorescidacandine
O trabalho toma por base a realidade da sociedade tecnológica atual que gera necessidade de mudanças nas diversas esferas educacionais, principalmente no trabalho do professor para lidar com as TIC (Tecnologias da Informação e Comunicação).
Esta realidade social sinaliza para a exigência de se repensar práticas docentes, que tradicionalmente privilegiam a comunicação oral em detrimento da construção coletiva do conhecimento. São apresentadas recomendações para o uso pedagógico das redes de computadores na formação de professores, ressaltando a necessidade de um novo paradigma educacional.
1) O documento discute como a educação infantil pode facilitar o desenvolvimento de competências tecnológicas nas crianças.
2) Ele argumenta que as tecnologias são ferramentas chave para criar ambientes de aprendizagem motivadores que desenvolvem habilidades como resolução de problemas.
3) O autor defende que os educadores devem usar criticamente a tecnologia e criar situações que estimulem o uso de instrumentos tecnológicos de forma integrada no currículo.
1. O documento descreve um curso de tecnologia na educação para professores da rede municipal de educação de Dona Inês, PB.
2. O curso teve duração de 100 horas entre abril e agosto de 2011 e foi ministrado pela tutora Izabel Cristina Costa de Araújo Rodrigues.
3. O trabalho final do curso, escrito pelas autoras Ester Silva de Oliveira, Rosineide Maximino, Severina dos Santos e Maria da Paz Teixeira, discute a importância das tecnologias na educação e sua integração nas pr
O documento discute a importância da integração das novas tecnologias no processo de ensino-aprendizagem, especialmente o uso da televisão e vídeo na sala de aula. Argumenta-se que as tecnologias devem ser usadas como ferramentas para tornar as aulas mais dinâmicas e significativas, complementando outros métodos tradicionais. Também ressalta a necessidade de os professores receberem treinamento para usar adequadamente esses recursos e promover a aprendizagem dos alunos.
Santana do Livramento - Ana Gládis Fernandes RomeiroCursoTICs
Este documento apresenta um artigo acadêmico sobre o uso da tecnologia na aprendizagem em sala de aula. O artigo argumenta que a tecnologia pode ser usada não apenas como uma ferramenta complementar, mas como uma nova prática pedagógica que ajuda a apresentar conteúdo de forma dinâmica e sensível, promovendo a construção de valores e o sucesso educacional. O artigo também discute como recursos tecnológicos podem ser integrados no planejamento de aulas de forma a desenvolver o conhecimento, a
Educação a distância o aluno como sujeito de sua própria aprendizagem na busc...cefaprodematupa
O documento discute as vantagens e desafios da educação a distância para os alunos. Aprender online oferece flexibilidade para conciliar trabalho e estudos, mas exige autodisciplina e dedicação para ler, produzir conteúdo e entregar trabalhos sem acompanhamento presencial diário.
O documento discute o papel das mídias na sociedade e educação. Apresenta as mídias como um sistema complexo de comunicação e informação que influencia a sociedade e deve ser incorporado na educação para desenvolver uma visão crítica nos estudantes. Também destaca a importância de usar as novas tecnologias na escola para motivar os alunos, e não apenas para modernizar a infraestrutura.
A Sociedade Conectada - Caminhos para Formação de Professorescidacandine
O trabalho toma por base a realidade da sociedade tecnológica atual que gera necessidade de mudanças nas diversas esferas educacionais, principalmente no trabalho do professor para lidar com as TIC (Tecnologias da Informação e Comunicação).
Esta realidade social sinaliza para a exigência de se repensar práticas docentes, que tradicionalmente privilegiam a comunicação oral em detrimento da construção coletiva do conhecimento. São apresentadas recomendações para o uso pedagógico das redes de computadores na formação de professores, ressaltando a necessidade de um novo paradigma educacional.
1) O documento discute como a educação infantil pode facilitar o desenvolvimento de competências tecnológicas nas crianças.
2) Ele argumenta que as tecnologias são ferramentas chave para criar ambientes de aprendizagem motivadores que desenvolvem habilidades como resolução de problemas.
3) O autor defende que os educadores devem usar criticamente a tecnologia e criar situações que estimulem o uso de instrumentos tecnológicos de forma integrada no currículo.
1. O documento descreve um curso de tecnologia na educação para professores da rede municipal de educação de Dona Inês, PB.
2. O curso teve duração de 100 horas entre abril e agosto de 2011 e foi ministrado pela tutora Izabel Cristina Costa de Araújo Rodrigues.
3. O trabalho final do curso, escrito pelas autoras Ester Silva de Oliveira, Rosineide Maximino, Severina dos Santos e Maria da Paz Teixeira, discute a importância das tecnologias na educação e sua integração nas pr
O documento discute a importância da integração das novas tecnologias no processo de ensino-aprendizagem, especialmente o uso da televisão e vídeo na sala de aula. Argumenta-se que as tecnologias devem ser usadas como ferramentas para tornar as aulas mais dinâmicas e significativas, complementando outros métodos tradicionais. Também ressalta a necessidade de os professores receberem treinamento para usar adequadamente esses recursos e promover a aprendizagem dos alunos.
O documento discute o teletrabalho docente no pós-pandemia, apresentando: 1) a opinião de docentes sobre os benefícios do teletrabalho como flexibilidade e qualidade de vida; 2) evidências de que o desempenho de alunos em ensino remoto pode ser igual ou melhor do que no presencial, dependendo das condições; e 3) a importância da presença social e cognitiva para a aprendizagem, seja em modalidades presenciais ou não presenciais.
1. O documento discute como as tecnologias podem mediar o processo de ensino-aprendizagem e a prática pedagógica dos educadores.
2. Ele argumenta que as tecnologias podem melhorar a aprendizagem dos alunos em aspectos como leitura, escrita e raciocínio lógico, mas que os educadores precisam ser capacitados para usar essas ferramentas de forma efetiva.
3. Também ressalta a importância de as escolas investirem mais em formação continuada dos professores sobre te
Aplicações de Tecnologia em Ambiente Pré-Escolar - Algumas perguntas para nen...Henrique Santos
1) O documento discute a importância da formação contínua de educadores em tecnologia educativa para que possam usar as novas tecnologias de maneira efetiva no ensino.
2) Apesar das novas tecnologias fornecerem muita informação, cabe aos educadores continuar transmitindo os modelos sociais aceitáveis e orientar os alunos no uso dessas informações.
3) É essencial contextualizar as capacidades e competências dos professores, incluindo sua capacidade de avaliar situações educacionais, planejar ações e aplicar
A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO DISCENTE NUM CONTEXTO SOCIAL TECNOLÓGICO Andr...christianceapcursos
O documento discute como as tecnologias da informação e comunicação (TICs) estão transformando a construção do conhecimento discente. A escola e os professores precisam adotar novas abordagens pedagógicas para acompanhar essa realidade tecnológica, preparando os estudantes para serem sujeitos críticos na sociedade contemporânea. O professor deve assumir o papel de mediador do conhecimento, em vez de apenas transmissor de informações.
Este documento tem como objetivo apresentar aos professores da Escola Municipal de Ensino Fundamental Neli Betemps as possibilidades educacionais dos Objetos Virtuais de Aprendizagem (OVAs) para serem utilizados nos laptops do projeto "Um Computador por Aluno". O texto discute a importância das tecnologias digitais na educação e o papel do professor como mediador entre os alunos e esses recursos, visando promover uma aprendizagem significativa e contextualizada.
O documento discute as possibilidades (trans)formativas da cultura digital e das presenças remotas na educação. Aborda brevemente a história da educação a distância no Brasil e no mundo, desde os primórdios até o advento da internet. Também apresenta alguns conceitos-chave como cultura digital, cibercultura e educação online, destacando que esta não é uma modalidade em si, mas uma abordagem didático-pedagógica. Por fim, aponta elementos importantes como linguagem emocional, mediação partilhada e aprend
Este documento discute como as tecnologias digitais e mídias sociais estão impactando a aprendizagem e socialização dos jovens. Ele explora como ferramentas como salas de bate-papo on-line (backchannels) estão alterando as dinâmicas da sala de aula e permitindo novas formas de aprendizagem colaborativa entre pares. Também reconhece desafios como manter a atenção dos alunos e equilibrar o poder entre professores e alunos nesses novos ambientes mediados por tecnologia.
