1) O relatório analisa propostas para objetivos e metas da agenda de desenvolvimento pós-2015, visando eliminar a pobreza de forma sustentável.
2) Embora os ODM tenham tido sucesso, eles não abordaram questões ambientais e de desenvolvimento de forma integrada.
3) A nova agenda deve ter como objetivo o desenvolvimento sustentável, integrando erradicação da pobreza, prosperidade econômica e sustentabilidade ambiental.
Em 2000, líderes mundiais se comprometeram com os Oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio para combater a pobreza e promover o desenvolvimento sustentável até 2015, incluindo: erradicar a pobreza e a fome; alcançar o ensino primário universal; promover a igualdade de gênero; reduzir a mortalidade infantil e materna; combater doenças como HIV/AIDS e malária; garantir a sustentabilidade ambiental; e estabelecer parcerias globais para o desenvolvimento.
Objetivos de Desenvolvimento do Milênio - ODMS - Repactuação - Governo de Min...Governo de Minas Gerais
Documento conjunto do Governo do Estado de Minas Gerais e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), divulgado em Belo Horizonte (Minas Gerais) em 11/07/2012
A seguir, notícia divulgada por ocasião do evento (Agência Minas, 11/07/2012)
Minas é o primeiro Estado do mundo a propor novas metas para os Objetivos do Milênio
O governador Antonio Anastasia assinou, nesta quarta-feira (11), em Belo Horizonte, com o coordenador do Sistema Nações Unidas no Brasil e representante do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), Jorge Chediek, a repactuação dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODMs), cujas metas serão alcançadas até 2015. Minas Gerais incluiu um nono compromisso, que é mais segurança e tranquilidade para todos, com a adoção de ações visando à prevenção e ao combate à violência.
Minas já conseguiu cumprir sete das oito metas pactuadas. Agora, segundo a ONU, se torna a primeira região subnacional do mundo a propor e assinar novas e mais desafiadoras metas para serem cumpridas até 2015. A intenção do Governo do Estado com essa ação é estabelecer compromisso com patamares de desenvolvimento humano e social ainda mais arrojados. Os secretários de Estado também assinaram a repactuação.
Para Jorge Chediek, Minas assume um desafio ousado, que vai se tornar referência para outros Estados e países. “O que vocês estão fazendo, senhor governador, senhoras e senhores secretários, é extremamente audacioso e corajoso: é pactuar objetivos de desenvolvimento que vão muito além dos objetivos de desenvolvimento do milênio. Essa é uma das atividades desafiadoras da gestão pública: estabelecer objetivos e prazos. Por isso, hoje é um dia histórico. Estávamos pesquisando e, a nível mundial, não encontramos nenhuma repactuação deste jeito e com um nível de comprometimento político que os senhores estão demonstrando. Asseguro que esta deve ser uma das experiências brasileiras que vamos compartilhar com outros países do mundo”, disse.
Os Objetivos do Milênio foram traçados como um pacto global pelo bem-estar e pelo desenvolvimento, e concretizado por meio de um documento assinado em 2000 por 191 nações, entre elas o Brasil. As metas estabelecidas de melhoria dos indicadores sociais, de saúde, meio ambiente e educação tinham como base níveis estabelecidos em 1990 para serem alcançadas até 2015.
[...]
O documento descreve a nova campanha lançada pelo Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, chamada "2015: Hora da Ação Global", que visa mobilizar apoio para questões que afetam as pessoas, como acelerar os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, definir a nova agenda pós-2015 e alcançar um acordo sobre o clima na COP21. O relatório também destaca eventos importantes em 2015, como a COP21 e a Conferência sobre Financiamento do Desenvolvimento, que serão cruciais para definir ações de desenvolvimento sustentável
O documento discute vários fatores que afetam a esperança média de vida em diferentes regiões do mundo, incluindo alimentação, saúde, educação, rendimento, habitação, emprego e segurança social. Aborda também questões como desigualdade de gênero, criminalidade, conflitos e catástrofes naturais que afetam a segurança humana.
OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL (ODS)ObsDrFurb
O documento discute a transição dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) definidos pelas Nações Unidas. Ele resume os avanços trazidos pelos ODM no Brasil e no mundo, mas também reconhece limitações como a desigualdade. O documento defende que os ODS devem promover desenvolvimento sustentável, reduzir desigualdades e incluir novas metas sobre mudanças climáticas e sustentabilidade.
Este documento explica a diferença entre crescimento econômico e desenvolvimento. O crescimento econômico se refere ao aumento do PIB de um país e não considera como a riqueza é distribuída, enquanto o desenvolvimento se refere ao bem-estar e qualidade de vida das populações, levando em conta fatores sociais, econômicos, ambientais e de direitos humanos. Embora o crescimento econômico seja necessário para o desenvolvimento, é possível haver crescimento sem beneficiar a população.
O relatório analisa como reduzir vulnerabilidades e reforçar a resiliência para sustentar o progresso humano. Aborda como fatores como pobreza, gênero e localização geográfica podem aumentar a vulnerabilidade de grupos e como fortalecer a proteção social, emprego e resposta a desastres pode melhorar a resiliência.
O documento discute como o desenvolvimento humano é influenciado por diversos fatores como crescimento econômico, alimentação, saúde, educação, saneamento básico, consumo de energia e acesso à água potável. Essas variáveis afetam de forma desigual países desenvolvidos e em desenvolvimento, com estes últimos enfrentando maiores desafios como subnutrição, falta de acesso a serviços de saúde e educação.
Em 2000, líderes mundiais se comprometeram com os Oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio para combater a pobreza e promover o desenvolvimento sustentável até 2015, incluindo: erradicar a pobreza e a fome; alcançar o ensino primário universal; promover a igualdade de gênero; reduzir a mortalidade infantil e materna; combater doenças como HIV/AIDS e malária; garantir a sustentabilidade ambiental; e estabelecer parcerias globais para o desenvolvimento.
Objetivos de Desenvolvimento do Milênio - ODMS - Repactuação - Governo de Min...Governo de Minas Gerais
Documento conjunto do Governo do Estado de Minas Gerais e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), divulgado em Belo Horizonte (Minas Gerais) em 11/07/2012
A seguir, notícia divulgada por ocasião do evento (Agência Minas, 11/07/2012)
Minas é o primeiro Estado do mundo a propor novas metas para os Objetivos do Milênio
O governador Antonio Anastasia assinou, nesta quarta-feira (11), em Belo Horizonte, com o coordenador do Sistema Nações Unidas no Brasil e representante do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), Jorge Chediek, a repactuação dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODMs), cujas metas serão alcançadas até 2015. Minas Gerais incluiu um nono compromisso, que é mais segurança e tranquilidade para todos, com a adoção de ações visando à prevenção e ao combate à violência.
Minas já conseguiu cumprir sete das oito metas pactuadas. Agora, segundo a ONU, se torna a primeira região subnacional do mundo a propor e assinar novas e mais desafiadoras metas para serem cumpridas até 2015. A intenção do Governo do Estado com essa ação é estabelecer compromisso com patamares de desenvolvimento humano e social ainda mais arrojados. Os secretários de Estado também assinaram a repactuação.
Para Jorge Chediek, Minas assume um desafio ousado, que vai se tornar referência para outros Estados e países. “O que vocês estão fazendo, senhor governador, senhoras e senhores secretários, é extremamente audacioso e corajoso: é pactuar objetivos de desenvolvimento que vão muito além dos objetivos de desenvolvimento do milênio. Essa é uma das atividades desafiadoras da gestão pública: estabelecer objetivos e prazos. Por isso, hoje é um dia histórico. Estávamos pesquisando e, a nível mundial, não encontramos nenhuma repactuação deste jeito e com um nível de comprometimento político que os senhores estão demonstrando. Asseguro que esta deve ser uma das experiências brasileiras que vamos compartilhar com outros países do mundo”, disse.
Os Objetivos do Milênio foram traçados como um pacto global pelo bem-estar e pelo desenvolvimento, e concretizado por meio de um documento assinado em 2000 por 191 nações, entre elas o Brasil. As metas estabelecidas de melhoria dos indicadores sociais, de saúde, meio ambiente e educação tinham como base níveis estabelecidos em 1990 para serem alcançadas até 2015.
[...]
O documento descreve a nova campanha lançada pelo Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, chamada "2015: Hora da Ação Global", que visa mobilizar apoio para questões que afetam as pessoas, como acelerar os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, definir a nova agenda pós-2015 e alcançar um acordo sobre o clima na COP21. O relatório também destaca eventos importantes em 2015, como a COP21 e a Conferência sobre Financiamento do Desenvolvimento, que serão cruciais para definir ações de desenvolvimento sustentável
O documento discute vários fatores que afetam a esperança média de vida em diferentes regiões do mundo, incluindo alimentação, saúde, educação, rendimento, habitação, emprego e segurança social. Aborda também questões como desigualdade de gênero, criminalidade, conflitos e catástrofes naturais que afetam a segurança humana.
OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL (ODS)ObsDrFurb
O documento discute a transição dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) definidos pelas Nações Unidas. Ele resume os avanços trazidos pelos ODM no Brasil e no mundo, mas também reconhece limitações como a desigualdade. O documento defende que os ODS devem promover desenvolvimento sustentável, reduzir desigualdades e incluir novas metas sobre mudanças climáticas e sustentabilidade.
Este documento explica a diferença entre crescimento econômico e desenvolvimento. O crescimento econômico se refere ao aumento do PIB de um país e não considera como a riqueza é distribuída, enquanto o desenvolvimento se refere ao bem-estar e qualidade de vida das populações, levando em conta fatores sociais, econômicos, ambientais e de direitos humanos. Embora o crescimento econômico seja necessário para o desenvolvimento, é possível haver crescimento sem beneficiar a população.
O relatório analisa como reduzir vulnerabilidades e reforçar a resiliência para sustentar o progresso humano. Aborda como fatores como pobreza, gênero e localização geográfica podem aumentar a vulnerabilidade de grupos e como fortalecer a proteção social, emprego e resposta a desastres pode melhorar a resiliência.
O documento discute como o desenvolvimento humano é influenciado por diversos fatores como crescimento econômico, alimentação, saúde, educação, saneamento básico, consumo de energia e acesso à água potável. Essas variáveis afetam de forma desigual países desenvolvidos e em desenvolvimento, com estes últimos enfrentando maiores desafios como subnutrição, falta de acesso a serviços de saúde e educação.
