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REALIZAÇÃO
Proteção Superficial das Estruturas de Concreto
Palestrante: Adriana de Araujo
Instituto de Pesquisas Tecnológicas – IPT
Laboratório de Corrosão e Proteção – LCP
aaraujo@ipt.br
aaraujobonini@gmail.com
AGENDA
INTRODUÇÃO
⁻ o concreto armado;
⁻ vida útil e durabilidade;
⁻ agentes agressivos e normalização;
PROTEÇÃO SUPERFICIAL DO CONCRETO
⁻ Normalização;
⁻ Métodos de proteção e critérios normativos.
REALIZAÇÃO
CONCRETO
Material com microestrutura heterogênea que apresenta uma
complexa rede de poros, com morfologia, tamanho e volume variável.
Parte da rede de poros é comunicante, permitindo o transporte de
agentes agressivos do meio ambiente para o interior do concreto.
A taxa desse transporte está diretamente relacionada com a
durabilidade da estrutura.
SUPERFÍCIE DO CONCRETO
MICROESTRUTURA
REALIZAÇÃO
• Penetração da água (precipitações, infiltrações,
percolação de água, alta umidade relativa);
• Penetração de gases e contaminantes dissolvidos
em água (atmosfera rica em gás carbônico e
cloretos e ricos em produtos químicos, esgoto,
residuais agressivos etc);
• Depósito de fuligem (material particulado na
atmosfera);
• Proliferação de fungos e bactérias.
ESTRUTURAS DE CONCRETO - DEGRADAÇÃO
• Uso inadequado: sobrecargas, vibrações,
abrasão;
• Danos: fogo e acidentes (impacto de veículos);
• Pichações;
• Restrição de inspeções/manutenção eficaz:
limpeza com produtos químicos agressivos e com
água em alta pressão de água (remoção da pasta
de cimento);
• Envelhecimento da estrutura/processos de
degradação, como a corrosão.
CONCEPÇÃO DO PROJETO, CONTROLE DOS MATERIAIS, EXECUÇÃO E CURA
CONDIÇÕES DE USO, SOLICITAÇÕES, MANUTENÇÃO E REABILITAÇÃO
Drenagem
inadequada -
desagregação
Falhas de
concretagem –
segregação e exposição
barra
Contaminação e
corrosão de barras
Fissuras de flexão -
solicitação com
resistência insuficiente
Ataque químico
(sulfato) à matriz de
cimento
Baixo cobrimento –
Desplacamento por corrosão
precoce
Deslocamento do
aparelho de apoio Falhas de manutenção
Restrição de manutenção –
corrosão cabos de protensão
Sobrecarga
- aumento das cargas de
tráfego
Falhas de manutenção –
corrosão e lixiviação de
compostos da matriz de
cimento
DEGRADAÇÃO DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO –
AÇÕES QUE OCORREM ISOLADAS OU SIMULTANEAMENTE, ALGUMAS DE FORMA POSSESSIVA
Acúmulo de fezes,
fuligem e água -
forma arquitetônica
inadequada
Falhas em reparos –
execução incorreta
REALIZAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO DA
AGRESSIVIDADE
ATMOSFÉRICA
DIRETRIZES NORMATIVAS - ABNT NBR 6118:2014
RELAÇÃO
ÁGUA/CIMENTO
(A/C)
CLASSE DE
CONCRETO
COBRIMENTO
NOMINAL
ABERTURA DE
FISSURA
REALIZAÇÃO
A agressividade do meio ambiente está relacionada às ações físicas e químicas que atuam
sobre as estruturas de concreto, independente das ações mecânicas, das variações
volumétricas e de outras previstas no dimensionamento das estruturas de concreto.
Em condições de exposição adversas, devem ser tomadas medidas especiais de proteção e
conservação do tipo: aplicação de revestimentos, hidrofugante, argamassas etc.
Barra
TEMPO DE INICIAÇÃO
Ingresso de fluidos e
substâncias agressivas
através das estruturas de
poros capilares do concreto
armado.– despassivação da
armadura
TEMPO DE FISSURAÇÃO E
DESPLACAMENTO
Deterioração progressiva do
concreto e do avanço da
PENETRAÇÃO DA CORROSÃO
Cl-
TEMPO DE ATIVAÇÃO
Corrosão incipiente em
áreas de concreto
carbonatado ou alto
teor de cloreto na
superfície do aço
pH
CO2 - carbonatação
Andrade
(2013)
TEMPO
VIDA ÚTIL DA ESTRUTURA SOB O PONTO DE VISTA DA CORROSÃO
Kim
et
al.
(2020)
REALIZAÇÃO
(CARMONA,
2019)
Cl- – CORROSÃO LOCALIZADA
✓Todos os fatores que favorecem o ingresso de água no
concreto de cobrimento da armadura, favorecem
também o ingresso do Cl-;
✓A maresia e os respingos acumulam Cl- na superfície do
concreto e as chuvas o carreia para face inferior dos
elementos e reentrâncias superficiais.
✓Períodos de molhagem e secagem são os mais propícios
para o aumento da concentração de Cl- no concreto.
(APOSTOLOPOULOS et al.
2013).
REALIZAÇÃO
CO2 Atmosférico – CORROSÃO GENERALIZADA
(CARMONA,
2019)
(LIMA,
M.
G.
-
Concreto:
Ciência
e
Tecnologia)
Frente de carbonatação - Microclima
e características dos elementos
CO2 + 2OH- → CO3
2- + H2O
Dissolução do Ca(OH)2:
Ca(OH)2 → Ca2+ + 2OH-
Formação do carbonato de cálcio:
Ca2+ + CO3
2- → CaCO3
Ca2+ + 2OH- + CO2 → CaCO3 + H2
CO2 - Frente de
carbonatação
pH < 9,5
Corrosão
da
armadura
em
taxa
significativa
em
concreto
úmido
REALIZAÇÃO
AGENDA
INTRODUÇÃO
⁻ o concreto armado;
⁻ vida útil e durabilidade;
⁻ agentes agressivos e normalização;
PROTEÇÃO SUPERFICIAL DO CONCRETO
⁻ Normalização;
⁻ Métodos de proteção e critérios normativos.
