O documento descreve um estudo de revestimentos orgânicos para proteção de aço-carbono em ambientes marinhos offshore realizado pela Petrobras e IPT. Foram avaliados diversos tipos de tintas através de ensaios naturais e acelerados, com análise de parâmetros como empolamento, enferrujamento, trincamento e desempenho após longos períodos de exposição. Os resultados indicaram que revestimentos epóxi e poliuretânicos apresentaram melhor proteção contra corrosão em comparação com outros
CONSERVAÇÃO DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO APARENTE DO PATRIMÔNIO DA ARQUITETURA ...
Revestimentos orgânicos proteção aço marinho
1.
2. ESTUDO DE REVESTIMENTOS ORGÂNICOS
NA PROTEÇÃO DO AÇO-CARBONO EM
AMBIENTE MARINHO OFFSHORE
EQUIPE TÉCNICA PETROBRAS: Gutemberg de Souza Pimenta, Nara G.
Berry, Joaquim P. Quintela e Gerson V. Vieira
EQUIPE TÉCNICA IPT: Zehbour Panossian, Neusvaldo L. de Almeida,
Adriana Araujo, Márcio B. de Almeida, Eduardo A. Faria e Alberto S.
Junior
Empresas: Jumbo, Sherwin Willians, Renner, International Paint,
Sigma, Advance, Weg, Calamar, Vitória Química, Chersterton,
Belzona, Rust Resinar, Jotun e Euronavy.
3. industria petroleira:
Necessidade de minimizar custos
maior intervalos entre manutenções e
menor período de sua realização;
Necessidade de equipamentos e estruturas
metálicas duráveis
ampla avaliação de tintas: ensaio natural,
além de ensaio acelerado;
Necessidade de avaliação contínua de tintas
recém-introduzidas no mercado (tolerante a
superfície úmida e ao tratamento mecânico,
elevada espessura por demão e
ecologicamente corretas).
4. Proposição de metodologia:
ensaios em ambiente natural offshore:
• exposição à atmosfera marinha;
• exposição à água do mar e suas marolas e respingos;
• exposição ao óleo cru e à água de lastro (navio
tanque).
Construção de um laboratório flutuante como
infraestrutura de apoio
Avaliação comparativa de desempenho de
revestimentos orgânicos:
tradicionais e de nova geração e de diferentes
fabricantes na proteção de equipamentos e de
estruturas da industria petroleira brasileira.
5. Estrutura de aço-carbono ABNT 1020
10 m de comprimento e 10 m de largura
2 m de boca e 0,5 m de calado
17 t de arqueadura bruta
Fundeado em São Sebastião – próximo ao Píer TEBAR
Laboratório Flutuante
6. Painéis de exposição à atmosfera
marinha: CP 10 x 15 x 4 cm.
Painéis de exposição direta à água do mar e a suas marolas
e respingos (imersão parcial): 20 x 30 cm e 100 x 20 cm
RespingosImersãoMarolas
7. Exposição à água do mar: antiincrustantes
Tanquedeóleo
Tanquedelastro
Exposição ao óleo cru e à água de lastro (imersão total)