O documento descreve os contrastes de desenvolvimento entre países desenvolvidos e em desenvolvimento. Apresenta indicadores econômicos e sociais que mostram grandes desigualdades globais, como expectativa de vida e acesso à educação e saúde. O Índice de Desenvolvimento Humano é usado para medir e comparar o progresso entre nações.
O documento descreve os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio estabelecidos na Cúpula do Milênio das Nações Unidas em 2000, que incluem acabar com a fome e a pobreza, proporcionar educação básica de qualidade para todos, promover igualdade de gênero e empoderamento feminino, reduzir a mortalidade infantil e melhorar a saúde materna. Ele também lista ações que as pessoas podem tomar para ajudar a alcançar esses objetivos.
O documento discute as desigualdades econômicas e sociais no Brasil, com foco na distribuição desigual de renda e na pobreza. A desigualdade social é um grande problema no Brasil e em outros países em desenvolvimento. A pobreza pode ser entendida de várias formas, incluindo falta de recursos econômicos e exclusão social.
Força Tarefa do Sistema ONU no Brasil sobre a Agenda 2030 lança, neste primeiro ano de vigência dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, o primeiro de uma série de glossários sobre os termos contidos nesse complexo conjunto de metas que os 193 Estados-membros das Nações Unidas concordaram, por unanimidade, atingir até 2030. Esse trabalho representa a continuidade da parceria entre o Sistema das Nações Unidas no Brasil e o Governo Federal para a implementação e transversalização da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável em todas as esferas governamentais e múltiplos setores interessados.
A ONU estabeleceu 8 Objetivos do Milênio em 2000 para melhorar problemas mundiais como a pobreza, fome, educação, igualdade de gênero, saúde infantil e materna, doenças como AIDS e malária, sustentabilidade ambiental e parcerias globais para o desenvolvimento. Os objetivos visam reduzir a pobreza, fome e mortalidade infantil, promover a educação básica universal e igualdade de gênero, melhorar a saúde materna e combater doenças, garantir a sustentabilidade ambiental e estab
1) Os países membros da ONU assinaram os Oito Objetivos de Desenvolvimento do Milénio em 2000 para erradicar a pobreza até 2015;
2) A pobreza, fome, doenças e falta de acesso à educação e saúde afetam milhões de pessoas em todo o mundo;
3) Movimentos como o "Levanta-te e Actua" mobilizam pessoas para pressionar líderes mundiais a cumprirem as promessas de acabar com a pobreza e desigualdade.
O documento discute contrastes de desenvolvimento entre países, abordando indicadores económicos, sociodemográficos e de saúde, educação e alimentação. Apresenta dados sobre o PIB per capita, mortalidade, calorias ingeridas e anos de escolaridade esperados para comparar países com diferentes graus de desenvolvimento.
IECJ - Cap. 06 - Brasil - o desenvolvimento econômico e social - 7º Ano - EFIIprofrodrigoribeiro
O documento discute o desenvolvimento econômico e social do Brasil, abordando tópicos como:
1) O crescimento econômico brasileiro se deu de forma desigual, beneficiando uma pequena parcela da população e concentrando renda.
2) É necessário que o crescimento econômico seja distribuído de forma equilibrada entre a sociedade e também considere a preservação ambiental.
3) O Brasil apresentou elevado crescimento econômico por anos sem uma justa distribuição de renda.
Países Desenvolvidos vs Países Em Desenvolvimentodulcemarr
Este documento compara países desenvolvidos e em desenvolvimento, destacando diferenças nos níveis de saúde (hospitais e alimentação), transportes (ambulâncias e transporte público) e habitações, citando Eduardo Galeano sobre a percepção da pobreza.
O documento discute várias soluções para atenuar as desigualdades de desenvolvimento entre países, incluindo: implementar políticas de planejamento familiar e ensinar novas técnicas agrícolas; valorizar os recursos humanos com educação e cuidados de saúde; respeitar direitos individuais e criar regimes democráticos; perdoar dívidas externas; e melhorar as relações comerciais entre países.
Este documento fornece fichas de trabalho sobre contrastes de desenvolvimento para professores usarem em aulas de substituição. Apresenta informações sobre países desenvolvidos versus países em desenvolvimento usando índices como IDH e PIB per capita, e discute obstáculos ao desenvolvimento como dívida externa e instabilidade política. Promove a cooperação internacional para alcançar os objetivos de desenvolvimento do milênio.
Países desenvolvidos vs países em desenvolvimentolidia76
O documento discute os conceitos de países desenvolvidos versus países em desenvolvimento. Apresenta indicadores de desenvolvimento como PIB per capita, taxa de alfabetização, expectativa de vida e acesso à educação e saúde. Explora como esses fatores afetam a qualidade de vida e bem-estar da população.
1. O documento discute os contrastes entre países desenvolvidos e em desenvolvimento, notando que países desenvolvidos têm maior PIB, emprego, consumo e nutrição, enquanto países em desenvolvimento enfrentam desafios como pobreza, fome e baixa escolaridade.
2. Aborda conceitos como crescimento econômico, desenvolvimento econômico-social e desenvolvimento sustentável, notando que o desenvolvimento visa melhorar a qualidade de vida além de apenas aumentar a riqueza.
3. Menciona indicadores como IDH e
Contrastes de Desenvolvimento e SoluçõesGeografia .
O documento discute os contrastes de desenvolvimento entre países, incluindo os problemas enfrentados por países menos desenvolvidos e as soluções propostas, como a cooperação internacional e ajuda humanitária. Organizações como a ONU e ONGs trabalham para aliviar a pobreza e desigualdade através de iniciativas de desenvolvimento.
O documento discute os contrastes de desenvolvimento entre países. Aborda como medir os níveis de desenvolvimento através do Índice de Desenvolvimento Humano e como este se distribui globalmente, com regiões mais desenvolvidas tendo IDH mais alto. Também examina como o nível de desenvolvimento afeta as condições de vida e quais fatores promovem ou dificultam o crescimento econômico em países desenvolvidos e em desenvolvimento.
O documento discute os contrastes de desenvolvimento entre países, comparando países desenvolvidos e em desenvolvimento. Apresenta indicadores que medem o crescimento econômico e desenvolvimento humano, como o PIB per capita e o Índice de Desenvolvimento Humano. Explica que o desenvolvimento requer que o crescimento econômico melhore a qualidade de vida de toda a população de forma sustentável.
O documento apresenta contrastes no desenvolvimento entre diferentes países e regiões através de imagens, discutindo países desenvolvidos, em desenvolvimento, organização de países exportadores de petróleo, novos países industrializados e países menos avançados.
Contrastes de desenvolvimento - Portugal vs Índia (Países desenvolvidos e Paí...Rita Galrito
Este documento descreve as diferenças socioeconômicas entre Portugal, um país desenvolvido, e a Índia, um país em desenvolvimento. Ele discute taxas de mortalidade infantil, esperança de vida, educação, saúde e saneamento em cada país, mostrando que a Índia enfrenta maiores desafios nessas áreas do que Portugal.
Este documento resume um estudo realizado pela Fundação Dom Cabral sobre inovação no setor de energia, focando no setor de extração. O estudo analisou fatores internos e externos importantes para a geração de energia e competitividade considerando os custos energéticos brasileiros, além de discutir o futuro de diferentes fontes energéticas e os desafios para as empresas brasileiras.
O documento descreve a trajetória da empresa MXT Holding, conglomerado de três empresas de tecnologia brasileiras. Começou em 1999 com a criação da GHTI e lançamento do primeiro rastreador. Posteriormente foram criadas a Maxtrack Industrial e MXT Industrial para ampliar a linha de produtos. Em 2008 foi constituída a MXT Holding para integrar as empresas. Em 2011 aderiram ao programa PAEX da FDC para aprimorar processos de gestão.
O documento descreve um evento em Nova Iorque chamado Festival de Idéias para a Nova Cidade, que teve como objetivo incentivar o poder criativo da comunidade para imaginar o futuro da cidade. O evento promoveu 50 idéias para a cidade do futuro, incluindo capturar energia de atividades diárias e usar sistemas naturais para apoiar a infraestrutura. O documento também discute propostas para resolver o problema do desperdício de água em hidrantes, como criar mini-parques temporários nesses locais.
O documento descreve os contrastes de desenvolvimento entre países desenvolvidos e em desenvolvimento. Apresenta indicadores econômicos e sociais que mostram grandes desigualdades globais, como expectativa de vida e acesso à educação e saúde. O Índice de Desenvolvimento Humano é usado para medir e comparar o progresso entre nações.
O documento descreve os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio estabelecidos na Cúpula do Milênio das Nações Unidas em 2000, que incluem acabar com a fome e a pobreza, proporcionar educação básica de qualidade para todos, promover igualdade de gênero e empoderamento feminino, reduzir a mortalidade infantil e melhorar a saúde materna. Ele também lista ações que as pessoas podem tomar para ajudar a alcançar esses objetivos.
O documento discute as desigualdades econômicas e sociais no Brasil, com foco na distribuição desigual de renda e na pobreza. A desigualdade social é um grande problema no Brasil e em outros países em desenvolvimento. A pobreza pode ser entendida de várias formas, incluindo falta de recursos econômicos e exclusão social.
Força Tarefa do Sistema ONU no Brasil sobre a Agenda 2030 lança, neste primeiro ano de vigência dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, o primeiro de uma série de glossários sobre os termos contidos nesse complexo conjunto de metas que os 193 Estados-membros das Nações Unidas concordaram, por unanimidade, atingir até 2030. Esse trabalho representa a continuidade da parceria entre o Sistema das Nações Unidas no Brasil e o Governo Federal para a implementação e transversalização da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável em todas as esferas governamentais e múltiplos setores interessados.
A ONU estabeleceu 8 Objetivos do Milênio em 2000 para melhorar problemas mundiais como a pobreza, fome, educação, igualdade de gênero, saúde infantil e materna, doenças como AIDS e malária, sustentabilidade ambiental e parcerias globais para o desenvolvimento. Os objetivos visam reduzir a pobreza, fome e mortalidade infantil, promover a educação básica universal e igualdade de gênero, melhorar a saúde materna e combater doenças, garantir a sustentabilidade ambiental e estab
1) Os países membros da ONU assinaram os Oito Objetivos de Desenvolvimento do Milénio em 2000 para erradicar a pobreza até 2015;
2) A pobreza, fome, doenças e falta de acesso à educação e saúde afetam milhões de pessoas em todo o mundo;
3) Movimentos como o "Levanta-te e Actua" mobilizam pessoas para pressionar líderes mundiais a cumprirem as promessas de acabar com a pobreza e desigualdade.