Proteção Superficial das Estruturas de Concreto
REALIZAÇÃO
Avaliação do estado de
conservação e identificação das
condições da superfície e de
sua exposição às intempéries e
agentes agressivos e
uso/operação
ANÁLISES DOCUMENTAÇÃO E
INSPEÇÃO VISUAL
PARECER
Avaliação do projetos
(características da construção e
matérias, aspectos estéticos e de
acabamento, acesso as fachadas
Conhecimento do Histórico de
intervenções de manutenção e
de recuperação
EN 1504-9: definição e seleção dos PRINCÍPIOS” e
definido do “MÉTODO” mais adequado de
proteção, reparo ou reforço. EN 1504-2:
tratamento superficial. Demais partes: outras
técnicas e diretrizes para a preparação, aplicação
e controle de qualidade.
NACE RP 0390: Classe 1- Tratamento da
superfície para impedir o ingresso dos agentes
(H2O, O2, Cl- e CO2) que determinam ou aceleram
a corrosão. Classe – Recuperação, realcalização,
extração de cloretos e proteção catódica
técnicas para alterar o meio junto à armaduras.
ACI 546.3R: Cap. 7 e 8: ensaios de avaliação de
propriedades e seleção de selantes da superfície,
revestimentos anti-carbonatação e revestimentos
para tráfego.
ACI 201.2R: guia de durabilidade: revestimentos
da armadura, inibidor; impregnantes
poliméricos; proteção superficial por barreira:
silanos, siloxanos, epóxis, poliuretanos e
metacrilatos; revestimento superficial e de
reparo e impermeabilizantes.
EN 1504-9: PRINCÍPIOS DA PROTEÇÃO SUPERFICIAL
MÉTODO 1.1/2.1
IMPREGNAÇÃO HIDROFÓBICA
PRINCÍPIO 1:
PROTEÇÃO CONTRA O INGRESSO DE AGENTES AGRESSIVOS (PI)
Protegendo a superfície do concreto contra o ingresso de líquidos e gases
MÉTODO 1.2/2.2
IMPREGNAÇÃO
MÉTODO 1.3/2.3
REVESTIMENTO
REALIZAÇÃO
PRINCÍPIO 2:
CONTROLE DA UMIDADE (MC)
Ajuste e manutenção do teor de umidade do concreto
(Sika,
2015)
EN 1504-9: PRINCÍPIOS DA PROTEÇÃO SUPERFICIAL
MÉTODO 5.1/6.1
REVESTIMENTO
PRINCÍPIO 5:
AUMENTO DA RESISTÊNCIA FÍSICA (PR)
Incremento da resistência do concreto a ação mecânica
PRINCÍPIO 6:
RESISTÊNCIA QUÍMICA (RC)
Incremento da resistência do concreto ao ataque químico
REALIZAÇÃO
(Sika,
2015)
(
OURIVES.
PENETRON,
2022)
(GRANATO,
VIAPOL,
2022)
MÉTODO 5.2/6.2
IMPREGNAÇÃO
EN 1504-9: PRINCÍPIOS DA PROTEÇÃO SUPERFICIAL
MÉTODO 8.3
REVESTIMENTO
PRINCÍPIO 8:
AUMENTO DA RESISTIVIDADE (IR)
Incremento da resistividade elétrica
do concreto para reduzir o risco de
corrosão
MÉTODO 8.2
IMPREGNAÇÃO
MÉTODO 9.1
REVESTIMENTO PARA
LIMITAR O OXIGÊNIO
NO CÁTODO
PRINCÍPIO 9 e 11
CONTROLE CATÓDICO (CC) e ANÓDICO (CA)
Prevenir e controlar as reações de corrosão
do aço
MÉTODO 8.1
IMPREGNAÇÃO HIDROFÓBICA
MÉTODO 11.3
INIBIDORES DE
CORROSÃO
REALIZAÇÃO
(Sika,
2015)
Funções:
• Preservar o aspecto original: discreta ou nenhuma alteração da superfície
(cor e tátil).
• Proteção contra processos de degradação do concreto e da armadura:
reduz a penetração da água (líquida) pela formação de uma película
hidrofóbica na superfície e nas paredes dos poros (sem seu
preenchimento). Desse modo, podem mitigar ataques de soluções
químicas e com sais dissolvidos.
IMPREGNAÇÃO HIDROFÓBICA – HIDROFUGANTES /HIDRORREPELENTES
(
BAČOVSKÁ,
et
al.,
2016;
OLIVEIRA,
2022)
✓ Alteração da tensão superficial (ângulo de contato ≥ 90°), sem modificar o
transporte de vapor d'água na matriz cimentícia;
✓ O desempenho depende das características do produto (tipo de agente e
concentração, resistência aos raios UV e estabilidade sob mudanças de
temperatura) e da profundidade de penetração (porosidade e teor do concreto).
Agentes impregnantes hidrofóbicos:
Variedade de formulações com diferentes tipos e concentração de agentes e
viscosidade: os mais conhecidos são à base de silano/siloxano disperso
em água.
Atualmente, há formulações 100 % silano e/ou organossilano e,
ainda, na forma de gel e os que atuam também como inibidores de
corrosão (migratórios).
(SELLEY,
2006
apud
MARANHÃO;
LOH,
2010)
REALIZAÇÃO
Inibidor de corrosão migratório (MÉTODO
11.3, EN 1504): prevenir ou mitigar o
progresso corrosivo da armadura quando em
concentrações suficientes na sua superfície.
Lixamento superficial – Hidrofugante
base água (spray de baixa pressão)
Lixamento superficial – Hidrofugante
base solvente
Depósito de cristais brancos ou pó na superfície do concreto criado
pela reação da cal hidratada com dióxido de carbono e ácidos.
✓ Os poros secos podem favorecer a carbonatação:
na deficiência da proteção e em condições de
umidade, a corrosão avança;
✓ Não são empregados em condições de penetração
de água sobre pressão (positiva e negativa) ou de
sua percolação constante;
✓ planejamento rigoroso, especialmente na aplicação
de 2º demão do base água;
✓ Pode-se fazer dupla proteção: aplicação do
hidrofugante sucedida pela aplicação de verniz ou
tinta (base solvente), recomendada para ambiente
muito agressivos como os industriais, em que os
processos de deterioração são dependentes da
umidade do concreto;
✓ São adequados para aplicação em substrato irregular
e rugoso e restringir a presença de eflorescências na
superfície.
