O documento analisa as manifestações populares no Brasil atual. Discute como as ocupações de ruas por estudantes contra aumento de passagens se espalharam para outras reivindicações, gerando insatisfação popular com questões sociais. Também explica como governos e mídia tentam desviar o movimento para interesses políticos em vez de luta de classes.
O documento descreve as mobilizações populares contra o aumento das tarifas de transporte público em Goiânia em 2013, lideradas pela Frente de Luta contra o Aumento da Passagem. O texto detalha os primeiros atos de protesto organizados pela Frente, que conseguiram barrar o aumento proposto. No entanto, a repressão policial nos atos aumentou a radicalização dos manifestantes. O texto também apresenta brevemente as concepções libertárias dos movimentos que lideraram os protestos, como a busca por tarifa zero e participação popular na gestão
O documento analisa as manifestações de junho no Brasil e suas possíveis consequências políticas. Discute que o país e as instituições do Estado permaneceram intactos, e que as manifestações não representaram uma crise revolucionária. Também argumenta que o descontentamento popular se deve a razões sociais mais profundas do que uma crise econômica, e que a ausência de liderança do movimento operário limitou o alcance político dos protestos.
O documento discute o socialismo, suas origens na Revolução Russa de 1917 e sua implementação em países como a antiga União Soviética. Também aborda os países que ainda mantêm regimes socialistas hoje em dia e as diferenças entre o socialismo do passado e o atual.
1) O documento defende a construção de um movimento estudantil combativo contra os governos burgueses e pelo fim do capitalismo através da revolução proletária.
2) A conjuntura internacional é marcada pela crise do capitalismo e pela ofensiva imperialista, enquanto a conjuntura nacional brasileira é afetada pela crise econômica.
3) O documento propõe combater os ataques dos governos burgueses brasileiros, como o do PT, através da ação direta e da oposição revolucionária.
Este documento descreve o movimento de Maio de 1968 na França, iniciado por protestos estudantis contra as condições educacionais e que se espalhou para outros setores da sociedade. Analisa as causas do movimento, incluindo insatisfações da classe trabalhadora, e seu impacto, como melhorias nas condições laborais e reformas universitárias.
O documento apresenta o programa do PSOL, incluindo suas bases ideológicas de socialismo com democracia e independência nacional, rejeição da conciliação de classes, e apoio às lutas dos trabalhadores. Ele também analisa a situação atual do Brasil sob a dominação imperialista e a exploração da classe trabalhadora.
Este documento apresenta uma tese para o 47o Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE) defendendo a reconstrução da UNE como uma entidade democrática e de lutas. Ele argumenta que a UNE precisa se afastar de uma política burocrática e autoritária e se tornar mais aberta, plural e representativa dos estudantes brasileiros. Além disso, defende a unificação de forças da oposição para derrotar a atual maioria e reconstruir o movimento estudantil.
O documento discute como os movimentos sociais refletem as contradições da estrutura social capitalista através da luta de classes. Analisa como a consciência de classe dos trabalhadores se desenvolveu ao longo da história, especialmente durante a Revolução Industrial, quando as condições de trabalho degradantes levaram à organização de sindicatos e outros movimentos. Também examina como esses movimentos sociais historicamente lutaram pela ampliação dos direitos dos trabalhadores.
O documento descreve as mobilizações populares contra o aumento das tarifas de transporte público em Goiânia em 2013, lideradas pela Frente de Luta contra o Aumento da Passagem. O texto detalha os primeiros atos de protesto organizados pela Frente, que conseguiram barrar o aumento proposto. No entanto, a repressão policial nos atos aumentou a radicalização dos manifestantes. O texto também apresenta brevemente as concepções libertárias dos movimentos que lideraram os protestos, como a busca por tarifa zero e participação popular na gestão
O documento analisa as manifestações de junho no Brasil e suas possíveis consequências políticas. Discute que o país e as instituições do Estado permaneceram intactos, e que as manifestações não representaram uma crise revolucionária. Também argumenta que o descontentamento popular se deve a razões sociais mais profundas do que uma crise econômica, e que a ausência de liderança do movimento operário limitou o alcance político dos protestos.
O documento discute o socialismo, suas origens na Revolução Russa de 1917 e sua implementação em países como a antiga União Soviética. Também aborda os países que ainda mantêm regimes socialistas hoje em dia e as diferenças entre o socialismo do passado e o atual.
1) O documento defende a construção de um movimento estudantil combativo contra os governos burgueses e pelo fim do capitalismo através da revolução proletária.
2) A conjuntura internacional é marcada pela crise do capitalismo e pela ofensiva imperialista, enquanto a conjuntura nacional brasileira é afetada pela crise econômica.
3) O documento propõe combater os ataques dos governos burgueses brasileiros, como o do PT, através da ação direta e da oposição revolucionária.
Este documento descreve o movimento de Maio de 1968 na França, iniciado por protestos estudantis contra as condições educacionais e que se espalhou para outros setores da sociedade. Analisa as causas do movimento, incluindo insatisfações da classe trabalhadora, e seu impacto, como melhorias nas condições laborais e reformas universitárias.
O documento apresenta o programa do PSOL, incluindo suas bases ideológicas de socialismo com democracia e independência nacional, rejeição da conciliação de classes, e apoio às lutas dos trabalhadores. Ele também analisa a situação atual do Brasil sob a dominação imperialista e a exploração da classe trabalhadora.
Este documento apresenta uma tese para o 47o Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE) defendendo a reconstrução da UNE como uma entidade democrática e de lutas. Ele argumenta que a UNE precisa se afastar de uma política burocrática e autoritária e se tornar mais aberta, plural e representativa dos estudantes brasileiros. Além disso, defende a unificação de forças da oposição para derrotar a atual maioria e reconstruir o movimento estudantil.
O documento discute como os movimentos sociais refletem as contradições da estrutura social capitalista através da luta de classes. Analisa como a consciência de classe dos trabalhadores se desenvolveu ao longo da história, especialmente durante a Revolução Industrial, quando as condições de trabalho degradantes levaram à organização de sindicatos e outros movimentos. Também examina como esses movimentos sociais historicamente lutaram pela ampliação dos direitos dos trabalhadores.
O documento discute a importância da classe média para regimes democráticos e como ela está em declínio. O autor analisa um livro sobre o assunto e explica como a classe média portuguesa cresceu após a revolução de 1974, mas agora enfrenta insegurança e perda de mobilidade social devido à austeridade, ameaçando a democracia.
1) O documento resume uma análise de conjuntura realizada durante uma plenária nacional de entidades de base em 2012. 2) A análise discute a crise mundial, a situação na América Latina e no Brasil, e os desafios enfrentados pela classe trabalhadora, como a educação e a juventude. 3) Diferentes participantes contribuem com a análise, debatendo temas como a Rio+20, eleições nos EUA e Venezuela, e os esforços para organizar a luta da classe trabalhadora.