8. Acrílica à base de solvente e de água AC, ACW
Epóxi à base solvente (N2629 e N2628) e de água EP, EPW
epóxi alumínio (N2678) EP-AL
epóxi c/ cerâmica e c/ flocos de vidro (N1201) EP-CE, EP-FL
epóxi c/ fosfato de zinco (N2630) EP-FZN
epóxi isocianato (N2198) EP-ISO
epóxi c/ e livre de alcatrão de hulha (N1265) EP-TF, EP-AH
epóxi rica em zinco (N1277) EP-ZN
etil silicato inorgânico de zinco (N1661) ES-ZN
éster vinílica c/ flocos ou escama de vidro EV-FL, EV-ES
poliureia alifática PE
polisiloxano acrílico ou epóxi PS-AC, PS-EP
poliaspártica PA
poliuretânica acrílica (N2677) e rica em zinco PU, PU-AC, PU-ZN
antiincrustante siliconada ou de autopolimento SIL, SPC
9. Fab.
Prepa-
ro
Tinta fundo Tinta intermediária Tinta acabamento
Tinta
VOL
(%)
EPS
(µm)
DT TS
LOW
VOC
(g/l)
Resina
VOL
(%)
EPS
(µm
LOW
VOC
(g/l)
Resina
VOL
(%)
EPS
(µm)
LOW
VOC
(g/l)
1 St 3 EP 100 150 X X X PU 60 50
1 St 3 EP 100 150 X X X EP 80 200 PU 60 50
1 St 3 EP 100 150 X X X PE 88 120
2 Sa 2 ½ EPW 58 125 X X PUW 62 225 X
2 Sa 2 ½ EPW 58 125 X X ACW 42 100 X
3 Sa 2 ½ EP-ZN 75 65 EP 82 240 X PS-EP 92 150 X
4 Sa 2 ½ EP-ZN 65 65 EP 82 200 X PS-AC 76 150 X
5 Sa 2 ½ EP-ZN 66 150 X EP 57 200 PU-AC 56 60 X
2 St 3 EP-ZN 75 70 X EP 82 240 X PU-AC 63 70
3 Sa 2 ½ EP-ZN 75 65 EP 82 240 X PA 90 250 X
6 Sa 2 ½ EP-ZN 86 53 EP 56 140 PU 61 40
1 St 3 PU-ZN 53 75 EP 100 150 PU 60 50
1 Sa 2 ½ PU-ZN 53 75 EP 80 200 PU 60 50
4 St 3 EP-AL 71 125 X X EP 82 200 X PU-AC 57 55 X
7 Sa 2 ½ ES-ZN 54 75 EP 32 40 PU-AC 69 65
8 Sa 2 ½ EP-FZN 85 150 X X X PU-AC 72 40 X
Esquemas de pintura: atmosfera marinha, CP 10 cm x 15 cm.
10. VOL: teor de sólidos por volume da tinta
≥ 75 % alto teor de sólidos.
EPS: espessura máxima do filme seco por
demão
≥ 150 µm alta espessura.
DT: tolerante a umidade (elevada UR e
residual de hidrojateamento)
TS: tolerante a corrosão aderida (St3 e
reoxidação).
LOW VOC: baixa concentração de
compostos orgânicos voláteis
≤ 340 g/l (EPA: Environmental
Protection Agency).
Identificação de características das tintas:
11. 10 x 15 cm (4 un., 2 com incisão vertical):
• jateamento (Sa 2 ½), perfil de rugosidade
de 70 m;
• tratamento mecânico (St 3) em chapas
expostas ao intemperismo;
• zincagem por imersão a quente (70 m),
lavados ou hidrojateados.
30 x 20 cm (4 un., 2 com incisão vertical) e
100 x 20 cm (2 un., 1 com incisão vertical) e
nos tanque e flutuadores:
• jateamento (Sa 2 ½) perfil de rugosidade
de 70 m.
Preparo dos corpos de prova de aço-carbono (ABNT 1020):
12. Metodologia
1. empolamento - EMPO (ISO 4628-2, blister): saliências (bolhas) na película
(ABNT NBR 15156);
2. enferrujamento - ENFE (ISO 4628-3, rust): termo adotado pelo LCP para
caracterizar o aparecimento de corrosão na película (rust);
3. trincamento - TRIN (ISO 4628-3, crack): descontinuidades alongadas
(trincas) na película: com (fendilhamento) ou sem (craqueamento) exposição
do substrato (ABNT NBR 15156);
4. desplacamento - DESPLA (ISO 4628-5, flak): termo adotado pelo LCP
para caracterizar a perda de aderência da película ao substrato;
5. avanço de corrosão - INCI (DIN ISO 4628-8, scribe): avaliação sem e com
remoção do revestimento.
1. antiincrustantes: verificação da facilidade de remoção das
incrustações (espátula de silicone) e inspeção visual da
permanência de resíduos
Atribuição de uma nota (0 a 10) para cada um dos defeitos, com a
soma dos valores obtidos (máximo 50 ou 40) foi feita uma classificação
geral de desempenho dos esquemas de pintura.