EN 1504-2: REQUISITOS (parcial)
IMPREGNAÇÃO HIDROFÓBICA
Adequado para proteção contra ingresso (água líquida)
(Princípio 1, método 1.1 da EN 1504-9)
Adequado para controle de umidade
(Princípio 2, método 2.1 da EN 1504-9)
Adequado para aumentar a resistividade
(Princípio 8, método 8.1 da EN 1504-9)
REALIZAÇÃO
IMPREGNAÇÃO
• Conservação do aspecto e redução de pó.
• Proteção: reduz a penetração de agentes externos e aumenta a
resistência física (abrasão) e química (óleo, graxa e sais orgânicos),
resistência ao frio, calor e raios UV.
Geralmente, os tratamentos disponíveis no mercado
são à base silicato de cálcio e de potássio e, ainda,
flúor-silicato, reagindo com hidróxido de cálcio e
outros componentes do cimento formando cristais
insolúveis que obstruem vazios.
(
OLIVEIRA,
TULA,
2003)
REALIZAÇÃO
OBRA EXISTENTE – CONCRETO APARENTE
(ROCHA,
CORTEC,
2022)
OBRA NOVA – CONCRETO
Lixamento superficial – Aspersão do
impregnante (cristalizante, forma película
não uniforme)
Recuperação do concreto, aspersão de inibidor
de corrosão migratório e, com rolo, aplicação
IMPREGNANTE em pasta com coloração
REALIZAÇÃO
(OURIVES.
PENETRON,
2022)
Cristalizante:
✓ Efeito hidrofóbico;
✓ redução da permeabilidade (pressão
positiva e negativa);
✓ Cicatrização de fissuras:
EN 1504:2 - REQUISITOS (parcial)
REALIZAÇÃO
IMPREGNAÇÃO
Ensaio Método de ensaio Requisito
Resistência à abrasão EN ISO 5470-1
Aumento de pelo menos 30 % da resistência à
abrasão em comparação com CP não
impregnado (roda H22/ 1000 ciclos/1kg)
Resistência química EN ISO 2812-1
Resistência à influência dos ambientes
relevantes definidos na EN 206-1 após 30 d
de exposição: ausência de defeitos visíveis
Permeabilidade ao vapor de
água
EN ISO 7783-1 e 2
Classe I: SD ≤ 5 m (permeável),
Classe II: 5 m ≤ SD ≤ 50 m e
Classe III: SD > 50 m (não-permeável)
Permeabilidade a água
líquida e absorção capilar
EN 1062-3 (2008) Taxa de transmissão  0,1 kg/(m2.h0,5).
Adequado para proteção contra ingresso
(Princípio 1, método 1.2 da EN 1504-9)
Adequado para aumentar a resistência física
(Princípio 5, método 5.2 da EN 1504-9)
REVESTIMENTO – efeito barreira
Funções:
• Preservar ou melhorar o acabamento da superfície de concreto (efeito estético);
• Proteção contra processos de degradação do concreto e da armadura;
• Funções especiais:
– retardar chama/intumescente;
– reduzir potencialmente a temperatura do substrato;
– propiciar superfícies com propriedades autolimpante e antiestática;
– condução de corrente em sistema de proteção catódica;
– identificar/sinalizar etc.
REALIZAÇÃO
Tipos:
• Revestimento por pintura: tinta e verniz: formadores de uma
película fina, contínua e “fechada” na superfície do concreto
• Revestimento não uniforme por meio de estuque: tamponar a porosidade
superficial ou como ponte de aderência para revestimentos de proteção;
• Outros revestimentos: nivelar a superfície e melhorar o aspecto estético,
aumentar o cobrimento de armaduras e permitir o tráfego de veículos.
✓ Elevada aderência ao substrato;
✓ Baixa permeabilidade à água e a gases
agressivos;
✓ Resistente à ação dos raios UV;
✓ Resistente ao ataque de microrganismos
✓ Proporcionar aspecto uniforme e estético,
inibindo a deposição de partículas em
suspensão;
✓ No caso de verniz, não alterar as
características do substrato.
As tintas e os vernizes são os selantes mais utilizados na proteção do concreto,
sendo à base de resina acrílica/metacrilato (AC), epóxi (PE) e de poliuretano (PU).
(GRANATO,
VIAPOL,
2022)
OBRA EXISTENTE – CONCRETO
APARENTE
Requisitos usuais:
REALIZAÇÃO
ACRÍLICA (AC)
Composição básica da pasta:
2 partes de cimento cinza, 1 parte de cimento branco, após mistura, adiciona
solução de 2 partes de água com 1 parte de adesivo acrílico específico.
Estucamento : antes da aplicação do verniz
evita a infiltração de água nas áreas sem
continuidade da película
• Para aplicação, requerem superfície plana para garantir a uniformidade da
película e, em geral, não há necessidade de atividade adicional para obtenção do
perfil de rugosidade. Não requerem lixamento entre demãos (após cura).
• Preparo da superfície (ICRI 320.1R/2R): o estucamento é muitas vezes necessário
para uniformizar a superfície e tamponar vazios
• Podem acompanhar a movimentação do substrato, reduzindo o risco de
fissuras se propagarem na película e causam degradação prematura;
• Podem reduzir significativamente a penetração de água no concreto;
• Em geral, as formulações base de água são usadas como primer para selamento
da superfície, aceitando a condição de substrato levemente úmido;
REALIZAÇÃO
EPÓXI (EP) E POLIURETANO (PU)
REALIZAÇÃO
Os selantes de superfície à base de resina epóxi (EP) e de poliuretano (PU) são muito
usados para ambientes agressivos e quando da necessidade de maior durabilidade
do esquema de pintura.
Os PU apresentam maior resistências aos raios UV (alifáticos), podendo algumas
formulações permitir a transmissão de vapor e, ainda, serem de fácil aplicação
(monocomponente), permitindo a remoção de pichação.