1. O documento descreve a forma de funcionamento do capitalismo, com ênfase na concentração de riqueza e poder nas mãos de grandes corporações transnacionais nos últimos anos, levando a uma superacumulação de capital e crise pela falta de novos mercados para continuar a acumulação.
2. A crise atual é descrita como a mais grave da história do capitalismo, decorrente tanto da organização da produção capitalista quanto de problemas ambientais e sociais.
3. Será necessária consciência, organização popular e luta social para enfrentar
O documento resume as discussões de uma plenária da Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil (FEAB) sobre análise de conjuntura e questão agrária e formação em gênero. Escolas de agronomia de todo o país participaram e debateram temas como o neoliberalismo, o papel do PT no governo, a luta contra a opressão de gênero e sexualidade, e os desafios de levar esses debates para as comunidades rurais.
Classes e rebeliões sociais no brasil publico 09.06.2014Elisio Estanque
O documento descreve as divisões sociais no Brasil, com a classe média e trabalhadora se subdividindo entre segmentos estabelecidos e emergentes. Os segmentos emergentes, principalmente jovens, têm liderado protestos recentes pedindo por reformas. Enquanto isso, os segmentos estabelecidos defendem seus privilégios e se opõem às mudanças. O descontentamento generalizado pode aumentar durante a Copa do Mundo de 2014 e levar a novas rebeliões.
Este documento discute como combater o totalitarismo moderno em quatro passos: 1) denunciar a ideologia neoliberal global, 2) apresentar um modelo alternativo ao capitalismo, 3) caracterizar inimigos locais e globais, e 4) estabelecer alianças contra o totalitarismo.
Nosso artigo O totalitarismo moderno e a servidão humana representa um libelo ou denúncia contra o execrável sistema político, econômico e social em que vivemos no mundo que leva à servidão do ser humano. Neste artigo afirmamos que a alienação das pessoas é a principal arma utilizada pelos detentores dos meios de produção e do poder político para evitar a conscientização da população e dela resulte a rebelião contra os desumanos sistemas econômicos e políticos em vigor. Em nosso artigo Como combater e derrotar o totalitarismo moderno afirmamos que no combate ao totalitarismo moderno deveria: 1) denunciar o capitalismo neoliberal como responsável pela servidão da quase totalidade dos seres humanos do mundo; 2) destruir o mito de que não há outra alternativa para a humanidade a não ser o capitalismo neoliberal apresentando outro modelo de desenvolvimento da sociedade que representa sua antítese e está apresentado neste artigo; 3) caracterizar em cada país os inimigos a serem combatidos localmente e globalmente dentro da perspectiva de derrotar o totalitarismo moderno; e, 4) estabelecer alianças com organizações governamentais, partidárias, sindicais e da sociedade civil de cada país do mundo comprometidas com a luta contra o totalitarismo moderno visando a construção de uma rede mundial de luta pela construção de um novo modelo de sociedade que contribua para o verdadeiro progresso da humanidade. No presente artigo, Novo modelo de sociedade a ser edificado no futuro, apresentamos o modelo de desenvolvimento da sociedade que é a antítese do modelo neoliberal imperante no mundo.
Este artigo discute como a juventude mudou ao longo do tempo, de ser definida pelos mais velhos para ganhar autonomia e protagonizar mudanças sociais. Analisa como as gerações mais novas dos anos 1960 e 1970 inspiraram estudos sobre a sociedade contemporânea através de sua rebeldia. Também explora como a juventude atual lida com a precariedade laboral em contraste com sua capacidade de adaptação.
Projeto de novo modelo de sociedade a ser edificado no futuroFernando Alcoforado
Este documento discute a evolução das ideologias políticas e sociais desde a Revolução Francesa até o presente. Apresenta como o liberalismo surgiu após a Revolução Francesa, seguido pelo socialismo no século XIX. Argumenta que o fracasso do capitalismo liberal e neoliberal, bem como do socialismo, exige um novo modelo de sociedade que poderia se basear na bem-sucedida social democracia escandinava.
O documento resume as lutas e movimentos pela educação no Brasil de 1970 até os anos 2000, destacando: 1) As lutas dos professores e funcionários da educação durante a ditadura militar e pela redemocratização; 2) Os movimentos por creches e do MST na década de 1970; 3) As conquistas da nova Constituição de 1988 e a continuação das lutas nos anos 1990 e 2000 por uma educação pública, gratuita e de qualidade.
Este documento estabelece que:
1) Os direitos de propriedade intelectual de todos os conteúdos do jornal Público pertencem ao Público.
2) Os conteúdos disponibilizados aos assinantes não podem ser copiados, alterados ou distribuídos sem autorização do Público.
3) O documento discute as características e desafios da juventude contemporânea.
O documento discute a acumulação entravada no Brasil, caracterizada por um processo de acumulação limitado pela necessidade de preservar a exportação de excedentes para a metrópole durante o período colonial. A formação do Estado brasileiro herdou essas características, resultando em um desenvolvimento econômico conduzido apenas até os limites impostos para preservar a dependência externa.
O documento discute movimentos sociais no Brasil e o direito à greve. Apresenta o conceito de movimento social como ação coletiva de um grupo organizado para alcançar mudanças sociais. Detalha os principais movimentos sociais no Brasil como o MST, MSTS e movimentos de defesa de indígenas, negros e mulheres. Explora também os direitos e proibições relacionados a greves.
1. O documento discute a convergência entre capitalismo e socialismo em um novo sistema chamado sociocapitalismo.
2. Este sistema será baseado em e-democracia direta, estatização estratégica e um fundo de capital social dos trabalhadores.
3. Defensores acreditam que o sociocapitalismo trará mais igualdade e prosperidade compartilhada através da participação dos trabalhadores nos lucros.
Rebelião de classe média? Precariedade de movimentos sociais em Portugal e no Brasil (2011-2013).
Texto académico publicado na Revista Critica de Ciências Sociais, nº 103 - 2014
Este artigo discute como a classe média se dividiu em duas categorias distintas em países da Europa do Sul e América Latina. A classe média mais baixa tem se juntado à classe trabalhadora devido à austeridade, enquanto a classe média mais alta busca manter seu status. No Brasil, os movimentos populares perderam força, deixando as duas classes médias sem um projeto de esquerda capaz de uní-las.
O documento descreve um trabalho apresentado no XVI Congresso Brasileiro de Sociologia sobre os ciclos de protestos ocorridos em 2011 em diversos países. O trabalho analisa como as manifestações tiveram características semelhantes em muitos lugares, utilizando redes sociais para convocação e ocupando espaços públicos de forma autônoma e sem lideranças claras. Os protestos ocorreram em resposta a questões econômicas e de corrupção em países com diferentes graus de democracia e regime político.