13. Nota
(Intensidade/S)
Dimensão do empolamento predominante (S)
S0
(não visível a
olho
desarmado)
S2
(visível a olho
desarmado até 1 mm)
S3
(1 mm < S
≤ 2 mm)
S4
(2 mm < S
≤ 6 mm)
S5
(S > 6 mm)
Intensidadedo
empolamento
0 10 - - - -
2 - 8 7,5 7,0 6,5
3 - 6,0 5,5 5 4,5
4 - 4,0 3,5 3 2,5
5 - 2,0 1,4 0,7 0
Nota
(Ri/S)
Dimensão do enferrujamento predominante (S)
S0
(não visível a
olho armado)*
S1
(visível a olho
armado)**
S2
(visível a olho
desarmado)
S3
(claramente visível
até 0,5 mm)
S4
(0,5 mm <
S ≤ 5 mm)
S5
(> 5 mm)
Intensidadedo
enferrujamento
Ri 0 (0 %) 10 - - - - -
Ri 1 (0,05 %) - 8 7,6 7,2 6,8 6,4
Ri 2 (0,5 %) - 6,4 6 5,6 5,2 4,8
Ri 3 (1 %) - 4,8 4,4 4 3,6 3,2
Ri 4 (8 %) - 3,2 2,8 2,4 2 1,6
Ri 5 (40 % a 50 %) - 1,6 1,2 0,8 0,4 0
* não visível até 10 vezes de aumento; ** visível até 10 vezes de aumento
14. Nota
(Intensidade/S)
Abertura trincamento predominante (S)
S0
(não visível a
olho armado)*
S1
(visível a olho
armado)**
S2
(visível a olho
desarmado)
S3
(claramente
visível, olho
desarmado)
S4
(até 1 mm)
S5
(> 1 mm)
Intensidadedo
craqueamento
0 10 - - - - -
1 - 8 7,6 7,2 6,8 6,4
2 - 6,4 6 5,6 5,2 4,8
3 - 4,8 4,4 4 3,6 3,2
4 - 3,2 2,8 2,4 2 1,6
5 - 1,6 1,2 0,8 0,4 0
* não visível até 10 vezes de aumento; ** visível até 10 vezes de aumento
Nota
(Intensidade/S)
Dimensão do desplacamento predominante (S)
S0
(não visível a
olho armado)*
S1
(até 1 mm)
S2
(1 mm < S
≤ 3 mm)
S3
(3 mm < S
≤ 10 mm)
S4
(10 mm < S
≤ 30 mm)
S5
(> 30 mm)
Intensidadedo
desplacamento
0 (0 %) 10 - - - - -
1 (0,1 %) - 8 7,6 7,2 6,8 6,4
2 (0,3 %) - 6,4 6 5,6 5,2 4,8
3 (1 %) - 4,8 4,4 4 3,6 3,2
4 (3 %) - 3,2 2,8 2,4 2 1,6
Ri 5 (15 %) - 1,6 1,2 0,8 0,4 0
* não visível até 10 vezes de aumento
15. Notas atribuídas ao
avanço (A):
10 – 0 mm
9 - 0 mm < A ≤ 1 mm
8 - 1 mm < A ≤ 2 mm
7 - 2 mm < A ≤ 4 mm
6 - 4 mm < A ≤ 6 mm
5 - 6 mm < A ≤ 8 mm
4 - 7 mm < A ≤ 9 mm
3 - 9 mm < A ≤ 13 mm
2 - 13 mm < A ≤ 16 mm
1 - 16 mm < A ≤ 20 mm
0 - A >20 mm
Avanço de corrosão
Grau 1
muito leve
Grau 2
leve
Grau 3
moderado
Grau 4
considerável
Grau 5
severo
19. Fabri
cante
Revestimento Preparo
EPS
total
(μm)
ENFE TRIN DESPLA
INCI
(mm)
Nota
final
Classificação
geral
1 EP/PU St 3 250 0 0 0 22 40,0 4
1 EP/EP/PU St 3 250 0 0 0 15 40,0 4
1 EP/PE St 3 250 0 0 0 29 40,0 4
2 EPW/PUW Sa 2 ½ 250 Ri 1(S3) 0 0 19 37,2 5
2 EPW/ACW Sa 2 ½ 250 Ri 3(S3) 0 0 14 34,0 6