Os EP são mais usados como tinta de fundo e em ambientes internos, incluindo pisos
que requererem boa resistência à abrasão e a produtos químicos.
• Em concretos com umidade superior à recomendada, aplicar uma demão do
verniz de PU acrílico base água;
REALIZAÇÃO
Resinas PU aromática: não resistem aos
raios UV, deixando a superfície do
concreto amarelada e fosca.
(GRANATO,
VIAPOL,
2022)
Lixamento superficial – aplicação com
rolo de verniz PU alifático brilhante
base solvente (bicomponente)
• Requerem superfície plana (uniformidade da película) e, em geral, não há
necessidade de atividade adicional para obtenção do perfil de rugosidade.
• Não permitem a aderência de novas camadas sem a necessidade de artifícios
como lixamento entre demãos (após período de cura);
• A pichação é removida (preferencialmente até as primeiras 72 horas), em geral
com uso de thinner ecológico, uso de solventes para tintas de base poliuretano
ou com o agente de limpeza.
EN 1504:2 - REQUISITOS (parcial)
REALIZAÇÃO
REVESTIMENTO POR PINTURA
Adequado para proteção contra ingresso
(Princípio 1, método 1.3 da EN 1504-9)
Adequado para controle de umidade
(Princípio 2, método 2.3 da EN 1504-9)
Adequado para aumentar a resistividade
(Princípio 8, método 8.3 da EN 1504-9)
Adequado para aumentar a resistência física
(Princípio 5, método 5.3 da EN 1504-9)
Adequado para aumentar a resistência química
(Princípio 6, método 5.1 da EN 1504-9)
REVESTIMENTO
Tipos:
• Revestimento por pintura: tinta e verniz: formadores de uma película fina,
contínua e “fechada” na superfície do concreto
• Revestimento por estuque: tamponar a porosidade superficial ou como ponte de
aderência para revestimentos de proteção;
• Outros: nivelar a superfície, acabamento estético, aumento do cobrimento de
armaduras e revestimento para tráfego.
Funções:
• Preservar ou melhorar o acabamento (efeito estético);
• Proteção: formação de uma barreira, impedindo ou inibindo o processo de
degradação do concreto e/ou da armadura.
• Funções especiais:
– Retardar de chama/intumescente;
– Reduzir potencialmente a temperatura do substrato;
– Propiciar superfícies com propriedades autolimpante e antiestática;
– Parte de sistemas de proteção catódica;
– Identificar/sinalizar.
REALIZAÇÃO
✓ A proteção por barreira é resultante, além das características do produto, das condições
do substrato e da aplicação e da espessura e uniformidade da camada aplicada
(espatulado ou projeção sob superfície saturada seca) e de sua cura (cura úmida ou por
membranas de cura);
✓ Em geral, confere elevada proteção ao ingresso do CO2 e íons cloreto e grande resistência
aos raios UV e a variação temperatura;
✓ Em geral, recomendadas na proteção de estruturas em contato permanente com a água.
Argamassa cimentícia: formuladas com uma variedade de polímeros adicionados para
melhor as propriedades no estado fresco e endurecido (trabalhabilidade, resistência
mecânica, restrição de fissuras por retração) e o efeito barreira à penetração de
agentes agressivos e da água, dentre outros.
REVESTIMENTOS - outros
OBRA NOVA OBRA EXISTENTE - RECUPERAÇÃO
EN 1504:2 - REQUISITOS (parcial)
REALIZAÇÃO
REVESTIMENTO PARA TRÁFEGO: reduzem a penetração de água e de produtos químicos no
concreto e apresentam características adequadas para exposição ao tráfego de pedestres e
veículos. Os principais são à base de resinas poliuretanas, epoxídicas e poliuréia, esta ultima
para necessidade de alta flexibilidade e resistência à abrasão e química.
• A preparação da superfície do concreto é crítica para um bom acabamento e para o
desempenho do revestimento:
• Os revestimentos de suporte de tráfego também podem atuar como barreira ao
ingresso da água, sendo resistente a ataques químicos (incluindo fluidos de
veículos e equipamentos), a ação dos raios UV e, ainda, acomodar a
movimentação de fissuras ativas.
ACI 546.3R – NACE SSPC TR 5 e SSPC GUIDE 20
REALIZAÇÃO
REVESTIMENTOS - outros
✓ com revestimentos relativamente finos, as imperfeições e irregularidades na
superfície do concreto se projetarão através do revestimento e serão perceptíveis;
✓ Fissuras com aberturas significativas e juntas degradadas devem ser tratadas
previamente, bem como outras patologias;
✓ Em geral, a superfície tem de estar seca para a aplicação do revestimento, requerendo
assim sua previa avaliação. A exceção usuais são os impregnantes e os revestimentos
de base cimentícia.
CONSIDERAÇÕES: ESQUEMAS DE PROTEÇÃO
⁻ Durabilidade: eficiência na proteção ao longo do tempo estimado;
⁻ Acabamento: manter ou alterar atributos cromáticos, brilho, textura;
⁻ Exigências normativas, impacto ambiental e toxicidade;
⁻ Adequação as condições particulares de cada obra:
REALIZAÇÃO
Requisitos técnicos:
▪ acesso, preparação do substrato, condições do ambiente,
características do concreto e de sua superfície (manifestações
patológicas, aparência) e detalhes arquitetônicos do elementos
e de dispositivos (rufos, pingadeiras, brises).
• limpeza do substrato: fuligem, agente de cura, nata, eflorescências
(ASTM D 4258, D 4260 e D 4262);
• condicionamento: lixamento (ASTM D 4259) e verificação umidade
(ASTM D 4263) e temperatura do concreto;
• Aplicação: observar as operações de mistura e diluição e as de
aplicação; monitorar as condições ambientais; fazer uma inspeção
visual da superfície revestida após cada demão e ao término e
planejar a atividade de repintura.
CONSIDERAÇÕES: APLICAÇÃO
– ICRI 320.1R/2R e NACE INSPECTOR PROGRAMA
REALIZAÇÃO
Sucesso da aplicação:
⁻ inspeção do concreto antes da aplicação: quando necessário, execução
prévia de reparos, do estucamento superficial e da remoção de pintura
existente
⁻ Planejamento, controle e acompanhamento das atividades, como:
Muito Obrigada!
