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FÁRMACOS QUE AFETAM A
FUNÇÃO RENAL
Acadêmicos de Farmácia - FA7NA
Caren Kanki
Danuza Sousa
Ednaldo Silva
Jackeline Silva
Kaira Reis
Selma Ferreira
ANATOMIA E FISIOLOGIA DOS RINS
• Os rins são dois órgãos de cor
marrom avermelhado situados
na parede posterior da cavidade
abdominal, um em cada lado da
coluna vertebral.
• Na parte superior dos rins fica
localizada uma glândula
denominada de “glândula supra
renal”.
Caren
ANATOMIA E FISIOLOGIA DOS RINS
Rins: apresentam aproximadamente 11
cm de comprimento e se estendem
desde a vértebra T11 até a L5. Devido a
presença do fígado o rim direito é
ligeiramente inferior em relação ao rim
esquerdo.
Caren
ANATOMIA E FISIOLOGIA DOS RINS
Caren
ANATOMIA E FISIOLOGIA DOS RINS
Principais funções dos rins:
• Filtração de cerca de 120 litros de plasma por dia/ 1,5
eliminação na forma de urina.
• Reabsorção de cerca de 99% da agua filtrada, ions Na+, K+,
Cl- , entre outros;
• Eliminação de produtos inservíveis, e regulação do volume e
conteúdo eletrolítico;
• Homeostase: equlibrio eletrolíticos, Ph, pressão arterial.
• Unidade funcional do rim: néfron, cada rim possui 1 milhão de
néfron.
Caren
ANATOMIA E FISIOLOGIA DOS RINS
• Filtração glomerular: os solutos de pequeno tamanho fluem com
água filtrada (dragagem de solvente) no espaço urinário (de
Bowman), enquanto os elementos figurados do sangue e as
macromoléculas são retidos pela barreira de filtração.
• Filtração do Néfron: o rim tem por função filtrar grande quantidade
e plasma, reabsorver as substancias que o corpo precisa conservar e
abandonar e/ou secretar substancias que devem ser eliminadas.
Caren
ANATOMIA E FUNÇÃO DOS NÉFRONS
ESTRUTURA E FUNÇÃO DO NÉFRON
Túbulo proximal
• Reabsorção de 60-70% de Na+;
• Absorção passiva de H2O;
• Reabsorção de bicarbonato de sódio
Alça de Henle
• Reabsorção de íons Na+, Cl-, K+, Mg2+
e Ca2+;
• Ramo ascendente – permeável à água;
• Ramo ascendente – permeabilidade
muito baixa à água.
ESTRUTURA E FUNÇÃO DO NÉFRON
Túbulo contorcido distal
• Impermeável à H2O – dilui ainda
mais o líquido tubular;
• Reabsorção de Na+, Cl- e Ca2+.
Ducto Coletor
• Túbulos contorcidos distais
desembocam em ductos coletores;
• Reabsorção de Na+ e eliminação de
K+ (regulada pela aldosterona);
• Absorção de H2O (regulada pelo
hormônio antidiurético –
vasopressina).
VASOPRESSINA E OUTROS
AGENTES QUE AFETAM A
CONSERVAÇÃO RENAL DE ÁGUA
• a vasopressina é um potente vasopressor;
• ação vasoconstritora;
• é um neurotransmissor;
• ações no sistema nervoso central (SNC);
• funções aparentes na secreção do hormônio adrenocorticotropico
(ACTH)
• regulação do sistema cardiovascular, e temperatura e de outras
funções viscerais.
VASOPRESSINA
Caren
Fisiologia da vasopressina
• O componente do mecanismo antidiurético no SNC é denominado
sistema hipotalâmico-neuroipofisario e consistem em neurônios
neurossecretores com pericárdios (localizados dois núcleos
hipotalâmicos específicos).
VASOPRESSINA
Caren
Hiperosmolaridade
• A ocorrência de um pequeno aumento na osmolaridade plasmática
leva a um aumento da secreção da vasopressina. A redução do
volume sanguíneo efetivo e/ou da pressão arterial pode estar
associada a concentrações circulantes elevadas de vasopressina.
Caren
VASOPRESSINA
VASOPRESSINA
Ações renais da vasopressina
• Existem vários locais de ação da
vasopressina no rim, envolvendo os
receptores.
• O sistema de ductos coletores é de
suma importância para
conservação da água quanto
liquido tubular chega ao ducto
coletor cortical, já se tornou
hipotônico nos segmentos
diluidores do néfron, que
reabsorve o NaCl, sem reabsorver a
água.
Caren
SISTEMA RENINA-ANGIOTENSINA-
ALDOSTERONA
• Regulação da PA através dos rins
PRINCÍPIO DA AÇÃO DIURÉTICA
Jacke
• Diuréticos: fármacos que o volume urinário (aumento da excreção
de íons).
• Os diuréticos clinicamente: aumentam a taxa de excreção do Na+
(natriurese) e de um ânion associado em geral Cl-.
• O NaCl no organismo é o principal determinante do volume de
líquidos extracelular.
• É preciso que o paciente limite sua ingestão de sal durante o uso da
droga.
Jacke
PRINCÍPIO DA AÇÃO DIURÉTICA
Aplicação clínica dos diuréticos
• Redução do volume de líquido extracelular ao diminuir o conteúdo
corporal total de NaCl;
• O tempo de duração da natriurese é limitado visto que os
mecanismos compensatórios ou de freio inclui a ativação do SNS, do
eixo renina - angiotensina – aldosterona;
• Diminuição da pressão arterial;
• Hipertrofia das células epiteliais renais;
• Alteração dos hormônios natriuréticos.
Jacke
PRINCÍPIO DA AÇÃO DIURÉTICA
I. Diuréticos inibidores da Anidrase Carbônica
II. Diuréticos de Alça
III.Diuréticos Tiazídicos
IV.Diuréticos poupadores de Potássio
V. Diuréticos Osmóticos
Jacke
CLASSES DE DIURÉTICOS
PRINCIPAIS DIURÉTICOS NA PRÁTICA CLÍNICA
1) Diuréticos de alça: –
Furosemida (Lasix®)
Jacke
PRINCIPAIS DIURÉTICOS NA PRÁTICA CLÍNICA
2) Diuréticos tiazídicos:
– Hidroclorotiazida (Drenol®)
– Clortalidona (Higroton®,
Hygroton®)
– Indapamida (Natrilix®,
Indapen®, Fludex®, Vasodipin®)
Jacke
PRINCIPAIS DIURÉTICOS NA PRÁTICA CLÍNICA
3) Diuréticos poupadores de potássio
– Espironolactona (Aldactone®, Spiroctan®, Diacqua®)
– Amilorida
– Triantereno
Ainda existem o Manitol e a Acetazolamida que são usados apenas em
situações específicas.