O documento discute contrastes de desenvolvimento entre países, abordando indicadores económicos, sociodemográficos e de saúde, educação e alimentação. Apresenta dados sobre o PIB per capita, mortalidade, calorias ingeridas e anos de escolaridade esperados para comparar países com diferentes graus de desenvolvimento.
IECJ - Cap. 06 - Brasil - o desenvolvimento econômico e social - 7º Ano - EFIIprofrodrigoribeiro
O documento discute o desenvolvimento econômico e social do Brasil, abordando tópicos como:
1) O crescimento econômico brasileiro se deu de forma desigual, beneficiando uma pequena parcela da população e concentrando renda.
2) É necessário que o crescimento econômico seja distribuído de forma equilibrada entre a sociedade e também considere a preservação ambiental.
3) O Brasil apresentou elevado crescimento econômico por anos sem uma justa distribuição de renda.
Países Desenvolvidos vs Países Em Desenvolvimentodulcemarr
Este documento compara países desenvolvidos e em desenvolvimento, destacando diferenças nos níveis de saúde (hospitais e alimentação), transportes (ambulâncias e transporte público) e habitações, citando Eduardo Galeano sobre a percepção da pobreza.
O documento discute várias soluções para atenuar as desigualdades de desenvolvimento entre países, incluindo: implementar políticas de planejamento familiar e ensinar novas técnicas agrícolas; valorizar os recursos humanos com educação e cuidados de saúde; respeitar direitos individuais e criar regimes democráticos; perdoar dívidas externas; e melhorar as relações comerciais entre países.
Este documento fornece fichas de trabalho sobre contrastes de desenvolvimento para professores usarem em aulas de substituição. Apresenta informações sobre países desenvolvidos versus países em desenvolvimento usando índices como IDH e PIB per capita, e discute obstáculos ao desenvolvimento como dívida externa e instabilidade política. Promove a cooperação internacional para alcançar os objetivos de desenvolvimento do milênio.
Países desenvolvidos vs países em desenvolvimentolidia76
O documento discute os conceitos de países desenvolvidos versus países em desenvolvimento. Apresenta indicadores de desenvolvimento como PIB per capita, taxa de alfabetização, expectativa de vida e acesso à educação e saúde. Explora como esses fatores afetam a qualidade de vida e bem-estar da população.
1. O documento discute os contrastes entre países desenvolvidos e em desenvolvimento, notando que países desenvolvidos têm maior PIB, emprego, consumo e nutrição, enquanto países em desenvolvimento enfrentam desafios como pobreza, fome e baixa escolaridade.
2. Aborda conceitos como crescimento econômico, desenvolvimento econômico-social e desenvolvimento sustentável, notando que o desenvolvimento visa melhorar a qualidade de vida além de apenas aumentar a riqueza.
3. Menciona indicadores como IDH e
Contrastes de Desenvolvimento e SoluçõesGeografia .
O documento discute os contrastes de desenvolvimento entre países, incluindo os problemas enfrentados por países menos desenvolvidos e as soluções propostas, como a cooperação internacional e ajuda humanitária. Organizações como a ONU e ONGs trabalham para aliviar a pobreza e desigualdade através de iniciativas de desenvolvimento.
O documento discute os contrastes de desenvolvimento entre países. Aborda como medir os níveis de desenvolvimento através do Índice de Desenvolvimento Humano e como este se distribui globalmente, com regiões mais desenvolvidas tendo IDH mais alto. Também examina como o nível de desenvolvimento afeta as condições de vida e quais fatores promovem ou dificultam o crescimento econômico em países desenvolvidos e em desenvolvimento.
O documento discute os contrastes de desenvolvimento entre países, comparando países desenvolvidos e em desenvolvimento. Apresenta indicadores que medem o crescimento econômico e desenvolvimento humano, como o PIB per capita e o Índice de Desenvolvimento Humano. Explica que o desenvolvimento requer que o crescimento econômico melhore a qualidade de vida de toda a população de forma sustentável.
O documento apresenta contrastes no desenvolvimento entre diferentes países e regiões através de imagens, discutindo países desenvolvidos, em desenvolvimento, organização de países exportadores de petróleo, novos países industrializados e países menos avançados.
Contrastes de desenvolvimento - Portugal vs Índia (Países desenvolvidos e Paí...Rita Galrito
Este documento descreve as diferenças socioeconômicas entre Portugal, um país desenvolvido, e a Índia, um país em desenvolvimento. Ele discute taxas de mortalidade infantil, esperança de vida, educação, saúde e saneamento em cada país, mostrando que a Índia enfrenta maiores desafios nessas áreas do que Portugal.
Este documento resume um estudo realizado pela Fundação Dom Cabral sobre inovação no setor de energia, focando no setor de extração. O estudo analisou fatores internos e externos importantes para a geração de energia e competitividade considerando os custos energéticos brasileiros, além de discutir o futuro de diferentes fontes energéticas e os desafios para as empresas brasileiras.
O documento descreve a trajetória da empresa MXT Holding, conglomerado de três empresas de tecnologia brasileiras. Começou em 1999 com a criação da GHTI e lançamento do primeiro rastreador. Posteriormente foram criadas a Maxtrack Industrial e MXT Industrial para ampliar a linha de produtos. Em 2008 foi constituída a MXT Holding para integrar as empresas. Em 2011 aderiram ao programa PAEX da FDC para aprimorar processos de gestão.
O documento descreve um evento em Nova Iorque chamado Festival de Idéias para a Nova Cidade, que teve como objetivo incentivar o poder criativo da comunidade para imaginar o futuro da cidade. O evento promoveu 50 idéias para a cidade do futuro, incluindo capturar energia de atividades diárias e usar sistemas naturais para apoiar a infraestrutura. O documento também discute propostas para resolver o problema do desperdício de água em hidrantes, como criar mini-parques temporários nesses locais.
A synthesis of the empirical, qualitative data research conducted with large Brazilian company executives.
By Anderson de Souza Sant’Anna, Marly Sorel Campos and Samir Lofti Vaz. (Vale Leadership Development Core)
O documento discute a carência de profissionais qualificados no Brasil. 91% das empresas pesquisadas têm dificuldade em contratar, principalmente compradores, técnicos e administradores. A capacitação é a maior causa da dificuldade, seguida pela formação básica deficiente e falta de experiência.
A história de sucesso da Atlas remonta à década de 1950, quando a pequena fábrica Petrycoski montava e vendia cerca de 2 a 3 unidades por semana do seu único produto: fogões a lenha. De lá até os dias de hoje, foi uma longa caminhada até ser uma empresa líder de mercado na fabricação de fogões a gás para as classes C e D em todo o território nacional.
Para chegar aonde chegou, a Atlas enfrentou pedras no caminho, alguns momentos de tranquilidade e outros de crise. A trajetória que se relata a seguir demonstra como a empresa familiar se ergueu e se consolidou como fabricante de eletrodomésticos de qualidade, enfrentou desafios e crises internas e externas, se profissionalizou e aproveitou as oportunidades que o PAEX ofereceu para aprimorar a gestão e consolidar um crescimento contínuo, com a conquista do seu mercado e a projeção da sua marca na vida dos seus consumidores.
O documento discute os resultados de uma pesquisa sobre o diálogo das empresas brasileiras com stakeholders. A pesquisa mostrou que as empresas dialogam principalmente com clientes e ONGs, mas precisam melhorar a formação de parcerias e o relacionamento com funcionários de baixa remuneração e comunidades locais. O documento fornece recomendações para que as empresas mapeiem melhor seus stakeholders e melhorem o engajamento interno e externo em questões de sustentabilidade.
Conjunto de análises, sugestões e conclusões extraído do encontro de Governança Social Integrada e o Desenvolvimento Local – o papel das empresas, realizado pela FDC na Unidade São Paulo.
Structuring multiple entity governance for large events: the case of tourism ...Fundação Dom Cabral - FDC
This document discusses structuring governance for large multi-entity events like the 2014 World Cup in Brazil. It involved over 70 public and private stakeholders with different capabilities and goals. The researchers used Mintzberg's five elements of organizational structure to create a superstructure of governance that placed stakeholders in strategic, coordination, operational, technical and support roles. This formed a super-organism to coordinate tourism activities in Minas Gerais for the event. Theories of contingency, agency, games and organizational structure were applied to analyze how this problem was addressed for the World Cup.
Governments have tried to implement budget methods like PPBS (Planning Programming Budgeting System), ZBB (Zero Base Budget) and RBB (Results Based Budgeting) for decades. However, in practice budgeting has been mostly incremental in most areas, and the results obtained have seldom been linked to the investment made years before. This paper tries to create models to make the investment more rational and proactive and less based on political pressures and results guessing.
O mercado globalizado está, a cada dia, mais competitivo. Entre as principais estratégias utilizadas pelas
organizações para ampliar suas participações de mercado, está a escolha apropriada de seus líderes, incluindo
nesse processo os fatores que contribuem para a sua formação.
A liderança desempenha, sem dúvida, um papel de grande relevância na estrutura e no desempenho das
organizações, contribuindo para o seu sucesso. Nesse contexto, este estudo teve o objetivo de apresentar
os fatores determinantes para definir o comportamento e o conjunto de valores da figura do líder a partir da
avaliação de um grupo de executivos de várias organizações.
Para isso, foram considerados aspectos como perfil de valores pessoais, estilos predominantes de liderança,
eficácia de liderança, relação entre o equilíbrio de valores pessoais e a eficácia de liderança, relação entre
a eficácia de liderança e a diferenciação organizacional e a relação entre equilíbrio de valores pessoais e a
diferenciação organizacional.
Em relação a esse tema, torna-se muito importante considerar que diversos aspectos pessoais – como
percepções, atitudes e motivações, personalidade, habilidades, conhecimentos, experiência, confiança e
compromisso – contribuem para formatar a orientação das ações dos líderes.
Estudo de caso da FDC aborda os desafios enfrentados e os projetos de melhoria implantados pela Atex do Brasil frente às crescentes e constantes demandas do mercado da construção civil.
