O documento discute patologias em estruturas de concreto armado, técnicas de recuperação e proteção. Aborda a corrosão do aço de armadura e suas manifestações patológicas, além de normas e processos de deterioração do concreto, incluindo corrosão, fissuração e desagregação.
Inspeção visual e ensaios NDT Estruturas de concreto_ COTEQ 2019Adriana de Araujo
O documento discute a inspeção visual e ensaios não destrutivos para avaliação de estruturas de concreto. Aborda conceitos como inspeção, desempenho e vida útil, além de apresentar os principais métodos de inspeção visual e ensaios não destrutivos para avaliação do concreto e da armadura, como a análise da carbonatação e da corrosão.
Patologia e terapia das estruturas reforço com concreto armado (1)Ruan Fontana Lima
Este documento discute técnicas de reforço estrutural com concreto. Aborda o reforço de pilares, vigas, lajes, fundações e outros elementos estruturais. Detalha aspectos como cálculo do reforço, tratamento do substrato, reforço por encamisamento, reforço de flexão e cisalhamento.
O documento discute patologias em estruturas de concreto, incluindo características do concreto, mecanismos de corrosão das armaduras, diagnóstico de patologias e materiais para reparos. Aborda tópicos como porosidade, carbonatação, fissuras, ensaios para avaliação da estrutura e opções de materiais para reparo como concreto projetado e grautes.
O documento discute a manutenção e recuperação de edifícios, focando em técnicas e materiais para reparo de estruturas de concreto. Apresenta exemplos de patologias estruturais e descreve o processo de diagnóstico, incluindo sintomas, mecanismos, causas e origens dos defeitos. Também explica diferentes opções de terapia e materiais para recuperação, como concreto, argamassas, grautes e aditivos.
Livro muito abrangente sobre materiais de construção, como cimentos, argamassas, aglomerantes, aditivos, entre outros. Apenas do capitulo 17 em diante.
Patologia das estruturas, piso concreto e revestimentos.Thiagoooooo
O documento discute patologias em estruturas de concreto armado, incluindo causas como erros de projeto e execução, fatores físicos e químicos, e métodos de recuperação. Problemas comuns incluem corrosão de armaduras, ninhos de concreto e desagregação. A recuperação pode envolver remoção do concreto danificado e substituição da armadura corroída.
O documento discute a reabilitação e reforço de estruturas de concreto. Aborda a avaliação do comportamento estrutural existente, a concepção e dimensionamento de reforços, e os principais tipos de reforço estrutural. A regulamentação do projeto e construção de estruturas de concreto armado é traçada desde 1918 até os dias atuais.
Inspeção visual e ensaios NDT Estruturas de concreto_ COTEQ 2019Adriana de Araujo
O documento discute a inspeção visual e ensaios não destrutivos para avaliação de estruturas de concreto. Aborda conceitos como inspeção, desempenho e vida útil, além de apresentar os principais métodos de inspeção visual e ensaios não destrutivos para avaliação do concreto e da armadura, como a análise da carbonatação e da corrosão.
Patologia e terapia das estruturas reforço com concreto armado (1)Ruan Fontana Lima
Este documento discute técnicas de reforço estrutural com concreto. Aborda o reforço de pilares, vigas, lajes, fundações e outros elementos estruturais. Detalha aspectos como cálculo do reforço, tratamento do substrato, reforço por encamisamento, reforço de flexão e cisalhamento.
O documento discute patologias em estruturas de concreto, incluindo características do concreto, mecanismos de corrosão das armaduras, diagnóstico de patologias e materiais para reparos. Aborda tópicos como porosidade, carbonatação, fissuras, ensaios para avaliação da estrutura e opções de materiais para reparo como concreto projetado e grautes.
O documento discute a manutenção e recuperação de edifícios, focando em técnicas e materiais para reparo de estruturas de concreto. Apresenta exemplos de patologias estruturais e descreve o processo de diagnóstico, incluindo sintomas, mecanismos, causas e origens dos defeitos. Também explica diferentes opções de terapia e materiais para recuperação, como concreto, argamassas, grautes e aditivos.
Livro muito abrangente sobre materiais de construção, como cimentos, argamassas, aglomerantes, aditivos, entre outros. Apenas do capitulo 17 em diante.
Patologia das estruturas, piso concreto e revestimentos.Thiagoooooo
O documento discute patologias em estruturas de concreto armado, incluindo causas como erros de projeto e execução, fatores físicos e químicos, e métodos de recuperação. Problemas comuns incluem corrosão de armaduras, ninhos de concreto e desagregação. A recuperação pode envolver remoção do concreto danificado e substituição da armadura corroída.
O documento discute a reabilitação e reforço de estruturas de concreto. Aborda a avaliação do comportamento estrutural existente, a concepção e dimensionamento de reforços, e os principais tipos de reforço estrutural. A regulamentação do projeto e construção de estruturas de concreto armado é traçada desde 1918 até os dias atuais.
O documento discute os principais mecanismos de deterioração do concreto, incluindo causas físicas como desgaste, fissuração devido a variação de temperatura, cristalização de sais e causas químicas. É explicado como a combinação de fatores externos e internos podem levar à degradação do concreto através de sintomas como fissuração, destacamento e desagregação.
O documento apresenta os principais conceitos do curso de Concreto Armado I, incluindo: 1) introdução aos materiais e propriedades do concreto armado, 2) metodologia de cálculo estrutural, 3) concepção estrutural e elaboração de plantas de formas, 4) pré-dimensionamento de elementos estruturais e 5) verificação dos estados limites de serviço.
O documento discute perícias na construção civil, especificamente sobre patologias. Ele define o que é perícia e seus tipos, o papel do perito, e legislação relevante. Também aborda patologias comuns, com foco em corretamente diagnosticá-las considerando sintomas, origem, causas e consequências para que possam ser adequadamente tratadas.
O documento discute os fatores que aceleram a corrosão no concreto, incluindo sais, ácidos, carbonatação e fissuras. Também descreve métodos de proteção como revestimentos protetores, remoção de cloretos e realcalinização. A conclusão é que a armadura não é suscetível à corrosão se o concreto permanecer inalterado para inibir contaminantes.
1) O documento discute os problemas mais comuns na execução de alvenaria estrutural e como solucioná-los, mostrando todos os serviços envolvidos no levante da alvenaria estrutural.
2) Aborda as técnicas de execução da alvenaria estrutural, os aspectos gerais como definição, classificação, vantagens, desvantagens e componentes.
3) Detalha as fases de projeto, execução e marcação, além de apresentar tipos de sistemas construtivos.
O documento fornece informações sobre diferentes tipos de revestimentos em argamassa, incluindo chapisco, emboço e reboco. Descreve os materiais, aplicação e propriedades desejadas de cada camada do revestimento.
1. O documento discute sintomas e causas de enfermidades em estruturas de concreto.
2. Entre os principais sintomas listados estão fissuras, desagregação, erosão, segregação e manchas.
3. As causas dessas enfermidades incluem retração hidráulica, corrosão de armaduras, ataques químicos, ação de microorganismos e substâncias orgânicas.
As juntas têm a função principal de absorver as deformações sofridas pelas peças cerâmicas e dissipá-las, mantendo a integridade física e estética do revestimento ao longo do tempo. Existem diferentes tipos de juntas como juntas de assentamento, movimentação e dessolidarização, sendo as primeiras espaços regulares entre peças e as segundas profundas até o contrapiso para acomodar movimentações.
Patologias na construção civil detalhes construtivos fissuras na alvenariaRicardo Lopes
Inspecionar, avaliar e diagnosticar as patologias da construção são tarefas que devem ser realizadas sistemática e periodicamente, de modo que os resultados e as ações de manutenção devem cumprir efetivamente a reabilitação da construção sempre que necessária.
Este trabalho apresenta procedimentos simplificados para o pré-dimensionamento de pilares pré-moldados de concreto com diferentes números de pavimentos e rigidez das ligações viga-pilar. São apresentados exemplos de pré-dimensionamento utilizando uma formulação simplificada proposta por Bacarji (1993) e análises estruturais considerando os efeitos de segunda ordem e os deslocamentos horizontais máximos. Os resultados mostram que a formulação simplificada subestimou as dimensões dos pilares com ligações articuladas, não atendendo aos critérios estr
1. O documento discute as causas e mecanismos de formação de fissuras em estruturas de concreto armado e alvenarias cerâmicas.
2. As principais causas de fissuras incluem movimentações térmicas, higroscópicas e recalques dos apoios, além de erros de projeto e execução.
3. O documento apresenta exemplos reais de fissuras e suas consequências, e métodos para diminuir a incidência deste problema em construções civis.
O documento discute os principais tipos de defeitos em materiais cristalinos que influenciam a deformação plástica, incluindo discordâncias, maclações e falhas de empilhamento. Explica como o movimento de discordâncias depende de fatores como a estrutura cristalina, a orientação dos cristais e a presença de outros defeitos. Também aborda a termodinâmica por trás da geração e movimentação de defeitos durante a deformação.
O documento discute revestimentos de paredes e pisos, especificamente revestimentos cerâmicos. Ele descreve as funções dos revestimentos, a classificação de revestimentos cerâmicos, os materiais e processos envolvidos na sua instalação e possíveis falhas como o descolamento.
O documento fornece uma definição e classificação detalhada dos materiais cerâmicos. Apresenta seis principais categorias de cerâmicas: 1) Cerâmica Vermelha, 2) Materiais de Revestimento, 3) Cerâmica Branca, 4) Materiais Refratários, 5) Isolantes Térmicos, 6) Fritas e Corantes. Também discute processos de fabricação, propriedades, aplicações e normas técnicas relacionadas a blocos cerâmicos usados na construção civil.
1) A corrosão galvânica ocorre quando dois metais diferentes entram em contato elétrico e são imersos em um eletrólito, formando uma célula eletroquímica.
2) Isso causa a corrosão preferencial de um metal, chamado de ânodo, enquanto o outro metal, o cátodo, é protegido da corrosão.
3) Três condições são necessárias para a corrosão galvânica ocorrer: dois metais diferentes, um caminho elétrico entre eles, e um camin
O documento discute mecanismos de deformação plástica em materiais, especificamente o deslizamento. Aborda elementos de cristalografia como célula unitária, redes de Bravais e índices de Miller. Também descreve sistemas de deslizamento em diferentes estruturas cristalinas como CFC, CCC e HC, incluindo planos e direções de deslizamento.
O documento discute os conceitos, fabricação, classificação e propriedades dos vidros. O vidro é uma substância inorgânica e amorfa obtida através do resfriamento de uma massa em fusão à base de sílica. É fabricado em um processo contínuo que envolve fusão, flutuação sobre estanho líquido e resfriamento controlado. Existem diferentes tipos de vidro como recozido, temperado e laminado, que variam em propriedades como resistência e segurança.
Ciência dos materiais - fluência, resiliência e tenacidadeVicktor Richelly
O documento discute os conceitos de fluência, resiliência e tenacidade em materiais. A fluência é a deformação lenta e permanente sob tensão constante, dependente do tempo. A resiliência é a capacidade de um material voltar ao estado normal após sofrer tensão. A tenacidade é a energia necessária para causar a ruptura de um material e é uma medida da quantidade de energia que pode ser absorvida antes da fratura.
Este documento discute os mecanismos de deformação plástica por macragem em cristais. A macragem ocorre quando um cristal não possui sistemas de deslizamento suficientes ou quando fatores como baixa temperatura ou alta taxa de deformação elevam a tensão cisalhante crítica, promovendo a mudança de forma do cristal. A macragem causa uma reorientação da rede cristalina através do plano de macragem, diferente do deslizamento que mantém a orientação. A macragem requer
Ciências dos Materiais - Aula 4 - Solidificação dos materiaisFelipe Machado
O documento descreve os processos de nucleação e solidificação de metais e ligas, incluindo: (1) a nucleação pode ocorrer de forma homogênea ou heterogênea, com núcleos se formando preferencialmente em heterogeneidades; (2) a formação de núcleos estáveis no fundido seguida pelo crescimento dos cristais e formação de uma estrutura de grãos; (3) a quantidade de núcleos estáveis depende da temperatura, sendo maior com maior abaixamento da temperatura.
O documento discute os principais mecanismos de deterioração do concreto, incluindo causas físicas como desgaste, fissuração devido a variação de temperatura, cristalização de sais e causas químicas. É explicado como a combinação de fatores externos e internos podem levar à degradação do concreto através de sintomas como fissuração, destacamento e desagregação.
O documento apresenta os principais conceitos do curso de Concreto Armado I, incluindo: 1) introdução aos materiais e propriedades do concreto armado, 2) metodologia de cálculo estrutural, 3) concepção estrutural e elaboração de plantas de formas, 4) pré-dimensionamento de elementos estruturais e 5) verificação dos estados limites de serviço.
O documento discute perícias na construção civil, especificamente sobre patologias. Ele define o que é perícia e seus tipos, o papel do perito, e legislação relevante. Também aborda patologias comuns, com foco em corretamente diagnosticá-las considerando sintomas, origem, causas e consequências para que possam ser adequadamente tratadas.
O documento discute os fatores que aceleram a corrosão no concreto, incluindo sais, ácidos, carbonatação e fissuras. Também descreve métodos de proteção como revestimentos protetores, remoção de cloretos e realcalinização. A conclusão é que a armadura não é suscetível à corrosão se o concreto permanecer inalterado para inibir contaminantes.
1) O documento discute os problemas mais comuns na execução de alvenaria estrutural e como solucioná-los, mostrando todos os serviços envolvidos no levante da alvenaria estrutural.
2) Aborda as técnicas de execução da alvenaria estrutural, os aspectos gerais como definição, classificação, vantagens, desvantagens e componentes.
3) Detalha as fases de projeto, execução e marcação, além de apresentar tipos de sistemas construtivos.
O documento fornece informações sobre diferentes tipos de revestimentos em argamassa, incluindo chapisco, emboço e reboco. Descreve os materiais, aplicação e propriedades desejadas de cada camada do revestimento.
1. O documento discute sintomas e causas de enfermidades em estruturas de concreto.
2. Entre os principais sintomas listados estão fissuras, desagregação, erosão, segregação e manchas.
3. As causas dessas enfermidades incluem retração hidráulica, corrosão de armaduras, ataques químicos, ação de microorganismos e substâncias orgânicas.
As juntas têm a função principal de absorver as deformações sofridas pelas peças cerâmicas e dissipá-las, mantendo a integridade física e estética do revestimento ao longo do tempo. Existem diferentes tipos de juntas como juntas de assentamento, movimentação e dessolidarização, sendo as primeiras espaços regulares entre peças e as segundas profundas até o contrapiso para acomodar movimentações.
Patologias na construção civil detalhes construtivos fissuras na alvenariaRicardo Lopes
Inspecionar, avaliar e diagnosticar as patologias da construção são tarefas que devem ser realizadas sistemática e periodicamente, de modo que os resultados e as ações de manutenção devem cumprir efetivamente a reabilitação da construção sempre que necessária.
