Slides utilizado no I Ciclo de Oficinas Pedagógicas do PIBID UNASP-SP (Subprojeto da Biologia), Slides por: Ronaldo Santos Santana (OBS: nesses slides não constam as transparências referente a modalidade didática de texto e experimentação didática)
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Ensino Investigação Aplicado
1. O Método do Ensino Por
Investigação Aplicado a
Diversas Modalidades
Didáticas
I Ciclo de Oficinas Pedagógicas do PIBID – UNASP- SP – SÃO PAULO, 08/06/2015
2. Autores e Apresentadores
Keylane ViegasRonaldo Santos Leandro Penitente Leticia Oliveira Debora Dizzaro
Professores
Colaboradores:
Elaine Monteiro Helen Akemi
Supervisão, Orientação
e Revisão:
Enios Duarte Marco Aurelio
4. Fundamentação Teórica
• Trabalhos que mais influenciaram o cotidiano das salas de
aula de Ciências:
• Epistemólogo Piaget, 1974
• Psicólogo Vigotsky, 1984
5. Piaget
Um dos pontos claros nas
entrevistas piagetianas, é a
importância de um problema
para o início da construção do
conhecimento.
“A principal meta da educação é criar homens que sejam
capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o
que outras gerações já fizeram. Homens que sejam
criadores, inventores, descobridores. A segunda meta da
educação é formar mentes que estejam em condições de
criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe".
(PIAGET, 1974)
6. • “A educação problematizadora, de caráter
autenticamente reflexivo implica num
constante ato de deslevamento da
realidade” Quanto mais se problematizam
os educandos, como seres no mundo e com
o mundo, tanto mais se sentirão desafiados.
(FREIRE, 1983)
7. “Para que o aluno pesquise e elabore, torne-se
autônomo e criativo, precisa de professores que
tenham, de maneira eminente, tais qualidades”.
(DEMO, 2004)
8. Vygotsky
• “As mais elevadas funções mentais do indivíduo
emergem de processos sociais” Vygotsky, 1984
• O papel dos conhecimentos iniciais dos alunos,
Vygotsky denominou o conjunto destes
conhecimentos como zona de desenvolvimento
real para a construção de novos conhecimentos.
9. • O professor e os colegas formam um conjunto de mediadores
da cultura que possibilita progressos no desenvolvimento da
criança. Nessa perspectiva, não cabe analisar somente a
relação professor-aluno, mas também a relação aluno-aluno.
Para Vygotsky, a construção do conhecimento se dará
coletivamente
10. Relação entre Piaget e Vigotsky
• Piaget, demonstra como o indivíduo constrói os
conhecimentos.
• Vygotsky, enfatiza o papel social desta construção e a
importância da mediação
11. O conhecimento empírico por Bachelard,
1938
• “Surpreendeu-me sempre que os professores de Ciências,
mas que os outros [...] não reflitam sobre o fato de que o
adolescente chega à aula de Física com conhecimentos
empíricos já constituídos: trata-se, assim, não de adquirir
uma cultura experimental, e sim mais precisamente de
mudar de cultura experimental, de derrubar os obstáculos já
acumulados pela vida cotidiana.”
12. A questão da Alfabetização Cientifica por
Sasseron e Carvalho, 2011
• “ A visão sociointeracionista apresenta a importância, em
um processo de aprendizagem, da interação social com
outros mais experientes nos usos das ferramentas
intelectuais. A implicação desse fato para o ensino de
Ciências é que as interações entre os alunos e principalmente
entre professor e alunos devem leva-los à argumentação
científica e à alfabetização científica.”
13. • [...] ao ensinar ciência, ou qualquer matéria, não queremos
que os alunos simplesmente repitam as palavras como
papagaios. Queremos que sejam capazes de construir
significados essenciais com suas próprias palavras [...] mas
estas devem expressar os mesmos significados essenciais que
hão de ser cientificamente aceitáveis. (LEMKE, 1997, P.105)
14. • Como os autores
apresentam?
• Como os Docentes podem
utilizar
O QUE É O
MÉTODO?
• ProblemaPassos comuns de
uma Sequência de
Ensino por
Investigação
15. O PROBLEMA
• São vários os tipos de problemas que pode iniciar uma
Sequência De Ensino Investigativo (SEI)
• O PROBLEMA EXPERIMENTAL
• DEMONSTRAÇÕES INVESTIGATIVAS
• PROBLEMAS NÃO EXPERIMENTAIS
• LEITURA DE TEXTO DE SISTEMATIZAÇÃO DO CONHECIMENTO
16. Base Bibliográfica
• Livro: ENSINO DE CIÊNCIAS POR INVESTIGAÇÃO – Condições para
implementação em sala de aula.
• Ana Maria Pessoa de Carvalho (org.)
