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Neurofisiologia do comportamento:
Sistema Neuroendócrino.
Neurofisiologia do comportamento:
Sistema Neuroendócrino.
Profª. Maíra Mascarenhas
AS EMOÇÕES E AS SOMATIZAÇÕES
A mente sente, o corpo expressa: efeitos da
mente sobre o corpo
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
• Expressão das emoções através dos marcadores somáticos• Expressão das emoções através dos marcadores somáticos
• Relação com o Sistema de Motivação
• Controle da fisiologia básica do corpo, através da homeostase e da
resposta ao estresse. Ocorre interferência nos processos de adaptação,
cicatrização, imunidade, na presença de marcadores inflamatórios no corpo,
na modulação dos estímulos dolorosos e nas síndromes funcionais.
EXPERIÊNCIA EMOCIONAL
Aspecto psíquico (cognitivo-afetivo)
Alterações Endócrinas
Alterações Autônomas
Alterações psicomotoras (sensório-motora, esquema
corporal)
ASPECTO NEUROBIOLÓCO DAS
EMOÇÕES
O Sistema Límbico tem a função psíquica de avaliar
afetivamente as circunstâncias da vida, realizar a integração
do sistemas nervoso, endócrino e imunológico e organizar uma
reação adequada.
A descoberta das base biológicas das emoções não
ultrapassa os limites da racionalização em definir o que é a
emoção.
Circuito de Papez – 1º modelo sobre o circuito neural das
emoções, que inclui a inter-relação complexa das áreas
corticais e subcorticais.
Emoções: experiência ou expressões somáticas?
Teoria de Papez
Circuito de Papez 1937
Teoria para explicar o mecanismo da emoção
Sistema Límbico
Àrea
Orbito-
FrontalÀrea
Insular
Giro
Cingulado
Porções do
Núcleos
anteriores
do Tálamo
Septo e Área
Septo Para
olfativa
Uncus
Àrea
Piriforme
Giro do
Hipocampo
Porções do
Núcleo da
Base
Hipocampo
Epitálamo
Hipotálamo
Amigdala
Área Pré-
Optica
Consolidação
da memória
(emocional)
Experiência
subjetiva
Gatilho de disparo
das experiências
emocionais
Expressão visceral das emoções
SNA e sistema endócrino
http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2014/02/
1410304-estudo-mapeia-areas-do-corpo-ativadas-por-
sentimentos-como-raiva-e-felicidade.shtml
AS EMOÇÕES E O BEM ESTAR
Emoções podem mudar a expressão de genes (metilação).
Estudo da universidade da Califórnia, publicado na PNAS, em
fevereiro de 2014, mostrou que pessoas felizes apresentam
menos mediadores inflamatórios (interleucina, prostaglandinamenos mediadores inflamatórios (interleucina, prostaglandina
e aminas) no corpo, em comparação aos depressivos, o que as
protege de doenças. Também relacionado a percepção da
dor.
Alterações no cortisol e em seus receptores, quando
prolongadas por muito tempo, são responsáveis por doenças
como diabetes e transtornos mentais.
INSULINA CEREBRAL
Anos 80 vários grupos de pesquisa localizaram o
hormônio e seu receptor no cérebro.
A insulina não só cruza a barreira hematoencefálica comoA insulina não só cruza a barreira hematoencefálica como
também é produzida, em níveis baixos, no próprio
cérebro.
Desempenha papel importante no aprendizado e na
memória. O aprendizado também aumenta os níveis de
insulina no cérebro e de seus receptores.
NOVAS PESQUISAS
Neurodegeneração
- O Alzheimer passa a ser conhecido como o “diabetes
tipo 3”. A insulina do cérebro está conectada à insulina
do resto do organismo pela barreira hematoencefálica.do resto do organismo pela barreira hematoencefálica.
- Alguns estudos apontam que a insulina controla a
produção e degradação da beta-amilóide.