3 EP-ZN/EP/PS-EP Sa 2 ½ 250 0 0 0 2 44,0 2
4 EP-ZN/EP/PS-AC Sa 2 ½ 250 0 0 0 0 50,0 1
5 EP-ZN/EP/PU-AC Sa 2 ½ 250 0 0 0 0 50,0 1
2 EP-ZN/EP/PU-AC St 3 250 Ri 1(S3) 0 0 2 41,2 3
3 EP-ZN/EP/PA Sa 2 ½ 250 0 0 0 0 50,0 1
6 EP-ZN/EP/PU Sa 2 ½ 250 0 0 0 0 50,0 1
1 PU-ZN/EP/PU St 3 250 0 0 0 0 50,0 1
1 PU-ZN/EP/PU Sa 2 ½ 250 0 0 0 0 50,0 1
4 EP-AL/EP/PU-AC St 3 250 0 0 0 12 40,0 4
7 ES-ZN/EP/PU-AC Sa 2 ½ 250 0 5(S5) 5(S5) b 0 30,0 7
8 EP-FZN/PU-AC Sa 2 ½ 250 0 0 0 26 40,0 4
EP-ZN/EP/PS-EP e EP-ZN/EP/PA (fabricante 3), EP-
ZN/EP/PS-AC (fabricante 4): tinta intermediária e de
acabamento LOW VOC ≤ 340 g/l, EPS ≥ 150 µm, VOL ≥ 75 %.
Exposição à atmosfera marinha (CP 10 cm x 15 cm):
20. Fabri
cante
Revestimento Preparo
EPS
total
(μm)
EMPO ENFE TRIN DESPLA
INCI
(mm)
Nota
final
Classificação
geral
2
EP-ISO/EP-AL/PU-
AC
GN+LAV 200 0 0 0 0 0 50,0 1
2
EP-ISO/EP-AL/PU-
AC
GN+HID 200 0 0 0 0 0 50,0 1
4
EP-ISO/EP-AL/PU-
AC
GN+LAV 200 0 0 0 0 0 50,0 1
4
EP-ISO/EP-AL/PU-
AC
GN+HID 200 0 0 0 0 0 50,0 1
6
EP-ISO/EP-AL/PU-
AC
GN+LAV 200 0 0 0 0 0 50,0 1
6
EP-ISO/EP-AL-PU-
AC
GN+HID 200 0 0 0 0 0 50,0 1
Não foram visualizados defeitos e nem corrosão
subcutânea.
O diferente preparo e fabricante não influenciaram nos
resultados obtidos.
Exposição à atmosfera marinha
(CP 10 cm x 15 cm):
21. Exposição direta à água do mar e as suas
marolas e respingos:
Fabricante Revestimento
EPS
(μm)
INCI
(mm)
Nota
final
Classificação
geral
2 EP-TF 450 30 40,0 2
9 EP-AH 400 18 40,0 2
1 EP 450 40 40,0 3
10 EP-CE 500 13 40,0 2
11 EP 1200 13 40,0 2
12 EP/EP-FL 1000 10 40,0 2
12 EP-FZN/EP-FL 1100 15 40,0 2
4 EP-FL 550 0 50,0 1
9 EP-ZN/EP 400 0 50,0 1
EP-FL (fabricante 4) e EP-ZN/EP (fabricante 9).
EP-FL (fabricante 4): LOW VOC ≤ 340 g/l, EPS ≥ 150
µm e VOL ≥ 75 %.
22. Exposição ao óleo cru – Tanque petróleo:
Fabricante Revestimento
EPS
(μm)
TRIN
Nota
final
Classificação
geral
2 EP-TF 500 0 40,0 1
8 EP-AH 350 0 40,0 1
4 EP 600 0 40,0 1
5 EP 400 0 40,0 1
11 EP 500 0 40,0 1
9 EP 400 5(S5) 30,0 2
8 EP 550 0 40,0 1
13 EP 450 0 40,0 1
12 EP/EP-FL 600 0 40,0 1
12 EP-FZN/EP-FL 550 0 40,0 1
12 EP-FL 700 0 40,0 1
12 EV-ES 550 0 * *
10 EP-CE 500 0 40,0 1
7 EP-FZN/EP-TF 600 0 40,0 1
Exceção: EP (fabricante 9) que apresentou trincamento e
EV-ES (fabricante 12) que apresentou aspecto pastoso,
sendo desclassificado*.
