O documento apresenta sugestões para uma aula cidadã sobre o sindicalismo no Brasil, incluindo textos para leitura e análise sobre o que é sindicalismo e sua história no país, além de sugestões de filmes relacionados ao tema como Amazônia em Chamas sobre a luta de Chico Mendes e Eles não usam black-tie sobre um operário que fura greve.
Direito do trabalho e do sindicalismo, valorizando sempre o direito do trabalhador e do empregador. Pois, a empresa também tem o direito de cobrar do empregado lucratividade e comprometimento com a empresa. Já o direito do trabalhador e os benefícios espontâneos fazem com eleve a autoestima do trabalhador e seu rendimento dentro da empresa.
Direito do trabalho e do sindicalismo, valorizando sempre o direito do trabalhador e do empregador. Pois, a empresa também tem o direito de cobrar do empregado lucratividade e comprometimento com a empresa. Já o direito do trabalhador e os benefícios espontâneos fazem com eleve a autoestima do trabalhador e seu rendimento dentro da empresa.
Lutas camponesas contemporâneas: condições, dilemas e conquistas - Volume 1iicabrasil
Apresentamos aos leitores – especialmente aos militantes camponeses, aos interessados e aos estudiosos da questão camponesa no Brasil – uma obra que é o resultado de um fantástico esforço intelectual e coletivo. A elaboração da História Social do Campesinato no Brasil envolveu grande número de estudiosos e pesquisadores dos mais variados pontos do país, num esforço conjunto, planejado e articulado, que resulta agora na publicação de dez volumes retratando parte da história, resistências, lutas, expressões, diversidades, utopias, teorias explicativas, enfi m, as várias faces e a trajetória histórica do campesinato brasileiro. A idéia de organizar uma História Social do Campesinato no Brasil afl orou no fi m de 2003, durante os estudos e os debates para a elaboração de estratégias de desenvolvimento do campesinato no Brasil que vinham sendo realizados desde meados desse ano por iniciativa do Movimento de Pequenos Agricultores (MPA), com envolvimento, em seguida, da Via Campesina Brasil, composta, além de pelo próprio MPA, pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), pelo Movimento de Atingidos por Barragens (MAB), pelo Movimento de Mulheres Camponesas (MMC), pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), pela Pastoral da Juventude Rural (PJR), pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e pela Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil (Feab).
Brad Safarik, Doutorando em Ciências Políticas no Instituto de Estudos Políticos de Bordéus (França) e professor Universitário em Língua Inglesa; foi o convidado no espaço do Debate à Sexta feira da Development Workshop do dia 28 de Julho de 2017 onde o tema em análise foi: “Os conflitos de Terra Rural e as reacções das Comunidades Locais”. Ao longo da sua abordagem, falou sobre: o seu projecto de estudo comparativo entre Brasil e Angola em relação Dinâmica Sociopolítica confrontando a sociedade rural e sua conexão com a terra, procurou comparar a evolução histórica das organizações sociais com a posição política do governo no desenvolvimento das populações rurais desde 1960 até aos dias de hoje.
O Debate, que decorreu nas instalações sede da DW, com a moderação do senhor Sobriano Capitão, participaram várias individualidades entre eles: membros da DW, parceiros, estudantes e outros convidados.
COMO CONSTRUIR UMA NOVA SOCIEDADE PARA SUBSTITUIR O CAPITALISMO MORIBUNDO NO ...FernandoAlcoforado1
Este artigo tem o propósito de apresentar uma proposta de construção de uma nova sociedade para substituir o capitalismo moribundo no mundo que contribua para a completa emancipação da humanidade do sofrimento secular a ela imposto desde o século XII pelos detentores do capital. A construção de uma nova sociedade se torna uma necessidade imperiosa, não apenas para eliminar os insolúveis e gigantescos problemas políticos, econômicos, sociais e ambientais provocados pelo capitalismo, mas também, diante da perspectiva deste sistema chegar ao fim em meados do século XXI quando a taxa de lucro global e a taxa de crescimento do Produto Bruto Mundial alcançarão o valor zero [1]. Esta situação mostra que o sistema capitalista mundial está operando de acordo com o princípio da entropia ao apresentar a tendência universal de evoluir para uma crescente desordem e autodestruição rumo ao seu fim o que impõe a necessidade de que seja implantada em todo o mundo uma nova sociedade diametralmente oposta ao capitalismo, isto é, o socialismo, que vem sendo defendido e perseguido desde o século XVIII, porém diferente daquele construído na União Soviética e em outros países, ou seja, o socialismo democrático.