O documento discute as recentes rebeliões sociais lideradas por jovens em todo o mundo. Aponta que, apesar de causas específicas diferentes, as manifestações compartilham insatisfação com desigualdades, precariedade e falta de oportunidades, defendendo um Estado social que promova educação e saúde públicas. Também observa que os protestos expressam uma "luta de classes sem vanguardas" e rejeitam a política institucional, usando redes sociais para mobilização.
Quando outros atores vão às ruas as manifestações de junho de 2013 e suas m...UFPB
Este documento discute as influências políticas nacionais e internacionais nas grandes manifestações populares no Brasil em 2013. Apresenta o contexto político e econômico no Brasil e no mundo que levou ao surgimento de novos movimentos sociais. Discute como movimentos como as marchas antiglobalização, Primavera Árabe e Occupy Wall Street influenciaram as manifestações de 2013 no Brasil.
O documento discute a importância da classe média para regimes democráticos e como ela está em declínio. O autor analisa um livro sobre o assunto e explica como a classe média portuguesa cresceu após a revolução de 1974, mas agora enfrenta insegurança e perda de mobilidade social devido à austeridade, ameaçando a democracia.
1) O documento resume uma análise de conjuntura realizada durante uma plenária nacional de entidades de base em 2012. 2) A análise discute a crise mundial, a situação na América Latina e no Brasil, e os desafios enfrentados pela classe trabalhadora, como a educação e a juventude. 3) Diferentes participantes contribuem com a análise, debatendo temas como a Rio+20, eleições nos EUA e Venezuela, e os esforços para organizar a luta da classe trabalhadora.
1. O documento descreve a forma de funcionamento do capitalismo, com ênfase na concentração de riqueza e poder nas mãos de grandes corporações transnacionais nos últimos anos, levando a uma superacumulação de capital e crise pela falta de novos mercados para continuar a acumulação.
2. A crise atual é descrita como a mais grave da história do capitalismo, decorrente tanto da organização da produção capitalista quanto de problemas ambientais e sociais.
3. Será necessária consciência, organização popular e luta social para enfrentar
O documento resume as discussões de uma plenária da Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil (FEAB) sobre análise de conjuntura e questão agrária e formação em gênero. Escolas de agronomia de todo o país participaram e debateram temas como o neoliberalismo, o papel do PT no governo, a luta contra a opressão de gênero e sexualidade, e os desafios de levar esses debates para as comunidades rurais.
Classes e rebeliões sociais no brasil publico 09.06.2014Elisio Estanque
O documento descreve as divisões sociais no Brasil, com a classe média e trabalhadora se subdividindo entre segmentos estabelecidos e emergentes. Os segmentos emergentes, principalmente jovens, têm liderado protestos recentes pedindo por reformas. Enquanto isso, os segmentos estabelecidos defendem seus privilégios e se opõem às mudanças. O descontentamento generalizado pode aumentar durante a Copa do Mundo de 2014 e levar a novas rebeliões.
Este documento discute como combater o totalitarismo moderno em quatro passos: 1) denunciar a ideologia neoliberal global, 2) apresentar um modelo alternativo ao capitalismo, 3) caracterizar inimigos locais e globais, e 4) estabelecer alianças contra o totalitarismo.
Nosso artigo O totalitarismo moderno e a servidão humana representa um libelo ou denúncia contra o execrável sistema político, econômico e social em que vivemos no mundo que leva à servidão do ser humano. Neste artigo afirmamos que a alienação das pessoas é a principal arma utilizada pelos detentores dos meios de produção e do poder político para evitar a conscientização da população e dela resulte a rebelião contra os desumanos sistemas econômicos e políticos em vigor. Em nosso artigo Como combater e derrotar o totalitarismo moderno afirmamos que no combate ao totalitarismo moderno deveria: 1) denunciar o capitalismo neoliberal como responsável pela servidão da quase totalidade dos seres humanos do mundo; 2) destruir o mito de que não há outra alternativa para a humanidade a não ser o capitalismo neoliberal apresentando outro modelo de desenvolvimento da sociedade que representa sua antítese e está apresentado neste artigo; 3) caracterizar em cada país os inimigos a serem combatidos localmente e globalmente dentro da perspectiva de derrotar o totalitarismo moderno; e, 4) estabelecer alianças com organizações governamentais, partidárias, sindicais e da sociedade civil de cada país do mundo comprometidas com a luta contra o totalitarismo moderno visando a construção de uma rede mundial de luta pela construção de um novo modelo de sociedade que contribua para o verdadeiro progresso da humanidade. No presente artigo, Novo modelo de sociedade a ser edificado no futuro, apresentamos o modelo de desenvolvimento da sociedade que é a antítese do modelo neoliberal imperante no mundo.
Este artigo discute como a juventude mudou ao longo do tempo, de ser definida pelos mais velhos para ganhar autonomia e protagonizar mudanças sociais. Analisa como as gerações mais novas dos anos 1960 e 1970 inspiraram estudos sobre a sociedade contemporânea através de sua rebeldia. Também explora como a juventude atual lida com a precariedade laboral em contraste com sua capacidade de adaptação.
Projeto de novo modelo de sociedade a ser edificado no futuroFernando Alcoforado
Este documento discute a evolução das ideologias políticas e sociais desde a Revolução Francesa até o presente. Apresenta como o liberalismo surgiu após a Revolução Francesa, seguido pelo socialismo no século XIX. Argumenta que o fracasso do capitalismo liberal e neoliberal, bem como do socialismo, exige um novo modelo de sociedade que poderia se basear na bem-sucedida social democracia escandinava.
O documento resume as lutas e movimentos pela educação no Brasil de 1970 até os anos 2000, destacando: 1) As lutas dos professores e funcionários da educação durante a ditadura militar e pela redemocratização; 2) Os movimentos por creches e do MST na década de 1970; 3) As conquistas da nova Constituição de 1988 e a continuação das lutas nos anos 1990 e 2000 por uma educação pública, gratuita e de qualidade.
Este documento estabelece que:
1) Os direitos de propriedade intelectual de todos os conteúdos do jornal Público pertencem ao Público.
2) Os conteúdos disponibilizados aos assinantes não podem ser copiados, alterados ou distribuídos sem autorização do Público.
3) O documento discute as características e desafios da juventude contemporânea.
O documento discute a acumulação entravada no Brasil, caracterizada por um processo de acumulação limitado pela necessidade de preservar a exportação de excedentes para a metrópole durante o período colonial. A formação do Estado brasileiro herdou essas características, resultando em um desenvolvimento econômico conduzido apenas até os limites impostos para preservar a dependência externa.
O documento discute movimentos sociais no Brasil e o direito à greve. Apresenta o conceito de movimento social como ação coletiva de um grupo organizado para alcançar mudanças sociais. Detalha os principais movimentos sociais no Brasil como o MST, MSTS e movimentos de defesa de indígenas, negros e mulheres. Explora também os direitos e proibições relacionados a greves.