23. Fabri-
cante
Revestimento
EPS
(μm)
ENFE DESPLA
Nota
final
Classificação
geral
2 EP-TF 500 0 0 40,0 1
8 EP-AH 170 Ri 1(S1) 0 38,0 2
4 EP 600 0 0 40,0 1
5 EP 450 0 0 40,0 1
11 EP 450 0 0 40,0 1
9 EP 250 Ri 1(S1) 0 38,0 2
8 EP 170 0 0 40,0 1
13 EP 200 0 0 40,0 1
12 EP/EP-FL 500 0 0 40,0 1
12 EP-FZN/EP-FL 550 0 0 40,0 1
12 EP-FL 600 0 0 40,0 1
12 EV-ES 500 0 0 40,0 1
10 EP-CE 550 0 0 40,0 1
7 EP-FZN/EP-TF 250 0 2(S5) 34,8 3
Exposição à água salgada – Tanque de lastro:
Exceção: EP-AH (fabricante 8) e EP (fabricante 9) que
apresentarem enferrujamento e EP-FZN/EP-TF
(fabricante 7) que se desplacou do substrato.
24. Fabri
cante
Revestimento
EPS
(μm)
Resultados
Classificação
geral
5 EP/SIL/SIL 600
Fácil remoção, sem deixar resíduo.
Houve dano ao revestimento.
1
10
EP-CE/EP-SIL-
CE/SIL
600
Difícil remoção, mas sem deixar
resíduo. Houve dano ao revestimento.
2
5 EP/EP/SPC 600
Difícil remoção, mas sem deixar
resíduo. Houve dano ao revestimento.
2
14 EP/EP-AH/SPC 500
Difícil remoção, deixando resíduos. Não
houve dano ao revestimento.
3
2 EP-TF/SPC 500
Difícil remoção, deixando resíduos. Não
houve dano ao revestimento.
3
7
EP-TF/EP-
TF/SPC
500
Difícil remoção, deixando resíduos. Não
houve dano ao revestimento.
3
4 EP-AL/EP/SPC 600
Difícil remoção, mas sem deixar
resíduo. Houve dano ao revestimento.
2
13 EP-AL/SPC/SPC 700
Fácil remoção, sem deixar resíduo.
Não houve dano ao revestimento.
1
8 EP-FZN/SPC 500
Difícil remoção, mas sem deixar resíduo.
2
Exposição à água do mar: antiincrustantes
25. CONCLUSÕES
A concepção do laboratório possibilitou a avaliação
dos revestimentos em diferentes condições de
exposição. Os critérios adotados permitiram a sua
classificação, sendo os resultados representativos de
desempenho real.
Boa parte dos revestimentos de melhor
desempenho apresentaram características
relacionadas a revestimentos de nova geração. Isto
é um indicativo da qualidade de produtos nacionais
para o segmento de manutenção industrial.
O defeito mais usual foi a corrosão pela incisão,
enquanto em nenhum revestimento foi observado
empolamento.
26. CONCLUSÕES
Como muitos dos revestimentos obtiveram a mesma
classificação, um período maior dos ~ 3 anos
realizados foi necessário.
Atmosfera marinha (CPs): foi a condição de exposição
mais agressivas aos revestimentos (+ defeitos). O
melhor desempenho foi obtido para os esquemas de
pintura com fundo epóxi ou poliuretano rico em zinco
e sobre aço galvanizado. Isto foi valido para as
diferentes acabamentos e fabricantes.
Imersão parcial (CPs): a grande maioria dos
revestimentos apresentou excelente desempenho. Os
melhores esquemas foram com tinta epóxi com
cerâmica, com flocos de vidro e rica em zinco.
27. CONCLUSÕES
Imersão total (tanques): a grande maioria dos
revestimentos apresentou excelente desempenho. Os
piores esquemas foram epóxi fosfato de zinco + epóxi
livre de alcatrão de hulha (tanque de lastro) e éster
vinílica com escama de vidro (tanque de petróleo).
Antiincrustantes: houve muita fixação e dificuldade de
remoção das incrustações na maioria dos
revestimentos. O melhor desempenho foi obtido por
um dos esquemas tradicionais (óxido cuproso) e um
com tinta siliconada.