Este trabalho apresenta procedimentos simplificados para o pré-dimensionamento de pilares pré-moldados de concreto com diferentes números de pavimentos e rigidez das ligações viga-pilar. São apresentados exemplos de pré-dimensionamento utilizando uma formulação simplificada proposta por Bacarji (1993) e análises estruturais considerando os efeitos de segunda ordem e os deslocamentos horizontais máximos. Os resultados mostram que a formulação simplificada subestimou as dimensões dos pilares com ligações articuladas, não atendendo aos critérios estr
1. O documento discute as causas e mecanismos de formação de fissuras em estruturas de concreto armado e alvenarias cerâmicas.
2. As principais causas de fissuras incluem movimentações térmicas, higroscópicas e recalques dos apoios, além de erros de projeto e execução.
3. O documento apresenta exemplos reais de fissuras e suas consequências, e métodos para diminuir a incidência deste problema em construções civis.
O documento discute os principais tipos de defeitos em materiais cristalinos que influenciam a deformação plástica, incluindo discordâncias, maclações e falhas de empilhamento. Explica como o movimento de discordâncias depende de fatores como a estrutura cristalina, a orientação dos cristais e a presença de outros defeitos. Também aborda a termodinâmica por trás da geração e movimentação de defeitos durante a deformação.
O documento discute revestimentos de paredes e pisos, especificamente revestimentos cerâmicos. Ele descreve as funções dos revestimentos, a classificação de revestimentos cerâmicos, os materiais e processos envolvidos na sua instalação e possíveis falhas como o descolamento.
O documento fornece uma definição e classificação detalhada dos materiais cerâmicos. Apresenta seis principais categorias de cerâmicas: 1) Cerâmica Vermelha, 2) Materiais de Revestimento, 3) Cerâmica Branca, 4) Materiais Refratários, 5) Isolantes Térmicos, 6) Fritas e Corantes. Também discute processos de fabricação, propriedades, aplicações e normas técnicas relacionadas a blocos cerâmicos usados na construção civil.
1) A corrosão galvânica ocorre quando dois metais diferentes entram em contato elétrico e são imersos em um eletrólito, formando uma célula eletroquímica.
2) Isso causa a corrosão preferencial de um metal, chamado de ânodo, enquanto o outro metal, o cátodo, é protegido da corrosão.
3) Três condições são necessárias para a corrosão galvânica ocorrer: dois metais diferentes, um caminho elétrico entre eles, e um camin
O documento discute mecanismos de deformação plástica em materiais, especificamente o deslizamento. Aborda elementos de cristalografia como célula unitária, redes de Bravais e índices de Miller. Também descreve sistemas de deslizamento em diferentes estruturas cristalinas como CFC, CCC e HC, incluindo planos e direções de deslizamento.
O documento discute os conceitos, fabricação, classificação e propriedades dos vidros. O vidro é uma substância inorgânica e amorfa obtida através do resfriamento de uma massa em fusão à base de sílica. É fabricado em um processo contínuo que envolve fusão, flutuação sobre estanho líquido e resfriamento controlado. Existem diferentes tipos de vidro como recozido, temperado e laminado, que variam em propriedades como resistência e segurança.
Ciência dos materiais - fluência, resiliência e tenacidadeVicktor Richelly
O documento discute os conceitos de fluência, resiliência e tenacidade em materiais. A fluência é a deformação lenta e permanente sob tensão constante, dependente do tempo. A resiliência é a capacidade de um material voltar ao estado normal após sofrer tensão. A tenacidade é a energia necessária para causar a ruptura de um material e é uma medida da quantidade de energia que pode ser absorvida antes da fratura.
Este documento discute os mecanismos de deformação plástica por macragem em cristais. A macragem ocorre quando um cristal não possui sistemas de deslizamento suficientes ou quando fatores como baixa temperatura ou alta taxa de deformação elevam a tensão cisalhante crítica, promovendo a mudança de forma do cristal. A macragem causa uma reorientação da rede cristalina através do plano de macragem, diferente do deslizamento que mantém a orientação. A macragem requer
Ciências dos Materiais - Aula 4 - Solidificação dos materiaisFelipe Machado
O documento descreve os processos de nucleação e solidificação de metais e ligas, incluindo: (1) a nucleação pode ocorrer de forma homogênea ou heterogênea, com núcleos se formando preferencialmente em heterogeneidades; (2) a formação de núcleos estáveis no fundido seguida pelo crescimento dos cristais e formação de uma estrutura de grãos; (3) a quantidade de núcleos estáveis depende da temperatura, sendo maior com maior abaixamento da temperatura.
A garantia e a extensão da durabilidade das estruturas de concreto são cada vez mais requeridas, em especial para aquelas a serem expostas a uma elevada agressividade ambiental e de grande responsabilidade e impacto socioambiental. Entretanto, obter uma estrutura durável não é uma tarefa fácil, pois esta envolve a realização de diversas ações e cuidados nas etapas de projeto, de execução e de manutenção. No Brasil, o estudo da durabilidade tem recebido bastante atenção, sendo dada ênfase na especificação de um concreto de qualidade e em uma adequada espessura de cobrimento da armadura. No exterior, existe a mesma preocupação, sendo também bastante estudada a aplicação de medidas adicionais, como técnicas de proteção catódica e superficial do concreto e da armadura. Neste trabalho, algumas dessas técnicas são apresentadas, dando enfoque na sua aplicação em estruturas exposta ao ambiente marinho tropical.
The security and/or extension of the durability of concrete structures are increasingly required, especially in works that require a high investment in building and maintenance, and also of great social and environmental impact. However, obtaining a durable structure is not an easy task because it involves various actions at the stage of design, specification, implementation, maintenance and use. In Brazil, the study of durability of concrete structures has received attention of many professionals and researchers, been prioritized the studies related to the area of concrete technology, focusing on the strength of the concrete, the use of admixtures and additives, in other parameters resulting in improved material properties. Abroad, this concern also exists, but studies are very comprehensive, and offered different products and techniques of cathodic and surface protection. In this work, these techniques are presented and discussed, with emphasis given to those appropriate for structures exposed to aggressive environments, such as in the extensive Brazilian coastline.
ARAUJO, A.; PANOSSIAN, Z. Proteção de estruturas de concreto. In: CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO, 52, 2010, Fortaleza. Anais... São Paulo: IBRACON 2010.
Revestimento de proteção superficial das estruturas de concretoAdriana de Araujo
O documento discute os métodos de proteção superficial do concreto, incluindo impregnantes, revestimentos por pintura e argamassa. Ele explica como esses métodos aumentam a durabilidade do concreto ao limitar a penetração de agentes agressivos como água, cloretos e gás carbônico. Além disso, fornece requisitos de desempenho e testes para avaliar a eficácia desses métodos de proteção.
Tecnhe 2014 210_tecnicas de medida da resistividade eletrica concretoAdriana de Araujo
Resumo
A resistividade elétrica do concreto controla a corrente entre a área anódica (oxidação do metal) e área catódica (redução do oxigênio) de corrosão da armadura. A intensidade dessa corrosão é maior quando a resistividade elétrica está baixa e há disponibilidade de oxigênio dissolvido na solução aquosa junto à armadura. Desse modo, a resistividade é reconhecida como parâmetro diretamente relacionado com a probabilidade e a intensidade de corrosão. Na prática, a medida da resistividade é associada a outras técnicas de avaliação da estrutura, como a medida do potencial eletroquímico estabelecido no sistema armadura/concreto. Em geral, admite-se que a corrosão da armadura é certa e deve apresentar taxa elevada, quando a resistividade elétrica do concreto está baixa e a medida do potencial indica a sua despassivação. Nesse artigo, são apresentadas técnicas de medida da resistividade elétrica do concreto e feitas considerações quanto à avaliação do risco de corrosão das estruturas em campo.
Abstract
The electrical resistivity of the concrete controls the current between the anode area (metal oxidation) and cathodic area (reduction of oxygen) of the reinforcement corrosion. The intensity of this corrosion is greater when the electrical resistivity is low and there is availability of oxygen dissolved in the aqueous solution in the reinforcement region. Thus, the resistivity is recognized as a parameter directly related to the likelihood and extent of corrosion. In practice, the measurement of resistivity is associated with other structure evaluation techniques such as the measurement of electrochemical potential in the system concrete/reinforcement. In general, it is assumed that the corrosion is right and should have a high rate when the electrical resistivity of concrete is low and the potential of the measure indicates its depassivation. In this paper are presented the electrical resistivity measurement techniques of concrete and made considerations regarding the assessment of the risk of corrosion of the field structures.
Estruturas zincadas por imersão a quente em concreto armadoAdriana de Araujo
The galvanized carbon steel reinforcement is a recognized technique to protect concrete structures against premature degradation. Outside this technique is specially applied to secure and/or extend the life of great responsibility structures and/or maintenance restrictions. In Brasil, this technique is still very little known although there some field cases. The NBR 6118 r« vides in Section 7.7 that galvanization is one ofthe special measures to protection and conservation of concretestructures in adverse conditions of exposure, common in marine and industrial environment. The reinforcement galvanization results in a coating that acts as barrier protection of carbon steel and as a galvanic protection being consumed preftrably compared to carbon steel Furthermore, the zinc corrosion products can foljill the porous structure of the concrete reducing itspermeability. In this article is intended to present some data and preliminary considerations on the protection of reinforcement with zinc coating, with reference to the existing literature on the subject, in particular [oreign techniques and international.
AVALIAÇÃO LABORATORIAL DE INIBIDORES VOLÁTEIS DE CORROSÃO DE PROTEÇÃO EXTERNA...Adriana de Araujo
Este artigo trata de ensaios em laboratório de avaliação de inibidores voláteis de corrosão (IVCs) para uso na proteção da face externa de chaparia de aço-carbono de fundo de tanque atmosférico de armazenamento de petróleo assenatdo em base de concreto. Para o estudo, além de ensaio padronizado de avaliação da capacidade de inibição de vapor de IVCs, foram realizados ensaios de imersão e eletroquímicos em solução salina e em água produzida, ensaios de difusão dos IVCs em concreto e de resistência à corrosão em frestas. Os resultados obtidos nos ensaios de imersão e eletroquímicos mostraram que o controle efetivo da corrosão é especialmente dependente da concentração IVCs e da agressividade do ambiente. Os inibidores se difundem no concreto, sendo os valores variáveis tanto entre eles como a forma de uso, em pó ou em solução. A capacidade de proteção contra a corrosão em fresta foi constatada.
1. O documento discute vários tópicos relacionados à recuperação e diagnóstico de estruturas de concreto, incluindo argamassas com reciclados cerâmicos, inibidores químicos de corrosão e recuperação de pisos industriais.
2. Um artigo entrevista Mauro Viegas sobre sua vida dedicada à engenharia civil e construções.
3. Há também uma seção sobre ensino de técnicas de recuperação e testes de argamassas com reciclados cer
Metodologia de seleção de vernizes na proteção ao concreto armado contra a pe...Adriana de Araujo
Este documento apresenta uma metodologia para seleção de vernizes de proteção para concreto armado contra agentes agressivos. O objetivo é realizar ensaios de caracterização e desempenho em vernizes acrílico e poliuretânico, validar as metodologias propostas e avaliar a proteção oferecida. O programa experimental inclui ensaios de permeabilidade, aderência, exposição a raios UV, CO2, cloretos e análises de potencial e velocidade de corrosão.
ORGANIC COATINGS FOR CORROSION PROTECTION OF TRANSFORMERS IN UNDERGROUND CHAM...Adriana de Araujo
Underground electrical transformers are frequently submitted to a very aggressive environment because of the stagnated water of underground chambers which is heated and contaminated. In Brazil, carbon steel structures of underground transformers are usually protected with coal tar epoxy paints in order to ensure their reliability. However, the use of this type of paints is being strongly restricted because coal tar contains complex mixtures of polycyclic aromatic hydrocarbons which contain many toxic and potentially carcinogenic substances. Aiming at replacing coal tar based paints by an environmentally friendly one; several paints were selected in the local market and submitted to performance tests in order to compare them with coal tar based paint. In addition, anodes were evaluated to study the application of galvanic cathodic protection in areas of metal exposure due to coating flaws. This paper presents and discusses the obtained results.
Os transformadores elétricos subterrâneos estão frequentemente expostos à corrosão intensa decorrente da estagnação de água aquecida e contaminada das câmaras subterrâneas. No Brasil, as estruturas de aço-carbono do transformador subterrâneo são usualmente protegidas com pintura de epóxi alcatrão de hulha que contém substâncias tóxicas e potencialmente cancerígenas. Com o objetivo de substituir as tintas à base de alcatrão de hulha por tintas ecologicamente corretas, tintas disponíveis no mercado nacional foram selecionadas e submetidas a ensaios de desempenho para a sua comparação com a tinta de alcatrão de hulha. Além disso, anodos foram avaliados para o estudo da aplicação de proteção catódica galvânica do metal exposto em áreas de falhas do revestimento. Este artigo apresenta e discute os resultados obtidos.
ARAUJO, A.; PANOSSIAN, Z; ALMEIDA, N.L; MARTINS, M.C.; JUNIOR, S.D.A. Organic coatings for corrosion protection of transformers in underground chambers. In: NACE INTERNATIONAL CONFERENCE & EXPO, 2012, Salt Lake City, Proceedings... Salt Lake City: NACE 2012.
AVALIAÇÃO DA DURABILIDADE DE ESTRUTURAS DE CONCRETO EM AMBIENTE MARINHO TROPICALAdriana de Araujo
O documento avalia a durabilidade de estruturas de concreto em ambientes marinhos tropicais. Os resultados mostram que o Píer Velho, construído entre 1962-1973, tem vida útil esgotada devido à corrosão ativa da armadura. O Píer Novo, construído em 2003-2005, tem vida útil estimada acima de 25 anos, mas requer novas avaliações em 5 anos.
Intercorr2014 319 Avaliação da eficiência de inibidores voláteis de corrosão ...Adriana de Araujo
Resumo
Neste artigo, são apresentados resultados preliminares de dois inibidores voláteis de corrosão comerciais (IVCs) para a proteção contra corrosão da face externa de fundo de tanque em contato com base de concreto. Inicialmente, foram realizados ensaios de avaliação da capacidade de inibição de vapor, assim como análises químicas para a identificação da natureza dos IVCs selecionados. Em seguida, eles foram avaliados por meio da realização de ensaios de imersão parcial em soluções contendo íons cloreto e em amostra de água produzida e, também, por meio de ensaio de resistência à corrosão em frestas. Os resultados obtidos mostraram a eficiência de inibição no espaço vapor de ambos os IVCs e a necessidade de adição de 5 % em solução de NaCl e de 15 % em água produzida para controle efetivo da corrosão. Os ensaios mostraram, ainda, a suscetibilidade do metal À corrosão por fresta, especialmente na presença de um dos IVCs selecionados.