Adriana de Araujo
Instituto de Pesquisas Tecnológicas - IPT
Laboratório de Corrosão e Proteção - LCP
lcp@ipt.br
aaraujo@ipt.br REALIZAÇÃO

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Proteção Superficial das Estruturas de Concreto

  • 1. REALIZAÇÃO Proteção Superficial das Estruturas de Concreto Palestrante: Adriana de Araujo Instituto de Pesquisas Tecnológicas – IPT Laboratório de Corrosão e Proteção – LCP aaraujo@ipt.br aaraujobonini@gmail.com
  • 2. AGENDA INTRODUÇÃO ⁻ o concreto armado; ⁻ vida útil e durabilidade; ⁻ agentes agressivos e normalização; PROTEÇÃO SUPERFICIAL DO CONCRETO ⁻ Normalização; ⁻ Métodos de proteção e critérios normativos. REALIZAÇÃO
  • 3. CONCRETO Material com microestrutura heterogênea que apresenta uma complexa rede de poros, com morfologia, tamanho e volume variável. Parte da rede de poros é comunicante, permitindo o transporte de agentes agressivos do meio ambiente para o interior do concreto. A taxa desse transporte está diretamente relacionada com a durabilidade da estrutura. SUPERFÍCIE DO CONCRETO MICROESTRUTURA REALIZAÇÃO
  • 4. • Penetração da água (precipitações, infiltrações, percolação de água, alta umidade relativa); • Penetração de gases e contaminantes dissolvidos em água (atmosfera rica em gás carbônico e cloretos e ricos em produtos químicos, esgoto, residuais agressivos etc); • Depósito de fuligem (material particulado na atmosfera); • Proliferação de fungos e bactérias. ESTRUTURAS DE CONCRETO - DEGRADAÇÃO • Uso inadequado: sobrecargas, vibrações, abrasão; • Danos: fogo e acidentes (impacto de veículos); • Pichações; • Restrição de inspeções/manutenção eficaz: limpeza com produtos químicos agressivos e com água em alta pressão de água (remoção da pasta de cimento); • Envelhecimento da estrutura/processos de degradação, como a corrosão.
  • 5. CONCEPÇÃO DO PROJETO, CONTROLE DOS MATERIAIS, EXECUÇÃO E CURA CONDIÇÕES DE USO, SOLICITAÇÕES, MANUTENÇÃO E REABILITAÇÃO Drenagem inadequada - desagregação Falhas de concretagem – segregação e exposição barra Contaminação e corrosão de barras Fissuras de flexão - solicitação com resistência insuficiente Ataque químico (sulfato) à matriz de cimento Baixo cobrimento – Desplacamento por corrosão precoce Deslocamento do aparelho de apoio Falhas de manutenção Restrição de manutenção – corrosão cabos de protensão Sobrecarga - aumento das cargas de tráfego Falhas de manutenção – corrosão e lixiviação de compostos da matriz de cimento DEGRADAÇÃO DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO – AÇÕES QUE OCORREM ISOLADAS OU SIMULTANEAMENTE, ALGUMAS DE FORMA POSSESSIVA Acúmulo de fezes, fuligem e água - forma arquitetônica inadequada Falhas em reparos – execução incorreta REALIZAÇÃO
  • 6. CLASSIFICAÇÃO DA AGRESSIVIDADE ATMOSFÉRICA DIRETRIZES NORMATIVAS - ABNT NBR 6118:2014 RELAÇÃO ÁGUA/CIMENTO (A/C) CLASSE DE CONCRETO COBRIMENTO NOMINAL ABERTURA DE FISSURA REALIZAÇÃO A agressividade do meio ambiente está relacionada às ações físicas e químicas que atuam sobre as estruturas de concreto, independente das ações mecânicas, das variações volumétricas e de outras previstas no dimensionamento das estruturas de concreto. Em condições de exposição adversas, devem ser tomadas medidas especiais de proteção e conservação do tipo: aplicação de revestimentos, hidrofugante, argamassas etc.
  • 7. Barra TEMPO DE INICIAÇÃO Ingresso de fluidos e substâncias agressivas através das estruturas de poros capilares do concreto armado.– despassivação da armadura TEMPO DE FISSURAÇÃO E DESPLACAMENTO Deterioração progressiva do concreto e do avanço da PENETRAÇÃO DA CORROSÃO Cl- TEMPO DE ATIVAÇÃO Corrosão incipiente em áreas de concreto carbonatado ou alto teor de cloreto na superfície do aço pH CO2 - carbonatação Andrade (2013) TEMPO VIDA ÚTIL DA ESTRUTURA SOB O PONTO DE VISTA DA CORROSÃO Kim et al. (2020) REALIZAÇÃO
  • 8. (CARMONA, 2019) Cl- – CORROSÃO LOCALIZADA ✓Todos os fatores que favorecem o ingresso de água no concreto de cobrimento da armadura, favorecem também o ingresso do Cl-; ✓A maresia e os respingos acumulam Cl- na superfície do concreto e as chuvas o carreia para face inferior dos elementos e reentrâncias superficiais. ✓Períodos de molhagem e secagem são os mais propícios para o aumento da concentração de Cl- no concreto. (APOSTOLOPOULOS et al. 2013). REALIZAÇÃO
  • 9. CO2 Atmosférico – CORROSÃO GENERALIZADA (CARMONA, 2019) (LIMA, M. G. - Concreto: Ciência e Tecnologia) Frente de carbonatação - Microclima e características dos elementos CO2 + 2OH- → CO3 2- + H2O Dissolução do Ca(OH)2: Ca(OH)2 → Ca2+ + 2OH- Formação do carbonato de cálcio: Ca2+ + CO3 2- → CaCO3 Ca2+ + 2OH- + CO2 → CaCO3 + H2 CO2 - Frente de carbonatação pH < 9,5 Corrosão da armadura em taxa significativa em concreto úmido REALIZAÇÃO
  • 10. AGENDA INTRODUÇÃO ⁻ o concreto armado; ⁻ vida útil e durabilidade; ⁻ agentes agressivos e normalização; PROTEÇÃO SUPERFICIAL DO CONCRETO ⁻ Normalização; ⁻ Métodos de proteção e critérios normativos. Proteção Superficial das Estruturas de Concreto REALIZAÇÃO
  • 11. Avaliação do estado de conservação e identificação das condições da superfície e de sua exposição às intempéries e agentes agressivos e uso/operação ANÁLISES DOCUMENTAÇÃO E INSPEÇÃO VISUAL PARECER Avaliação do projetos (características da construção e matérias, aspectos estéticos e de acabamento, acesso as fachadas Conhecimento do Histórico de intervenções de manutenção e de recuperação EN 1504-9: definição e seleção dos PRINCÍPIOS” e definido do “MÉTODO” mais adequado de proteção, reparo ou reforço. EN 1504-2: tratamento superficial. Demais partes: outras técnicas e diretrizes para a preparação, aplicação e controle de qualidade. NACE RP 0390: Classe 1- Tratamento da superfície para impedir o ingresso dos agentes (H2O, O2, Cl- e CO2) que determinam ou aceleram a corrosão. Classe – Recuperação, realcalização, extração de cloretos e proteção catódica técnicas para alterar o meio junto à armaduras. ACI 546.3R: Cap. 7 e 8: ensaios de avaliação de propriedades e seleção de selantes da superfície, revestimentos anti-carbonatação e revestimentos para tráfego. ACI 201.2R: guia de durabilidade: revestimentos da armadura, inibidor; impregnantes poliméricos; proteção superficial por barreira: silanos, siloxanos, epóxis, poliuretanos e metacrilatos; revestimento superficial e de reparo e impermeabilizantes.