Teletrabalho docente no pós pandemia desafios para uma educação digital huma...Fabio Batalha M Barros
O documento discute os desafios do trabalho docente no pós-pandemia, com foco na educação digital humanizada. Aborda conceitos como teletrabalho, vantagens deste, ensino remoto versus educação a distância, e implicações pedagógicas de cada modalidade com base em diversos estudos comparativos. Defende que as categorias de presença, distância e remoto não servem mais, e que a educação deve considerar suas múltiplas formas com incorporação tecnológica para atender diferentes necessidades ao longo da vida.
- O documento discute o potencial das novas tecnologias de comunicação e informação na educação, especificamente no processo de ensino-aprendizagem.
- É necessário que os professores se atualizem sobre essas novas ferramentas para incorporá-las de forma pedagogicamente adequada e estimular a pesquisa entre os estudantes.
- As novas tecnologias possibilitam novas formas de aprendizagem e requerem novas competências dos professores e alunos.
Este documento apresenta o Módulo I do curso sobre Atendimento Educacional Especializado. O módulo introduz os conceitos de educação a distância e ambientes virtuais de aprendizagem, com foco no Moodle. Inclui dois textos que discutem a educação a distância e o Moodle, respectivamente, além de instruções sobre como utilizar as ferramentas do Moodle para acompanhar o curso.
Palestra Maria Célia - 5ª conferência: Invista em tecnologia como uma ferramenta estratégica para IES privadas
Conheça as tecnologias utilizadas em sala de aula e saiba como elas são percebidos por docentes e discentes
Três de Maio - Emilene Andréa EichelbergerCursoTICs
Este documento descreve o uso de uma webquest como ferramenta motivadora para alunos do 7o ano em aulas de ciências. A webquest foi desenvolvida para introduzir o conteúdo sobre anfíbios e envolver os alunos através de imagens, informações e trabalho em grupo. O objetivo era melhorar o interesse dos alunos no assunto e desenvolver habilidades de cooperação.
As tecnologias da informação e comunicação e a prática docenteZeneide Cordeiro
Na atualidade a educação deve acompanhar as mudanças que ocorrem na sociedade, principalmente os avanços tecnológicos.
A inserção de novas tecnologias como as TIC – tecnologias da comunicação e informação no ambiente escolar, que tem como objetivo tornar professores e alunos criativos e críticos, capazes de decodificar e multiplicar conhecimentos científicos no espaço em que estão inseridos, relacionando-se com outros indivíduos, intelectualmente, socialmente e culturalmente, não apenas transformou a prática docente cotidiana, mas o modo de produção intelectual e diluiu os limites entre compreensão e certezas, hoje são mediadas pela tecnologia à percepção, memória, mímesis, história, política, identidade, experiência e cognição.
O documento discute a importância de integrar as mídias na educação escolar em 3 níveis: organizacional, de conteúdo e comunicacional. Defende que a escola deve incorporar as linguagens audiovisuais utilizadas pelas mídias para motivar os alunos e complementar as técnicas convencionais de ensino.
O documento discute como a tecnologia está transformando a educação e o papel do professor. Ele observa que as novas ferramentas digitais permitem novas formas de disseminar e adquirir conhecimento. Isso cria desafios para os professores se adaptarem às necessidades dos alunos, que agora têm acesso imediato à informação. O documento reflete sobre como integrar melhor a tecnologia no ensino para desenvolver atividades interativas e agregar diversas áreas do conhecimento.
Este artigo discute (1) como as tecnologias são amplamente utilizadas pelos jovens fora da escola, mas raramente incorporadas no contexto educacional formal, (2) como os alunos se entusiasmam com as aulas de tecnologia enquanto outros professores se sentem intimidados por falta de familiaridade, e (3) como a escola poderia aproveitar melhor as habilidades tecnológicas dos alunos para enriquecer o aprendizado.
Este documento descreve uma pesquisa sobre a integração de tecnologias da informação e comunicação (TICs) em uma escola de ensino fundamental. O objetivo era analisar como blogs e jornais online poderiam ser usados para promover o aprendizado interdisciplinar. A pesquisa envolveu 16 alunos da oitava série desenvolvendo atividades em diferentes disciplinas usando essas ferramentas digitais.
São João do Polêsine - Eliane de Avila ColussiCursoTICs
Este documento discute a importância do uso de novas tecnologias como ferramentas para a construção do conhecimento na escola. Ele argumenta que as crianças estão constantemente aprendendo fora da escola através de tecnologias como televisão e que as escolas precisam integrar essas tecnologias de forma lúdica e contextualizada para engajar os alunos no aprendizado. O documento também analisa como programas educativos de TV podem contribuir para o desenvolvimento infantil e propõe que as escolas incorporem ativid
O documento discute a importância do diálogo colaborativo assíncrono na educação digital humanizada. Analisa um estudo de caso sobre um curso online na plataforma Moodle que comparou o engajamento dos alunos em atividades síncronas e assíncronas. Conclui que as discussões assíncronas sobre textos PDF usando um plugin resultaram em maior engajamento dos participantes do que os fóruns síncronos.
Islam El-Ghazali is an extremely diligent and committed developer who adjusted well to moving from America to England for a new job developing an online database of over 100 million records from 40 jurisdictions. While working, he also created an effective in-house case management system. He is punctual, reliable, and works well independently or in a team. His employer was sad to see him leave to further his career at a larger technology company in the United States but recognizes he will be an asset wherever he goes.
O documento discute o teletrabalho docente no pós-pandemia, apresentando: 1) a opinião de docentes sobre os benefícios do teletrabalho como flexibilidade e qualidade de vida; 2) evidências de que o desempenho de alunos em ensino remoto pode ser igual ou melhor do que no presencial, dependendo das condições; e 3) a importância da presença social e cognitiva para a aprendizagem, seja em modalidades presenciais ou não presenciais.
1. O documento discute como as tecnologias podem mediar o processo de ensino-aprendizagem e a prática pedagógica dos educadores.
2. Ele argumenta que as tecnologias podem melhorar a aprendizagem dos alunos em aspectos como leitura, escrita e raciocínio lógico, mas que os educadores precisam ser capacitados para usar essas ferramentas de forma efetiva.
3. Também ressalta a importância de as escolas investirem mais em formação continuada dos professores sobre te
Aplicações de Tecnologia em Ambiente Pré-Escolar - Algumas perguntas para nen...Henrique Santos
1) O documento discute a importância da formação contínua de educadores em tecnologia educativa para que possam usar as novas tecnologias de maneira efetiva no ensino.
2) Apesar das novas tecnologias fornecerem muita informação, cabe aos educadores continuar transmitindo os modelos sociais aceitáveis e orientar os alunos no uso dessas informações.
3) É essencial contextualizar as capacidades e competências dos professores, incluindo sua capacidade de avaliar situações educacionais, planejar ações e aplicar
A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO DISCENTE NUM CONTEXTO SOCIAL TECNOLÓGICO Andr...christianceapcursos
O documento discute como as tecnologias da informação e comunicação (TICs) estão transformando a construção do conhecimento discente. A escola e os professores precisam adotar novas abordagens pedagógicas para acompanhar essa realidade tecnológica, preparando os estudantes para serem sujeitos críticos na sociedade contemporânea. O professor deve assumir o papel de mediador do conhecimento, em vez de apenas transmissor de informações.
Este documento tem como objetivo apresentar aos professores da Escola Municipal de Ensino Fundamental Neli Betemps as possibilidades educacionais dos Objetos Virtuais de Aprendizagem (OVAs) para serem utilizados nos laptops do projeto "Um Computador por Aluno". O texto discute a importância das tecnologias digitais na educação e o papel do professor como mediador entre os alunos e esses recursos, visando promover uma aprendizagem significativa e contextualizada.