Abstract
In this paper, the preliminary results of a study conducted with two commercial volatile corrosion inhibitors (VCI) in protecting the external surface of the bottom of storage tanks setting on concrete base are presented. Initially, tests were conducted with the objective to evaluate their corrosion protection ability in vapor phase and to determine their chemical composition. Then, they were tested in a partial immersion condition, with and without crevice formers, using a NaCl solution and a sample of produced water. The obtained results showed good corrosion protection efficiency in vapor phase of both VCI samples and the need of 5 % in a NaCl solution and 15 % in a produced water medium for a good corrosion efficiency. The tests also showed the susceptibility of the metallic coupon to crevice corrosion, especially when one of the VCI samples was added to the test medium.
Apresentação de defesa de dissertação de mestrado relacionado a pesquisa sobre Web Semântica, especificamente, descoberta de conhecimentos em objetos textuais baseada em avaliação ontológica.
AVALIÇÃO DE REVESTIMENTOS ORGÂNICOS EM AMBIENTE MARINHO TROPICAL (COTEQ 2011_...Adriana de Araujo
O documento descreve um estudo de revestimentos orgânicos para proteção de aço-carbono em ambientes marinhos offshore realizado pela Petrobras e IPT. Foram avaliados diversos tipos de tintas através de ensaios naturais e acelerados, com análise de parâmetros como empolamento, enferrujamento, trincamento e desempenho após longos períodos de exposição. Os resultados indicaram que revestimentos epóxi e poliuretânicos apresentaram melhor proteção contra corrosão em comparação com outros
THE EFFECT OF MOLYBDENUM ON THE CORROSION PERFORMANCE OF STAINLESS STEEL IN C...Adriana de Araujo
Due to the increase application of stainless steels as reinforcement in concrete structures, understanding the behavior of these alloys in media that simulate concrete pore water or in the concrete itself is extremely important for the selection of the most suitable alloy. This paper is a contribution to the understanding of the role of Mo in the corrosion resistance in concrete structures contaminated with chloride ions after carbonation. In order to study the role of Mo, samples of ferritic, austenitic and duplex stainless steels were produced in laboratory with controlled levels of Mo. These samples were prepared based on the chemical composition of commercial stainless steels. The samples were immersed in simulated carbonated and noncarbonated concrete pore solutions, both with the addition of 3.5% of sodium chloride. Samples of these steels were also embedded in concrete that was later carbonated and exposed to saline solution. The performance of the steels in concrete was verified through corrosion potential monitoring (several months) followed by electrochemical experiments (anodic polarization). Finally, the optical and electronic microscopy techniques were used to characterize the corrosion attacked surfaces.
Devido ao aumento na utilização de aços inoxidáveis como armadura em estruturas de concreto, o estudo do comportamento dessas ligas, em meios que simulam a água dos poros de concreto ou no próprio concreto, é de extrema importância para a seleção da liga mais adequada. Este trabalho é uma contribuição para a compreensão do papel de molibdênio (Mo) na resistência à corrosão em estruturas de concreto contaminado com íons de cloreto após a sua carbonatação. Para o estudo do papel do Mo, amostras de aços inoxidáveis ferríticos, austeníticos e dúplex foram produzidas em laboratório com níveis controlados de Mo. As amostras foram preparadas com base na composição química dos aços inoxidáveis comerciais. As amostras foram imersas em soluções simuladas de poros de concreto carbonatado e não carbonatado, ambas com adição de 3,5 % de cloreto de sódio. Amostras destes aços foram também incorporadas em corpos de prova de concreto que foi posteriormente carbonatado e exposto a solução salina. O desempenho dos aços inoxidáveis em concreto foi verificado por meio do monitoramento do potencial de corrosão (vários meses), seguido por experimentos eletroquímicos (polarização anódica). Finalmente, as técnicas de microscopia óptica e eletrônica foram utilizadas para caracterizar as superfícies das amostras atacadas (corrosão).
MESQUITA, T.J; PANOSSIAN, Z; ARAUJO, A.; SANTOS, C.A.L; SANTOS, J.V. S.; NOGUEIRA, R.P. The effect of molybdenum on the corrosion performance of stainless steel in chloride contaminated concrete. In: EUROPEAN COROSION CONGRESS, 2012, Turquia. Proceedings... Turquia: EUROCORR 2012.
ELECTROCHEMICAL TECHNIQUES FOR EVALUATION OF PROTECTIVE COATINGS AGAINST CORR...Adriana de Araujo
Electrochemical techniques are one of the main tools for studying corrosion in civil engineering. They can be used to evaluate for example the performance of concrete components, ratios and also protective coatings. In this paper, some electrochemical measurements are discussed and an appropriate specimen configuration is proposed to the evaluation of concrete protection coatings by electrochemical techniques using a potenciostat. This configuration is conceived in order to permit the accomplishment of electrochemical measurement during accelerated corrosion tests without causing damages to the applied coating due to the humidification of the concrete specimen and/or the electrical connections of the electrodes. For such, accelerated corrosion tests were conducted with the support of FAPESP, in two different environments: one contaminated with chloride and the other with carbon dioxide. It was verified that the proposed specimen is adequate for concrete protection coating evaluation, and that the corrosion potential was the most appropriate electrochemical parameter for both aggressive environments, but the corrosion rate was appropriate only for the carbon dioxide contaminated environment.
As técnicas eletroquímicas constituem uma das principais ferramentas de estudo da corrosão na construção civil. Estas podem ser utilizadas, por exemplo, para avaliação do desempenho de componentes do concreto, traços e, também, revestimentos de proteção. Neste artigo, algumas medidas eletroquímicas são discutidas e é proposto um corpo-de-prova armado apropriado para a sua realização, usando um potenciostato, para a avaliação do desempenho de pinturas de proteção ao concreto. Esta adequação foi feita para permitir que as medições ocorressem durante ensaios de desempenho, sem causar prejuízos às pinturas na etapa de umedecimento do concreto e/ou de contado elétrico entre eletrodos. Para tanto, foram realizados, com o apoio da FAPESP, ensaios acelerados em que corpos-de-prova revestidos foram expostos a dois diferentes ambientes: um contaminado com cloretos e outro com dióxido de carbono. Ao final dos trabalhos, verificou-se que o corpo-de-prova proposto é adequado para avaliar revestimentos por meio de técnicas eletroquímicas. De todos os ensaios de acompanhamento realizados, o potencial de corrosão foi o mais importante em ambos os ambientes agressivos, enquanto a obtenção da velocidade de corrosão foi relevante somente no ambiente contaminado com dióxido de carbono.
ARAUJO, A.; PANOSSIAN, Z. Técnicas eletroquímicas para avaliação de pinturas de proteção contra corrosão nas estruturas de concreto. In: CONGRESSO LATINO AMERICANO DE CORROSÃO, 26, 2006, Fortaleza. Anais... Rio de Janeiro: LATINCORR 2006
O documento discute o papel da galvanização na proteção de estruturas sustentáveis, como estádios para a Copa de 2014 e Olimpíadas de 2016. A galvanização fornece proteção catódica e efeito barreira à corrosão da armadura de aço no concreto, aumentando a vida útil das estruturas em 4 ou 5 vezes. Revestimentos híbridos orgânicos-inorgânicos podem ser usados para melhorar ainda mais a proteção anticorrosiva do aço galvanizado.
GALVANIÇÃO E PINTURA EPOXÍDICA DE ARMADURAS DE ESTRUTURAS DE CONCRETO COMO PR...Adriana de Araujo
O revestimento das armaduras de aço-carbono das estruturas de concreto é uma técnica de proteção contra corrosão bastante difundida em muitos países. Usualmente, é adotada em obras de grande responsabilidade, especialmente naquelas em a sua estrutura está exposta a um ambiente de média a forte agressividade. À semelhança das outras técnicas de proteção, esta também é adequada para estruturas com restrição à manutenção, em elementos pré-fabricados ou em concreto aparente, colorido ou não. Em geral, o revestimento da armadura é feito por zincagem a quente (galvanização a fogo) ou por aplicação de uma pintura epoxídica (Fusion Bond Epoxy - FBE). Estes dois tipos de revestimento são apresentados neste trabalho, sendo discutidos parâmetros importantes relacionados à produção e à capacidade de proteção contra a corrosão oferecida às estruturas de concreto.
The coating of carbon steel rebars in reinforced concrete structures is a technique for corrosion protection widespread in many countries. It is usually adopted in works of great responsibility, especially those which the structure is exposed to a strong aggression environment. As with other protection techniques, it is suitable for structures with restricting of maintenance and in precast concrete (colored or non colored concrete). In general, the coating is done by hot dip galvanization or by applying epoxy paint (Epoxy Bond Fusion - FBE). These two types of coating are presented in this paper, being important parameters related to production and capacity corrosion protection provided to concrete structures discussed.
ARAUJO, A.; PANOSSIAN, Z. Galvanização e pintura epoxídica de armaduras de estruturas de concreto como proteção adicional contra a sua corrosão. In: CONFERÊNCIA SOBRE TECNOLOGIA DE EQUIPAMNETOS, 11, 2011, Porto de Galinhas. Anais… Rio de Janeiro: COTEQ 2011.
Riscos ambientais na Bacia Hidrográfica do Ribeirão das Pedras (Apresentação ...Ricardo de Sampaio Dagnino
Apresentação sobre da dissertação de mestrado defendida no Instituto de Geociências da Universidade Estadual de Campinas, em 2007. Mais informações em http://ribeiraodaspedras.blogspot.com/
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DE VERNIZ ACRÍLICO E VERNIZ POLIURETANO ANTIPICHAÇÃO ...Adriana de Araujo
O documento avalia o desempenho de um verniz acrílico e um verniz poliuretano como revestimentos de proteção para estruturas de concreto aparente. Os vernizes foram caracterizados e aplicados em corpos-de-prova de concreto. Ensaios de exposição à névoa salina, cloreto de sódio e dióxido de carbono avaliaram a capacidade dos vernizes em reduzir a permeabilidade do concreto e protegê-lo contra a carbonatação e a corrosão. Os resultados indicaram que
Este documento discute a corrosão do aço em concreto armado. Primeiramente, aborda os conceitos de vida útil das estruturas e os estágios da corrosão. Em seguida, explica os mecanismos de corrosão, incluindo a célula eletroquímica, os diagramas de equilíbrio do ferro e a formação de micro e macrocélulas de corrosão. Finalmente, descreve a passivação do aço no concreto e os fatores que levam à sua despassivação.
A corrosão das armaduras é uma das principais causas do surgimento de manifestações
patológicas nas estruturas de concreto. Para prevenir e ou minimizar a corrosão é importante conhecer o comportamento do aço-carbono em concreto, os principais agentes envolvidos no estabelecimento de processo corrosivo e o seu mecanismo, temas os quais são discutidos neste artigo de revisão. Inicialmente, é conceituada a vida útil das estruturas sobre o ponto de vista
da corrosão. A célula de corrosão é apresentada, sendo conceituada a área anódica e catódica e o fluxo de corrente entre elas e a taxa de corrosão do aço em concreto. Em complemento, os potenciais eletroquímicos e diferentes diagramas de equilíbrio do ferro em água são apresentados, sendo discutidas reações na interface metal/meio em concreto carbonatado e em
concreto contaminado com íons cloreto. Finalmente, é apresentada a formação de microcélula e macrocélula de corrosão em concreto armado, com exemplos de macrocélula em concreto fissurado e em região de reparo localizado.
Este documento apresenta um resumo do primeiro rascunho de um trabalho acadêmico sobre a durabilidade de estruturas de concreto armado em ambientes litorâneos. Ele delimita o tema, constrói o problema, apresenta hipóteses, justificativa, objetivos, referencial teórico, metodologia e referências bibliográficas. O trabalho irá estudar os efeitos da corrosão por íons cloreto nessas estruturas na cidade de São Luís e propor medidas para aumentar sua durabilidade.
O documento discute métodos de proteção superficial do concreto, incluindo impregnação hidrofóbica e revestimentos. A impregnação hidrofóbica forma uma película que reduz a penetração de água e soluções químicas nos poros do concreto, melhorando a durabilidade. Os revestimentos podem aumentar a resistência física e química do concreto e controlar processos corrosivos. A norma EN 1504 estabelece princípios e métodos para proteção superficial de acordo com suas funções.
O documento analisa um banco de dados de 131 lajes de concreto armado buscando observar a precisão e recomendações de normas como NBR, Eurocode, ACI e fib model 2010 sobre a resistência de punção de ligação laje-pilar. Os resultados obtidos foram consistentes com as questões de segurança estabelecidas pelas normas.
O documento discute as causas de desabamentos e interdições em edifícios, como corrosão, falta de manutenção e má execução. Também fornece recomendações para prevenção, como melhoria na qualidade de execução, vistorias periódicas e uso de materiais adequados para reparos.
O documento discute patologia das construções, abordando conceitos como diagnóstico de problemas, sintomas comuns, causas, origens e consequências de defeitos em edificações. Também apresenta informações sobre materiais e custos de recuperação de estruturas, além de tratar de durabilidade e manutenção de construções.
O documento descreve a Ponte-cais da Gamboa na Cidade da Praia, Cabo Verde. A ponte data de 1930 e é considerada a mais antiga ponte de betão armado no país. Após 80 anos sem requalificação, a ponte apresenta danos estruturais graves que levaram à sua interdição. O documento resume a caracterização do estado atual da estrutura e defende a importância de sua reabilitação para preservar este patrimônio histórico.
1. O documento apresenta uma análise quantitativa das patologias presentes em prédios da UFERSA utilizando a metodologia GDE.
2. O objetivo é identificar as patologias mais frequentes, realizar uma análise quantitativa delas e determinar o grau de deterioração da estrutura.
3. As principais patologias abordadas são fissuras, eflorescência, corrosão das armaduras, carbonatação e umidade.
O documento discute patologias em edificações, definindo patologia como qualquer manifestação que prejudique o desempenho esperado do edifício. Aborda causas como mau projeto, erro de execução, uso inadequado e falta de manutenção. Detalha patologias comuns no concreto como infiltração, corrosão de armaduras e recalque de fundações.
O documento descreve a aplicação do método GDE/UNB para avaliar o grau de deterioração da estrutura de concreto armado de uma antiga fábrica em Salvador, Bahia. O método envolve inspeções visuais, classificação dos elementos estruturais, cálculo de índices de dano e deterioração, e recomendações de ações com base no grau de deterioração total. Os resultados caracterizaram a estrutura analisada como em nível "crítico" de deterioração, sugerindo intervenções nos próximos 6 meses para garantir a
O documento discute patologias em alvenarias estruturais de blocos vazados de concreto, identificando as principais anomalias como fissuras, eflorescências e suas possíveis causas. É analisado o diagrama de Ishikawa para avaliar as anomalias relacionando-as a características de qualidade não atendidas durante o projeto, materiais, execução ou manutenção. São descritas as configurações mais comuns de fissuras verticais, inclinadas e horizontais e suas prováveis causas.