PERFIL NEUROENDÓCRINO
SISTEMA NEURO-
HORMONAL
Mediador da resposta ao
estresse
Controle do cicloControle do ciclo
sono –vigília
Relacionado a doenças
psiquiátricas
COMPORTAMENTOS MOTIVADOS
Hipotálamo
Emoções primárias relacionadas às necessidades
imediatas e ancestrais, como:
alimentação (fome/saciedade), obtenção de águaalimentação (fome/saciedade), obtenção de água
(sede), sexo (através de associações com sistema
límbico e olfatório), fuga de um predador ou outra
ameaça (medo), defender os filhotes
(raiva/agressividade),etc. Comportamentos
motivados relacionado a sobrevivência
Campo da Psicofisiologia/ Relacionado a homeostase
HIPOTÁLAMO
COMPORTAMENTOS E EMOÇÕES QUE SE MANIFESTÃO POR
DOENÇAS FUNCIONAIS
Depressão atípica - Cortisol – Hiperfagia (carboidratos) e
hipersoniahipersonia
Depressão melancolica - Cortisol – Insônia e perda do
apetite
Hipotálamo e a Epigenética
- Síntese de proteína relacionada a herança genética e a
fatores ambientais. Fatores ambientais exercem o dobro de
influência nos quadros depressivos.
Conexões Hipotalâmicas
Centro de Recompensa e Prazer (Núcleo
Accumbens, Globo Pálido, Área septal)/Influências
dopaminérgicas
Circuito Neural da Raiva (Núcleos hipotalâmicos,
Área Tegmentar e Substância Cinzenta
Periaquedutal)
Circuito Neural do Medo (Amígdala, Tálamo, Lobo
Temporal)
Agressão Afetiva
Agressão predatória
Lesões hipotalâmicas
Causam alterações do
comportamento
1. hemisfério cerebral: ira1. hemisfério cerebral: ira
falsa
2. hemisfério + hipotálamo
anterior: ira falsa
3. hemisfério + hipotálamo
anterior + hipotálamo
posterior: ausência
SISTEMA MOTIVACIONAL
Sistema
Nervoso
SomáticoSomático
Sistema
Nervoso
Autônomo
SISTEMA MOTIVACIONAL
MANIFESTAÇÕES FISIOLÓGICAS (Respostas Viscerais):
- Especifico para cada tipo de emoção
- Condicionamento pessoal
Respostas Somáticas (comportamentais)
SNA E TRONCO
ENCEFÁLICO
Respostas Somáticas (comportamentais)
- Involuntárias
*reflexos incondicionados
*reflexos condicionados
- Voluntárias
SISTEMA
LIMBICO
CÓRTEX PRÉ-FRONTAL
E ÁREAS ASSOCIATIVAS
ANSIEDADE – PARADIGMA EVOLUCIONÁRIO
Quando a ansiedade vira um transtorno?
- Intensidade
- Duração
Comprometimento funcional- Comprometimento funcional
Estado x Traço
Sistema pró-inflamatório e de resposta inata surge
antes dos sinais somáticos da ansiedade.
MARCADORES DA ANSIEDADEEstadoMental
• Tontura
• Desrealização
Abdome
• Dispnéia
• Sufocamento
Sist.Nervoso/Endócrino
• Diminui
feedback
para o eixo
EstadoMental
• Desrealização
• Desperso-
nalização
• Medo de
Enlouquecer
Tórax-Abdome
• Sufocamento
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para o eixo
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cortisol
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ESTRESSE CRÔNICO NÃO CONTROLADO:
CORTISOLEMIA
Alterações funcionais e degenerações teciduais
Ação catabolica em predominância
Defasagem do ritmo vigília -sono (com predominância do
sono REM)sono REM)
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Diagnóstico Diferencial
Importância do trabalho multidisciplinar e
encaminhamento criterioso
Sintomas de ansiedade como sinais de doenças clinicas:
- CA produzindo catecolaminas
- Sintomas do Hipertireoidismo, sendo interpretados de uma
maneira mais dramática
- Outro exemplo é a esquizofrenia e as crises parciais
complexas com desrealização, já que esta afeta emoções
e pensamentos
O ESTRESSE E A CAPACIDADE
DE ADAPTAÇÃO HUMANA
Eixo neuroendócrino hipotalâmico - hipofisário-adrenal(SNA/HPA)
SN: REAÇÕES IMEDIATAS AO ESTRESSE
Sistema Límbico (medo/ansiedade)
Hipotálamo SNAS Medula Adrenal
catecolaminas sustenta atividade simpática
SUPRA-RENAL
CÓRTEX ADRENAL
MEDULA ADRENAL
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
(Visceral)
Fornece inervação para glândulas, vísceras, músculo
cardíaco e as fibras musculares lisas de todos os
órgãos.