O documento discute as possibilidades (trans)formativas da cultura digital e das presenças remotas na educação. Aborda brevemente a história da educação a distância no Brasil e no mundo, desde os primórdios até o advento da internet. Também apresenta alguns conceitos-chave como cultura digital, cibercultura e educação online, destacando que esta não é uma modalidade em si, mas uma abordagem didático-pedagógica. Por fim, aponta elementos importantes como linguagem emocional, mediação partilhada e aprend
Este documento discute como as tecnologias digitais e mídias sociais estão impactando a aprendizagem e socialização dos jovens. Ele explora como ferramentas como salas de bate-papo on-line (backchannels) estão alterando as dinâmicas da sala de aula e permitindo novas formas de aprendizagem colaborativa entre pares. Também reconhece desafios como manter a atenção dos alunos e equilibrar o poder entre professores e alunos nesses novos ambientes mediados por tecnologia.
Teletrabalho docente no pós pandemia desafios para uma educação digital huma...Fabio Batalha M Barros
O documento discute os desafios do trabalho docente no pós-pandemia, com foco na educação digital humanizada. Aborda conceitos como teletrabalho, vantagens deste, ensino remoto versus educação a distância, e implicações pedagógicas de cada modalidade com base em diversos estudos comparativos. Defende que as categorias de presença, distância e remoto não servem mais, e que a educação deve considerar suas múltiplas formas com incorporação tecnológica para atender diferentes necessidades ao longo da vida.
- O documento discute o potencial das novas tecnologias de comunicação e informação na educação, especificamente no processo de ensino-aprendizagem.
- É necessário que os professores se atualizem sobre essas novas ferramentas para incorporá-las de forma pedagogicamente adequada e estimular a pesquisa entre os estudantes.
- As novas tecnologias possibilitam novas formas de aprendizagem e requerem novas competências dos professores e alunos.
Este documento apresenta o Módulo I do curso sobre Atendimento Educacional Especializado. O módulo introduz os conceitos de educação a distância e ambientes virtuais de aprendizagem, com foco no Moodle. Inclui dois textos que discutem a educação a distância e o Moodle, respectivamente, além de instruções sobre como utilizar as ferramentas do Moodle para acompanhar o curso.
Palestra Maria Célia - 5ª conferência: Invista em tecnologia como uma ferramenta estratégica para IES privadas
Conheça as tecnologias utilizadas em sala de aula e saiba como elas são percebidos por docentes e discentes
Três de Maio - Emilene Andréa EichelbergerCursoTICs
Este documento descreve o uso de uma webquest como ferramenta motivadora para alunos do 7o ano em aulas de ciências. A webquest foi desenvolvida para introduzir o conteúdo sobre anfíbios e envolver os alunos através de imagens, informações e trabalho em grupo. O objetivo era melhorar o interesse dos alunos no assunto e desenvolver habilidades de cooperação.
As tecnologias da informação e comunicação e a prática docenteZeneide Cordeiro
Na atualidade a educação deve acompanhar as mudanças que ocorrem na sociedade, principalmente os avanços tecnológicos.
A inserção de novas tecnologias como as TIC – tecnologias da comunicação e informação no ambiente escolar, que tem como objetivo tornar professores e alunos criativos e críticos, capazes de decodificar e multiplicar conhecimentos científicos no espaço em que estão inseridos, relacionando-se com outros indivíduos, intelectualmente, socialmente e culturalmente, não apenas transformou a prática docente cotidiana, mas o modo de produção intelectual e diluiu os limites entre compreensão e certezas, hoje são mediadas pela tecnologia à percepção, memória, mímesis, história, política, identidade, experiência e cognição.
O documento discute a importância de integrar as mídias na educação escolar em 3 níveis: organizacional, de conteúdo e comunicacional. Defende que a escola deve incorporar as linguagens audiovisuais utilizadas pelas mídias para motivar os alunos e complementar as técnicas convencionais de ensino.
O documento discute como a tecnologia está transformando a educação e o papel do professor. Ele observa que as novas ferramentas digitais permitem novas formas de disseminar e adquirir conhecimento. Isso cria desafios para os professores se adaptarem às necessidades dos alunos, que agora têm acesso imediato à informação. O documento reflete sobre como integrar melhor a tecnologia no ensino para desenvolver atividades interativas e agregar diversas áreas do conhecimento.
Este artigo discute (1) como as tecnologias são amplamente utilizadas pelos jovens fora da escola, mas raramente incorporadas no contexto educacional formal, (2) como os alunos se entusiasmam com as aulas de tecnologia enquanto outros professores se sentem intimidados por falta de familiaridade, e (3) como a escola poderia aproveitar melhor as habilidades tecnológicas dos alunos para enriquecer o aprendizado.
Este documento descreve uma pesquisa sobre a integração de tecnologias da informação e comunicação (TICs) em uma escola de ensino fundamental. O objetivo era analisar como blogs e jornais online poderiam ser usados para promover o aprendizado interdisciplinar. A pesquisa envolveu 16 alunos da oitava série desenvolvendo atividades em diferentes disciplinas usando essas ferramentas digitais.
São João do Polêsine - Eliane de Avila ColussiCursoTICs
Este documento discute a importância do uso de novas tecnologias como ferramentas para a construção do conhecimento na escola. Ele argumenta que as crianças estão constantemente aprendendo fora da escola através de tecnologias como televisão e que as escolas precisam integrar essas tecnologias de forma lúdica e contextualizada para engajar os alunos no aprendizado. O documento também analisa como programas educativos de TV podem contribuir para o desenvolvimento infantil e propõe que as escolas incorporem ativid
O documento discute a importância do diálogo colaborativo assíncrono na educação digital humanizada. Analisa um estudo de caso sobre um curso online na plataforma Moodle que comparou o engajamento dos alunos em atividades síncronas e assíncronas. Conclui que as discussões assíncronas sobre textos PDF usando um plugin resultaram em maior engajamento dos participantes do que os fóruns síncronos.
Islam El-Ghazali is an extremely diligent and committed developer who adjusted well to moving from America to England for a new job developing an online database of over 100 million records from 40 jurisdictions. While working, he also created an effective in-house case management system. He is punctual, reliable, and works well independently or in a team. His employer was sad to see him leave to further his career at a larger technology company in the United States but recognizes he will be an asset wherever he goes.
Shivadeepthi chilukuri is seeking an internship in software engineering. She is currently pursuing an MS in Computer Software Engineering from San Jose State University with a GPA of 3.55/4 and has a BE in Computer Science and Engineering from J B Institute of Technology in India with a GPA of 3.8/4. She has experience with technologies such as Java, Node.js, MongoDB, MySQL, Linux, and more. She has completed projects involving recommendation systems, event planning applications, web voting applications, and more.
El documento proporciona una serie de instrucciones para buscar diferentes recursos en línea y fuera de línea relacionados con la actividad académica de mecatrónica. Incluye enlaces para encontrar un PDF, videos de YouTube y de otra fuente, un artículo de una base de datos, una tesis, un documento en inglés, una presentación PowerPoint, y obras de arte en un museo colombiano y europeo.
Dheeraj Gaba has 14 years of experience as a technical architect with expertise in .NET, C#, ASP.NET, SQL Server, and Agile methodologies. He has managed projects involving web and windows application development. Currently working as a technical project manager at SEI Inc where he led an accessibility project to make a web application ADA compliant.
Este currículo apresenta os dados pessoais, objetivos, qualificações, formação acadêmica e experiência profissional de Cristiane Aparecida Oliveira Silva. Ela possui formação em Sistemas de Informação e Nutrição e busca estágio na área de Informática, Programação ou Suporte Técnico. Sua experiência inclui gestão administrativa, nutrição, análise de crédito e suporte técnico.