Os movimentos grevistas dos metalúrgicos do ABC Paulista, ocorridos entre 1978 a 1980 impulsionaram o novo sindicalismo ao desafiar o regime militar. Portanto, o sentido desta atividade é de apresentar a forma de como os trabalhadores foram protagonistas desta greve sob a liderança de Lula (Luiz Inácio Lula da Silva).
O grupo "Jornalistas em Luta: Contra o retrocesso e a precarização" apresenta seu boletim informativo em formato eletrônico, abordando neste primeiro número a greve geral convocada por centrais sindicais, sindicatos, associações de trabalhadores e movimentos populares de cunho progressista, contra as reformas trabalhista e da previdência do governo Temer.
Participe! Mobilize-se! Divulgue! Faça sua parte! Só com a participação de todos os trabalhadores iremos conseguir barrar os ataques nefastos do governo Temer e dos empresários.
Lutas camponesas contemporâneas: condições, dilemas e conquistas - Volume 1iicabrasil
Apresentamos aos leitores – especialmente aos militantes camponeses, aos interessados e aos estudiosos da questão camponesa no Brasil – uma obra que é o resultado de um fantástico esforço intelectual e coletivo. A elaboração da História Social do Campesinato no Brasil envolveu grande número de estudiosos e pesquisadores dos mais variados pontos do país, num esforço conjunto, planejado e articulado, que resulta agora na publicação de dez volumes retratando parte da história, resistências, lutas, expressões, diversidades, utopias, teorias explicativas, enfi m, as várias faces e a trajetória histórica do campesinato brasileiro. A idéia de organizar uma História Social do Campesinato no Brasil afl orou no fi m de 2003, durante os estudos e os debates para a elaboração de estratégias de desenvolvimento do campesinato no Brasil que vinham sendo realizados desde meados desse ano por iniciativa do Movimento de Pequenos Agricultores (MPA), com envolvimento, em seguida, da Via Campesina Brasil, composta, além de pelo próprio MPA, pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), pelo Movimento de Atingidos por Barragens (MAB), pelo Movimento de Mulheres Camponesas (MMC), pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), pela Pastoral da Juventude Rural (PJR), pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e pela Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil (Feab).
Brad Safarik, Doutorando em Ciências Políticas no Instituto de Estudos Políticos de Bordéus (França) e professor Universitário em Língua Inglesa; foi o convidado no espaço do Debate à Sexta feira da Development Workshop do dia 28 de Julho de 2017 onde o tema em análise foi: “Os conflitos de Terra Rural e as reacções das Comunidades Locais”. Ao longo da sua abordagem, falou sobre: o seu projecto de estudo comparativo entre Brasil e Angola em relação Dinâmica Sociopolítica confrontando a sociedade rural e sua conexão com a terra, procurou comparar a evolução histórica das organizações sociais com a posição política do governo no desenvolvimento das populações rurais desde 1960 até aos dias de hoje.
O Debate, que decorreu nas instalações sede da DW, com a moderação do senhor Sobriano Capitão, participaram várias individualidades entre eles: membros da DW, parceiros, estudantes e outros convidados.