É importante na mediação dos estados emocionais e
monitorização do meio interno, controlando a atividade
do sistema digestivo, endócrino, excretor e
cardiorrespiratório.
As emoções tem vias autônomas, sendo interpretadas
depois pelo córtex pré- frontal.
CENTROS INTEGRATIVOS DO SISTEMA
NERVOSO AUTÔNOMO
O centro superior de controle do SNA é o Hipotálamo,
que produz uma descarga maciça do sistema simpático-
adrenal e também da ação do parassimpático
O córtex cerebral é outro nível de controle supra-
segmentar de integração da função simpática e
parassimpática, bem como entre funções somáticas e
vegetativas.
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
(Visceral)
Sistema Nervoso Parassimpático
Sistema Nervoso Simpático
Sistema Nervoso Entérico
- gânglio celíaco e mesentérico
- neurônios dopaminérgicos são encontrados no
mesentério intestinal, assim como a substância P
SISTEMA NERVOSO PARASSIMPÁTICO
Emerge de alguns pares de nervos
cranianos e da região sacral (S2 a
S4).
Restaurador da homeostase, agindo
na digestão, crescimento ena digestão, crescimento e
imunidade.
Reparo e conservação de energia,
preparando o organismo para o
repouso.
Poupador: bem estar a longo prazo,
quando em equilíbrio com o
simpático.
SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO (SNS)
Emerge a nível medular T1 a L2.
Atuação generalizada.
Relacionado as respostas do organismo
ao estresse, preparando o organismo
para ação e mobilizando os estoques
de energia para
emergências.Dispêndio de energia.
Libera substância antiinflamatórias e
opióides endógenos
SNS: SISTEMA DE HIPERVIGILÂNCIA
Estímulos ansiogênicos adaptados : 5% de
evolução do sistema com a cultura
Luta /Fuga
- Ataque de Pânico: Luta/Fuga sem estressor- Ataque de Pânico: Luta/Fuga sem estressor
- Congelamento (Imobilidade Tônica)
Centro Vasomotor – contração das arteríolas
da pele
Comportamento motivado (Exercício físico)
(Mithen, 2002)
IMOBILIDADE TÔNICA
Várias espécies
apresentam esta reação
Histeria/ QuadrosHisteria/ Quadros
dissociativos
PARASSIMPÁTICO E SIMPÁTICO: AÇÕES ANTAGÔNICAS
A AÇÃO DO SN AUTÔNOMO E AS AFERÊNCIAS
VISCERAIS NO RETORNO A HOMEOSTASE
EXEMPLO: CONTROLE DA PRESSÃO ARTERIAL
O ESTRESSE E A AÇÃO DO SNA
SISTEMA ENDÓCRINO: REAÇÃO
SUSTENTADA AO ESTRESSE
Sistema Límbico Hipotálamo
Hipófise Córtex da Adrenal
Cortisol Tecidos Periféricos
Aumenta o metabolismo e disponibiliza
energia
Glicocorticóides
- Mobilização de energia;
- Inibe a liberação de citocinas (IL-1);
- Inibe certos elementos do sistema
complemento;
- Inibe a maturação de linfócitos
SN: REAÇÕES SUSTENTADA AO
ESTRESSE
Sistema Límbico (medo/ansiedade)
Hipotálamo SNAS Medula Adrenal
catecolaminas sustenta atividade simpática
SUPRA-RENAL
CÓRTEX ADRENAL
MEDULA ADRENAL
ADOECER: UM ESTADO ADAPTATIVO
Analgesia induzida pelo estresse: Encefalinas e
endorfinas
Proteínas produzidas pelo sistema imune:
catecolaminas proinflamatórias, relacionadas acatecolaminas proinflamatórias, relacionadas a
experiência de dor e a uma variedade de reações de
doença.