  • 12. EN 1504-9: PRINCÍPIOS DA PROTEÇÃO SUPERFICIAL MÉTODO 1.1/2.1 IMPREGNAÇÃO HIDROFÓBICA PRINCÍPIO 1: PROTEÇÃO CONTRA O INGRESSO DE AGENTES AGRESSIVOS (PI) Protegendo a superfície do concreto contra o ingresso de líquidos e gases MÉTODO 1.2/2.2 IMPREGNAÇÃO MÉTODO 1.3/2.3 REVESTIMENTO REALIZAÇÃO PRINCÍPIO 2: CONTROLE DA UMIDADE (MC) Ajuste e manutenção do teor de umidade do concreto (Sika, 2015)
  • 13. EN 1504-9: PRINCÍPIOS DA PROTEÇÃO SUPERFICIAL MÉTODO 5.1/6.1 REVESTIMENTO PRINCÍPIO 5: AUMENTO DA RESISTÊNCIA FÍSICA (PR) Incremento da resistência do concreto a ação mecânica PRINCÍPIO 6: RESISTÊNCIA QUÍMICA (RC) Incremento da resistência do concreto ao ataque químico REALIZAÇÃO (Sika, 2015) ( OURIVES. PENETRON, 2022) (GRANATO, VIAPOL, 2022) MÉTODO 5.2/6.2 IMPREGNAÇÃO
  • 14. EN 1504-9: PRINCÍPIOS DA PROTEÇÃO SUPERFICIAL MÉTODO 8.3 REVESTIMENTO PRINCÍPIO 8: AUMENTO DA RESISTIVIDADE (IR) Incremento da resistividade elétrica do concreto para reduzir o risco de corrosão MÉTODO 8.2 IMPREGNAÇÃO MÉTODO 9.1 REVESTIMENTO PARA LIMITAR O OXIGÊNIO NO CÁTODO PRINCÍPIO 9 e 11 CONTROLE CATÓDICO (CC) e ANÓDICO (CA) Prevenir e controlar as reações de corrosão do aço MÉTODO 8.1 IMPREGNAÇÃO HIDROFÓBICA MÉTODO 11.3 INIBIDORES DE CORROSÃO REALIZAÇÃO (Sika, 2015)
  • 15. Funções: • Preservar o aspecto original: discreta ou nenhuma alteração da superfície (cor e tátil). • Proteção contra processos de degradação do concreto e da armadura: reduz a penetração da água (líquida) pela formação de uma película hidrofóbica na superfície e nas paredes dos poros (sem seu preenchimento). Desse modo, podem mitigar ataques de soluções químicas e com sais dissolvidos. IMPREGNAÇÃO HIDROFÓBICA – HIDROFUGANTES /HIDRORREPELENTES ( BAČOVSKÁ, et al., 2016; OLIVEIRA, 2022) ✓ Alteração da tensão superficial (ângulo de contato ≥ 90°), sem modificar o transporte de vapor d'água na matriz cimentícia; ✓ O desempenho depende das características do produto (tipo de agente e concentração, resistência aos raios UV e estabilidade sob mudanças de temperatura) e da profundidade de penetração (porosidade e teor do concreto).
  • 16. Agentes impregnantes hidrofóbicos: Variedade de formulações com diferentes tipos e concentração de agentes e viscosidade: os mais conhecidos são à base de silano/siloxano disperso em água. Atualmente, há formulações 100 % silano e/ou organossilano e, ainda, na forma de gel e os que atuam também como inibidores de corrosão (migratórios). (SELLEY, 2006 apud MARANHÃO; LOH, 2010) REALIZAÇÃO Inibidor de corrosão migratório (MÉTODO 11.3, EN 1504): prevenir ou mitigar o progresso corrosivo da armadura quando em concentrações suficientes na sua superfície.
  • 17. Lixamento superficial – Hidrofugante base água (spray de baixa pressão) Lixamento superficial – Hidrofugante base solvente Depósito de cristais brancos ou pó na superfície do concreto criado pela reação da cal hidratada com dióxido de carbono e ácidos. ✓ Os poros secos podem favorecer a carbonatação: na deficiência da proteção e em condições de umidade, a corrosão avança; ✓ Não são empregados em condições de penetração de água sobre pressão (positiva e negativa) ou de sua percolação constante; ✓ planejamento rigoroso, especialmente na aplicação de 2º demão do base água; ✓ Pode-se fazer dupla proteção: aplicação do hidrofugante sucedida pela aplicação de verniz ou tinta (base solvente), recomendada para ambiente muito agressivos como os industriais, em que os processos de deterioração são dependentes da umidade do concreto; ✓ São adequados para aplicação em substrato irregular e rugoso e restringir a presença de eflorescências na superfície.