Jacke
PRINCIPAIS DIURÉTICOS NA PRÁTICA CLÍNICA
Jacke
DIURÉTICOS INIBIDORES DA ANIDRASE
CARBÔNICA
• Acetazolamida
• Dorzolamide
Estes diuréticos, menos utilizados
e de baixa potência, têm a
capacidade de inibir a enzima
anidrase carbônica nas células dos
túbulos proximais, o que irá
impedir a reabsorção do sódio.
Aumentando o volume de urina, e
diminuir a sua concentração.
Jacke
DIURÉTICOS INIBIDORES DA ANIDRASE
CARBÔNICA
Mecanismo e local de ação
• Inibem a enzima anidrase carbônica, responsável pela conversão de
H2O e dióxido de carbono em ácido carbônico.
• Esta inibição permite reduzir a secreção de H+ para o túbulo proximal
do rim, evitando a reabsorção de sódio.
• Um transporte ativo ocorrendo entre o H+ (direção ao túbulo) e o
Na+ (direção à célula).
• O sódio vai ser mais excretado quando reabsorção de H2O está
diretamente dependente de sódio, aumentando a excreção de água
Jacke
Efeitos sobre a excreção urinária
• Acidose metabólica (diminuição do pH sanguíneo)
• Hipocalcemia
Efeitos sobre a hemodinâmica renal:
• A inibir a reabsorção proximal, os inibidores da anidrase carbônica
aumentar o aporte de solutos na mácula densa, processo que
desencadeia uma limiar renal para a glicose.
Jacke
DIURÉTICOS INIBIDORES DA ANIDRASE
CARBÔNICA
DIURÉTICOS INIBIDORES DA ANIDRASE
CARBÔNICA
Outras ações
A anidrase carbônica é encontrada em vários tecidos extras renais:
• Olho;
• Mucosa gástrica;
• Pâncreas;
• SNC;
• Eritrócitos ( glóbulo vermelho do sangue).
Jacke
• inibição: reduz a pressão intraocular (PIO);
• acetazolamida: frio, calor, formigamento, e sonolência;
• a ADM de grandes doses de anidrase carbônica diminui a secreção de
ácidos gástrico (esse efeito não tem aplicação terapêutica);
• a acetazolamida provoca vasodilatação nos seres humanos, devido a
abertura dos canais vasculares de K+ ativados pela Ca2+ (Pickkers et.
al., 2001)
Jacke
DIURÉTICOS INIBIDORES DA ANIDRASE
CARBÔNICA
Característica dos diuréticos
• Alteração a excreção de Na+
• Podem modificar o processamento renal de outros cátions ( K+, H+,
Ca2+ e Mg2+), ânions (Cl -, HCO3- e H2PO4-) e ácido úrico.
• Alterar indiretamente a hemodinâmica (movimento do sangue) renal.
Jacke
DIURÉTICOS INIBIDORES DA ANIDRASE
CARBÔNICA
• Não, cada classe descritas em um local distinto do túbulo renal,
apresenta efeitos desejáveis e adversos diferentes, e estão indicados
para doenças distintas.
• Como cada família de diurético age em local diferente do rim, não se
assustem se o seu médico eventualmente prescrever 2 classes de
diuréticos ao mesmo tempo. Não há nada de errado nesta conduta.
Existem, inclusive, combinações já prontas no mercado. As mais
comuns:
Jacke
DIURÉTICO É TUDO IGUAL?
DIURÉTICO É TUDO IGUAL?
Hidroclorotiazida + Amilorida
(Moduretic®)
Hidroclorotiazida + Espironolactona
(Aldazida®, Ondolen®)
Jacke
• Mas, apesar do mecanismo de ação distinto, todos eles apresentam
uma característica em comum: aumentam a eliminação de sódio (sal)
e água pela urina.
• Os diuréticos agem primariamente aumentando a excreção de sódio.
Como não podemos urinar sal, o rim aumenta a quantidade de água
excretada para poder diluir e eliminar esse sódio todo na urina.
Jacke
DIURÉTICO É TUDO IGUAL?
3 PRINCIPAIS CLASSES E SUAS INDICAÇÕES
DIURÉTICOS DE ALÇA
Selma
DIURÉTICOS DE ALÇA
• Os fármacos pertencentes a esse
grupo de diuréticos inibem a
atividade do simportador de Na+
- K+ - 2Cl- no ramo ascendentes
espessos da alça de Henle; por
este motivo, também são
chamados de diuréticos de alça.
Mecanismo e local de Ação
• Os inibidores do simporte de Na+ - K+ - 2Cl- atuam primariamente no
ramo ascendente espesso. Aumentando a liberação de solutos para
fora da alça Henle.
• Os diuréticos de alça podem causar efeitos vasculares diretos
(Dormans et al., 1996).
Selma
DIURÉTICOS DE ALÇA
DIURÉTICOS DE ALÇA
Absorção e eliminação
• Furosemida;
• Bumetanida;
• Ácido etacrínico;
• Torsemida.
Cerca de 65% da furosemida são
excretados de modo inalterado na
urina, enquanto o restante é
conjugado com ácido glicurônico nos
rins.
Ligam-se extensamente às proteínas
plasmáticas, a liberação desses
fármacos nos túbulos por filtração é
limitada. Entretanto, são secretados
eficientemente pelo sistema de
transporte de ácidos orgânicos no
túbulo proximal e, portanto, atingem
seus locais de ligação no simporte de
Na+ - K+ - 2Cl- na luminal do ramo
ascendente espesso.
Selma
• Efeitos adversos
• Os efeitos adversos não relacionados com a eficácia diurética são
raros, e a maioria decorre de anormalidade do equilíbrio
hidroeletrolítico. O uso excessivo dos diuréticos de alça podem causar
depleção grave de Na+ corporal total.