1. O documento discute a convergência entre capitalismo e socialismo em um novo sistema chamado sociocapitalismo.
2. Este sistema será baseado em e-democracia direta, estatização estratégica e um fundo de capital social dos trabalhadores.
3. Defensores acreditam que o sociocapitalismo trará mais igualdade e prosperidade compartilhada através da participação dos trabalhadores nos lucros.
Rebelião de classe média? Precariedade de movimentos sociais em Portugal e no Brasil (2011-2013).
Texto académico publicado na Revista Critica de Ciências Sociais, nº 103 - 2014
Este artigo discute como a classe média se dividiu em duas categorias distintas em países da Europa do Sul e América Latina. A classe média mais baixa tem se juntado à classe trabalhadora devido à austeridade, enquanto a classe média mais alta busca manter seu status. No Brasil, os movimentos populares perderam força, deixando as duas classes médias sem um projeto de esquerda capaz de uní-las.
O documento descreve um trabalho apresentado no XVI Congresso Brasileiro de Sociologia sobre os ciclos de protestos ocorridos em 2011 em diversos países. O trabalho analisa como as manifestações tiveram características semelhantes em muitos lugares, utilizando redes sociais para convocação e ocupando espaços públicos de forma autônoma e sem lideranças claras. Os protestos ocorreram em resposta a questões econômicas e de corrupção em países com diferentes graus de democracia e regime político.
O documento discute as recentes rebeliões sociais lideradas por jovens em todo o mundo. Aponta que, apesar de causas específicas diferentes, as manifestações compartilham insatisfação com desigualdades, precariedade e falta de oportunidades, defendendo um Estado social que promova educação e saúde públicas. Também observa que os protestos expressam uma "luta de classes sem vanguardas" e rejeitam a política institucional, usando redes sociais para mobilização.
Quando outros atores vão às ruas as manifestações de junho de 2013 e suas m...UFPB
Este documento discute as influências políticas nacionais e internacionais nas grandes manifestações populares no Brasil em 2013. Apresenta o contexto político e econômico no Brasil e no mundo que levou ao surgimento de novos movimentos sociais. Discute como movimentos como as marchas antiglobalização, Primavera Árabe e Occupy Wall Street influenciaram as manifestações de 2013 no Brasil.
Manifestações contra o aumento dos preços das passagensTommy Dota
Manifestações contra o aumento das passagens de transporte público no Brasil levaram a uma repressão violenta da polícia. Isso desencadeou protestos em todo o país com milhares de participantes, principalmente jovens. Embora o movimento inicialmente exigisse apenas a redução das tarifas, ele agora desafia o sistema capitalista e sua exploração da classe trabalhadora.
As grandes transformações do século XVIII e XIX foram marcadas pela Revolução Industrial, que alterou profundamente a organização social e criou novas formas de organização e modificações culturais duradouras. Os movimentos sociais dos anos 1960 questionaram valores tradicionais e inspiraram futuras mobilizações por direitos. Nos anos 1990, movimentos sociais e ONGs contribuíram para a construção democrática no Brasil através do diálogo e conflito.
As grandes transformações do século XVIII e XIX foram marcadas pela Revolução Industrial, que alterou profundamente a organização social e criou novas formas de organização e modificações culturais duradouras. Os movimentos sociais dos anos 1960 questionaram valores tradicionais e inspiraram futuras mobilizações por direitos civis e minorias. Os movimentos sociais na década de 1990, incluindo camponeses e ONGs, contribuíram para a construção democrática através do diálogo e conflito.
Recomendado por el proceso ESE para las sesiones de Gabriel Restrepo Forero - Curso de extensión sobre Educación sin Escuela, Universidad Nacional de Colombia.
As manifestações populares de 2013 no Brasil reivindicaram melhorias nos serviços públicos e maior transparência política. O sociólogo Luiz Werneck Vianna analisa o movimento como uma busca por autonomia e participação da sociedade, que não quer mais ser tratada de forma infantil pelo Estado. Ele vê o momento como virtuoso e acredita que as instituições democráticas podem ser fortalecidas se os governantes souberem ouvir as demandas da população.
O documento discute movimentos sociais no Brasil e em outros países. Apresenta os principais movimentos sociais no Brasil como o MST e o MSTS. Explora como os movimentos sociais usam ações coletivas e mídias sociais para promover mudanças sociais e como protestos recentes no Brasil compartilham características com movimentos em outros lugares.
O documento discute o impacto do golpe militar de 1964 no Brasil, especialmente sobre a juventude. Ele descreve como a ditadura reprimiu os jovens através de censura, tortura e falta de direitos. Apesar disso, a juventude resistiu e lutou pela democracia. Após a redemocratização, ganharam-se muitos direitos civis e políticos, principalmente através da nova Constituição de 1988.
O documento discute como os recentes protestos em diversos países revelam um mal-estar generalizado com o capitalismo global e sua ideologia. Apesar de cada protesto ter demandas específicas, todos expressam insatisfação com diferentes aspectos da globalização capitalista, como a invasão do espaço público e a redução dos serviços públicos. Isso indica a necessidade de construir alternativas que ultrapassem o capitalismo.
O texto descreve as características da globalização atual, incluindo seu desenvolvimento tecnológico e
econômico impulsionado por grandes corporações, seus impactos sociais e culturais, e o surgimento de
movimentos que defendem uma outra forma de globalização mais inclusiva e democrática.
O ocaso dos partidos, das lideranças políticas tradicionais e do poder políti...Fernando Alcoforado
1) Os movimentos de massa no Brasil continuam apesar da redução das tarifas de transporte e querem avançar em reivindicações econômicas, políticas e sociais. 2) O Brasil vive uma situação pré-revolucionária com o povo não aceitando mais ser governado como antes. 3) Os movimentos de massa podem se dissipar sem vitórias maiores devido à falta de objetivos claros e à repressão, enquanto o governo fica enfraquecido.
As Perspectivas das Politicas Públicas para a Educação Dra. Angela LaraJorge Purgly
O documento discute as perspectivas das políticas públicas para a educação, abordando conceitos como Estado, governo e políticas educacionais. Também analisa temas como globalização, neoliberalismo, políticas neoliberais e suas consequências, além de relações de trabalho no contexto das mudanças do fordismo para o toyotismo.
O documento discute o conceito de movimentos sociais e cidadania. Explica que movimentos sociais são grupos organizados que lutam por mudanças sociais através de embates políticos de acordo com seus valores. Discutem também os tipos de movimentos sociais (conservadores, reformistas e revolucionários) e os três tipos de direitos (civil, político e social) que formam a cidadania.