O documento discute uma pesquisa sobre gestores globais realizada por duas professoras da Fundação Dom Cabral. A pesquisa entrevistou executivos de empresas brasileiras para entender como elas identificam, recrutam, desenvolvem e avaliam gestores globais. As competências mais valorizadas incluem liderança, orientação estratégica, flexibilidade cultural e visão sistêmica da organização. As empresas utilizam treinamentos, estágios no exterior e rotatividade de cargos para desenvolver esses profissionais.
A partir dos anos 1990, quando o mundo entrou definitivamente na era da globalização, diversos paradigmas
foram alterados para fazer frente à nova realidade econômica, política e social que tomou conta do planeta.
Entre eles, um novo conceito passou a interessar diretamente a diversos públicos, em especial empresários do
setor privado e autoridades da esfera pública – o de mercados emergentes.
O termo já fazia parte do vocabulário dos negócios desde os anos 1980, em substituição à preconceituosa
expressão “países subdesenvolvidos” dos anos 1970. Diante das rápidas e inéditas mudanças do mundo global,
o termo foi revisitado por especialistas e passou a ser motivo de análises e reflexões em todo o mundo.
Nesse contexto, mais recentemente, a Fundação Dom Cabral (FDC) decidiu criar este estudo devido a essa
crescente importância dos mercados emergentes no ambiente de negócios. Também no Brasil, muitos clientes
da instituição vêm demonstrando grande interesse em saber mais sobre esses mercados – e, especialmente,
como eles se comportam e como se desenvolveram no futuro de médio e longo prazos.
Vale ressaltar que essa importância é ainda maior na medida em que o Brasil é um dos principais mercados
emergentes. O estudo, cuja síntese é o tema desta edição do FDC Executive, oferece um análise panorâmica
e consistente desses mercados e apresenta considerações interessantes sobre as perspectivas de futuro de
algumas importantes nações que compõem tais mercados.
Este estudo foi realizado pelo Núcleo de Estratégia e Economias Emergentes da Fundação Dom Cabral e tem
como desafio, portanto, oferecer uma ferramenta de planejamento estratégico para companhias operando em
mercados emergentes.
This document summarizes a study that evaluated leadership styles, effectiveness and their relationship to innovation management among 400 executives from 48 organizations. It found dominant styles were selling and sharing ideas. Leadership effectiveness was moderate. There was a strong positive relationship between leadership effectiveness and innovation management success, measured by a value innovation index. The document also describes models and instruments used to measure leadership styles, effectiveness and innovation management performance.
Este documento descreve uma reunião realizada pelo Centro de Referência em Governança Social Integrada (CRGSI) para debater o papel do setor público na integração com outros setores visando o desenvolvimento sustentável. Os participantes discutiram os benefícios da governança social integrada para o poder público, como a identificação de demandas da sociedade e a priorização delas, a eficiência na gestão de recursos públicos e a melhoria na prestação de serviços públicos. Eles também debateram os estágios evolutivos
O documento apresenta os resultados da segunda edição de um estudo sobre a gestão da sustentabilidade nas empresas brasileiras. Ele descreve os cinco estágios de sustentabilidade corporativa e sete dimensões avaliadas, mostrando que as empresas brasileiras ainda enfrentam desafios para integrar plenamente a sustentabilidade em seus modelos de negócios.
Este documento analisa as características e perspectivas dos mercados emergentes em três partes: 1) Apresenta uma classificação dos mercados emergentes em clusters com base em análise de conglomerados, identificando os BRIMCs como os mais promissores. 2) Descreve as principais barreiras ao crescimento destes países. 3) Faz projeções para o futuro com base em ciclos hegemônicos e cenários para cada país do BRIMCs.
This document summarizes a study on innovation among medium-sized Brazilian companies. Some key findings include:
- Medium-sized companies play an important role in the Brazilian economy but investments in innovation are still limited.
- While many companies see innovation as important, few have formal innovation strategies or practices in place.
- Collaboration with universities and research institutions is also low among medium-sized firms.
- Barriers to innovation include a risk-averse culture and lack of support for new ideas within the organization.
- The report concludes that Brazilian medium companies need to prioritize innovation and develop a stronger culture of innovation to gain competitive advantages.
O documento discute o Brasil assumir uma posição de liderança na questão climática global, devido às suas vantagens como economia em desenvolvimento com recursos naturais preservados e metas ambiciosas de redução de emissões. Também aborda a necessidade de discutir padrões de consumo insustentáveis e como garantir padrões de vida satisfatórios no futuro diante dos impactos das mudanças climáticas.
8 Jeitos de Mudar o Mundo - Selo Social de SorocabaInstituto Abaçaí
O documento discute os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) estabelecidos pelas Nações Unidas em 2000, com o objetivo de promover o desenvolvimento global. Os ODM incluem metas como erradicar a pobreza e a fome, alcançar a educação básica para todos, promover a igualdade de gênero, reduzir a mortalidade infantil e melhorar a saúde materna. O texto também apresenta o Selo Social, um projeto brasileiro que busca promover parcerias entre setor público, privado e organiza
Principais tendências e ferramentas utilizadas pelas organizações na compreensão e incorporação dos pressupostos da sustentabilidade em seus sistemas de gestão.
O documento discute o 5o Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambiental, que ocorrerá em Brasília entre 16 e 19 de outubro de 2013. O editorial destaca a importância do evento diante dos desafios atuais relacionados às mudanças climáticas e à proteção do meio ambiente no Brasil. O texto também ressalta o papel do jornalismo na cobertura transparente dos rumos do desenvolvimento nacional.
O documento discute uma visão de futuro sustentável para o Brasil em 2050. Ele aborda 9 pilares cruciais como desenvolvimento humano, economia, agricultura, energia e mobilidade. A visão é de um Brasil com 260 milhões de habitantes vivendo bem dentro dos limites planetários, com alta qualidade de vida e acesso universal a serviços essenciais como educação e saúde.
O documento discute os principais índices de desenvolvimento humano como o IDH, IDHAD, IDG e IPM. Apresenta dados sobre a evolução do IDH na América Latina entre os anos 1980-2011 e analisa o caso de Cuba no ranking. Também aborda desigualdades sociais e econômicas no Brasil.
O documento discute o desenvolvimento sustentável e a governança, com foco na representação, direitos e equidade. Aborda o cenário atual do desenvolvimento sustentável e as decisões da Conferência Rio+20 sobre economia verde e fortalecimento da governança ambiental global. Argumenta que ciência, direito e inovação de instrumentos são essenciais para efetivar o desenvolvimento sustentável de forma justa.
1) O documento discute os resultados da conferência Rio+20 sobre sustentabilidade realizada em 2012.
2) A autora argumenta que, embora existam esforços pontuais para a sustentabilidade, as ações são muitas vezes ineficazes e os interesses entre nações não são convergentes, dificultando um consenso.
3) A autora também analisa conferências anteriores desde 1972 e afirma que, embora tenham estabelecido princípios, os objetivos de sustentabilidade ainda não foram totalmente atendidos.
O documento discute a visão do Brasil em 2050 de acordo com o relatório "Visão Brasil 2050", desenvolvido pelo Conselho Empresarial Brasileiro para Desenvolvimento Sustentável (CEBDS). O relatório propõe uma agenda para integrar desenvolvimento econômico e sustentabilidade no Brasil através de nove temas-chave. A visão inclui tornar o Brasil uma referência em economia verde com foco em energias renováveis, produção agrícola sustentável e empregos verdes.
O documento discute os principais índices de desenvolvimento humano, como o IDH, IDHAD e IPM. Aborda a evolução desses índices na América Latina, com foco no Brasil, Cuba e desigualdades. Também analisa a crise da dívida na Grécia e medidas para enfrentá-la.
O relatório descreve o progresso do desenvolvimento humano em todo o mundo na última década, com todos os países a aumentarem os seus índices de desenvolvimento humano. Analisa o crescimento de grandes economias em países em desenvolvimento e o seu impacto crescente no panorama global. Destaca quatro áreas prioritárias para manter este progresso: equidade, participação cívica, ambiente e demografia.
Este documento resume o relatório "Keeping Track of Our Changing Environment: From Rio to Rio+20 (1992-2012)" publicado pela UNEP em 2011. Ele descreve como o mundo mudou nas últimas duas décadas em termos de população, desenvolvimento humano, cidades, emissões de gases de efeito estufa, florestas, saneamento, energia e mais. Apesar de alguns progressos, ainda há grandes desafios globais relacionados ao meio ambiente e desenvolvimento sustentável que precisam ser enfrentados.
O documento discute a sustentabilidade no século 21, abordando principais encontros sobre o tema como a COP15, Cúpula dos Objetivos do Milênio, COP10 e Rio+20. Também apresenta indicadores de sustentabilidade e desafios atuais como perda de habitat e mudanças climáticas.
Apresentação de Nena Lentini, Coordenadora de Políticas Sociais do PNUD, durante o Fórum Estadual dos Objetivos do Milênio.
26 de agosto de 2014
Florianópolis/SC
Here is a 3 sentence summary of the key points:
[SUMMARY] The document discusses how Brazil is undergoing rapid population aging as mortality and fertility rates change. This demographic shift will significantly impact the economy, public finances, and provision of services as the proportion of elderly rises and youth declines. Urgent policy reforms are needed to address challenges from population aging and take advantage of the ongoing demographic dividend from a rising share of the working-age population.
O documento discute a mortalidade materna e os novos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável para 2016-2030. Ele resume a história da mortalidade materna e os esforços para reduzi-la, incluindo os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. O documento também descreve a meta dos novos objetivos para reduzir a taxa de mortalidade materna global para menos de 70 mortes por 100 mil nascidos vivos até 2030.
As desigualdades do mundo globalizado (desevolvimento sustentável)CatarinaNeivas
Este documento discute as desigualdades do mundo globalizado e o desenvolvimento sustentável. Aborda tópicos como globalização, etapas de desenvolvimento, desigualdades, desenvolvimento sustentável, seus objetivos e componentes, e estratégias nacionais de desenvolvimento sustentável. Também analisa teorias sobre desigualdades como a dos "mundos" e consequências da desigualdade social, econômica e racial.
Relatório Nacional dos Objetivos e Desenvolvimento do Milênio - 2010Helenice Alexandrino
Este relatório descreve os progressos do Brasil em relação aos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. O país alcançou metas ambiciosas de redução da pobreza e da fome. Contudo, desafios permanecem, especialmente em regiões mais pobres e para grupos como mulheres e minorias étnicas. Políticas sociais como o Bolsa Família foram cruciais para a redução das desigualdades.