• Os diuréticos de alça podem causar ototoxicidade, que se manifesta
na forma de zumbido surdez, vertigem e sensação de plenitude na
orelhas. O comprometimento auditivo e surdez são habitualmente,
mas nem sempre, reversíveis.
Selma
DIURÉTICOS DE ALÇA
DIURÉTICOS DE ALÇA
Uso terapêutico
• A principal utilização dos diuréticos
de alça consiste no tratamento do
edema pulmonar agudo(acúmulo
anormal de líquidos).
• O rápido aumento da capacitância
venosa, juntamente com a
acentuada natriurese, reduz as
pressões de enchimento do
ventrículo esquerdo e, dessa
maneira, alivia rapidamente o
edema pulmonar. Os diuréticos são
amplamente utilizados no
tratamento da hipertensão.
Selma
Furosemida (Lasix®)
• É o diurético mais potente.
Ex.: em pessoas normais apenas 0,4% do sódio filtrado nos rins sai na
urina, os 99,6% restantes retornam para o sangue. Com o início da
furosemida, o sódio excretado pula para 20%.
• Em particular a furosemida induz o aumento agudo de capacitação
venosa sistêmica e, dessa maneira, diminui a pressão de enchimento
do ventrículo esquerdo, efeito que pode ser mediado pelas
prostaglandinas e exige a integridade dos rins, beneficiando os
pacientes com edema pulmonar , mesmo antes do desenvolvimento
de diurese.
Selma
DIURÉTICOS DE ALÇA
DIURÉTICOS DE ALÇA
Indicação da furosemida:
Doenças que apresentam
retenção de sódio e líquidos
como:
• insuficiência cardíaca;
• cirrose;
• síndrome nefrótica;
• insuficiência renal.
Selma
Posologia da Furosemida
• Deve ser tomado, de preferência, duas vezes por dia. Como seu efeito
dura em média 6 horas, este deve ser o intervalo de tempo ideal
entre as duas tomadas. Se o paciente toma a primeira dose às 8h da
manhã, a segunda deverá ser às 14h. Em alguns casos ela pode ser
administrada em dose única.
Selma
DIURÉTICOS DE ALÇA
Efeitos Colaterais
• Mais comuns: baixa de potássio, baixa de magnésio, desidratação,
câimbras, hipotensão, aumento do ácido úrico. Edema de rebote
pode ocorrer após suspensão súbita.
Selma
DIURÉTICOS DE ALÇA
INIBIDORES DO SIMPORTE DE Na+
- Cl – (diuréticos tiazídicos e
semelhantes a eles)
2) Diuréticos Tiazídicos –
• Hidroclorotiazida (Drenol®);
• Clortalidona (Higroton®, Hygroton®);
• Indapamida (Natrilix®, Indapen®, Fludex®, Vasodipin®).
Ednaldo
DIURÉTICOS TIAZIDICO E SEMELHANTES A
ELES
• Tiazídicos: promovem uma diurese menor que a furosemida, por
terem um efeito que dura até 24h, a perda de sódio e água acaba
sendo constante.
• São os diuréticos mais indicados na hipertensão, além de diminuir o
sódio, também tem ação vasodilatadora.
• Se não houver contra-indicações, os tiazídicos devem ser a primeira,
ou no máximo, a segunda escolha no tratamento da hipertensão.
Ednaldo
DIURÉTICOS TIAZIDICO E SEMELHANTES A
ELES
Efeitos Colaterais dos Tiazídicos:
• Os efeitos secundários são idênticos aos da Furosemida, com os
seguintes efeitos colaterais adicionais:
- aumento do colesterol,
- glicose no sangue,
- perda excessiva de sódio, principalmente em idosos.
• Os benzotiazídicos foram sintetizados com o propósito de aumentar a
potencia dos inibidores da anidrase carbônica. E também os
benzotiadiazidicos aumentam predominantemente a excreção de
NaCl, um efeito independente da inibição da anidrase carbônica.
Ednaldo
DIURÉTICOS TIAZIDICO E SEMELHANTES A
ELES
Efeitos sobre a excreção urinaria
• Também são inibidores fracos da anidrase carbônica, efeito que
aumenta a excreção de HCO3- e fosfato e provavelmente é
responsável pelos seus efeitos fracos sobre o túbulo proximal.
• Os diuréticos tiazídicos podem causar magnesúria discreta por um
mecanismo que ainda não esta bem esclarecido.
Obs: O uso a longo prazo de diuréticos tiazidicos pode causar
deficiência de magnésio, em particular no individuo idoso ( Wilcox,
1999).
Ednaldo
DIURÉTICOS TIAZIDICO E SEMELHANTES A
ELES
Efeitos sobre a hemodinâmica renal: Como os tiazídicos atuam em um
ponto depois da mácula densa, exercem pouca ou nenhuma influencia
na RTG.
Outras ações:
• Absorção e eliminação: a potencia relativa, a biodisponibilidade oral,
a meia-vida plasmática e a via de eliminação dos inibidores do
simporte de Na+-Cl-.
• Aligação às proteínas plasmáticas varia de modo considerado entre os
diuréticos tiazídicos, e esse parâmetro determina a contribuição da
filtração para a liberação tubular de um tiazídicos especifico.
Ednaldo
DIURÉTICOS TIAZIDICO E SEMELHANTES A
ELES
DIURÉTICOS TIAZIDICO E SEMELHANTES A
ELES
Toxicidade e efeitos adversos
• semelhança dos diuréticos de alça;
• anormalidade do equilíbrio
hidreletrolitico (efeitos conhecidos
mais graves);
• redução do volume extracelular;
• hipotensão, hipopotassemia,
hiponatremia, hipocloremia, alcalose
metabólica, hipomagnesemia,
hipercalcemia e hiperuricemia.
Ednaldo
Usos terapêuticos
• Tratamento do edema associado a insuficiência cardíaca congestiva;
• Doença hepática (cirrose hepática)
• Renal (síndrome nefrótica, insuficiência renal crônica e
glomerulonefrite aguda).