  • 18. EN 1504-2: REQUISITOS (parcial) IMPREGNAÇÃO HIDROFÓBICA Adequado para proteção contra ingresso (água líquida) (Princípio 1, método 1.1 da EN 1504-9) Adequado para controle de umidade (Princípio 2, método 2.1 da EN 1504-9) Adequado para aumentar a resistividade (Princípio 8, método 8.1 da EN 1504-9) REALIZAÇÃO
  • 19. IMPREGNAÇÃO • Conservação do aspecto e redução de pó. • Proteção: reduz a penetração de agentes externos e aumenta a resistência física (abrasão) e química (óleo, graxa e sais orgânicos), resistência ao frio, calor e raios UV. Geralmente, os tratamentos disponíveis no mercado são à base silicato de cálcio e de potássio e, ainda, flúor-silicato, reagindo com hidróxido de cálcio e outros componentes do cimento formando cristais insolúveis que obstruem vazios. ( OLIVEIRA, TULA, 2003) REALIZAÇÃO
  • 20. OBRA EXISTENTE – CONCRETO APARENTE (ROCHA, CORTEC, 2022) OBRA NOVA – CONCRETO Lixamento superficial – Aspersão do impregnante (cristalizante, forma película não uniforme) Recuperação do concreto, aspersão de inibidor de corrosão migratório e, com rolo, aplicação IMPREGNANTE em pasta com coloração REALIZAÇÃO (OURIVES. PENETRON, 2022) Cristalizante: ✓ Efeito hidrofóbico; ✓ redução da permeabilidade (pressão positiva e negativa); ✓ Cicatrização de fissuras:
  • 21. EN 1504:2 - REQUISITOS (parcial) REALIZAÇÃO IMPREGNAÇÃO Ensaio Método de ensaio Requisito Resistência à abrasão EN ISO 5470-1 Aumento de pelo menos 30 % da resistência à abrasão em comparação com CP não impregnado (roda H22/ 1000 ciclos/1kg) Resistência química EN ISO 2812-1 Resistência à influência dos ambientes relevantes definidos na EN 206-1 após 30 d de exposição: ausência de defeitos visíveis Permeabilidade ao vapor de água EN ISO 7783-1 e 2 Classe I: SD ≤ 5 m (permeável), Classe II: 5 m ≤ SD ≤ 50 m e Classe III: SD > 50 m (não-permeável) Permeabilidade a água líquida e absorção capilar EN 1062-3 (2008) Taxa de transmissão  0,1 kg/(m2.h0,5). Adequado para proteção contra ingresso (Princípio 1, método 1.2 da EN 1504-9) Adequado para aumentar a resistência física (Princípio 5, método 5.2 da EN 1504-9)
  • 22. REVESTIMENTO – efeito barreira Funções: • Preservar ou melhorar o acabamento da superfície de concreto (efeito estético); • Proteção contra processos de degradação do concreto e da armadura; • Funções especiais: – retardar chama/intumescente; – reduzir potencialmente a temperatura do substrato; – propiciar superfícies com propriedades autolimpante e antiestática; – condução de corrente em sistema de proteção catódica; – identificar/sinalizar etc. REALIZAÇÃO Tipos: • Revestimento por pintura: tinta e verniz: formadores de uma película fina, contínua e “fechada” na superfície do concreto • Revestimento não uniforme por meio de estuque: tamponar a porosidade superficial ou como ponte de aderência para revestimentos de proteção; • Outros revestimentos: nivelar a superfície e melhorar o aspecto estético, aumentar o cobrimento de armaduras e permitir o tráfego de veículos.
  • 23. ✓ Elevada aderência ao substrato; ✓ Baixa permeabilidade à água e a gases agressivos; ✓ Resistente à ação dos raios UV; ✓ Resistente ao ataque de microrganismos ✓ Proporcionar aspecto uniforme e estético, inibindo a deposição de partículas em suspensão; ✓ No caso de verniz, não alterar as características do substrato. As tintas e os vernizes são os selantes mais utilizados na proteção do concreto, sendo à base de resina acrílica/metacrilato (AC), epóxi (PE) e de poliuretano (PU). (GRANATO, VIAPOL, 2022) OBRA EXISTENTE – CONCRETO APARENTE Requisitos usuais: REALIZAÇÃO
  • 24. ACRÍLICA (AC) Composição básica da pasta: 2 partes de cimento cinza, 1 parte de cimento branco, após mistura, adiciona solução de 2 partes de água com 1 parte de adesivo acrílico específico. Estucamento : antes da aplicação do verniz evita a infiltração de água nas áreas sem continuidade da película • Para aplicação, requerem superfície plana para garantir a uniformidade da película e, em geral, não há necessidade de atividade adicional para obtenção do perfil de rugosidade. Não requerem lixamento entre demãos (após cura). • Preparo da superfície (ICRI 320.1R/2R): o estucamento é muitas vezes necessário para uniformizar a superfície e tamponar vazios • Podem acompanhar a movimentação do substrato, reduzindo o risco de fissuras se propagarem na película e causam degradação prematura; • Podem reduzir significativamente a penetração de água no concreto; • Em geral, as formulações base de água são usadas como primer para selamento da superfície, aceitando a condição de substrato levemente úmido; REALIZAÇÃO
  • 25. EPÓXI (EP) E POLIURETANO (PU) REALIZAÇÃO Os selantes de superfície à base de resina epóxi (EP) e de poliuretano (PU) são muito usados para ambientes agressivos e quando da necessidade de maior durabilidade do esquema de pintura. Os PU apresentam maior resistências aos raios UV (alifáticos), podendo algumas formulações permitir a transmissão de vapor e, ainda, serem de fácil aplicação (monocomponente), permitindo a remoção de pichação. Os EP são mais usados como tinta de fundo e em ambientes internos, incluindo pisos que requererem boa resistência à abrasão e a produtos químicos.