Baisamo Marcelino Juaia, Mestre em População e Desenvolvimento pela Universidade de Cardiff e Especialista Técnico em População e Desenvolvimento no Fundo das Nações Unidas em Angola; foi o convidado no espaço do Debate à Sexta feira da Development Workshop do dia 14 de Julho de 2017 onde o tema em análise foi: “População e Desenvolvimento na SADC: Um olhar específico para Angola”. Ao longo da sua abordagem, entre as varias ideias falou sobre: principais problemas de população, as implicações na demanda de serviços sociais, respostas em curso na região da SADC e opções futuras no contexto de ODS.
Medindo o Progresso Global em Segurança Alimentar e NutricionalDuPont
Comitê Consultivo da DuPont para Inovação & Produtividade na Agricultura: o relatório de 2014 avalia os progressos e desafios globais em segurança alimentar e nutricional; agricultores, agricultura sustentável, capacitação das mulheres no campo, treinamento.
Semelhante a Relatório do Painel de Nível de Pessoas Eminentes para a Agenda de Desenvolvimento Pós-2015 (20)
O atual ambiente concorrencial brasileiro apresenta desafios importantes para a Gestão de
Contemporânea de Marketing nas empresas. Partindo desse pressuposto, este artigo tem por
objetivo identificar os antecedentes do desempenho superior da empresa frente ao seu mercado.
(1) A liderança é uma ferramenta milenar que produz cooperação por meio da influência interpessoal. (2) Ela é construída na relação entre indivíduos e grupos e envolve o uso do poder referente para modificar estruturas subjetivas e direcionar a ação dos outros. (3) A liderança de Ulisses é analisada como um exemplo clássico, demonstrando elementos como inteligência, escuta ativa e capacidade de persuasão.
O objetivo deste artigo é analisar a transformação digital em uma perspectiva brasileira. A partir de pesquisas acadêmicas, acionais e internacionais, e empresas de consultoria sugerimos algumas dimensões em busca da maturidade digital. Complementando, apresentamos os resultados de uma pesquisa sobre a Digitalização no Brasil, realizada pelo Núcleo de Inovação e Empreendedorismo da FDC, em que foram analisadas as oportunidades e limitações das empresas brasileiras no processo de transformação digital.
A plataforma tem sido gestada há um ano e hoje se consolida, no Brasil, como a plataforma com maior inserção de dados sobre Infraestrutura de Logística de Transporte, pois entrelaça diferentes bancos de dados no conceito de big data analitics, desenvolvimento de estudos georreferenciados e simulações multivariadas. É uma iniciativa do Núcleo de Logística, Supply Chain e Infraestrutura da FDC, que se destaca por estudos de referência em logística no Brasil.
A PILT/FDC contém dados de malhas estaduais e federais. Responde a uma desconexa rede de informações e se estruturou a partir de parcerias institucionais para acesso aos bancos de dados primários de empresas como EPL (Empresa de Planejamento e Logística), DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), ANTT (A Agência Nacional de Transportes Terrestres), Ministério dos Transportes, entre outras, e prima pela democratização das informações.
O presente relatório é uma avaliação do Núcleo de Inovação e Empreendedorismo da FDC sobre o perfil de inovadores, isto é: inventores, empreendedores, visionários, humanitários e pioneiros, a partir da publicação ”MIT Technology Review – 35 Innovators Under 35” disponível publicamente na internet
(https://www.technologyreview.com/lists/innovators-under-35/2017/). Busca-se identificar traços em comum dos perfis analisados, suas crenças, valores e projetos transformadores.
O documento discute diferentes contextos de simples, complicado, complexo e caótico e como nossas percepções são afetadas por cada contexto. Também aborda como ter um mindset de crescimento ao invés de um mindset fixo pode melhorar nossa criatividade, percepção e engajamento para lidar com incertezas. Além disso, discute como novas tecnologias podem nos oferecer escolhas entre respostas únicas ou infinitas.
Este documento discute como os conselhos de administração podem gerir melhor os riscos socioambientais incorporando as perspectivas dos stakeholders. Ele destaca como a Fundação Renova, criada após o desastre de Mariana, estabeleceu uma estrutura de governança para lidar com as partes interessadas e como isso pode ser útil para empresas minimizarem riscos futuros.
Este artigo explora como a música popular brasileira representou as mulheres entre 1880-1970 e como isso contribuiu para as transformações da primeira para a segunda onda do feminismo no Brasil. Analisa como as letras musicais ora reforçavam, ora descontinuavam representações tradicionais de gênero em diferentes períodos históricos. Busca entender como a construção de "espaços de fala" e novas "agendas discursivas" através da música apoiaram mudanças disruptivas na representação social das mulheres.
O autor analisa as tendências protecionistas observadas globalmente e suas implicações para o Brasil. Ele discute como a economia brasileira é muito fechada em comparação a outras grandes economias, e como isso afeta negativamente a produtividade e competitividade do país. O autor argumenta que o Brasil deve adotar reformas graduais em suas políticas comercial e industrial, como a liberalização tarifária e a renegociação do Mercosul, para melhorar sua participação no comércio internacional.
A CNU procurou a Fundação Dom Cabral para desenvolver um programa de desenvolvimento para mulheres gestoras. O programa aborda temas de liderança e gestão, assim como questões sobre o feminino na liderança e referências artísticas. O objetivo é explorar as potencialidades do feminino no processo de liderança.
O documento discute o conceito de consumo compartilhado e como empresas como Airbnb, LendingClub e RelayRides usam a tecnologia digital para permitir o compartilhamento e troca de bens e serviços. Ele também descreve dois modelos de negócios de carros compartilhados na Europa, a Car2Go e a Drivenow, que permitem que os usuários aluguem veículos por períodos curtos de tempo usando um aplicativo móvel.
O documento discute três pontos principais do relatório Global Competitiveness Report de 2016-2017: (1) estímulos monetários não são suficientes para promover competitividade, sendo necessário estimular empreendedorismo; (2) tecnologia e inovação são fundamentais para crescimento sustentável e competitividade de nações; (3) mercados fechados limitam crescimento, sendo necessários mercados abertos para incentivar inovação.
O documento discute como as reclamações dos consumidores podem ser uma oportunidade para as empresas revisarem seus processos. Ele apresenta a empresa Icolabora como um exemplo de como automatizar processos de atendimento ao consumidor e gerenciar reclamações pode melhorar a experiência do cliente e reduzir custos. A Icolabora usa recursos valiosos, raros, difíceis de imitar e bem organizados como modelos de referência de processos e soluções personalizadas para ajudar empresas a lidar melhor com reclamações.
A pesquisa foi realizada com a participação das empresas do CRI Nacional do Núcleo de Inovação e Empreendedorismo da FDC buscando explorar a percepção das mesmas sobre os investimentos em tecnologias associadas ao tema “Indústria 4.0” e nos possíveis ganhos de produtividade.
A amostra envolve 52 respondentes em funções de liderança nas empresas em que atuam. Finalmente, os resultados alcançados em 2017 não diferem significativamente da
mesma pesquisa realizada em 2016, sugerindo poucos avanços do tema no Brasil.
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.Mary Alvarenga
A música 'Espalhe Amor', interpretada pela cantora Anavitória é uma celebração do amor e de sua capacidade de transformar e conectar as pessoas. A letra sugere uma reflexão sobre como o amor, quando verdadeiramente compartilhado, pode ultrapassar barreiras alcançando outros corações e provocando mudanças positivas.
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Biblioteca UCS
A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
detalhes dourados e vermelhos. A obra narra um romance de cavalaria, relatando a
vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
de Constantinopla.
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Lições Bíblicas, 2º Trimestre de 2024, adultos, Tema, A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA, O CAMINHO DA SALVAÇÃO, SANTIDADE E PERSEVERANÇA PARA CHEGAR AO CÉU, Coment Osiel Gomes, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, de Almeida Silva, tel-What, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique, https://ebdnatv.blogspot.com/
Relatório do Painel de Nível de Pessoas Eminentes para a Agenda de Desenvolvimento Pós-2015
1. Relatório do Painel de Alto Nível de
Pessoas Eminentes para a Agenda de
Desenvolvimento Pós-2015
Resenha de Sustentabilidade Nº 011
Coordenação Técnica
Julho/2013
2. Coordenação Técnica
Resenha de Sustentabilidade
Nº 011 – julho/2013
| 2 |
A nova parceria global: erradicar a pobreza e transformar economias por meio do
desenvolvimento sustentável - Relatório do Painel de Alto Nível de Pessoas Eminentes
para a Agenda de Desenvolvimento Pós-2015
Apresentação
O Relatório do Painel de Alto Nível de Pessoas Eminentes para a Agenda de
Desenvolvimento Pós-2015 é o resultado de consultas realizadas por um grupo eminente de altos
funcionários e especialistas de diversos países, dentre eles o Brasil, na pessoa da Ministra do Meio
Ambiente, Isabela Teixeira. Com o objetivo de atender ao pedido feito pelo Secretário Geral da ONU
em julho de 2012, após a realização da Rio+20, esse relatório vem apresentar propostas para a
construção de objetivos e metas mensuráveis capazes de eliminar a pobreza no contexto do
desenvolvimento sustentável.
A responsabilidade do Painel de Alto Nível sobre a Agenda de Desenvolvimento pós-2015 foi
a de conceber recomendações que pudessem responder aos desafios globais do século 21,
construídos sobre os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) e com o propósito de acabar
com a pobreza. As discussões foram realizadas em torno de dois grandes desafios globais: como
acabar com a pobreza e como promover o desenvolvimento sustentável.
Por considerar que, apesar de terem tido contribuição positiva, os ODM não tenham sido
tão eficazes quanto poderiam, o grupo defende a continuação de suas metas, mas levando-se em
consideração as questões ambientais. As reuniões e consultas demonstraram a necessidade de um
novo paradigma. Neste contexto, o business-as-usual não será uma opção. A conclusão é de que a
Agenda Pós-2015 seja uma agenda universal, capaz de suprir cinco grandes mudanças
transformadoras, que serão tratadas ao longo desta resenha.