Este documento descreve a tese de doutorado de Marcio Wagner da Silva sobre os efeitos da adição de metais básicos aos catalisadores à base de Pd e Ru para a hidrodescloração do pentaclorofenol. O trabalho apresenta a caracterização detalhada dos catalisadores monometálicos e bimetálicos preparados e sua avaliação na reação de interesse. Os resultados obtidos são analisados à luz das técnicas de caracterização empregadas e das informações disponíveis na literatura sobre o tema.
This document describes a proposed low-power wearable system for physiological monitoring. The system aims to read EKG signals without wires by using a wireless microcontroller and small, low-power sensors. The proposed system improves on existing wired systems by eliminating cables, electrodes, and skin irritation. It consists of small EKG and motion sensors, a low-power microcontroller for data collection and wireless transmission, and a mobile phone or PC for display. The microcontroller and sensors allow for continuous monitoring during daily activities without hindrance.
The document provides an overview of PHP including its history, introduction, syntax, variables, operators, conditional statements and loops. It discusses how PHP was originally created in 1994 and evolved through different versions. It defines PHP as a server-side scripting language used to build dynamic web applications and describes how PHP code is embedded into HTML files. It also provides examples of PHP syntax, variables, operators, if/else statements, switch statements, and for loops.
This document discusses customer lifecycle calls to action (CTAs) and how to leverage them effectively. It provides an overview of what lifecycle CTAs are and their value in helping customer success managers stay organized and proactive. Examples are given of commonly used lifecycle CTAs along the customer journey. Best practices for implementing, managing, and getting ongoing adoption of lifecycle CTAs are also covered. The presentation aims to demonstrate how lifecycle CTAs can serve as a "GPS" to guide customer interactions and success.
The document is a tutorial for COMNET III, an application for simulating computer networks. It was written in the MODSIM II programming language using object-oriented design. COMNET III uses discrete event simulation to model network behavior. The tutorial describes how COMNET III allows modeling of nodes, network links, messages, and other network components and collecting statistics on their performance during a simulation run.
Ensino E Aprendizagem Inovadores Com TecnologiasEliane Almeida
O documento discute estratégias inovadoras para ensino e aprendizagem utilizando tecnologias. Sugere que professores criem páginas na internet como espaço de encontro virtual com alunos e disponibilizem cursos em ambientes virtuais. Também recomenda que parte das aulas sejam transformadas em processos contínuos de pesquisa, onde professores e alunos constroem conhecimento de forma cooperativa.
O documento discute como as tecnologias estão mudando a educação. Os professores agora têm mais opções metodológicas para ensinar presencialmente e virtualmente. Os processos de comunicação estão se tornando mais participativos e a relação entre professores e alunos mais aberta e interativa. A aprendizagem mediada pela tecnologia provavelmente será o modelo do futuro, com a escola se tornando um ambiente de aprendizagem baseado na Internet e ferramentas online.
O documento descreve uma pesquisa sobre o uso de TIC nas séries finais da Escola Municipal Waldemar Wolff. A pesquisa analisou as práticas pedagógicas relacionadas às TIC e seu impacto no ensino-aprendizado. Os professores relataram que as aulas ficam mais interessantes com o uso de recursos tecnológicos e os alunos mais motivados. As TIC podem contribuir significativamente para o processo de ensino-aprendizagem quando usadas de forma consciente e criativa pelos professores.
Ensino e aprendizagem inovadores com tecnologiasMayam Andrade
O documento discute como as tecnologias podem ser integradas no ensino e aprendizagem de forma inovadora. Ele propõe que os professores utilizem ferramentas como listas de e-mail, fóruns online e páginas na internet para complementar as aulas presenciais e transformar parte das aulas em processos de pesquisa colaborativa entre professores e alunos. O documento também discute como isso pode mudar o papel do professor para um de orientador e coordenador do processo de aprendizagem.
Este documento discute a necessidade de mudar a forma como ensinamos e aprendemos. Defende que a educação deve ajudar os alunos a construírem sua identidade e projeto de vida através do desenvolvimento de habilidades interpessoais. Também argumenta que precisamos equilibrar flexibilidade e organização na educação, adaptando os programas às necessidades dos alunos e transformando a sala de aula em uma comunidade de pesquisa.
Este documento descreve um projeto no qual alunos do ensino médio construíram um jornal escolar impresso e online com o objetivo de desenvolver suas habilidades de leitura, escrita e uso de tecnologias. O projeto foi baseado em teorias construtivistas e visava estimular a participação ativa dos alunos no processo de aprendizagem. De acordo com o autor, o projeto teve resultados positivos como maior engajamento dos alunos.
1) O documento discute o uso do recurso "chat" em ambientes virtuais de aprendizagem para auxiliar na avaliação de aprendizagem baseada na web.
2) O chat permite conversas em tempo real entre participantes e pode ser usado para brainstorming, tirar dúvidas e discutir temas de forma colaborativa.
3) A dinâmica adotada no chat é importante para o sucesso da avaliação e depende do envolvimento do professor no processo.
UM PROCESSO REFLEXIVO A PARTIR DO ESTÁGIO DOCENTE NA EDUCAÇÃO INFANTIL: A UTI...ProfessorPrincipiante
Este artigo apresenta a experiência e processo reflexivo vivenciado durante o estágio supervisionado da autora, egressa do Curso de Licenciatura em Pedagogia, modalidade Educação a Distância, pela Universidade Federal de Santa Maria – UFSM, no âmbito da Universidade Aberta do Brasil – UAB. Sendo uma [re] construção autobiográfica, traz o resultado do processo reflexivo sobre as atividades que envolveram a integralização da formação inicial e a experiência docente em nível de estágio, momento importante de transição, de estudante a regente de turma.
1. O documento discute o uso de ferramentas digitais no ensino fundamental, especificamente nos anos iniciais.
2. Ele apresenta um plano de aula utilizando gamificação com jogos digitais e discute os benefícios das tecnologias na educação quando utilizadas de forma adequada.
3. O documento defende que é importante que educadores utilizem as tecnologias disponíveis para facilitar o processo de ensino-aprendizagem e atender aos interesses dos alunos, que já convivem diariamente com a tecnologia
O documento discute como as novas tecnologias podem ser usadas para melhorar o processo de ensino-aprendizagem. Ele descreve como as tecnologias digitais podem motivar os alunos, promover aprendizagem colaborativa e desenvolver habilidades. Também ressalta que os professores precisam aprender novas tecnologias para usá-las de forma inclusiva e transformadora na educação.
O documento discute como as novas tecnologias podem ser usadas para melhorar o processo de ensino-aprendizagem. Ele descreve como as tecnologias digitais podem motivar os alunos, promover aprendizagem colaborativa e desenvolver habilidades. Também enfatiza que os professores precisam aprender novas tecnologias para usá-las de forma inclusiva e transformadora na educação.
O documento discute como as novas tecnologias estão impactando a educação, mencionando como os métodos de ensino antigos estão sendo substituídos por métodos mais interativos. Também descreve como as novas tecnologias podem ser usadas para melhorar o processo de ensino-aprendizagem e o perfil atual do professor.
O documento discute como as novas tecnologias podem ser usadas para melhorar o processo de ensino-aprendizagem. Ele descreve como as tecnologias digitais podem motivar os alunos, promover aprendizagem colaborativa e desenvolver habilidades. Também enfatiza que os professores precisam aprender novas tecnologias para usá-las de forma inclusiva e transformadora na educação.
O documento discute como as novas tecnologias estão impactando a educação, mencionando como os métodos de ensino antigos estão sendo substituídos por métodos mais interativos. Também descreve como as novas tecnologias podem ser usadas para melhorar o processo de ensino-aprendizagem e o perfil atual do professor.
O papel do_professor_frente_às_novas_tecnologiasCarminha
O documento discute o papel dos professores frente às novas tecnologias. Ele argumenta que professores precisam ser "educomunicadores" que usam ferramentas digitais para mediar o conhecimento de forma compartilhada com os alunos. Também defende que escolas devem incorporar tecnologias em suas práticas pedagógicas e currículos para engajar estudantes e prepará-los para o futuro.