O ESTADO BRASILEIRO EM DEBATE: ENTRE AS MUDANÇAS NECESSÁRIAS E AS ELEIÇÕES 2014UFPB
O debate sobre “Qual o Estado que queremos?” e “Estado para quê e para quem?” percebe-se que é evitado por muitos setores e grupos políticos tanto de oposição, como alguns grupos partidários que compõem a situação no atual governo. Além de ser um debate considerado “complicado” do ponto de vista teórico, técnico e político, é considerado pouco viável do ponto de vista eleitoral. Claro, que, além disso, propor o debate sobre um Estado promotor de igualdade social tenderia a desestabilizar zonas de conforto, desconcentrar poder e recursos públicos direcionados para corporações e grupos mercantis privados. Esse debate sobre Estado no Brasil junto com a sociedade talvez seja adiado por muito tempo ainda, por mais que não faltem evidências de que precisa ser feito.
Revoltas Populares e as Manifestações de junho de 2013 no BrasilJean José
O documento descreve as revoltas populares no Brasil em junho de 2013, quando manifestações começaram pelo movimento Passe Livre e evoluíram para protestos maiores contra os abusos policiais e a corrupção. A repressão policial intensificou os protestos e atraiu novos grupos incluindo a classe média. As reivindicações se tornaram mais amplas à medida que a revolta popular crescia.
Apontamentos sobre a espanha rebelde toni negriGRAZIA TANTA
O documento descreve o movimento dos "indignados" na Espanha a partir de observações de Antonio Negri. Resume três pontos principais: 1) O movimento é composto por uma classe média empobrecida e trabalhadores precários, sem representação política; 2) Eles usam táticas não-violentas e organização descentralizada por meio de assembleias e redes digitais; 3) O movimento representa um desejo por democracia direta e uma nova constituição que dê poder ao povo.
A carta manifesto escrita por estudantes do Projeto Formancipa expressa preocupação com a degradação ambiental no Brasil, como desmatamento, poluição e lixo. Eles pedem que os candidatos a cargos políticos incluam propostas de educação ambiental, conscientização pública e cumprimento das leis para garantir a sustentabilidade futura.
O documento resume os principais antecedentes e eventos do conflito árabe-israelense, incluindo o surgimento do movimento sionista no século XIX, as quatro guerras entre Israel e países árabes entre 1948-1973, as tentativas de acordo de paz na década de 1990 e os desafios contínuos para uma solução diplomática.
1) O documento contém 4 questões sobre funções de primeiro grau com suas respectivas resoluções. A primeira questão trata de temperatura oceânica em função da profundidade e a segunda sobre mortalidade em função da poluição.
2) As questões 3 e 4 tratam de cálculos de tarifas bancárias e de discotecagem em função do tempo, respectivamente.
A Revolução Industrial ocorreu em três fases principais: (1) a primeira revolução industrial na Inglaterra no século 18 trouxe a produção manufatureira e maquinaria movidas a vapor; (2) a segunda revolução industrial nos EUA no século 19 expandiu os ramos metalúrgico e químico com energia elétrica e petróleo; (3) a terceira revolução industrial no Japão no século 20 foi baseada em novas tecnologias como computadores e robótica.
A empresa de tecnologia anunciou um novo smartphone com câmera aprimorada, tela maior e bateria de longa duração por um preço acessível. O dispositivo tem como objetivo atrair mais consumidores em mercados emergentes com suas especificações equilibradas e preço baixo. Analistas esperam que as melhorias e o preço baixo impulsionem as vendas do novo aparelho.
Este documento resume os principais eventos que levaram ao início da Segunda Guerra Mundial em 1939, como o Tratado de Versalhes, a ascensão do nazismo na Alemanha e os acordos entre países. Detalha as vitórias iniciais da Alemanha na Europa através da tática Blitzkrieg e depois a derrota do Reich alemão a partir de 1943 com a forte resistência soviética e a entrada dos EUA na guerra. No final, destaca a vitória dos Aliados sobre os países do Eixo e a subsequente divis
O documento discute as variações linguísticas, incluindo dialetos regionais, sociais e de geração, além de registros formais e informais. Apresenta exemplos de como a língua muda de acordo com fatores como idade, sexo e classe social do falante. Também diferencia a norma culta da língua coloquial.
A linguística estuda cientificamente a linguagem humana. A linguagem permite a expressão de pensamentos e comunicação através de sons, gestos, símbolos e regras. Toda língua possui variações que dependem do tempo, espaço e grupos sociais. A linguística descreve essas variações e como a linguagem é adquirida e influencia a identidade cultural.
O documento discute os efeitos biológicos da radiação em células humanas, incluindo danos funcionais, estruturais e morte celular. Dependendo do tipo, quantidade e local da exposição à radiação, podem ocorrer efeitos somáticos ou hereditários como câncer ou mutações genéticas. Células como as hematopoiéticas, reprodutivas e gastrointestinais são mais sensíveis. A radiação solar também é discutida, com os raios UVA causando envelhecimento e câncer, e
Este documento fornece exercícios sobre geografia física e propriedades magnéticas para estudantes. Inclui 4 perguntas sobre ímãs, bússolas e coordenadas geográficas da cidade de Teresina, com as respostas ao final.
O documento fornece instruções para encontrar pontos em um plano cartesiano e calcular as distâncias entre eles usando a fórmula da distância. Os pontos A(2,2), B(3,4,5), C(1,5;0), D(;√), E(3;) e F(√;) são dados e as distâncias entre A-E, D-C e B-A devem ser calculadas.
1) O documento fornece informações sobre duas instituições educacionais - FORMANCIPA e Faculdade de Educação - e uma lista de questões sobre composição química celular.
2) A lista de questões contém perguntas sobre os principais componentes químicos das células, como proteínas, lipídios, carboidratos e ácidos nucléicos.
3) As questões abordam tópicos como a composição da membrana celular, o papel do nitrogênio nos seres vivos, e exemplos de
Este documento fornece orientações sobre como redigir uma redação do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Ele lista as principais recomendações como evitar ficar preso às ideias dos textos motivadores, não copiar trechos desses textos, desenvolver o tema de forma consistente e coerente, e manter-se focado no tema proposto. O documento também lista outras recomendações secundárias.
O documento relata uma oficina de redação sobre cidadania e participação social realizada pela FORMANCIPA em 17 de agosto de 2013. A oficina propôs aos participantes que lessem quadrinhos e depoimentos sobre protagonismo juvenil e cidadania e redigissem um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema, propondo uma ação social.
As manifestações sociais no Brasil discutem questões como transporte público, saúde e educação. Embora tenham começado com foco no transporte, demonstraram desejos mais amplos por direitos básicos e mudanças políticas. Manifestações pacíficas são legítimas sob a Constituição, mas a violência deve ser evitada para a solução pacífica dos problemas.
Oficina de Redação - O poder dos jovens na participação social (matutino)Formancipa Extensão
O documento discute o poder dos jovens na participação social, citando como exemplo as manifestações de 2013 contra o aumento das tarifas de transporte público em São Paulo que se espalharam pelo país. As reivindicações foram ampliadas para saúde, educação, segurança e reforma política. Embora tenham trazido mudanças sociais, as manifestações também causaram prejuízos ao patrimônio público e violações de direitos humanos em alguns casos.