Diversas vozes foram ouvidas, como fazendeiros, indígenas e comunidades locais,
trabalhadores do setor informal, migrantes, pessoas com deficiência, donos de pequenos negócios,
comerciantes, jovens e crianças, grupos de mulheres, idosos, grupos religiosos, sindicatos e muitos
outros. Também foram ouvidos acadêmicos e experts, políticos e filósofos. Foram revisadas
recomendações para a construção de objetivos e metas enviadas por mais de cinco mil ONGs –
variando de organizações de base até alianças globais – de aproximadamente 120 países. Também
foram consultados chefes executivos de 250 empresas em 30 países, com receitas anuais que
excedem US$8 trilhões, acadêmicos de países desenvolvidos e em desenvolvimento, ONGs nacionais
e internacionais e movimentos da sociedade civil, além de parlamentares.
Todos esses grupos requisitaram que, após seu estabelecimento, a agenda pós-2015 inclua
um plano de mensuração do progresso atingido que seja capaz de comparar como pessoas com
diferentes níveis salariais, gênero, deficiências e idade, e aqueles vivendo em diferentes localidades,
estão se saindo após a implementação da agenda – e que estas informações estejam facilmente
disponíveis para todos.
Nesta Resenha, selecionamos parte do conteúdo do relatório para mostrar as principais
questões norteadoras das discussões realizadas pelo grupo, as atuais necessidades que interferem
na construção de uma nova agenda e suas conclusões a respeito de como os novos objetivos devem
ser pensados e formatados para que possam suprir as demandas universais mais prementes da
atualidade.
3. Coordenação Técnica
Resenha de Sustentabilidade
Nº 011 – julho/2013
| 3 |
1. Uma visão para a Agenda de Desenvolvimento pós-2015
Não há dúvidas de que os ODM contribuíram positivamente para a redução da pobreza: há
meio bilhão a menos de pessoas vivendo abaixo da linha internacional da pobreza de $1,25 por dia;
a taxa de mortalidade infantil caiu mais de 30%, com aproximadamente três milhões de crianças
salvas a cada ano comparado com 2000; as mortes ocasionadas pela malária foram reduzidas em
um quarto; quatro em cada cinco crianças agora recebem vacinas contra diversas doenças; a
mortalidade materna recebe a atenção que merece; contrair HIV não é mais uma sentença de morte
automática. Em 2011, 590 milhões de crianças em países em desenvolvimento – um número
recorde – atenderam ao ensino primário.
O resultado do Painel de Alto Nível demonstrou com clareza a posição deste grupo que
carregou a responsabilidade de reunir e apresentar argumentos capazes de balizar as decisões que
serão tomadas pela Assembleia Geral da ONU em setembro de 2013. Ficou evidente que a
construção de uma nova agenda não deve ignorar os resultados obtidos pelos ODM. Tais resultados,
aliados ao crescimento econômico e a implementação de melhores políticas públicas, demonstraram
a importância de se pensar a construção de uma nova agenda a partir das metas atingidas. O Painel
de Alto Nível foi formado por chefes de estado como os presidentes da Indonésia e Libéria, e outros
altos representantes políticos de diversos países, diplomatas, especialistas renomados das áreas
econômicas e biológicas e representantes de Organizações Internacionais importantes, tais como o
Fórum Econômico Mundial.
Ao mesmo tempo, ainda há muito que se fazer em relação às metas propostas pelos ODM.
Há uma clara discrepância entre os países que atingiram um bom resultado e aqueles que pouco
conquistaram, especialmente os que vivem sob conflitos ou possuem baixa renda. A importância do
desenvolvimento de bons governos e instituições capazes de garantir a vigência da lei e do livre
discurso, além de governos abertos e responsáveis, não foi incluída nos ODM, nem a necessidade de
crescimento inclusivo. Além disso, os ODM ficaram aquém ao não integrar os aspectos econômicos,
sociais e ambientais do desenvolvimento sustentável como previsto na Declaração do Milênio e por
não manifestar a necessidade de promover padrões sustentáveis de consumo e produção.
Como resultado, as questões relativas ao meio ambiente e ao desenvolvimento foram
tratadas separadamente, levando as pessoas a trabalharem segregadamente em problemas
interligados.
Propostas para uma nova agenda
Há um consenso de que acabar com a pobreza extrema é apenas o início, não o fim. Para
tanto, desenvolver uma agenda única de desenvolvimento sustentável é um passo crítico e ao
mesmo tempo urgente. Sem acabar com a pobreza, não há como construir prosperidade; muitas
pessoas ficarão para trás. Sem construir prosperidade, não há como lidar com os desafios
ambientais; é preciso mobilizar investimentos massivos em novas tecnologias para reduzir a pegada
da produção insustentável e de seus padrões de consumo. Sem sustentabilidade ambiental, não há
como acabar com a pobreza; os pobres são muito profundamente afetados pelos desastres naturais
e muito dependentes da deterioração de oceanos, florestas e solos.
4. Coordenação Técnica
Resenha de Sustentabilidade
Nº 011 – julho/2013
| 4 |
É também irreal pensar que podemos ajudar outro bilhão de pessoas a sair da pobreza por
meio do crescimento de suas economias nacionais, sem que ocorram mudanças estruturais na
economia mundial. Há uma demanda urgente para os países desenvolvidos repensarem seus
modelos de crescimento. Eles devem liderar o mundo para o desenvolvimento de soluções da
mudança climática criando e adaptando modelos de baixo carbono e outras tecnologias para o
desenvolvimento sustentável, e passando-as a outros. Do contrário, pressões sobre o fornecimento
de alimento, água e energia, e aumento nas emissões globais de carbono serão inevitáveis – com
pressões adicionais da expectativa de que bilhões de pessoas façam parte da classe média nas
próximas duas décadas. Pessoas ainda vivendo na pobreza, ou aquelas em quase pobreza, os quais
têm sido os mais vulneráveis às crises recentes de alimento, de combustível e financeira, estariam
então em grave risco de voltarem para a pobreza novamente. Essa é a razão pela qual é necessário
pensarmos diferentemente. Acabar com a pobreza não é uma questão de ajuda ou cooperação
internacional apenas: é uma parte essencial do desenvolvimento sustentável, em países
desenvolvidos e em desenvolvimento.
Os benefícios em se investir no desenvolvimento sustentável são altos. A cada dólar investido
para acabar com a má nutrição crônica, US$30 retornam em maior produtividade de vida útil. A
expansão da imunização em crianças melhora a saúde no futuro, com benefícios que valem 20 vezes
o custo. O valor do tempo de produtividade ganho
quando as donas de casa tem acesso a água
potável em suas casas vale 3 vezes o custo de
provê-la.
Contudo, ainda há a urgência de ação. Os
cientistas advertem que devemos avançar
agressivamente para além das atuais promessas e
compromissos voluntários de redução das
emissões de carbono, ou então estaremos
caminhando para um aumento de pelo menos 4
graus Celsius. De acordo com o Banco Mundial, tal
cenário seria devastador.
O mundo depois de 2030
O mundo ainda irá mudar significativamente até 20301
. Ele será mais urbano, com mais
pessoas vivendo na classe média e número maior de idosos; será mais conectado, mais
interdependente, mais vulnerável e mais limitado em seus recursos.
Ao mesmo tempo há prosperidade e dinamismo sem precedentes em muitos países. Dois
bilhões de pessoas já vivem na classe média e outros três bilhões irão se juntar a ela até 2030. Países
de baixa e média renda estão agora crescendo mais rápido do que os países de alta renda – o que
contribui para a redução da desigualdade global. E muitos países estão usando programas públicos
de proteção social e regulações sociais e ambientais para trazer abaixo altos níveis de desigualdades
domésticas, ao melhorar as vidas dos menos favorecidos, enquanto também transformam suas
1
Ver a tabela 2, ao final do texto.
Metade dos pobres em extrema pobreza no
mundo vivem em países afetados por
conflitos, enquanto muitos outros estão
sofrendo os efeitos de desastres naturais
que já custaram US$2,5 trilhões até o
momento, neste século. No mundo atual, é
possível ver que nenhum país, não importa
o quão rico ou poderoso, pode sustentar sua
prosperidade sem trabalhar em parceria
para encontrar soluções integradas.
5. Coordenação Técnica
Resenha de Sustentabilidade
Nº 011 – julho/2013
| 5 |
economias para que o crescimento seja sustentado no longo prazo e ofereça mais empregos
decentes e meios de subsistência seguros.
Mudanças no business as usual
Apesar de toda a retórica a respeito dos recursos de energia alternativa, os combustíveis
fósseis ainda são responsáveis por mais de 81% da produção global de energia – imutável desde
1990. Continuar no caminho do business as usual seria bastante perigoso. Mudanças nos padrões de
consumo e produção são essenciais, e elas
devem ser lideradas por países desenvolvidos.
É necessária uma transformação
econômica e dedicação na construção de um
crescimento que proporcione inclusão social e
respeito ao meio ambiente. Nesse contexto é
preciso perguntar como aproveitar a
criatividade e o dinamismo dos negócios para
o desenvolvimento sustentável. Para que
ocorram mudanças efetivas, cada setor terá
que desempenhar seu papel na mudança do
curso atual e as empresas terão que ir além
do business as usual.
Durante as fases de consultas para
elaboração do relatório, empresas
discursaram sobre sua potencial contribuição para a agenda de desenvolvimento pós-2015, não
apenas fornecendo bons empregos e crescimento decente, mas entregando serviços essenciais e
ajudando bilhões de pessoas a terem acesso à energia limpa e sustentável e a se adaptarem às
mudanças climáticas. Elas se mostraram dispostas a compartilhar sua prestação de contas para a
próxima agenda.
Inovações extraordinárias têm ocorrido, especialmente o ritmo no qual as novas tecnologias
são adaptadas e difundidas, e as oportunidades que essas tecnologias oferecem para o
desenvolvimento sustentável. O número de telefones celulares vendidos subiu de pouco menos que
um bilhão para mais que seis bilhões, e com eles o número de aplicações para celulares – serviços
bancários, saúde, educação, impostos – que podem mudar radicalmente as economias e a entrega
de serviços para maneiras sustentáveis.
As empresas formam um parceiro essencial que pode conduzir ao crescimento econômico.
As pequenas e médias empresas vão criar a maior parte dos postos de trabalho que serão
necessários para ajudar os pobres de hoje a saírem da pobreza, e para incluir os 470 milhões que
entrarão no mercado de trabalho em 2030. As grandes empresas têm o dinheiro e a experiência para
construir a infraestrutura que permitirá a todas as pessoas conectar-se à economia moderna. Elas
também podem ligar os micro e pequenos empresários à mercados maiores.