  • 26. • Em concretos com umidade superior à recomendada, aplicar uma demão do verniz de PU acrílico base água; REALIZAÇÃO Resinas PU aromática: não resistem aos raios UV, deixando a superfície do concreto amarelada e fosca. (GRANATO, VIAPOL, 2022) Lixamento superficial – aplicação com rolo de verniz PU alifático brilhante base solvente (bicomponente) • Requerem superfície plana (uniformidade da película) e, em geral, não há necessidade de atividade adicional para obtenção do perfil de rugosidade. • Não permitem a aderência de novas camadas sem a necessidade de artifícios como lixamento entre demãos (após período de cura); • A pichação é removida (preferencialmente até as primeiras 72 horas), em geral com uso de thinner ecológico, uso de solventes para tintas de base poliuretano ou com o agente de limpeza.
  • 27. EN 1504:2 - REQUISITOS (parcial) REALIZAÇÃO REVESTIMENTO POR PINTURA Adequado para proteção contra ingresso (Princípio 1, método 1.3 da EN 1504-9) Adequado para controle de umidade (Princípio 2, método 2.3 da EN 1504-9) Adequado para aumentar a resistividade (Princípio 8, método 8.3 da EN 1504-9) Adequado para aumentar a resistência física (Princípio 5, método 5.3 da EN 1504-9) Adequado para aumentar a resistência química (Princípio 6, método 5.1 da EN 1504-9)
  • 28. REVESTIMENTO Tipos: • Revestimento por pintura: tinta e verniz: formadores de uma película fina, contínua e “fechada” na superfície do concreto • Revestimento por estuque: tamponar a porosidade superficial ou como ponte de aderência para revestimentos de proteção; • Outros: nivelar a superfície, acabamento estético, aumento do cobrimento de armaduras e revestimento para tráfego. Funções: • Preservar ou melhorar o acabamento (efeito estético); • Proteção: formação de uma barreira, impedindo ou inibindo o processo de degradação do concreto e/ou da armadura. • Funções especiais: – Retardar de chama/intumescente; – Reduzir potencialmente a temperatura do substrato; – Propiciar superfícies com propriedades autolimpante e antiestática; – Parte de sistemas de proteção catódica; – Identificar/sinalizar. REALIZAÇÃO
  • 29. ✓ A proteção por barreira é resultante, além das características do produto, das condições do substrato e da aplicação e da espessura e uniformidade da camada aplicada (espatulado ou projeção sob superfície saturada seca) e de sua cura (cura úmida ou por membranas de cura); ✓ Em geral, confere elevada proteção ao ingresso do CO2 e íons cloreto e grande resistência aos raios UV e a variação temperatura; ✓ Em geral, recomendadas na proteção de estruturas em contato permanente com a água. Argamassa cimentícia: formuladas com uma variedade de polímeros adicionados para melhor as propriedades no estado fresco e endurecido (trabalhabilidade, resistência mecânica, restrição de fissuras por retração) e o efeito barreira à penetração de agentes agressivos e da água, dentre outros. REVESTIMENTOS - outros OBRA NOVA OBRA EXISTENTE - RECUPERAÇÃO
  • 30. EN 1504:2 - REQUISITOS (parcial) REALIZAÇÃO
  • 31. REVESTIMENTO PARA TRÁFEGO: reduzem a penetração de água e de produtos químicos no concreto e apresentam características adequadas para exposição ao tráfego de pedestres e veículos. Os principais são à base de resinas poliuretanas, epoxídicas e poliuréia, esta ultima para necessidade de alta flexibilidade e resistência à abrasão e química. • A preparação da superfície do concreto é crítica para um bom acabamento e para o desempenho do revestimento: • Os revestimentos de suporte de tráfego também podem atuar como barreira ao ingresso da água, sendo resistente a ataques químicos (incluindo fluidos de veículos e equipamentos), a ação dos raios UV e, ainda, acomodar a movimentação de fissuras ativas. ACI 546.3R – NACE SSPC TR 5 e SSPC GUIDE 20 REALIZAÇÃO REVESTIMENTOS - outros ✓ com revestimentos relativamente finos, as imperfeições e irregularidades na superfície do concreto se projetarão através do revestimento e serão perceptíveis; ✓ Fissuras com aberturas significativas e juntas degradadas devem ser tratadas previamente, bem como outras patologias; ✓ Em geral, a superfície tem de estar seca para a aplicação do revestimento, requerendo assim sua previa avaliação. A exceção usuais são os impregnantes e os revestimentos de base cimentícia.
  • 32. CONSIDERAÇÕES: ESQUEMAS DE PROTEÇÃO ⁻ Durabilidade: eficiência na proteção ao longo do tempo estimado; ⁻ Acabamento: manter ou alterar atributos cromáticos, brilho, textura; ⁻ Exigências normativas, impacto ambiental e toxicidade; ⁻ Adequação as condições particulares de cada obra: REALIZAÇÃO Requisitos técnicos: ▪ acesso, preparação do substrato, condições do ambiente, características do concreto e de sua superfície (manifestações patológicas, aparência) e detalhes arquitetônicos do elementos e de dispositivos (rufos, pingadeiras, brises).
  • 33. • limpeza do substrato: fuligem, agente de cura, nata, eflorescências (ASTM D 4258, D 4260 e D 4262); • condicionamento: lixamento (ASTM D 4259) e verificação umidade (ASTM D 4263) e temperatura do concreto; • Aplicação: observar as operações de mistura e diluição e as de aplicação; monitorar as condições ambientais; fazer uma inspeção visual da superfície revestida após cada demão e ao término e planejar a atividade de repintura. CONSIDERAÇÕES: APLICAÇÃO – ICRI 320.1R/2R e NACE INSPECTOR PROGRAMA REALIZAÇÃO Sucesso da aplicação: ⁻ inspeção do concreto antes da aplicação: quando necessário, execução prévia de reparos, do estucamento superficial e da remoção de pintura existente ⁻ Planejamento, controle e acompanhamento das atividades, como:
  • 34. Muito Obrigada! Adriana de Araujo Instituto de Pesquisas Tecnológicas - IPT Laboratório de Corrosão e Proteção - LCP lcp@ipt.br aaraujo@ipt.br REALIZAÇÃO