- Cansaço,
- diminuição da modulação inibitória da dor pelas vias
descendentes e pela medula e tronco encefálico (teoria
da comporta)
- Relacionada ao efeito placebo
SÍNDROME DE ADAPTAÇÃO
GERAL
SINDROME DE ADAPTÇÃO GERAL (H.
Seyle)
Síndrome da Fadiga Crônica;
Doenças auto-imunes, inclusive alérgicas, devido diminuição ou
esgotamento do Cortisol;
Maior risco a doenças infecciosas;
Síndromes Funcionais;
Dificuldade de cicatrização e presença de biomarcadores
inflamatórios, bem como mediadores algogênicos, que
participam da modulação periférica da dor.
RELAÇÃO DO SIMPÁTICO E PARASSIMPÁTICO COM
PROCESSOS PATOLÓGICOS
Diminui resposta
adrenérgica
Diminuição resposta
adrenérgica e cortisol
FRAGILIDADE
Síndrome Clínica caracterizada por diminuição de
reserva e pela resistência reduzida aos estressores,
resultando em declínio acumulativo nos sistemas
fisiológicos (principalmente neuroendócrino,
imunológico e musculoesquelético), causandoimunológico e musculoesquelético), causando
vulnerabilidade as condições adversas.
DESREGULAÇÃO NEUROENDÓCRINA
Redução de testosterona, estrogênio, hormônio
luteinizante DHEA.
Ativação do SNS, com aumento de glicocorticóides.Ativação do SNS, com aumento de glicocorticóides.
Redução de GHRH, GH e IGF-1
NEUROBIOLOGIA DOS TRANSTORNOS MENTAIS
OS TRANSTORNOS MENTAIS
• Falta de marcadores biológicos.
• A doença, na contemporaneidade, passou a ser
vista como específica de uma determinada área
do corpo.do corpo.
• O papel dos psicotrópicos na “comercialização”
do sofrimento humano.
• A ordem social é transferida para a
responsabilidade individual.
No séc. XIX e XX a biologia passa a se ocupar de temas
que antes era restrito ao campo da filosofia.
As emoções e a relação da mente com o corpo (inclusive o
cérebro) passa a orientar o interesse da ciência peloscérebro) passa a orientar o interesse da ciência pelos
aspectos cognitivos e volitivos do comportamento.
O estudo dos circuitos cerebrais passam a validar o
discurso cientifico.
•
As áreas cerebrais relacionadas à memória, cognição
e as emoções irão gerar repostas fisiológicas
somáticas e viscerais, para que o organismo interaja
com o meio, mantendo sua homeostasia, através de
circuitos neurais e neurotransmissores.circuitos neurais e neurotransmissores.
A emoção e a cognição passam a serem estudadas
como um dos sistemas mentais, junto ao sistema
perceptivo, sistema motor entre outros.
Assim, o circuito cerebral que sustenta e produz os
estados emotivos são pesquisados e mapeados.
Neurociência Forense
Em um experimento (Aspinwall at col, 2012) juízes se
mostraram propensos a sentenciar ao acusado uma
pena reduzida, quando um transtorno mental foi
explicado em linguagem cientifica.
A IMPLICAÇÃO DO SUJEITO
Quando menos se acredita ser capaz de fazer
escolhas, menos força se tem para se abster de mentir,
trapacear e atender impulsos que não respeite o
outro.