Os diuréticos tiazídicos diminuem a pressão arterial em pacientes
hipertensos ao aumentar a inclinação da relação entre pressão renal e
natriurese (Saito e Kimura, 1996), razão pela qual são largamente
utilizados no tratamento da hipertensão, isoladamente ou em
associação a outros anti-hipertensivos.
Ednaldo
DIURÉTICOS TIAZIDICO E SEMELHANTES A
ELES
INIBIDORES DOS CANAIS DE Na+
DO EPITÉLIO RENAL (diuréticos
poupadores de K+)
3) Diuréticos poupadores de potássio –
• Espironolactona (Aldactone®, Spiroctan®, Diacqua®);
• Amilorida;
• Triantereno.
Kaira
DIURÉTICOS POUPADORES DE POTÁSSIO
• Este tipo de diuréticos irá atuar nos túbulos distais, nomeadamente
sobre os receptores da aldosterona, e terá uma ação significativa na
prevenção da perda de potássio.
• Estes são também indicados para a insuficiência cardíaca congestiva.
Normalmente, este diurético é utilizado combinado com os outros
dois diuréticos.
Kaira
DIURÉTICOS POUPADORES DE POTÁSSIO
DIURÉTICOS POUPADORES DE POTÁSSIO
Contra-Indicação
• Insuficiência renal avançada. São
muitos usados em associação
com outros diuréticos.
• A espironolactona por inibir o
hormônio aldosterona, que
quando aumentado, piora a
insuficiência cardíaca e a cirrose.
Nesse caso, ela é muito usada
nessas 2 doenças junto com a
furosemida.
Kaira
DIURÉTICOS POUPADORES DE POTÁSSIO
Efeitos efeitos colaterais
• Mais comuns da
espironolactona: são o aumento
do potássio, ginecomastia,
aumento de pelos e alterações
menstruais.
Kaira
Indicações dos diuréticos
– Insuficiência cardíaca
– Insuficiência renal
– Cirrose
– Hipertensão
– Síndrome nefrótica
– Hipercalemia ou hipocalemia (K+ elevado e baixo respectivamente)
– Diabetes Insipidus nefrogênico (Não confundir com diabetes mellitus)
– Quadros edematosos (inchaços)
– Edema cerebral
– Glaucoma
Kaira
DIURÉTICOS POUPADORES DE POTÁSSIO
DIURÉTICOS POUPADORES DE POTÁSSIO
Mecanismo e local de ação
• Os dados disponíveis sugere que
o triantereno e a amilorida têm
mecanismo de ação semelhante.
• A ativação do eixo renina-
angiotensina-aldosterona por
diuréticos também contribui
para a a excreção de K+ e de H+
induzida por diuréticos.
Kaira
Efeitos sobre a excreção urinária
• Como a parte terminal do túbulo distal e o ducto coletor tem uma
capacidade limitada de reabsorver solutos, o bloqueio dos canais de
Na+ nessa parte do néfron aumenta apenas ligeiramente a taxa de
excreção de Na+ e Cl-.
• A contração do volume pode aumentar a reabsorção do acido úrico
no túbulo proximal; por conseguinte, a administração crônica de
amilorida e triantereno pode diminuir a excreção de acido úrico.
Kaira
DIURÉTICOS POUPADORES DE POTÁSSIO
DIURÉTICOS POUPADORES DE POTÁSSIO
Efeitos sobre a hemodinâmica
renal
• A amilorida e o triantereno
exercem pouco ou nenhum
efeito sobre a hemodinâmica
renal e não alteram o RFG.
Kaira
ritmo de filtração glomerular
Absorção e eliminação
• A amilorida é eliminada predominantemente pela excreção urinaria
do fármaco inalterado. O triantereno sofre metabolismo extenso em
um metabolito ativo. Por conseguinte, a toxidade do triantereno pode
ser intensificada na presença de hepatopatia e na insuficiência renal.
Kaira
DIURÉTICOS POUPADORES DE POTÁSSIO
Toxicidade, efeitos adversos, contra-indicacoes, interações
medicamentosas
• O efeito adverso mais perigoso dos inibidores dos canais de Na+
consiste em hiperpotassemia, que pode ser potencialmente fatal.
Kaira
DIURÉTICOS POUPADORES DE POTÁSSIO
Usos terapêuticos
• Em virtude, a natriurese excreta induzida pelos inibidores dos canais
Na+, esses fármacos raramente são empregados isolados no
tratamento do edema ou da hipertensão.
Kaira
DIURÉTICOS POUPADORES DE POTÁSSIO
DIURÉTICOS OSMÓTICOS
• Estes medicamentos são constituídos por substâncias de natureza
hidrofílica, que através da pressão osmótica, irão impedir a
reabsorção de vários minerais, entre eles o sódio, mas também da
água.
• O diurético mais utilizado é o Manitol. Os seus efeitos secundários
passam sobretudo por dores de cabeça, náuseas e Hiponatrêmia.
Danuza
DIURÉTICOS OSMÓTICOS
• Os diuréticos osmóticos impedem o volume de liquido extracelular,
diminui a viscosidade do sangue e inibem a liberação de renina.
• As prostaglandinas podem contribuir para a vasodilatação renal e a
eliminação medular induzidas pelos diuréticos osmóticos.
• O principal local de ação desses agentes.
Danuza
DIURÉTICOS OSMÓTICOS
Efeito sobre a excreção: Os diuréticos osmóticos aumentam a excreção
urinaria de quase todos os eletrólitos, incluindo Na+,K+, Ca2+, Mg2+, Cl- e
fosfato.
Absorção e eliminação: Biodisponibilidade oral, a meia vida plasmática, a via
de eliminação dos quatro diuréticos osmóticos atualmente disponíveis:
• Glicerina
• Isorssobida
• Manitol
• Ureia
Danuza
DIURÉTICOS OSMÓTICOS
DIURÉTICOS OSMÓTICOS
Toxicidade, efeitos adversos,
contra-indicações, interações
medicamentosas:
Os diuréticos osmóticos
distribuem-se no liquido
extracelular e contribuem para a
osmolalidade extracelular.
Por conseguinte, a água é
removida dos compartimentos
intracelulares e ocorre expansão
do volume de liquido extracelular.