COMO CONSTRUIR UMA NOVA SOCIEDADE PARA SUBSTITUIR O CAPITALISMO MORIBUNDO NO ...FernandoAlcoforado1
Este artigo tem o propósito de apresentar uma proposta de construção de uma nova sociedade para substituir o capitalismo moribundo no mundo que contribua para a completa emancipação da humanidade do sofrimento secular a ela imposto desde o século XII pelos detentores do capital. A construção de uma nova sociedade se torna uma necessidade imperiosa, não apenas para eliminar os insolúveis e gigantescos problemas políticos, econômicos, sociais e ambientais provocados pelo capitalismo, mas também, diante da perspectiva deste sistema chegar ao fim em meados do século XXI quando a taxa de lucro global e a taxa de crescimento do Produto Bruto Mundial alcançarão o valor zero [1]. Esta situação mostra que o sistema capitalista mundial está operando de acordo com o princípio da entropia ao apresentar a tendência universal de evoluir para uma crescente desordem e autodestruição rumo ao seu fim o que impõe a necessidade de que seja implantada em todo o mundo uma nova sociedade diametralmente oposta ao capitalismo, isto é, o socialismo, que vem sendo defendido e perseguido desde o século XVIII, porém diferente daquele construído na União Soviética e em outros países, ou seja, o socialismo democrático.
Os movimentos grevistas dos metalúrgicos do ABC Paulista, ocorridos entre 1978 a 1980 impulsionaram o novo sindicalismo ao desafiar o regime militar. Portanto, o sentido desta atividade é de apresentar a forma de como os trabalhadores foram protagonistas desta greve sob a liderança de Lula (Luiz Inácio Lula da Silva).
O grupo "Jornalistas em Luta: Contra o retrocesso e a precarização" apresenta seu boletim informativo em formato eletrônico, abordando neste primeiro número a greve geral convocada por centrais sindicais, sindicatos, associações de trabalhadores e movimentos populares de cunho progressista, contra as reformas trabalhista e da previdência do governo Temer.
Participe! Mobilize-se! Divulgue! Faça sua parte! Só com a participação de todos os trabalhadores iremos conseguir barrar os ataques nefastos do governo Temer e dos empresários.
livro em pdf para professores da educação de jovens e adultos dos anos iniciais ( alfabetização e 1º ano)- material excelente para quem trabalha com turmas de eja. Material para quem dar aula na educação de jovens e adultos . excelente material para professores
LIVRO MPARADIDATICO SOBRE BULLYING PARA TRABALHAR COM ALUNOS EM SALA DE AULA OU LEITURA EXTRA CLASSE, COM FOCO NUM PROBLEMA CRUCIAL E QUE ESTÁ TÃO PRESENTE NAS ESCOLAS BRASILEIRAS. OS ALUNOS PODEM LER EM SALA DE AULA. MATERIAL EXCELENTE PARA SER ADOTADO NAS ESCOLAS
Livro de conscientização acerca do autismo, através de uma experiência pessoal.
O autismo não limita as pessoas. Mas o preconceito sim, ele limita a forma com que as vemos e o que achamos que elas são capazes. - Letícia Butterfield.
Na sequência das Eleições Europeias realizadas em 26 de maio de 2019, Portugal elegeu 21 eurodeputados ao Parlamento Europeu para um mandato de cinco ano (2019-2024).
Desde essa data, alguns eurodeputados saíram e foram substituídos, pelo que esta é a nova lista atualizada em maio de 2024.
Para mais informações, consulte o dossiê temático Eleições Europeias no portal Eurocid:
https://eurocid.mne.gov.pt/eleicoes-europeias
Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=52295&img=11583
Data de conceção: maio 2019.
Data de atualização: maio 2024.
Sugestões para aula cidadã - CPERS Sindicato - 31º Núcleo
1. 31º NÚCLEO CPERS/SINDICATO – IJUÍ
e-mail: nucleo31@cpers.org.br
Fone/fax: (55) 3332-9711
SUGESTÕES PARA AULA CIDADÃ DO DIA 29 DE FEVEREIRO DE 2016
Dia de Mobilização Nacional em Defesa da Educação
A) Textos para leitura e análise:
O texto a seguir está disponível em formato Power Point em e-mail enviado às escolas:
1) O que é Sindicalismo?
O Sindicalismo surgiu paralelamente ao capitalismo, pouco tempo depois se espalhou pelo mundo.