TÉCNICAS DE COMUNICAÇÃO E SUA INFLUÊNCIA NO PROCESSO.pdfFabia Sousa
Todo processo educativo deve ser pensado na formação do aluno, o educador é peça fundamental desse processo, para tanto precisa ter domínio das novas novidades tecnológicas da comunicação bem como da informação e jamais deixar de lado os recursos disponíveis.
O documento discute as mudanças necessárias na educação para aproveitar as oportunidades da internet, incluindo a necessidade de experimentar novas formas de organizar a aprendizagem e permitir erros para encontrar acertos. Também destaca os benefícios da internet para a educação, como a democratização do conhecimento e novas formas de comunicação, mas também os desafios como a dispersão e filtragem da informação.
Design didático construindo um caminhar desvelando parceriasjuroanny
O documento discute como as novas tecnologias permitem quebrar paradigmas nas relações sociais e no ensino. Ele também explora como o design didático pode ser usado para organizar conteúdos educacionais de forma eficaz em ambientes virtuais, promovendo a interação entre estudantes e tutores. Por fim, discute como os alunos precisam se adaptar a esse novo modelo de aprendizagem ativa e autônoma.
O documento discute o uso de mídias e tecnologias de informação no contexto escolar. Ele destaca que as mídias podem melhorar o ensino se usadas de forma planejada pelo professor como mediador do processo de aprendizagem. A pesquisa mostrou que as mídias são pouco usadas de forma sistemática nas escolas públicas, ao contrário das privadas, onde os professores também têm dificuldades em integrá-las nos projetos pedagógicos.
O documento discute como a internet pode ser usada na sala de aula para promover uma comunicação mais colaborativa entre professores e alunos. Defende que o modelo tradicional "estrela" de comunicação, com o professor como único emissor, deve ser substituído por um modelo em rede, onde todos participam tanto como emissores quanto receptores de informações. Também ressalta que a internet só trará mudanças significativas se estiver integrada a uma transformação mais ampla nos processos de ensino-aprendizagem.
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoMateusTavares54
Quer aprender inglês e espanhol de um jeito divertido? Aqui você encontra atividades legais para imprimir e usar. É só imprimir e começar a brincar enquanto aprende!
O Que é Um Ménage à Trois?
A sociedade contemporânea está passando por grandes mudanças comportamentais no âmbito da sexualidade humana, tendo inversão de valores indescritíveis, que assusta as famílias tradicionais instituídas na Palavra de Deus.
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
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Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Biblioteca UCS
A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
detalhes dourados e vermelhos. A obra narra um romance de cavalaria, relatando a
vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
de Constantinopla.
1. Interações
Universidade São Marcos
interacoes@smarcos.br
ISSN (Versión impresa): 1413-2907
BRASIL
2000
José Manuel Moran
MUDAR A FORMA DE ENSINAR E APRENDER COM TECNOLOGIAS
Interações, jan-jun, año/vol. V, número 009
Universidade São Marcos
Sao Paulo, Brasil
pp. 57-72
Red de Revistas Científicas de América Latina y el Caribe, España y Portugal
Universidad Autónoma del Estado de México
http://redalyc.uaemex.mx
2. Mudar a forma de ensinar e aprender
com tecnologias
Resumo Este artigo analisa como utilizar as Novas Tecnologias, principalmente a
esumo: JOSÉ MANUEL
Internet na educação presencial e virtual de uma forma inovadora. MORAN
Focaliza o papel do professor como mediador, utilizando as novas tecnologias de forma
ECA/USP
mais participativa, trabalhando com projetos colaborativos e equilibrando o presencial e Universidade Mackenzie
o virtual e suas possibilidades.
Palavras-chave novas tecnologias, educação, ensino inovador, aprendizagem inova-
alavras-chave:
dora, Internet.
Changing the way of teaching and learning through technology
Abstract This paper analyses the way we can use the new media, mainly Internet, in
Abstract:
the regular and virtual education. It focuses the role of teacher as mediator, dealing with
new technologies in a more interactive way, working with collaborative projects, and
INTERAÇÕES
balancing the physical and virtual presence and its possibilities. Vol. 5 — Nº 9 — pp. 57-72
Keywords new techonologies, innovative teaching, innovative learning, Internet.
Keywords: JAN/JUN 2000
3. 58
E ducar é colaborar para que professores e alunos – nas escolas e
organizações – transformem suas vidas em processos permanentes
Mudar a forma de ensinar e aprender com tecnologias
de aprendizagem. É ajudar os alunos na construção da sua identidade,
do seu caminho pessoal e profissional – do seu projeto de vida, no
desenvolvimento das habilidades de compreensão, emoção e comunica-
ção que lhes permitam encontrar seus espaços pessoais, sociais e profis-
sionais e tornar-se cidadãos realizados e produtivos.
Na sociedade da informação todos estamos reaprendendo a conhe-
cer, a comunicar-nos, a ensinar e a aprender; a integrar o humano e o
tecnológico; a integrar o individual, o grupal e o social.
Uma mudança qualitativa no processo de ensino/aprendizagem
acontece quando conseguimos integrar dentro de uma visão inovadora
todas as tecnologias: as telemáticas, as audiovisuais, as textuais, as orais,
musicais, lúdicas e corporais.
Passamos muito rapidamente do livro para a televisão e vídeo e
destes para o computador e a Internet, sem aprender e explorar todas as
possibilidades de cada meio.
O educador e as novas mídias
O professor tem um grande leque de opções metodológicas, de
possibilidades de organizar sua comunicação com os alunos, de intro-
duzir um tema, de trabalhar com os alunos presencial e virtualmente,
de avaliá-los.
Cada docente pode encontrar sua forma mais adequada de inte-
grar as várias tecnologias e procedimentos metodológicos. Mas tam-
bém é importante que amplie, que aprenda a dominar as formas de
comunicação interpessoal/grupal e as de comunicação audiovisual/tele-
mática.
Não se trata de dar receitas, porque as situações são muito diversifi-
INTERAÇÕES cadas. É importante que cada docente encontre o que lhe ajuda mais a
Vol. 5 — Nº 9 — pp. 57-72
JAN/JUN 2000 sentir-se bem, a comunicar-se bem, ensinar bem, ajudar os alunos a que
4. aprendam melhor. É importante diversificar as formas de dar aula, de 59
realizar atividades, de avaliar.
Mudar a forma de ensinar e aprender com tecnologias
Com a Internet podemos modificar mais facilmente a forma de
ensinar e aprender tanto nos cursos presenciais como nos cusoss à dis-
tância. São muitos os caminhos, que dependerão da situação concreta
em que o professor se encontrar: número de alunos, tecnologias dispo-
níveis, duração das aulas, quantidade total de aulas que o professor dá
por semana, apoio institucional. Alguns parecem ser, atualmente, mais
viáveis e produtivos.
No começo procurar estabelecer uma relação empática com os alu-
nos, procurando conhecê-los, fazendo um mapeamento dos seus inte-
resses, formação e perspectivas futuras. A preocupação com os alunos, a
forma de relacionar-nos com eles é fundamental para o sucesso pedagó-
gico. Os alunos captam se o professor gosta de ensinar e principalmente
se gosta deles e isso facilita a sua prontidão para aprender.
Vale a pena descobrir as competências dos alunos que temos em
cada classe, que contribuições podem dar ao nosso curso. Não vamos
impor um projeto fechado de curso, mas um programa com as grandes
diretrizes delineadas e onde vamos construindo caminhos de aprendi-
zagem em cada etapa, estando atentos – professor e alunos – para avan-
çar da forma mais rica possível em cada momento.
É importante mostrar aos alunos o que vamos ganhar ao longo do
semestre, por que vale a pena estarmos juntos. Procurar motivá-los para
aprender, para avançar, para a importância da sua participação, para o
processo de aula-pesquisa e para as tecnologias que iremos utilizar, en-
tre elas a Internet.