Exame Visual e Ensaios não Destrutivos na Avaliação de Estruturas de ConcretoAdriana de Araujo
O documento discute a inspeção visual e ensaios não destrutivos para avaliação de estruturas de concreto. Aborda conceitos como inspeção, desempenho e vida útil, além de manifestações patológicas detectadas por exame visual e principais ensaios não destrutivos para avaliação do concreto e da armadura. O objetivo da inspeção é detectar deterioração precocemente e definir medidas de manutenção.
O documento discute patologias encontradas em pontes de concreto armado, incluindo suas causas e características. Ele também apresenta um estudo de caso da Ponte Governador Magalhães Pinto em Minas Gerais, que apresentava problemas patológicos devido a agentes mecânicos, químicos, físicos e biológicos.
O documento discute patologias encontradas em pontes de concreto armado, incluindo suas causas e características. Ele também apresenta um estudo de caso da Ponte Governador Magalhães Pinto em Minas Gerais, que apresentava problemas patológicos devido a agentes mecânicos, químicos, físicos e biológicos.
UGB MAT AULA 06 - PATOLOGIAS DAS ARGAMASSAS E CONCRETOS.pptxMarcelloSantos40
O documento discute patologias estruturais e não estruturais em edifícios. Apresenta as diferenças entre patologias estruturais e não estruturais, causas comuns de danos e métodos de diagnóstico e reparo. Detalha os processos de degradação do concreto devido a fatores como carbonatação, corrosão e lixiviação e formas de preveni-los.
AVALIAÇÃO LABORATORIAL DE TECNOLOGIAS DE REPARO NA REABILITAÇÃO DE ESTRUTURA...Adriana de Araujo
No Brasil, a tecnologia mais comum no reparo de estruturas com corrosão induzida por íons cloreto faz uso de argamassa industrializada de cimento Portland modificada com polímero. Para a extensão da vida útil do reparo, a esse tipo de argamassa pode ser adicionado inibidor de corrosão, sendo a superfície do concreto impregnada com mesmo para evitar um futuro processo corrosivo na adjacência dos reparos decorrente da natural incompatibilidade eletroquímica entre a argamassa de reparo e o concreto original contaminado com íons cloreto. Outra tecnologia para uso com a mesma finalidade é o anodo galvânico que é embutido junto à extremidade da armadura exposta na área a ser reparada. Neste artigo, são apresentados resultados de ensaio acelerado de corrosão de avaliação dessas duas tecnologias em corpos de prova de concreto reparados após prévio processo corrosivo. Os resultados obtidos mostraram a eficiência de ambas as tecnologias mesmo na condição de ingresso de solução salina pela interface reparo/concreto em alguns corpos de prova.
A norma trata da durabilidade das estruturas de concreto, definindo sua vida útil como o período em que mantêm suas características sem intervenções significativas. A durabilidade depende da qualidade do concreto e do cobrimento das armaduras, variando de acordo com a agressividade ambiental, classificada em 4 níveis.
O documento discute patologias em edifícios causadas por projeto, execução, uso e manutenção deficientes. Um caso estudado descreve como vibrações de escavação durante a construção de um prédio vizinho causaram recalques em outro prédio, levando à desocupação. Fatores como solo arenoso não compacto e falta de proteção de fundações contribuíram para o problema.
MÉTODOS PARA AVALIAÇÃO DA CORROSÃO E DE TÉCNICAS DE PROTEÇÃO DE ESTRUTURAS DE...Adriana de Araujo
1) O documento discute métodos para avaliação da corrosão e técnicas de proteção de estruturas de concreto armado, incluindo ensaios de campo e laboratoriais.
2) É apresentada a agenda do simpósio, com inspeção, avaliação de risco de corrosão, ensaios laboratoriais e avaliação de proteção.
3) São detalhados métodos de inspeção detalhada, extração de testemunhos e ensaios de campo para avaliação do risco de corrosão.
GALVANIZAÇÃO E PINTURA EPOXÍDICA DE ARMADURAS DE ESTRUTURAS DE CONCRETO COMO ...Adriana de Araujo
O revestimento das armaduras de aço-carbono das estruturas de concreto é uma técnica de proteção contra corrosão bastante difundida em muitos países. Usualmente, é adotada em obras de grande responsabilidade, especialmente naquelas em a sua estrutura está exposta a um ambiente de média a forte agressividade. À semelhança das outras técnicas de proteção, esta também é adequada para estruturas com restrição à manutenção, em elementos pré-fabricados ou em concreto aparente, colorido ou não. Em geral, o revestimento da armadura é feito por zincagem a quente (galvanização a fogo) ou por aplicação de uma pintura epoxídica (Fusion Bond Epoxy - FBE). Estes dois tipos de revestimento são apresentados neste trabalho, sendo discutidos parâmetros importantes relacionados à produção e à capacidade de proteção contra a corrosão oferecida às estruturas de concreto.
GALVANIZAÇÃO E PINTURA EPOXÍDICA DE ARMADURAS DE ESTRUTURAS DE CONCRETO COMO ...Adriana de Araujo
O revestimento das armaduras de aço-carbono das estruturas de concreto é uma técnica de proteção contra corrosão bastante difundida em muitos países. Usualmente, é adotada em obras de grande responsabilidade, especialmente naquelas em a sua estrutura está exposta a um ambiente de média a forte agressividade. À semelhança das outras técnicas de proteção, esta também é adequada para estruturas com restrição à manutenção, em elementos pré-fabricados ou em concreto aparente, colorido ou não. Em geral, o revestimento da armadura é feito por zincagem a quente (galvanização a fogo) ou por aplicação de uma pintura epoxídica (Fusion Bond Epoxy - FBE). Estes dois tipos de revestimento são apresentados neste trabalho, sendo discutidos parâmetros importantes relacionados à produção e à capacidade de proteção contra a corrosão oferecida às estruturas de concreto.
Behavior of carbon steel in simulated concrete pore solutions of air-entraine...Adriana de Araujo
In Brazil, the air-entrained concrete has been extensively used as structural walls of housing units. Some of these units built recently in urban areas were inspected. Upon inspection, a significant variation of the potential corrosion measurement was obtained and reddish stains on the surface of the reinforcement were also observed, indicating active state of corrosion. Not always the concrete was fully carbonated and a chloride contamination was not detected. The occurrence of crevice corrosion was pointed as a possible cause of the premature corrosion as a non-uniform contact of the concrete with the reinforcement surface was detected.
In order to better understand the occurrence of premature corrosion of the inspected reinforcement, a complementary study was conducted at the laboratory to characterize air-entrained concretes and evaluate the behavior of steel bars immersed in solutions that simulate the water in the pores of these concrete and compare them to the pore solution of an ordinary Portland concrete.
The steel bars were evaluated under three conditions: blasted, corroded and galvanized. An intentional crevice was introduced on one of the bars. The behavior of the bars was monitored by visual examination and by electrochemical measurements. Finally, the corrosion rate was calculated. Tests on concrete specimens were also conducted to validate the results.
The characterization tests showed an inferior quality of the air-entrained concretes, having both high concentrations of pores, many of them fully interconnected. This justified the high deep carbonation observed in a short period of time and a variable electrical resistivity detected in the field.
The pore-solution immersion tests showed the higher corrosion susceptibility of metallic reinforcement in air-entrained concretes especially at the crevice areas. In the studied air-entrained concretes, the corrosion occurred preferentially under the sealant applied on the bar extremities. In one of them, corrosion was also observed on the free surface of the blasted bars. The corrosion was also observed in the air-entrained concrete specimens, confirming the tests solution results.
DESEMPENHO DE ARMADURAS DE AÇO-CARBONO ZINCADAS EM ESTRUTURAS DE CONCRETO FRE...Adriana de Araujo
Uma condição importante a ser considerada no projeto de estruturas de concreto armado em ambiente marinho é a corrosão das armaduras de aço-carbono, em razão da presença de íons
cloreto. Dentre as diversas formas conhecidas para mitigar a corrosão e prolongar a vida útil
da estrutura, cita-se a adequada especificação do concreto e da espessura de cobrimento, a
adoção de materiais alternativos às barras de aço-carbono e/ou o emprego de técnicas específicas de proteção das armaduras. Nesse cenário, a zincagem das barras de aço-carbono é considerada uma forma economicamente viável de promover a proteção contra corrosão. Assim, é importante conhecer a resistência à corrosão das barras de aço-carbono zincado, visando prever o seu desempenho. Além disso, para alcançar o melhor desempenho das barras
de aço-carbono zincado, devem-se observar algumas condições adequadas de especificação, armazenamento e utilização das barras em campo. O presente trabalho tem como objetivo discutir as condições para que seja obtido o máximo desempenho dessas barras frente à corrosão e apresentar os resultados preliminares de ensaios acelerados de corrosão de barras de aço-carbono com e sem o revestimento de zinco embutidas em concreto. A análise das condições iniciais dos ensaios de desempenho visa suprir uma lacuna verificada na literatura
especializada, contribuindo para o entendimento do mecanismo de proteção das barras de aço-carbono zincadas.
DESEMPENHO DE ARMADURAS DE AÇO-CARBONO ZINCADAS EM ESTRUTURAS DE CONCRETO FRE...Adriana de Araujo
Uma condição importante a ser considerada no projeto de estruturas de concreto armado em ambiente marinho é a corrosão das armaduras de aço-carbono, em razão da presença de íons cloreto. Dentre as diversas formas conhecidas para mitigar a corrosão e prolongar a vida útil da estrutura, cita-se a adequada especificação do concreto e da espessura de cobrimento, a adoção de materiais alternativos às barras de aço-carbono e/ou o emprego de técnicas específicas de proteção das armaduras. Nesse cenário, a zincagem das barras de aço-carbono é considerada uma forma economicamente viável de promover a proteção contra corrosão. Assim, é importante conhecer a resistência à corrosão das barras de aço-carbono zincado, visando prever o seu desempenho. Além disso, para alcançar o melhor desempenho das barras de aço-carbono zincado, devem-se observar algumas condições adequadas de especificação, armazenamento e utilização das barras em campo. O presente trabalho tem como objetivo discutir as condições para que seja obtido o máximo desempenho dessas barras frente à corrosão e apresentar os resultados preliminares de ensaios acelerados de corrosão de barras de aço-carbono com e sem o revestimento de zinco embutidas em concreto. A análise das condições iniciais dos ensaios de desempenho visa suprir uma lacuna verificada na literatura especializada, contribuindo para o entendimento do mecanismo de proteção das barras de aço-carbono zincadas.
AVALIAÇÃO LABORATORIAL DE INIBIDORES VOLÁTEIS DE CORROSÃO NA PROTEÇÃO EXTERNA...Adriana de Araujo
Este artigo trata de ensaios em laboratório de avaliação de inibidores voláteis de corrosão (IVCs) para uso na proteção da face externa de chaparia de aço-carbono de fundo de tanque atmosférico de armazenamento de petróleo assenatdo em base de concreto. Para o estudo, além de ensaio padronizado de avaliação da capacidade de inibição de vapor de IVCs, foram realizados ensaios de imersão e eletroquímicos em solução salina e em água produzida, ensaios de difusão dos IVCs em concreto e de resistência à corrosão em frestas. Os resultados obtidos nos ensaios de imersão e eletroquímicos mostraram que o controle efetivo da corrosão é especialmente dependente da concentração IVCs e da agressividade do ambiente. Os inibidores se difundem no concreto, sendo os valores variáveis tanto entre eles como a forma de uso, em pó ou em solução. A capacidade de proteção contra a corrosão em fresta foi constatada.
Graute condutivo para sistema de proteção catódica de fundo de tanque de arma...Adriana de Araujo
umidade e a presença de contaminantes no ambiente formado com a base de seu assentamento de concreto armado ou de areia compactada sob camada de concreto simples. A proteção catódica por corrente impresa é uma técnicas adotadas para mitigar essa corrosão, podendo ser adotado o sistema de instalação de fitas de anodo na superficie da base, seguido da execução de camada de material cimentício convencional. Como opção a esse material, este trabalho apresenta estudo de composições de grautes condutivos a partir da substituição de parte dos agregados de três grautes comuns industrializados por moinha de coque e, adição complementar, de fibra de carbono. As composições foram caracterizadas no estado fresco e endurecido, bem como avaliada a resistividade elétrica e degradação dos grautes na presença de inibidor volátil de corrosão. Os resultados indicaram que as adições não comprometeram as propriedades dos grautes e nem implicam na sua degradação na presença de IVC. Todas as composições obtidas uma significativa redução da resistividade elétrica em relação ao graute comum.
Efeito de inibidor de corrosão nas propriedades do concreto e no comportament...Adriana de Araujo
Em ambientes de forte agressividade, é importante adotar medidas adicionais de proteção das estruturas de concreto contra a corrosão das armaduras de aço-carbono. No caso de obras novas, uma das principais medidas protetivas é a incorporação de inibidores de corrosão na mistura fresca do concreto. Essa medida protetiva foi avaliada em estudo de composição de concreto de edificação de uma indústria de fertilizantes em ambiente marinho. Diferentes composições de concreto, com e sem substituição do cimento por Metacaulim e adição de um inibidor multifuncional foram avaliadas por meio da realização de ensaios de caracterização. Três composições foram selecionadas para estudo eletroquímico que consistiu da polarização anódica do sistema aço/concreto com o monitoramento do potencial de circuito aberto e a determinação da taxa de corrosão instantânea por meio da técnica de resistência de polarização linear. Conclui-se que o traço com substituição parcial do cimento por Metacaulim e adição de inibidor de corrosão apresentou melhor desempenho.
Estudo da formação de par galvânico entre armaduras de aço-carbono e aço ino...Adriana de Araujo
Esse trabalho descreve ensaios de corrosão com barras de aço inoxidável lean dúplex UNS S32304 conectadas eletricamente a barras de aço-carbono, ambas embutidas em concreto ou imersas em solução simulada de água de poro, na presença de contaminação com íons cloreto. Ensaios com barras de aço inoxidável AISI 304 conectadas a barras de aço-carbono também foram feitos, como um material de referência para comparação. Esses três aços também foram estudados individualmente para comparação. A configuração do corpo de prova de concreto e do ensaio em solução foram estabelecidos com base nas normas ASTM A955:2015 e ASTM G109:2007, respectivamente.