Danuza
Contra-indicação
• Pacientes com anuíra devido a doença renal grave;
A uréia pode causar trombose ou dor se houver extravasamento e não
deve ser administrada a pacientes com comprometimento da função
hepática, devido ao risco de elevação dos níveis sanguíneos de amônia.
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Danuza
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Sistema renal e os Diuréticos que afetam a função renal

  • 1. FÁRMACOS QUE AFETAM A FUNÇÃO RENAL Acadêmicos de Farmácia - FA7NA Caren Kanki Danuza Sousa Ednaldo Silva Jackeline Silva Kaira Reis Selma Ferreira
  • 2. ANATOMIA E FISIOLOGIA DOS RINS • Os rins são dois órgãos de cor marrom avermelhado situados na parede posterior da cavidade abdominal, um em cada lado da coluna vertebral. • Na parte superior dos rins fica localizada uma glândula denominada de “glândula supra renal”. Caren
  • 3. ANATOMIA E FISIOLOGIA DOS RINS Rins: apresentam aproximadamente 11 cm de comprimento e se estendem desde a vértebra T11 até a L5. Devido a presença do fígado o rim direito é ligeiramente inferior em relação ao rim esquerdo. Caren
  • 4. ANATOMIA E FISIOLOGIA DOS RINS Caren
  • 5. ANATOMIA E FISIOLOGIA DOS RINS Principais funções dos rins: • Filtração de cerca de 120 litros de plasma por dia/ 1,5 eliminação na forma de urina. • Reabsorção de cerca de 99% da agua filtrada, ions Na+, K+, Cl- , entre outros; • Eliminação de produtos inservíveis, e regulação do volume e conteúdo eletrolítico; • Homeostase: equlibrio eletrolíticos, Ph, pressão arterial. • Unidade funcional do rim: néfron, cada rim possui 1 milhão de néfron. Caren
  • 6. ANATOMIA E FISIOLOGIA DOS RINS • Filtração glomerular: os solutos de pequeno tamanho fluem com água filtrada (dragagem de solvente) no espaço urinário (de Bowman), enquanto os elementos figurados do sangue e as macromoléculas são retidos pela barreira de filtração. • Filtração do Néfron: o rim tem por função filtrar grande quantidade e plasma, reabsorver as substancias que o corpo precisa conservar e abandonar e/ou secretar substancias que devem ser eliminadas. Caren
  • 7. ANATOMIA E FUNÇÃO DOS NÉFRONS
  • 8. ESTRUTURA E FUNÇÃO DO NÉFRON Túbulo proximal • Reabsorção de 60-70% de Na+; • Absorção passiva de H2O; • Reabsorção de bicarbonato de sódio Alça de Henle • Reabsorção de íons Na+, Cl-, K+, Mg2+ e Ca2+; • Ramo ascendente – permeável à água; • Ramo ascendente – permeabilidade muito baixa à água.
  • 9. ESTRUTURA E FUNÇÃO DO NÉFRON Túbulo contorcido distal • Impermeável à H2O – dilui ainda mais o líquido tubular; • Reabsorção de Na+, Cl- e Ca2+. Ducto Coletor • Túbulos contorcidos distais desembocam em ductos coletores; • Reabsorção de Na+ e eliminação de K+ (regulada pela aldosterona); • Absorção de H2O (regulada pelo hormônio antidiurético – vasopressina).
  • 10. VASOPRESSINA E OUTROS AGENTES QUE AFETAM A CONSERVAÇÃO RENAL DE ÁGUA
  • 11. • a vasopressina é um potente vasopressor; • ação vasoconstritora; • é um neurotransmissor; • ações no sistema nervoso central (SNC); • funções aparentes na secreção do hormônio adrenocorticotropico (ACTH) • regulação do sistema cardiovascular, e temperatura e de outras funções viscerais. VASOPRESSINA Caren
  • 12. Fisiologia da vasopressina • O componente do mecanismo antidiurético no SNC é denominado sistema hipotalâmico-neuroipofisario e consistem em neurônios neurossecretores com pericárdios (localizados dois núcleos hipotalâmicos específicos). VASOPRESSINA Caren
  • 13. Hiperosmolaridade • A ocorrência de um pequeno aumento na osmolaridade plasmática leva a um aumento da secreção da vasopressina. A redução do volume sanguíneo efetivo e/ou da pressão arterial pode estar associada a concentrações circulantes elevadas de vasopressina. Caren VASOPRESSINA
  • 14. VASOPRESSINA Ações renais da vasopressina • Existem vários locais de ação da vasopressina no rim, envolvendo os receptores. • O sistema de ductos coletores é de suma importância para conservação da água quanto liquido tubular chega ao ducto coletor cortical, já se tornou hipotônico nos segmentos diluidores do néfron, que reabsorve o NaCl, sem reabsorver a água. Caren
  • 16. PRINCÍPIO DA AÇÃO DIURÉTICA Jacke
  • 17. • Diuréticos: fármacos que o volume urinário (aumento da excreção de íons). • Os diuréticos clinicamente: aumentam a taxa de excreção do Na+ (natriurese) e de um ânion associado em geral Cl-. • O NaCl no organismo é o principal determinante do volume de líquidos extracelular. • É preciso que o paciente limite sua ingestão de sal durante o uso da droga. Jacke PRINCÍPIO DA AÇÃO DIURÉTICA