• Cap. 1- O ensino de Ciências e a proposição de sequências de ensino
investigativas
• DEMO, P. 2004. Ser professor é cuidar que o aluno aprenda. Editora
Mediação, 4º edição
• FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. 13 a. Ed, Rio de Janeiro: Paz e
Terra, 1983.
• PIAGET, Jean. Aprendizagem e Conhecimento. In: Aprendizagem e
conhecimento. Tradução Equipe da Livraria Freitas Bastos. Rio de Janeiro
, 1974.
19. Modalidade Didática: Recursos
Audiovisuais (Modelos)
• Objetivo Especifico: Demonstrar uma Sequência Investigativa
de Ensino (SEI) aplicado na construção de modelos:
• Fósseis do tipo “Impressão”
• Atividade Prática: Interpretando restos e impressões fósseis
• Material Utilizado:
• Argila ou massa para modelar
• Gesso em pó
• Pequenos animais de plástico
20. Considerações Finais
“Quero saber quantas
estrelas tem no céu
Quero saber quantos
peixes tem no mar
Quero saber quantos
raios tem o sol ...”
(Da canção de João da
Guabiraba e Edson
Vieira, interpretada
por Lia de Itamaracá,
PE Apud PAVÃO)
21. Quando
Alguém passa a
ser um
cientista?
• Quando faz
Doutorado?
Fazer
Ciência
• É Possível
essa relação?
• Como fazer?
Ensinar
Ciências
22. Esquema retirado da Wikipédia – Acesso em: http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A9todo_cient%C3%ADfico
23. • “A escola é um microcosmo da sociedade. Queremos uma
escola baseada na troca construtiva de ideias, onde aprender
tem uma dimensão lúdica, o conhecimento é desejado em
vez de imposto. As crianças são as que mais perguntam, as
que mais respondem, as que mais ouvem... Qual é a
dificuldade em educá-las para utilizar uma metodologia
científica de investigação e criação?” (Antônio Carlos Pavão)
24. O Ensino de Ciências e a questão da
Cidadania
• “O ensino de qualidade que a sociedade demanda atualmente
expressa-se aqui como a possibilidade de o sistema
educacional vir a propor uma prática educativa adequada às
necessidades sociais, políticas, econômicas e culturais da
realidade brasileira, que considere os interesses e as
motivações dos alunos e garanta as aprendizagens essenciais
para a formação de cidadãos autônomos, críticos e
participativos, capazes de atuar com competência, dignidade
e responsabilidade na sociedade em que vivem.” (PCN’s
1997)
25. A Questão da Argumentação
• Segundo Philippe Breton (1996), a opinião é ao
mesmo tempo o conjunto das crenças, dos valores,
das representações de mundo e da confiança nos
outros que um indivíduo forma para ser ele
mesmo. A opinião está em perpétua mutação,
submetida aos outros e levada por uma corrente
de mudanças permanentes”
26. A questão da Aprendizagem Significativa
“A integração de elementos do ensino das Ciências com
outros elementos do currículo além de levar à análise
de suas implicações sociais, dá significado aos conceitos
apresentados, aos valores discutidos e às habilidades
necessárias para um trabalho rigoroso e produtivo.”
(Krasilchik e Marandino 2004, p. 43)
27.
28.
29. Referências Bibliográficas
• BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Introdução (1º e 2º ciclos).
Vol. 1 / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF,
1997.
• BRETON, P. A argumentação na comunicação. 1ª ed. Bauru SP: EDUSC,
1999. (Tradução do original francês L’argumentation dans la
communication, Paris, Éditions La Découverte 1996).
• PAVÃO, A.C. ENSINAR CIÊNCIAS FAZENDO CIÊNCIA. Disponível Em :
http://dafis.ct.utfpr.edu.br/~charlie/docs/PPGFCET/4_TEXTO_01_ENSIN
AR%20CI%C3%8ANCIAS%20FAZENDO%20CI%C3%8ANCIA.pdf Acesso:
30/05/2014
• KRASILCHIK, M. e MARANDINO, M. Ensino de ciências e cidadania. São
Paulo: Moderna, 2004.
Notas do Editor
Esboço contendo os principais passos do método científico. O método começa pela observação, que deve ser sistemática e controlada, a fim de que se obtenham os fatos científicos. O método é cíclico, girando em torno do que se denomina Teoria Científica, a união indissociável do conjunto de todos os fatos científicos conhecidos e de um conjunto de hipóteses testáveis e testadas capaz de explicá-los. Os fatos científicos, embora não necessariamente reprodutíveis, têm que ser necessariamente verificáveis. As hipóteses têm que ser testáveis frente aos fatos, e por tal, falseáveis. As teorias nunca são provadas e sim corroboradas.