O professor pode criar uma página pessoal na Internet, como espa-
ço virtual de encontro e divulgação, um lugar de referência para cada
matéria e para cada aluno. Essa página pode ampliar o alcance do traba-
lho do professor, de divulgação de suas idéias e propostas, de contato
com pessoas fora da universidade ou escola. Num primeiro momento a
página pessoal é importante como referência virtual, como ponto de INTERAÇÕES
Vol. 5 — Nº 9 — pp. 57-72
encontro permanente entre ele e os alunos. A página pode ser aberta a JAN/JUN 2000
5. 60 qualquer pessoa ou só para os alunos, dependerá de cada situação. O
importante é que professor e alunos tenham um espaço, além do pre-
Mudar a forma de ensinar e aprender com tecnologias
sencial, de encontro e visibilização virtual.
Hoje começamos a ter acesso a programas que facilitam a criação de
ambientes virtuais, que colocam alunos e professores juntos na Internet.
Programas como o Eureka da PUC de Curitiba, o LearningSpace
da Lotus-IBM, o WEBCT, o Aulanet da PUC do Rio de Janeiro, o
FirstClass e outros semelhantes permitem que o Professor disponibilize
o seu curso, oriente as atividades dos alunos, e que estes criem suas
páginas, participem de pesquisa em grupos, discutam assuntos em fó-
runs ou chats.
O curso pode ser construído aos poucos, as interações ficam regis-
tradas, as entradas e saídas dos alunos monitoradas. O papel do profes-
sor se amplia significativamente. Do informador, que dita conteúdo, se
transforma em orientador de aprendizagem, em gerenciador de pesqui-
sa e comunicação, dentro e fora da sala de aula, de um processo que
caminha para ser semi-presencial, aproveitando o melhor do que pode-
mos fazer na sala de aula e no ambiente virtual.
O professor, tendo uma visão pedagógica inovadora, aberta, que
pressupõe a participação dos alunos, pode utilizar algumas ferramentas
simples da Internet para melhorar a interação presencial-virtual entre
todos.
Lista eletrônica/Fórum
Em relação à Internet, procurar que os alunos dominem as ferra-
mentas da Web, que aprendam a navegar e que todos tenham seu ende-
reço eletrônico (e-mail). Com os e-mails de todos criar uma lista interna
de cada turma ou um fórum.
INTERAÇÕES A lista eletrônica interna ajuda a criar uma conexão virtual perma-
Vol. 5 — Nº 9 — pp. 57-72
JAN/JUN 2000 nente entre o professor e os alunos, a levar informações importantes
6. para o grupo, orientação bibliográfica, de pesquisa, a dirimir dúvidas, a 61
trocar sugestões, envio de textos, de trabalhos.
Mudar a forma de ensinar e aprender com tecnologias
A lista eletrônica é um novo campo de interação que se acrescenta
ao que começa na sala de aula, no contato físico e que depende dele. Se
houver interação real na sala, a lista acrescenta uma nova dimensão,
mais rica.
Se no presencial houver pouca interação, provavelmente também
não a haverá no virtual.
Aulas-pesquisa
Podemos transformar uma parte das aulas em processos contínuos
de informação, comunicação e de pesquisa, onde vamos construindo o
conhecimento equilibrando o individual e o grupal, entre o professor-
coordenador-facilitador e os alunos-participantes ativos. Aulas-informa-
ção, onde o professor mostra alguns cenários, algumas sínteses, o estado
atual das pesquisas, as coordenadas de uma questão ou tema.
Aulas-pesquisa, onde professores e alunos procuram novas infor-
mações, cercar um problema, desenvolver uma experiência, avançar em
um campo que não conhecemos. O professor motiva, incentiva, dá os
primeiros passos para sensibilizar o aluno para o valor do que se vai
fazer, para a importância da participação do aluno neste processo. Alu-
no motivado e com participação ativa avança mais, facilita todo o traba-
lho. O papel do professor agora é o de gerenciador do processo de
aprendizagem, é o coordenador de todo o andamento, do ritmo ade-
quado, o gestor das diferenças e das convergências.
Uma proposta viável é escolher os temas fundamentais do curso e
trabalhá-los mais coletivamente, e os secundários ou pontuais pesquisá-
los mais individualmente ou em pequenos grupos.
Os grandes temas da matéria são coordenados pelo professor, inici-
ados pelo professor, motivados pelo professor, mas pesquisados pelos INTERAÇÕES
Vol. 5 — Nº 9 — pp. 57-72
alunos, às vezes todos simultaneamente; às vezes, em grupos; às vezes, JAN/JUN 2000
7. 62 individualmente. A pesquisa grupal na Internet pode começar de for-
ma aberta, dando somente o tema sem referências a sites específicos,
Mudar a forma de ensinar e aprender com tecnologias
para que os alunos procurem de acordo com a sua experiência e conhe-
cimento prévio. Isso permite ampliar o leque de opções de busca, a
variedade de resultados, a descoberta de lugares desconhecidos pelo pro-
fessor. Eles vão gravando os endereços, artigos e imagens mais interes-
santes em disquete e também fazem anotações escritas, com rápidos
comentários sobre o que estão salvando O professor incentiva a troca
constante de informações, a comunicação, mesmo parcial, dos resulta-
dos que vão sendo obtidos, para que todos possam se beneficiar dos
achados dos colegas. É mais importante aprender por meio da colabo-
ração, da cooperação do que da competição. O professor estará atento
aos vários ritmos, às descobertas, servirá de elo entre todos, será o divul-
gador de achados, o problematizador e principalmente o incentivador.
Depois de um tempo, ele coordena a síntese das buscas feitas, organiza
os resultados, os caminhos que parecem mais promissores.
Passa-se, num segundo momento, à pesquisa mais focada, mais
específica, a partir dos resultados anteriores. O mesmo tema vai ser pes-
quisado no mesmo endereço, de forma semelhante por todos. É uma
forma de aprofundar os dados conseguidos anteriormente e evitar o alto
grau de entropia e dispersão que pode acontecer na etapa anterior da
pesquisa aberta. Como na etapa anterior é importante a troca de infor-
mações, a divulgação dos principais achados. Há vários caminhos para
aprofundar as pesquisas. Do simples ao complexo, do geral ao específi-
co, do aberto ao dirigido, focado. Os temas podem ser aprofundados
como em ondas, cada vez mais ricas, abertas, aprofundadas. Os alunos
comunicam os resultados da pesquisa. O professor os ajuda a fazer a
síntese do que encontraram.
O professor atua como coordenador, motivador, elo de união do
grupo. Os textos e materiais que parecem mais promissores são salvos,
impressos ou enviados por e-mail para cada aluno. Faz-se uma síntese
dos materiais coletados, das idéias percebidas, das questões levantadas e
se pede que todos leiam esses materiais que parecem mais importantes
INTERAÇÕES para a próxima aula, numa leitura mais aprofundada e que sirva como
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JAN/JUN 2000 elo com a próxima etapa de uma discussão mais rica, com conhecimen-
8. to de causa. Os melhores textos e materiais podem ser incorporados à 63
bibliografia do curso. O professor utilizou uma parte do material pre-
Mudar a forma de ensinar e aprender com tecnologias
parado de antemão (planejamento) e o enriqueceu com as novas contri-
buições da pesquisa grupal (construção cooperativa). Assim o papel do
aluno não é o de “tarefeiro”, o de executar atividades, mas o de co-
pesquisador, responsável pela riqueza, qualidade e tratamento das in-
formações coletadas. O professor está atento às descobertas, às dúvidas,
ao intercâmbio das informações (os alunos pesquisam, escolhem, im-
primem), ao tratamento das informações. O professor ajuda, problema-
tiza, incentiva, relaciona.