  • 18. Aplicação clínica dos diuréticos • Redução do volume de líquido extracelular ao diminuir o conteúdo corporal total de NaCl; • O tempo de duração da natriurese é limitado visto que os mecanismos compensatórios ou de freio inclui a ativação do SNS, do eixo renina - angiotensina – aldosterona; • Diminuição da pressão arterial; • Hipertrofia das células epiteliais renais; • Alteração dos hormônios natriuréticos. Jacke PRINCÍPIO DA AÇÃO DIURÉTICA
  • 19. I. Diuréticos inibidores da Anidrase Carbônica II. Diuréticos de Alça III.Diuréticos Tiazídicos IV.Diuréticos poupadores de Potássio V. Diuréticos Osmóticos Jacke CLASSES DE DIURÉTICOS
  • 20. PRINCIPAIS DIURÉTICOS NA PRÁTICA CLÍNICA 1) Diuréticos de alça: – Furosemida (Lasix®) Jacke
  • 21. PRINCIPAIS DIURÉTICOS NA PRÁTICA CLÍNICA 2) Diuréticos tiazídicos: – Hidroclorotiazida (Drenol®) – Clortalidona (Higroton®, Hygroton®) – Indapamida (Natrilix®, Indapen®, Fludex®, Vasodipin®) Jacke
  • 22. PRINCIPAIS DIURÉTICOS NA PRÁTICA CLÍNICA 3) Diuréticos poupadores de potássio – Espironolactona (Aldactone®, Spiroctan®, Diacqua®) – Amilorida – Triantereno Ainda existem o Manitol e a Acetazolamida que são usados apenas em situações específicas. Jacke
  • 23. PRINCIPAIS DIURÉTICOS NA PRÁTICA CLÍNICA Jacke
  • 24. DIURÉTICOS INIBIDORES DA ANIDRASE CARBÔNICA • Acetazolamida • Dorzolamide Estes diuréticos, menos utilizados e de baixa potência, têm a capacidade de inibir a enzima anidrase carbônica nas células dos túbulos proximais, o que irá impedir a reabsorção do sódio. Aumentando o volume de urina, e diminuir a sua concentração. Jacke
  • 25. DIURÉTICOS INIBIDORES DA ANIDRASE CARBÔNICA Mecanismo e local de ação • Inibem a enzima anidrase carbônica, responsável pela conversão de H2O e dióxido de carbono em ácido carbônico. • Esta inibição permite reduzir a secreção de H+ para o túbulo proximal do rim, evitando a reabsorção de sódio. • Um transporte ativo ocorrendo entre o H+ (direção ao túbulo) e o Na+ (direção à célula). • O sódio vai ser mais excretado quando reabsorção de H2O está diretamente dependente de sódio, aumentando a excreção de água Jacke
  • 26. Efeitos sobre a excreção urinária • Acidose metabólica (diminuição do pH sanguíneo) • Hipocalcemia Efeitos sobre a hemodinâmica renal: • A inibir a reabsorção proximal, os inibidores da anidrase carbônica aumentar o aporte de solutos na mácula densa, processo que desencadeia uma limiar renal para a glicose. Jacke DIURÉTICOS INIBIDORES DA ANIDRASE CARBÔNICA
  • 27. DIURÉTICOS INIBIDORES DA ANIDRASE CARBÔNICA Outras ações A anidrase carbônica é encontrada em vários tecidos extras renais: • Olho; • Mucosa gástrica; • Pâncreas; • SNC; • Eritrócitos ( glóbulo vermelho do sangue). Jacke
  • 28. • inibição: reduz a pressão intraocular (PIO); • acetazolamida: frio, calor, formigamento, e sonolência; • a ADM de grandes doses de anidrase carbônica diminui a secreção de ácidos gástrico (esse efeito não tem aplicação terapêutica); • a acetazolamida provoca vasodilatação nos seres humanos, devido a abertura dos canais vasculares de K+ ativados pela Ca2+ (Pickkers et. al., 2001) Jacke DIURÉTICOS INIBIDORES DA ANIDRASE CARBÔNICA
  • 29. Característica dos diuréticos • Alteração a excreção de Na+ • Podem modificar o processamento renal de outros cátions ( K+, H+, Ca2+ e Mg2+), ânions (Cl -, HCO3- e H2PO4-) e ácido úrico. • Alterar indiretamente a hemodinâmica (movimento do sangue) renal. Jacke DIURÉTICOS INIBIDORES DA ANIDRASE CARBÔNICA
  • 30. • Não, cada classe descritas em um local distinto do túbulo renal, apresenta efeitos desejáveis e adversos diferentes, e estão indicados para doenças distintas. • Como cada família de diurético age em local diferente do rim, não se assustem se o seu médico eventualmente prescrever 2 classes de diuréticos ao mesmo tempo. Não há nada de errado nesta conduta. Existem, inclusive, combinações já prontas no mercado. As mais comuns: Jacke DIURÉTICO É TUDO IGUAL?
  • 31. DIURÉTICO É TUDO IGUAL? Hidroclorotiazida + Amilorida (Moduretic®) Hidroclorotiazida + Espironolactona (Aldazida®, Ondolen®) Jacke
  • 32. • Mas, apesar do mecanismo de ação distinto, todos eles apresentam uma característica em comum: aumentam a eliminação de sódio (sal) e água pela urina. • Os diuréticos agem primariamente aumentando a excreção de sódio. Como não podemos urinar sal, o rim aumenta a quantidade de água excretada para poder diluir e eliminar esse sódio todo na urina. Jacke DIURÉTICO É TUDO IGUAL?
  • 33. 3 PRINCIPAIS CLASSES E SUAS INDICAÇÕES
  • 35. Selma DIURÉTICOS DE ALÇA • Os fármacos pertencentes a esse grupo de diuréticos inibem a atividade do simportador de Na+ - K+ - 2Cl- no ramo ascendentes espessos da alça de Henle; por este motivo, também são chamados de diuréticos de alça.