Um número crescente de líderes empresariais com quem foram discutidas essas questões já
estão integrando o desenvolvimento sustentável em suas estratégias corporativas. Falaram de três
componentes que vai bem além da responsabilidade social corporativa. Primeiro, o uso da inovação
para abrir novos mercados em crescimento e atender às necessidades de consumidores pobres. Em
Desigualdades: Para todos os bens e serviços
consumidos no mundo a cada ano, as 1,2
bilhões de pessoas vivendo em extrema
pobreza representam apenas 1%, enquanto o
bilhão mais rico do mundo consome 72%.
Todos os anos, um bilhão de mulheres são
sujeitas a violência física ou sexual porque lhes
faltam igual proteção sob a lei, e 200 milhões
de jovens se desesperam pela falta de
oportunidades iguais em adquirir as habilidades
de que precisam para conseguir trabalhos e
meios de subsistências decentes.
6. Coordenação Técnica
Resenha de Sustentabilidade
Nº 011 – julho/2013
| 6 |
segundo lugar, promover práticas sustentáveis e se tornar competitivo pela conservação da terra,
água, energia e minerais e eliminação de resíduos. Em terceiro lugar, atrair os mais altos funcionários
e promover os direitos trabalhistas. Muitas empresas reconhecem, no entanto, que se quiserem ser
parceiros de confiança dos governos e das organizações da sociedade civil (OSC), precisam fortalecer
seus próprios mecanismos de governança e adotar "Relatórios Integrados", nas suas funções que
gerem impactos sociais e ambientais, bem como no desempenho financeiro. Muitas empresas hoje
estão comprometidas a fazer isso, e a nova parceria mundial deve incentivar outras pessoas a
seguirem o exemplo.
Questão financeira
O Painel entende que a maior parte do dinheiro para financiar o desenvolvimento
sustentável virá de fontes domésticas, e insta os países a prosseguirem os esforços para investir em
sistemas fiscais mais fortes, ampliar sua base fiscal nacional e construir mercados financeiros locais.
Mas os países em desenvolvimento também terão substancial financiamento externo. A parte
principal deste não será a ajuda de países desenvolvidos, embora a ajuda continue a ser vital para os
países de baixa renda e as promessas feitas para estas ajudas devam ser mantidas. A fonte mais
importante de financiamento de longo prazo virá de capital privado, advinda de grandes fundos de
pensão, fundos mútuos, fundos soberanos, corporações privadas, bancos de desenvolvimento e
outros investidores, incluindo os países de renda média, onde a maioria das novas economias
emergirá em 2030.
2. Da visão à ação – prioridades de transformações para a Agenda Pós-2015
O Painel propôs cinco grandes mudanças transformadoras como as prioridades de uma visão
de futuro e de uma agenda de desenvolvimento sustentável atraente e integrada. Elas deverão ser
conduzidas pelos 12 objetivos propostos pelo grupo. As quatro primeiras mudanças possuem o foco
de ação em nível de país, enquanto que a quinta mudança pretende forjar uma nova parceria global.
Trata-se de uma mudança fundamental em cooperação internacional que fornece o espaço político
para as transformações internas. Há a necessidade de uma mudança de paradigma, uma
transformação estrutural profunda que vai superar os obstáculos para a prosperidade sustentada.
As transformações descritas abaixo se aplicam a todos os países. Os detalhes podem variar, e
responsabilidades irão inevitavelmente se diferenciar de acordo com as circunstâncias e capacidades
de cada país. São reconhecidas as enormes diferenças em recursos e capacidades entre os países,
mas todos têm algo para contribuir.
As cinco grandes mudanças transformadoras são:
1. Não deixar ninguém para trás. Depois de 2015, deve-se caminhar para a erradicação
da pobreza extrema, em todas as suas formas. Deve-se assegurar que a nenhuma
pessoa - independentemente de etnia, gênero, geografia, deficiência, raça ou
qualquer outra condição - sejam negadas oportunidades econômicas fundamentais e
direitos humanos.
2. Posicionar o desenvolvimento sustentável no centro. Devem ser integradas as
dimensões social, econômica e ambiental da sustentabilidade. Deve-se agir agora
para diminuir o ritmo alarmante das mudanças climáticas e da degradação
ambiental, que representam ameaças sem precedentes para a humanidade.
7. Coordenação Técnica
Resenha de Sustentabilidade
Nº 011 – julho/2013
| 7 |
3. Transformar as economias para o emprego e o crescimento inclusivo. A
transformação econômica profunda pode acabar com a extrema pobreza e melhorar
os meios de subsistência, por tirar partido da inovação, da tecnologia e do potencial
do negócio. Economias mais diversificadas, com oportunidades iguais para todos,
podem conduzir à inclusão social, especialmente para os jovens, e promover a
mudança para padrões de produção e consumo sustentáveis.
4. Construir a paz e instituições abertas, responsáveis e eficazes para todos. Liberdade
de situações de conflito e violência é o direito humano mais fundamental e a base
essencial para a construção de sociedades pacíficas e prósperas. Ao mesmo tempo,
as pessoas de todo o mundo esperam que os seus governos sejam honestos,
responsáveis e sensíveis às suas necessidades. É preciso uma mudança fundamental -
para reconhecer a paz e a boa governança como um elemento central do bem-estar,
e não um extra opcional.
5. Forjar uma nova parceria global. Um novo espírito de solidariedade, cooperação e
responsabilidade mútua deve nortear a agenda pós-2015. Esta nova parceria deve
ser baseada em uma compreensão comum de nossa humanidade compartilhada,
baseada no respeito e benefício mútuo. Ela deve ser centrada em torno das pessoas,
incluindo aquelas afetadas pela pobreza e exclusão, mulheres, jovens, idosos,
pessoas com deficiência e os povos indígenas. Deve incluir as organizações da
sociedade civil, instituições multilaterais, governos locais e nacionais, a comunidade
científica e acadêmica, empresas e filantropia privada.
3. O formato da Agenda Pós-2015
O Painel recomenda que um número limitado de objetivos e metas seja adotado na agenda
de desenvolvimento pós-2015, e que cada um deva ser: específico, mensurável, alcançável, relevante
e calendarizado. Um conjunto de critérios claros e de fácil aplicação, para orientar a forma da agenda
pós-2015, em conformidade com os resultados da Rio +20, deve:
Resolver um problema crítico e ter um forte impacto no desenvolvimento
sustentável, com base em pesquisas existentes;
Encapsular uma mensagem convincente sobre as questões para as pessoas,
empresas e governos;
Ser fácil de entender e se comunicar sem jargão;
Ser mensuráveis, com indicadores credíveis e comparáveis internacionalmente com
métricas e dados, e sujeito a monitoramento;
Ser amplamente aplicável em países com diferentes níveis de renda, e naqueles
emergentes de conflitos ou em recuperação de desastre natural;
Basear-se na voz do povo e nas prioridades identificadas durante as consultas,
especialmente crianças, jovens, mulheres e grupos marginalizados e excluídos;
Ser baseada no consenso, sempre que possível construído sobre os acordos
existentes da ONU entre os Estados membro, ao mesmo tempo em que se esforça
para ir além dos acordos anteriores para fazer o povo viver melhor.
8. Coordenação Técnica
Resenha de Sustentabilidade
Nº 011 – julho/2013
| 8 |
Sempre que possível, os objetivos e metas devem refletir o que as pessoas querem, sem ditar
como devem chegar lá. Eles devem amplificar o impacto uns dos outros e gerar em conjunto, o
crescimento sustentável e a redução da pobreza. Por isso é importante que todos os objetivos
estejam interagindo entre si.
Várias questões não são abordadas diretamente através de um único objetivo, mas são
tratadas em muitos deles de forma transversal (TAB 1). Estas estão relacionadas a paz, desigualdade,
alterações climáticas, cidades, preocupações das pessoas jovens e o consumo sustentável, dentre
outros. Se os objetivos e seus alvos acompanhantes forem perseguidos, eles seriam capazes de
conduzir às cinco transformações-chave.
Tabela 1: Questões transversais aos objetivos propostos
Paz
O conflito deve ser enfrentado de frente, mesmo dentro de uma agenda universal. Na proposta da
nova agenda, foi incluído um objetivo que garanta sociedades pacíficas e estáveis, com metas que
abranjam o acesso à justiça, decorrentes das causas externas de conflito, como o crime organizado, e
a melhoria da legitimidade e responsabilidade das forças de segurança, da polícia e do Poder
Judiciário. Mas essas metas por si só não garantiriam a paz ou o desenvolvimento dos países
emergentes em conflito. Outras questões, como o emprego, a participação na vida política e
engajamento cívico local, e a gestão dos recursos públicos também são importantes.
Desigualdade
Quando todos, independentemente da renda familiar, gênero, localização, etnia, idade ou
deficiência, tem acesso à saúde, nutrição, educação e outros serviços vitais, muitos dos piores efeitos
da desigualdade são superados. Cada país tem lutado de uma forma na abordagem da desigualdade
de renda e a política nacional de cada país deve dar a resposta. No entanto, o crescimento
verdadeiramente inclusivo, de base ampla, o qual beneficia os mais pobres, é essencial para acabar
com a pobreza extrema. Os objetivos somente serão considerados alcançados se forem alcançados
por todos os grupos sociais com diferentes rendas.
Mudança climática
Nos objetivos propostos foram abordadas as contribuições mais importantes para uma trajetória de
baixo carbono: infraestrutura de transportes mais sustentável, a melhoria da eficiência energética e
utilização de energias renováveis, a disseminação de práticas agrícolas mais sustentáveis; combate ao
desmatamento, aumento do reflorestamento no contexto da melhoria da vida das pessoas e
segurança alimentar, tendo em conta o valor dos recursos naturais e da biodiversidade. Também foi
encorajada a incorporação de métricas sociais e ambientais nas práticas contábeis. Além disso, foi
apoiada a chamada para conter o aumento da temperatura média global de 2⁰ C acima dos níveis
pré-industriais, em conformidade com os acordos internacionais. Mas também foi reconhecida a
necessidade de criar adaptação às mudanças climáticas e redução de risco de desastres.