Ao mesmo tempo, o professor coordena a escolha de temas ou ques-
tões mais específicos, que são selecionados ou propostos pelos alunos,
dentro dos parâmetros propostos pelo professor e que serão desenvolvi-
dos individualmente ou em pequenos grupos. É interessante que os
alunos escolham algum assunto dentro do programa que esteja mais
próximo do que eles valorizam mais. Quanto mais jovens são os alunos,
mais curto deve ser o tempo entre o planejamento e a execução das
pesquisas. Nas datas combinadas, as pesquisas são apresentadas verbal-
mente para a classe, trazem um resumo escrito para a aula ou o enviam
pela lista interna para todos os participantes. Alunos e professor per-
guntam, complementam, participam.
O professor procura ajudar a contextualizar, a ampliar o universo
alcançado pelos alunos, a problematizar, a descobrir novos significados
no conjunto das informações trazidas. Esse caminho de ida e volta,
onde todos se envolvem, participam – na sala de aula, na lista eletrônica
e na home page – é fascinante, criativo, cheio de novidades e de avanços.
O conhecimento que é elaborado a partir da própria experiência se
torna muito mais forte e definitivo em nós.
Construção cooperativa
A Internet favorece a construção cooperativa, o trabalho conjunto INTERAÇÕES
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entre professores e alunos, próximos física ou virtualmente. Podemos JAN/JUN 2000
9. 64 participar de uma pesquisa em tempo real, de um projeto entre vários
grupos, de uma investigação sobre um problema de atualidade.
Mudar a forma de ensinar e aprender com tecnologias
Uma das formas mais interessantes de trabalhar hoje colaborativa-
mente é criar uma página dos alunos, como um espaço virtual de refe-
rência, onde vamos construindo e colocando o que acontece de mais
importante no curso, os textos, os endereços, as análises, as pesquisas.
Pode ser um site provisório, interno, sem divulgação, que eventualmen-
te poderá ser colocado à disposição do público externo. Pode ser tam-
bém um conjunto de sites individuais ou de pequenos grupos que se
visibilizam quando os alunos acharem conveniente. Não deve ser obri-
gatória a criação da página, mas deve-se incentivar que todos partici-
pem e a construam. O formato, colocação e atualização pode ficar a
cargo de um pequeno grupo de alunos.
O importante é combinar o que podemos fazer melhor em sala de
aula: conhecer-nos, motivar-nos, reencontrar-nos, com o que podemos
fazer à distância pela lista – comunicar-nos quando for necessário e
também acessar os materiais construídos em conjunto na home page, na
hora em que cada um achar conveniente.
É importante neste processo dinâmico de aprender pesquisando,
utilizar todos os recursos, todas as técnicas possíveis por cada professor,
por cada instituição, por cada classe: integrar as dinâmicas tradicionais
com as inovadoras, a escrita com o audiovisual, o texto seqüencial com
o hipertexto, o encontro presencial com o virtual.
O que muda no papel do professor? Muda a relação de espaço,
tempo e comunicação com os alunos. O espaço de trocas aumenta da
sala de aula para o virtual. O tempo de enviar ou receber informações se
amplia para qualquer dia da semana. O processo de comunicação se dá
na sala de aula, na internet, no e-mail, no chat. É um papel que combi-
na alguns momentos do professor convencional – às vezes é importante
dar uma bela aula expositiva – com mais momentos de gerente de pes-
quisa, de estimulador de busca, de coordenador dos resultados. É um
papel de animação e coordenação muito mais flexível e constante, que
INTERAÇÕES exige muita atenção, sensibilidade, intuição (radar ligado) e domínio
Vol. 5 — Nº 9 — pp. 57-72
JAN/JUN 2000 tecnológico.
10. Mudanças na educação presencial 65
com tecnologias
Mudar a forma de ensinar e aprender com tecnologias
Caminhamos para formas de gestão menos centralizadas, mais fle-
xíveis, integradas. Para estruturas mais enxutas. Menos pessoas, traba-
lhando mais sinergicamente. Haverá maior participação dos professo-
res, alunos, pais, da comunidade na organização, gerenciamento, ativi-
dades, rumos de cada instituição escolar.
Está em curso uma reorganização física dos prédios. Menos quan-
tidade de salas de aula e mais funcionais. Todas elas com acesso à Inter-
net. Os alunos começam a utilizar o notebook para pesquisa, busca de
novos materiais, para solução de problemas. O professor também está
mais conectado em casa e na sala de aula e com recursos tecnológicos
para exibição de materiais de apoio para motivar os alunos e ilustrar as
suas idéias. Teremos mais ambientes de pesquisa grupal e individual
em cada escola; as bibliotecas se convertem em espaços de integração de
mídias, software e bancos de dados.
Os processos de comunicação tendem a ser mais participativos. A
relação professor-aluno mais aberta, interativa. Haverá uma integração
profunda entre a sociedade e a escola, entre a aprendizagem e a vida. A
aula não é um espaço determinado, mas tempo e espaço contínuos de
aprendizagem.
Os cursos serão híbridos no estilo, presença, tecnologias, requisitos.
Haverá muito mais flexibilidade em todos os sentidos. Uma parte
das matérias será predominantemente presencial e outra predominante-
mente virtual. O importante é aprender e não impor um padrão único
de ensinar.
Com o aumento da velocidade e de largura de banda, ver-se e
ouvir-se à distância será corriqueiro. O professor poderá dar uma parte
das aulas da sua sala e será visto pelos alunos onde eles estiverem. Em
uma parte da tela do aluno aparecerá a imagem do professor, ao lado INTERAÇÕES
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um resumo do que está falando. O aluno poderá fazer perguntas no JAN/JUN 2000
11. 66 modo chat ou sendo visto, com autorização do professor, por este e pelos
colegas. Essas aulas ficarão gravadas e os alunos poderão acessá-las off
Mudar a forma de ensinar e aprender com tecnologias
line, quando acharem conveniente.
Haverá uma integração maior das tecnologias e das metodologias
de trabalhar com o oral, a escrita e o audiovisual. Não precisaremos
abandonar as formas já conhecidas pelas tecnologias telemáticas, só por-
que estão na moda. Integraremos as tecnologias novas e as já conheci-
das. As utilizaremos como mediação facilitadora do processo de ensinar
e aprender participativamente.
Haverá uma mobilidade constante de grupos de pesquisa, de pro-
fessores participantes em determinados momentos, professores da mes-
ma instituição e de outras.
Quando vale a pena encontrar-nos
na sala de aula?
Podemos ensinar e aprender com programas que incluam o me-
lhor da educação presencial com as novas formas de comunicação virtu-
al. Há momentos em que vale a pena encontrar-nos fisicamente, – no
começo e no final de um assunto ou de um curso. Há outros em que
aprendemos mais estando cada um no seu espaço habitual, mas conec-
tados com os demais colegas e professores, para intercâmbio constante,
tornando real o conceito de educação permanente.
Como regra geral, podemos encontrar-nos fisicamente no começo
e no final de um novo tema, de um assunto importante. No início, para
colocar esse tema dentro de um contexto maior, para motivar os alunos,
para que percebam o que vamos pesquisar e para organizar como va-
mos pesquisá-lo.
Os alunos, iniciados ao novo tema e motivados, o pesquisam, sob a
INTERAÇÕES supervisão do professor e voltam à aula depois de um tempo para trazer
Vol. 5 — Nº 9 — pp. 57-72
JAN/JUN 2000 os resultados da pesquisa, para colocá-los em comum.
12. É o momento final do processo, de trabalhar em cima do que os 67
alunos apresentaram, de complementar, questionar, relacionar o tema
Mudar a forma de ensinar e aprender com tecnologias
com os demais.
Vale a pena encontrar-nos no início de um processo específico de
aprendizagem e no final, na hora da troca, da contextualização. Iniciar
o processo presencialmente. O professor estimula, motiva. Coloca uma
questão, um problema, uma situação real. Os alunos pesquisam com a
supervisão dele. Uma parte das aulas pode ser substituída por acompa-
nhamento, monitoramento de pesquisa, onde o professor dá subsídios
para os alunos irem além das primeiras descobertas, para ajudá-los nas
suas dúvidas. Isso pode ser feito pela Internet, por telefone ou pelo
contato pessoal com o professor.