Dual-Coated (Zinc/Epoxy) Rebars as an Alternative for Rebars Used in Concrete...Adriana de Araujo
Corrosion of reinforced steel bars caused by chloride ions is one of the most important pathologies to be considered in durability of reinforced concrete structures built in environments of high aggressiveness, such as marine atmospheres. Applied methods to extend the service life of concrete structures are: use of adequate concrete specification and cover thickness; adoption of alternative materials to steel rebars; use of concrete protective coatings and cathodic protection techniques. In this context, dual-coated (zinc/epoxy) rebars have been widely used in various countries with very promising results. In Brazil, the use of coated rebars is incipient, summarized in some use of galvanized bars in special concrete structures without an additional epoxy layer. Therefore, it is important to introduce this alternative as a choice for the Brazilian market. This work aims to discuss the results of laboratory tests of dual-coated (zinc/epoxy) rebars embedded in concrete and in a concrete simulated pore solution with and without chloride contamination followed by a brief description of the adopted methodologies. In this way, the use of dual-coated (zinc/epoxy) rebars can be disseminated in our country and a better understanding of its protection mechanism by the Brazilian community is expected.
PROTEÇÃO CATÓDICA DE ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO ANTES E APÓS O ESTABELECIME...Adriana de Araujo
A garantia da durabilidade de estruturas de concreto é cada vez mais requerida, em especial em obras que exigem alto investimento e de grande impacto socioambiental. No Brasil, o estudo da durabilidade de estruturas de concreto tem recebido cada vez mais atenção, entretanto, ainda são restritos os estudos, bem como a aplicação de técnicas de proteção contra corrosão, como a técnica de proteção catódica por corrente impressa (PCCI) que é tema deste artigo. A operação de sistema
PCCI, antes e após o estabelecimento do processo corrosivo na armadura de estruturas novas, foi simulada em corpos de prova (CPs) submetidos a ciclos de contaminação com solução salina. Em CPs de referência foi acompanhado o potencial de circuito aberto e a carga acumulada. Os resultados mostraram a necessidade de ajustes periódicos no sistema para manter o atendimento ao
critério estabelecido. A operação do sistema para a condição de aço passivo exigiu uma densidade de corrente de proteção bem menor do que após o estabelecimento de estado ativo.
AVALIAÇÃO LABORATORIAL DE TECNOLOGIAS DE REPARO NA REABILITAÇÃO DE ESTRUTURA...Adriana de Araujo
No Brasil, a tecnologia mais comum no reparo de reabilitação de estruturas com corrosão induzida por íons cloreto faz uso de argamassa polimérica tixotrópica. Para a extensão da vida útil do reparo, a esse tipo de argamassa pode ser adicionado inibidor de corrosão, o qual é associado à impregnação da superfície do concreto para evitar um futuro processo corrosivo na adjacência dos reparos pela formação de macrocélulas decorrente da natural incompatibilidade eletroquímica entre a argamassa de reparo e o concreto original contaminado com íons cloreto. Outra tecnologia disponível para a mesma finalidade é o uso anodo galvânico embutido junto à extremidade da armadura exposta na área a ser reparada. Neste artigo, são apresentados resultados de ensaio acelerado de corrosão para avaliar essas duas tecnologias em reparo realizado em corpos de prova de concreto com trecho de armadura previamente corroída. Os resultados mostraram à eficiência de ambas as tecnologias, sendo a de anodo galvânico a que apresentou melhor desempenho.
Estudo da corrosão galvânica entre barras de aço inoxidável e de aço-carbono ...Adriana de Araujo
O uso de aços inoxidáveis na engenharia civil é restrito por causa do seu preço elevado se comparados ao do aço-carbono. Os aços inoxidáveis são usados em estruturas de concreto instaladas em condições altamente agressivas, como atmosfera marinha ou áreas com intenso uso de sal de degelo. Esse tipo de barra é usado quando é necessária uma longa vida útil (mais de 100 anos) ou quando existem restrições de manutenção, como inacessibilidade ou custos muito altos e distúrbios para a população. Para minimizar o impacto do custo inicial da obra, o uso de barras de aço inoxidável duplex é restrito à camada externa de uma estrutura de concreto que é diretamente submetida a uma contaminação por cloreto, enquanto nas áreas internas ou protegidas da contaminação, barras de aço-carbono são usadas eletricamente conectadas às barras de aço inoxidável. No entanto, a corrosão galvânica do par de aço inoxidável/aço-carbono é preocupante porque metais diferentes são mantidos em contato uns com os outros na estrutura. Este trabalho tem como objetivo estudar o comportamento das barras de aço inoxidável UNS S32304 em contato elétrico com barras de aço-carbono. Os ensaios de corrosão foram conduzidos com as barras imersas em solução simulada de poro com e sem contaminação com íons cloreto. Ensaios utilizando UNS S30400 foram realizados como referência. Esses ensaios de corrosão foram concebidos e realizados tendo como com base a norma ASTM A955: 2015.
Evaluation of Galvanic Coupling of Lean Duplex Stainless Steel and Carbon Ste...Adriana de Araujo
Duplex stainless steels are used in concrete structures installed under highly aggressive conditions, such as marine atmosphere or areas with intense use of deicing salt. This type of bar is used when a long service life is required (over 100 years) or when there are maintenance restrictions such as inaccessibility or very high maintenance costs and disturbances to the population. Due to the high initial cost, the use of duplex stainless steel bars are restricted to the outside layer of a concrete structure which is directly subjected to a chloride contamination, whereas at the inside areas or in areas protected from a chloride contamination, carbon steel bars are used electrically connected to the stainless steel bars. However, the galvanic corrosion of the stainless steel/carbon steel couple is a concern because different metals are kept in contact with each other in the structure. This work aims at studying the behavior of UNS S32304 stainless steel bars in electric contact with bare steel bars.
CONSERVAÇÃO DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO APARENTE DO PATRIMÔNIO DA ARQUITETURA ...Adriana de Araujo
Buildings of modern architecture from the beginning of the second half of the 20th century, built out of exposed reinforced concrete, comprise a broad cultural heritage. Those structures demand urgent intervention, due to specific construction features associated with lack of maintenance, in order to restore the required structural and functional performance levels. Conservation plans must enable heritage values to be preserved, retaining the original construction technique, the surface aesthetic qualities and the design intent. In this context, the aim of the article is to discuss the challenges of the exposed concrete conservation of the Brazilian modern architecture, and the opportunities of intervention addressing difficulties faced during condition survey; compatibility with repair methods of the current exposed concrete structures; imposed limitations on the interventions, and surface protection techniques that slightly affect the concrete appearance. Intervention experiences in iconic modern architecture buildings are considered.
CORROSÃO DO AÇO-CARBONO NO CANTEIRO DE OBRAS: CUIDADOS NO RECEBIMENTO, NO ARM...Adriana de Araujo
A corrosão das armaduras de aço-carbono é um dos principais fatores de redução da vida útil das estruturas de concreto armado e tem
sido exaustivamente investigada nas últimas
décadas. A despeito do domínio científico e tecnológico dos mecanismos da corrosão nas
estruturas, pouco é discutido quanto à
corrosão dos insumos para armadura e de
barras de espera no canteiro de obras. Esse é o objetivo do presente artigo. Inicialmente,
introduz-se o aço-carbono para armadura e o seu recebimento no canteiro de obras. Em
seguida, procede-se à discussão da presença de impurezas e defeitos que podem ser
detectados por meio de uma inspeção visual, e, ainda, do armazenamento dos insumos, período em que estes estão suscetíveis à corrosão
atmosférica. A corrosão atmosférica é abordada com ilustração de sua ocorrência em
barra de espera, bem como a formação de macrocélula de corrosão na região de sua
inserção no elemento de concreto. Finalmente,
é discutida a proteção de barra de espera contra a corrosão.
Evaluation of galvanic anode for patch repair of concrete structures deterior...Adriana de Araujo
Patch repairs of reinforced concrete structures deteriorated by chloride ion-induced corrosion are typically performed with proprietary modified Portland cement mortar polymer. To extend
the service life of the localized repair, galvanic anodes are considerate as part of repair
system. Two types of commercial galvanic anode were evaluated by accelerated test performed in sand saturate with simulated pore-water contaminate with chloride (NaCl 15 %).
The potentials and the galvanic current flow were monitored. The results showed that both
types were functional throughout 17 months service in the sand test, having retained an electrochemically active state satisfying the 100 mV polarization criterion. The service life estimation by average current flow showed high performance of both anodes.
Inspection of the exposed concrete façades of Vilanova Artigas, modern Brazil...Adriana de Araujo
The aim of the study is to assess the current condition of the exposed concrete in the outer
façades of the Vilanova Artigas building, one of the most important Brazilian modern
architectural heritage which has recently completed 50 years of service life. The analysis on
the effectiveness of previews interventions, environmental aggressiveness and local
inspections has provided qualified information for conduct physical, chemical and
electrochemical tests. The results indicated that the concrete surface is naturally porous and
irregular and also fragmented by the presence of patch repairs considered to be flawed.
Reinforcement cover is variable and susceptible to corrosion, induced by carbonation,
confirmed in some regions by electrochemical measurements. New intervention and
complementary studies were proposed, considering the importance of preserving the original aspect of the exposed concrete and the mitigation of the ongoing corrosion.
Ensaio acelerado de avaliação de anodos galvânicos para reparo de estruturas ...Adriana de Araujo
No Brasil, a tecnologia mais comum no reparo de estruturas com corrosão induzida por íons cloreto faz uso de argamassa industrializada de cimento Portland modificada com polímero. Uma causa dos
insucessos do reparo é o estabelecimento de processo corrosivo em áreas adjacentes ao reparo que, anteriormente, estavam protegidas pelo efeito da polarização decorrente da atividade anódica na
área de reparo. Para evitar a corrosão em áreas adjacentes ao reparo, ânodos galvânicos podem ser incorporados no sistema de reparo. O objetivo deste estudo é avaliar dois tipos de anodos galvânicos
comerciais para uso em reparo localizado por meio de ensaio acelerado de corrosão. Nesse ensaio,
foram monitorados os pontencias de proteção e naturais obtidos após quatro horas de decaimento e
o fluxo da corrente estabelecido entre cada anodo galvânico e cinco barras de aço-carbono, ambos em contato elétrico e imersos em areia saturada (Ca(OH)2) e contaminada com cloreto (NaCl 15 %). O ensaio possibilitou verificar que os anodos foram eficientes na proteção galvânica das barras de aço-carbono, sendo atendido o critério de 100 mV de polarização. A corrente média dos sistemas anodo/barras foi baixa, de 0,074 mA para o ensaio com um dos anodos (A1) e de 0,105 mA para o outro anodo (A2). A vida útil estimada foi de cerca de 32 anos para o Anodo A1 e 39 anos para o anodo A2.
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...Consultoria Acadêmica
Os termos "sustentabilidade" e "desenvolvimento sustentável" só ganharam repercussão mundial com a realização da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CNUMAD), conhecida como Rio 92. O encontro reuniu 179 representantes de países e estabeleceu de vez a pauta ambiental no cenário mundial. Outra mudança de paradigma foi a responsabilidade que os países desenvolvidos têm para um planeta mais sustentável, como planos de redução da emissão de poluentes e investimento de recursos para que os países pobres degradem menos. Atualmente, os termos
"sustentabilidade" e "desenvolvimento sustentável" fazem parte da agenda e do compromisso de todos os países e organizações que pensam no futuro e estão preocupados com a preservação da vida dos seres vivos.
Elaborado pelo professor, 2023.
Diante do contexto apresentado, assinale a alternativa correta sobre a definição de desenvolvimento sustentável:
ALTERNATIVAS
Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro.
Desenvolvimento sustantável é o desenvolvimento que supre as necessidades momentâneas das pessoas.
Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento incapaz de garantir o atendimento das necessidades da geração futura.
Desenvolvimento sustentável é um modelo de desenvolvimento econômico, social e político que esteja contraposto ao meio ambiente.
Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração anterior, comprometendo a capacidade de atender às necessidades das futuras gerações.
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Estruturas de Madeiras: Dimensionamento e formas de classificaçãocaduelaia
Apresentação completa sobre origem da madeira até os critérios de dimensionamento de acordo com as normas de mercado. Nesse material tem as formas e regras de dimensionamento
O presente trabalho consiste em realizar um estudo de caso de um transportador horizontal contínuo com correia plana utilizado em uma empresa do ramo alimentício, a generalização é feita em reserva do setor, condições técnicas e culturais da organização
Introdução ao GNSS Sistema Global de PosicionamentoGeraldoGouveia2
Este arquivo descreve sobre o GNSS - Globas NavigationSatellite System falando sobre os sistemas de satélites globais e explicando suas características
Um protocolo de comunicação é um conjunto de regras formais que descrevem como transmitir ou trocar dados, especialmente através de uma rede. Um protocolo de comunicação padronizado é aquele que foi codificado como padrão. Exemplos deles incluem WiFi, o protocolo da Internet e o protocolo de transferência de hipertexto (HTTP).
Sobre protocolos de comunicação, é correto afirmar que:
ALTERNATIVAS
Pacote é um termo genérico para referenciar uma sequência de dados binários com tamanho limitado usado como unidade de transmissão.
O número de dispositivos em um barramento não é determinado pelo protocolo.
Um sistema aberto é o que está preparado para se comunicar apenas com outro sistema fechado, usando regras padronizadas que regem o formato, o conteúdo e o significado das mensagens recebidas.
A confiabilidade em sistemas distribuídos não está relacionada às falhas de comunicação ou pela capacidade dos aplicativos em se recuperar quando tais falhas acontecem.
Os mecanismos da Internet não foram adaptados para suportar mobilidade.
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Os nanomateriais são materiais com dimensões na escala nanométrica, apresentando propriedades únicas devido ao seu tamanho reduzido. Eles são amplamente explorados em áreas como eletrônica, medicina e energia, promovendo avanços tecnológicos e aplicações inovadoras.
Sobre os nanomateriais, analise as afirmativas a seguir:
-6
I. Os nanomateriais são aqueles que estão na escala manométrica, ou seja, 10 do metro.
II. O Fumo negro é um exemplo de nanomaterial.
III. Os nanotubos de carbono e o grafeno são exemplos de nanomateriais, e possuem apenas carbono emsua composição.
IV. O fulereno é um exemplo de nanomaterial que possuí carbono e silício em sua composição.
É correto o que se afirma em:
ALTERNATIVAS
I e II, apenas.
I, II e III, apenas.
I, II e IV, apenas.
II, III e IV, apenas.
I, II, III e IV.
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AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...Consultoria Acadêmica
“O processo de inovação envolve a geração de ideias para desenvolver projetos que podem ser testados e implementados na empresa, nesse sentido, uma empresa pode escolher entre inovação aberta ou inovação fechada” (Carvalho, 2024, p.17).
CARVALHO, Maria Fernanda Francelin. Estudo contemporâneo e transversal: indústria e transformação digital. Florianópolis, SC: Arqué, 2024.
Com base no exposto e nos conteúdos estudados na disciplina, analise as afirmativas a seguir:
I - A inovação aberta envolve a colaboração com outras empresas ou parceiros externos para impulsionar ainovação.
II – A inovação aberta é o modelo tradicional, em que a empresa conduz todo o processo internamente,desde pesquisa e desenvolvimento até a comercialização do produto.