O documento discute as manifestações populares recentes no Brasil pedindo mudanças sociais como saúde, educação e transporte público. Ele descreve como os protestos uniram pessoas de todas as idades contra a má utilização de recursos públicos e os altos custos da Copa do Mundo. Apesar de alguns atos de vandalismo, as manifestações tiveram efeitos positivos como redução de tarifas e discussão de reformas.
Este documento apresenta exercícios sobre átomos, a tabela periódica e distribuição eletrônica. No primeiro exercício, pede-se para descrever os modelos atômicos de Dalton, Thomson, Rutherford e Bohr. No segundo exercício, solicita-se a distribuição eletrônica de alguns elementos e íons usando o diagrama de Pauling. No terceiro exercício, pede-se para identificar os elementos com base em suas distribuições eletrônicas.
O documento apresenta informações sobre um programa de formação educacional chamado FORMANCIPA e sobre exercícios de química relacionados à matéria, seus estados físicos e transformações. Os exercícios incluem perguntas sobre conceitos de matéria, seus estados físicos fundamentais e transições, representações gráficas de aquecimento da água e a diferença entre elementos e substâncias químicas.
Este documento fornece informações sobre duas organizações educacionais e apresenta uma série de exercícios de regra de três para serem resolvidos. As organizações são a FORMANCIPA, que oferece formação integrada e emancipatória para o acesso ao ensino superior, e a Faculdade de Educação da Universidade de Brasília. Os exercícios de regra de três fornecem problemas em diversas áreas para serem resolvidos usando proporcionalidade direta.
Da ocupação das ruas à ocupação da vida nildo viana
1. DA OCUPAÇÃO DAS RUAS À OCUPAÇÃO DA VIDA: UMA ANÁLISE
DAS MANIFESTAÇÕES POPULARES NO BRASIL ATUAL - Nildo
Viana
20/06/2013 12:00
Ocupação é o ato de ocupar, tomar conta de um território ou lugar. Esse é o processo que vem
ocorrendo na sociedade brasileira atual. A ocupação das ruas através das manifestações foi um
processo que acabou se espalhando e generalizando. Jovens, principalmente estudantes secundaristas
e universitários, ocuparam as ruas das cidades para realizar protestos. Em Porto Alegre e Goiânia
ocorreram as primeiras ocupações através de manifestações contra o aumento da passagem. Em
várias manifestações isto se repetiu e a violência estatal através da polícia no dia 28 de maio em
Goiânia, bem como no dia 13 de junho em São Paulo, incentivou um processo de adesão popular
crescente ao movimento que ganhou força e espaço em todas as discussões, meios de comunicação e
nas próprias ruas. Houve uma crescente ocupação das ruas pela população. A questão do preço da
passagem de ônibus foi o estopim, mas novas questões surgiram e se desenvolveram. Agora há a
perspectiva de ocupar não apenas as ruas, mas também a sociedade como um todo, a vida em sua
totalidade. Esse é o tema que abordaremos agora.
As razões da ocupação das ruas
A ocupação das ruas só ocorreu devido ao fato das ruas não pertencerem à população. A onda de
protestos que ocorre na sociedade brasileira é derivada da grande insatisfação com o transporte
coletivo (preço da passagem, qualidade do atendimento, etc.) e diversas outras questões sociais. As
primeiras manifestações focalizam mais a questão do transporte coletivo, que deveria ser estatal, mas
é pertencente à iniciativa privada que visa o lucro e não a satisfação das necessidades dos usuários.
O capital transportador, um setor do capital que lucra com a exploração do transporte coletivo,
obtém lucros que expressam a transferência de renda da população para os seus cofres. Contudo,
essa é uma questão que gera insatisfação na vida cotidiana dos indivíduos, e para as classes
desprivilegiadas (proletariado, lumpemproletariado, trabalhadores em geral) o preço da passagem
pesa no seu bolso e o aumento gera um descontentamento por isso e ainda ser no contexto de um
péssimo serviço prestado (superlotação é apenas o exemplo mais visível desse processo). No
entanto, a população está insatisfeita com milhares de outras coisas. No fundo, numa sociedade
fundada na exploração e dominação, no trabalho alienado, num processo de constante competição,
burocratização e mercantilização de tudo, na qual a vida é alienada, então não falta motivo para
insatisfação. Contudo, a força da hegemonia cultural da classe dominante, os meios oligopolistas de
comunicação, o papel do Estado, o apoio de outras classes sociais privilegiadas (burocracia,
intelectualidade, etc.), a repressão policial, e diversos outros elementos constitutivos da atual
sociedade, incluindo os escapismos (televisão, internet, drogas, calmantes, consumismo, etc.) ela não
se manifestava. E por qual motivo se manifestou agora?
O motivo principal por ter ocorrido foi o processo que essa sociedade que gera milhares de formas
de insatisfação ainda vem piorando as condições de vida das pessoas, ampliando assim a quantidade
e intensidade das insatisfações. A emergência do regime de acumulação integral (VIANA, 2009;
VIANA, 2003), caracterizado pela constituição do toyotismo e reestruturação produtiva,
neoliberalismo e neoimperialismo (“globalização”), promoveu um aumento generalizado da
exploração, da pobreza, do desemprego, inclusive nos países imperialistas. Nesse contexto, a
estabilidade política nestes países foi suplantada e as revoltas e manifestações passaram a aumentar,
bem como nos países já caracterizados por uma alta exploração, e as lutas sociais no México e
Argentina apontam para isso. Esse processo tende se ampliar e o caso brasileiro é apenas um sintoma
disse, pois tal regime de acumulação, a partir de 1999, começou a dar os seus primeiros sinais de
esgotamento. Foi, inclusive, nesse contexto, que emergiram várias lutas (nos casos já citados do
México e Argentina, mas também as revoltas na França em 2005 e outras manifestações pelo mundo
que foram se tornando cada vez mais cotidiano) e o movimento denominado “antiglobalização” foi
uma das consequências desse processo. O período do pensamento único e da hegemonia neoliberal
quase absoluta é superado e em seu lugar se retoma concepções revolucionárias (anarquismo,
conselhismo, situacionismo) e críticas, e as lutas e manifestações se ampliam, com avanços e recuos,
fazendo parte da cotidianidade do capitalismo contemporâneo dominado pelo regime de acumulação
integral. O “fim da história” propagandeado por Fukuyama (1992) foi recusado nas ruas e nas
2. mentes de muitos indivíduos, e a hegemonia absoluta do neoliberalismo foi suplantado e apenas uma
hegemonia relativa passou a existir.