O objetivo principal do sindicalismo é a melhora das condições de vida da classe operária. Porém, o papel
dos sindicalistas difere do dos operários, já que eles não trabalham nas fábricas e nem são ameaçados pelo
desemprego. Eles são como um advogado, pois estão ali para defender os interesses dos trabalhadores. Essa
condição de mediadores fez com que eles conhecessem tanto o lado capitalista quanto o lado operário.
No Brasil o sindicalismo surgiu no final do século XIX. Os operários imigrantes que trabalhavam em
diversas fábricas estavam insatisfeitos com suas condições de trabalho e então começaram a se unir para
questionar e lutar pelos seus direitos, formando os primeiros sindicatos no país.
No final da década de 70 e no decorrer da década seguinte, o sindicalismo viveu seu auge, pois o Brasil
estava num momento importante: saindo do regime militar para o democrático.
O “novo sindicalismo” – como foi denominado – tinha como uma de suas características principais uma
atuação reivindicatória, ao invés de apenas prestar assistência.
Com a chegada da década de 90 vieram muitas mudanças (políticas, sociais, econômicas e até mesmo
tecnológicas) todas estas mudanças – incluindo os avanços da Globalização – levaram o sindicato a enfrentar
uma crise, pois estava ficando difícil lidar com todas as inovações.
Como consequência houve uma redução das greves e uma queda da taxa de sindicalização.
Hoje, mesmo com todos estes avanços e inovações, o sindicalismo continua na luta por melhores
condições de trabalho para tentar proporcionar ao trabalhador uma vida mais digna.
GOMES, Cristiana. Sindicalismo. Disponível em: http://www.infoescola.com/sociologia/sindicalismo/.
Acesso em 20 de fevereiro de 2016.
2) A história do Sindicalismo no Brasil
O Sindicalismo nasce com a industrialização crescente na Europa, a partir do século XVIII. Nesta
época, as pessoas que abandonam o campo para trabalhar nas fábricas das cidades quase não possuem direitos.
As jornadas de trabalho chegavam a 16 horas diárias, as condições eram precárias e não havia incentivo
algum, algo bastante semelhante à escravidão.
A primeira forma de resistência dos trabalhadores ocorreu na Inglaterra. No Brasil, tendo a indústria
se desenvolvido tardiamente, o movimento sindical surge no Rio de Janeiro, com a greve de tipógrafos, em
1858, contra as injustiças patronais e por melhores salários. Neste período, os imigrantes europeus que
desembarcaram no Brasil trouxeram experiências de lutas mais organizadas dos que já haviam por aqui.
Em 1906 ocorreu, no Rio de Janeiro, o 1º Congresso Operário Brasileiro, com a presença de vários
sindicatos, federações, ligas e uniões operárias. A reação dos patrões e do governo ao movimento dos
trabalhadores não demorou a acontecer. No ano seguinte, 132 sindicalistas foram expulsos do Brasil.
Em 1930, com o integralismo de Getúlio Vargas instaurado e a indústria nacional consolidada, leis
trabalhistas foram criadas e, ao mesmo tempo, o movimento sindical se fortaleceu.
Em 1945, no Rio Grande do Sul, um grupo de professores, em sua maioria mulheres, cria o Centro de
Professores Primários do Estado do Rio Grande do Sul, lançando as bases para a criação do CPERS Sindicato.
2. Em 1966, o CPERS conquista o direito às eleições para a escolha de diretores de escola. Em 1979, o
CPERS é o primeiro sindicato do RS e o segundo do Brasil a entrar em greve durante o período da ditadura
militar, desencadeada em 1964. A mobilização garantiu a nomeação de 20 mil professores aprovados em
concurso público e foi fundamental para a reabertura política no país.
Em 1987, os professores estaduais permaneceram em greve durante 97 dias, o que garantiu a permanência do
plano de carreira. Em 1991, 74 dias de greve foram necessários para conquistar o histórico reajuste salarial de
191%.
A luta do CPERS vai além da busca com melhores salários e condições de trabalho. O Sindicato
esteve presente nos protestos pelo fim da Ditadura Militar, nos debates pela Constituinte de 1988, na luta pela
legitimidade dos movimentos sociais, contra a violência à mulher, sempre em defesa da educação pública de
qualidade, que é a sua bandeira permanente.