Contribuição da Psicanálise: Capacidade de se fazer
as próprias escolhas e se haver com os resultados da
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Sistema Neuroendócrino e o Estresse

  • 2. Neurofisiologia do comportamento: Sistema Neuroendócrino. Profª. Maíra Mascarenhas
  • 3. AS EMOÇÕES E AS SOMATIZAÇÕES
  • 4. A mente sente, o corpo expressa: efeitos da mente sobre o corpo
  • 5. SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO • Expressão das emoções através dos marcadores somáticos• Expressão das emoções através dos marcadores somáticos • Relação com o Sistema de Motivação • Controle da fisiologia básica do corpo, através da homeostase e da resposta ao estresse. Ocorre interferência nos processos de adaptação, cicatrização, imunidade, na presença de marcadores inflamatórios no corpo, na modulação dos estímulos dolorosos e nas síndromes funcionais.
  • 6. EXPERIÊNCIA EMOCIONAL Aspecto psíquico (cognitivo-afetivo) Alterações Endócrinas Alterações Autônomas Alterações psicomotoras (sensório-motora, esquema corporal)
  • 7. ASPECTO NEUROBIOLÓCO DAS EMOÇÕES O Sistema Límbico tem a função psíquica de avaliar afetivamente as circunstâncias da vida, realizar a integração do sistemas nervoso, endócrino e imunológico e organizar uma reação adequada. A descoberta das base biológicas das emoções não ultrapassa os limites da racionalização em definir o que é a emoção. Circuito de Papez – 1º modelo sobre o circuito neural das emoções, que inclui a inter-relação complexa das áreas corticais e subcorticais.
  • 8. Emoções: experiência ou expressões somáticas?
  • 10. Circuito de Papez 1937 Teoria para explicar o mecanismo da emoção Sistema Límbico
  • 11. Àrea Orbito- FrontalÀrea Insular Giro Cingulado Porções do Núcleos anteriores do Tálamo Septo e Área Septo Para olfativa Uncus Àrea Piriforme Giro do Hipocampo Porções do Núcleo da Base Hipocampo Epitálamo Hipotálamo Amigdala Área Pré- Optica
  • 12. Consolidação da memória (emocional) Experiência subjetiva Gatilho de disparo das experiências emocionais Expressão visceral das emoções SNA e sistema endócrino
  • 13.
  • 15. AS EMOÇÕES E O BEM ESTAR Emoções podem mudar a expressão de genes (metilação). Estudo da universidade da Califórnia, publicado na PNAS, em fevereiro de 2014, mostrou que pessoas felizes apresentam menos mediadores inflamatórios (interleucina, prostaglandinamenos mediadores inflamatórios (interleucina, prostaglandina e aminas) no corpo, em comparação aos depressivos, o que as protege de doenças. Também relacionado a percepção da dor. Alterações no cortisol e em seus receptores, quando prolongadas por muito tempo, são responsáveis por doenças como diabetes e transtornos mentais.
  • 16. INSULINA CEREBRAL Anos 80 vários grupos de pesquisa localizaram o hormônio e seu receptor no cérebro. A insulina não só cruza a barreira hematoencefálica comoA insulina não só cruza a barreira hematoencefálica como também é produzida, em níveis baixos, no próprio cérebro. Desempenha papel importante no aprendizado e na memória. O aprendizado também aumenta os níveis de insulina no cérebro e de seus receptores.
  • 17. NOVAS PESQUISAS Neurodegeneração - O Alzheimer passa a ser conhecido como o “diabetes tipo 3”. A insulina do cérebro está conectada à insulina do resto do organismo pela barreira hematoencefálica.do resto do organismo pela barreira hematoencefálica. - Alguns estudos apontam que a insulina controla a produção e degradação da beta-amilóide.