Mas a sociedade brasileira parecia estar vivendo em um “mar de rosas”. Um governo de um partido
denominado “dos trabalhadores”, com uma presidenta com popularidade de 73%, aparecendo como
uma grande economia, a sexta no mundo, entre outros elementos que reforçavam a imagem de um
país com estabilidade. Isso, no entanto, não aboliu o conjunto das insatisfações existentes e nem teve
grandes efeitos na vida cotidiana dos indivíduos, principalmente os das classes exploradas. As
condições de vida são extremamente precárias, o processo de exploração se intensificou, os níveis de
desemprego são elevados, a precarização do trabalho se ampliou, bem como os serviços de saúde,
educação, entre outros, também pioraram, graças às políticas neoliberais dos sucessivos governos até
chegar ao atual. E as políticas neoliberais são excessivamente repressivas e voltadas para conter as
revoltas, manifestações, movimentos sociais, etc. Como já dizia Bobbio, o Estado neoliberal é
mínimo (em gastos estatais e políticas sociais) e forte (em repressão). Por isso produziu a política de
tolerância zero e foi chamado pelo sociólogo francês, LöicWacquant (2001) de “Estado penal”.
Porém, isso não ocorreu agora. A situação já está assim há muito tempo. Contudo, o regime de
acumulação integral vai se esgotando, bem como desenvolvendo e ampliando seus problemas de
reprodução. A crise financeira de 2008 veio reforçar tal esgotamento e os efeitos no Brasil
demoraram um pouco mais e apareceu com um impacto menor. Mas as coisas começaram
paulatinamente a piorar, desde o chamado “crescimento econômico” que começou a decair, a
inflação que vai aumentando paulatinamente, convivendo com a desilusão de amplos setores da
sociedade com o governo supostamente socialdemocrata que no fundo é neoliberal, bem como o
descontentamento geral da população com os partidos e governos, bem como o sistema eleitoral
(basta ver os índices crescentes de voto nulo, branco e abstenções). As lutas político-partidárias
perderam o sentido e a corrupção geral, que atinge todos os partidos, provocam uma recusa crescente
da democracia burguesa, chamada também de “representativa”, fundada nas burocracias partidárias e
no sistema eleitoral. Assim, dentre os setores mais desiludidos e contestadores se encontra a
juventude.
A precarização das universidades vem crescendo paulatinamente e a greve que atingiu quase todas as
instituições federais de ensino, devido a isso e nova investida do governo que precarizava ainda mais
o que já era precário, foi outro sintoma. As greves conseguiram poucos resultados e a insatisfação
nos meios estudantis nessas instituições era visível. O mesmo ocorreu nos institutos federais de
educação e tecnologia, as antigas escolas técnicas, bem como no ensino público em geral. E novas
investidas do governo Dilma, inclusive a ofensiva contra disciplinas como história, sociologia e
filosofia, o que recorda o regime militar, é apenas mais um detalhe e motivo para insatisfação.
Nesse contexto todo, as novas ações das empresas capitalistas e do governo aumentam mais ainda o
descontentamento popular e da juventude em especial. O aumento dos preços das passagens, no bojo
do descontentamento já existente, inclusive com a reivindicação a muito tempo de passe livre para os
estudantes, foi apenas a “gota d’agua”, o copo encheu e transbordou. Os jovens, principalmente
secundaristas e universitários, mas aglutinando outros setores da sociedade, protestaram,
manifestaram. Não obtiveram grandes êxitos e a resposta dos governos foi, novamente, a repressão,
inclusive com violência excessiva e truculência. Além disso, tal como se pôde observar nas
afirmações de Fernando Haddad, prefeito de São Paulo e que escreve livros sobre “socialismo”, o
governo não iria ceder. A política de endurecimento, não negociação e repressão, se apresentou
como semelhante ao caso de alguns países europeus com suas políticas de austeridade e repressão. A
repressão violenta contra as manifestações provocou o seu fortalecimento e o apoio popular
crescente e novas reinvindicações foram realizadas e nesse processo todo novos setores engrossaram
as fileiras do movimento e o conjunto das insatisfações começou a se delinear em diversas
manifestações. As ruas foram ocupadas.
As ruas ocupadas e as vidas roubadas
Uma vez desencadeado o movimento de ocupação das ruas pelas manifestações estudantis e que
posteriormente se tornou da população como um todo, ampliando as reivindicações e o pensamento
crítico na sociedade, a estratégia governista foi alterada, bem como a posição de alguns dos meios
oligopolistas de comunicação. A estratégia governista era a repressão e criminalização dos protestos
e a imprensa em sua maioria acusava os manifestantes de vandalismo. Com o processo de ampliação
da ocupação das ruas, o apoio popular crescente e novos setores entrando na luta, a estratégia
governista mudou e o discurso da grande imprensa também. Uma nova “interpretação” passou a
circular na imprensa e a criminalização das manifestações passou a ser substituída pelo apoio. Claro
3. que os governos passaram a evitar o uso desmedido da repressão e o aumento do contingente de
pessoas participando das manifestações fez com que se buscasse influenciar os rumos do
movimento, dando-lhe novo caráter. A estratégia passou a ser: defender o direito e legitimidade das
manifestações, desde que pacíficas e controladas pelo Estado. No entanto, como isso não convence
aqueles que já estavam engajados nessa luta e certos setores da sociedade, então se buscou produzir
uma diferenciação no movimento, colocando que alguns produzem atos de vandalismo e esses
podem e devem ser reprimidos. Da repressão generalizada passou-se para a repressão localizada.
A questão é que o discurso dos meios oligopolistas de comunicação também foi mudando e se
encaixando nessa nova estratégia. A ideia era a de que já que não era possível evitar as
manifestações, cujo estopim foi o movimento inicial e mais politizado, então era influenciar esse
movimento, principalmente no caso da parte da população que aderiu a posteriori às manifestações,
no sentido de lhe dar a direção. Nesse mesmo momento os partidos políticos começaram a tentar
realizar o mesmo movimento de influência, buscando apoiar, mas dando-lhe outro sentido, querendo
canalizar as manifestações para seus interesses político-partidários. Os partidos assumidamente de
direita passaram a usar os protestos para acusar os governos de outros partidos e a nível geral, os
partidos fora do governo federal passaram a focalizar a questão do Governo Dilma. Os pequenos
partidos que se dizem de esquerda, mas cujas práticas em pouco difere dos demais, por sua vez,
apareceram oportunisticamente nas manifestações com suas bandeiras, o que lhe valeram vaias e
contestações.
Assim, o que os partidos, imprensa, governo, etc., buscaram fazer, foi, ao invés de reprimir e
condenar as manifestações, apoiar e tentar dirigir as mesmas, buscando transformá-las em luta de
partidos ao invés de luta de classes. E isso a suposta “esquerda” apoiou e como sempre contribuiu
para desvirtuar o movimento. A transformação da luta de classes em luta de partidos acaba
provocando algo diferente do momento inicial das manifestações, quando eram predominantemente
estudantis, que é a luta pela hegemonia. A intenção da classe dominante e dos governos é
redirecionar o movimento e a existência de inúmeras reivindicações acaba facilitando esse processo.