Equilibrar o presencial e o virtual
Se temos dificuldades no ensino presencial, não as resolveremos
com o virtual. Se olhando-nos, estando juntos temos problemas sérios
não resolvidos no processo de ensino-aprendizagem, não será “espa-
lhando-nos” e “conectando-nos” que vamos solucioná-los automatica-
mente.
Podemos tentar a síntese dos dois modos de comunicação: o pre-
sencial e o virtual, valorizando o melhor de cada um deles. Aproveitar o
melhor dos dois modos de estar.
Estar juntos fisicamente é importante em determinados momentos
fortes: conhecer-nos, criar elos, confiança, afeto. Conectados, para reali-
zar trocas mais rápidas, cômodas e práticas.
Realizar atividades que fazemos melhor no presencial: comunida-
des, criar grupos afins (por algum critério específico). Definir objeti-
vos, conteúdos, formas de pesquisa de temas novos, de cursos novos.
Traçar cenários, passar as informações iniciais necessárias para situar- INTERAÇÕES
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nos diante de um novo assunto ou questão a ser pesquisada. JAN/JUN 2000
13. 68 A comunicação virtual permite interações espaço-temporais mais
livres; a adaptação a ritmos diferentes dos alunos; novos contatos com
Mudar a forma de ensinar e aprender com tecnologias
pessoas semelhantes, fisicamente distantes; maior liberdade de expres-
são à distancia.
Certas formas de comunicação as conseguirmos fazer melhor à distan-
cia, por dificuldades culturais e educacionais de abrir-nos no presencial.
Na medida em que avançam as tecnologias de comunicação virtu-
al, o conceito de presencialidade também se altera. Podemos ter profes-
sores externos compartilhando determinadas aulas, um professor de fora
“entrando” por videoconferência na minha aula. Haverá um intercâm-
bio muito maior de professores, onde cada um colabora em algum pon-
to específico, muitas vezes à distância.
O conceito de curso, de aula também muda. Hoje entendemos por
aula um espaço e tempo determinados. Esse tempo e espaço cada vez
serão mais flexíveis. O professor continua “dando aula” quando está
disponível para receber e responder mensagens dos alunos, quando cria
uma lista de discussão e alimenta continuamente os alunos com textos,
páginas da Internet, fora do horário específico da sua aula. Há uma
possibilidade cada vez mais acentuada de estarmos todos presentes em
muitos tempos e espaços diferentes, quando tanto professores quanto os
alunos estão motivados e entendem a aula como pesquisa e intercâmbio,
supervisionados, animados, incentivados pelo professor.
As crianças terão muito mais contato físico, pela necessidade de
socialização, de interação. Mas nos cursos médios e superiores, o virtual
superará o presencial. Haverá uma grande reorganização das escolas.
Edifícios menores. Menos salas de aula e mais salas ambiente, salas de
pesquisa, de encontro, interconectadas. A casa, o escritório será o lugar
de aprendizagem.
Poderemos também oferecer cursos predominantemente presenci-
ais e outros predominantemente virtuais. Isso dependerá do tipo de ma-
téria, das necessidades concretas de cobrir falta de profissionais em áreas
INTERAÇÕES específicas ou de aproveitar melhor especialistas de outras instituições
Vol. 5 — Nº 9 — pp. 57-72
JAN/JUN 2000 que seria difícil contratar.
14. Caminhamos rapidamente para processos de ensino-aprendizagem 69
totalmente audiovisuais e interativos. Nos veremos, ouviremos, escreve-
Mudar a forma de ensinar e aprender com tecnologias
remos simultaneamente, com facilidade, a um custo baixo, às vezes em
grupos grandes, em outros em grupos pequenos ou aos pares.
Tecnologias na educação à distância
Estamos numa fase de transição na educação à distância. Muitas
organizações estão limitando-se a transpor para o virtual adaptações do
ensino presencial (aula multiplicada ou disponibilizada). Há um pre-
domínio de interação virtual fria (formulários, rotinas, provas, e-mail) e
alguma interação on line. Começamos a passar dos modelos predomi-
nantemente individuais para os grupais. A educação à distância mudará
radicalmente de concepção, de individualista para mais grupal, de uti-
lização predominantemente isolada para utilização participativa, em
grupos. Das mídias unidirecionais, como o jornal, a televisão e o rádio,
caminhamos para mídias mais interativas. Da comunicação off line evo-
luímos para um misto de comunicação off e on line (em tempo real).
Educação à distância não é só um fast-food onde o aluno vai lá e se
serve de algo pronto. Educação à distância é ajudar os participantes a
que equilibrem as necessidades e habilidades pessoais com a participa-
ção em grupos – presenciais e virtuais – onde avançamos rapidamente,
trocamos experiências, dúvidas e resultados. Iremos combinando daqui
em diante cursos presenciais com virtuais, uma parte dos cursos presen-
ciais será feita virtualmente. Uma parte dos cursos à distância será feita
de forma presencial ou virtual-presencial, vendo-nos e ouvindo-nos;
períodos de pesquisa mais individual serão alternados com outros de
pesquisa e comunicação conjunta.
Alguns cursos poderemos fazê-los sozinhos com a orientação vir-
tual de um tutor e em outros será importante compartilhar vivências,
experiências, idéias.
A internet está caminhando para ser audiovisual, para transmissão INTERAÇÕES
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em tempo real de som e imagem (tecnologias streaming). Cada vez será JAN/JUN 2000
15. 70 mais fácil fazer integrações mais profundas entre TV e Web. Enquanto
assiste a determinado programa, o telespectador começa a poder acessar
Mudar a forma de ensinar e aprender com tecnologias
simultaneamente as informações que achar interessantes sobre o progra-
ma, acessando o site da programadora na Internet ou outros bancos de
dados.
As possibilidades educacionais que se abrem são fantásticas. Com
o alargamento da banda de transmissão como acontece na TV a cabo
torna-se mais fácil poder ver-nos e ouvir-nos a distância. Muitos cursos
poderão ser realizados à distância com som e imagem, principalmente
cursos de atualização, extensão. As possibilidades de interação serão di-
retamente proporcionais ao número de pessoas envolvidas.
Teremos aulas à distância com possibilidade de interação on line e
aulas presenciais com interação à distância.
Algumas organizações e cursos oferecerão tecnologias avançadas
dentro de uma visão conservadora (lucro, multiplicação).
O ensino será um misto de tecnologias com momentos presenciais,
outros de ensino on line, adaptação ao ritmo pessoal, mais interação gru-
pal, avaliação mais personalizada (com níveis diferenciados de visão
pedagógica).
Outras organizações oferecerão tecnologias de ponta com visão
pedagógica avançada (cursos de elite, subsidiados).
O processo é mais lento do que se espera. Iremos mudando aos
poucos, tanto no presencial como na educação à distância. Há uma
grande desigualdade econômica, de acesso, de maturidade, de motiva-
ção das pessoas. Alguns estão prontos para a mudança, muitos outros
não. É difícil mudar padrões adquiridos (gerenciais, atitudinais) das
organizações, governos, dos profissionais e da sociedade.
Ensinar com as novas mídias será uma revolução, se mudarmos
simultaneamente os paradigmas convencionais do ensino, que mantêm
INTERAÇÕES distantes professores e alunos. Caso contrário conseguiremos dar um
Vol. 5 — Nº 9 — pp. 57-72
JAN/JUN 2000 verniz de modernidade, sem mexer no essencial. A Internet é um novo
16. meio de comunicação, ainda incipiente, mas que pode ajudar-nos a 71
rever, a ampliar e a modificar muitas das formas atuais de ensinar e de
Mudar a forma de ensinar e aprender com tecnologias
aprender.
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JOSÉ MANUEL MORAN
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Recebido em 06/04/2000
INTERAÇÕES
Vol. 5 — Nº 9 — pp. 57-72
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