Referências:
CPERS Sindicato. Jornal Sineta – edição de janeiro de 2016. Disponível em: http://cpers.com.br/sineta-
janeiro-de-2016/. Acesso em 20 de fevereiro de 2016.
Sintet-UFU. Disponível em: http://www.sintet.ufu.br/sindicalismo.htm. Acesso em 20 de fevereiro de 2016.
3) Mês dos trabalhadores relembra importância do movimento sindical para a democracia brasileira
No mês em que se comemora o Dia Mundial do Trabalho, conheça um pouco da história da organização dos
trabalhadores e trabalhadoras do Brasil e seu papel fundamental para as conquistas sociais do país
As organizações de trabalhadores/as têm sido desde o século XIX uma poderosa ferramenta de
transformação social no Brasil. Lutando por novos direitos para cada categoria ou debatendo questões mais
amplas da sociedade pelo viés de quem trabalha, os sindicatos marcaram a história do país com conquistas que
vão da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) até a recente política de valorização do salário mínimo.
Este processo de luta continua neste mês de maio, quando as centrais sindicais buscarão diálogo com os
poderes Executivo e Legislativo na tentativa de viabilizar uma pauta de reivindicações que inclui, entre outros
pontos, a redução da jornada de trabalho para 40 horas, o fim do Fator Previdenciário e o repúdio ao projeto
de lei 4330, que aumenta as possibilidades de terceirização de serviços e é visto como um risco aos direitos
trabalhistas.
Marcos Verlaine, assessor parlamentar do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar
(DIAP), destaca a importância desta agenda “estrutural” construída pelo movimento sindical, que “não perde a
visão e compreensão geral da classe trabalhadora”. “Só porque temos dificuldade em aprovar esta pauta, não
podemos abandoná-la. Em algum momento da conjuntura alcançaremos a aprovação de alguns pontos”,
afirma.
Para ele, o movimento sindical é crucial para a organização dos trabalhadores e a construção de um
processo democrático. “Quanto mais organização, mais democracia política, pois assim os trabalhadores têm
mais capacidade de mobilização e influência”, afirma.
História
A luta dos trabalhadores no Brasil foi iniciada por imigrantes que já possuíam certa consciência de
luta e histórico de resistência organizada em seus países de origem. O primeiro partido operário brasileiro foi
fundado por socialistas em 1890, adotando o 1º de maio como dia internacional da classe trabalhadora.
Em 1906, com a realização do 1º Congresso Operário Brasileiro no Rio de Janeiro, surgia a primeira entidade
operária nacional, a Confederação Operária Brasileira (COB). No ano seguinte, já como uma reação dos
patrões e do governo, cerca de 130 sindicalistas foram expulsos do país.
Alguns anos depois, a crise gerada pela Primeira Guerra Mundial (1914-1918) desencadeou uma série
de greves entre 1917 e 1920. A movimentação foi novamente acompanhada de repressão governamental. Em
1917, uma greve que reuniu 45 mil pessoas em São Paulo enfrentou choques com a polícia, tropas militares e
navios de guerra enviados para conter os trabalhadores.
Este cenário do movimento sindical sofreu uma grande mudança com a Revolução de 1930 e a
chegada de Getúlio Vargas ao poder, com consequências contraditórias. O projeto de Vargas impulsionou a
industrialização do país, ampliando a classe operária e sua importância política, e levou a conquistas
3. importantes, como a criação do Ministério do Trabalho, da Justiça do Trabalho e da Consolidação das Leia
Trabalhistas (CLT).
Por outro lado, porém, criou leis que levaram a um atrelamento da estrutura sindical ao Estado e
perseguiu lideranças antigas que se opuseram a seu governo. No entanto, sindicatos combativos ainda
resistiam e representavam a classe trabalhadora, conquistando, por exemplo, a jornada de oito horas, a
regulamentação do trabalho da mulher e a Lei de Férias. Cresciam também as mobilizações das massas. Na
década de 50, elas reivindicavam liberdade sindical, a criação da Petrobras e a defesa das riquezas.