  • 19. SISTEMA NEURO- HORMONAL Mediador da resposta ao estresse Controle do cicloControle do ciclo sono –vigília Relacionado a doenças psiquiátricas
  • 20.
  • 21.
  • 22. COMPORTAMENTOS MOTIVADOS Hipotálamo Emoções primárias relacionadas às necessidades imediatas e ancestrais, como: alimentação (fome/saciedade), obtenção de águaalimentação (fome/saciedade), obtenção de água (sede), sexo (através de associações com sistema límbico e olfatório), fuga de um predador ou outra ameaça (medo), defender os filhotes (raiva/agressividade),etc. Comportamentos motivados relacionado a sobrevivência Campo da Psicofisiologia/ Relacionado a homeostase
  • 23. HIPOTÁLAMO COMPORTAMENTOS E EMOÇÕES QUE SE MANIFESTÃO POR DOENÇAS FUNCIONAIS Depressão atípica - Cortisol – Hiperfagia (carboidratos) e hipersoniahipersonia Depressão melancolica - Cortisol – Insônia e perda do apetite Hipotálamo e a Epigenética - Síntese de proteína relacionada a herança genética e a fatores ambientais. Fatores ambientais exercem o dobro de influência nos quadros depressivos.
  • 24. Conexões Hipotalâmicas Centro de Recompensa e Prazer (Núcleo Accumbens, Globo Pálido, Área septal)/Influências dopaminérgicas Circuito Neural da Raiva (Núcleos hipotalâmicos, Área Tegmentar e Substância Cinzenta Periaquedutal) Circuito Neural do Medo (Amígdala, Tálamo, Lobo Temporal)
  • 26. Lesões hipotalâmicas Causam alterações do comportamento 1. hemisfério cerebral: ira1. hemisfério cerebral: ira falsa 2. hemisfério + hipotálamo anterior: ira falsa 3. hemisfério + hipotálamo anterior + hipotálamo posterior: ausência
  • 27.
  • 29. SISTEMA MOTIVACIONAL MANIFESTAÇÕES FISIOLÓGICAS (Respostas Viscerais): - Especifico para cada tipo de emoção - Condicionamento pessoal Respostas Somáticas (comportamentais) SNA E TRONCO ENCEFÁLICO Respostas Somáticas (comportamentais) - Involuntárias *reflexos incondicionados *reflexos condicionados - Voluntárias SISTEMA LIMBICO CÓRTEX PRÉ-FRONTAL E ÁREAS ASSOCIATIVAS
  • 30. ANSIEDADE – PARADIGMA EVOLUCIONÁRIO Quando a ansiedade vira um transtorno? - Intensidade - Duração Comprometimento funcional- Comprometimento funcional Estado x Traço Sistema pró-inflamatório e de resposta inata surge antes dos sinais somáticos da ansiedade.
  • 31.
  • 32. MARCADORES DA ANSIEDADEEstadoMental • Tontura • Desrealização Abdome • Dispnéia • Sufocamento Sist.Nervoso/Endócrino • Diminui feedback para o eixo EstadoMental • Desrealização • Desperso- nalização • Medo de Enlouquecer Tórax-Abdome • Sufocamento • Precordialgia • Náusea • Disfasia Sist.Nervoso/Endócrino para o eixo HPA • Aumenta cortisol plasmático e urinário • Redução Hipocampal
  • 33. ESTRESSE CRÔNICO NÃO CONTROLADO: CORTISOLEMIA Alterações funcionais e degenerações teciduais Ação catabolica em predominância Defasagem do ritmo vigília -sono (com predominância do sono REM)sono REM) Perda de massa muscular e supressão do crescimento Degeneração ou atrofia do Timo Supressão da reprodução Imunossupressão e da reação inflamatória Analgesia Alteração da cognição
  • 34. Diagnóstico Diferencial Importância do trabalho multidisciplinar e encaminhamento criterioso Sintomas de ansiedade como sinais de doenças clinicas: - CA produzindo catecolaminas - Sintomas do Hipertireoidismo, sendo interpretados de uma maneira mais dramática - Outro exemplo é a esquizofrenia e as crises parciais complexas com desrealização, já que esta afeta emoções e pensamentos
  • 35. O ESTRESSE E A CAPACIDADE DE ADAPTAÇÃO HUMANA
  • 36. Eixo neuroendócrino hipotalâmico - hipofisário-adrenal(SNA/HPA)
  • 37. SN: REAÇÕES IMEDIATAS AO ESTRESSE Sistema Límbico (medo/ansiedade) Hipotálamo SNAS Medula Adrenal catecolaminas sustenta atividade simpática SUPRA-RENAL CÓRTEX ADRENAL MEDULA ADRENAL
  • 38. SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO (Visceral) Fornece inervação para glândulas, vísceras, músculo cardíaco e as fibras musculares lisas de todos os órgãos. É importante na mediação dos estados emocionais e monitorização do meio interno, controlando a atividade do sistema digestivo, endócrino, excretor e cardiorrespiratório. As emoções tem vias autônomas, sendo interpretadas depois pelo córtex pré- frontal.
