3. INTRODUÇÃO
Cenário futurístico
Governo Totalitário
Perda do individualismo.
Extremo avanço
tecnológico.
Despertar do protagonista.
• A literatura Distópica é vertente da ficção científica e faz parte
do universo das Distopias.
• A palavra Distopia é formada pelo prefixo “DIS” (doente,
anormal) mais “TOPOS” (lugar), num sentido mais literal
significa um “lugar ruim”.
• Surgiu como oposição ao termo Utopia (Do grego “U+topos” que
significa “lugar que não existe”.)
Alertam para os problemas
socioambientais.
Criticam o sistema de uma
sociedade, baseado na atual.
Enredo das narrativas distópicas:
8. JUSTIFICATIVA
O projeto foi motivado pela interdisciplinaridade e narrativa crítica
presentes na Literatura Distópica que podem diversificar nos
conteúdos progmáticos e incentivar os alunos do ensino médio a se
interessar pelas problemáticas socioambientais.
9. OBJETIVOS
ANALISAR OS EFEITOS DA OBRA DISTÓPICA
“NÃO VERÁS PAÍS NENHUM” EM SALA DE
AULA.
INCENTIVAR A LEITURA DE DISTOPIAS
BRASILEIRAS.
FORMENTAR O PENSAMENTO CRÍTICO NOS
ALUNOS DO ENSINO MÉDIO.
Propor a literatura distópica no contexto da sala de aula como
ferramenta de desenvolvimento crítico e interdisciplinar nos alunos
do ensino médio.
10. MATERIAL E METODOLOGIA
CEP e parecer de aprovação número 5.993.182
Metodologia Qualiquantitativa
30 participantes autorizados com o TLE e
voluntários.
Perfil dos participantes:
Aluno de rede pública e concluinte do ensino
médio; 16 a 18 anos de idade.
Dados tabulados e avaliados por
formulário via Google Forms. (10 questões)
Aplicação de Sequência Didática de Dolz,
Noverraz e Schneuwly (2004).
Local de aplicação: Escola estadual Ruth
Prestes Gonçalves
11. MATERIAL E METODOLOGIA
Objeto de estudo
Desmatamento e
venda da Amazônia.
Opressão e exclusão
da história.
Baseado na época de
64. (Ditadura Militar) e
escrito em 1981.
Ignácio de Loyola Brandão.
Contista, romancista, jornalista
brasileiro e membro da Academia
Brasileira de Letras. Possui uma
vasta produção literária, tendo sido
traduzido para diversas línguas.
12. RESULTADOS E DISCUSSÕES
feminino
63%
Masculino
37%
Sexo
feminino Masculino
16 anos
7%
17 anos
80%
18 anos
13%
Idade
16 anos 17 anos 18 anos
63,3% feminino.
80% 17 anos de idade.
Fonte: LAS Silva (2023)
Figura 1. (A) sexo dos participantes (B) faixa etária dos participantes.
13. RESULTADOS E DISCUSSÕES
46,7%
56,7%
3,3%
LER OU ASSISTIR
LER E ASSISTIR SOMENTE ASSISTIR SOMENTE LER
53,3%
16,7%
30%
CONHECE OBRAS DISTÓPICAS
SIM, NÃO SABIA O NOME NUNCA ASSISTI SIM GOSTO BASTANTE
Figura 2: (A) hábito de leitura dos participantes (B) consumo de obras distópicas.
56,7% somente
assiste filmes.
53,3% consumiam
distopias sem saber.
14. RESULTADOS E DISCUSSÕES
63,3
26,7
1%
1%
SEMELHANÇAS DO BRASIL ATUAL COM A
OBRA “NÃO VERÁS PAÍS NENHUM"
DESMATAMENTO, OPRESSÃO
POLICIAL, FALTA DE
ALIMENTOS E REMEDIOS
RACIONAMENTO DE ÁGUA,
CORRUPÇÃO, MUDANÇAS
CLIMÁTICAS
SEM ESCOLAS,POUCOS
BARCOS, DESMAAMENTO.
20%
80%
CARACTERÍSTICAS DE UMA DISTOPIA
ROMANCE, TRAGÉDIA E
MULHERES
PROTAGONISTAS
GOVERNO DITATORIAL,
AVANÇOS TECNOLOGICOS
80% reconheceram as
características de uma
distopia.
63,3% optaram como semelhante
realidade: Desmatamento; Opressão
policial; falta de alimentos e remédios.
Figura 3: (A) reflexão comparativa com a obra (B) reconhecimento das características distópicas.
15. RESULTADOS E DISCUSSÕES
0%
3,3%
20,%
76,7%
DE 1 A 5 QUANTO VOCÊ ACHOU
IMPORTANTE ESTE CONTEÚDO?