  • 36. Mecanismo e local de Ação • Os inibidores do simporte de Na+ - K+ - 2Cl- atuam primariamente no ramo ascendente espesso. Aumentando a liberação de solutos para fora da alça Henle. • Os diuréticos de alça podem causar efeitos vasculares diretos (Dormans et al., 1996). Selma DIURÉTICOS DE ALÇA
  • 37. DIURÉTICOS DE ALÇA Absorção e eliminação • Furosemida; • Bumetanida; • Ácido etacrínico; • Torsemida. Cerca de 65% da furosemida são excretados de modo inalterado na urina, enquanto o restante é conjugado com ácido glicurônico nos rins. Ligam-se extensamente às proteínas plasmáticas, a liberação desses fármacos nos túbulos por filtração é limitada. Entretanto, são secretados eficientemente pelo sistema de transporte de ácidos orgânicos no túbulo proximal e, portanto, atingem seus locais de ligação no simporte de Na+ - K+ - 2Cl- na luminal do ramo ascendente espesso. Selma
  • 38. • Efeitos adversos • Os efeitos adversos não relacionados com a eficácia diurética são raros, e a maioria decorre de anormalidade do equilíbrio hidroeletrolítico. O uso excessivo dos diuréticos de alça podem causar depleção grave de Na+ corporal total. • Os diuréticos de alça podem causar ototoxicidade, que se manifesta na forma de zumbido surdez, vertigem e sensação de plenitude na orelhas. O comprometimento auditivo e surdez são habitualmente, mas nem sempre, reversíveis. Selma DIURÉTICOS DE ALÇA
  • 39. DIURÉTICOS DE ALÇA Uso terapêutico • A principal utilização dos diuréticos de alça consiste no tratamento do edema pulmonar agudo(acúmulo anormal de líquidos). • O rápido aumento da capacitância venosa, juntamente com a acentuada natriurese, reduz as pressões de enchimento do ventrículo esquerdo e, dessa maneira, alivia rapidamente o edema pulmonar. Os diuréticos são amplamente utilizados no tratamento da hipertensão. Selma
  • 40. Furosemida (Lasix®) • É o diurético mais potente. Ex.: em pessoas normais apenas 0,4% do sódio filtrado nos rins sai na urina, os 99,6% restantes retornam para o sangue. Com o início da furosemida, o sódio excretado pula para 20%. • Em particular a furosemida induz o aumento agudo de capacitação venosa sistêmica e, dessa maneira, diminui a pressão de enchimento do ventrículo esquerdo, efeito que pode ser mediado pelas prostaglandinas e exige a integridade dos rins, beneficiando os pacientes com edema pulmonar , mesmo antes do desenvolvimento de diurese. Selma DIURÉTICOS DE ALÇA
  • 41. DIURÉTICOS DE ALÇA Indicação da furosemida: Doenças que apresentam retenção de sódio e líquidos como: • insuficiência cardíaca; • cirrose; • síndrome nefrótica; • insuficiência renal. Selma
  • 42. Posologia da Furosemida • Deve ser tomado, de preferência, duas vezes por dia. Como seu efeito dura em média 6 horas, este deve ser o intervalo de tempo ideal entre as duas tomadas. Se o paciente toma a primeira dose às 8h da manhã, a segunda deverá ser às 14h. Em alguns casos ela pode ser administrada em dose única. Selma DIURÉTICOS DE ALÇA
  • 43. Efeitos Colaterais • Mais comuns: baixa de potássio, baixa de magnésio, desidratação, câimbras, hipotensão, aumento do ácido úrico. Edema de rebote pode ocorrer após suspensão súbita. Selma DIURÉTICOS DE ALÇA
  • 44. INIBIDORES DO SIMPORTE DE Na+ - Cl – (diuréticos tiazídicos e semelhantes a eles)
  • 45. 2) Diuréticos Tiazídicos – • Hidroclorotiazida (Drenol®); • Clortalidona (Higroton®, Hygroton®); • Indapamida (Natrilix®, Indapen®, Fludex®, Vasodipin®). Ednaldo DIURÉTICOS TIAZIDICO E SEMELHANTES A ELES
  • 46. • Tiazídicos: promovem uma diurese menor que a furosemida, por terem um efeito que dura até 24h, a perda de sódio e água acaba sendo constante. • São os diuréticos mais indicados na hipertensão, além de diminuir o sódio, também tem ação vasodilatadora. • Se não houver contra-indicações, os tiazídicos devem ser a primeira, ou no máximo, a segunda escolha no tratamento da hipertensão. Ednaldo DIURÉTICOS TIAZIDICO E SEMELHANTES A ELES
  • 47. Efeitos Colaterais dos Tiazídicos: • Os efeitos secundários são idênticos aos da Furosemida, com os seguintes efeitos colaterais adicionais: - aumento do colesterol, - glicose no sangue, - perda excessiva de sódio, principalmente em idosos. • Os benzotiazídicos foram sintetizados com o propósito de aumentar a potencia dos inibidores da anidrase carbônica. E também os benzotiadiazidicos aumentam predominantemente a excreção de NaCl, um efeito independente da inibição da anidrase carbônica. Ednaldo DIURÉTICOS TIAZIDICO E SEMELHANTES A ELES
  • 48. Efeitos sobre a excreção urinaria • Também são inibidores fracos da anidrase carbônica, efeito que aumenta a excreção de HCO3- e fosfato e provavelmente é responsável pelos seus efeitos fracos sobre o túbulo proximal. • Os diuréticos tiazídicos podem causar magnesúria discreta por um mecanismo que ainda não esta bem esclarecido. Obs: O uso a longo prazo de diuréticos tiazidicos pode causar deficiência de magnésio, em particular no individuo idoso ( Wilcox, 1999). Ednaldo DIURÉTICOS TIAZIDICO E SEMELHANTES A ELES
  • 49. Efeitos sobre a hemodinâmica renal: Como os tiazídicos atuam em um ponto depois da mácula densa, exercem pouca ou nenhuma influencia na RTG. Outras ações: • Absorção e eliminação: a potencia relativa, a biodisponibilidade oral, a meia-vida plasmática e a via de eliminação dos inibidores do simporte de Na+-Cl-. • Aligação às proteínas plasmáticas varia de modo considerado entre os diuréticos tiazídicos, e esse parâmetro determina a contribuição da filtração para a liberação tubular de um tiazídicos especifico. Ednaldo DIURÉTICOS TIAZIDICO E SEMELHANTES A ELES
  • 50. DIURÉTICOS TIAZIDICO E SEMELHANTES A ELES Toxicidade e efeitos adversos • semelhança dos diuréticos de alça; • anormalidade do equilíbrio hidreletrolitico (efeitos conhecidos mais graves); • redução do volume extracelular; • hipotensão, hipopotassemia, hiponatremia, hipocloremia, alcalose metabólica, hipomagnesemia, hipercalcemia e hiperuricemia. Ednaldo