  • 39. CENTROS INTEGRATIVOS DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO O centro superior de controle do SNA é o Hipotálamo, que produz uma descarga maciça do sistema simpático- adrenal e também da ação do parassimpático O córtex cerebral é outro nível de controle supra- segmentar de integração da função simpática e parassimpática, bem como entre funções somáticas e vegetativas.
  • 40. SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO (Visceral) Sistema Nervoso Parassimpático Sistema Nervoso Simpático Sistema Nervoso Entérico - gânglio celíaco e mesentérico - neurônios dopaminérgicos são encontrados no mesentério intestinal, assim como a substância P
  • 41. SISTEMA NERVOSO PARASSIMPÁTICO Emerge de alguns pares de nervos cranianos e da região sacral (S2 a S4). Restaurador da homeostase, agindo na digestão, crescimento ena digestão, crescimento e imunidade. Reparo e conservação de energia, preparando o organismo para o repouso. Poupador: bem estar a longo prazo, quando em equilíbrio com o simpático.
  • 42. SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO (SNS) Emerge a nível medular T1 a L2. Atuação generalizada. Relacionado as respostas do organismo ao estresse, preparando o organismo para ação e mobilizando os estoques de energia para emergências.Dispêndio de energia. Libera substância antiinflamatórias e opióides endógenos
  • 43. SNS: SISTEMA DE HIPERVIGILÂNCIA Estímulos ansiogênicos adaptados : 5% de evolução do sistema com a cultura Luta /Fuga - Ataque de Pânico: Luta/Fuga sem estressor- Ataque de Pânico: Luta/Fuga sem estressor - Congelamento (Imobilidade Tônica) Centro Vasomotor – contração das arteríolas da pele Comportamento motivado (Exercício físico) (Mithen, 2002)
  • 44. IMOBILIDADE TÔNICA Várias espécies apresentam esta reação Histeria/ QuadrosHisteria/ Quadros dissociativos
  • 45. PARASSIMPÁTICO E SIMPÁTICO: AÇÕES ANTAGÔNICAS
  • 46.