A questão da corrupção, que é uma questão de governos e partidos, passa a aparecer com certa
evidência. Sem dúvida, existe a corrupção e é um problema que deve ser trabalhado e combatido.
Mas é necessário entender que a corrupção é um fenômeno generalizado que atinge todos os partidos
e governos. O problema é canalizar a questão para a corrupção de um governo específico,
esquecendo a corrupção do outro governo (não somente os anteriores, mas, por exemplo, abordar a
corrupção no governo estadual esquecendo da existente no governo federal, a do partido X e não a
do partido Y).
Por isso, o movimento corre o risco de ser reorientando numa direção moderada e que nada resolve
na vida da população. Isso será resultado da luta que está sendo travada hoje em diversos momentos
e lugares. Se isso ocorrer, vai significar uma derrota. E será uma derrota tão grande que além de
terem roubado as vidas das pessoas, o que incentiva a população protestar e contestar, agora roubam
até a sua contestação. É isso que aqueles que detém o poder estão querendo: roubar, dirigir,
desvirtuar a contestação. Para a população, é necessário retomar o controle da sua contestação e não
fazer o jogo da classe dominante. As vidas foram roubadas e agora querem roubar o que restou numa
sociedade burocratizada, mercantilizada e competitiva que massacra os indivíduos cotidianamente e
que os remédios, os calmantes, ajudam a manter intacta. Contudo, isso gera mais insatisfação, mais
possibilidade de contestação e talvez, o que é uma das possibilidades, vá gerar a luta para retomar a
vida em sua totalidade, com a população buscando se reapropriar do que lhe foi expropriado.
Uma ocupação da vida?
A vida dos indivíduos, da população em geral, foi roubada. O trabalho alienado, o consumo
alienado, o lazer alienado, a vida alienada. A vida da população é dirigida, controlada, por outros. A
vida não pertence aos indivíduos. Restou para os indivíduos a luta contra essa sociedade que lhe
retira tudo e transforma em mero componente de uma grande engrenagem burocrática voltada para a
acumulação de capital que beneficia apenas uma minoria, a classe dominante e suas classes
auxiliares. A luta é um dos poucos espaços de liberdade, apesar de ser ela mesmo um campo de luta
e que os partidos supostamente de “esquerda” buscam se apropriar. A explosão de manifestações e
protestos na sociedade brasileira é expressão desse desejo de liberdade e uma primeira forma de sua
concretização. As pessoas vibrando nas ruas por ter um pequeno ato de liberdade, uma euforia
contagiante, uma efervescência que acompanha todos os processos revolucionários (Decouflé,
1970).
4. Contudo, o que os governantes e a grande imprensa buscam fazer é tentar se apropriar dessas
manifestações, dirigi-las, o que significa abolir a liberdade existente na luta. Ao controlar a luta, ela
perde o seu sentido. Mas é preciso controla-la, da perspectiva do poder, da classe dominante. Isso
por dois motivos básicos: a sua força e reivindicações são um perigo para quem detém o poder (e a
propriedade privada), já que os governantes não querem atender as reivindicações, pois isso afetaria
o lucro das empresas capitalistas e teriam efeitos eleitorais, entre outros, bem negativos para os
mesmos e o outro motivo, mais profundo e que é um grande temor da classe dominante, o gosto da
liberdade pode gerar a reinvindicação de uma liberdade total, a transformação da vida em sua
totalidade. Isso significaria, o que é proposta de muitos setores atuantes nas manifestações, a
dispensa dos governos e a reapropriação da vida como um todo.
A luta no interior da luta é uma preparação e uma antecipação de uma vida autêntica, fundada na
liberdade e na igualdade. As pessoas que se sentiram mais realizadas e livres nas ruas podem querer
que isso se torne o seu cotidiano, a sua vida não em um momento delimitado, mas em todos os
momentos, não apenas nas ruas, mas no seu local de trabalho, estudo, moradia. É preciso dar o passo
seguinte e ocupar não somente as ruas, mas a vida. Ocupar a vida é tomar conta dela e viver de uma
forma que não seja fundada na exploração de classe, na dominação, na opressão, e que ao invés de
ser mero meio para a aquisição de lucro para outros, ela seja uma forma de satisfação das
necessidades humanas e realização das potencialidades dos indivíduos. Nesse sentido, a ocupação
das ruas ganha um novo significado: antecipação e preparação para a ocupação da vida. A abolição
de uma sociedade desumana e a constituição de uma nova sociedade, humanizada. A passagem de
uma sociedade que existe para reproduzir o capital para uma sociedade cujo objetivo é reproduzir a
vida humana. Isso significa que o temor da classe dominante está ligado a um processo real, que
pode ou não se realizar, que vai ser o resultado de várias lutas, inclusive a luta pela hegemonia no
seu interior. A autogestão social é um desejo humano, mesmo que sem utilizar determinadas
palavras ou ter uma concepção mais claro que isso seja, e uma possibilidade, uma tendência e por
isso devemos reforçá-la para contribuir com sua concretização.
O importante é que essa possibilidade existe, como sempre existiu, mas em determinados momentos
se torna mais provável do que em outros. E, no fundo, o que decide isso é a população, são os
indivíduos e suas ações, inclusive superando seus medos e compromissos com a sociedade existente,
que provocam o seu massacre cotidiano. Então é hora de ocupar as ruas e lutar por isso e assim
contribuir com a ocupação da vida.
Referências
DECOUFLÉ, André. Sociologia das Revoluções. São Paulo: Difel, 1970.
FUKUYAMA, Francis. O Fim da História e o Último Homem. Rio de Janeiro: Rocco, 1992.
VIANA, Nildo. Estado, Democracia e Cidadania. A Dinâmica da Política Institucional no
Capitalismo. Rio de Janeiro, Achiamé, 2003.
VIANA, Nildo. O Capitalismo na Era da Acumulação Integral. São Paulo, Idéias e Letras, 2009.
WACQUANT, Löic. As Prisões da Miséria. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 2001.
Nildo Viana
Professor da Faculdade de Ciências Sociais da Universidade Federal de Goiás
Doutor em Sociologia pela Universidade de Brasília.
E-mail: nildo@nildoviana.com
Leia mais: http://www.cadernoterritorial.com/news/da-ocupa%C3%A7%C3%A3o-das-ruas-%C3%A0-
ocupa%C3%A7%C3%A3o-da-vida:-uma-analise-das-manifesta%C3%A7%C3%B5es-populares-no-
brasil-atual-nildo-viana/
Disponível em: http://www.cadernoterritorial.com/news/da-ocupa%C3%A7%C3%A3o-das-
ruas-%C3%A0-ocupa%C3%A7%C3%A3o-da-vida:-uma-analise-das-
manifesta%C3%A7%C3%B5es-populares-no-brasil-atual-nildo-viana/ acesso em: 02/09/2013.