UM
DOIS
TRÊS
QUATRO
CINCO
83,3%%
16,7%
GOSTARIA DE ESTUDAR MAIS OBRAS
DISTÓPICAS?
SIM
NÃO
83,3% dos participantes gostariam de
estudar mais obras distópicas.
76,7% acham este
conteúdo relevante.
Figura : (A) interesse pela temática (B) índice de relevância do conteúdo.
16. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Questão discursiva: Baseado na análise do livro "Não Verás País Nenhum", escreva
sobre o que mais lhe chamou atenção na história, se algo mudou na sua visão sobre o nosso país e
o que poderíamos fazer para evitar que aconteça igual o retratado na obra.
“O mais marcante pra mim foram as mudanças climáticas e que devemos realmente cuidar mais do meio
ambiente, pois a realidade do livro não está muito distante da nossa.”
“O livro tem uma história assustadora quando pensamos o quão próximos estamos da realidade que está sendo
retratada e não é muito difícil imaginar esse cenário no Brasil. O que podemos fazer e o que está no nosso alcance
é questionar o governo e se manter atualizado sobre a nossa realidade, educação é uma prevenção.”
“Na minha opinião eu acho que todo brasileiro deveria saber sobre a Distopia por que em muitas das vezes o povo
aceita situações por falta de conhecimento então a Distopia traz ao povo uma forma de questionamento e
conhecimento.”
“É importante estudar sobre o assunto para ampliar nossa visão de futuro porque isso pode ser uma realidade
algum dia então se tivermos conhecimento podemos evitar.”
17. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Primeiro dia (14/07/23) com a turma de participantes.
Fonte: Acervo pessoal.
18. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Segunda aula (15/07/23) com a turma de participantes.
Fonte: Acervo pessoal.
19. CONCLUSÃO
• 76,7% dos participantes consideram o conteúdo importante.
• 63,3% conseguiram identificar as problemáticas socioambientais presentes
na obra distópica “Não Verás País Nenhum.”
• O conteúdo despertou interesse e pensamento crítico na maioria dos
participantes ,assim alcançando todos os objetivos propostos.
• Cabe salientar, o desinteresse dos alunos pela leitura e que busquemos
inovar nos conteúdos metodológicos para que o aluno atinja o caráter
crítico e interdisciplinar, que é em última análise, a função da educação.
20. Referências
BRANDÃO, Ignácio de Loyola. Não verás país nenhum. 2019, Editora Global Editora.
BRASIL, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Disponível em
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm .Acesso em: 24 jun 2022
CÂNDIDO, Antônio. Literatura e sociedade. 1995
CHAUÍ, Marilena. Breve consideração sobre a utopia e a distopia. In: Filosofia e Cultura: Festschrift em homenagem a Scarlett Marton. São Paulo:
Barcarolla, 2012.
COSSON, Rildo Letramento literário – Teoria e Prática. São Paulo: Contexto, 2007.
DOLZ, J.; NOVERRAZ, M.; SCHNEUWLY, B. Sequências Didáticas para o oral e aescrita: apresentação de um procedimento. In: Gêneros orais e
escritos na escola. Campinas, SP: Mercado das Letras, 2004. P. 81-108
GATTI, B. A. Estudos quantitativos em educação. Educação e Pesquisa, São Paulo,v. 30, n.1, p. 11-30, jan./abr. 2004.
GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social.-6. Ed.- São Paulo: Atlas, 2008
FIGUEREDO, Carolina Dantas. Da utopia à distopia: política e liberdade. Recife: Revista Online de literatura e linguística Eutomia, Julho/ 2009
HILÁRIO, Leomir Cardoso. Teoria crítica e literatura: a distopia como ferramenta de análise radical da modernidade. Florianópolis. 2013. ISSNe
2175- 7917.
HELLER, Agnes. O homem do renascimento. Lisboa, 1982, editora Presença.
LIRA, Thaíse Gomes. Ficção distópica: mediação entre o texto e o jovem leitor. Paraiba: João Pessoa, 2014
OLIVEIRA, Maria Marly de. Como fazer pesquisa qualitativa. Recife: Ed. Bagaço, 2005.
SARGENT, Lyman Tower. The three faces of utopianism revisited. Vol. 5, (1994)
21. AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus pela saúde e sabedoria.
Ao programa de iniciação científica pela oportunidade,
principalmente a Mestre Raquel Salgado que acreditou no
meu potencial!
A minha família e também em especial a Rebeca Araújo minha
parceira em tudo nessa vida e Cibelly Brito que é a melhor
amiga de uma pesquisadora.