III – A inovação fechada é realizada inteiramente com recursos internos da empresa, garantindo o sigilo dasinformações e conhecimento exclusivo para uso interno.
IV – O processo que envolve a colaboração com profissionais de outras empresas, reunindo diversasperspectivas e conhecimentos, trata-se de inovação fechada.
É correto o que se afirma em:
ALTERNATIVAS
I e II, apenas.
I e III, apenas.
I, III e IV, apenas.
II, III e IV, apenas.
I, II, III e IV.
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AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...
Sinduscon 2015 parte 1_reduzida
1. Patologias nas estruturas de concreto armado
e técnicas de recuperação e proteção
Parte 1
Adriana de Araujo
Laboratório de Corrosão e Proteção
23/setembro/2015
2. CONTEÚDO
Parte 1
introdução (visão geral e normalizações);
corrosão do aço-carbono e manifestações
patológicas;
Parte 2
técnicas de avaliação da corrosão;
Parte 3
técnicas de recuperação e proteção.
3. Alguns tempo atrás se enfatizava muito a
importância da resistência mecânica do
concreto para a durabilidade das estruturas.
Depois, passou-se a considerar a interação da
estrutura com as condições de exposição e o
seu comportamento em uso ao longo dos anos
(desempenho)...
....isso levou ao desenvolvimento de muitos
modelos de vida útil e de estudos de
desempenho e de ciclos de vida útil e seus
custos, com ênfase aos custos relativos às
intervenções de manutenção em diferentes
períodos...
4. ...as normalizações têm refletido as mudanças,
apresentando critérios e parâmetros relativos à
obtenção de um concreto durável....
Em consequência, foi crescente o interesse em
melhor descrever os processos de deterioraçãoos processos de deterioração
das estruturasdas estruturas e as medidas que podemmedidas que podem
aumentar a sua vida útil, como uso adiçõesaumentar a sua vida útil, como uso adições,,
técnicas de monitoramento de proteção contratécnicas de monitoramento de proteção contra
corrosãocorrosão etc...etc...
E, mais recentemente, das medidas que podemmedidas que podem
minimizar o impacto ambiental e visam àminimizar o impacto ambiental e visam à
sustentabilidade, como uso de resíduos.sustentabilidade, como uso de resíduos.
5. ABNT NBR 6118 (2014): Projeto de
estruturas de concreto
ABNT NBR 15575 (2013): Edificações
habitacionais - Desempenho
ABNT NBR 12655 (2015): Preparo, controle,
recebimento e aceitação
ABNT NBR 16230 (2013): Inspetor de
estruturas de concreto
ABNT NBR 9452 (consulta pública): Vistorias
de pontes e viadutos de concreto
6. ABNT NBR 5674 (2012): Manutenção de
edifícios
ABNT NBR 16280 (2014): Reforma de
edificações
ABNT NBR 14037 (2011): Diretrizes para
elaboração de manuais de uso, operação e
manutenção das edificações
7. VUP: período estimado de atendimento aos critérios de
desempenho, considerando requisitos das normas
aplicáveis, o estágio do conhecimento e supondo o
atendimento da periodicidade e correta execução de
manutenção
ABNT NBR 15575 (2013): Edificações habitacionais
Vida Útil de Projeto – VUP
8. Vida Útil de Projeto – VUP
Parte 1 – Anexo C (informativo)
ABNT NBR 15575 (2013): Edificações habitacionais -
Desempenho
10. ABNT NBR 12655 (2015): Tabela 5
Classes de
agressividade
Todas
III e IV
II
I
Teor máximo de íons
cloreto (Cl-
), % massa
de cimento
0,05
0,15
0,30
0,40
Condições em serviço da
estrutura
Concreto protendido
Concreto armado exposto a
cloretos
Concreto armado não
exposto a cloretos
Concreto armado exposto a
brandas condições de
exposição
11. ABNT NBR 6118 (2014): Tabela 7.1
ABNT NBR 12655 (2015): Tabela 2
CP: Componentes e elementos estruturais de concreto protendido
CA: Componentes e elementos estruturais de concreto armado
12. EN 206-1 (2014): Concreto – Parte 1: Especificação,
desempenho, produção e conformidade
XC
XS
17. Em condições de exposição adversas devem ser
tomadas medidas especiais de proteção do tipo:
aplicação de revestimento hidrofugantes e
pinturas impermeabilizantes sobre as superfícies
do concreto;
revestimentos de argamassas, de cerâmicas ou
outros sobre a superfície do concreto;
galvanização da armadura;
proteção catódica da armadura e outros.
ABNT NBR 6118 (2014): Item 7
Restrição de normas nacionais....
18. De modo geral, admite-se que a proteção contra
corrosão nas estruturas pode ser garantida somente
com uma correta especificação (espessura de
cobrimento, fator água/cimento, consumo de
cimento e resistência do concreto), conforme
descrevem as normas para diferentes classes de
agressividade.
Mas será que na prática essas
medidas têm sido de fato
aplicadas/executadas
corretamente e são suficientes
para garantir a durabilidade?
Falando da corrosão...
19. O Brasil é um país tropical com uma vasta faixa
litorânea: muitas edificações estão sujeitas a
variações constantes de umidade e temperatura e
expostas aos íons cloretos...
Independente do ambiente de
exposição, a ausência de
manutenção preventiva implica
no aparecimento prematura de
patologias...
20. A presença de patologias eleva o ingresso de
agentes agressivos no concreto, acelerando a
deterioração da estrutura...o que implica em perda
da capacidade resistente dos elementos
estruturais, além de risco de segurança e
impedimento da utilização da edificação em
Uma manutenção corretiva inadequada
(especificação, execução e fiscalização) e alterações dos
requisitos estruturais previstos na fase de projeto
(aumento do espectro de cargas e maior agressividade
ambiental) e a ocorrência de acidentes, resultam
no agravamento do quadro patológico...
21. VAYBURD e EMMONS (2000): em ambiente
agressivo, um processo de degradação pode
ocorrer em um curto intervalo de tempo. Na
presença de cloretos, a estratégia é adotar
concreto de qualidade e adicionar proteção.
DHIR et al. (1991): a especificação do
concreto não é um guia da provável
durabilidade da estrutura. Somente as suas
características (fck, % C, a/c) não garantem
uma adequada durabilidade em ambiente
contaminado com cloreto.
22. Além disso.... na prática, não há garantia
da qualidade do concreto, pois uma série
de falhas podem ocorrer nas etapas de
projeto, execução, cura, transporte e
manutenção...implicando no não
atendimento à vida útil projetada...
Com isso, o custo global da construção é
elevado, bem como espera-se um
impacta ao meio ambiente e a segurança
do homem.
23.
24. O período de iniciação da corrosão e a sua
taxa ao longo dos anos são essencialmente
dependentes das qualidade e propriedades
do concreto executado e da condições de
exposição e uso.
O avanço da corrosão afeta a segurança estrutural:
capacidade de carga, resistência à fadiga e
módulo de elasticidade
Deterioração da estrutura
A corrosão da armadura é um dos principais
processos de deterioração da estrutura
25. METHA,IBRACON2009
Material naturalmente heterogêneo que apresenta
certa porosidade que dá acesso a água, ao oxigênio
e a outros agentes potencialmente agressivos ao
mesmo e a armadura, resultando na deterioração
da estrutura.
Os mecanismos de transporte de
massa no concreto são:
permeabilidade sob pressãopermeabilidade sob pressão
(movimento sob gradiente demovimento sob gradiente de
pressãopressão), difusãodifusão (deslocamento pordeslocamento por
gradiente de concentração do íonsgradiente de concentração do íons),
absorção capilarabsorção capilar (movimento pormovimento por
sucção em poros abertos ao meiosucção em poros abertos ao meio
ambienteambiente) e migraçãomigração (deslocamentodeslocamento
dos íons por campo elétricodos íons por campo elétrico).
Concreto
O tamanho e a continuidade
dos poros controlam o
acesso de agentes.
26. • alterações na coloração do concreto: manchas
(eflorescência, corrosão da armadura) e presença
de fuligem e fungos;
• disgregação do concreto: fenômenos físicos
como impacto e forças interna de trações
localizadas;
• armadura corroída exposta associada à
disgregação do concreto de cobrimento: ingresso
Manifestações patológicas: apresentação física
do processo de deterioração
Deterioração da estrutura de concreto
27. • desagregação do concreto: ataque químico
(lixiviação);
• fissuração: retração por secagem, ações mecânicas,
variações térmicas, degradação química
(carbonatação, corrosão, álcali-agregado) etc;
• rupturas localizadas, flechas, torções e recalques:
ações mecânicas associado ou não a deficiência de
armadura ou acidentes que geram danos,
deslocamentos ou deformações excessivas dos
elementos;
• segregação e porosidade superficial: massa não
uniforme (vazios), devido à espaço reduzido entre
barras, concreto de alta/baixa trabalhabilidade,
deficiência na vibração etc
30. PATOLOGIA DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO
ORIGENS:
- Falhas de projeto;
- Falhas de execução;
- Materiais inadequados;
- Uso impróprio;
- Má conservação;
- Ocorrências acidentais
(impactos, incendios, etc);
- Etc.
AGENTES:
- Sobrecarga e vibrações;
- Variações térmicas;
- Bactérias e fungos;
- Chuva e vento;
- Gases e névuas;
- Partículas agressivas;
- Etc.
SINTOMAS/ANOMALIAS:
- Manchas;
- Fissuras;
- Disgregação,
- Segregação;
- Desagregação;
- etc.
MANIFESTAÇÕES
PATOLÓGICAS:
31. FissuraçãoDesagregação/Desgaste
abrasão erosão cavitação
mudanças de volume
(retração e mov. higrotérmica),
cargas estruturais
(flexão, torção e cisalhamento)
Concreto
deterioração por processo físico - mecânico
AGENTES:
gases, líquidos e
partículas...
AGENTES:
variações térmicas e de umidade
Sobrecarga e vibrações
32. Desgaste é fenômeno de desagregação progressiva do
concreto, usualmente, provocada por ação de partículas em
suspensão em água em movimento (chuva ácida, lençol
freático, lixiviação), comum em drenos, canaletas etc.
Abrasão: refere-se a atrito seco;
Erosão: ações de colisão, escorregamento ou rolagem das partículas em fluido
em movimento, ar ou água.
Cavitação: erosão por impacto de bolhas de ar que implodem em fluido em
movimento (velocidade > 12 m/s).
Físico -
Desagregação/desgaste
33. Físico -
Fissuração
As fissuras podem ser estruturais e não estruturais. As
estruturais são devido à recalque, cisalhamento, flexão,
torção, tração etc. As não estruturais são devido a diversos
fatores, como variação da temperatura, má execução da
junta de concretagem, retração térmica e por secagem,
corrosão da armadura, impacto, revestimento etc
35. ACI 222.3R (2003): se a fissura ocorre sobre a armação ou em
paralelo, a corrosão será não somente acelerada mas
também significativa.
Físico -
Fissuração
36. assentamento plástico ou movimentação/
deformação de fôrmas/solo: vibração e
exsudação do concreto;
concretagem em plano inclinado;
retração por secagem/hidráulica (contração
volumétrica pela saída de água);
contração térmica inicial (calor de hidratação e
mudança das condições atmosféricas);
falhas no acabamento superficial do concreto
etc.
Fissuração anteriormente ao endurecimento
37. ação mecânica (impactos, cargas cíclicas,
desforma precoce, sobrecargas, recalque);
origem térmica (gradientes de temperatura e
congelamento, fogo);
pressão de cristalização de sais nos poros
(sulfato, carbonatação, lixiviação);
retração por secagem (perda lenta da água de
amassamento);
corrosão da armadura;
reação álcali-agregado etc
Fissuração após endurecimento
38.
39. Aço: Coeficiente de dilatação é semelhante mas não
igual ao do concreto, condutibilidade térmica do aço
é superior. Aço CA-50 e cabos de proteção perdem
significativa resistência acima de 700 C.◦
Incêndios resultam na evaporação da água dos
poros, criando tensões internas elevadas que
resultam em fissuração e lascamento.
(COSTA C.N., 2002)
40. AGENTES:
dióxido de carbono (CO2)
Líquidos (águas moles e ácidas)
Concreto
deterioração por processo físico - químico
Carbonatação/
Eflorescências
reações com
componentes da pasta
de cimento
Lixiviação
ação extrativa de
componentes da pasta
de cimento e dos agregados
Disgregação
reações envolvendo
formação de
produtos expansivos
diminuição
da resistência
perda da
integridade
aumento da
porosidade
Machas
esbranquiçadas
diminuição
da resistência
AGENTES:
sulfatos (SO4
2-
)
Reação álcali-agregados
redução
do pH
41. Redução do pH
Carbonatação
A carbonatação se refere ao fenômeno de diminuição da
alcalinidade do concreto. O dióxido de carbono (CO2)
atmosférico reage com compostos da pasta que
conferem pH elevado à água de poros (hidróxido de
cálcio/portlandita - Ca(OH)2, íons alcalinos - Na+
, K+
e OH-
e álcalis - K O e Na O.).
42. A lixiviação é o processo de dissolução e transporte para a
superfície do concreto de componentes da pasta de cimento
e, eventualmente de agregados finos, por ação de água de
infiltração. A lixiviação resulta na redução na resistência
mecânica do concreto e facilita a penetração de agentes
agressivos.
Redução do pH
Lixiviação/Eflorescência
43. Eflorescência
O contato dos compostos lixiviados com o CO2 atmosférico
gera eflorescência (mancha esbranquiçada) e umidade na
superfície do concreto:
Ca(OH)2 + CO2 → CaCO3 + H2O
CaCO + H O + CO → Ca(H.CO )
Manchas esbranquiçadas e deManchas esbranquiçadas e de
corrosão – umedecimento docorrosão – umedecimento do
concretoconcreto
Depósitos de carbonato deDepósitos de carbonato de
cálcio (CaCOcálcio (CaCO33))
Estalactites deEstalactites de
CaCOCaCO33
Resultado de reações químicas,
devido à exposição a água de lenço
freático, solo, infiltrações ou
intempéries
44. Reação lenta, envolvendo constituintes mineralógicos
reativos do agregado e compostos alcalinos do cimento,
produzindo um gel que, na presença de água, exerce
pressões hidráulicas interna. Há casos em que o gel exsuda e
há geração de fissuras e trincas irregulares na superfície do
concreto. A reação pode resultar na redução na resistência
mecânica do concreto e facilitar a penetração de agentes
agressivos.
Pecchio;Kihara; Battagin; Andrade,
“IBRACON, 2006
Química – Expansão por reação álcali agregado
45. Reação álcali-sílica - envolve a presença de sílica amorfa ou certos tipos
de vidros naturais (vulcânicos) e artificiais.