  • 47. A AÇÃO DO SN AUTÔNOMO E AS AFERÊNCIAS VISCERAIS NO RETORNO A HOMEOSTASE EXEMPLO: CONTROLE DA PRESSÃO ARTERIAL
  • 48. O ESTRESSE E A AÇÃO DO SNA
  • 49. SISTEMA ENDÓCRINO: REAÇÃO SUSTENTADA AO ESTRESSE Sistema Límbico Hipotálamo Hipófise Córtex da Adrenal Cortisol Tecidos Periféricos Aumenta o metabolismo e disponibiliza energia Glicocorticóides - Mobilização de energia; - Inibe a liberação de citocinas (IL-1); - Inibe certos elementos do sistema complemento; - Inibe a maturação de linfócitos
  • 50. SN: REAÇÕES SUSTENTADA AO ESTRESSE Sistema Límbico (medo/ansiedade) Hipotálamo SNAS Medula Adrenal catecolaminas sustenta atividade simpática SUPRA-RENAL CÓRTEX ADRENAL MEDULA ADRENAL
  • 51. ADOECER: UM ESTADO ADAPTATIVO Analgesia induzida pelo estresse: Encefalinas e endorfinas Proteínas produzidas pelo sistema imune: catecolaminas proinflamatórias, relacionadas acatecolaminas proinflamatórias, relacionadas a experiência de dor e a uma variedade de reações de doença. - Cansaço, - diminuição da modulação inibitória da dor pelas vias descendentes e pela medula e tronco encefálico (teoria da comporta) - Relacionada ao efeito placebo
  • 53. SINDROME DE ADAPTÇÃO GERAL (H. Seyle) Síndrome da Fadiga Crônica; Doenças auto-imunes, inclusive alérgicas, devido diminuição ou esgotamento do Cortisol; Maior risco a doenças infecciosas; Síndromes Funcionais; Dificuldade de cicatrização e presença de biomarcadores inflamatórios, bem como mediadores algogênicos, que participam da modulação periférica da dor.
  • 54.
  • 55. RELAÇÃO DO SIMPÁTICO E PARASSIMPÁTICO COM PROCESSOS PATOLÓGICOS Diminui resposta adrenérgica Diminuição resposta adrenérgica e cortisol
  • 56.
  • 57. FRAGILIDADE Síndrome Clínica caracterizada por diminuição de reserva e pela resistência reduzida aos estressores, resultando em declínio acumulativo nos sistemas fisiológicos (principalmente neuroendócrino, imunológico e musculoesquelético), causandoimunológico e musculoesquelético), causando vulnerabilidade as condições adversas.
  • 58. DESREGULAÇÃO NEUROENDÓCRINA Redução de testosterona, estrogênio, hormônio luteinizante DHEA. Ativação do SNS, com aumento de glicocorticóides.Ativação do SNS, com aumento de glicocorticóides. Redução de GHRH, GH e IGF-1
  • 60. OS TRANSTORNOS MENTAIS • Falta de marcadores biológicos. • A doença, na contemporaneidade, passou a ser vista como específica de uma determinada área do corpo.do corpo. • O papel dos psicotrópicos na “comercialização” do sofrimento humano. • A ordem social é transferida para a responsabilidade individual.
  • 61. No séc. XIX e XX a biologia passa a se ocupar de temas que antes era restrito ao campo da filosofia. As emoções e a relação da mente com o corpo (inclusive o cérebro) passa a orientar o interesse da ciência peloscérebro) passa a orientar o interesse da ciência pelos aspectos cognitivos e volitivos do comportamento. O estudo dos circuitos cerebrais passam a validar o discurso cientifico. •
  • 62. As áreas cerebrais relacionadas à memória, cognição e as emoções irão gerar repostas fisiológicas somáticas e viscerais, para que o organismo interaja com o meio, mantendo sua homeostasia, através de circuitos neurais e neurotransmissores.circuitos neurais e neurotransmissores. A emoção e a cognição passam a serem estudadas como um dos sistemas mentais, junto ao sistema perceptivo, sistema motor entre outros. Assim, o circuito cerebral que sustenta e produz os estados emotivos são pesquisados e mapeados.
  • 63. Neurociência Forense Em um experimento (Aspinwall at col, 2012) juízes se mostraram propensos a sentenciar ao acusado uma pena reduzida, quando um transtorno mental foi explicado em linguagem cientifica. A IMPLICAÇÃO DO SUJEITO Quando menos se acredita ser capaz de fazer escolhas, menos força se tem para se abster de mentir, trapacear e atender impulsos que não respeite o outro. Contribuição da Psicanálise: Capacidade de se fazer as próprias escolhas e se haver com os resultados da mesma.