Cidades
Os governos municipais têm grandes responsabilidades para a gestão urbana. Eles têm que lidar
diretamente com problemas específicos da pobreza como o melhoramento das favelas, gestão de
resíduos sólidos, prestação de serviços, planejamento e uso de recursos que se tornará ainda mais
importante nas décadas seguintes. A agenda pós-2015 deve ser relevante para os moradores
urbanos. As cidades são o lugar onde a batalha para o desenvolvimento sustentável será ganha ou
perdida. No entanto, também é fundamental prestar atenção às zonas rurais, onde três bilhões de
pobres ainda estarão vivendo em 2030. A questão premente não é a urbana versus rural, mas como
promover uma abordagem local, geográfica para a agenda pós-2015.
Jovens
Os adolescentes e os jovens formam um quarto da população mundial. Eles estão moldando o
9. Coordenação Técnica
Resenha de Sustentabilidade
Nº 011 – julho/2013
| 9 |
desenvolvimento social e econômico, desafiando normas e valores sociais, e construindo a fundação
do futuro do mundo. Eles têm grandes expectativas para si e suas sociedades, e estão imaginando
como o mundo pode ser melhor. Ligados uns aos outros como nunca antes, através de novos meios
de comunicação, eles estão dirigindo o progresso social e influenciando diretamente a
sustentabilidade e a resiliência de suas comunidades e dos seus países. Estes jovens enfrentam
muitos obstáculos, que vão desde a discriminação, marginalização e pobreza, à violência. Encontram
dificuldades para encontrar o primeiro emprego, por isso uma meta de empregos com um indicador
específico de emprego para os jovens deve ser incluída no próximo quadro de metas. Os jovens
devem ser sujeitos, não objetos, da agenda de desenvolvimento pós-2015. Eles precisam ter acesso
ao tipo certo de saúde e educação para melhorar suas perspectivas de emprego e habilidades para a
vida, mas eles devem também ser participantes ativos na tomada de decisões e serem tratados como
o ativo vital que são para sociedade.
Meninas e mulheres
A maioria das pessoas que vivem em extrema pobreza são mulheres. A agenda centrada nas pessoas
deve garantir a igualdade de direitos das mulheres e meninas, e capacita-las a participar e assumir
papéis de liderança na vida pública. Mulheres de todo o mundo têm que trabalhar duro para superar
barreiras significativas às oportunidades. Estas barreiras só podem ser removidas quando houver
tolerância zero para a violência e a exploração de mulheres e meninas, e quando elas tiverem direitos
plenos e iguais na vida política, econômica e nas esferas públicas. Mulheres e meninas devem ter
igualdade de acesso aos serviços financeiros, infraestrutura, toda a gama de serviços de saúde, água
e saneamento, igual direito a terra e outros ativos, em um ambiente seguro para aprender e aplicar
seus conhecimentos e habilidades, e o fim da discriminação para que elas possam receber o mesmo
salário para o desempenho do mesmo tipo de trabalho realizado por homens, além de ter uma voz
igual na tomada de decisões. A igualdade de gênero é também uma questão importante em seu
próprio direito e um objetivo autônomo que pode catalisar progressos.
Padrões sustentáveis de consumo e produção
O foco principal tem sido comida, água e sistemas de energia – o básico da vida. Mas uma mudança
mais ampla nos padrões de consumo e produção sustentáveis é vital. As mudanças mais importantes
serão impulsionadas pela tecnologia, por inovações em design de produtos, por orientações políticas
detalhadas, pela educação e pela mudança de comportamento, e por inovações sociais firmadas em
comunidades. Grande parte da tecnologia nova e a maior parte dos novos produtos virão de negócios
e existe a expectativa de uma contribuição positiva para o desenvolvimento sustentável vinda da
empresa. Mas esta contribuição deve incluir uma disposição por parte de todas as grandes empresas,
bem como governos, para informar sobre seu impacto social e ambiental. Já há cerca de um quarto
de todas as grandes corporações que o faz. A sugestão é tornar obrigatório o regime de fases de
“cumprimento e explicação” para todas as empresas com uma capitalização de mercado acima de $
100 milhões. O mesmo princípio deve aplicar-se aos governos. Estes, especialmente em países
desenvolvidos, devem explorar opções estratégicas para crescimento verde como uma das
importantes ferramentas disponíveis para promover o desenvolvimento sustentável. Além de
proteger recursos naturais, estas medidas irão apoiar um movimento em direção ao consumo e
produção sustentáveis. E, se consumo sustentável é uma parte da vida cotidiana, os consumidores de
amanhã terão que ser socialmente e ambientalmente conscientes.
Fonte: Montagem própria, com base no relatório das Nações Unidas, 2013.
Na definição do cenário que o mundo pode alcançar em 2030, o Painel considerou vários
fatores e fez várias hipóteses. (TAB.2).
Tabela 2: Impactos globais para 2030
Crescimento
A produção global deverá duplicar até 2030. Na atual trajetória, embora continue a ser grande, a
10. Coordenação Técnica
Resenha de Sustentabilidade
Nº 011 – julho/2013
| 10 |
diferença de renda per capita entre países desenvolvidos e em desenvolvimento terá se estreitado.
Até 2030, a maioria dos países em desenvolvimento deverá ter experimentado um crescimento
econômico rápido o suficiente, uma média de 5% ao ano, para minimizar a pobreza extrema para
menos de 5%. Medidas políticas específicas devem fazer o resto do trabalho para garantir que
ninguém seja deixado para trás. O crescimento não pode ser tomado como certo, no entanto, os
esforços devem ser redobrados para garantir que ele possa continuar nestes níveis e ser mais
inclusivo e sustentável. Com as medidas corretas, forte liderança política e reforço das instituições, o
crescimento pode acelerar ainda mais - mesmo, e talvez principalmente, em países de baixa renda –
onde o potencial de alcance é maior.
Finanças
À medida que mais países se inserem no status de renda média e são capazes de acessar os mercados
de capitais privados, assistência oficial ao desenvolvimento pode ficar concentrada no restante dos
países de baixa renda e crescer proporcionalmente para atender suas necessidades. Com grandes
projetos minerais prestes a entrar em operação em muitos países de baixa renda, há grande
potencial para aumentar as receitas internas. Mas estas novas receitas, muitas vezes, serão apenas
temporárias, e devem ser gerenciadas de forma sábia.
A evolução demográfica
O ritmo do crescimento da população global deverá diminuir para apenas 1% ao ano entre os dias
atuais e 2030, quando a população mundial provavelmente atingirá 8 bilhões, a caminho de mais de 9
bilhões em 2050. Haverá mais pessoas e maior número de idosos. O impacto de ambas as tendências
deve ser levado em conta. A força de trabalho mundial irá crescer cerca de 470 milhões. Para muitos
países em desenvolvimento, esse aumento é um dividendo demográfico em espera, se às pessoas
“extras” forem dadas as oportunidades certas, serviços e habilidades. A criação de numerosos postos
de trabalho pode parecer assustador, mas é menos do que as nações atingiram entre 1995 e 2010,
quando a força de trabalho global cresceu quase 700 milhões.
Migração Internacional
Os direitos humanos universais e liberdades fundamentais dos migrantes devem ser respeitados.
Esses migrantes fazem uma contribuição econômica positiva aos seus países de acolhimento, através
da construção de sua força de trabalho. Países de origem se beneficiam de divisas obtidas na forma
de remessas e de maior comércio e fluxos financeiros com os países onde eles têm uma grande
diáspora. Em 2030, enquanto a população mundial aumenta, poderá haver 30 milhões a mais de
migrantes internacionais, remetendo um adicional de US$ 60 bilhões para seus países de origem
através de canais de baixo custo.
Urbanização
O mundo está agora mais urbano do que rural, graças à migração interna. Em 2030 haverá um
adicional de mais de um bilhão de residentes urbanos e, pela primeira vez, o número de residentes
rurais vai começar a encolher. Isto importa porque o crescimento inclusivo advém de cidades
vibrantes e sustentáveis, o único local onde é possível gerar o número de bons empregos que os
jovens estão procurando. A boa governança local, gestão e planejamento são as chaves para se
certificar de que a migração para cidades não substitua uma forma de pobreza por outra, onde
mesmo que as rendas sejam um pouco acima de US$ 1,25 por dia, o custo de satisfazer as
necessidades básicas é maior.
Tecnologia
Muitos produtos eficientes e acessíveis já estão sendo projetados e adaptados para atender às
necessidades do desenvolvimento sustentável. Exemplos incluem lixo transformado em energia,
provando que é possível gerar receitas reduzindo a poluição. Entre outras novas tecnologias
comprovadas estão redes inteligentes, cidades de baixo carbono, transporte de massa eficiente, etc.
Novas vacinas, mobile banking e a melhoria de redes de segurança, também são potenciais para
mudar o jogo. Outras tecnologias precisam ser desenvolvidas: para isso, há enorme potencial de
colaborações internacionais em pesquisa e plataformas voluntárias de inovação aberta.
11. Coordenação Técnica
Resenha de Sustentabilidade
Nº 011 – julho/2013
| 11 |
Fonte: Montagem própria, com base no relatório das Nações Unidas, 2013.
Diante dos desafios colocados, a questão-chave que enfrentamos é o equilíbrio entre todos
os objetivos propostos, e as conexões entre eles, além das questões transversais que os perpassam.
Para ganhar força e abrangência, a agenda de desenvolvimento pós-2015 precisa sinalizar uma nova
era para o multilateralismo e para a cooperação internacional. A conclusão do Painel é que a
verdadeira transformação do desenvolvimento sustentável só vai acontecer quando os países
avançarem em várias frentes ao mesmo tempo, fortalecendo o multilateralismo.
Referência
UNITED NATIONS. Uma nova parceria: erradicar a pobreza e transformar economias por meio do
desenvolvimento sustentável - Relatório do Painel de Alto Nível de Pessoas Eminentes para a Agenda
de Desenvolvimento Pós-2015. New York, 2013.
Ficha Técnica
TÍTULO: “Uma nova parceria: erradicar a pobreza e transformar economias por meio do
desenvolvimento sustentável - Relatório do Painel de Alto Nível de Pessoas Eminentes para a Agenda
de Desenvolvimento Pós-2015“
AUTOR: Maríllia C. Ferreira
SUPERVISÃO: Cláudio Boechat
FDC – Coordenação Técnica do Núcleo de Sustentabilidade
Belo Horizonte – Julho de 2013
12 Páginas