Reação álcali-silicato - é da mesma natureza, porém o processo
ocorre mais lentamente, envolvendo, fundamentalmente, a presença
do quartzo e minerais expansivos.
Reação álcali-carbonato - envolve a presença de certos calcários
dolomiticos e causa intensa fissuração do concreto. Não há formação
de gel.
47. O aumento do volume da massa, resulta na
perda de coesão na pasta e perda de
aderência pasta/agregado e, possível,
fissuração irregular do concreto.
As fissuras facilitam a penetração de mais
substâncias agressivas, acentuando a deterioração.
perda deperda de
aderênciaaderência
48. Prof. Dr. Valdecir Angelo Quarcioni
Química – Expansão por sulfatos
Água do mar
49. Prof. Dr. Valdecir Angelo Quarcioni
Química – Expansão por sulfatos
Água do mar
50. Prof. Dr. Valdecir Angelo Quarcioni
Química – Expansão por sulfatos
Água do mar
51. Prof. Dr. Valdecir Angelo Quarcioni
Química – Expansão por sulfatos
Água do mar
53. DIPAYAN JANA AND RICHARD A.
LEWIS,
27TH INTERNATIONAL
CONFERENCE ON CEMENT
MICROSCOPY
H2S
Decomposição
anaeróbica de sulfato
(SO4
2-
) e outros
compostos
orgânicos de enxofre
(S)
2H2S + 3O2 → 2H2O + 2SO2
2SO2 + O2 + 2H2O
→ 2H2SO4
2CH2O + SO4
2–
→ H2S ↑ + 2 HCO3
–
BRSMatéria
orgânic
a
dióxido de enxofre
ácido sulfúrico
gás sulfídrico
Disgregação do concreto - sulfato
55. Alterações das características do concreto de
cobrimento e/ou sua contaminação
Disgregação:
fissuração e
desplacamento
Mancha de oxidação:
lixiviação dos
produtos de corrosão
Exposição da
armadura (perda
da seção e
da aderência)
AGENTES DESPASSIVANTES
DA ARMADURA:
CO2
(frente de carbonatação)
íons cloreto (Cl-
)
Armadura
corrosão
dissolução do filme
protetor
Quebra localizada do
filme protetor
56. Ânodo CátodoElétrons: 2e-
Condutividade
elétrica do
concreto
Fe2+
+ 2OH-
→ Fe(OH)2 → Fe3O4
Fe(OH)2 + ½O + H2O→ Fe(OH)3
Fe(OH)3 → Fe2O3 .n(H2O)
Superfície do
concreto
Fe2+
H2O + ½ O2 + 2e → 2OH-O2
H2O
O2
H2O
2OH-
CO2
O2
OH-
CO2
CO2
H2O
OH-
onde o metal se oxida:
formação de íons metálico
onde os elétrons liberados no anodo
reagem com o oxigênio e a água
Condução elétrica: caminho que permite a passagem de elétrons
entre o anodo e o catodo; Condução iônica: caminho que permite a
passagem de íons, mantendo o balanço iônico da célula de corrosão.
...sempre existe uma diferença de potencial....
57. Fe → Fe++
+ 2e (reação de oxidação, anódica ou reação
de corrosão propriamente dita)
2 H+
+ 2e → H2 (reação de redução ou catódica. O H+
é proveniente da dissociação da água)
O2 + 2 H2O + 4e → 4OH-
(reação de redução ou catódica.
O2 é o oxigênio do ar
dissolvido na água)
Em temperaturas ambiente, o aço apenas corrói na
presença de água, sendo responsáveis por esta
corrosão as seguintes reações:
Em meios neutros ou alcalinos, predomina a reação de
redução do gás oxigênio dissolvido na água. Para
valores de pH muito elevados (concreto íntegro) ocorre
apenas a reação de redução do gás oxigênio.
59. o tamanho e a continuidade dos poros controlam o coeficiente de permeabilidade
Anodo: onde o metal se oxida: formação de
íons metálico;
Catodo: onde os elétrons liberados no anodo
reagem com o oxigênio e a água;
Condução elétrica: caminho que permite a
passagem de elétrons entre o anodo e o
catodo;
Condução iônica: caminho que permite a
passagem de íons, mantendo o balanço iônico
da célula de corrosão.
...sempre existe uma diferença de potencial....
Célula de corrosão
60. • na ausência de água, não ocorrerão a
reação catódica (O2 + 2 H2O + 4e → 4OH-
)
e, portanto, não ocorrerá a corrosão;
• o aumento da resistividade elétrica do
concreto dificultará a circulação da
corrente elétrica (iônica) e, portanto,
diminuirá a taxa de corrosão.
61. • se os produtos de corrosão formarem uma
camada barreira para a transferência de cargas
na interface aço/meio, as reações de corrosão
ocorrerão com taxa mais baixas ou não
ocorrerão, pois a circulação da corrente elétrica é
dificultada ou interrompida. Quando a taxa de
corrosão for muito baixa, diz-se que o metal está
passivado;
62. • se ocorrer a quebra da camada passiva, o aço
corroerá como se estivesse exposto à atmosfera
sem nenhuma proteção, tendo como agravante o
fato do tempo de molhamento em concreto ser
maior, pois a umidade é retida no mesmo por mais
tempo. Como o aço é hidrofílico, naturalmente
deve-se ter a formação de um filme de água em
superfície;
• uma vez iniciada a corrosão do aço, a sua taxa
dependerá de muitos fatores...resistividade do concreto; teor de umidade e
acesso de oxigênio; temperatura; existência de
pares galvânicos; relação a/c; presença de
anomalias...
63. Os produtos deOs produtos de
corrosão do aço-corrosão do aço-
carbono são porososcarbono são porosos
e expansivos.e expansivos.
A corrosão generalizada tendo a gerar uma fissuraA corrosão generalizada tendo a gerar uma fissura
ao longo da camada de cobrimento, posicionadaao longo da camada de cobrimento, posicionada
no alinhamento da armadura.no alinhamento da armadura.
Inicialmente, preenche poros e microfissuras, comInicialmente, preenche poros e microfissuras, com
o aumento do acúmulo, ocorre tensão que fissurao aumento do acúmulo, ocorre tensão que fissura
o concreto, podendo provocar a delaminação e oo concreto, podendo provocar a delaminação e o
lascamento do concreto de cobrimento.lascamento do concreto de cobrimento.
2 a 8
vezes
maiores!
64. A fissuração ao longo do posicionamento daA fissuração ao longo do posicionamento da
armadura facilita o acesso de agentes, o quearmadura facilita o acesso de agentes, o que
acelera a corrosão, tendo-se um aumento daacelera a corrosão, tendo-se um aumento da
presença de produtos de corrosão expansivos.presença de produtos de corrosão expansivos.
Os esforços de tração gerados pelos mesmos,Os esforços de tração gerados pelos mesmos,
desplaca o concreto de cobrimento.desplaca o concreto de cobrimento.
65. depende da presença de água e de oxigênio
simultaneamente: o que significa em dizer que
concretos molhados porém sem O2 e em
concretos secos com muito O2, a taxa é
desprezível;
pH: quanto menor, maior é a taxa de corrosão;
solubilidade e higroscopicidade dos produtos de
corrosão formados: produtos insolúveis formam
barreira protetora e produtos hidroscópicos
retêm umidade. Os ciclos de molhamento lixiviam
os produtos de corrosão, acelerando a corrosão.
Taxa de corrosão
66. condição de molhamento e secagem: quanto o
concreto seca entra oxigênio e quando este volta a
molhar, o oxigênio contido na rede de poros se
dissolve, acelerando a corrosão;
temperatura: o aumento acarreta a mobilidade
dos íons (um aumento de 10 o
C pode dobrar a taxa
de corrosão) e, as suas variações, resultam em
ciclos de maior e menor umidade do concreto,
acelerando também a corrosão.
Taxa de corrosão
67. Curvas eletroquímicas de polarização
Curva mostrando
comportamento de metal
passivável
Curva mostrando metal
ativo
68. Anodo:
oxidação do
metal
Catodo:
redução do
metal
Evans diagrama – passivação do aço-carbono
GU et al, Electrochemical
incompatibility
Anodo: evolução do
oxigênio
Anodo passivado
Anodo ativo
C
A
Fe→Fe2+
+2e
2H
2 O + O
2 + 4e →
4OH -
Icorr
Ecorr Potencial de
corrosão
Densidade de corrente
Normalmente, a
amadura se
mantém estável
(Icorr insignificante)
porque a
intersecção das
curvas A e C
ocorre na região
de passivação
Potencial
Taxa de corrosão de passivação =
iPassiv do aço 0,1 µA/cm2
⇒ 1,1 µm/ano
69. Evans diagrama - corrosão cloreto e carbonatação
GU et al, Electrochemical
incompatibility
C
A 1
Fe→Fe2+
+2e
Icorr
1
Ecorr
Ecorr 2
Ecorr 3
Ecorr 4
A 2
A 3
A 4
Potencial de
corrosão
mais
negativo
Aumento do teor de íons Cl-
, maior é a redução
da região passiva, sendo esta perdida no A 4
Icorr
2
A4 Corrosão cloreto ou
carbonatação
2H
2 O + O
2 + 4e →
4OH -
Taxa de corrosão muito alta =
iLimite do O2 > 10 µA/cm2
⇒ 110 µm/ano
Densidade de corrente
Potencial
70. Grau de corrosão da
armadura de aço
µA/cm2
µm/ano
Desprezível 0,1 a 0,2 1,1 a 2,2
Início da corrosão ativa > 0,2 > 2,2
Ataque importante mais
não severa
~ 1,0 ~11,0
Ataque muito severo ≥ 10,0 110,0
Potencial de corrosão
Risco de ocorrência da
corrosão na armaduramVEPH
mVECS VECSC
Ecorr>300 Ecorr>59 Valores positivos
Falta de umidificação ou a resistência é
muito alta. Desprezar tais valores
300>Ecorr>100 59>Ecorr>-141 0>Ecorr>-200
90% de probabilidade de não estar
ocorrendo corrosão
100>Ecorr>50 -141>Ecorr>-291 -200>Ecorr>-350 A ocorrência de corrosão é incerta
50>Ecorr -291>Ecorr -350>Ecorr
90% de probabilidade de estar ocorrendo
71. MANCHAS DE OXIDAÇÃO/CORROSÃO
Os produtos de corrosão podem ser lixiviados,
manchando a superfície do concreto, que assume a
cor marrom-avermelhado. Ocorre preferencialmente
em concreto exposto a umidificação, poroso ou
fissurado ou com baixa espessura de cobrimento e,
especialmente, na face inferior dos elementos.
72. CONCRETO DISGREGADO
A disgregação se caracteriza pelo lascamento do concreto em
razão de esforços internos ou externos superiores a
resistência do material. Usualmente, é resultante da corrosão
da armadura ou choque ou impacto ou, ainda, esmagamento
por aparelho de apoio e junta de dilatação.
74. CONCRETO DISGREGADO
A disgregação do concreto por esmagamento na região de
aparelho de apoio e em junta de dilatação, com armadura
exposta e corroída.
75. CONCRETO SEGREGADO
A segregação se caracteriza pela concentração heterogênea
dos componentes da mistura do concreto, resultando em
área não coesa e com vazios. Esses vazios podem afetar a
proteção por barreira física e eletroquímica conferida pelo
concreto à armadura.
76. Técnica de
execução
Qualidade
do
concreto
Proteção física: barreira que limita
o acesso de agentes (difusão)
Espessura
de
cobrimento
Relação A/C
Adidtivos
Tipo de cimento
Dimesões do agregado
Reserva alcalina
Cura
Vibração
Vazios
Resistência
20 cm a 55 cm
Patologias: variação da espessura de cobrimento, fissuração,
segregação, porosidade superfícial etc
77. Proteção química: indução da
passivação da armadura
Face líquida altamente alcalina com pH em torno de
12,5 a 13,5
Fase líquida do concreto, de boa qualidade, tem pH
elevado em razão da dissolução de hidróxido de cálcio -
Ca(OH)2, de sódio - NaOH e de potássio - KOH. Nessa
condição, é formado um filme de óxidos de ferro à
superfície do aço. A estabilidade desse filme é garantida
até pH em torno de 11,5, sem presença de cloretos no
concreto. (BENTER; DIAMOND; BERKE, 1997).
78. A passivação é resultante da interação aço-
carbono com compostos hidratados do
cimento com formação de um filme de óxidos
de ferro estável. Adicionalmente, há proteção
(efeito tampão) pelo acúmulo dos mesmos
compostos na superfície do aço.
á c i d o a l c a l i n o
(hidróxido de cálcio)
70
13,5
PASSIVAÇÃO
11,5
CORROSÃO
FILME ESTÁVEL
Fe2O3
79. Natureza do filme passivante do aço-carbono
• A teoria mais aceita é a da formação de um
filme transparente, fino, aderente e estável,
composto por Fe3O4 (magnetita) e/ou Fe2O3
(hematita) ou ainda γ-FeOOH (lepidocrocita).
• Alguns autores declaram que as reações de
passivação envolvem compostos da pasta de
cimento, os quais também se acumulam na
interface aço/concreto (efeito tampão).
80. Enquanto o pH do concreto estiver
suficientemente alcalino e não ocorrer a
contaminação do meio com algum tipo de
substância capaz de quebrar a camada passiva,
o aço permanecerá passivo.
Se por uma razão qualquer, ocorrer a quebra da
camada passiva, o aço corroerá como se
estivesse exposto à atmosfera, tendo como
agravante o fato do tempo de molhamento,
pois a umidade é retida por mais tempo pelo
concreto (absorve rapidamente a umidade,
porém demora para eliminá-la) do que em aço
exposta à atmosfera.
81. o tamanho e a continuidade dos poros controlam o coeficiente de permeabilidade
Despassivação por carbonatação;
Despassivação por íons cloreto.
Mecanismos de despassivação do aço-carbono
Concreto:
Carbonatação: despassivação generalizada;
Sulfatos: reações expansivas com o cimento;
Alcalis agregado: reações expansivas com os inertes;
Armadura:
Íons cloreto: despassivação localizada.
82. Pollutants which are considered to have an important role in the degradation
of building materials are C02 , S02 , NOx, hydrogen chloride (HC1), hydrogen
fluoride (HF) and (03 ) along with Air Pollution Effects on Brick, Concrete and
Mortar 109 "secondary pollutants" formed from the above in the atmosphere,
such as H2S04 and HNO3 for example
Carbonatação
Processo físico-químico, resultante da difusão
do CO2 atmosférico pela rede de poros
insaturados do concreto, com interação com
compostos básicos (NaOH, KOH, Ca(OH)2)
presentes na fase aquosa do concreto,
resultando na diminuição do seu pH. Com a
redução do pH o aço está suscetível à corrosão.
A diminuição do pH também ocorrer por reações com
o dióxido de enxofre (SO2) e do gás sulfídrico (H2S).