  • 51. Usos terapêuticos • Tratamento do edema associado a insuficiência cardíaca congestiva; • Doença hepática (cirrose hepática) • Renal (síndrome nefrótica, insuficiência renal crônica e glomerulonefrite aguda). Os diuréticos tiazídicos diminuem a pressão arterial em pacientes hipertensos ao aumentar a inclinação da relação entre pressão renal e natriurese (Saito e Kimura, 1996), razão pela qual são largamente utilizados no tratamento da hipertensão, isoladamente ou em associação a outros anti-hipertensivos. Ednaldo DIURÉTICOS TIAZIDICO E SEMELHANTES A ELES
  • 52. INIBIDORES DOS CANAIS DE Na+ DO EPITÉLIO RENAL (diuréticos poupadores de K+)
  • 53. 3) Diuréticos poupadores de potássio – • Espironolactona (Aldactone®, Spiroctan®, Diacqua®); • Amilorida; • Triantereno. Kaira DIURÉTICOS POUPADORES DE POTÁSSIO
  • 54. • Este tipo de diuréticos irá atuar nos túbulos distais, nomeadamente sobre os receptores da aldosterona, e terá uma ação significativa na prevenção da perda de potássio. • Estes são também indicados para a insuficiência cardíaca congestiva. Normalmente, este diurético é utilizado combinado com os outros dois diuréticos. Kaira DIURÉTICOS POUPADORES DE POTÁSSIO
  • 55. DIURÉTICOS POUPADORES DE POTÁSSIO Contra-Indicação • Insuficiência renal avançada. São muitos usados em associação com outros diuréticos. • A espironolactona por inibir o hormônio aldosterona, que quando aumentado, piora a insuficiência cardíaca e a cirrose. Nesse caso, ela é muito usada nessas 2 doenças junto com a furosemida. Kaira
  • 56. DIURÉTICOS POUPADORES DE POTÁSSIO Efeitos efeitos colaterais • Mais comuns da espironolactona: são o aumento do potássio, ginecomastia, aumento de pelos e alterações menstruais. Kaira
  • 57. Indicações dos diuréticos – Insuficiência cardíaca – Insuficiência renal – Cirrose – Hipertensão – Síndrome nefrótica – Hipercalemia ou hipocalemia (K+ elevado e baixo respectivamente) – Diabetes Insipidus nefrogênico (Não confundir com diabetes mellitus) – Quadros edematosos (inchaços) – Edema cerebral – Glaucoma Kaira DIURÉTICOS POUPADORES DE POTÁSSIO
  • 58. DIURÉTICOS POUPADORES DE POTÁSSIO Mecanismo e local de ação • Os dados disponíveis sugere que o triantereno e a amilorida têm mecanismo de ação semelhante. • A ativação do eixo renina- angiotensina-aldosterona por diuréticos também contribui para a a excreção de K+ e de H+ induzida por diuréticos. Kaira
  • 59. Efeitos sobre a excreção urinária • Como a parte terminal do túbulo distal e o ducto coletor tem uma capacidade limitada de reabsorver solutos, o bloqueio dos canais de Na+ nessa parte do néfron aumenta apenas ligeiramente a taxa de excreção de Na+ e Cl-. • A contração do volume pode aumentar a reabsorção do acido úrico no túbulo proximal; por conseguinte, a administração crônica de amilorida e triantereno pode diminuir a excreção de acido úrico. Kaira DIURÉTICOS POUPADORES DE POTÁSSIO
  • 60. DIURÉTICOS POUPADORES DE POTÁSSIO Efeitos sobre a hemodinâmica renal • A amilorida e o triantereno exercem pouco ou nenhum efeito sobre a hemodinâmica renal e não alteram o RFG. Kaira ritmo de filtração glomerular
  • 61. Absorção e eliminação • A amilorida é eliminada predominantemente pela excreção urinaria do fármaco inalterado. O triantereno sofre metabolismo extenso em um metabolito ativo. Por conseguinte, a toxidade do triantereno pode ser intensificada na presença de hepatopatia e na insuficiência renal. Kaira DIURÉTICOS POUPADORES DE POTÁSSIO
  • 62. Toxicidade, efeitos adversos, contra-indicacoes, interações medicamentosas • O efeito adverso mais perigoso dos inibidores dos canais de Na+ consiste em hiperpotassemia, que pode ser potencialmente fatal. Kaira DIURÉTICOS POUPADORES DE POTÁSSIO
  • 63. Usos terapêuticos • Em virtude, a natriurese excreta induzida pelos inibidores dos canais Na+, esses fármacos raramente são empregados isolados no tratamento do edema ou da hipertensão. Kaira DIURÉTICOS POUPADORES DE POTÁSSIO
  • 65. • Estes medicamentos são constituídos por substâncias de natureza hidrofílica, que através da pressão osmótica, irão impedir a reabsorção de vários minerais, entre eles o sódio, mas também da água. • O diurético mais utilizado é o Manitol. Os seus efeitos secundários passam sobretudo por dores de cabeça, náuseas e Hiponatrêmia. Danuza DIURÉTICOS OSMÓTICOS
  • 66. • Os diuréticos osmóticos impedem o volume de liquido extracelular, diminui a viscosidade do sangue e inibem a liberação de renina. • As prostaglandinas podem contribuir para a vasodilatação renal e a eliminação medular induzidas pelos diuréticos osmóticos. • O principal local de ação desses agentes. Danuza DIURÉTICOS OSMÓTICOS
  • 67. Efeito sobre a excreção: Os diuréticos osmóticos aumentam a excreção urinaria de quase todos os eletrólitos, incluindo Na+,K+, Ca2+, Mg2+, Cl- e fosfato. Absorção e eliminação: Biodisponibilidade oral, a meia vida plasmática, a via de eliminação dos quatro diuréticos osmóticos atualmente disponíveis: • Glicerina • Isorssobida • Manitol • Ureia Danuza DIURÉTICOS OSMÓTICOS
  • 68. DIURÉTICOS OSMÓTICOS Toxicidade, efeitos adversos, contra-indicações, interações medicamentosas: Os diuréticos osmóticos distribuem-se no liquido extracelular e contribuem para a osmolalidade extracelular. Por conseguinte, a água é removida dos compartimentos intracelulares e ocorre expansão do volume de liquido extracelular. Danuza
  • 69. Contra-indicação • Pacientes com anuíra devido a doença renal grave; A uréia pode causar trombose ou dor se houver extravasamento e não deve ser administrada a pacientes com comprometimento da função hepática, devido ao risco de elevação dos níveis sanguíneos de amônia. • O manitol quanto a ureia estão contra-indicados para pacientes com sangramento craniano ativo. Danuza DIURÉTICOS OSMÓTICOS