Com o golpe de 1964, a classe trabalhadora sofreu intensa repressão. A ditadura vetou a organização e
manifestação política, criando uma nova política de arrocho salarial e a Lei antigreve nº 4.330. Cerca de duas
mil entidades sindicais foram ocupadas e derrubadas pelos militares. Suas direções foram presas, exiladas ou
assassinadas como parte da população resistente ao golpe e submetida à tortura e à censura. O movimento
sindical foi cassado como outras organizações e manifestações políticas e culturais que atuavam pela
democracia brasileira. Segundo Verlaine, “o golpe tinha em si um projeto econômico concentrador de renda e,
para isso, precisava atingir o movimento sindical, que luta por distribuição de renda e melhores condições de
vida”.
Novo sindicalismo
Uma nova resistência sindicalista ao regime militar começa a surgir na década de 70, com destaque
aos movimentos no ABCD paulista (Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul e Diadema).
A proposta retomava as comissões de fábrica e ia contra o atrelamento ao Estado.
Em 1978, uma greve em São Bernardo do Campo enfrentou o regime militar e abriu caminho para
esse novo sindicalismo. As lutas novamente se estenderam por todo país em defesa da democracia, entre elas a
luta pela Anistia e pelas Diretas Já. Em 1984, os princípios da nova estrutura sindical foram apresentados no
1º Congresso Nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), criada um ano antes.
A partir da regulamentação das centrais sindicais, em 2008, o movimento ganha força e passa a
construir agendas sólidas, além da organização de marchas pelas cidades. A última ocorreu no dia 9 de abril,
reunindo cerca de 40 mil trabalhadores em São Paulo. “Não é um trabalho com demandas avulsas dessa ou
daquela categoria. São pautas de todas as centrais reconhecidas pelo governo”, afirma Verlaine.
Hoje, as dificuldades do movimento sindical, para Verlaine, mudaram. Segundo ele, muitos
trabalhadores deixam de se organizar por não serem estimulados devido à pressão patronal, questões culturais
e alienação. “Num mundo tão individualista não é simples mobilizar as pessoas. No entanto, a importância do
movimento está exatamente nisso. Sem ele as dificuldades sociais seriam bem maiores”.
Disponível em: https://observatoriosc.wordpress.com/2014/05/05/mes-dos-trabalhadores-relembra-importancia-do-
movimento-sindical-para-a-democracia-brasileira/. Acesso em 20 de fevereiro de 2016.
B) Sugestões de filmes
1) Amazônia em chamas:
Narra a história de Chico Mendes e sua luta junto aos povos da floresta no Brasil, durante as décadas de
70 e 80. Quando os empresários olharam para a Amazônia, eles viram dinheiro, oportunidade e o futuro. Nada
poderia impedi-los de realizar seus objetivos. A não ser Chico Mendes. Desde sua infância, Chico Mendes
(Raul Julia, de Acima de Qualquer Suspeita) foi testemunha das brutalidades cometidas contra os
seringueiros, explorados por seus patrões. Ainda jovem, decidiu dedicar-se a uma luta em favor de justiça para
o povo de sua região. De pequenas discussões com criadores de gado, passando pela liderança de seu
sindicato, a uma campanha internacional contra a devastação da floresta amazônica, Chico Mendes acreditava
no diálogo e em soluções sem violência. Acabou transformando-se em uma figura de importância nacional,
um herói local, e um peso ainda maior para seus inimigos... até que uma emboscada marcou o fim de sua vida
de dedicação e esperança. Filme completo disponível em: https://youtu.be/DI6mhtMgr_o
2) Eles não usam black-tie
Na São Paulo de 1980, o jovem operário Tião e sua namorada Maria decidem casar-se ao saber que a
moça está grávida. Ao mesmo tempo, eclode um movimento grevista que divide a categoria
metalúrgica. Preocupado com o casamento e temendo perder o emprego, Tião fura a greve, entrando em
conflito com o pai, Otávio, um velho militante sindical que passou três anos na cadeia durante o regime
militar. Filme completo disponível em: https://youtu.be/lUHnIit6mpE