O CO2 e o SO2 são os principais poluentes atmosférico, ambos são
captadas pela umidade, formando ácido carbônico (H2CO3) e
sulfuroso (H2S04), respectivamente.
83. Dissolução do CO2:
CO2 + 2OH-
→→ CO3
2-
+ H2O
Dissolução do Ca(OH)2:
Ca(OH)2 →→ Ca2+
+ 2OH-
Formação do carbonato de cálcio:
Ca2+
+ CO3
2-
→→ CaCO3
Ca2+
+ 2OH-
+ CO2 →→ CaCO3 + H2
CO2
pH < 10,5
corrosão da
armadura
CaCO3
é um produto de baixa
solubilidade e possui volume maior
(~ 11 %) do que Ca(OH)2
:
refinamento dos poros e, possível, colmatação de
outros, dificultando a entrada de CO2 do ar e outros;
fissuração do concreto.
Umedecimento do
concreto! (aumento da
hidratação do cimento)
86. Tempo 0 Tempo 1
Tempo 2
Tempo N
pH em torno de 13
A armadura está suscetível à corrosão!
O processo de corrosão é controlado pela
umidade na superfície do aço e
disponibilidade de oxigênio na mesma
pH ≤ 9(zona parcialmente
carbonatada pH ≤ 11,5)
O filme passivante começa a ficar
instável!
87. Avanço da frente é dependente dasAvanço da frente é dependente das
características do concretocaracterísticas do concreto::
• tipo e teor de cimento e de adições minerais;
• relação a/c (maior ou menor permeabilidade);
• cura (em cura adequada o gel hidratado preenche
espaços ocupados originalmente pela água,
reduzindo comunicação intercapilar);
• fissura e rede de poros comunicantes (caminho
facilitado de penetração de agente agressivos).
No tempo N, o avanço da frente é menor que nos Tempos 1
e 2, em razão da maior dificuldade de acesso do CO2 em
camadas mais internas, considerando que as mais externas,
já carbonatadas, reduzem a comunicação da rede de poros
88. Tempo N
Avanço da frente é dependente do meio de exposiçãoAvanço da frente é dependente do meio de exposição:
• atmosfera: urbana, o teor de CO2 no ar pode
chegar a 10x ao teor natural e, em industrial, pode
chegar a 100 x;
• exposição: região imersas e sujeita à zona de
respingos e marolas estão pouco sujeitas à
carbonatação: estruturas marinhas geralmente
apresentam frente de carbonatação muito menor
do que a de penetração de íons cloreto;
• deterioração : fissuração, segregação etc;
• temperatura e umidade relativa do ar:
89. Em concreto muito úmido (> 75 %) ou
saturado, a frente de carbonatação é
muito pouco significativa, avançando
muito lentamente ao longo dos anos.
Isso ocorre devido à baixa penetração do gás ao
longo da camada de cobrimento da armadura e,
consequentemente, sua baixa difusibilidade na
solução aquosa que preenche a rede de poros
(incluindo capilares e microfissuras).
A difusão do CO2 na água é cerca de 104
vezes menor
que no ar
90. Em concreto pouco úmido (< 50 %) ou seco
(< 25 %), a frente de carbonatação também é
muito pouco significativa, avançando muito
lentamente ao longo dos anos.
Isso porque, mesmo com o fácil acesso do gás na
rede de poros da camada de cobrimento da
armadura, a sua reação com Ca(OH)2 ocorre
lentamente, em razão da restrição de solução
aquosa que preenche e interliga os poros, sendo a
mesma necessária as reações.
Nessa condição, há também restrição de umedecimento
da superfície da armadura, restringindo a ocorrência das
reações de corrosão da armadura.
91. A frente de carbonatação avançará mais
rapidamente em concreto em que a
rede de poros está parcialmente
preenchida.
há disponibilidade do CO2 na parte não
preenchida dos poros e facilidade de sua
difusão solução aquosa contida nos mesmos.
Umidade relativa atmosférica – maior frente de carbonatação
entre 50 % e 70 %.
Temperatura ambiente – pouco efeito, mas em climas
tropicais as reações químicas são mais aceleradas do que os
de menor temperatura.
92. Ambientes interiores: a velocidade de carbonatação é
máxima
Ambientes exteriores com chuva: a velocidade de
carbonatação é baixa
Ambientes exteriores protegidos: a velocidade de
carbonatação é mais elevada
Condição enterrada ou submersa: a velocidade de
carbonatação é muito baixa Concentração atmosférica entre
0,03 % a 1 %
(NEVILLE, 1997)
Tempo NModelo analítico para carbonatação:
ex
= K . t 1/2ex
= espessura da frente de carbonatação (mm)
K = constante determinada em campo ou no laboratório
t = tempo (anos)
93. DIPAYAN J.; BERNARD E., Concrete internacional, 2007
Em fissura de abertura 0,2 mm, a frente de
carbonatação avança em torno de 3 x mais rápido
que em concreto de boa qualidade íntegro (não
fissurado). (VAYSBURD; EMMONS, 2004)
94. aproveitando...............aproveitando...............Corrosão generalizadaCorrosão generalizada
Qualquer metal pode sofrer corrosão generalizada,
depende do meio.
Não é totalmente uniforme: haverá alvéolos de
dimensões variadas e rugosidade variável, conforme
acúmulo de produtos de corrosão e deposições etc
Inicio da corrosão do aço-carbono, áreas anódicas e catódicas bem definidas
Produto esverdeado
óxido ou hidróxido de Fe2+
(oxidação incipiente por restrição
de oxigênio na solução)
Produto alaranjado a
vermelho
óxido ou hidróxido de Fe3+
(presença de oxigênio na solução)
Produto preto
magnetita
(restrição de oxigênio)
95. POPOVICS, S. Durability of reinforced concrete in sea water. In: Alan P. Crane, ed. Corrosión of
reinforcement in concrete construction. London, Society of Chemical Industry, Ellis Horwood,
1983.p.19-38.
96. o tamanho e a continuidade dos poros controlam o coeficiente de permeabilidade
Despassivação por carbonatação;
Despassivação por íons cloreto.
Mecanismos de despassivação do aço-carbono
Concreto:
Carbonatação: despassivação generalizada;
Sulfatos: reações expansivas com o cimento;
Alcalis agregado: reações expansivas com os inertes;
Armadura:
Íons cloreto: despassivação localizada.
97. Adsorção de íons Cl-
com deslocamento
simultâneo de O2-
o
que determina o
início da quebra do
filme passivo (Uhlig
Kolotorkyn).
Os íons Cl-
determinam a formação
de trincas e defeitos no filme quando
as forças que repulsam os adsorvidos
são elevadas (Hoar e Sato).
Mecanismos de
quebra do filme
passivo
Os íons Cl-
penetram no óxido,
ocupando vacâncias de O2-
,
alcançando a superfície
óxido/metal, isso possibilita a
formação de complexos com os íons
de Fe2+
, os quais são solúveis.
Os íons Cl-
são incorporados no filme espesso, formando
defeitos iônicos favorecendo o seu transporte através da
camada de óxidos. Em filme fino, o íons Cl-
competem com
os íons hidroxila e não permitem a passivação nestes
locais.
98. No concreto, os íons Cl-
podem reagir com
compostos do cimento, formando cloroaluminatos,
não os deixando livres para reagirem na camada
passiva da armadura. Desse modo, somente os
cloretos livres são usualmente considerados na
avalição do risco de corrosão da armadura
Teor de cloreto limite
Na literatura os teores críticos variamNa literatura os teores críticos variam
muito, usualmente 0,05 % (CP) a 0,4 %muito, usualmente 0,05 % (CP) a 0,4 %
(massa de cimento) ou(massa de cimento) ou
em relação [Clem relação [Cl--
]/[OH]/[OH--
] ≤ 0,6] ≤ 0,6
HAUSSMANN, 1967HAUSSMANN, 1967
99. Pollutants which are considered to have an important role in the degradation of
building
Íons cloreto - Origem
• contaminação da massa de cimento durante a
construção: uso de água do mar, de areia
contaminada com cloreto, ou ainda, no passado,
presença de aditivos aceleradores à base de cloreto de
cálcio (CaCl2);
• ingresso de cloreto: exposição da estrutura ao
ambiente marinhos ou industrial contaminados com
cloretos, limpeza de fachada ou de piso com ácido
muriático (clorídrico).
Todos os fatores que favorecem o ingresso de água,
favorecem também o ingresso do cloreto.
100. Fatores influenciadores
condições de exposição e característica
do concreto: tipo de cimento e o pH:
quanto menor o pH, menor é o valor limite de
Cl-
;
a queda do pH pode determinar a dissolução
de Cl-
“aprisionados” (cloroaluminatos).
concentração que a armadura pode
tolerar;
resistividade elétrica do concreto;
presença de fissuras e outras anomalias
na superfície do concreto.
101. Condições de exposição
Zona atmosférica: deposição de cloretos na superfície
do concreto (distância do mar, direção dos ventos e
exposição a lavagem pela chuva), seguida absorção
superficial e difusão pela estrutura de poros
comunicantes.
Zona de rebentação e respingos e variação de maré:
absorção, seguida de difusão
Zona submersa: permeabilidade, seguida de difusão
Os mecanismos de transporte de massa no concreto são:
permeabilidade sob pressão (movimento sob gradiente de pressão),
difusão (deslocamento por gradiente de concentração do íons),
absorção capilar (movimento por sucção em poros abertos ao meio
ambiente) e migração (deslocamento dos íons por campos elétricos).
102. Íons cloreto
Interagem com o filme passivante,
danificando-o e expondo-o ao meio.
Em consequência, há formação de
pequenas crateras (pites). Com o avanço do
ataque, os pites aumentam em número e tamanho
e acabam generalizando a corrosão.
Também
aumentam a
mobilidade de
íons na água
de poros!
Uma vez iniciado a corrosão, os compostos
solúveis formados com cloreto, difundem-se
atingindo regiões com maior pH, reagindo com os
íons hidroxila, formando hidróxidos que se
precipitam e liberam o cloreto (auto catalítico).
104. aproveitando............aproveitando............Corrosão por piteCorrosão por pite
É um tipo de corrosão que se caracteriza pelo ataque em
pequenas áreas de uma superfície que se mantém passivo
•geralmente tem diâmetro igual ou menor do que a sua
profundidade. Podem ter formas diversas, preenchidas ou
não;
•é perigosa, pois nem sempre é perceptível: a degradação
ao longo da superfície aparente do metal é pouca se
comparada à profundidade que o pite pode atingir!
105. aproveitando............aproveitando............Corrosão por pite em concretoCorrosão por pite em concreto
Ocorre independente do pH da água de poros do
concreto. Com isso, a redução do pH é visto mais
como uma possível consequência, do que como a
causa da corrosão.
O início da corrosão ocorre pelo crescimento do pite
ou por sua nucleação, sendo esta última frequente,
pois o filme passivo do aço-carbono não é perfeito
(GLASS et al, 2008).
106. Fratura de uma fissura de abertura
0,2 µm, que apresentou concreto
umedecido e armadura com locais sem
corrosão (região acinzentada), locais
com armação despassivada (região
escurecida) e locais
com corrosão (região
verde)
107. Com o avanço do ataque, aCom o avanço do ataque, a
corrosão tende a secorrosão tende a se
generalizar, podendo sergeneralizar, podendo ser
preservada o pH do concretopreservada o pH do concreto
da interface com o aço:da interface com o aço:
108. Macrocélula de corrosão
Desequilíbrio do potencial eletroquímico entre áreas
da armadura, sendo uma delas exposta a uma
concentração crítica de íons cloreto (Anodo) ou a
carbonatação (frente não uniforme).
A heterogeneidade e a relação distinta entre a área
anódica e a catódica (bem maior), acelera a corrosão
da barra de aço, que pode ter uma perda localizada
significativa de seção.
113. VAYSBURD; EMMONS, 2004: as principais causas da
corrosão prematura em região de reparo localizado
são a incompatibilidade eletroquímica e a sua
própria fissuração (cura deficiente, retração plástica,
ação mecânica, gradiente térmico).
114. VAYBURD e EMMONS (2004): durante
o reparo é esperada um teor de
cloreto residual no concreto da
região, o que é sempre um risco para
a continuação da corrosão e sua
aceleração.
HANSSON; POURSAEE; JAFFER (2012):
as fissuras aceleram a penetração
dos íons Cl-
no aço, incluindo em sua
adjacência, sendo uma região de
possível formação de macrocélula de
corrosão
115. MARCOTTE; HANSSON, (2003):
em concreto de qualidade, as
fissuras transversais tem pouco
impacto na corrosão da
armadura, no entanto, o
desempenho não é igual a
concreto íntegro.
OKULAJA; HANSSON (2003): Quanto maior é a
qualidade do concreto, mais localizada pode ser a
corrosão, podendo a mesma ser severa, se desencadear
uma perda significativa da seção do aço.
Isso é dependente da resistividade elétrica, do acesso do
oxigênio e da reção de área catodo/anodo.
116. A abertura da fissura e o sua posicionamento não são
fatores críticos para a corrosão, mas sim a quantidade
de fissura por unidade de área (VAYBURD e EMMONS, 2004) .
A taxa de corrosão do aço é
controlada pela condutividade
do concreto, pelo diferença
de potencial entre área
anódica e catódica e a taxa
que o oxigênio atinge esta
última área (VAYBURD e EMMONS,
2004).
Em concreto com múltiplas fissuras, a corrosão do aço
sob uma delas pode eventualmente proteger as
demais adjacentes, sendo as mesmas o catodo
(SUZUKi et al, 1990).
117. Como posso driblar a corrosão ?
• projeto adequado que evite a circulação de água
desnecessária através do concreto;
• espessura adequada e uniforme de cobrimento;
• qualidade adequada do concreto em termos de
homogeneidade e relação a/c;
• tipo de cimento e proporção adequada para
assegurar uma adequada compacidade e
impermeabilidade ao concreto;
• cura adequada uma cura insuficiente afeta a
porosidade do concreto;
118. • estado superficial das armaduras de aço:
sobre superfície limpa e isenta de
produtos de corrosão, forma-se uma
camada passiva mais resistente do que
sobre uma superfície contaminada com
carepas, óleos e graxas, produtos de
corrosão ou material particulado
qualquer. Uma camada de passivação
eficiente requer níveis mais elevados de
contaminação e/ou acidificação.
Dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio compartilhados (ligação covalentes). O átomo de oxigênio atrai de maneira mais intensa os elétrons do que o hidrogênio, o que gera uma carga parcial positiva no hidrogênio e uma negativa no oxigênio. É a polaridade que garante algumas importantes propriedades da água, tais como seu ponto de fusão e ebulição, bem como a capacidade de dissolver substâncias.
Tuiti, introdução
Tuiti, introdução
Montemor
Montemor
Montemor: Ca2Al(OH)6.2H2O ou C3ACaCl2.10H2O onde C3A é o tricálcio aluminato